Trabalho Auditoria
Trabalho Auditoria
Trabalho Auditoria
de Aveiro
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
2. Resumo do Artigo ....................................................................................................... 4
3. Análise Critica do Artigo ........................................................................................... 5
4. Conclusão ..................................................................................................................... 6
5. Bibliografia .................................................................................................................. 7
Lista de Siglas
AI – Auditoria Interna
IAF - Internal Audit Function
LSE - London Stock Exchang
TCE - Transaction Cost Economics
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1.Introdução
O cenário globalizado foi de grande importância para o crescimento de muitas organizações1.
No entanto, a abertura do mercado mundial exigiu das organizações uma ampla avaliação
das suas estratégias e uma necessidade de informações úteis e constantes, que permitam à
gestão alcançar os seus objetivos, vislumbrar novas possibilidades e perspetivas para o
futuro. Neste contexto, a auditoria interna assumiu um importante papel para os
proprietários, acionistas e gestores, auditando as partes contabilísticas, bem como, as partes
não contabilísticas, criando um farto controlo dentro das organizações.
O conceito de auditoria tem evoluído com o decurso do tempo, retratando não só as
mudanças nas operações efetuadas dentro das organizações, como na análise dos controlos
e interesses, mas também nos seus objetivos cada vez mais amplos.
O Tribunal de Contas (1999, p.30), define auditoria como
“Um exame ou verificação de uma dada matéria,
tendente a analisar a conformidade da mesma com
determinadas regras, normas ou objetivos, conduzido por uma
pessoa idónea, tecnicamente preparada, realizado com
observância de certos princípios, métodos e técnicas
geralmente aceites, com vista a possibilitar ao auditor formar
uma opinião e emitir um parecer sobre a matéria analisada”.
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Segundo Maximiano (1992) “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por
finalidade realizar propósitos coletivos”
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Após esta etapa de revisão, podemos destacar as fases da auditoria interna, sendo estas:
planeamento, reunião de abertura, condução da auditoria, reunião de encerramento e follow
up.
Este estudo tem como objetivo apresentar um resumo e análise critica do artigo Factors
affecting the voluntary use of internal audit: evidence from the UK.
2. Resumo do Relatório
O artigo inicia-se com um resumo apresentando as etapas adotadas no estudo realizado e
apontando que nenhuma pesquisa experimental investigou os fatores associados ao uso
voluntário da auditoria interna, dado esse importante, pois no Reino Unido a AI não é exigida
no código de governança corporativa, mas ainda assim nas suas divulgações dos relatórios
anuais, é necessário informar se possuem ou não AI e caso a organização não possua deverá
explicar as razões da sua ausência. A pesquisa fez uso de dados financeiros e não financeiros
de 332 organizações no Reino Unido apresentadas na LSE, onde foram aplicados testes uni
variados e testes de regressão logística multivariado e os resultados apresentados num
quadro teórico tendo como base as teorias da agência e a economia dos custos de transação
(TCE). Com base neste quadro foi possível verificar os gastos que a organização acarretará
com a implementação de um departamento de AI. Verificou-se no corpo do artigo que o
estudo usou dados de pesquisa para analisar e investigar o impacto de quatro variáveis, são
estas: o tamanho da empresa, as suas dívidas, proporção de gestão não familiar e proporção
de representação não familiar. Os resultados demonstraram que a demanda por auditoria
interna foi mais relevante que a auditoria externa, demostrando também uma correlação
negativa e significativa entre ambas, sugerindo que elas são usualmente vistas como
substituta uma da outra, ao contrário de serem complementares. Houve um interesse em
demonstrar os resultados de outros estudos, em diversos países e sua contribuição para se
fazer uma análise comparativa, deixando claro que os resultados apontados nos demais
estudos não poderiam ser generalizados, visto que os resultados apresentam informações
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contraditórios ao estudo realizado. O estudo também evidencia que o porte, os níveis de
riscos internos bem como divergência entre acionistas, proprietários e gerências, assim como
os seus sistemas de controlo interno, gestão de riscos e redução dos custos levam as
organizações a implementarem, mesmo que não exigida conforme já informado, um
departamento de AI. Os resultados alcançados nas pesquisas e as análises reforçam que a AI
tem um papel de grande importância nas organizações, seja no monitoramento dos controlos
internos e ou na eficácia dos regulamentos de governança corporativa.
Segundo Teixeira (2006) a auditoria interna nasceu após uma necessidade de regular fraudes,
irregularides e corrupção que deram origem a uma série de escândalos financeiros ocorridos
no Reino unido e em muitos outros países. Assim, houve a necessidade de procurar uma
informação transparente e fiável para os investidores, informação essa dada pela auditoria
interna.
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exigem um maior controlo para compensar a perde do controlo direto e o problema de
assimetria de informação entre os proprietários e os agentes executivos.
Barbier (1992, pp.13-14), afirma que “a empresa possui um controlo interno quando, na sua
globalidade, está dotada de uma organização própria de antecipação dos riscos a fim de
minimizar as consequências e optimizar a sua performance”.
É também uma evidência que existe uma maior propensão à auditoria interna em empresas
com um elevado nível de risco interno. Uma empresa com um elevado nível de risco tem,
por norma, maiores distorções nos seus relatórios financeiros, assim, é de elevada
importância uma auditoria interna eficaz e eficiente de modo a reduzir estas erros.
Assim como, a evidência da auditoria interna em empresas familiares e não familiares. Existe
uma maior propensão à auditoria interna em empresas não familiares ou mistas visto que
estas têm um maior controlo e gestão no alcance dos seus objetivos.
4. Conclusão
Ao longo da história a auditoria interna veio a assumir diferentes relevos vindo tornar-se
cada vez mais importante na boa prática da gestão e ajudando a colmatar erros do passado.
Uma vez que as empresas devem ter as suas contas regularizadas, sem erros ou corrupções,
é fundamental que a informação seja transmitida de forma transparente dando, por isso uma
imagem límpida da situação da empresa em determinado período. Contudo, como se
verificou ao longo da análise deste artigo nem sempre foi assim e por isso, no caso específico
do Reino Unido, a auditoria interna apareceu para colmatar os escândalos financeiros da
época.
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análise a esses fatores. A realização desta análise foi baseada no artigo e foram também
consultados livros, dissertações e artigos que nos ajudaram a saber mais deste assunto.
Assim, o desenrolar desta análise foi importante para que conseguíssemos entender a
importância da auditoria interna para uma entidade.
5. Bibliografia
Webgrafia:
https://www.tcontas.pt/pt-pt/NormasOrientacoes/ManuaisTC/Documents/Manual_vol1.pdf