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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA

DÉBORA RIBEIRO PEREIRA

FNDE (FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO)

DIANÓPOLIS – TO
2021
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca-se desenvolver uma pesquisa sobre O Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela execução de
políticas educacionais. O FNDE trabalha para alcançar a melhoria e garantir uma
educação de qualidade a todos, em especial a educação básica da rede pública,
dessa maneira, se tornou o maior parceiro dos estados e dos municípios com os
repasses de dinheiro através dos programa que trabalham para desenvolver a
educação do país.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação
escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as
etapas da educação básica pública com atuação dos conselhos escolares nos
sistemas municipais de ensino.

Diante do exposto, a pesquisa apresenta como objetivo analisar em o

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) na educação municipal e como
se efetiva a partir da participação dos conselhos na gestão escolar do município de
Dianópolis.

As leituras, informações e análises bibliográficas proporcionam o suporte

teórico para a realização deste trabalho de natureza qualitativa, bem como a
pesquisa documental e, de forma especial, a legislação da educação na esfera
municipal que viabilizará a análise do aporte legal para a implementação a execução
do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

2.PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação

escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as
etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados,
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municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados

em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias
letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.
A Lei nº 13.005/2014, que institui o plano, traz importantes instrumentos para
viabilizar as ações conjuntas em regime de colaboração e o monitoramento contínuo
do processo de execução do PNE e traz em seu artigo 2º as diretrizes a serem
cumpridas pelo PNE.
Art. 2ºSão diretrizes do PNE:
I − erradicação do analfabetismo;
II − universalização do atendimento escolar;
III − superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção
da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV − melhoria da qualidade da educação;
V − formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores
morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI − promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII − promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país;
VIII − estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure
atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e
equidade;
IX − valorização dos (as) profissionais da educação;
X − promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à
diversidade e à sustentabilidade socioambiental. (Brasil, 2014)

Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa

Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de
produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico
e sustentável das comunidades.
São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica
(educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e
adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias
(conveniadas com o poder público).
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), popularmente
conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter
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suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos

municípios.

2.1 A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE DIANÓPOLIS DO TOCANTINS

A educação nos município se constitui de redes de ensino optando pelo

processo efetivo de institucionalização de SMEds administrados pela secretaria
municipal de educação com objetivos, diretrizes e metas, bem definidas e com
acompanhamento e avaliação dos resultados e dos impactos dessa política pública
na vida da população.
O Município predomina uma baixa ou média taxa de urbanização. Além disso,
a maioria das famílias encontra-se em alto grau de pobreza, e os governos locais
dependem fortemente de recursos oriundos do governo estadual e federal na
eminência de manter o processo educacional de qualidade, principalmente no que
diz respeito a alimentação escolar.
Na cidade possui quatro creches uma no centro da cidade e outra em outro
bairro atendendo as crianças nas idades de 03 a 06 anos e ainda três escolas
estaduais de ensino fundamental segunda fase e médio, duas escolas estadual de
ensino fundamental, uma escola estadual de ensino fundamental primeira e segunda
fase e EJA, são quatro escolas municipal de ensino infantil e fundamental 1ª fase, e
uma Universidade - UNITINS e dois pólos de educação a distância a UNOPAR e
FACINTER.
Atualmente os Municípios enfrentam enormes dificuldades financeiras se
tornando cada vez mais dependente das receitas que são vindas das esferas
governamentais superiores.
O Município tem feito sua parte para o cumprimento dos preceitos
constitucionais e legais e das orientações originadas das políticas públicas
oferecendo alimentação escolar regulamente aos seus alunos que fazem parte dos
SMED.
A educação municipal vai tornando-se cada vez mais responsável pelo
planejamento, organização, administração, manutenção, desenvolvimento,
acompanhamento e avaliação da educação em relação às suas práticas, assumindo
a elaboração das suas normas complementares, e existência de conselho com
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competência deliberativa e normativa é, para contribuir com a questão da

fiscalização nos Municípios.
Na maioria dos Municípios, o dirigente municipal de educação possui
autonomia nas políticas públicas e na prática que da gestão de recursos financeiros
que a cada dia se torna insuficientes para a execução de tantos programas que
exige planejamento, organização, administração, manutenção, acompanhamento,
fiscalização e avaliação de forma coletiva, cooperada e dialógica, envolvendo as
instâncias do poder público e a sociedade civil.

2.2. A PROBLEMÁTICA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) NO MUNICIPIO

Objetivo do PNAE é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento

biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas
alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e
nutricionais e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais
durante o período letivo.
A escola através do programa pode oferecer uma alimentação saudável e
adequada que respeite a cultura, as tradições e os hábitos alimentares, sendo
possível a inclusão de uma educação alimentar e nutricional no processo de
aprendizagem, que perpasse pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação
e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida.
O PNAE deve suprir parcialmente as necessidades nutricionais dos alunos
beneficiários, através da oferta de no mínimo uma refeição diária, visando atender
os requisitos nutricionais referentes ao período em que este se encontra na escola,
buscando garantir aos alunos:
● Melhorar as condições fisiológicas do aluno, de forma a contribuir para
a melhoria do desempenho escolar;
● Promover a educação nutricional no âmbito da escola, de forma a
reforçar a aquisição de bons hábitos alimentares;
● Reduzir a evasão e a repetência escolar.
Para o programa o aluno bem alimentado ele apresenta resultados melhores
em seu desenvolvimento escola como:
● Apresenta melhor rendimento escolar;
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● Apresenta maior equilíbrio para o seu desenvolvimento físico e

psíquico;
● Apresenta menor índice de absenteísmo;
● Melhora as defesas orgânicas necessárias a boa saúde.

PROPOSTAS DE SOLUÇÃO

Neste estudo nota-se que uma das maiores problemáticas da questão da

alimentação escolar, não é a qualidade dos alimentos nem o cardápio, pois os
mesmo são realizados com alimentos adquiridos no município, preservando a
qualidade e adaptando o cardápio a cultura dos alunos.
O maior agravante são os valores dos repasses que não se adequam aos
preços dos produtos de mercado que a cada dia fica encarecido e não acompanham
o índice de repasse do governo, deixando muitas vezes a limitação no cardápio e
nos valores nutricionais.
Como proposta para o município deveria realizar programas de hortas
comunitárias que complementaria com uma alimentação saudável e reduziria nos
custos, além de contribuir com projetos de cunho social.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

BRASIL. Lei n. 11.947/09.PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Brasília, 2009

BRASIL. (PNE). Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de

junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras
providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. 86 p. –
(Série legislação; n. 125).

Conselhos Escolares: gestão democrática da educação e escolha do diretor. In:

Programa Nacional do Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Básica. 2004.
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