Colesterol

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UNIPLAN CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO

DISTRITO FEDERAL

ENFERMAGEM

Saúde do idoso e o Alzheimer

Poliana Maria dos Santos Germano

Cacoal- RO
2024
Sumário

1. INTRODUÇÃO - TEMA E
PROBLEMATIZAÇÃO………………………………….

2. JUSTIFICATIVA
……………………………………………………………………………….

3. OBJETIVOS…………………………………………………………………………
…………….
3.1GERAL……………………………………………………………………
………………………………
3.2ESPECÍFICOS……………………………………………………………
………………………….

4. HIPÓTESES DE
TRABALHO……………………………………………………………….

5. REFERENCIAL
TEÓRICO…………………………………………………………………….

6. METODOLOGIA DA
PESQUISA………………………………………………………….

7. CRONOGRAMA……………………………………………………………………
……………….

8. SUMÁRIO
PROVISÓRIO……………………………………………………………………….
.

9. REFERÊNCIAS……………………………………………………………………
…………………..
1. INTRODUÇÃO

Estima-se que, em 2050, mais de 25% da população mundial será


idosa, aumentando, assim, a prevalência da doença. Este projeto
visa analisar os hábitos de vida da população e as maneiras de
como lidar com a doença.

A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais


frequente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e
neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e
incapacitação. A doença afeta aproximadamente 10% dos
indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos.

Falarei a respeito da doença e de que maneira afeta a vida de


quem é portador da doença e das pessoas ao seu redor.
JUSTIFICATIVA

O tema abordado Alzheimer é um tema que não possui muito conhecimento


na atualidade, mais é algo que já deve ser anunciado e mostrado para a
população para uma melhor compreensão da doença. Estudar estratégias que
visam uma melhor compreensão tanto da sociedade quanto dos cuidadores.
OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Conscientizar a população a respeito da doença.

Conscientizar a importância da família a respeito dos cuidados com o


paciente com Alzheimer .

3.2 Objetivos Específico

Hábitos inadequados aos cuidados da pessoa com Alzheimer.

Conscientização dos familiares a respeito do paciente com Alzheimer.

Propor medidas de prevenção e promoção da saúde a respeito da


pessoa com Alzheimer.
4. HIPÓTESE

Oliveira (2012), afirma que uma vida ativa é essencial para a saúde
mental e que idosos ativos apresentam menor prevalência de doenças
mentais, incluindo as demências, como o alzheimer. Levar uma vida
ativa, praticando atividades físicas ajuda a retardar o avanço desta
doença, a prolongar a autonomia destes idosos e a melhorar suas
capacidades funcionais.
Segundo Masumoto, “at. Al.” (2010), praticar exercícios pode aumentar
os níveis de neurotransmissores, melhorando assim a atividade
cognitiva em indivíduos com prejuízo mental. A ação da prática de
atividades físicas também pode ser preventiva, pois auxilia no
tratamento de danos traumáticos cerebrais, principalmente em doenças
neurodegenerativas, como o alzheimer, estimulando a neurogênese e a
plasticidade cerebral.
De acordo com Masumoto, “at. Al.” (2010), o exercício físico aumenta a
atividade da enzima mitocondrial citocromo oxidase (cox), cujo papel é
transportar elétrons e produzir atp (energia para a célula), prevenindo
assim neuropatologias como o Alzheimer, já que uma das causas desta
doença é a redução da atividade da cox.
Vale ressaltar que a atividade física auxilia no tratamento e promove a
prevenção do alzheimer, pois estimula a neurogênese e a plasticidade
cerebral.
5. Referencial Teórico

O progresso da doença de Alzheimer é difícil de medir com precisão,


porém Bastos, “at. Al.” (2000), colocam que a maioria dos pacientes
morrem entre 4 – 10 anos após o diagnóstico.

Para Neto, “at.al.” (2005), nos primeiros estágios da doença encontra-se


a perda de memória episódica aumentando posteriormente para
prejuízos de funções cognitivas como julgamento, cálculo, raciocínio
abstrato e habilidades visuo-espaciais. Nos estágios intermediários
ocorre afasia fluente, que é a dificuldade de nomear objetos e de
escolher a palavra certa para expressar uma idéia e também ocorre a
apraxia que é uma disfunção na habilidade motora. Nos estágios
terminais há alterações no ciclo de sono-vigília, alterações
comportamentais, sintomas psicóticos, além de incapacidade de
deambular, falar e realizar os cuidados pessoais.

Segundo Bottino, “at. Al.” (2002), o Alzheimer se apresenta através de


fases, a leve, onde o sujeito mostra grande dificuldade de desempenhar
as tarefas instrumentais, mas ainda consegue realizar as atividades da
rotina diária, conseguindo se manter independente. Na fase moderada
existe um comprometimento maior das funções, sendo assim o paciente
passa a depender de ajuda para realizar as funções básicas do dia a dia
e as atividades instrumentais. Na fase grave o sujeito fica debilitado,
necessitando de total assistência, se tornando assim totalmente
dependente.
6. METODOLOGIA DA PESQUISA

Baron (2003), coloca que esta doença está relacionada com a atrofia do
hipocampo. O hipocampo é uma parte do cérebro localizada no lobo
temporal, esta área é responsável pela transferência da memória de
curto prazo para a memória de longo prazo, sendo assim é o principal
centro da memória.

Segundo Stahl (2002), a acetilcolina (ach) é um importante


neurotransmissor que se forma nos neurônios colinérgicos a partir de
dois precursores, a colina e a acetilcoenzima A. A neurotransmissão
colinérgica quando perturbada por alguns transtornos, como o
Alzheimer, provoca uma perturbação na memória devida à diminuição
dos neurotransmissores Ach, esta perturbação se da particularmente na
memória de curto prazo sendo este o principal sintoma desta doença.

A ach é destruída por duas enzimas a acetilcolinesterase (AchE) e a


butirilcolinesterase (BuChE). Depois de destruída a ach é
disponibilizada para o transporte de volta ao neurônio pré-sinaptico e é
reutilizada para a formação de um novo neurotransmissor ach. Stahl
(2002), ainda coloca que, a doença de Alzheimer começa com os
distúrbios de memória, devido à deficiência colinérgica, mas a doença é
progressiva e muitos outros sintomas se desenvolvem em decorrência
de seu avanço.

A degeneração começa pelo núcleo basal de Meynert, que é o principal


centro cerebral dos neurônios colinérgicos (Ach), porem ela se expande
para outras áreas, provocando outros sintomas característicos das
áreas afetadas.

Segundo Bottino, “at.al.” (2002), não existe cura para a DA, porém
existem tratamentos que podem reverter a deterioração e evitar que a
doença progrida a estágios mais degradantes, os mesmos visam aliviar
os déficits cognitivos e as alterações comportamentais, melhorando
assim a qualidade de vida do sujeito e possibilitando maior autonomia
para eles. Além dos tratamentos farmacológicos, existem os tratamento
multidisciplinar que são uma forma de complementar os medicamentos,
melhorando o desempenho cognitivo na doença de Alzheimer. Entre
estes tratamentos estão multidisciplinar estão o treinamento cognitivo, a
técnica para melhor estruturação do ambiente, orientação nutricional,
programas de exercícios físicos e orientação e suporte psicológico aos
familiares e cuidadores. Uma intervenção essencial é a realizada com a
família dos portadores da doença, pois são estas pessoas que prestam
os cuidados necessários para os doentes e estes cuidados devem
apresentar certas qualidades devido a grande significância dos mesmos
para quem possui a patologia. Devido a isso, deve-se oferecer ajuda
para a família, para que a mesma possa lida melhor com a sobrecarga
emocional e dar subsídios para que estas famílias possam prestar um
cuidado de qualidade. Entre estes subsídios destaca-se a
disponibilização de informações sobre a doença, aconselhamentos
sobre como lidar com situações do dia a dia e possibilidade de trocar
vivências e falar sobre seus sentimentos com pessoas que passam
pelas mesmas situações e dificuldades (BOTINO “at.al.” 2002).

A Doença de Alzheimer é considerada uma doença multifatorial, que se


encontra associada a vários fatores de risco, tais como, idade, fatores
genéticos e patologias como a hipercolesterolemia, a hipertensão
arterial e a diabetes tipo 2. Assim, a intervenção ao nível de fatores de
risco modificáveis pode eventualmente prevenir complicações que
contribuam para o comprometimento cognitivo, ou até melhorar a
qualidade de vida de doentes que vivam com a Doença de Alzheimer.
Apesar da demência constituir uma ameaça à saúde global, as atuais
opções de tratamento apenas aliviam os sintomas e ainda não existe
uma cura efetiva para a Doença de Alzheimer. Neste sentido, assume
particular importância o desenvolvimento de estratégias de prevenção
primária e secundária que permitam, respetivamente, prevenir a
incidência ou progressão da doença.
7. CRONOGRAMA

MARÇO ABRIL MAIO JUNHO


ATIVIDADES 2024 2024 2024 2024

ETAPA INICIAL DE EXECUÇÃO


PRÉ-PROJETO X
LEVANTAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRÁFICOS X
COLETA E ORDENAÇÃO
SISTEMÁTICA DE DADOS
X
TEXTUAIS

DESENVOLVIMENTO DO X
PROJETO.

CONCLUSÃO FINAL DO
PRÉ-PROJETO. X
8. SUMÁRIO PROVISÓRIO
REFERÊNCIAS

https://www.scielo.br/j/rprs/a/LNQzKPVKxLSsjbTnBCps4XM/?for
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i3.276
http://hdl.handle.net/10400.1/19319

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