IPhO 2023 Portugues
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Theory
em que 𝛾 é o coeficiente de atrito, 𝐹 (𝑡) é uma força devida a colisões aleatórias com moléculas de água,
e 𝐹ext (𝑡) é uma força externa. Na Parte A, assumimos que 𝐹ext (𝑡) = 0.
A.1 Considere que uma molécula de água colide com a partícula em 𝑡 = 𝑡0 , dando 0.8pt
impulso 𝐼0 , e, a partir de então, 𝐹 (𝑡) = 0. Se 𝑣(𝑡) = 0 antes da colisão,
𝑣(𝑡) = 𝑣0 𝑒−(𝑡−𝑡0 )/𝜏 para 𝑡 > 𝑡0 . Determine 𝑣0 e 𝜏 , utilizando 𝐼0 e os parâmetros
necessários na Eq. (1).
A.2 Na verdade, as moléculas de água, uma após a outra, colidem sucessivamente 0.8pt
com a partícula. Suponha que a 𝑖-ésima colisão dá um impulso 𝐼𝑖 no instante
𝑡𝑖 e determine 𝑣(𝑡) na condição em que 𝑡 > 0 e 𝑣(0) = 0. Apresente também
a desigualdade que especifica o intervalo de 𝑡𝑖 que deve ser considerado para
um dado 𝑡. Na folha de respostas, não é necessário especificar este intervalo
na expressão para 𝑣(𝑡).
𝐶 (𝑛 = 𝑚),
⟨𝑣𝑛 ⟩ = 0, ⟨𝑣𝑛 𝑣𝑚 ⟩ = { (3)
0 (𝑛 ≠ 𝑚),
com um parâmetro 𝐶 que depende de 𝛿. Aqui ⟨𝑋⟩ indica o valor esperado de 𝑋. Ou seja, se sortear
números aleatórios 𝑋 infinitas vezes, a média será ⟨𝑋⟩.
Consideramos agora o deslocamento da partícula Δ𝑥(𝑡) = 𝑥(𝑡) − 𝑥(0) para 𝑡 = 𝑁 𝛿, com um número
inteiro 𝑁 .
B.2 A quantidade ⟨Δ𝑥(𝑡)2 ⟩ é designada por deslocamento quadrático médio (MSD). 0.8pt
Ela é uma grandeza observável caraterística do movimento Browniano, que cor-
responde ao caso limite 𝛿 → 0. A partir daí, podemos mostrar que 𝐶 ∝ 𝛿 𝛼 e
⟨Δ𝑥(𝑡)2 ⟩ ∝ 𝑡𝛽 . Determine os valores de 𝛼 e 𝛽.
Ao aplicar um campo elétrico uniforme 𝐸 na direção 𝑥, as partículas são transportadas e a sua concen-
tração 𝑛(𝑥) (número de partículas por unidade de volume) torna-se não uniforme (Fig. 1(b)). Quando 𝐸
é removido, esta não uniformidade desaparece gradualmente. Este fato deve-se ao movimento browni-
ano das partículas. Se 𝑛(𝑥) não for uniforme, os números de partículas que vão para a direita e para a
esquerda podem diferir (Fig. 1(c)). Isto gera um fluxo de partículas 𝐽𝐷 (𝑥), o número médio de partículas
que fluem ao longo do eixo 𝑥 na posição 𝑥 por unidade de área de seção transversal e unidade de tempo.
Sabe-se que este fluxo satisfaz
𝑑𝑛
𝐽𝐷 (𝑥) = −𝐷 (𝑥), (4)
𝑑𝑥
Definimos 𝑁− (𝑥0 ) como a contrapartida de 𝑁+ (𝑥0 ) para a velocidade −𝑣. Com isso, temos 𝐽𝐷 (𝑥0 ) =
⟨𝑁+ (𝑥0 ) − 𝑁− (𝑥0 )⟩. De acordo com a Eq. (3), temos ⟨𝑣2 ⟩ = 𝐶.
Q1-3
Theory
em termos de 𝐷 e 𝑡.
Discutimos agora o efeito da pressão osmótica Π. Esta é dada por Π = 𝑁𝑛 𝑅𝑇 = 𝑛𝑘𝑇 com a constante de
𝐴
Avogadro 𝑁𝐴 , a constante dos gases 𝑅, a temperatura 𝑇 , e a constante de Boltzmann 𝑘 = 𝑁𝑅 . Conside-
𝐴
remos a concentração não uniforme formada sob o campo elétrico 𝐸 (Fig. 1(b)). Como 𝑛(𝑥) depende de
𝑥, o mesmo acontece com Π(𝑥). Assim, as forças devidas a Π(𝑥) e Π(𝑥 + Δ𝑥) devem ser equilibradas com
a força total do campo 𝐸 que atua sobre as partículas (Fig. 2). Neste caso, consideramos Δ𝑥 pequeno, de
modo que 𝑛(𝑥) pode ser considerado constante neste intervalo, enquanto 𝑛(𝑥 + Δ𝑥) − 𝑛(𝑥) ≃ Δ𝑥 𝑑𝑛 𝑑𝑥 (𝑥).
C.3 Determine 𝑑𝑛
𝑑𝑥 (𝑥) utilizando 𝑛(𝑥), 𝑇 , 𝑄, 𝐸, e 𝑘. 0.5pt
Vamos agora discutir o equilíbrio do fluxo. Para além do fluxo 𝐽𝐷 (𝑥) devido ao movimento browniano,
existe também um fluxo devido ao campo elétrico, 𝐽𝑄 (𝑥). Este fluxo é dado por
C.4 Para determinar 𝑢, utilizamos a Eq. (1) com 𝐹ext (𝑡) = 𝑄𝐸. Como 𝑣(𝑡) é flutuante, 0.5pt
consideramos ⟨𝑣(𝑡)⟩. Assumindo ⟨𝑣(0)⟩ = 0 e utilizando ⟨𝐹 (𝑡)⟩ = 0, avaliamos
⟨𝑣(𝑡)⟩ e obtemos 𝑢 = lim𝑡→∞ ⟨𝑣(𝑡)⟩.
D.1 Estimar o valor de 𝑁𝐴 sem utilizar o fato de ser a constante de Avogadro, até 1.0pt
dois algarismos significativos, a partir dos dados da Fig. 3. A constante dos
gases é 𝑅 = 8.31 J/K ⋅ mol. Não utilizar o valor da constante de Boltzmann 𝑘
indicado nas Instruções Gerais. Quanto à constante de Avogadro, poderá obter
um valor diferente do indicado nas Instruções Gerais.
Agora estendemos o modelo da Parte B para descrever o movimento de uma partícula com carga 𝑄
sob um campo elétrico 𝐸. A velocidade da partícula 𝑣(𝑡) considerada na Eq. (2) deve ser substituída por
𝑣(𝑡) = 𝑢 + 𝑣𝑛 (𝑡𝑛−1 < 𝑡 ≤ 𝑡𝑛 ) com 𝑣𝑛 satisfazendo a Eq. (3) e 𝑢 sendo a velocidade terminal considerada
na Eq. (5).
Em seguida, consideramos micróbios nadadores (Fig. 4(a)), em uma dimensão, para simplificar (Fig.
4(b)). Trata-se de partículas esféricas com raio 𝑎. Elas nadam com velocidade +𝑢0 ou−𝑢0 , sendo o sinal
escolhido aleatoriamente, sem correlação, em cada intervalo de tempo 𝛿0 . O movimento observado é
uma combinação de deslocamentos devidos ao nado e de deslocamentos devidos ao movimento brow-
niano de uma partícula esférica.
Q1-5
Theory
D.3 A Figura 5 apresenta o MSD ⟨Δ𝑥(𝑡)2 ⟩ desses micróbios, mostrando diferentes 0.6pt
leis de potência para valores de 𝑡 pequenos, grandes e intermediários, con-
forme indicado pelas linhas tracejadas. Obtenha a lei de potência para cada
intervalo de tempo e expresse-a utilizando os parâmetros necessárias entre
𝐷, 𝑢0 , 𝛿0 , e 𝑡.
𝐴 𝐵𝜖(𝑘𝑇 )2 −𝑑/𝜆
𝑈 (𝑑) = − + 𝑒 , (6)
𝑑 𝑞2
𝜖𝑘𝑇
𝜆=√ (7)
2𝑁𝐴 𝑞 2 𝑐
Fig. 6: (a) Cargas superficiais das partículas coloidais e dos contra-íons. (b) Definição da dis-
tância 𝑑.
E.1 A adição de cloreto de sódio (NaCl) à suspensão provoca a coagulação das par- 1.5pt
tículas coloidais. Determine a menor concentração 𝑐 de NaCl necessária para
a coagulação. É suficiente considerar duas partículas sem flutuações térmicas,
ou seja, 𝐹 (𝑡) = 0 na Eq. (1), e assumir que a velocidade terminal para uma dada
força conservativa é atingida instantaneamente.
Q2-1
Theory
𝑍2 (𝑁 − 𝑍)2
𝑚(𝑍, 𝑁 )𝑐2 = 𝐴𝑚𝑁 𝑐2 − 𝐵(𝑍, 𝑁 ), 𝐵(𝑍, 𝑁 ) = 𝑎𝑉 𝐴 − 𝑎𝑆 𝐴2/3 − 𝑎𝐶 − 𝑎 sym , (1)
𝐴1/3 𝐴
A.2 Sob a condição de 𝐴 fixo, o número atômico 𝑍 ∗ do núcleo mais estável é deter- 0.9pt
minado pela maximização de 𝐵(𝑍, 𝐴 − 𝑍). Para 𝐴 = 197, calcule 𝑍 ∗ usando a
Eq. (1).
A.3 Um núcleo com grande 𝐴 quebra-se em núcleos mais leves através da fissão, 0.7pt
de modo a minimizar a energia total da massa de repouso. Para simplificar,
consideramos uma das múltiplas maneiras de partir um núcleo com (𝑍, 𝑁 ) em
dois núcleos iguais, o que ocorre quando a seguinte relação de energia é válida,
3 𝐺𝑀 2
𝐵grav = ,
5 𝑅
em que 𝑀 = 𝑚𝑁 𝐴 e 𝑅 = 𝑅0 𝐴1/3 com 𝑅0 ≃ 1.1 × 10−15 m = 1.1 fm correspondem
a massa e o raio do núcleo, respectivamente.
Para 𝐵grav = 𝑎grav 𝐴5/3 , obter 𝑎grav , em MeV, até o primeiro algarismo signifi-
cativo. Em seguida, ignorando o termo de superfície, estime 𝐴𝑐 até o primeiro
algarismo significativo. No cálculo, utilize 𝑚𝑁 𝑐2 ≃ 939 MeV e 𝐺 = ħ𝑐/𝑀𝑃2 , em
que 𝑀𝑃 𝑐2 ≃ 1.22 × 1022 MeV e ħ𝑐 ≃ 197 MeV ⋅ fm.
Fig. 1: Configurações com o eixo 𝑥 ao longo da linha que liga N e E. (a) para 𝑥𝑁 < 0 e (b) para
𝑥𝑁 > 0.
Q2-3
Theory
C.1 Como mostra a figura abaixo, sob a aceleração gravitacional constante 𝑔 , co- 1.0pt
locamos dois níveis I e II com a diferença de altura Δℎ(> 0). Coloque reló-
gios idênticos em I, II e 𝐹 , o sistema em queda livre, designados por relógio-I,
relógio-II e relógio-𝐹 , respetivamente.
C.2 Sob o potencial gravitacional 𝜙, os atrasos temporais alteram a velocidade efe- 1.8pt
tiva da luz, 𝑐eff , observada no infinito, embora a velocidade local da luz seja 𝑐.
Quando 𝜙(𝑟 = ∞) = 0, 𝑐eff pode ser dado até a primeira ordem em 𝜙/𝑐2 como
2𝜙
𝑐eff ≈ (1 + )𝑐
𝑐2
incluindo o efeito de distorção do espaço, que não foi apresentado em C.1. Note
que a trajetória da luz pode ser aproximada como uma linha reta.
Como mostrado na Fig. 1(a), tomamos o eixo 𝑥 ao longo da trajetória da luz
desde a estrela de nêutrons N até à Terra E e colocamos 𝑥 = 0 no ponto em
que a anã branca W está mais próxima da trajetória da luz. Seja 𝑥𝑁 (< 0) a
coordenada 𝑥 de N, 𝑥𝐸 (> 0) a de E e 𝑑 a distância entre W e a trajetória da luz.
Estime as alterações do tempo de chegada Δ𝑡 da luz de N para E causadas pela
anã branca com massa 𝑀WD e avalie a resposta de forma simples, desprezando
termos de ordem superior das seguintes pequenas quantidades: 𝑑/|𝑥𝑁 | ≪ 1,
𝑑/𝑥𝐸 ≪ 1, e 𝐺𝑀WD /(𝑐2 𝑑) ≪ 1. Se necessário, use a seguinte fórmula.
√
𝑑𝑥 1 𝑥2 + 𝑑2 + 𝑥
∫√ = log( √ ) + 𝐶. ( log é o logaritmo natural)
𝑥2 + 𝑑 2 2 𝑥2 + 𝑑2 − 𝑥
Q2-4
Theory
C.3 Como mostrado abaixo, em um sistema estelar binário, supõe-se que N e W 1.8pt
se movem em órbitas circulares com excentricidade zero em torno do centro
de massa 𝐺 no plano de órbita. Sejam 𝜀 o ângulo de inclinação orbital medido
desde o plano de órbita até a linha dirigida de 𝐺 para E , 𝐿 o comprimento entre
N e W, e 𝑀WD a massa da anã branca. No que se segue, assumimos 𝜀 ≪ 1.
C.4 A figura abaixo mostra os atrasos observados em função da fase orbital 𝜑 para 0.8pt
o sistema estelar binário com 𝐿 ≈ 6 × 106 km e cos 𝜀 ≈ 0.99989. Estime 𝑀WD
em termos da massa solar 𝑀⊙ e apresente os resultados para 𝑀WD /𝑀⊙ até
o primeiro algarismo significativo. Aqui a relação aproximada 𝐺𝑀⊙ /𝑐3 ≈ 5 𝜇s
pode ser usada.
C.5 No sistema binário de estrelas de nêutrons, duas estrelas liberam energia e mo- 0.4pt
mento angular através da emissão de ondas gravitacionais e eventualmente se
fundem após uma colisão. Por simplicidade, considere apenas um movimento
circular com o raio 𝑅 e a velocidade angular 𝜔 e, com isso, 𝜔 = 𝜒𝑅𝑝 é respei-
tada com a constante 𝜒 que não depende nem de 𝜔 nem de 𝑅 , se os efeitos
relativísticos forem ignorados. Determine o valor de 𝑝.
C.6 A amplitude da onda gravitacional emitida pelo sistema binário em C.5 é pro- 0.2pt
porcional a 𝑅2 𝜔2 . A figura abaixo mostra qualitativamente quatro perfis tem-
porais diferentes das ondas gravitacionais observadas antes da colisão de duas
estrelas. Identifique o perfil mais adequado de (a) a (d).
A.1 O raio 𝑎 de ambas as gotas de água antes de se aglutinarem é igual a 100 𝜇m. 2.0pt
A densidade da água 𝜌 é igual a 1.00 × 103 kg/m3 . A tensão superficial 𝛾 é igual
a 7.27 × 10−2 J/m2 .
Uma porção 𝑘 da diferença entre as energias de superfície antes e depois da
aglutinação, ΔE, é transformada em energia cinética da gota de água que sal-
tou. Determine a velocidade inicial de salto, 𝑣, da gota de água resultante, com
dois algarismos significativos, sob as seguintes hipóteses:
• 𝑘 = 0.06
• Antes e depois de se aglutinarem, o volume total de água é conservado.
B.1 Vamos considerar o caso de placa hidrofílica, como mostra a Fig. 2(a). Observa- 0.6pt
mos que a pressão da água, 𝑃 , satisfaz as condições 𝑃 < 𝑃0 para 𝑧 > 0 e 𝑃 = 𝑃0
para 𝑧 = 0. Então, determine a pressão 𝑃 na coordenada 𝑧 em termos de 𝜌, 𝑔,
𝑧, e 𝑃0 .
B.2 Vamos considerar um bloco de água cujo recorte é apresentado hachurado na 0.8pt
Fig. 3(a). A sua secção transversal no plano 𝑥𝑧 é mostrada na área hachurada
na Fig. 3(b). Sejam 𝑧1 e 𝑧2 , respectivamente, as coordenadas do lado esquerdo
e direito da fronteira entre o bloco de água e o ar (superfície da água).
Obtenha 𝑓𝑥 , a componente horizontal (componente 𝑥) da força resultante por
unidade de comprimento ao longo do eixo 𝑦 que é exercida no bloco de água
devido à pressão, em termos de 𝜌, 𝑔, 𝑧1 , e 𝑧2 . Note que 𝑃0 não resulta em força
horizontal resultante sobre o bloco de água.
Q3-3
Theory
Fig. 3: Recorte de um bloco de água a partir da superfície da água. (a) Vista aérea e (b) vista
da secção transversal.
B.3 A tensão superficial que atua sobre o bloco de água é equilibrada com a força 0.8pt
𝑓𝑥 discutida no item B.2. Definimos, respetivamente, 𝜃1 e 𝜃2 como os ângulos
entre a superfície da água e o plano horizontal nas extremidades esquerda e
direita. Expresse 𝑓𝑥 em termos de 𝛾, 𝜃1 , e 𝜃2 .
B.4 A seguinte equação é válida num ponto arbitrário (𝑥, 𝑧) na superfície da água, 0.8pt
1 𝑧 𝑎
( ) + cos 𝜃(𝑥) = constant. (1)
2 ℓ
Determine o expoente 𝑎 e expresse a constante ℓ em termos de 𝛾 e 𝜌. Note que
esta equação é válida independentemente da placa ser hidrofílica ou hidrofó-
bica.
B.5 Na Eq. (1) em B.4, podemos assumir que a variação da superfície da água é 1.5pt
lenta, isto é, |𝑧′ (𝑥)| ≪ 1, de tal forma que podemos expandir cos 𝜃(𝑥) em relação
à 𝑧′ (𝑥) até à segunda ordem. Depois, diferenciando a equação resultante em
relação a 𝑥, obtemos a equação diferencial que 𝑧(𝑥) deve satisfazer. Resolva
esta equação diferencial e determine 𝑧(𝑥) para 𝑥 ≥ 0 em termos de tan 𝜃0 e ℓ.
Note que as direções verticais nas Figs. 2 e 3 são exageradas para uma melhor
visualização e elas não satisfazem a condição |𝑧 ′ (𝑥)| ≪ 1.
C.1 Nos pontos de contato entre a haste B e a superfície da água, definimos as 1.0pt
coordenadas no eixo 𝑧, 𝑧a e 𝑧b , e os ângulos 𝜃a e 𝜃b , como mostra a Fig. 5.
Determine 𝐹𝑥 , a componente horizontal da força por unidade de comprimento
ao longo do eixo 𝑦, na haste B, em termos de 𝜃a , 𝜃b , 𝑧a , 𝑧b , 𝜌, 𝑔, e 𝛾.
C.3 Seja 𝑥a a coordenada 𝑥 do ponto de contato entre a superfície da água e o lado 1.0pt
esquerdo da haste B. Utilizando a equação diferencial obtida em B.4, expresse
a coordenada do nível da água 𝑧0 do ponto médio destas duas hastes A e B em
termos de 𝑥a e 𝑧a . Você pode utilizar a constante ℓ introduzida em B.4.