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AULA 4

MÉTODOS DE INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA NO TEA

Prof. Bruno Luis Simão


CONVERSA INICIAL

Quando falamos em educação e inclusão, sabemos que o público a ser


atendido é extenso, e o que mais queremos é auxiliar todos os alunos em suas
necessidades. No entanto, quando falamos de alunos TEA, estamos falando de
indivíduos com uma presença de desenvolvimento mais acentuada e que se
encontra prejudicada nos âmbitos de comunicação e de interação social, além de
ter um repertório no registro de atividades e interesses.
Dependendo do nível de desenvolvimento (e da idade) desses indivíduos,
as manifestações dos alunos apresentam diversas formas de ser e agir, sendo
que cada um apresenta respostas diferentes entre si.
Nesse sentido, é fundamental que se quebrem os paradigmas do TEA
como sendo uma doença, dando a compreensão da especificidade como sendo
este um transtorno que tem sua manifestação na infância e que prossegue para
toda a vida adulta do indivíduo.
Sendo assim, esta aula tem como foco oferecer argumentos para a
compreensão do que é a inclusão escolar, o atendimento educacional
especializado e a sala de recursos multifuncionais, para que ocorra a
compreensão do trabalho colaborativo do professor junto a alguns modelos de
intervenção e rastreio do aluno com TEA.

TEMA 1 – O ALUNO TEA E A INCLUSÃO ESCOLAR

Antes de falarmos de AEE (Atendimento Educacional Especializado),


precisamos entender o que é a educação especial. Ela é uma modalidade de
ensino que atende alunos com algum tipo de deficiência, altas habilidades,
condutas típicas, síndromes etc. e tem como foco promover sua inclusão. Para
tanto, utiliza de recursos pedagógicos e tecnológicos específicos.
Regida por princípios universais dos direitos e de dignidade desses
indivíduos, reconhece e valoriza a diversidade contida na constituição humana
como sendo algo inerente. Nesse sentido, a Educação Especial contrapõe as
organizações tradicionais do nosso sistema educacional, adotando uma proposta
pedagógica em que todos os alunos podem apresentar condições para aprender.
Assim, temos em nossa legislação atual a seguridade de indivíduos de 4 a
17 anos ao acesso à escola, com a garantia de sua matrícula e frequência. Dessa

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forma, o Poder Público disponibiliza serviços educacionais para que haja essa
permanência, bem como de recursos de qualidade na escola regular.
No quadro de alunos de educação especial, estão os indivíduos com TEA
(Transtorno do Espectro Autista). Esses indivíduos apresentam características
específicas e, em sua maioria, precisam de apoio e estratégias pedagógicas
pontuais em relação às suas necessidades, para que sua aprendizagem e
desenvolvimento ocorram com sucesso.
Diz respeito às novas possibilidades relacionadas às ações dentro do
ambiente escolar, como foco no acesso à educação para todos,
independentemente de ser ou não da educação especial.
Nesse sentido, a inclusão no âmbito escolar deve ser pensada de forma
flexível, a fim de realizar um atendimento específico e particular. Entende-se como
um processo que deve incluir todos os indivíduos, tendo como base o
compartilhamento de responsabilidades pelos agentes da escola.
Não será apenas o profissional de educação que irá transformar a escola
em espaço inclusivo, mas a junção e união de toda a equipe escolar. Essa
comunidade deve conhecer e compreender as especificidades de cada indivíduo.
Quanto maior for o nível de atendimento do profissional da educação, melhor deve
ser o modelo de intervenção focado aos alunos com deficiência.
Muitos professores ainda possuem algumas concepções de forma caricata
sobre o transtorno do espectro autista, o que prejudica o processo de inclusão
escolar do indivíduo. Nesse sentido, muitas instituições escolares possuem vários
déficits, como a ausência de rede de apoio e desconhecimento dos recursos e
estratégias realmente efetivas no processo de ensino, que sejam voltadas para o
atendimento da Educação Especial.
Além de gerar uma maior ansiedade no trato com o aluno, isso pode gerar
influência nas práticas pedagógicas apresentadas, diminuindo as expectativas
dos professores no que se refere ao desenvolvimento de seus alunos.
É necessário reconhecermos que todo indivíduo tem a capacidade de se
desenvolver. Assim, a educação se torna responsável pelo desenvolvimento
psicológico, pela transformação e, consequentemente, por sua atuação no sentido
de transformar a realidade em que os indivíduos estão inseridos.
Com base na inclusão do indivíduo no ensino regular, a convivência irá
oportunizar contatos de cunho social, o que irá favorecer o desenvolvimento dessa

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criança. O estímulo recebido pelo aluno com TEA, por exemplo, é a base para o
seu desenvolvimento (claro que assim como para qualquer outra criança).
Incluir um indivíduo com TEA ultrapassa as questões de colocá-lo apenas
em uma escola regular ou em uma sala regular. Faz-se necessário proporcionar
aprendizagens que sejam realmente significativas e investir em suas
potencialidades, reconhecendo-o, assim, como um sujeito que aprende, sente,
participa em grupo e se desenvolve com ele e a partir dele, dentro de sua
singularidade.
Para que essa inclusão ocorra e se efetive, faz-se necessário que o
indivíduo tenha acesso ao ensino regular, assegurado por documentos legais.
Para o TEA, houve a promulgação da Lei. n. 12.764/2012, primeiro documento
que trata especificamente do aluno com TEA.
Nela, apresenta-se a Política Nacional de Proteção aos Direitos da Pessoa
com TEA. Essa política relaciona aspectos como os critérios relacionados à
educação, saúde, mercado de trabalho e moradia, tentando igualar o indivíduo à
pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
Uma questão ainda muito importante trata do direito à educação e à
matrícula que está definido no art. 7º, e que diz:

O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de


educando com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de
deficiência, será punido com multa de 03 (três) a 20 (vinte) salários-
mínimos.
§ 1º Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo,
assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo.
(Brasil, 2012)

Desse modo, a Lei afirma que a instituição escolar deverá matricular, bem
como ofertar, se for comprovada a necessidade, um acompanhante especializado.
Apresenta também que isso deverá ser disponibilizado sempre que for identificada
a necessidade individual do aluno, com foco na acessibilidade aos processos
comunicativos e na atenção aos cuidados de cunho pessoal (alimentação, higiene
e locomoção).
Esse acompanhante necessita estar articulado às atividades que serão
realizadas no espaço escolar (sala de aula, AEE etc.). Esse serviço deve, então,
ser sempre avaliado pela instituição juntamente com a família, levando em
consideração sua efetividade e real necessidade de continuidade. Isso para que
o indivíduo inicialmente receba o serviço e possivelmente ao longo do processo
possa conquistar sua autonomia.

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TEMA 2 – SOBRE O QUE É O AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO

Os alunos com TEA se beneficiam com as propostas ofertadas no AEE


(Atendimento Educacional Especializado), uma vez que se trata de um serviço
que colabora para o acesso e para a participação de todos esses indivíduos no
ambiente escolar.
Esse tipo de atendimento geralmente é ofertado nas escolas e funciona na
sala de recursos multifuncionais (SRM), que são espaços com equipamentos,
materiais didáticos, mobiliários e materiais pedagógicos para a oferta do
atendimento educacional especializado. São salas desenvolvidas para explorar
atividades que tenham o objetivo de auxiliar no processo de aprendizagem,
partindo de materiais pedagógicos diferenciados da sala regular e diferentes
estratégias, adaptando-as para os alunos com deficiência.
Isso significa identificar habilidades e necessidades educacionais
especificas definindo a organização das estratégias, dos recursos pedagógicos e
dos recursos de acessibilidade, bem como o tipo do atendimento a ser realizado
levando em consideração as necessidades dos estudantes, o cronograma de
atendimento e a carga horária de cada indivíduo.

TEMA 3 – TEA E O PROFESSOR REGULAR VERSUS PROFESSOR DO AEE

Desde o início de nossos estudos, entendemos que as características


predominantes do TEA referem-se às questões de comunicação, interação social
e comportamento. Estudos como a Teoria da Mente trazem indicativos de que
indivíduos com TEA têm muita dificuldade em apresentar estados de
intencionalidade em relação aos demais e a si próprios, trazendo assim prejuízos
a sua vida psíquica.
O conceito apresentado nesses estudos não se refere a uma teoria, e sim
a uma habilidade mental automática em que se atribuem estados mentais de si e
de outros indivíduos, e tem por finalidade a compreensão e a predição de seus
comportamentos.
Outro estudo que traz questões de alteração no sistema do processamento
de informações é a Teoria da Coerência Central, segundo a qual os indivíduos
com TEA apresentam muita dificuldade em unir as partes e assim formar o todo
com significado. Teorias como essa e a Teoria da Mente buscam explicar os
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quadros apresentados pelo TEA, cuja compreensão ajuda profissionais a
entender comportamentos e intervir da forma que julguem ser mais adequada.
Atualmente, as literaturas vêm trazendo indicativos de que os déficits de
funções executivas estão associados a quadros de TEA, o que pode vir a ser uma
justificativa para a dificuldade nas habilidades de memória de trabalho,
flexibilidade mental, automonitoramento, planejamento, controle emocional,
iniciação, condução e organização.
Levando em consideração que o atendimento educacional especializado
deve estar vinculado ao projeto político-pedagógico, a parceria entre o professor
do AEE e os da sala regular é reforçada em documentos como a Resolução n.
4/2009 e a Nota Técnica n. 24/2013.
A interação entre esses dois profissionais tem como foco a construção de
uma rede apoio com olhar em um melhor atendimento, tendo os recursos
pedagógicos da sala de recurso multifuncional, e que busca ampliar as
habilidades, promovendo a autonomia e a plena participação no sistema de
ensino.
Vale lembrar que essa parceria, conforme consta na Resolução n. 4/2010,
é de obrigação da escola, que deve efetivar as articulações pedagógicas entre os
profissionais que atuam na sala de recursos multifuncionais e os profissionais da
sala regular de ensino, promovendo condições de participação na aprendizagem
dos alunos.
Assim, percebe-se que essa parceria está inclusa nas atribuições do
professor de Atendimento Educacional Especializado, garantida na Nota Técnica
n. 24/2013, do Ministério da Educação (MEC), que afirma:

os professores das classes comuns e os do AEE devem manter


interlocução permanente com o objetivo de garantir a efetivação da
acessibilidade ao currículo e um ensino que propicie a plena participação
de todos. (Brasil, 2013)

TEMA 4 – TEA E INCLUSÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PEDAGÓGICOS

Os recursos pedagógicos não são apenas objetos que trazem em seu


contexto um saber finalizado. Muito pelo contrário, são objetos que trazem consigo
um saber em potencial. Esse é o saber que o aluno irá ou não ativar.
Devem também ser percebidos como um material dinâmico e que se
modifica em função de uma cadeia simbólica e imaginária do indivíduo. Esses

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recursos trazem consigo um potencial de cunho relacional que pode ou não
desencadear relações positivas em uma sala.
Nesse sentido, é preciso que o professor atue como o mediador entre o
material e o aluno, e assim conduzi-lo em um processo de aprendizagem
significativa (maximizadora) e não que o limite. Sabemos que o aluno com TEA
apresenta falhas nas habilidades que precedem a linguagem (desde o balbucio),
a imitação, o uso significativo de objetos e o jogo simbólico.
Assim, caberá ao professor ser o mediador dessa interação e perceber qual
a necessidade e especificidade do aluno, levando em consideração o aparato
legal atual. Nesse sentido, as escolas devem oferecer materiais e recursos que
facilitem o desempenho e desenvolvimento dos alunos especiais.
Isso significa que esses recursos ou TA (Tecnologias Assistivas)
enriquecem e ampliam as competências do aluno em suas ações e interações,
por meio de algumas estratégias e criação de alternativas para a escrita,
comunicação, mobilidade, leitura, artes e brincadeiras.
Dessa forma, é necessário pensar em quais tecnologias o aluno necessita
para melhorar sua autonomia e participação nas atividades dentro e fora do
ambiente escolar.

TEMA 5 – TEORIA DA MENTE E APRENDIZAGEM

Vamos imaginar como seria o dia a dia dos seres humanos se, por algum
motivo, não tivéssemos a capacidade de interpretar desejos, intenções ou até
mesmo de prever o nosso comportamento e daqueles que estão próximos a nós.
Será que poderíamos nos relacionar de forma social com outras pessoas sem
essa capacidade? Que tipo de habilidade o ser humano possui e que lhe permite
compreender sentimentos, emoções e intenções?
Para estudar e discutir essas questões, a psicologia do desenvolvimento
traz muitos trabalhos e pesquisas que buscam explicar e levantar hipóteses sobre
o assunto. Isso dá origem a uma nova ideia e área de estudo, que atualmente
chamamos de Teoria da Mente.
Vários são os pesquisadores que estudam essa ideia e, consequentemente
trazem à tona vários estudos, sejam eles empíricos (com evidências) ou teóricos
(com modelos explicativos).
Atualmente, há um consenso entre os estudiosos da área de que a Teoria
Da Mente se define como sendo uma área com foco na investigação das

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habilidades das crianças em idade pré-escolar de compreender seus estados
mentais e o dos outros, prevendo suas ações e seus comportamentos.
Mas de onde surgiu essa teoria? No fim da década de 1970, estudos de
caráter experimental começaram a surgir sobre a cognição dos animais. Foi nesse
sentido que surgiu o termo adotado como Teoria da Mente.
Um dos estudos mais famosos foi o artigo publicado e intitulado “Os
chimpanzés têm uma teoria da mente?”, de autoria de Premack e Woodruff (1978).
Nesse trabalho, a questão levantada era de que os chimpanzés poderiam possuir
a habilidade de atribuir estados mentais de si e dos outros. Os autores buscaram
mostrar que os chimpanzés poderiam interpretar a intenção do comportamento de
um ser humano (ator). Uma forma de constatar isso seria entender, por exemplo,
que se, logo após um chimpanzé observar um vídeo com alguém tentando (e sem
sucesso) alcançar bananas que estivessem penduradas, logo em seguida fossem
apresentadas várias imagens desse mesmo indivíduo com diferentes resoluções,
o chimpanzé poderia sim selecionar a imagem cuja solução seria empilhar caixas
sob as bananas penduradas. Assim, isso significaria que, se o chimpanzé
compreender a intenção, poderá prever uma forma para alcançar as bananas.
A definição mais atual sobre essa teoria é a capacidade de entender
sentimentos, desejos, pensamentos e crenças. Ser capaz de ler e inferir os
estados mentais dos outros é uma habilidade necessária para desenvolver com
êxito as relações interpessoais, compreender os motivos que regem a conduta do
outro, predizer suas respostas, inferir seus sentimentos e adaptar nossa conduta
em função dos outros. Ao participar ativamente em contextos de relações sociais,
vamos desenvolvendo a habilidade humana de perceber de maneira natural as
intenções dos outros.
Essa teoria se torna, então, algo essencial para o ser humano, já que
permite a teorização do estado mental dos outros indivíduos, o que eles sentem,
o que eles pensam, quais as intenções e como podem agir. Assim, qualquer
indivíduo pode modular as reações e o comportamento social, além de
desenvolver empatia em sentimentos inferidos em outros indivíduos.
Podemos afirmar ainda que Piaget também foi um dos primeiros autores a
investigar a concepção por parte das crianças sobre a vida mental. Para isso, ele
realizou perguntas sobre de onde vinham os sonhos e sobre como as crianças
pensavam. Baseado nessas respostas, concluiu-se que crianças menores de seis

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anos não conseguem diferenciar pensamentos ou sonhos. No entanto, percebeu
que havia subestimado as capacidades das crianças pré-operatórias.
Já no final da década de 1990, Flavell (1999) realizou uma revisão da
literatura e propôs que, agrupando as investigações realizadas até hoje no que
tange às questões relacionadas à Teoria Da Mente, ela teoria está subdividida em
três diferentes teorias:

 Teoria teoria;
 Teoria modular;
 Teoria da simulação.

5.1 – Etapas típicas dos níveis da compreensão dos estados mentais

 18 meses: começam a entender que as pessoas podem ter gostos


diferentes dele. Mostras de autoconsciência (reconhecimento no espelho,
pronomes pessoais).
 18 meses a 2 anos: estados emocionais (triste, contente, zangado).
 3 anos e 3 anos e meio: distingue objetos reais de imaginários, relação
entre emoção e um acontecimento, compreendem que pessoas em lugares
diferentes veem coisas diferentes também (diferentes perspectivas
visuais), começam a entender as fontes do conhecimento (que não
sabemos ou que não vimos). Sentimentos de vergonha, culpa e orgulho
(sentimentos que levam em consideração o outro).
 4 – 5 anos: começam a compreender as crenças e como, às vezes, não
coincidem com a realidade (falsas crenças) e desenvolvem mais
compreensão dos enganos, mentiras, dupla intenção.
 5 – 7 anos: compreendem que, às vezes, as emoções expressas não são
aquelas que está sentindo (ocultamos nossos sentimentos ou fingimos
algo). Compreende sarcasmo. Mais experiências de relações
interpessoais:

o mais compreensão dos estados mentais;


o mais compreensão da conduta do outro;
o maior capacidade de antecipar e predizer respostas e
comportamentos do outro.

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Saiba mais

Referência complementar para aprofundamento de estudo – TEA e


Diretrizes:

ABRA – Associação Brasileira de Autismo. Disponível em:


<https://www.autismo.org.br/site/abra/historia-e-atuacao.html>. Acesso em: 6 jan.
2020.

BRASIL. Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Diário Oficial da União,


Poder Legislativo, Brasília, DF, 28 dez. 2012. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>.
Acesso em: 6 jan. 2020.

_____. Lei n. 13.146, de 6 de jul., 2015. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, DF, 7 jul. 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>.
Acesso em: 6 jan. 2020.

_____. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa


com transtornos do espectro do autismo. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Disponível em: <https://www.ama.org.br/site/wp-


content/uploads/2017/08/dirtea.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020.

_____. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do


espectro do autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do
sistema único de saúde – versão 2015. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Disponível em:
<https://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/linha_cuidado_atencao_pes
soas_transtorno.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020.

DIAS, R. B.; BRAGA, P. G.; BUYTENDORP, A. A. B. M. Educação especial e


autismo. Campo Grande: Perse, 2017. Disponível em:
<http://www.sed.ms.gov.br/wp-content/uploads/2015/05/EBOOK-Educacao-
Especial-e-Autismo-FINAL.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020.

MELO, A. M. S. R. Autismo – Guia Prático. 6. ed. São Paulo:AMA; Brasília, Corde,


2007. Disponível em: <https://www.ama.org.br/site/wp-
content/uploads/2019/05/CAPA_GUIA_PRATICO_9_EDICAO_V3-mesclado-
ALTA.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020.

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MELO, A. M. et al. Retratos do autismo no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos
Humanos, 2013. Disponível em: <https://www.ama.org.br/site/wp-
content/uploads/2017/08/RetratoDoAutismo.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020.

SÃO PAULO. Defensoria Pública. Cartilha Direitos das pessoas com autismo.
São Paulo: Núcleos Especializados da Infância e Juventude, de Combate à
Discriminação, Racismo e Preconceito e do Idoso e da Pessoa com Deficiência
da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, mar. 2011. Disponível em:
<https://www.ama.org.br/site/wp-content/uploads/2017/08/direitosautismo.pdf>.
Acesso em: 6 jan. 2020.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Diário Oficial da União,


Poder Legislativo, Brasília, DF, 28 dez. 2012.

_____. Nota Técnica n. 24, de 21 de março de 2013. Diário Oficial da União,


Poder Legiaslativo, Brasília, DF, 22 mar. 2013.

FLAVELL, J. H. Cognitive development: Children’s knowledge about the mind.


Annual Review of Psychology, v. 50, p. 21-45, 1999.

PREMACK, D.; WOODRUFF, G. (1978). Does the chimpanzee have a theory of


mind? Behavioural and Brain Science, v. 1, p. 515-526, 1978.

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