Apostila 1 Contabilidade-Geral-1
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Bons Estudos
CONTABILIDADE GERAL 1
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buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar
atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso.
02 - TÉCNICAS CONTÁBEIS
03 - PATRIMÔNIO I
04 - PATRIMÔNIO II
07 - CONTAS
09 - ESCRITURAÇÃO
10 - LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
15 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO II
16 - PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE I
17 - PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE II
23 - DESCONTO DE DUPLICATAS
Conceito
Finalidade Da Contabilidade
A Contabilidade tem como finalidade Fornecer Informações aos seus usuários, por
meio do registro, controle e interpretação dos eventos que alteram, qualitativa e
quantitativamente, o patrimônio das entidades. As informações fornecidas pela
Contabilidade permitem a realização de Controle e Planejamento.
Usuários Da Contabilidade
2 - TÉCNICAS CONTÁBEIS
Escrituração
Os eventos que alteram o patrimônio das entidades e que, consequentemente, são
captados, estudados e avaliados pela Contabilidade devem ser registrados. A escrituração
é o registro desses eventos em livros (impressos ou eletrônicos) apropriados, revestidos
de formalidades intrínsecas e extrínsecas que assegurem a confiabilidade e
tempestividade dos fatos contábeis. Estudaremos mais detalhadamente a escrituração
contábil em capítulo específico.
Auditoria
3 - PATRIMÔNIO I
Definição
Bens
Quanto À Natureza:
* Bens tangíveis: Bens corpóreos, que têm forma física, palpáveis. Exemplos:
veículos, máquinas, edificações, mercadorias, dinheiro etc.;
* Bens intangíveis: Bens incorpóreos, que não têm forma física. Exemplos:
marcas, patentes, softwares, direitos autorais etc.
Quanto À Finalidade:
* Bens de uso: Bens que pertencem à entidade, mas que não há intenção de venda.
Esses bens têm como finalidade gerar benefícios para a empresa mediante o seu uso, mas
não mediante sua venda. Exemplos: bens registrados no ativo imobilizado (máquinas,
edificações, veículos, hardwares, imóveis, terrenos etc.) e no ativo intangível (marcas,
patentes, softwares, direitos autorais etc.);
* Bens de renda: Bens que pertencem à entidade e que geram benefícios mediante
sua valorização ou locação. Exemplos: participações societárias em outras empresas,
imóveis para locação etc.
Direitos
Passivo
4 - PATRIMÔNIO II
Patrimônio Líquido
Receitas E Despesas
Receitas
Despesas
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A configuração patrimonial nº 3 demonstra uma entidade cujo valor total dos bens
e direitos (ativo) é igual ao valor total de suas obrigações (passivo exigível),
representando um estado compensado ou nulo, no qual o valor do PL é zero.
Nesse estado patrimonial, os ativos da entidade são suficientes apenas para quitar
suas obrigações, não restando recursos para os sócios.
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Em ambas as situações, nas quais o valor do passivo é maior que o valor do ativo,
o PL sempre apresentará valor negativo. Esse estado patrimonial também é denominado
passivo a descoberto. Nesse estado patrimonial, os ativos da entidade (se existentes) são
insuficientes para quitar suas obrigações.
Capital Social
Capital Subscrito
Capital Autorizado
Capital Nominal
Capital Próprio
Capital De Terceiros
Corresponde à diferença entre o saldo ativo circulante (AC) (direitos e bens com
expectativa de realização no curto prazo) e o saldo do passivo circulante (PC) (obrigações
com expectativa de pagamento no curto prazo) => CCL = AC – PC.
Capital De Giro
São recursos necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar),
para financiar os eventos que fazem parte de sua atividade principal (compra de
mercadorias, pagamento de salários, pagamento de tributos etc.). Corresponde ao ativo
circulante da empresa.
• Permutativos: são os fatos contábeis que não provocam alteração do valor total
do patrimônio líquido das entidades. Exemplos: aplicação financeira (-A +A), compra de
mercadoria a prazo (+A +P), aumento de capital social com utilização de reserva de
capital ou de lucro (-PL +PL);
7 - CONTAS
Conceito De Conta
Conceito
Imaginem, por exemplo, a gigantesca quantidade de transações que ocorrem
diariamente e alteram o patrimônio de empresas como o Banco do Brasil, Usiminas,
Vale. Cada transação (obtenção de empréstimo, saque de recursos, pagamento de
despesas, depósitos bancários etc.) que altera o patrimônio deve ser registrada em conta
específica, que melhor representa o evento.
Teoria Patrimonialista
A) Contas Patrimoniais:
B) Contas De Resultado:
Débito E Crédito
Razonete ( Ou Conta T )
Contas Retificadoras
Contas De Compensação
9 - ESCRITURAÇÃO
Introdução E Conceito
Conforme vimos no início dessa apostila, a escrituração é uma técnica contábil que
tem como objetivo o registro de todos os fatos contábeis e de alguns atos contábeis em
livros (impressos ou eletrônicos) apropriados, revestidos de formalidades intrínsecas e
extrínsecas que asseguram a confiabilidade e a tempestividade de seus registros.
Métodos De Escrituração
Podemos considerar que esse método não é o que melhor reflete no patrimônio o
fato contábil ocorrido e que, por esse motivo, é pouco utilizado.
* não há como um fato contábil ser registrado apenas com lançamentos a crédito,
ou apenas com lançamentos a débito;
* a soma das contas com saldos devedores sempre será igual à soma das contas
com saldos credores.
10 - LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
Introdução
B) Livros Fiscais
C) Livros Trabalhistas
A) Quanto À Obrigatoriedade
* Facultativos: São os livros que não têm escrituração imposta por lei, mas que
podem ser elaborados para auxiliar o controle de determinados eventos ou a preparação
das informações contábeis. Exemplos: Fornecedores, Clientes etc.
B) Quanto À Natureza
C) Quanto À Utilidade
* Principais: São os livros que registram todos os fatos contábeis de uma entidade
em determinado período. Exemplos: Diário, Razão.
* Auxiliares: São os livros que registram apenas determinados fatos contábeis de
uma entidade em determinado período. Exemplos: Caixa, Fornecedores etc.
2.1.1 – A Entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos
e fatos administrativos, através de processo manual, mecanizado ou eletrônico.
b) em forma contábil;
2.1.5.2 – Quando o “Diário” e o “Razão” forem feitos por processo que utilize
fichas ou folhas soltas, deverá ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.
Extrínsecas:
Intrínsecas:
* em ordem cronológica;
Livro Diário
Pode ser considerado o principal livro contábil, no qual são registrados todos os
fatos contábeis em ordem cronológica. É, segundo a legislação contábil e o Código Civil,
de preparação obrigatória por todas as entidades, exceto o pequeno empresário e o
empresário rural (§ 2º do artigo nº 1.179 do Código Civil), independentemente de sua
opção de tributação. Deve ser registrado em Órgão Público competente (Junta Comercial,
Cartório de Registro Civil da Pessoa Jurídica ou Ordem dos Advogados do Brasil,
dependendo do tipo de sociedade).
Por ser de registro obrigatório em Órgão Público, o livro Diário deve apresentar
termo de abertura e termo de encerramento, onde, dentre outras informações, devem
constar as assinaturas do contabilista e do titular ou de representante legal da entidade.
No livro Diário, devem ser escriturados o Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado do Exercício. O livro Diário é assim classificado:
* Obrigatoriedade: obrigatório;
Livro Razão
Livro contábil que registra todos os fatos contábeis obedecendo à ordem das
contas contábeis previstas no Plano de Contas da entidade, sendo de preparação
obrigatória para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade Lucro Real.
O livro Razão é assim classificado:
* Natureza: sistemático (os fatos contábeis são registrados pela ordem das contas
contábeis);
* Utilidade: principal (registra todos os fatos contábeis);
a) Valor: ocorre quando o valor do débito ou do crédito foi realizado pelo valor
incorreto;
a) o estorno;
b) a transferência; e
c) a complementação.
a) identificação da Entidade;
04. O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e
assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no
CRC.
Apuração Do Resultado
Se o somatório dos saldos das contas de despesas for superior ao somatório dos
saldos das contas de receitas, a entidade apurou prejuízo no exercício. Porém, se o
somatório dos saldos das contas de receitas for superior ao somatório dos saldos das
contas de despesas, a entidade apurou lucro líquido no exercício.
15 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO II
2. Avaliar se os saldos das contas estão de acordo com a sua natureza (devedora ou
credora);
Exemplo:
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Introdução
Recentemente, quase 20 anos após sua emissão, essa resolução foi alterada pela
Resolução CFC nº 1.282/10, em conformidade com o processo de convergência às
normas internacionais de Contabilidade.
I) da ENTIDADE;
II) da CONTINUIDADE;
III) da OPORTUNIDADE;
IV) do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) da COMPETÊNCIA; e
VI) da PRUDÊNCIA.
17 - PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE II
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos
em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos
que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores
em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no
curso normal das operações; e
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo
futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal
das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo
no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de
indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período.
Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a
partir de 1º de janeiro de 1994.
O regime de competência deverá ser adotado por toda sociedade anônima ou por
sociedades de grande porte. Nesse regime, as receitas e as despesas devem ser incluídas
na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando
se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Esse regime
evidencia o resultado de uma entidade de forma mais completa e adequada. Assim:
Conceito
Os recursos aportados pelos sócios são representados pela conta Capital social no
patrimônio líquido. Essa conta abrange não somente as parcelas investidas pelos sócios
como também os ganhos obtidos pela entidade e que, por decisão dos proprietários, foram
incorporadas ao Capital social.
Contabilização
Subscrição De Capital:
C – Capital subscrito
Integralização De Capital:
D – Caixa
Importante: uma provisão passiva somente é registrada quando pode ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.
Provisão do passivo que tem como função registrar o provável montante que será
pago pela entidade em processos judiciais (trabalhistas, tributários etc.). Como se trata de
passivo relacionado a processo judicial, normalmente, não é possível determinar com
precisão o valor e ou a data em que ocorrerá o desembolso.
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As contas Provisão de férias e Provisão de 13º salário são contas do passivo que
registram os prováveis valores a serem desembolsados pela entidade quando do
pagamento de férias e do 13º salário a seus empregados. A contabilização dessas
provisões segue a mesma sistemática relacionada no item anterior, alterando os nomes
das contas.
Conceito
A PECLD é uma conta retificadora do ativo que tem como função retificar o saldo
representativo de direitos de recebimento, quando há expectativa de que o devedor não
pagará à entidade (incerteza do recebimento). Normalmente, essa provisão retifica a conta
Duplicatas a receber (ou a conta Clientes), conta que registra direitos decorrentes de
vendas a prazo.
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Introdução
Contabilização
Conceito
Contabilização
Introdução
Contabilização
Introdução
Contabilização
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