Casos Práticos DPC I
Casos Práticos DPC I
Casos Práticos DPC I
Casos Práticos
NOÇÕES GERAIS
que X circula; X assegura que comprou o automóvel a Y, muito embora ainda lhe não
(b) X pretende que, com fundamento em erro sobre o objeto do negócio, seja
(c) X pretende que seja anulada uma deliberação tomada pela sociedade de que X
é sócio.
ambos.
(g) Z diz que recebeu carta de amor assinada por X. Este nega que o tenha feito.
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(h) X pede que o tribunal reconheça que é o proprietário de um veículo que está
2. Responda justificadamente
(a) Dois dias antes da audiência de julgamento, autor e réu requerem a junção aos
(artigo 423.º CPC). Todavia, ordena a junção dos documentos objeto do requerimento
do autor (artigo 411.º CPC), por considerar que os mesmos são relevantes para a
Tem razão?
(b) X, que propôs ação contra Y, veio a arrepender-se de o ter feito, e requereu nos
tribunal manda a ação prosseguir. X está inconformado, pois entende que se tem a
direito de propor a ação tem também o direito de dela desistir. Quid iuris?
3. Responda justificadamente:
(a) Na sentença de uma ação de despejo fundada no não uso do imóvel por
julgador considerou provado que imóvel não era utilizado por Y, o arrendatário, há
argumentando, inter alia, que o autor não tinha alegado na Petição Inicial qualquer
facto respeitante às persianas, estando pois vedado ao tribunal considerar factos com
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argumentos de Y à luz dos princípios do processo civil. (ii) Identifique outras
anterior.
(b) X propôs uma ação em que pedia ao tribunal que condenasse Y a cumprir um
contrato que com ele havia celebrado. Y contestou alegando que já havia cumprido.
de que as partes não haviam observado a forma que a lei exigia para o negócio
4. Responda justificadamente:
julgador.
considera que o juiz deveria tê-lo convidado a aperfeiçoar a PI. Quid iuris?
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5. Responda fundamentadamente
(a) Numa ação de responsabilidade civil por ato médico, X, autor, requereu ao
relatório dos exames aí realizados por X. A Y, S.A. recusou juntar esses documentos
aos autos. (i) Supondo que a Y, S.A. não era parte na ação, é esta recusa lícita e, não o
pretensão num facto ilícito, que imputa à Y, Lda., ocorrido em 09.11.2019. Porquanto
6. Responda justificadamente
(a) Tendo sido citado para ums ação, X verifica que do envelope entregue não
constam os oito documentos que, segundo o texto da petição inicial, foram juntos à
(b) Tendo sido requerida prova pericial, não foi, por lapso, o réu notificado do
respetivo deferimento. A perícia foi realizada e junto aos autos o relatório pericial, do
qual foi o réu notificado. Três meses depois, no dia da audiência final, vem o réu
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II
COMPETÊNCIA
7. Responda justificadamente:
(a) A Z, SA, sociedade comercial com sede em Buenos Aires, contratou nesta
€100.000, a serem entregues pela Z, SA, em Vila Real de Santo António. A Z, SA, não
num clube saudita. Regressou a Portugal em 2023, onde passou a residir desde então.
direito à imagem, de modo que pretende propor ação contra Y. São os tribunais
8. Responda justificadamente:
bicicleta havia sido produzida na Alemanha por uma fábrica da sociedade comercial
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(b) X (alemão residente na Alemanha) é pai de Y (português residente em
como base para passear por Portugal. Z não pagou a renda acordada. X pretende
demandar Z para cobrar a renda devida. Diga de que país ou países são os tribunais
9. Responda justificadamente
representante da Y premiu o ícone sem que tivesse lido as condições gerais. Destas
condições gerais constava que seria competente para qualquer litígio decorrente do
à luz do nosso ordenamento jurídico? (ii) Admitindo que o pacto jurisdição referido
no número precedente não era válido à luz do nosso ordenamento jurídico, como
deveria proceder o tribunal (português) em que viesse a ser proposta, pela X, S.A.
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pagasse quanto lhe devia àquela data. A X contestou a ação. Antes do julgamento, as
contrato--promessa de compra e venda com eficácia real de uma loja sita em Badajoz
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tribunais de Badajoz”. Na data aprazada para a escritura, Y não compareceu no notário
propôs ação, no Juízo Central Cível de Lisboa, na qual pede que o contrato seja
audiência final.
(b) Julgar ação em que X (residente em Alvalade) pede que Y (residente no Porto)
ou Z, Lda. (com sede em Maputo) sejam condenados a cumprir contrato que deveria
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12. Tendo por referência o caso precedente [correspondendo a alínea a) do caso 11
(d) Juízo Local Cível de Braga (admitindo que o imóvel estava a ser vendido por
€100.000).