Analise Novo Testestamento - Avaliacao
Analise Novo Testestamento - Avaliacao
Analise Novo Testestamento - Avaliacao
– Avaliação–
ANÁLISE DO NOVO TESTAMENTO
1ª período
ALUNOS:
Brenda Cauane Santos Guedes Martins
Lindomar
Louise Gomes
Luana Santos
Vitor Queiroz Cavalcante de Oliveira
a) Divindade de Jesus – início da Criação – fonte da vida: o apóstolo João inicia seu
evangelho afirmando que Jesus era o “verbo” (a palavra – Logos), que ele era Deus,
estava no início da criação do mundo e desta forma dele tudo foi originado (Jo 1. 1-3),
pois nele estava a vida (Jo 1. 4).
João inicia seu livro dessa forma enfatizando as afirmações de Jesus sobre si
registradas pelo autor. Jesus refere-se a si mesmo como “o pão da vida” (Jo 6. 35); “a
luz do mundo” (Jo 8. 12); “a porta das ovelhas” (Jo 10. 9); “a ressureição e a vida” (Jo
11. 25); “o caminho a verdade e a vida” (Jo 14. 6); “a videira verdadeira” (Jo 15. 1-5).
Ainda, João registra Jesus como sendo “fonte de água viva” (Jo 4. 14 e 7.38). Em um
breve contexto, naquela região e naquele tempo não era tão fácil conseguir água, então
ter uma fonte de água viva, ou corrente, era algo desejável. Outrossim, uma fonte de
água corrente simbolizava a presença abençoada de Deus, e um símbolo de vida. Essa
expressão também aparece em outros livros da bíblia associada com o Deus altíssimo.
Por exemplo, em Jeremias 2. 13 tem-se:
e em Jeremias 17.13:
“13 Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos
aqueles que te deixam serão envergonhados; o
nome dos que se apartam de mim será escrito
no chão; porque abandonam o Senhor, a fonte
das águas vivas.”
(Jr 17.13 - versão Almeida revista e atualizada)
Daqui pode-se concluir que Deus é fonte de vida e que Jesus, sendo fonte de vida, é
também Deus convergindo para o que João descreve no início de seu evangelho.
Outro ponto a ressaltar em relação a expressão anterior, é o relatado no livro de
Genesis: “[...]o Espírito de Deus pairava sobre as águas. [...]” (Gen. 1.2). Uma vez já
entendido a relação de Jesus como fonte da vida (água viva), conclui-se que está água
descrita representa, metaforicamente, Cristo no início da criação, demonstrado que ele
já era e já estava antes de tudo existir. Cristo participa da criação e por isso “todas as
coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. Ainda
que o versículo segundo de Genesis em si não apresente tanta contundência na
presença de Cristo na criação, o versículo 26 demonstra claramente a presença de mais
de um com o poder de criar vida (Jesus), conforme mostrado abaixo:
b) Jesus com salvador da humanidade: João continua seu registro e traz um ponto
importante: Jesus encarnou em forma humana com o propósito de salvar a
humanidade condenada pelo pecado. Aqueles que aceitam (recebem) Jesus como
salvador são salvos mediante a fé nele e feitos filhos de Deus.
“12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-
lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a
saber, aos que creem no seu nome;”
(Jo 1.12 - versão Almeida revista e atualizada)
c) Novo nascimento: João afirma em Jo 1.13 que, uma vez que receberam a Jesus como
salvador, há a mudança no ser, na mentalidade e nas ações – um renascimento no
Espírito. Ainda durante a conversa com Nicodemos, Jesus expõe a necessidade do
novo nascimento, não de forma literal, mas o “nascer do Espírito”. Isto é referente a
regeneração daquele que aceita Cristo como salvador, por meio da ação do Espírito
Santo (“...o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3. 6), porque Ele convence o
homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16. 8).
O apóstolo Paulo em carta para Tito também retorna as palavras de Jesus em
relação a mudança do ser:
d) O amor de Cristo, a marca do seguidor de Jesus: João tem uma perspectiva muito forte
em torno do amor que Cristo demonstrou e que seus seguidores devem ter. Tem-se
passagens demonstram a preocupação de Jesus em resgatar aqueles que estavam
perdidos em trevas, sem julgamentos. Em João 8. 1-11 tem-se a perícope da mulher
adúltera, em que Jesus não a condena conforme a lei de Moises, mas perdoa-a.
Jesus, no capítulo 10, afirma novamente a marca do seu amor inconteste pela
humanidade ao afirmar que é “o bom pastor”.
Igualmente, Jesus, aplicou uma lição de amor e humildade aos seus discípulos,
levando-lhes os pés (Jo. 1-11). E de forma explicita afirma que aqueles que o seguem
manifestam o amor de Cristo para uns com os outros, conforme descrito em Jo 13. 34-
35: