Mediador - Extrato Convenção Coletiva 2019

13/08/2024, 14:50 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2019/2020
NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP003405/2020

DATA DE REGISTRO NO MTE: 27/05/2020
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR005354/2020
NÚMERO DO PROCESSO: 10260.114154/2020-22
DATA DO PROTOCOLO: 21/05/2020
Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE GUARULHOS, CNPJ n. 49.088.818/0001-05, neste

ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). WALTER DOS SANTOS;
SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE GUARULHOS, CNPJ n. 66.655.226/0001-39, neste ato

representado(a) por seu Presidente, Sr(a). REGINALDO ARAUJO SENA;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho

previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de outubro de
2019 a 30 de setembro de 2020 e a data-base da categoria em 01º de outubro.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EMPREGADOS NO COMÉRCIO

VAREJISTA, com abrangência territorial em Guarulhos/SP.
SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL
CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIO DE ADMISSÃO
Ficam estipulados os seguintes salários de admissão, a partir de 1º de outubro de 2.019,

para os empregados da categoria e desde que cumprida integralmente a jornada legal de
trabalho.
Parágrafo Primeiro - Pisos Normativos:
a) Empregados em Geral: R$ 1.517,00 (hum mil, quinhentos e dezessete reais)
b) Office-boy, Faxineiros, Copeiros e Empacotadores em geral: R$ 1.214,00 (hum mil,

duzentos e quatorze reais)
c) Indenização por Quebra de Caixa: R$ 83,00 (oitenta e três reais).
Parágrafo Segundo: O salário normativo definido na presente cláusula será aplicado

integralmente para a duração normal em qualquer jornada, obedecendo o disposto na
cláusuala nominada "AUTORIZAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE OUTROS TIPOS DE
JORNANDA DE TRABALHO", desta Norma. cujo pagamento será proporcional às horas
trabalhadas nos termos do art. 58-A e seguinte da CLT..
a) Os critériso acima, serão observados no contratos a tempo parcial, a partir de 01/10/2019;

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR005354/2020 1/22
b) Aos valores fixados nesta cláusula, não serão incorporados abonos ou antecipações
decorrentes de eventual legislação supervenientes;
Parágrafo Terceiro: Os pisos previstos nesta clausula deverão observar o que determina o
parágrafo segundo da cláusula denominada "Reajustamento", desta Norma.
CLÁUSULA QUARTA - GARANTIA DE COMISSIONISTA
Aos empregados remunerados exclusivamente à base de comissões percentuais pré-ajustadas sobre

as vendas (comissionistas puros), fica assegurada a garantia de uma remuneração mínima de R$
1.820,00 (hum mil, oitocentos e vinte reais) partir de 1º de outubro de 2.019, nela incluído o
descanso semanal remunerado e, que somente prevalecerá no caso das comissões auferidas em
cada mês não atingirem o valor da garantia e se cumprida integralmente a jornada de trabalho.
Parágrafo Primeiro: Os empregados remunerados com parte fixa mais comissões (comissionista
misto), fixada por liberalidade do empregador, fica assegurada a garantia de uma remuneração mínima
de R$1.517,00 (hum mil, quinhentos e dezessete reais), a partir de 01/10/2019.
Parágrafo Segundo: Os valores fixados nesta cláusula, não serão incorporados abonos ou
antecipações decorrentes de eventual legislação superveniente.
Parágrafo Terceiro: Os pisos previstos nesta clausula deverão observar o que determina a
Clausula terceira parágrafo segundo desta norma.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTAMENTO
Os salários fixos ou parte fixa dos salários mistos serão reajustados a partir de 1º de outubro
de 2019, mediante aplicação do percentual de 4,5 % (quatro e meio por cento), incidente
sobre os salários já reajustados em 1º de outubro de 2018. Sendo que, por força da presente
Convenção, os meses de outubro, novembro e dezembro de 2019, serão pagos a título de
abono e a aplicação do reajuste de 4,5% será integrado aos salários na folha de pagamento a
partir de janeiro de 2020, conforme regras a seguir.
Parágrafo Primeiro: Para as empresas que já aplicaram o reajuste salarial idêntico ou

superior ao percentual acima, anterior a esta data e a partir de outubro de 2019. Estão
desobrigadas a aplicação do reajuste e abono pactuados nesta Norma Coletiva.
Parágrafo Segundo: O Abono de 4,5%, conforme previsto nesta clausula, poderão ser
quitados até o mês de abril de 2020; excluindo desta base as comissões auferidas, assim
como para o comissionista puro que recebeu o mínimo garantido terá o mesmo índice
conforme previsão do caput desta clausula e sem incidência nos encargos sociais. E para as
empresas que concederam reajuste inferior ao percentual pactuado, pagarão a diferença até o
percentual de 4,5% a título de abono.
Parágrafo Terceiro: Para as empresas que já fizeram o fechamento da folha de pagamento,

por ocasião da data da assinatura desta norma, deverão aplicar o referido reajuste na folha de
pagamento dos salários no mês de fevereiro de 2020 e as diferenças referentes ao período de
outubro de 2019 a janeiro de 2020, serão pagas em forma de abono, obedecendo o que
determina o parágrafo 2º desta cláusula.
Parágrafo Quarto: Também deverão ser pagos a diferença a título de abono nos meses de
outubro, novembro e dezembro, os valores a título de gratificação e refeição, previsto nas
cláusulas denominadas "TRABALHO EM DOMINGOS e TRABALHO EM FERIADOS", bem
como a quebra de caixa prevista na cláusula denominada "SALÁRIO DE ADMISSÃO", desta
norma.
CLÁUSULA SEXTA - COMPENSAÇÃO
Nos reajustamentos previstos nas cláusulas nominadas REAJUSTAMENTO e

REAJUSTAMENTO DOS EMPREGADOS ADMITIDOS ENTRE 1º DE OUTUBRO DE 2018
ATÉ 30 DE SETEMBRO DE 2019, poderão ser compensados, todos os aumentos,
antecipações e abonos, espontâneos ou compulsórios, concedidos pela empresa no período
compreendido entre 01/10/2018 a 30/09/2019, salvo os decorrentes de promoção;
transferência, mérito, equiparação e termino de aprendizagem.
CLÁUSULA SÉTIMA - APRENDIZES
Aos que tenham completado curso de aprendizagem entre 1º de Outubro de 2018 até 30 de Setembro
de 2019, terão direito ao reajuste assinalado na cláusula nominada "REAJUSTAMENTO".
CLÁUSULA OITAVA - APRENDIZAGEM
Maiores de 14 anos e menores de 24 anos de idade, conforme previsto no artigo 428 da CLT, bem
como na Lei n.º 8069/90, além da Instrução Normativa n.º 26, de 20.12.2001 e sua Retificação, de
20.12.2002, do Ministério do Trabalho e Emprego e demais alterações, poderão prestar serviços, na
condição de aprendizes, cumprindo jornada de até 6 horas de trabalho, mediante pagamento mensal,
de um Salário Mínimo, vigente à época, acrescido de no mínimo 10% (dez por cento).
PARÁGRAFO ÚNICO - Em hipótese alguma a empresa poderá pagar ao aprendiz salário inferior ao
Mínimo Nacional acrescido de 10% (dez por cento).
PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS
CLÁUSULA NONA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DOS SALÁRIOS
As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamentos dos salários e respectivos

depósitos do FGTS, com discriminação das importâncias pagas, e descontos efetuados, contendo a
identificação da empresa e do empregado. Não podendo ser substituidos por extratos bancários.
CLÁUSULA DÉCIMA - PRAZO DE PAGAMENTO DE COMISSÕES
As comissões apuradas sobre vendas, cujo fechamento não poderá ocorrer antes do dia 23 (vinte e
três), deverão ser pagas até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao fechamento do mês a que
corresponderem, salvo Acordo Coletivo de Trabalho.
REMUNERAÇÃO DSR
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REMUNERAÇÃO DO REPOUSO SEMANAL DE COMISSIONISTA
A remuneração do repouso semanal dos comissionistas será calculada tomando-se por base o total
das comissões auferidas durante o mês, dividido por 25 e, multiplicado o valor encontrado, pelos
domingos e feriados a que fizerem jus, na forma do disposto no Artigo 6º, da Lei nº 605/49.
ISONOMIA SALARIAL
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - GARANTIA NA ADMISSÃO
Admitido o empregado para a função de outro empregado dispensado sem justa causa, salvo se
exercendo cargo de confiança, será assegurado àquele, salário igual ao do empregado de menor
salário na função, sem considerar vantagens pessoais.
DESCONTOS SALARIAIS
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO
Os descontos efetuados nas verbas salariais e ou indenizatórias do empregado, desde que

por ele autorizados por escrito, serão válidos de pleno direito.
Parágrafo Único: Os descontos objetos desta cláusula compreendem os previstos no artigo

462 da CLT e os referentes a seguro de vida em grupo, assistência médica e ou odontológica,
Seguro saúde, mensalidades associativa de sindicato, de grêmios associativos ou recreativos
dos empregados, cooperativas de crédito mútuo e de consumo, desde que o objeto dos
descontos tenha direta ou indiretamente beneficiado o empregado e ou seus dependentes.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E

CRITÉRIOS PARA CÁLCULO
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - REAJUSTAMENTO DOS EMPREGADOS ADMITIDOS ENTRE

01/10/2018 ATÉ 30/09/2019
O reajuste salarial será proporcional e incidirá sobre o salário de admissão, respeitando sua
aplicação no dia 16 de um mês até o dia 15 do mês subsequente.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - REPIS - REGIME ESPECIAL DE PISO SALARIAL PARA ME, EPP E MEI
O estabelecimento em condição diferenciada para a pratica do Regime Especial de Piso

Salarial (REPIS), a empresa interessada em praticar cláusulas de pisos normativo
diferenciados, previstos na clausula seguinte, poderá formalizar requerimento de autorização
para a sua prática, através de solicitação pessoal ou por E-mail
[email protected] em observância as Normas estabelecidas na presente
convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo Primeiro: as empresas deverão obrigatoriamente protocolizar o pedido para a

pratica do REPIS no sindicato patronal. Que obterá uma resposta pelo seu deferimento ou não
em até sete dias úteis.

Parágrafo Segundo: para a obtenção da adesão ao REPIS e empresa deverá estar em dia
com as contribuições assistenciais previstas nesta norma coletiva e obter a autorização de
ambas as entidades.
Parágrafo Terceiro: na retirada do Certificado para a pratica do REPIS, a empresa pagará
uma taxa ao sindicato patronal para a emissão do certificado nos seguintes valores
a) Microempreendedor individual R$ 100,00

b) Microempresa R$ 200,00
c) Empresa de Pequeno Porte R$ 300,00
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - NÃO INCORPORAÇÃO DE CLÁUSULAS COMO DIREITO ADQUIRIDO
As garantias previstas nas cláusulas nominadas "SALÁRIO DE ADMISSÃO, GARANTIA DO

COMISSIONISTA e PISOS NORMATIVOS PARA A PRÁTICA DE REPIS", não se constituirão, sob
qualquer hipótese, em salários fixos ou parte fixa dos salários, não estando sujeitas aos reajustes
previstos nas cláusulas nominadas "REAJUSTAMENTO e REAJUSTAMENTO DOS EMPREGADOS
ADMITIDOS ENTRE 01/10/2018 ATÉ 30/09/2019.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - INTEGRAÇÃO DE COMISSÕES NO CÁLCULO DE VERBAS

REMUNERATÓRIAS
O cálculo da remuneração do empregado comissionista para efeito de férias, do aviso-prévio, 13º

salário, salário maternidade e eventuais verbas rescisórias, terá como base a média das remunerações
dos 3 (Três) ou 6 (seis) últimos meses anteriores ao mês do pagamento, devendo ser considerado o
de maior média.
Parágrafo ùnico: Para a integração das comissões no cálculo do 13º salário será adotada a média
comissional de outubro a dezembro, podendo a parcela do 13º salário correspondente à comissão de
dezembro, ser paga até o 5º (quinto) dia útil de fevereiro de 2020.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - REMUNERAÇÃO DE HORAS EXTRAS DOS COMISSIONISTAS
O acréscimo salarial das horas extras, em se tratando de comissões, será calculado tomando-se por
base o valor da média horária das comissões auferidas nos 6 (seis) meses antecedentes ao
pagamento, sobre o qual se aplicará o percentual de 60% (sessenta por cento) de acréscimo,
multiplicando-se o resultado pelo número de horas extras remuneráveis.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REMUNERAÇÃO DOS PRIMEIROS 15 DIAS DE AUXILIO DOENÇA
A remuneração dos primeiros 15 (quinze dias) do auxilio-doença de comissionistas será calculada pela
média das comissões auferidas nos 3 (três) ou 6 (seis) últimos meses imediatamente anteriores ao
mês em que deva ser efetuado o pagamento, devendo ser considerado o valor mais favorável ao
empregado.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO
Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto
fará jus ao salário contratual do substituído.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO (VALE)
As empresas concederão no decorrer do mês, um adiantamento de salário aos empregados,

ressalvado a hipótese de fornecimento concomitante de “vale-compra” ou qualquer outro concedido
pelas empresas, prevalecendo, nesse caso, apenas um deles.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - PISOS NORMATIVOS PARA A PRÁTICA DE REPIS
Iº - ME – MICRO EMPRESA e MEIs
a] empregados em geral...............................................................R$ 1.342,00

b] Office Boy, faxineiros, copeiros e empacotadores................R$ 1.118,00
c] garantia do comissionista........................................................ .R$ 1.610,00

d] indenização por quebra de caixa............................................R$ 74,00
2º - EPP – EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
a] empregados em geral - ...........................................................R$ 1.432,00

b] office boy, faxineiros, copeiros e empacotadores ...............R$ 1.148,00
c] garantia do comissionista: .......................................................R$ 1.716,00
d] indenização quebra de caixa..................................................R$ 74,00
Parágrafo Primeiro: As empresas que se enquadrarem nos portes mencionados na clausula

nominada "REPIS - REGIME ESPECIAL DE PISO SALARIAL PARA MICRO EMPRESAS,
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL", que
praticarem os pisos diferenciados sem a devida adesão formalizada, conforme determinado
por esta norma coletiva, estão enquadradas automaticamente nos valores das demais
empresas, conforme previsão da clausula nominada "SALÁRIO DE ADMISSÃO", desta CCT.
Arcando com as diferenças salariais e demais incidências em benefício dos empregados
Parágrafo Segundo: Para as empresas de Pequeno Porte, Micro Empresário e Micro
Empreendedor Individual que já praticam os valores diferenciados, as mesmas deverão
solicitar a adesão prevista na clausula nominada "REPIS - REGIME ESPECIAL DE PISO
SALARIAL PARA MICRO EMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E MICRO
EMPREENDEDOR INDIVIDUAL", até o dia 31 de Março de 2020, não o fazendo, estarão
obrigadas ao cumprimento do parágrafo anterior. Além de uma multa revertida para o sindicato
laboral de R$ 200,00 por empregado.
Parágrafo Terceiro: Os valores previstos nesta clausula passarão a valer a partir do mês de
outubro de 2019.
Parágrafo Quarto: Os pisos previstos nesta clausula deverão observar o que determina a
clausula nominada "REAJUSTAMENTO", parágrafo segundo desta Norma.
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - APLICAÇÃO DOS PISOS NORMATIVOS
Para a aplicação dos Pisos Normativos da Categoria Profissional, previstos nas cláusulas 22,
23 e 25 deverá sempre ser mantido a condição mais favorável já existente.
GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

13º SALÁRIO
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO
As empresas se obrigam a fazer o pagamento do adiantamento de 50% (cinqüenta por cento) do 13º
salário, desde que requerido por ocasião do aviso de férias.
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO - OPERADORES DE CAIXA
O empregado que exerce a função de Operador de Caixa terá direito à indenização por quebra de
caixa mensal, no valor de R$ 83,00 (oitenta e três reais), partir de 01 de outubro de 2019.
Parágrafo Primeiro - A conferência dos valores do caixa, será sempre realizada na presença do
respectivo operador e, se houver impedimento por parte da empresa, ficará aquele isento de qualquer
responsabilidade.
Parágrafo Segundo - As empresas que não descontam de seus empregados as eventuais diferenças
de caixa, não estão sujeitas ao pagamento da indenização por “quebra de Caixa” prevista no “caput”
desta cláusula.
OUTRAS GRATIFICAÇÕES
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - INCENTIVO À SINDICALIZAÇÃO
Como incentivo a participação dos trabalhadores na Entidade Sindical da categoria

profissional, os comerciários que participarem com a Contribuição Assistencial, receberão no
mês subsequente ao reajuste previsto nesta Norma, a título de abono, como segue:
Parágrafo Primeiro - O empregado com até 12 meses de contrato de trabalho completos em

30 de outubro de 2019, a título de abono, receberá na folha de pagamento do mês
subsequente ao reajuste, valor equivalente ao percentual de 3,33% (três vírgula trinta e três
por cento) sobre seu salário.
Parágrafo Segundo - O empregado com mais 12 meses de contrato de trabalho completo em

30 de outubro de 2019, a título de abono, receberá na folha de pagamento do mês
subsequente ao reajuste, valor equivalente ao percentual de 6,66% (seis vírgula sessenta e
seis por cento) sobre seu salário.
Parágrafo Terceiro - Poderá haver a conversão do abono em um dia de descanso, obedecida

a proporcionalidade em porcentual prevista nos §s 1º e 2º desta cláusula, durante a vigência
da convenção, mediante manifestação do empregado.
Parágrafo Quarto - Eventuais alterações legais, que provoquem modificações totais ou

parciais nas regras, ora estabelecidas, será objeto de aditamento, entre os convenentes,
mediante provocação, devendo ser levado a depósito e registro, junto aos órgãos
competentes.
§ 5º - O sindicato terá até o dia 31/03/2020, para apresentar e encaminhas ás empresas a

listagem de empregados que apresentaram carta de oposição, quanto ao desconto da
contribuição assistencial.
ADICIONAL DE HORA-EXTRA
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - REMUNERAÇÃO DAS HORAS EXTRAS
As horas extras diárias serão remuneradas com o adicional de 60% (sessenta por cento)
incidindo o percentual sobre o valor da hora normal, laboradas de segunda feira á sábado e de
100% (cem por cento) para o trabalho aos domingos e feriados.
PARÁGRAFO ÚNICO: Quando as horas-extras, diárias, forem eventualmente superior a

2(duas) horas, a empresa deverá fornecer refeição comercial gratuita ao empregado que as
cumprir.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O adicional de insalubridade previsto no artigo 192 da CLT deverá ser calculado e pago ao
empregado, sem prejuízo do uso dos EPIs, tendo como base o Salário Normativo da
Categoria Profissionla previsto na cláusulas nominadas "GARANTIA DO COMISSIONISTA,
SALÁRIO DE ADMISSÃO E REPIS - PISOS NORMATIVOS PARA ME, EPP E MEI". O
percentual será definido por laudo pericial de responsabilidade da empresa.
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS
Em observância à Garantia Constitucional (artigo 7º inciso XI da CF) com sua regulação pela
Lei 10.101/2000, todas as empresas reguladas por esta norma coletiva, estão obrigadas a
implantarem o benefício a todos os empregados, o Programa de Participação nos Lucros e
Resultados (PLR), implantados mediante acordo coletivo de trabalho com a entidade sindical
profissional, que será regulada nas condições a seguir:
Parágrafo Primeiro: - Fica acordado que todas as empresas, deverão implantar o Programa
de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mediante acordo coletivo de trabalho
formalizado com a entidade sindical profissional, correspondente aos exercícios de vigência de
janeiro a dezembro de 2020, conforme regras a seguir descritas.
Parágrafo Segundo: - Fica excluídas da obrigação prevista no § 1º os Micros Empresários
Individuais (MEI).
Parágrafo Terceiro: - Deverá o sindicato da categoria profissional enviar, a cada 30 (trinta

dias) contados da assinatura desta Convenção Coletiva, a relação das empresas
representadas pelo sindicato da categoria patronal que pactuaram acordo coletivo de trabalho
de implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Parágrafo Quarto: - DO EXERCÍCIO DE 2020 - As empresas poderão apresentar na entidade
sindical Patronal, proposta de implementação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
do exercício de 2020, com período de apuração compreendido de 01/01/2020 a 31/12/2020, e
deverão ser os pedidos protocolizados até 30/04/2020, havendo resultado, os pagamentos
dessa apuração aos empregados será feito em duas parcelas com vencimentos para final de
fevereiro de 2021 e julho de 2021. E para as empresas que optarem pelo pagamento
previsto nesta convenção deverá pagar os valores nos meses de fevereiro e julho de 2021.
Parágrafo Quinto: - As empresas que não enviarem proposta de implantação do “PLR” até a
data de 30/04/2020, para a entidade profissional e ou o sindicato patronal, responderá pelo
pagamento do benefício em valores, abaixo estabelecidos:
a) As empresas enquadradas no regime fiscal de Microempresas (MEs) destinarão a seus

empregados a título de PLR o valor equivalente a 15% (quinze por cento) do Piso Normativo,
previsto na clausula nominada "SALÁRIO DE ADMISSÃO" PISOS NORMATIVOS PARA A
PRÁTICA DE REPIS", e se for aderente (portadora do certificado do REPIS), deverá observar
como base de cálculo a cláusula nominada "PISOS NORMATIVOS PARA A PRÁTICA DE
REPIS", fica valendo esta última.
b) As empresas enquadradas no regime fiscal de Empresas de Pequeno Porte (EPPs)
destinarão a seus empregados a título de PLR o valor equivalente a 20% (vinte por cento) do
Piso Normativo, previsto na cláusula nominada "SALÁRIO DE ADMISSÃO" e se for aderente
(portadora do Certificado do REPIS), deverá observar como base de cálculo a cláusula
nominada "PISOS NORMATIVOS PARA A PRÁTICA DE REPIS", fica valendo esta última.
c) As empresas que não se enquadrarem nas letras “a” e “b”, desta cláusula, deverão
garantir a cada empregado, o pagamento mínimo no valor de 01 (um) Piso Normativo,
estabelecido nas cláusulas nominadas "GARANTIA DO COMISSIONISTA" e SALÁRIO DE
ADMISSÃO" da presente norma, a título de Participação nos Lucros e Resultados – (PLR).
Parágrafo Sexto: - Fica estabelecida a multa prevista na cláusula nominada "MULTA", desta
norma, em caso de descumprimento desta cláusula e seus parágrafos, além do valor previsto
em cada porte, em benefício de seus empregados.
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - AUXÍLIO FUNERAL
Na ocorrência de falecimento de empregado, as empresas indenizarão o beneficiário com valor

equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor do salário de admissão previsto na cláusula nominada
"GARANTIA DO COMISSIONISTA E SALÁRIO DE ADMISSÃO", para auxiliar nas despesas com o
funeral.
Parágrafo Único: Quando o óbito do empregado se der nas dependências da empresa ou no exercício
de suas funções, a empresa responderá por todas as despesas do funeral, sem prejuízo de qualquer
outra indenização advinda de forma espontânea ou compulsória.
CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
Fica vedada a celebração de contrato de experiência quando o empregado for readmitido para o
exercício da mesma função na empresa.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE

CONTRATAÇÃO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - VEDAÇÃO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DURANTE O AVISO

PRÉVIO
Durante o prazo de aviso-prévio, dado por qualquer das partes, salvo o caso de reversão ao cargo
efetivo por exercentes de cargo de confiança, ficam vedadas alterações nas condições de trabalho,
inclusive transferência de local de trabalho, sob pena de rescisão imediata do contrato, respondendo o
empregador pelo pagamento do restante do aviso-prévio.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - INDENIZAÇÃO POR DISPENSA
Na hipótese de dispensa, sem justa causa, o empregado fará jus a uma indenização correspondente a
1(um) dia, por ano completo de serviço na empresa, sem prejuízo do direito ao aviso-prévio a que fizer
jus.
RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE

PESSOAL E ESTABILIDADES
NORMAS DISCIPLINARES
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CHEQUES DEVOLVIDOS
Os empregados que receberem cheque de clientes, e que não atendam as normas administrativas da
empresa, ficarão sujeitos ao desconto dos valores correspondentes em seus salários, se esses
cheques forem devolvidos pelos bancos sacados.
Parágrafo Único: A empresa deverá apresentar por escrito quando da contratação do empregado, as
normas a serem adotadas quanto ao recebimento de cheques e, caso o empregado descumpra a
norma e lhe for descontado o valor do cheque, será este credor do respectivo valor, devendo a
empresa lhe entregar o cheque.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA
A empresa proporcionará assistência jurídica integral ao empregado que for indiciado em inquérito
criminal ou responder a ação penal por ato praticado no desempenho normal das suas funções e na
defesa do patrimônio da empresa.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - REVISTAS
As empresas que adotarem o sistema de revistas, não poderão fazê-las por elemento do sexo oposto
ao do revistado, e, em hipótese alguma poderá haver revistas intimas e causar qualquer tipo de
constragimentos ao empregado.
ESTABILIDADE MÃE
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - GARANTIA DE EMPREGO À GESTANTE
Fica assegurado o emprego à gestante, desde a confirmação da gravidez até 75 (setenta e cinco) dias
após o término da licença-maternidade, salvo as hipóteses de dispensa por justa causa e pedido de
demissão.
PARÁGRAFO ÚNICO: A garantia prevista nesta cláusula poderá ser substituída por indenização
correspondente aos salários ainda não implementados do período da garantia.
ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR
CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ESTABILIDADE DO EMPREGADO EM IDADE DE PRESTAR

SERVIÇO MILITAR
Fica assegurada estabilidade provisória ao empregado em idade de prestar serviço militar obrigatório,
inclusive Tiro de Guerra, a partir do alistamento compulsório, desde que realizado no primeiro semestre
do ano em que o empregado completar 18 anos, até 60 (sessenta) dias após o término do mesmo ou
da incorporação, o que primeiro ocorrer.
Parágrafo Único: Estão excluídos da hipótese prevista no “caput” desta cláusula os refratários,
omissos, desertores e facultativos.
ESTABILIDADE PORTADORES DOENÇA NÃO PROFISSIONAL
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - GARANTIA NO RETORNO DE AUXÍLIO DOENÇA
Fica garantida estabilidade provisória de 30 (trinta) dias ao empregado que retornar de auxilio doença,
sob pena de responder por uma multa equivalente ao valor nominal do salário do empregado.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - GARANTIA DE EMPREGO AO FUTURO APOSENTADO
Fica assegurado aos empregados em vias de aposentadoria, em seus prazos mínimos, de

conformidade com previsto no parágrafo 1º do artigo 188 do Decreto n.º 3048/99, garantia de emprego,
como segue:
TEMPO DE TEMPO DE ESTABILIDADE

CONTRIBUIÇÃO EMPRESA
33 anos 15 anos 02 anos
HOMENS
34 anos e 6 05 anos 6 meses
meses
29 anos 10 anos 01 ano
MULHERES
29 anos e 6 05 anos 06 meses
meses
Parágrafo Primeiro: Para a concessão da garantia acima, o(a) empregado(a) deverá apresentar
comprovante fornecido pelo INSS, nos termos do art. 130 do Decreto nº 3048/99, que ateste,
respectivamente os períodos de 2 anos, 1 ano ou 6 meses restantes para a implementação do
benefício. A contagem da estabilidade inicia-se a partir da apresentação dos comprovantes pelo
empregado, limitada ao tempo que faltar para aposentar-se.
Parágrafo Segundo: A concessão prevista nesta cláusula ocorrerá uma única vez, podendo a
obrigação ser substituída por uma indenização correspondente aos salários do período não cumprido
ou não implementado da garantia, não se aplicando nas hipóteses de encerramento das atividades da
empresa, e dispensa por justa causa ou pedido de demissão.
Parágrafo Terceiro: O empregado que deixar de pleitear a aposentadoria na data em que a ela fizer
jus, perderá a garantia de emprego e ou indenização correspondente, previstas no parágrafo anterior.
Parágrafo Quarto: Na hipótese de legislação superveniente que vier a alterar as condições para
aposentadoria em vigor, esta cláusula deverá ser adaptada as novas condições.
JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

COMPENSAÇÃO DE JORNADA
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO
A compensação da duração diária de trabalho, obedecidos os preceitos legais, mediante aplicação

restrita à semana, compreendida de segunda-feira a sábado, observado o limite legal das 44 (quarenta
e quatro) horas, fica autorizada mediante Acordo Coletivo de Trabalho, ratificada por Assembléia Geral
dos Trabalhadores com a entidade sindical da categoria profissional, respeitada a manifestação de
vontade do empregado por escrito e o disposto do artigo 413, inciso 1º da CLT.
FALTAS
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTA À MÃE OU PAI COMERCIÁRIO
A(o) comerciária (o) que deixar de comparecer ao serviço para atender enfermidades de seus filhos ou
dependentes, menores de 14 (quatorze) anos, ou inválidos ou incapazes, esses sem limite de idade,
terá suas faltas abonadas até o limite máximo de 15 (quinze) dias, por semestre, durante os
respectivos períodos de vigência da presente convenção.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ABONO DE FALTA AO COMERCIÁRIO ESTUDANTE
O empregado estudante que deixar de comparecer ao serviço para prestar exames finais que
coincidam com o horário de trabalho ou, no caso de vestibular, este limitado a um por ano, terão suas
faltas abonadas desde que, em ambas as hipóteses, haja comunicação prévia às empresas com
antecedência de 5 (cinco) dias e comprovação posterior.
Parágrafo Único: O empregado que estiver estudando em curso normal ou profissional, não poderá
ter sua jornada de trabalho, diária, alterada, pela empresa, com excessão se esta alteração beneficiar
o empregado, a luz do artigo 468 da CLT..
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - FALECIMENTO DE SOGRO OU SOGRA, GENRO OU NORA
No caso de falecimento de sogro ou sogra, genro ou nora, o empregado poderá deixar de comparecer
ao serviço, nos dias do falecimento e do sepultamento, sem prejuízo do salário, mediante comprovação
e comunicação pelo empregado, por escrito.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - TRABALHO AOS DOMINGOS
Fica facultado o trabalho no comércio varejista de Guarulhos, dentro da base territorial,

comuns das entidades celebrantes, desde que atendidas às regras abaixo capituladas e na
forma do Decreto nº 99.467/90, da Lei 605/49, do artigo 6º da Lei 10.101, de 19/12/2000,
alterada pela Lei 11.603 de 05/12/2007, da disposição constitucional e legislação municipal
aplicável, bem como as demais normas, portarias, etc., aplicável à matéria, visando o sindicato
da categoria profissional estabelecer melhores condições de trabalho aos seus representados
nesses dias:
Parágrafo Primeiro: Fica desde já autorizado o trabalho em domingos, desde que
respeitados as cláusulas e condições da presente Convenção, firmadas em Acordo Coletivo
Específico. Observando o previsto da clausula nominada "DOS OBJETIVOS E
ABRANGÊNCIA, parágrafo sexto.
a) As empresas somente poderão contar com o trabalho de seus empregados maiores de

idade, que optarem em fazê-lo, assegurando, o cumprimento de toda a legislação vigente
referente à jornada de trabalho;
b) Ao empregado somente poderá ser exigido o trabalho aos domingos de forma alternada,
ou seja, um domingo trabalhado, o seguinte em descanso e assim sucessivamente, sendo
definitivamente proibido o trabalho em dois domingos consecutivos, exceto outras
condições previstas em acordo coletivo especifico.
c) Concessão do vale transporte, de ida e volta, sem qualquer ônus e desconto, ao

empregado que trabalhar no domingo;
d) Quando a jornada de trabalho, no domingo, exceder a 5 (cinco) horas, a empresa deve
fornecer refeição ao empregado, sem qualquer custo, podendo essa, ser substituída por vale
refeição ou em dinheiro no valor nunca inferior a R$ 25,00 (vinte e cinco reais), sendo
vedado qualquer desconto posterior;
e) As horas trabalhadas nesses dias (domingos), que exceder a jornada diária normal, do
empregado, não poderá ser objeto de compensação, devendo ser pagas nos termos da lei
605/49, ou seja, na forma dobrada, e na folha de pagamento do mês gerador do direito, sem
prejuízos dos DSR´s, e, para os empregados remunerados a base de comissões, as horas
excedentes, serão calculadas, tomando-se por base as comissões auferidas no mês da
ocorrência do fato gerador, ficando vedada à conversão do pagamento em folga;
f) Deverá ser concedida ao empregado, além das vantagens descritas nos itens anteriores,
uma folga compensatória por domingo trabalhado, o qual deverá necessariamente ocorrer em
dia comum da semana, e de forma integral, e no mês gerador do direito. A referida folga é
aquela não realizada na semana em razão do trabalho no domingo.
g) Para os trabalhos aos domingos, fica desde já fixado uma gratificação a título
indenizatório, para cada empregado em valor nunca inferior a R$ 39,00 (trinta e nove reais);
h) Fica terminantemente proibido levar a credito em banco de horas, as horas trabalhadas
aos domingos;
i) O disposto nesta cláusula não desobriga as empresas em satisfazer as exigências dos

poderes públicos em relação à abertura do estabelecimento em domingos;
Parágrafo Segundo: caso a empresa necessite de praticar jornada de trabalho aos domingos
diferente da prevista nesta clausula, esta poderá formalizar o seu pedido junto ao sindicato
Patronal que por sua vez encaminhará a sua solicitação ao sindicato Laboral para as devidas
providencias.
Parágrafo Terceiro: as empresas que estão praticando jornada aos domingos, terão um
prazo de trinta dias a partir da assinatura desta norma coletiva para providencias junto às
entidades na elaboração do acordo coletivo.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - TRABALHO EM FERIADOS
Fica facultado o trabalho no comércio varejista de Guarulhos, dentro das bases territoriais,
comuns das entidades celebrantes, desde que atendidas às regras abaixo capituladas e na
forma do Decreto nº 99.467/90, da Lei 605/49, do artigo 6º “A” da Lei 10.101/2000, da
legislação constitucional e municipal aplicável, bem como as demais normas, portarias, etc.,
aplicável à matéria, visando o sindicato da categoria profissional estabelecer, mediante acordo
coletivo de trabalho, melhores condições de trabalho aos seus representados nesses dias.
a) As empresas somente poderão contar com o trabalho de seus empregados maiores de

idade, que optarem em fazê-lo, assegurando, o cumprimento de toda a legislação vigente
referente à jornada de trabalho;
b) Concessão do Vale Transporte, de ida e volta, sem qualquer ônus e desconto, ao
empregado que trabalhar no feriado;
c) Quando a jornada de trabalho no feriado, exceder a 5 (cinco) horas, a empresa deve

fornecer refeição ao empregado, sem qualquer custo, podendo essa, ser substituída por vale
refeição ou em dinheiro no valor nunca inferior a R$ 25,00 (vinte e cinco reais), sendo
vedado qualquer desconto posterior;
d) As horas trabalhadas nesses dias (feriados), não poderão ser objeto de compensação,
devendo ser pagas nos termos da lei 605/49, ou seja, na forma dobrada, e na folha de
pagamento do mês gerador do direito, sem prejuízos dos DSR´S, e, para os empregados
remunerados a base de comissões, as horas excedentes, serão calculadas, tomando-se por
base as comissões auferidas no mês da ocorrência do fato, ficando vedada à conversão do
pagamento em folga;
e) Para o trabalho nos feriados, deverá haver negociação prévia, com a entidade sindical
profissional, celebrante do presente acordo, através de pedido por escrito com 20 (vinte) dias
de antecedência, donde deverá ser informado o dia e as condições pretendidas, bem como
fica fixado desde já uma gratificação a título indenizatório em valor nunca inferior a R$39,00
(trinta e nove reais).
f) Fica terminantemente proibido levar a credito ou a débito em banco de horas, as horas

trabalhadas nos feriados;
g) A recusa do empregado ao trabalho nos feriados não poderá constituir infração contratual e
nem lhe poderá resultar qualquer tipo de sanção; Se o empregado concordar com o trabalho
no feriado, este fica obrigado a comparecer, exceto por justificativa.
h) O disposto nesta cláusula não desobriga as empresas em satisfazer as exigências dos

poderes públicos em relação à abertura do estabelecimento em feriados;
i) O estabelecimento deve comprovar os recolhimentos das contribuições

devidas aos sindicatos convenentes, conforme legislações e convenções vigentes.
Parágrafo Único: As empresas que estão praticando jornada de trabalho aos feriados sem o
devido acordo coletivo, terão o prazo de trinta dias para a tomada de providencias, a partir da
assinatura desta norma coletiva.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - BANCO DE HORAS
O pedido da instituição de Banco de Horas coletivo poderá ser instruído, e encaminhará a

solicitação ao sindicato dos empregados e ou ao sindicato patronal, a fim de levar em
assembleias específica realizada para esse fim, junto aos empregados nas unidades de
trabalho do empregador, ressaltando-se que será programado dia e horário, evitando-se desta
forma causar transtornos no dia a dia da empresa. Observando o previsto da clausula 2ª
parágrafo sexto.
Parágrafo Único: Caberá ao sindicato da categoria profissional enviar, a cada 30 (trinta dias)
contados da assinatura desta Convenção Coletiva, a relação das empresas representadas
pelo sindicato da categoria patronal, que formalizaram o Acordo para implantação de Banco de
Horas e demais acordos coletivos
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - AUTORIZAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE OUTROS TIPOS

DE JORNADA DE TRABALHO
A contratação de outros tipos de jornada de trabalho, a saber: JORNADA PARCIAL,

JORNADA REDUZIDA, JORNADA ESPECIAL 12X36, dependerá exclusivamente de
autorização das entidades convenentes, sob a modalidade de acordo coletivo de trabalho, o
qual poderá ser feito por empresa. As empresas interessadas nestas modalidades poderão
protocolar o seu interesse no Sindicato Patronal que tomará as providencias de praxe no
sindicato laboral. Obedecendo a obrigação prevista na cláusula nominada "DOS OBJETIVOS
E ABRANGÊNCIA", parágrafo sexto.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - ÍNICIO DAS FÉRIAS
O início das férias não poderá coincidir com Sábado, Domingo ou Feriado, bem como, ficando
vedado o início das férias no período de 02(dois) dias que antecedem feriados ou dia de
repouso semanal remunerado nos termos do artigo 134 § 3º da CLT.
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - COINCIDÊNCIA DE FÉRIAS COM CASAMENTO
Fica facultado ao empregado gozar férias no período coincidente com a data de seu casamento,
condicionada a faculdade à não coincidência com o mês de pico de vendas da empresa, por ela
estabelecido, e comunicação à empresa com 30 (trinta) dias de antecedência.
FÉRIAS COLETIVAS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS COLETIVAS - NATAL E ANO NOVO
Na hipótese de férias coletivas no mês de dezembro, recaindo Natal e Ano Novo em dia útil, os
empregados farão jus ao acréscimo de 2(dois) dias em suas férias.
LICENÇA REMUNERADA
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - LICENÇA PARA CASAMENTO
O empregado terá licença remunerada por 5 (cinco) dias consecutivos, por ocasião e a patir
do dia de seu casamento.
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

UNIFORME
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - FORNECIMENTO DE UNIFORMES
Quando o uso de uniformes, equipamentos de segurança, macacões especiais, for exigido pelo
empregador, ficam obrigados a fornecê-los gratuitamente aos empregados, salvo injustificado extravio
ou mau uso.
ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
Serão reconhecidos os atestados médicos e ou odontológicos passados por clinicas ou

quaisquer médicos especializados, conveniado ou não, e, quando o atestado for de horas,
deverá o profissional informar as condições do empregado e se esse reúne condições de
retornar ao trabalho.
Parágrafo Primeiro: Quando o atestado for de horas, a empresa deverá considerar, como
sendo 1:30 (uma hora e trinta minutos) antes e 1:30 (uma hora e trinta minutos) após, do
horário constante do mencionado atestado.
Parágrafo Segundo: a declaração medica de consulta ou de acompanhamento médico não

abonará as horas e ou dias, o referido documento servirá tão somente como justificativa pela
ausência ao trabalho. Exceto o previsto na cláusula nominada "ABONO DE FALTA A MÃE, PAI
COMERCIÁRIO OU QUEM ASSIM DECLARAR" desta norma coletiva.
RELAÇÕES SINDICAIS
GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - LICENÇA DE DIRETORES DO SINDICATO
As empresas concederão licença sem prejuízo dos salários e benefícios mensais, a todos os membros
de conselho fiscal, suplentes e diretores do sindicato, constantes em Ata de Posse, convocados por
prazo indeterminado, para a prestação de serviços à sua entidade sindical e ou eventos, devendo
haver prévia comunicação à empresa, com 15 (quinze) dias de antecedência.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS
As empresas, como obrigação de fazer da legislação civil, por seu representante legal,
signatário da presente, ficam obrigadas a descontar de cada integrante da categoria
profissional, beneficiado por este instrumento normativo, em favor do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Guarulhos, em 6% (seis por cento) do salário do primeiro mês
de reajustamento, a título de contribuição assistencial, aprovada pela assembleia que
autorizou a celebração da presente norma coletiva, conforme segue:
Parágrafo Primeiro: - O recolhimento da contribuição pelas empresas deverá ser feito até o
dia 10/03/2020, na agência do Banco do Brasil S/A, através de boleto bancário fornecido pelo
Sindicato dos Empregados no Comércio de Guarulhos.
Parágrafo Segundo: - Os empregados admitidos após data-base (01.10.2019) e que não
tiveram o desconto, este será efetuado no primeiro de mês de pagamento e recolhido pela
empresa até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
Parágrafo Terceiro: - O recolhimento da contribuição assistencial efetuado fora do prazo

mencionado nos parágrafos 1º e 2º será acrescido da multa de 10% (dez por cento) nos 30
(trinta) primeiros dias.
Parágrafo Quarto: - Havendo atraso superior a 30 (trinta) dias, além da multa de 10% (dez
por cento), será cobrado juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, atualizado pela variação
do INPC, aplicando-se as sanções sobre o valor atualizado.
Parágrafo Quinto: - Do convênio com o Banco do Brasil S/A, referente ao recolhimento da

Contribuição previsto nos parágrafos 1º e 2º, desta cláusula, do montante devido, será
creditado 80% (oitenta por cento) a favor do Sindicato dos Empregados no Comércio de
Guarulhos e 20% (vinte por cento) para a Federação dos Empregados no Comércio do Estado
de São Paulo.
Parágrafo Sexto: - O valor da contribuição assistencial reverterá em prol dos serviços sociais
do Sindicato dos Empregados no Comércio de Guarulhos e, do custeio financeiro do plano de
Expansão Assistencial da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo.
Parágrafo Sétimo: - O desconto previsto nesta cláusula, fica condicionado a não oposição do
empregado sindicalizado ou não, manifestada perante o SINDICATO DOS EMPREGADOS
NO COMERCIO DE GUARULHOS, e protocolizados na Rua Cerqueira Cesar, 236 (antigo
230) Centro, Guarulhos, obedecendo o que determina o TERMO DO AJUSTE DE
CONDUTA (TAC), firmado com o Ministério Público do Trabalho, conforme segue:
DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS

“O compromitente receberá as cartas de oposição dos integrantes da categoria ao
desconto da contribuição assistencial prevista na convenção coletiva e lhes dará o
devido efeito, desde que protocoladas pessoalmente pelo trabalhador interessado nos
10 dias subsequentes ao desconto; entende-se como dia do desconto para fins de
contagem do prazo a data de recebimento do contracheque pelo empregado no qual for
lançado o mencionado desconto, considerando-se como tal a data assinalada pelo
trabalhador neste documento; o sindicato poderá exigir cópia do contracheque para a
verificação da contagem do prazo; O sindicato também condiciona a devolução à
comprovação pela empresa do efetivo recolhimento da contribuição com a
apresentação da lista discriminando o nome do trabalhador e o valor descontado e
repassado; O sindicato tem até 90 (noventa) dias para realizar a devolução, contados da
comprovação pela empresa do repasse dos valores descontados a título de
contribuição assistencial de seus representados; O sindicato receberá as cartas
ininterruptamente durante o seu horário regular de funcionamento”.
Parágrafo Oitavo: - Tendo em vista a natureza jurídica do TAC (TERMO DE AJUSTE DE

CONDUTA) supramencionado, seu efeito de coisa julgada, e sua anterioridade, não se
aplica a hipótese à regra do artigo 545 da CLT.
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL
Conforme aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 10/10/2019, publicada

no Jornal Hoje do dia 03/10/2019 pagina 11 - todas as empresas varejistas na base territorial
de Guarulhos, Arujá e Santa Isabel, associadas e não associadas a este sindicato, recolherão
até o dia 15/02/2020 a favor do SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GUARULHOS,
por meio de ficha de compensação bancária, fornecida pela entidade patronal, a Contribuição
Assistencial Convencional.
O valor da Contribuição Assistencial Convencional 2019/2020 é encontrado de acordo com o

porte da empresa e por estabelecimento comercial.
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ENTIDADE PATRONAL:

PORTE VALOR
MEI R$ 370,00
ME R$ 480,00
EPP R$ 995,00
REDE – EPP E DEMAIS R$ 2.000,00
DEMAIS ATÉ 50 EMPREGADOS R$ 2.000,00

DEMAIS DE 51 ATÉ 200 EMPREG. R$ 3.000,00
DEMAIS ACIMA DE 201 EMPREG. R$ 4.000,00
Parágrafo Primeiro: - O recolhimento da Contribuição Assistencial Convencional de

2019/2020 deverá ser efetuado até o dia 15/02/2020, exclusivamente em bancos, por meio de
boleto bancário de instituição financeira participante do Sistema de Compensação, que será
fornecido à empresa pela entidade sindical patronal correspondente.
Parágrafo Segundo: - As empresas constituídas após 01/10/2019 recolherão a Contribuição
Assistencial Convencional relativa a 2019/2020. No mês da abertura.
Parágrafo Terceiro: - As empresas com vários estabelecimentos na base territorial

abrangidas pela Entidade Sindical Patronal recolherão a Contribuição Assistencial
Convencional de 2019/2020 referente a cada estabelecimento constituído.
a) Porte Demais Empresas suja somatória do número de funcionários de todos dos CNPJs de
nossa base territorial que atinge até 200 funcionários, o valor da Contribuição Assistencial será
de R$ 3.000,00, por CNPJ e de 201 funcionários em diante o valor da Contribuição
Assistencial será de R$ 4.000,00 por CNPJ.
Parágrafo Quarto: - O recolhimento desta contribuição se dá pela existência da empresa,

mesmo que não possua empregado.
Parágrafo Quinto: - o não pagamento da contribuição até o dia 15/02/2020 acarretará em
multa de 10% sobre o valor da contribuição mais correção monetária.
Parágrafo Sexto: - RECEITA DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL PATRONAL - FINALIDADE
DA CONTRAPARTIDA DOS SERVICOS E BENEFICIOS OFERECIDOS AOS

EMPRESARIOS DO COMERCIO, MANTIDOS PELA CONTRIBUICAO ASSISTENCIAL
A contribuição assistencial tem como contrapartida, todos os serviços e benefícios oferecidos

aos empresários do comercio, de forma direta e ou indireta, além da manutenção das
estruturas de negociação e atualização permanente de clausulas de instrumentos coletivos
entre as partes convenentes deste instrumento. A carteira de benefícios será obrigatoriamente
encaminhada as empresas contribuintes, quando do envio dos boletos da referida
contribuição.
A) Incentivo e apoio na elaboração de acordos coletivos de trabalho

B) Incentivos, acompanhamento e disponibilização da entidade nas demandas diárias

e permanentes da relação capital e trabalho
C) Ser o meio qualificado e permanente de negociação e solução de conflitos, a

disposição das empresas junto ao sindicato laboral
D) Outros serviços e benefícios concedidos as empresas contribuintes.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO INTERSINDICAL
As partes convenentes se comprometem a constituir uma negociação intersindical, com a

participação das categorias profissionais e econômicas, que se reunirá, periodicamente, a
partir de fevereiro de 2020, para estudos sobre eventuais alterações na Convenção Coletiva
de Trabalho, objetivando seu aperfeiçoamento técnico e jurídico.
Parágrafo Primeiro - O sindicato profissional se compromete em se reunir com a entidade

Patronal, em data por ambos agendada, para as tratativas de acordo coletivos de trabalho,
necessários a atender as necessidades empresariais, em decorrência a nova legislação
trabalhista. Sempre que uma das partes solicitar.
Parágrafo Segundo - Caso não haja consenso quanto eventuais modificações, prevalecerá
às redações das clausulas da presente convenção coletiva de trabalho até o termo final da sua
vigência.
DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVEÇÃO
Por descumprimento de qualquer cláusula da presente Convenção Coletiva de Trabalho, e pelo

descumprimento das obrigações de fazer, fica estipulada multa correspondente ao valor de um piso
normativo, previsto nas cláusulas nominadas "GARANTIA DO COMISSIONISTA, SALÁRIO DE
ADMISSÃO E REPIS - REGIME ESPECIAL DE PISO SALARIAL PARA ME, EPP E MEIs, a partir de
01 de outubro de 2019, por empregado, a favor do prejudicado. Sem prejuízo das multas fixadas em
cláusulas específicas.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - DA RESCISÃO CONTRATUAL E SUA ASSISTÊNCIA NA QUITAÇÃO

CONTRATUAL
As empresas ficam obrigadas a homologar a rescisão contratual, no sindicato, dos

empregados que se desligarem e declararem interesse de obter a assistência do seu
sindicato.
Parágrafo Primeiro: o prazo para a homologação da rescisão contratual será de até 20 dias
de sua dispensa de forma indenizada e ou trabalhada, sem prejuízo do prazo fixado no artigo
477 quanto ao pagamento das verbas rescisórias, sob pena de multa de 50% do piso salarial
previsto nesta CCT, a qual estiver enquadrada.
Parágrafo Segundo: no ato da homologação, as empresas de Pequeno Porte e Micro

Empresário deverão apresentar o Certificado do REPIS, na sua ausência pagará todas as
verbas inerentes ao piso salarial das cláusulas nominadas "GARANTIA DO COMISSIONISTA
E SALÁRIO DE ADMISSÃO", além da Multa prevista no parágrafo primeiro (desta clausula).
Paragrafo Terceiro: A obrigação prevista nessa clausula passará a vigorar a partir de

01/03/2020.
RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA, REVOGAÇÃO TOTAL

OU PARCIAL
Nos casos de prorrogação, revisão, renúncia, revogação total ou parcial desta Convenção Coletiva de
Trabalho, será observada as disposições constantes do artigo 615 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - PREVIDÊNCIA ASSOCIATIVA
Regime facultativo e autônomo em relação ao da Previdência Social Oficial, regulamentado pela Lei
complementar n.º 109, de 29 de Maio de 2001, que possibilita às pessoas jurídicas de caráter classista,
setorial ou profissional oferecer planos de benefícios aos seus membros e associados.
a) Os Sindicatos convenentes poderão oferecer aos seus associados, o serviço previsto nesta cláusula
de acordo com o regulamento do plano Fecomércio – Renda Complementar;
b) As vantagens de ser um participante da Previdência Associativa é garantir uma renda complementar

na aposentadoria, tendo acesso exclusivo a produtos e serviços diferenciados, além de esperar uma
melhor rentabilidade dos recursos investidos pela entidade, conquistando uma aposentadoria
programada, aposentadoria por invalidez e benefício por falecimento do participante.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - CAMARA INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA -

CINTEC - GUARULHOS
As partes elegem a CÂMARA INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA NO

COMÉRCIO – CINTEC – GUARULHOS, conforme disposto na Lei n.º 9958/2000 e NCPC.
Bem como com base na Lei 13.467 de 13/07/2017, para dirimir conflitos da relação capital
trabalho.
Parágrafo Único: as conciliações realizadas no Cintec de empresas de outras categorias

econômicas não representadas pelo Sincomércio de Guarulhos, a taxa de serviço será o
dobro daquela cobrada das empresas representadas
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - DO FORO COMPETENTE
As dúvidas e controvérsias oriundas do descumprimento das cláusulas contidas na presente

Convenção serão dirimidas pela Justiça do Trabalho.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS
As partes poderão, implementarem em conjunto ou separadamente os seguintes programas:
a) Programa de Sáude Ocupacional e SESMT;
b) Escola do Comércio, com vista a qualificação dos empregados e empregadores;

c)Programa de inclusão de empregados portadores de deficiência física, para atendimento nos
termos da Lei de Quotas;
d)Programa de reciclagem e logística reversa, com objetivo de envolvimento de trabalhadores,

empregadores e consumidores, na busca incessante de preservação do MEIO AMBIENTE.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - DE NOVOS DISPOSITIVOS
Em caso de novos dispositivos legais que conflitam com todas as cláusulas da presente
convenção coletiva de trabalho, deverá sempre prevalecer a cláusula mais benéfica ao
trabalhador.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - DOS OBJETIVOS E ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho visa a proteção dos direitos e garantias

individuais e coletivos do trabalho, tendo como objetivo proporcionar um, equilíbrio na relação,
capital trabalho, assegurando a manutenção da segurança jurídica, Constitucionalmente
garantido aos convenentes e seus representados, visando sua prevalência sobre acordos
coletivos e leis ordinárias, evitando-se o retrocesso dos direitos sociais conquistados (caput.
Artigo 7º CF) bem como a proteção ao hipossuficiente, (inciso XXVI da CF),objetivando o
aprimoramento das relações trabalhistas e problemas de seus representados.
Parágrafo Primeiro: - A presente convenção coletiva de trabalho tem como objetivo

proporcionar um equilíbrio na relação capital e trabalho, com vistas a assegurar a segurança
jurídica através de assistência social e jurídica das entidades convenentes a seus
representados, inclusive com a possibilidade de sua revisão total ou parcial, para assegurar e
apoiar o ambiente de transformação permanente na relação capital e trabalho.
Parágrafo Segundo: - Para fim de cumprimento do disposto nesta cláusula o Sindicato dos
Empregados no Comercio de Guarulhos, respeitando sua autonomia, poderá comunicar a
entidade patronal, para que caso queira, participar de assembleias, se necessário, para a
confecção de acordos coletivos de trabalho agendada pelo sindicato profissional.
Parágrafo Terceiro: - Todas as empresas reguladas por essa Norma Coletiva de Trabalho,
estão obrigadas a promover junto aos sindicatos convenentes, acordos coletivos de trabalho,
para assegurar, regulares direitos mútuos, e dar transparência na relação Capital e trabalho
(artigo 5º inciso 36 da CF).
Parágrafo Quarto: - Todas as matérias objetos de acordos coletivos de trabalho, serão feitas
mediante a celebração de assembleia geral, com todos os empregados convocados pela
entidade sindical profissional, especialmente para esse fim, os quais deliberarão sobre a
aprovação ou não.
Parágrafo Quinto: Todos os acordos coletivos realizados com o sindicato laboral, este deverá
encaminhar uma copia em ate 30 dias ao sindicato patronal, bem como acordam as partes
que as reuniões de convocações feitas pelo sindicato laboral seja precedidas de comunicação
previa ao sindicato patronal em tempo, para que possa haver a participação deste, afim de
tomar conhecimento da pauta a ser tratada, inclusive as convocadas junto a superintendência
regional do trabalho.
Parágrafo Sexto: As Empresas que necessitarem deverão formalizar o pedido de acordos

coletivos de trabalho comprovando o cumprimento de sua obrigação convencional no que diz
respeito as contribuições devidas aos sindicatos signatários da presente Convenção. Sem
prejuízo das demais clausulas da norma coletiva.
Parágrafo Oitavo: A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá todas as empresas

do comercio varejista da base territorial representada pelo Sincomercio, conforme registro no
Ministério do Trabalho e as Cidades de Arujá e Santa Isabel
WALTER DOS SANTOS

PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE GUARULHOS
REGINALDO ARAUJO SENA

PRESIDENTE
SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE GUARULHOS
ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA
Anexo (PDF)
ANEXO II - ATA DE ASSEMBLEIA
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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13/08/2024, 14:50 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2019/2020

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP003405/2020

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE GUARULHOS, CNPJ n. 49.088.818/0001-05, neste

SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE GUARULHOS, CNPJ n. 66.655.226/0001-39, neste ato

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EMPREGADOS NO COMÉRCIO

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIO DE ADMISSÃO

Ficam estipulados os seguintes salários de admissão, a partir de 1º de outubro de 2.019,

Parágrafo Primeiro - Pisos Normativos:

a) Empregados em Geral: R$ 1.517,00 (hum mil, quinhentos e dezessete reais)

b) Office-boy, Faxineiros, Copeiros e Empacotadores em geral: R$ 1.214,00 (hum mil,

c) Indenização por Quebra de Caixa: R$ 83,00 (oitenta e três reais).

Parágrafo Segundo: O salário normativo definido na presente cláusula será aplicado

a) Os critériso acima, serão observados no contratos a tempo parcial, a partir de 01/10/2019;

CLÁUSULA QUARTA - GARANTIA DE COMISSIONISTA

Aos empregados remunerados exclusivamente à base de comissões percentuais pré-ajustadas sobre

CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTAMENTO

Parágrafo Primeiro: Para as empresas que já aplicaram o reajuste salarial idêntico ou

Parágrafo Terceiro: Para as empresas que já fizeram o fechamento da folha de pagamento,

CLÁUSULA SEXTA - COMPENSAÇÃO

Nos reajustamentos previstos nas cláusulas nominadas REAJUSTAMENTO e

CLÁUSULA SÉTIMA - APRENDIZES

CLÁUSULA OITAVA - APRENDIZAGEM

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA NONA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DOS SALÁRIOS

As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamentos dos salários e respectivos

CLÁUSULA DÉCIMA - PRAZO DE PAGAMENTO DE COMISSÕES

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REMUNERAÇÃO DO REPOUSO SEMANAL DE COMISSIONISTA

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - GARANTIA NA ADMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO

Os descontos efetuados nas verbas salariais e ou indenizatórias do empregado, desde que

Parágrafo Único: Os descontos objetos desta cláusula compreendem os previstos no artigo

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - REAJUSTAMENTO DOS EMPREGADOS ADMITIDOS ENTRE

O estabelecimento em condição diferenciada para a pratica do Regime Especial de Piso

Parágrafo Primeiro: as empresas deverão obrigatoriamente protocolizar o pedido para a

em até sete dias úteis.

a) Microempreendedor individual R$ 100,00

c) Empresa de Pequeno Porte R$ 300,00

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - NÃO INCORPORAÇÃO DE CLÁUSULAS COMO DIREITO ADQUIRIDO

As garantias previstas nas cláusulas nominadas "SALÁRIO DE ADMISSÃO, GARANTIA DO

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - INTEGRAÇÃO DE COMISSÕES NO CÁLCULO DE VERBAS

O cálculo da remuneração do empregado comissionista para efeito de férias, do aviso-prévio, 13º

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - REMUNERAÇÃO DE HORAS EXTRAS DOS COMISSIONISTAS

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REMUNERAÇÃO DOS PRIMEIROS 15 DIAS DE AUXILIO DOENÇA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO (VALE)

As empresas concederão no decorrer do mês, um adiantamento de salário aos empregados,

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - PISOS NORMATIVOS PARA A PRÁTICA DE REPIS

Iº - ME – MICRO EMPRESA e MEIs

a] empregados em geral...............................................................R$ 1.342,00

c] garantia do comissionista........................................................ .R$ 1.610,00

2º - EPP – EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

a] empregados em geral - ...........................................................R$ 1.432,00

Parágrafo Primeiro: As empresas que se enquadrarem nos portes mencionados na clausula