Doenças Pulmonares
Doenças Pulmonares
Doenças Pulmonares
Descrição
Propósito
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
A asma
Módulo 3
Afecções pleurais
Módulo 4
Definindo atelectasias
meeting_room
Introdução
O estudo das doenças pulmonares mais frequentes na prática
fisioterapêutica é uma condição essencial para a correta
avaliação e tomada de decisão diante do tratamento a ser
estipulado e realizado. Nesse sentido, conhecer a fisiopatologia
das doenças permite ao profissional uma melhor compreensão
dos aspectos etiológicos e patogênicos, das alterações
morfológicas e funcionais, bem como dos possíveis quadros de
evolução que irão nortear as condutas de intervenção a serem
determinadas.
Saiba mais
Enfisema pulmonar
Fisiopatologia
Saiba mais
Bronquite crônica
A bronquite crônica é uma doença caracterizada pela grande produção
de muco na árvore brônquica, o que leva a uma expectoração excessiva.
Seu diagnóstico, muitas vezes, baseia-se nas características clínicas do
paciente, em que se observa a presença de expectoração na maioria dos
dias por pelo menos três meses ao ano, por pelo menos dois anos
sucessivos.
Fisiopatologia
Aposição
Região que o diafragma encosta nos arcos costais. Quanto maior essa
zona, maior facilidade para a mecânica respiratória.
ESCALA MRC
CAT
Exacerbação
A exacerbação da doença é condição aguda que se caracteriza por
surgimento e manifestação de sintomas respiratórios mais evidentes
em relação ao habitual, provocando mudança nas condutas de
tratamento e preocupação quanto à intervenção. Várias são as
condições que podem levar esses pacientes a manifestação de
exacerbações, sendo mais comumente geradas por infecções
pulmonares.
Leve expand_more
Moderada expand_more
oxigênio.
Tratar
sonolência excessiva;
Reabilitação pulmonar
Atenção!
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Doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC)
Neste vídeo, a especialista Ana Inês Gonzáles falará sobre as principais
características da DPOC e como a fisioterapia pode proporcionar melhor
qualidade de vida a esses pacientes.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
B Função cardiovascular
C Sobrevida do paciente
D Tolerância ao exercício
E Necessidade de corticosteroides
Questão 2
Asma
Conceito
Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-
reatividade das vias aéreas a vários estímulos e por limitação variável ao
fluxo aéreo, devido ao estreitamento das vias aéreas. A gravidade da
doença é variável e sua condição pode ser tratável. Pode acometer
desde crianças a adultos.
Saiba mais
No Brasil, um país de renda média, as taxas de asma elevam sua
posição para um dos países com maior prevalência dessa condição em
crianças, com altas taxas de asma grave. No sul do Brasil, 20% das
crianças em idade escolar têm asma, muitas delas com doença não
controlada e altas taxas de inatividade física, evasão escolar e
hospitalizações o que impacta diretamente na saúde da população e no
manejo da doença.
Fisiopatologia
Saiba mais
Quanto à sua etiologia, inúmeros estudos indicam que a origem da
asma, na maior parte dos casos, inicia-se na infância e que uma
predisposição alérgica pode desempenhar um papel etiológico
importante. Entretanto, fatores ambientais, como a exposição a
poluentes atmosféricos, também devem ser considerados importantes,
pois podem estar relacionados com o aumento nas taxas de asma grave
em países industrializados nos últimos anos.
Quadro clínico
A asma em geral pode ser desencadeada e estar relacionada com
alérgenos específicos, como determinadas ervas e pelos de gatos.
Quando não há história de alergia, e se nenhum alérgeno externo puder
ser identificado, o termo “asma não alérgica” é utilizado. Apresenta
como manifestações clínicas: episódios de sibilância, tosse geralmente
à noite ou início da manhã, falta de ar e opressão torácica.
Shunt
Shunt é o termo utilizado para descrever o sangue que entra no leito arterial
sistêmico sem passar pelas áreas ventiladas do pulmão, levando à redução
da pressão arterial parcial de oxigênio (PaO2)
Controle
Independentemente da idade do paciente com diagnóstico de asma, a
principal meta do tratamento da asma sempre será a de buscar a
obtenção e a manutenção do controle da doença, o que pode prevenir
sua progressão, hospitalizações, descompensações e piora das
condições clínicas e funcionais do paciente.
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Asma controlada
monitor_heart
Asma parcialmente controlada
monitor_heart
Asma não controlada
Parcialmente
controlado (Pe
Parâmetro Controlado
menos 1 em
qualquer sema
Nenhum ou
Sintomas diurnos 2 ou mais/sem
mínimo
Despertares
Nenhum pelo menos 1
noturnos
Necessidade de
2 ou mais po
medicamentos de Nenhuma
semana
resgate
Parcialmente
controlado (Pe
Parâmetro Controlado
menos 1 em
qualquer sema
Limitação de Presente em
Nenhuma
atividades qualquer mome
Quadro: PFE - pico de fluxo expiratório; VEF1 - volume expiratório forçado no primeiro segundo.
Elaborado por: Ana Inês Gonzáles.
Tratamento da asma
A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de terapia
medicamentosa:
Comentário
Quando se fala em tratamento da asma, é muito importante também
que os familiares, juntamente com o próprio paciente, recebam
orientações sobre a doença, em forma de educação em saúde, a fim de
que possam ser capazes de identificar, eliminar ou controlar os fatores
possivelmente desencadeantes das crises asmáticas, especialmente os
domiciliares e ocupacionais.
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Asma
Neste vídeo, a especialista Ana Inês Gonzáles falará sobre as principais
características da asma e como a fisioterapia pode proporcionar melhor
qualidade de vida a estes pacientes.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A Bradicardia
B Taquicardia
C Hipotensão arterial
D Agravamento da broncoconstrição
E Aumento da secreção brônquica
Questão 2
3 - Afecções pleurais
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as principais afecções pleurais que
acometem o sistema pulmonar.
Afecções pleurais
Pleura e líquido pleural
Comentário
O líquido pleural é um líquido límpido e incolor que vai de 0,1 a 0,2ml/kg
de peso corporal de um indivíduo, cerca de 1,0 a 1,5 g/dl de proteínas e
1500 células/mm3, dos tipos monócitos, linfócitos, macrófagos, células
mesoteliais e polimorfonucleares. Tal líquido é constantemente
renovado, sendo filtrado da microcirculação sistêmica pleural.
Derrame pleural
O derrame pleural caracteriza-se pelo acúmulo anormal de líquido
pleural no espaço pleural. A formação do derrame pleural envolve um ou
mais mecanismos capazes de aumentar a entrada ou de diminuir a
saída de líquido no espaço pleural.
Transudatos expand_more
Exsudatos expand_more
Espessamento pleural
Hemotórax.
Radiografia de tórax de um paciente com múltiplas fraturas de costela esquerda com hemotórax
grande do lado esquerdo e um tubo de drenagem intratorácica.
Empiema
O empiema pleural é o líquido pleural de aspecto purulento.
Pneumotórax
Assim como o excesso de líquido dentro do espaço pleural acarreta
disfunções patológicas e biomecânicas pulmonares, a entrada de ar
nesse mesmo espaço pleural, oriundo de acessos gerados do pulmão
ou da parede torácica, podem levar ao surgimento de pneumotórax.
Pneumotórax.
Sabe-se que, em termos de fisiologia pulmonar, em condições normais,
a pressão intrapleural é subatmosférica, o que possibilita a adequada
função das pleuras e sua relação funcional com o parênquima pulmonar
e caixa torácica. Entretanto, quando o ar entra no espaço pleural, os
pulmões tendem a colapsar, e o gradil costal é empurrado para fora,
evidenciando uma diminuição do volume pulmonar (por colapsamento)
e aumento do volume torácico, devido ao acúmulo de ar na caixa
torácica/pulmões.
Tamanho do pneumotórax
Repercussão clínica
Ventilação mecânica
Ocupação do paciente
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Afecções pleurais que acometem o
sistema pulmonar
Neste vídeo, a especialista Ana Inês Gonzáles falará sobre as principais
afecções pleurais que acometem o sistema pulmonar e a atuação do
fisioterapeuta no manejo dessas afecções.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Questão 2
A
Aumento do líquido seroso nas cavidades pleurais
como no caso da pneumonia.
Atelectasia
Conceito
A principal função dos nossos pulmões é realizar a troca gasosa. Essa
função ocorre nas áreas respiratórias como bronquíolos respiratórios,
sacos alveolares e alvéolos. Devido às pressões que existem dentro dos
alvéolos e à diferença dessa pressão com o meio externo, os alvéolos
tendem a permanecer abertos mesmo no final da expiração, em
detrimento da estrutura elástica do pulmão e pela função do
surfactante. O surfactante age contra a tendência natural dos alvéolos
de se fecharem (ou seja, entrarem em colapso).
Fisiopatologia
Atenção!
A atelectasia, na maioria dos casos e dependendo de sua extensão, é
potencialmente reversível e deve ser imediatamente tratada a fim de
prevenir a hipoxemia e a infecção sobreposta ao pulmão em colapso.
Perfil clínico
A atelectasia, em grande parte dos casos leves a moderados, com
desenvolvimento lento e de pequena proporção, pode manifestar-se de
forma assintomática, a menos que se desenvolva hipoxemia ou
pneumonia. Os sintomas da hipoxemia tendem a estar relacionados
com a acuidade e a gravidade da atelectasia, demonstrando a
necessidade evidente de intervenção imediata. Pacientes com quadro
de hipoxemia podem desenvolver dispneia, taquipneia ou até mesmo
insuficiência respiratória.
Tipos de atelectasias
Tratamento
Recomendação
Em alguns casos, a realização de broncoscopia para remover o objeto
que está causando o bloqueio pulmonar pode ser associada, em outros
casos, com hipersecretividade. Medicamentos que reduzam a produção
e fluidificam o muco podem ser recomendados nesse caso.
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Atelectasia
Neste vídeo, a especialista Ana Inês Gonzáles falará sobre as
atelectasias, suas características principais e a atuação do
fisioterapeuta no manejo dessa afecção.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A Colabamento; restritivas.
B Colapso; restritivas.
C Colapso; obstrutivas.
D Recrutamento; obstrutivas.
Questão 2
A Brônquio.
B Bronquíolo.
C Pneumotórax.
D Lesão pulmonar.
E Derrame pleural.
Considerações finais
A presença de doenças e complicações pulmonares significativas
fazem parte do dia a dia do fisioterapeuta, tanto em ambiente
ambulatorial quanto em ambiente hospitalar. Devido ao grande fluxo de
pacientes com tais condições, conhecer e identificar a fisiopatologia
dessas doenças e complicações é primordial para a adequada
elaboração da conduta terapêutica a ser realizada e a tomada de
decisão.
headset
Podcast
Agora, a especialista Ana Inês Gonzáles irá demonstrar as diferenças
clássicas entre as diversas doenças pulmonares e suas principais
características. Trará, também, um caso clínico, com o objetivo de trazer
uma reflexão sobre as condições clínicas de uma doença pulmonar e a
atuação fisioterapêutica frente ao quadro abordado.
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Explore mais revisões, conteúdos e vídeos facilitadores sobre as
doenças pulmonares abordadas neste conteúdo. Embora neste
material didático tenha sido desenvolvido com uma linguagem
acessível e de fácil compreensão, alguns pontos esclarecedores e
complementares são úteis e irão auxiliá-lo na compreensão
fisiopatológica.
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