Caderno 11 - 9º Ano - Impressas
Caderno 11 - 9º Ano - Impressas
Caderno 11 - 9º Ano - Impressas
Humildade
Cora Coralina
Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que eu possa agradecer a Vós
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.
a) O povo goiano.
b) A melancolia rural.
c) O trabalho duro.
d) A lentidão do tempo.
e) A vida simples.
( ) De uma oração
( ) De um conto
( ) De uma notícia
( ) De uma reportagem
4.No poema, o eu lírico diz sobre “minhas coisinhas pobres/ minha casa de chão”. No
seu entendimento do poema, quais seriam essas “coisinhas pobres”?
ATIVIDADE 2
1) Somente a partir de quantos anos Cora Coralina passou a se dedicar mais fortemente à literatura,
produzindo suas próprias histórias?
( ) 76 anos
( ) 11 anos
( ) 14 anos
( ) 37 anos
2. Quais as principais obras da escritora Cora Coralina?
3.Das características da obra de Cora Coralina e sua importância para a literatura brasileira, o que o texto
destaca como presença diferenciada na poesia da autora?
4. CORA CORALINA, mulher do interior, com ensino primário apenas, vida simples, recebeu o título
de “Honoris como Doutora”. Por que essa escritora recebeu esse título de DOUTORA?
ATIVIDADE 3
Entendendo o poema:
04 – O poema “Aninha e suas pedras”, pelas características do gênero a que pertence, tem duas fortes
orientações: ser universal e ser atemporal. Esses dois aspectos específicos deste poema residem no fato de
que o poema:
a) Demarca uma pessoa específica da via da autora, a quem se dirige um conselho real e delimitado em um
tempo pretérito.
b) Consiste em uma repreensão entre membros de determinada família, partindo de um adulto a um ente mais
jovem, exortando este último a refazer a vida.
c) Tem a ver com um conselho polido a alguém mais jovem, por meio de linguagem predominantemente
denotativa.
d) Refere-se a uma mensagem simbólica a um leitor geral, que, a qualquer momento, pode tomar para si as
injunções postas nos versos.
ATIVIDADE 4
Bernardo Élis
ATIVIDADE 5
C O R A C O R A L I N A – R E S S A LVA
Este livro foi escrito
por uma mulher
que no tarde da Vida
recria e poetiza sua própria
Vida.
Este livro
foi escrito por uma mulher
que fez a escalada da
Montanha da Vida
removendo pedras
e plantando flores.
Este livro:
Versos… Não.
Poesia… Não.
Um modo diferente de contar velhas estórias.
ATIVIDADE 6
Nasceu em 21 de maio de 1895, em Vila Boa, então Capital do Estado de Goiás. Iniciou seus estudos na
cidade natal e depois foi para o Rio de Janeiro, onde, em 1916, matriculou-se na Faculdade de Ciências
Jurídicas e Sociais. Em 1917, publicou Tropas e Boiadas, coletânea de contos que até hoje permanece como
uma das obras goianas mais festejadas. Em 1920, estando prestes a concluir seu curso jurídico e, em crise
de depressão, viaja ao interior de Minas Gerais e São Paulo. Em 31 de março de 1921, quando retorna ao
Rio de Janeiro, morre prematuramente. Sempre presente na história da literatura pelo seu livro de contos,
deixou poesias que mereceram inclusão no livro de Andrade Muricy sobre o Simbolismo.
Bibliografia: Tropas e boiadas (contos). Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1917; Obras completas de Hugo de Carvalho Ramos, São Paulo, Panorama,
1950, 2 v.
1. O gênero textual acima expõe sobre a vida de um grande escritor goiano. Trata-se, portanto, de um texto:
a) ( ) Poético
b) ( ) Narrativo
c) ( ) Dissertativo
d) ( ) Biográfico
2. A partir do texto, é CORRETO afirmar que Hugo de Carvalho Ramos tornou-se uma referência goiana na
literatura brasileira porque:
3. Na estrofe do poema de Hugo de Carvalho Ramos, SAUDADE PÓSTUMA, é possível compreender que o
poeta expõe um sentimento de :
a) ( ) Depressão
b) ( ) Felicidade
c) ( ) Tristeza
d) ( ) Sofrimento
4. Que aspecto da obra (1ª estrofe do poema) se relaciona com dados sobre o autor?
ATIVIDADE 7
Rasgando as lavras
ensacando ouro,
do velho Bandeirante.
E Bartolomeu Bueno,
histórica,
(CORALINA, Cora. Anhanguera. "Melhores poemas". Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004. p. 84-86. (Coleção Melhores
poemas). [Adaptado].
1. A produção de identidades pode levar à busca de mitos fundadores. O poema de Cora Coralina expressa
a relação entre um símbolo mítico e a identidade goiana, ao destacar que
b) a chegada dos bandeirantes foi considerada o acontecimento que simbolizou o abandono da identidade
rural na capitania.
I. Preocupação com o código: alinhada ao modelo parnasiano, Cora Coralina empregava em seus poemas
uma linguagem rebuscada, além do uso da metalinguagem e aliterações.
II. Preocupação com a mensagem: o desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que
sua produção artística priorizasse a mensagem em detrimento da forma.
III. É possível notar traços do simbolismo em sua obra através do uso extremo dos símbolos e do misticismo.
IV. Sua produção literária está intrinsecamente ligada à sua história, sobretudo à forte ligação com a Cidade
de Goiás, onde nasceu e foi criada.
V. Os elementos folclóricos que faziam parte de seu cotidiano foram uma de suas maiores inspirações
poéticas.
a) II, IV e V.
b) I, IV e V.
c) I e III.
d) III e V.
e) III e IV.
3. Os seguintes versos apresentam características de linguagem típicas da obra de Cora Coralina, exceto:
a) “(...) Plantemos a roça. /Lavremos a gleba. /Cuidemos do ninho, /do gado e da tulha. /Fartura teremos/e
donos de sítio/felizes seremos.”
b) “Eu sou a terra, eu sou a vida. /Do meu barro primeiro veio o homem. /De mim veio a mulher e veio o amor.
/Veio a árvore, veio a fonte. /Vem o fruto e vem a flor (...)”.
c) “(...) Lá longe meu pai campeava/no mato sem fim da fazenda. /E eu não sabia que minha história/era mais
bonita que a de Robinson Crusoé.”
d) “(...) O vento vem vindo de longe, /a noite se curva de frio;/debaixo da água vai morrendo/meu sonho,
dentro de um navio (... )”.
e) "Não sei.../se a vida é curta ou longa demais pra nós, /mas sei que nada do que vivemos tem sentido, /se
não tocamos o coração das pessoas (...)”.
ATIVIDADE 8