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RESOLVE:
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CAPÍTULO I – OBJETIVO
Art. 1º Esta norma tem por objeto estabelecer os procedimentos para a realização
dos serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos, provenientes de
embarcações nas áreas do Porto Organizado de Santos.
CAPÍTULO II – DEFINIÇÕES
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XXVIII. Resíduo de taifa: resíduo operacional, não gasoso e não oleoso oriundo
das embarcações, tais como resíduos de alimentação e embalagens
equiparáveis a lixo doméstico, bem como os resíduos de operação e de
manutenção do navio (fuligem, resíduos gerados na área de máquinas, borra
de tinta, limpeza em geral etc.). A depender da especificação dos resíduos
poderá ser enquadrado como Classe I – Perigoso ou Classe II – Não Perigoso;
XXIX. Responsável legal: pessoa física designada em estatuto, contrato social,
procuração ou ata, incumbida de representar, ativa e passivamente, nos atos
judiciais e extrajudiciais, o agente regulado (pessoa jurídica);
XXX. Responsável técnico: profissional que possua inscrição legal e ativa em
órgão de classe e que responda tecnicamente pela qualidade dos serviços
prestados pela empresa. Para os fins desta Norma, o profissional deverá
possuir graduação (curso superior) compatível para atuação em gestão
ambiental e/ou gerenciamento de resíduos, ou especialização em gestão
ambiental;
XXXI. Serviço de coleta, transporte e destinação de resíduos de embarcação:
serviço prestado por empresa coletora de resíduos credenciada pela
Autoridade Controladora, consistindo em: transbordo para outro meio de
transporte, recebimento em terra ou a contrabordo para outra embarcação
por pessoal habilitado e equipamento adequado, tratamento em local
apropriado quando exigido por legislação pertinente, manutenção da
segregação e transporte para o local de destino final apropriado; e
XXXII. Unidade Operacional: local onde a empresa coletora recebe os
resíduos oriundos das embarcações, eventualmente realiza o transbordo e
encaminha para a empresa de destinação final.
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XIV. Para Resíduos Sólidos Classe II – Não perigosos (não inclui Resíduos de
Interesse da Fiscalização Federal Agropecuária - RIFFA) deverão ser
apresentados os seguintes documentos:
a) Caso a empresa se habilite apenas para resíduos sólidos classe II,
deverá constar explicitamente na metodologia (Inciso XI deste
Artigo), declaração de que a empresa tem ciência das restrições de
tratamento envolvendo os RIFFA;
b) Na modalidade de coleta por terra:
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Art. 10º Será realizada vistoria nos veículos/embarcações por parte do corpo técnico
da SPA, observando-se o descrito nos Incisos a seguir:
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Art. 13º Finalizado o processo de análise dos documentos enviados e de vistoria dos
veículos/embarcações, em caso aprovação, será emitido o Certificado de Deferimento
de Solicitação de Credenciamento para coleta, transporte e destinação de resíduos de
embarcações no Porto Organizado de Santos. A empresa só é considerada
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Art. 15º O credenciamento terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovado
sucessivamente por iguais períodos, conforme descrito no Capítulo V.
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Art. 21º São proibidas todas e quaisquer operações simultâneas com navios que
estejam operando com gás liquefeito à granel ou com granéis líquidos inflamáveis,
cujo ponto de fulgor seja inferior a 60°C (140ºF), em teste de vaso fechado, nos
Terminais da Alemoa e Ilha do Barnabé, inclusive aquelas que se utilizam de meios
terrestres.
Art. 22º A coleta dos resíduos deverá ser acompanhada de equipamentos para
contenção de vazamentos, derramamentos e precipitações acidentais de resíduos,
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tanto para o solo como para água, compatíveis com os resíduos manuseados, bem
como de equipamentos de proteção individual que se fizerem necessários, observadas
a legislação e regulamentação vigentes.
Art. 24º Nas operações de coleta de resíduos líquidos oleosos, por terra ou
contrabordo, deverá ser providenciada pelo Agente Marítimo a instalação de cerco
preventivo na embarcação, observando os critérios estabelecidos na Resolução DIPRE
nº 213/2020 (ou outra Norma que vier a substitui-la).
I. Empresa Credenciada;
II. Agente de Navegação representante da embarcação que solicita o serviço;
III. Comandante ou oficial responsável pela embarcação; e
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II. O transporte somente poderá ser iniciado após o MTR ser emitido pelo
gerador e ter suas informações validadas pelo transportador. Caberá ao destino
final o ateste e baixa do MTR, em até 10 (dez) dias do recebimento do resíduo;
III. O MTR é documento individual, sendo permitido constar apenas um veículo
transportador e um destino final;
a) Caso haja mais de um veículo destinado ao mesmo destino final, será
necessária a emissão de um MTR para cada veículo;
b) Caso um mesmo veículo transporte resíduos para diferentes destinos
finais, será necessária a emissão de um MTR para cada destino final.
IV. As orientações de preenchimento de MTR, descritas nesta Norma, não eximem
as partes envolvidas do atendimento às legislações e determinações dos órgãos
ambientais e de trânsito intervenientes, no que tange à elaboração deste
documento para transporte rodoviário;
V. É responsabilidade do gerador certificar-se de que o transportador e o
destinador estão adequados e regularizados para a execução do serviço de
transporte e destinação, respectivamente, de acordo com as normas vigentes;
VI. Em eventual indisponibilidade temporária do sistema MTR do SIGOR, o
gerador deverá observar as orientações do Manual do Sistema MTR, disponível no
endereço eletrônico do órgão ambiental estadual.
Art. 30º Imediatamente após a operação de coleta de resíduos, as empresas
credenciadas deverão efetuar a pesagem do veículo coletor, em uma das balanças
estacionárias situadas nas imediações do Porto de Santos. Essa etapa é obrigatória,
salvo em situações de comprovada inviabilidade, mediante dispensa por escrito da
Autoridade Portuária.
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II. O Ticket da pesagem tratada nesse Artigo deverá ser encaminhado para
conferência da SPA em até 24 horas após a operação, por meio de mensagem para
o endereço eletrônico: [email protected].
a) Caso a operação de coleta de resíduos esteja associada a uma
Requisição de Serviços e Materiais (RSM), além do envio do e-mail,
caberá à empresa credenciada ou ao Agente Marítimo providenciar a
inserção do ticket no sistema de RSM, em até 24 horas após a
operação.
Art. 31º A partir do momento em que o veículo/embarcação da empresa credenciada
acesse o Porto Organizado de Santos, para prestação de serviço de coleta de resíduos
de embarcações, seu sistema de rastreamento deverá estar ligado e permanecer
registrando regularmente sua posição até a entrega dos resíduos no(s) destino(s)
final(is) elencado(s) no CRRE e MTR.
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I. Incineração;
II. Autoclavagem (133 ºC/3 bar/20 min); e
III. Outros tratamentos ou destinações comprovadamente aprovados pelo
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
“Vessel exclusively on cabotage and which does not contain on-board provisions from
abroad”.
§ 2º Nos casos em que não constar o texto informativo no referido CRRE, será
automaticamente restrito o tipo de tratamento dos resíduos coletados para os
constantes no Artigo 37º desta Norma.
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Art. 39º A atualização dos dados cadastrais da empresa credenciada deverá ser feita
sempre que houver alterações em seus dados gerais ou nos procedimentos
relacionados ao processo credenciado, mediante o envio (“upload”) dos documentos
pertinentes no Sistema Digital de Credenciamento para Retirada de Resíduos
Portuários e o envio de mensagem informativa da atualização para o endereço
eletrônico: [email protected].
Art. 41º Sempre que houver alterações ou anualmente, em até 30 (trinta) dias do
deferimento da solicitação de credenciamento ou renovação, as empresas deverão
enviar os formulários aplicáveis preenchidos do sistema GISIS, disponíveis no sítio
eletrônico da ANTAQ.
Art. 43º Não serão passíveis de análise técnica os documentos que tenham sido
apresentados na forma física, ou por meios diferentes dos aqui relacionados, salvo em
casos excepcionais previamente autorizados pela Autoridade Portuária.
Art. 44º Caberá à Gerência de Meio Ambiente a atualização da lista das empresas
credenciadas, nos termos desta Norma, no sítio eletrônico da SPA.
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Art. 48º Desde que a solicitação de renovação tenha sido protocolada dentro do prazo
estabelecido no Artigo anterior, a Credenciada permanecerá habilitada a prestar os
serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações
até a manifestação da SPA.
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Art. 50º Junto à solicitação de renovação a ser protocolada pela Credenciada deverão
ser atualizadas todas as documentações previstas neste Capítulo III, no Sistema Digital
de Credenciamento para Retirada de Resíduos Portuários, incluindo o pagamento da
Tarifa Portuária aplicável, quando vigente.
Art. 51º As empresas devem manter organizadas e disponíveis as vias originais dos
documentos citados nessa Norma, para consulta da Autoridade Portuária, sempre que
solicitado.
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Art. 54º Quando constatadas infrações graves, a fiscalização da SPA poderá proceder
à paralisação imediata dos serviços e à suspensão cautelar do credenciamento.
Art. 55º As penalidades de que trata o Artigo 53º poderão ser de ADVERTÊNCIA,
SUSPENSÃO ou DESCREDENCIAMENTO, a critério da Autoridade Portuária, observado
o contraditório e a ampla defesa, conforme descrito a seguir:
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Art. 57º Esta Norma não desobriga o cumprimento dos dispositivos das demais
normas e regulamentações vigentes para acesso às áreas do Porto Organizado de
Santos.
Art. 58º A empresa não credenciada fica impedida de realizar os serviços que
compõem o objeto desta Norma e, quando credenciada para outras atividades nas
áreas do Porto Organizado de Santos, fica sujeita às disposições da Resolução DIPRE
nº 166.2020, ou outra norma que venha a substitui-la, quando o caso.
Art. 60º As Agências Marítimas e/ou Armadores que permitam ou tolerem a atuação
de empresas enquadradas no Artigo 58º, ou de empresas que embora credenciadas
promovam a coleta de resíduos para os quais não possuam autorização, terão sua
conduta notificada à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), além de
serem proibidas de mediar a contratação de empresas credenciadas para a coleta,
transporte e destinação de resíduos de embarcações, no Porto Organizado de Santos,
pelo período de 60 (sessenta) dias. No caso de reincidência, o prazo de restrição será
aplicado em dobro, além de poder ser aplicada a multa de 1% sobre a Tarifa da Tabela
1 (disponível no endereço eletrônico http://www.portodesantos.com.br) relacionada
à operação que demandou a coleta de resíduos, no âmbito do Processo Administrativo
da ANTAQ, a ser paga pelo Armador ou Agência Marítima que contratou o serviço.
Art. 61º O disposto nesta Norma não exime a atuação dos órgãos fiscalizadores
competentes, dentro e fora dos limites do Porto Organizado de Santos, em especial
no que compete à legislação ambiental.
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Art. 62º Esta Norma entra em vigor a partir da data de sua publicação.
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Data – nos casos em que a operação iniciar num dia e terminar em outro, especificar somente
a data do início da operação (ex. dia 24/08/2015, das 22h35 às 03h47).
Horário – especificar sempre utilizando o padrão de 24h (ex. 8h53 às 15h20, 23h15 às 05h40).
Armazém – especificar o local onde a operação foi realizada (ex. BTP, Alemoa, Santos Brasil,
Concais, Saboó etc.). Nos casos em que o CRRE está previamente preenchido com a previsão
do local da operação, a empresa deve especificar exatamente onde esta
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INFORMAÇÕES DE CONTROLE
TÍTULO
Primeira Versão
NORMATIVOS REVOGADOS
INSTÂNCIA DE APROVAÇÃO