Aula 08
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SUMÁRIO PÁGINA
1. QUEDA DO IMPERÍO ROMANO 03
2. ALTA IDADE MÉDIA 07
4. LISTA DE QUESTÕES 29
5. QUESTÕES COMENTADAS 32
6. GABARITO 37
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
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Nossa penúltima aula! Ufa. Falta pouco.
(FRANCO JUNIOR)
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1. QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO
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mundo. A potência romana, desejada pelos deuses, não tinha
grande coisa a temer de adversários sem unidade e
indisciplinados, considerados, em resumo, como totalmente
negligenciáveis. As populações mais próximas pareciam
destinadas, como sugeriu Estrabão, a uma integração
progressiva, possivelmente pacífica em razão da força de atração
da civilização romana tão superior. Vozes discordantes
praticamente não eram ouvidas. Tácito fez muito bem em chamar
atenção para o fato de que eram as divisões dos povos
germânicos que geravam a verdadeira tranquilidade de Roma,
mas sua advertência não foi levada mais a sério do que as outras.
Em um plano filosófico, o espetáculo de uma sociedade imperial
corrompida e destituída de alma nutria a nostalgia pelas virtudes
simples e fortes dos antepassados, perdidas pelos
contemporâneos, mas de que davam prova os “bárbaros”.
Contudo, a decadência testemunhava também os benefícios da
vida requintada e os esforços que o Império realizava
constantemente para o bem dos cidadãos e a vitória sobre o caos.
Não obstante, a “barbárie” nunca era definitivamente enterrada.
Ela apenas esperava para renascer dentro do seio do próprio
Império. Restabelecer a autoridade de Roma por todos os meios
possíveis parecia ser a única solução aceitável. (LE ROUX)
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não poderiam arcar com a exploração de todas as terras
disponíveis para a atividade agrícola.
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Em uma palavra, pode dizer-se que, com o cristianismo de
Estado, estamos diante de uma nova civilização, diversa da
cultura clássica. Politicamente, o Império Romano continuou a
existir até o século V (no Ocidente e até o século XV no Oriente,
com o Império Bizantino). Durante a Idade Média, houve diversos
estados que se chamaram romanos, mas o mundo já era
completamente outro. Embora o cristianismo tenha surgido no
quadro cultural do mundo clássico, sua adoção como religião pelo
Estado romano criava as bases de um modo de pensar e de viver
que diferia, era pura raiz, dos princípios da cultura greco-latina.
Deus passou a ser único e não havia mais espaço para a
diversidade de cultos, crenças e costumes, que deviam estar sob
o controle da Igreja. (FUNARI)
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“O erro, aliás, seria pesado, se tratássemos a «civilização
feudal» como se constituísse, no tempo, um bloco de uma só
peça. Encontramos uma série de transformações muito
profundas e muito gerais, pelos meados do século XI,
provocadas, sem dúvida, ou tornadas possíveis pelo cessar das
últimas invasões, mas, na própria medida em que elas eram o
resultado deste importante facto, dele atrasadas algumas
gerações. Não era um ponto de quebra, evidentemente, mas
uma alteração de orientação a qual, apesar das inevitáveis
modificações, segundo os países ou os fenómenos considerados,
atingiu sucessivamente quase todas as curvas da atividade
social. Numa palavra, houve duas idades «feudais» sucessivas,
de características muito diferentes. ” (BLOCH)
Os Bárbaros
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sendo, não havia uma etnia romana, por mais que houvesse
características que os tornassem semelhantes. Os bárbaros, de
outra forma, eram uma categoria inventada, frutos de uma longa
tradição etnográfica e discursiva do mundo clássico, e, por mais
que os romanos dessem grande ênfase às diferenças entre estes
dois grupos, uma categoria não necessariamente excluía a outra;
um indivíduo poderia ser romano e bárbaro ao mesmo tempo
(GEARY, 2005: 81).
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encontravam, podendo ser madeira ou pedra. Cobriam nas com
palha ou pele animal e passavam barro nas paredes como forma
de proteção contra o vento ou chuva. O primeiro núcleo social era
a família, depois vinham os clãs, formados pela união de várias
famílias ligadas pelo parentesco e, por fim as tribos, compostas
pela junção de vários clãs, uma divisão análoga às sociedades da
antiguidade clássica. As diferentes tribos gozavam de
independência administrativa, cada uma com o seu chefe, que
não estava subordinado aos chefes de outras tribos, a não ser em
tempos de guerra, quando um chefe era nomeado para comandar
todas as tribos.
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O reinado de Carlos Magno durou de 768 a 814 e nessa fase
conseguiu colocar sob seu domínio grande parte do território
europeu. Sua coroação como imperador deu-se no ano 800 e
quem o coroou foi o Papa. O Sacro Império de Carlos Magno
desmorona no próprio século IX e a Europa assiste a novas
incursões de húngaros, normandos e árabes. Considera-se que
esta seja uma nova fase da barbárie, fome e peste. A unidade
religiosa parece abalada. Semelhante quadro prolonga-se até
aproximadamente meados do século X. Em 962 reconstitui-se o
Sacro Império, com Oto I. A nova onda de invasões bárbaras é
detida, eliminadas as incursões dos bandos sarracenos, os
normandos se estabelecem de forma estável no Norte da França,
os húngaros, poloneses, boêmios e escandinavos aderem ao
cristianismo.
Feudalismo
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funcionalismo assalariado, uma mentalidade ligada ao sensível
e ao próximo. Quando estas condições começaram a modificar-
se, começou a passar a sua hora. [BLOCH]
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propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um
modelo de poder político descentralizado.
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produtos passava de mão em mão a título de foros, pagos
a um chefe como remuneração pela sua proteção, ou como
reconhecimento do seu poder. O mesmo acontecia com
essa outra mercadoria que é o trabalho humano: o
trabalho gratuitamente fornecido ao senhor fornecia mais
mão de obra' do que o trabalho remunerado. Numa
palavra, a troca, no sentido estrito, ocupava menos lugar
na vida económica, sem dúvida, do que a prestação de
serviços; e porque a troca era, assim, rara e por isso só os
pobres deviam resignar-se a subsistir apenas à custa da
sua própria produção, a riqueza e o bem-estar pareciam
inseparáveis do comando. (BLOCH)
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homem era o Reino de Deus e de que a Revelação estava contida
nas Sagradas Escrituras. Dessa forma, não se observava a
natureza para deduzir explicações ou levantar hipóteses, mas
para ver os símbolos dos desígnios divinos. Diante disso, a
Matemática parecia abstrata, a preocupação quantitativa quase
não existia e os números valiam mais pelo seu simbolismo do que
pelo seu eventual caráter prático, utilitário. A Botânica e a
Mineralogia reduziam-se a tratados descrevendo plantas e
pedras, quase sempre vistas como dotadas de aspectos mágicos.
A Medicina estava limitada pela ideia de que o doente é um
pecador cuja cura residia na atuação da Igreja (orações,
sacramentos, exorcismos, etc.). A Literatura também foi
influenciada por aquela tendência a preservar e cristianizar obras
antigas, mais do que a criar. Não havia preocupação com
originalidade, apenas com a conservação da literatura clássica
por meio de cópias realizadas nos scriptoria monásticos.
Utilizava-se somente o latim — pois o idioma germânico não tinha
tradição literária —, porém empobrecido como toda a cultura da
época. (FRANCO JUNIOR)
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nacionais; o Oriente grego; o Islão, pelo menos nas zonas
realmente arabizadas. [...]. Evidentemente que em quase todas
as sociedades os modos de expressão variam, por vezes muito
sensivelmente, segundo o emprego que deles se pretende fazer
ou conforme as classes. Mas o contraste limita-se geralmente a
variações na exatidão gramatical ou na qualidade do vocabulário.
Neste caso, ele era incomparavelmente mais profundo. Em
grande parte da Europa, as linguagens usuais, ligadas ao grupo
germânico, pertenciam a uma família diferente da língua de
cultura. Os próprios falares românicos haviam-se afastado a tal
ponto do seu tronco comum que para se passar deles para o latim
era precisa uma longa aprendizagem escolar. De tal modo que o
cisma linguístico se resumia, afinal, na oposição de dois grupos
humanos. Por um lado, a imensa maioria dos iletrados,
confinados, cada um no seu dialeto regional, reduzidos ao
conhecimento de alguns poemas profanos, que eram toda a sua
bagagem literária e transmitidos quase unicamente por via oral,
e às piedosas cantilenas compostas em linguagem vulgar por
clérigos cheios de boas intenções, dirigidas às pessoas simples e
que, por vezes, eram perpetuadas no pergaminho. Do outro lado,
o pequeno punhado de gente instruída, que era bilíngue e oscilava
constantemente do falar quotidiano e local para a língua erudita
e universal. Eram para estes as obras de teologia e de história,
uniformemente escritas em latim; a inteligência da liturgia e até
a dos documentos de negócios. O latim não constituía apenas a
língua veicular do ensino, era também a única língua que se
ensinava. (BLOCH)
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lamentavelmente confundido a imagem que a primeira
idade feudal deixou de si mesma. Documentos de venda ou
de doação, de dependência ou de libertação, mandados judiciais,
privilégios reais, autos de homenagem, os documentos da prática
são a fonte mais preciosa sobre a qual pode debruçar-se o
historiador da sociedade. Se nem sempre são sinceros, pelo
menos, ao contrário dos textos narrativos destinados à
posteridade, têm o mérito de não pretenderem enganar ninguém,
na pior das hipóteses, além dos contemporâneos, cuja
credulidade tinha limites diferentes da nossa. Ora, salvo poucas
exceções, que acabam de ser justificadas, esses documentos, até
ao século XIII, foram continuamente redigidos em latim. Mas não
era desse modo que, de início, se tinham exprimido as realidades
cuja memória tentavam conservar. Todas as atas ou notícias
latinas, ou quase todas, apresentam, portanto, o resultado de um
trabalho de transposição, que o historiador de hoje, se quiser
inteirar-se da verdade subjacente, deverá seguir em ordem
inversa. Isto seria fácil se a elaboração de tais documentos
tivesse obedecido sempre às mesmas regras! O que não sucedia.
(BLOCH)
Os Árabes e o Islamismo
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identidade árabe-islâmica e da aquisição de possessões
territoriais conquistadas por meio de um expansionismo contínuo.
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610 teve a certeza de ser escolhido por Deus para receber as suas
revelações. Esse apelo sobrenatural constitui um dado importante
para a história do Islã. A sua pregação que se seguiu logo a seguir
a esse acontecimento marcou profundamente a vida da cidade de
Meca. Depois de Maomé seguiu-se uma fase importante da
história do Islã. Os califatos de Abu Bakr (632-634), de Ornar
(634-644), de Othmân (644-656), e de Ali (656-661)
representaram uma era de notável expansionismo da nova
religião. Mas nem tudo eram sucessos. Pois dentro do islamismo
estalou um conflito de enormes proporções que viria a marcar
toda a sua história. Foi a divisão entre os partidários de Ali e os
coraixitas. A vitória de Mo'awiya sobre o primo e genro de Maomé
(pois casara com Fátima) levou à criação do grupo dos chiitas
(em oposição aos sunitas) e ao estabelecimento da dinastia dos
Omíadas em Damasco. Os chiitas eram os adeptos de Ali; os
sunitas (de sunna, «tradição») os que seguiram os califas da
capital da Síria. (RODRIGUES)
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4. Contra Bizâncio, sendo de sublinhar a vitória de 654 ou 655
em que a frota bizantina foi completamente destruída.
5. Progresso para a Ásia: a primeira invasão da Transoxiania
teve lugar em 672-674; do Turquestão chinês em 713; da
Índia a partir de 698 e 700.
6. Para Bizâncio: a cidade é atacada em 673 até 677, mas só
passados alguns séculos ela será tomada.
7. Para Oeste e Espanha: a África do Norte é atacada a partir
de 669 e 670 novamente; em 711 a Espanha é objeto de
uma expedição importante, sendo de destacar a ajuda dos
berberes e a ação de Tarique (cujo nome ficou ligado ao de
Gibraltar, em árabe Gebel Tarique, «montanha de
Tarique»). A situação interior da Espanha em que reinava
um certo despotismo religioso que provocara grandes
descontentamentos, especialmente entre os judeus, veio a
favorecer bastante os muçulmanos. Em 714 os árabes
chegaram a Narbona. Em 732 um raide é feito a Poitiers
mas Carlos Martel opôs-se lhe vitoriosamente. Os
europeus consideram Poitiers como a vitória que salvou a
sua civilização. Por seu turno, os árabes defendem que se
perdeu então uma boa oportunidade de fazer adiantar o
processo da Renascença da Europa.
8. O séc. IX representa uma fase de estagnação nas
conquistas árabes. É então que nas diversas regiões do
império se formam estados independentes. Assiste-se a
uma série de reajustamentos políticos. Os muçulmanos
retiram-se da região da índia e sobretudo os turcos
começam a aparecer no quadro do Islão. Contudo há
mesmo assim uma progressão importante do Islão no
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Mediterrâneo embora no norte de Espanha tenha havido
uma forte oposição. São de referir neste período as
conquistas ou expedições militares contra as Baleares, a
Sicília, Nápoles, Bari, Tarento, etc.
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dos gregos e dos árabes. Na península hispânica os contatos
culturais multiplicam-se e os cristãos traduzem (muitas vezes
com o auxílio dos judeus) muitas obras de filosofia e de ciência
Greco-árabe.
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As Cruzadas
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estampada nas vestimentas. Em troca da participação,
ganhariam o perdão de seus pecados.
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As cruzadas foram responsáveis pela reabertura do mar
Mediterrâneo à navegação e ao comércio da Europa, permitindo
um intercâmbio entre Oriente e Ocidente. Esse comércio,
realizado principalmente pelas cidades europeias de Gênova e
Veneza, despertou nos europeus o gosto pelas especiarias, entre
outros produtos. Somando a isso o aumento da população, as
novas técnicas de cultivo, aumento da produção (excedente) e a
incorporação de novas terras, fazia-se necessária a circulação e
o escoamento desses produtos. Estabeleceram-se rotas
comerciais no continente europeu e no cruzamento das rotas,
surgiram os burgos, onde esses produtos eram vendidos.
Renascimento Cultural
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apresentando, todavia, características novas, que tendiam a
escapar de sua alçada — o ensino. De qualquer forma, mesmo
com uma certa laicização o ensino não deixava de estar na área
da cultura clerical, entendida cada vez mais, como já dissemos,
como cultura de letrados, e não apenas cultura de eclesiásticos.
Nesse processo, surgiram no século XI as escolas urbanas, que
se transformariam em universidades no século XIII. Ambas eram
produto do crescimento demográfico-econômico-urbano, que
tornava a sociedade mais complexa e mais necessitada de
atividades intelectuais. Contudo, ainda em meados do século XI
as escolas urbanas mantinham-se muito presas às influências
eclesiásticas, o que limitava seu papel.
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restrito à Península Itália, o movimento logo se espalhou por toda
Europa. O Renascimento recebeu esse nome porque seus
integrantes buscavam no reavivamento da cultura da Antiguidade
Clássica greco-romana os ideais para sua época, pois
acreditavam que a antiguidade havia representado o auge da
história da civilização ocidental. Quando entraram em contato
com o racionalismo grego, os renascentistas romperam
com a visão de mundo religiosa e supersticiosa da Idade
Média. Assim, a principal característica do movimento
renascentista foi sua busca por compreender a humanidade como
um todo. Essa preocupação orientou o desenvolvimento das
ciências, da política, das artes e até da religião que passaram a
colocar o ser humano no centro de suas pesquisas
(antropocentrismo). Por isso, a ideologia surgida no centro do
movimento ser chamada de Humanista. Quanto à arte, o
renascimento teve por características principais: o
desenvolvimento das técnicas de perspectiva e profundidade; o
impressionante realismo das obras e; a ampliação das técnicas
de sombreamento com luz e sombra. Portanto, as representações
da figura humana adquiriram solidez, majestade e poder,
refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que
se tornava muito rica e complexa, com vários níveis e classes
sociais. Representando, desta forma, a superação da cultura
burguesa cultura sobre a cultura medieval em decadência.
(BLOCH)
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Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento
sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no
mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os
valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos
campos da arte, da cultura e da ciência.
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em que aqueles considerados pecadores pagavam determinadas
somas à igreja para a remissão de seus pecados. Assim, elaborou
noventa e cinco teses em que analisava as falhas doutrinárias da
igreja, assim como os abusos materiais cometidos pela instituição
religiosa. Durante esse período, Lutero se dedicou a traduzir do
latim para o alemão e publicar a chamada Confissão de
Augsburgo. Essa última publicação continha as bases da doutrina
luterana que, entre outros pontos, defendia a salvação pela fé, a
livre interpretação do texto bíblico, a negação do celibato e da
adoração às imagens.
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Acredito que conseguimos explorar vários aspectos
culturais desse período tão longo, que foi a Idade Média.
1. LISTA DE QUESTÕES
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c) Na Idade Média, as mulheres detinham poderes adicionais
associados ao sistema de reprodução da cultura religiosa.
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4. As mudanças que se processaram nas estruturas feudais a
partir da segunda metade do século XII permitiram a retomada
do crescimento urbano e estimularam as atividades mercantis e
manufatureiras.
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a) o homem é entendido como ser especial da criação divina,
que age e reflete sobre sua existência, mas sob os desígnios da
divindade.
2. QUESTÕES COMENTADAS
32
na formulação do poder político de quase toda a Europa
Ocidental. Com relação a esse sistema, assinale a opção correta.
33
Considerando que, na Europa Ocidental, ao longo da Idade
Média, se definiram novas estruturas políticas,
econômicas, sociais, culturais e religiosas, julgue os itens
subsecutivos.
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para incrementar os processos de expansão mercantil e a
centralização do poder nas mãos dos reis.
35
b) a igreja católica entrou em decadência, em razão da
dificuldade de ceder às exigências dos segmentos laicos em favor
de uma postura mais caritativa.
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3. GABARITO
QUESTÕES GABARITO
1 Alternativa b
2 E
3 C
4 C
5 E
6 C
7 Alternativa a
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4. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. - 2 cd - São Paulo:
Contexto. 2002 - (Repensando a História).
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