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Colégio da Polícia Militar Anísio Teixeira

Meio Ambiente
Educação ambiental e educação ao consumo

Teixeira de Freitas
2024
Colégio da Polícia Militar Anísio Teixeira
Elainy Santos Soares
Fernanda Frossard Aguiar
Geovanna Júlia Almeida Sousa dos Santos
Maria Eduarda Tavares Costa de Souza
Maria Luiza Andrade Sampaio

Meio Ambiente
Educação ambiental e educação ao consumo

Trabalho produzido como requisito para


obtenção de nota para o III trimestre da
matéria de Instrução Militar, ministrada pela
instrutora SUBTEN PM Kátia.

Teixeira de Freitas
2024
O que é educação ambiental?
Educação ambiental é um processo de educação, responsável por formar
indivíduos preocupados com os problemas ambientais e que busquem a conservação
e preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, considerando a temática de
forma holística, ou seja, abordando os seus
aspectos econômicos, sociais, políticos, ecológicos e éticos. Dessa forma, ela não
deve ser confundida com ecologia, sendo, esta, apenas um dos inúmeros aspectos
relacionados à questão ambiental.
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
Política Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999, Art 1º.
Características da educação ambiental
1. Responsabilidade:
A responsabilidade no desenvolvimento sustentável implica na obrigação ética
e social balizadora de políticas das organizações (públicas e privadas) de agir de
forma a atender às necessidades presentes sem comprometer a vida das futuras
gerações.
Isso se traduz basicamente em ações de comando e controle (ou normativas e
monitoramento) para garantir o desenvolvimento econômico sejam de forma a:
• Minimizar o impacto ambiental das atividades humanas, preservando recursos
naturais e ecossistemas.
• Promover o desenvolvimento socialmente justo e equitativo, garantindo acesso
a oportunidades e bem-estar para todos.
• Assegurar a viabilidade econômica a longo prazo, adotando práticas
responsáveis e eficientes.
2. Mitigação:
A mitigação no contexto do desenvolvimento sustentabilidade se refere às
ações tomadas para reduzir as causas e os impactos negativos de emergência
climática e de outros desafios ambientais, inclusive em relação aos seus aspectos
sociais. Isso inclui:
• Redução de desmatamento, proteção da biodiversidade, projetos de negócios
conservacionistas e de uso sustentável dos recursos florestais pelas
comunidades locais.
• Financiamento de projetos para manutenção de florestas e biodiversidade,
como crédito de carbono e serviços ambientais.
• Implementação de programas de apoio à comunidade local, que promovam
equidade de gênero e diversidade, cursos de qualificação profissional, incentivo
à educação e financiamento para novos negócios.
• Investimento em fontes de energia alternativas e renováveis, como
biocombustíveis, solar, eólica e hidrelétrica, que não contribuem para o
aquecimento global.
• Adoção de práticas agrícolas e industriais mais sustentáveis, que reduzam o
consumo de recursos e a geração de resíduos.
3. Adaptação:
A adaptação para o desenvolvimento diz respeito à capacidade de se ajustar às
mudanças ambientais que já estão acontecendo, principalmente as consequências da
emergência ambiental. Isso envolve:
• Implementar políticas públicas e planos de ação para cidades preparadas para
proteger comunidades e infraestruturas, em caso de eventos climáticos
extremos, como elevação do nível do mar, secas e inundações.
• Desenvolver sistemas agrícolas e de gestão de água mais resilientes às
mudanças nas condições climáticas.
• Promover projetos e desenvolver políticas públicas de pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias, produtos produzidos a partir de resíduos,
economia circular e materiais alternativos.
4. Integração:
O quarto elemento crucial da sustentabilidade é a integração. A sustentabilidade
não se limita a ações isoladas em cada um dos pilares mencionados anteriormente,
mas sim à integração harmônica das dimensões ambiental, social e econômica em
todos os aspectos da vida. Isso significa:
• Considerar as implicações sociais e ambientais no planejamento estratégico,
na remuneração dos executivos seniores, nas decisões econômicas, na
escolha de fornecedores e prestadores de serviços em toda a cadeia de
consumo.
• Promover o desenvolvimento social por meio de projetos que fomente a
geração de receitas advindas de fontes alternativas e de comunidade locais.
• Adotar políticas públicas que conciliem crescimento econômico com a proteção
ambiental e o bem-estar social.
Importância da educação ambiental
A educação sempre foi e continua sendo um agente transformador dentro da
nossa sociedade. Ou seja, entende-se que, quando as pessoas têm acesso à
informação e à ciência, elas são capazes de tomar decisões de forma mais clara e
informada e conseguem discutir e gerar melhores soluções aos problemas vigentes.
Então, a educação pode gerar grandes mudanças de comportamentos e atitudes que,
por sua vez, trazem mudanças para a sociedade. Dessa forma, entende-se que a
educação ambiental, o acesso e o entendimento de tópicos como mudanças
climáticas, aquecimento global, sustentabilidade, entre outros, se faz extremamente
necessário de ser inserido e discutido desde o início da nossa trajetória escolar.
Esse é o papel da educação ambiental para a ação climática: capacitar uma
nova geração consciente das necessidades ecológicas que nossa sociedade precisa.
Sendo assim, fica evidente o papel que a educação tem de transformar o
cenário em que vivemos, uma vez que a educação é um processo que possibilita a
expansão de conhecimento, do instinto questionador e da consciência social. Dentro
disso, fica clara a importância da educação ambiental na sociedade, à medida que ela
consegue proporcionar a expansão do conhecimento voltado para o entendimento das
questões ambientais. Nesse sentido, as escolas têm um grande papel na difusão
desse conhecimento, por meio da aplicação de aulas, palestras, seminários que
discutam os principais temas referentes à educação climática, gerando um maior
conhecimento popular de como podemos cuidar e preservar nosso meio ambiente e
buscar formas de solucionar os problemas ambientais atuais e futuros.
O que é educação para o consumo?
Consumo sustentável é um conceito que descreve o conjunto de ações,
princípios e reflexões que culminam em uma forma consciente de adquirir, utilizar e
descartar produtos. Isso é possível ao entender como nossas atitudes impactam o
meio ambiente, sendo capazes de destruí-lo e comprometer a vida das próximas
gerações na Terra.
A proposta do consumo sustentável se propõe a ser mais ampla, pois além das
inovações tecnológicas e das mudanças nas escolhas individuais de consumo,
enfatiza ações coletivas e mudanças políticas, econômicas e institucionais para fazer
com que os padrões e os níveis de consumo se tornem mais sustentáveis. Mais do
que uma estratégia de ação a ser implementada pelos consumidores, consumo
sustentável é uma meta a ser atingida.
Importância do consumo sustentável
A crise ambiental trouxe novos desafios para as sociedades modernas, exigindo
uma alteração no rumo civilizatório, e na tentativa de escapar da catástrofe ambiental,
os sistemas sociais vêm se adaptando a nova realidade (GADOTTI, 2009, p. 43). E
nesse contexto de mudanças e adaptações as relações de consumo não poderiam
ficar alheias, por fazerem parte do cotidiano social. E a Educação Ambiental pode
configurar-se no viés de aproximação entre consumidores e o consumo sustentável.
A felicidade e a qualidade de vida têm sido cada vez mais associadas e
reduzidas às conquistas materiais. Isto acaba levando a um ciclo vicioso, em que o
indivíduo trabalha para manter e ostentar um nível de consumo, reduzindo o tempo
dedicado ao lazer e a outras atividades e relações sociais. Até mesmo o tempo livre e
a felicidade se tornam mercadorias que alimentam este ciclo, como fazer compras em
um shopping.
Nessa lógica mercadológica o cidadão é reduzido ao papel de consumidor,
sendo cobrado por uma espécie de obrigação moral e cívica de consumir. Mas se
nossas identidades se definem também pelo consumo, poderíamos vincular o
exercício da cidadania e a participação política às atividades de consumo, já que é
nestas atividades que sentimos que pertencemos e que fazemos parte das redes
sociais. E diante dessa pressão o indivíduo consumidor não reflete sobre as
consequências de suas escolhas.
Principais práticas do consumo sustentável
Diminuir O Desperdício De Água
Na agricultura, há tecnologias que permitem que a água seja reutilizada, assim
como equipamentos de irrigação que poupam esse recurso.
A água de reuso também vem ganhando popularidade em novos condomínios
comerciais e residenciais, sendo usada para limpeza.
Minimizar A Poluição Aquática E Do Solo
Tanto solos quanto lençóis freáticos, rios, lagos, mares e oceanos são poluídos
com resíduos vindos de esgoto e atividades agrícolas.
Por isso, é importante incluir ao máximo as localidades em sistemas eficientes
de saneamento básico, além de reduzir o uso de pesticidas no agronegócio.
Favorecer A Reciclagem De Materiais
A instalação de sistemas e/ou pontos de coleta seletiva, combinada a
campanhas e conteúdos para auxiliar a população na separação de material reciclável
é um exemplo dessa boa prática.
Dar Preferência A Alimentos Verdes
Itens orgânicos e que empreguem menos agrotóxicos já estão presentes nos
supermercados, no entanto, é possível controlar ainda mais sua origem, priorizando a
produção local.
Cooperativas e associações de produtores de cidades ou regiões próximas
podem ser unir para abastecer uma área de forma organizada, garantindo uma
agricultura sustentável e uma alimentação saudável.
Economia De Energia Elétrica
No mundo, as principais fontes energéticas ainda utilizam combustíveis fósseis
para gerar eletricidade, através de processos que lançam toneladas de dióxido de
carbono na atmosfera.
Por isso, é fundamental poupar energia para diminuir o consumo e a poluição.
Outra opção que vem despontando atualmente é o uso de energia limpa, como a solar
e a eólica, que têm menor impacto ambiental.
Apostar Na Compostagem
Compostagem é uma técnica empregada para transformar lixo orgânico em
adubo, através de camadas intercaladas entre restos de legumes, frutas e cascas de
ovos; e outros materiais, como folhas e serragem.
Depois de alguns dias regando as camadas, elas se tornam marrons,
semelhantes à terra, e já podem ser usadas para adubar.
Essa técnica diminui o lixo orgânico, que, caso contrário, seria lançado em
aterros, com chances de poluir o solo.

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