Resumo: Mapas Mentais Como Uma Das Ferramentas para O Aumento Da Produtividade
Resumo: Mapas Mentais Como Uma Das Ferramentas para O Aumento Da Produtividade
Resumo: Mapas Mentais Como Uma Das Ferramentas para O Aumento Da Produtividade
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
Emails:
[email protected] Ana Lúcia Carvalho de Souza, Mariana Carvalho Feitosa Ventura
Resumo
O presente artigo trata sobre mapa mental com uma das ferramentas para o aumento
da produtividade. Mapa mental é um diagrama voltado para a gestão de informações;
a compreensão e solução de problemas; memorização e aprendizado; criação de
manuais, livros e palestras; e, no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou
negócio. Trata-se da memória do minicurso 5 do VIII SESA – 2017 – Seminário de
Saberes Arquivísticos, promovido pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e
Universidade Federal da Paraíba – UFPB em 2017. O objetivo geral do curso é
aumentar o foco e a produtividade pessoal e organizacional. A metodologia adotada
tem um claro viés teórico e prático, apresenta as principais noções conceituais e
atividade de mapa mental.
Abstract
This article deals with mental mapping with one of the tools for increasing
productivity. Mind map is a diagram for information management; Understanding
and solving problems; Memorization and learning; Creation of manuals, books and
lectures; And, in aid of the strategic management of a company or business. This is
the memory of mini-course 5 of the VIII SESA - 2017 - Seminar on Archival
Knowledge, promoted by the State University of Paraíba - UEPB and Federal
University of Paraíba - UFPB in 2017. The overall objective of the course is to
increase focus and personal productivity And organizational. The methodology
adopted has a clear theoretical and practical bias, presents the main conceptual
notions and mind map activity.
Pesq. Bras. em Ci. da Inf. e Bib., João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 111-120, 2017. 111
A metodologia do minicurso privilegia a andragogia, ciência que orienta os adultos,
definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. Contempla aulas expositivas (teoria),
atividade prática individual e em equipe e apresentação de vídeos.
O conteúdo apresentado está subdividido em partes: origem e evolução; conceito, objetivos
e vantagens; recursos necessários e etapas para criação; aplicativos; o cérebro e a produtividade;
outra ferramenta de mapeamento mental; mapa mental na prática e considerações finais.
1. ORIGEM E EVOLUÇÃO
Em seu livro intitulado “Mapas Mentais e sua elaboração”, Tony Buzan, considerado “o
maior nome em memória” pela New Yorker relata que quando criança, tinha singelo prazer em
aprender. Na adolescência, teve bastante dificuldade e passou a ter tamanha aversão ao estudo, em
especial, aos apontamentos - conhecidos como resumos. Foi aos poucos percebendo que quanto
mais anotava, seus estudos e sua memória pioravam. Então, no esforço para que essa situação
fosse solucionada, começou a sublinhar palavras chave de vermelho e a escrever detalhes
importantes em quadrículas. Rapidamente, sua memória e seu estudo começaram a melhorar.
Na faculdade, Tony via a sua dificuldade de infância se repetir. Diante de tamanho
conflito, Tony ficou fascinado com os gregos, uma vez que aprendeu que eles haviam
desenvolvido sistemas de memorização que os capacitavam a relembrar perfeitamente centenas e
milhares de fatos. Esses sistemas utilizados pelos gregos se baseavam na imaginação e na
associação, que ele com espanto percebeu que era inexistente em suas anotações.
Fazendo uma análise de seus amigos e pessoas ao seu redor, viu que todas faziam os
mesmos apontamentos que ele, com anotações espremidas, extensas, unicolores e monótonas. Eles
também não aplicavam os princípios dos gregos, da imaginação e associação. Todos caminhando
na mesma canoa furada. O emaranhado criado no cérebro já era tão grande, que só mesmo uma
nova técnica de anotação para desembaraçá-lo.
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Daí ele começou a procurar uma ferramenta que possibilitasse a todos uma liberdade de
pensar, mas uma liberdade que eles fossem projetados a fazer. Devotou ao estudo de várias
disciplinas, especialmente da psicologia. Estudando o cérebro, percebeu que o processo de
aprendizagem poderia ser resumido em duas grandes palavras-chave: imaginação e associação –
as mesmas que os gregos diziam. A essa altura, começou a dar muita importância ao seu cérebro e
aos fatores que poderiam dar resposta a sua busca.
Como citado anteriormente neste artigo, em seus estudos percebeu que a maior parte dos
grandes pensadores, especialmente Leonardo da Vinci, fazia uso de imagens, códigos e traços de
anotações curtas, que faziam ligação com uma ideia principal. Tudo começava com os rabiscos, e
dessa forma ele conseguia dar vida ao que havia ali anotado.
Durante as suas pesquisas, ele passeava pela natureza porque se sentia mais a vontade para
pensar. Começou a brotar a ideia de que por sermos parte de uma natureza, os nossos pensamentos
e ideias deveriam refleti-la e ter relação com ela. “Por que não nos espelharmos nas leis universais
no nosso modo de ser e agir?” – pensou. Concluiu que a forma ideal de pensamento seria a que
tivesse por base a forma como o cérebro já trabalha naturalmente - algo que refletisse os processos
da natureza
Sempre seguindo a sua tendência natural, aí nasceu o mapa mental, que Tony o define
como uma estrela que reflete a criatividade e o brilho natural dos nossos processos de pensamento.
Buzan, tão logo, fez uma apresentação de trinta minutos na televisão para apresentar a sua
descoberta, convite feito pela British Broadcasting Corporation (BBC), que ouviu falar dos mapas
mentais e de seus efeitos incríveis nas crianças. Após sua apresentação no programa, no decorrer
de um ano foi apresentada a série televisiva “Use Your Head” – “Use Sua Cabeça” e houve o
lançamento do livro correspondente. O mapa mental já dava frutos e traçava o seu próprio futuro.
Mapas mentais, além de qualquer definição que possa ser dada, é uma ferramenta que
oferece a libertação do pensamento. Ferramenta essa que foi pensada e idealizada por alguém que
esteve em profundo conflito durante a sua adolescência e juventude e que revolveu tornar esse
instrumento acessível a todos.
“Você se surpreenderá com o que pode conseguir, com o grau de criatividade que possui e com a
forma como os Mapas Mentais o ajudarão prática e imediatamente em sua vida diária. Eles
transformaram a minha vida de modo espetacular e maravilhoso. Sei que farão o mesmo por
você. Prepare-se para surpreender-se com você mesmo.” (BUZAN, Tony. 2005).
Tony é hoje autor de vários best-sellers, palestrante em todo o mundo, já teve os seus
livros publicados em mais de 100 países e em 30 idiomas. Presta, ainda, assessoria a atletas
olímpicos internacionais, a empresas multinacionais, a governos e a empresários eminentes.
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Para Silva, “mapa mental é uma ferramenta que permite a memorização, organização e
representação da informação com o propósito de facilitar os processos de aprendizagem,
administração e planejamento organizacional, assim como, a tomada de decisão”. (2009)
Já de acordo com Buzan, mapa mental é a ferramenta definitiva para organizar o
pensamento de forma simples. (2005)
Dentre os objetivos dos mapas mentais, têm-se: registrar e organizar as informações
adquiridas; facilitar a aprendizagem, através da melhora da compreensão e ajuda na memorização;
estruturar palestras, cursos e exposições em geral. Além disso, planejar a criação de textos.
No aprendizado, as vantagens são buscar o que é relevante/realmente importante em uma
informação; focar em ideias e conceitos e não em palavras isoladas; criar uma sequência lógica da
informação; ter a percepção de múltiplos aspectos de um mesmo conceito, o que possibilita a
análise e a comparação das informações - ao ponto de conseguir conhecer todos os seus
desdobramentos; e estimular a objetividade da apresentação das ideias na forma não linear.
Na memorização, a relevância dos mapas mentais está relacionada a estimular as ligações
do cérebro a reforçarem as relações entre as informações visto que mostra todas as ideias
simultaneamente, o que reflete em uma maior produtividade e retenção do conhecimento; e,
agrupar as ideias de forma dinâmica com visual atraente por usar imagens e cores, sendo tudo isso
de forma organizada.
No planejamento de eventos, palestras, artigo ou qualquer tipo de exposição, o mapa
mental é importante porque registra de forma organizada e sucinta os objetivos a serem
cumpridos, podendo utilizar a criatividade para apresentar datas, responsáveis, locais, etc.
a) folha em branco;
b) canetas;
c) material para colorir;
d) imagens;
Etapas para a criação - como sendo os procedimentos mais comuns utilizados por aquelas
pessoas com extraordinário desempenho de aprendizagem e retenção de conhecimentos,
apresentaremos seis etapas que devem ser seguidas para a construção do mapa mental:
1. Comece centralizando a ideia principal na folha, usando uma imagem ou uma palavra que
possa defini-la, da qual todos os ramos serão ligados. O objetivo é que o mapa tenha a
quantidade mínima possível de palavras, por isso, use no máximo quatro palavras chaves
por ramo, o que é um gatilho que ativa a memória criando interesse no cérebro em fazer a
interpretação e conexão adequada. Ou seja, as palavras devem preferencialmente ser
representadas por uma ilustração ou imagem;
2. Faça uso de cores diferentes para cada ramo porque as cores ajudam a memória e a
criatividade. Se não cores, use realces, caixas de texto, setas;
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3. Organize as ideias com ramos - é indicado que se opte por ramos curvados, que são mais
atrativos para o cérebro e o uso constante de imagens, porque fazem conexões neurais;
4. No primeiro ramo, disponha as ideias principais;
5. Desdobre no segundo ramo, os subtópicos; e no terceiro, os detalhes mais simples.
6. Não é aconselhável ter muitos níveis no mapa, se o assunto for extenso, pode haver a sua
divisão, criando um novo mapa mental para cada ramo principal. Assim, se aprofunda o
tema sem sobrecarregar o mapa com informações.
4. APLICATIVOS
5. O CÉREBRO E A PRODUTIVIDADE
Vamos supor que você deseje montar um quebra cabeça de 1.000, 2.000 ou 5.000 peças.
Quais os resultados você procurará obter se não te for mostrada a imagem que você deverá
montar? A imagem do modelo que você deverá obter funcionará durante toda a brincadeira como
um guia, para que você não desvie do foco e nem se perca durante o caminho. (BOVO e
HERMANN, 2005)
Assim como quando compramos um guia de compras de determinada cidade quando
viajamos para alguma localidade ainda desconhecida, para economizar dinheiro e tempo ou
quando buscamos um mapa das lojas em um shopping que vamos, para que não fiquemos andando
avulsos à procura de determinada loja diante de tantas em tantos andares, os mapas mentais nos
dão essa visão geral do externo para que possamos transitar mais facilmente diante das
informações – eles não contêm todas as informações, mas as necessárias.
Os mapas mentais ajudam no desenvolvimento da memória. Isso se comprova mediante
estudo dos mais modernos modelos de explicação de funcionamento das estruturas do nosso
cérebro, tais que, as sinapses (região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores,
transmitindo o impulso nervoso) entre os axônios e dendritos (células nervosas do nosso cérebro).
Na imagem a seguir se consegue ver a semelhança de um impulso nervoso aos mapas mentais.
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Imagem 01: Impulso nervoso. http://biologia-no-vestibular.blogspot.com.br/2012/05/exercicios-resolvidos-
sistema-nervoso.html. Acesso em 31/07/2017.
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Learning um modelo chamado de “Mapas de Memória”, que funciona como roteiros ilustrados de
informações sequenciadas. Michael Gelb, americano, palestrante e autor de vários livros,
desenvolveu uma forma de ensinar o mapeamento mental, sendo pioneiro na utilização dos mapas
mentais como um instrumento para o desenvolvimento da inteligência e de estratégias de
pensamento
O Legal Design é uma ferramenta que, de forma semelhante aos Mapas Mentais, visa
romper o paradigma verbocentrico. Foi-se o tempo que o único instrumento do operador do
Direito era a palavra – continua sendo a principal ferramenta, mas não a única. O verbocentrismo
que marcou, desde sempre, a história do Direito começa a ser questionado por grupos de
pesquisadores e estudiosos internacionais, que estudam e ensaiam uma virada metodológica no
sentido de introduzir o visual no campo do Direito, com o objetivo de ajudar as pessoas a conhecer
melhor seus direitos e deveres, tornando leis, acordos, multas, ordens, contratos, sentenças
judiciais, toda uma infinidade de processos, procedimentos e documentos mais claros e fáceis de
entender.
A esse conjunto de técnicas de organização e descrição visual do pensamento jurídico, com
vistas a uma apresentação clara e justa, especialmente transparente, nomeiam “Legal Design”.
Na Stanford Law School já há um laboratório de Legal Design, onde uma equipe
interdisciplinar trabalha na interseção de design centrado no ser humano, tecnologia e direito. O
laboratório desenvolve pesquisas que visam a inovação para o mundo do Direito, trazendo novos
modelos de serviços jurídicos de fácil utilização, envolventes e acessíveis.
Na Universidade de Paris II, um grupo de estudantes do Mestrado em Direito criaram o
Projeto ASSAS, que visa promover a visualização da informação jurídica, utilizando todos os
tipos de ferramentas visuais (gráficos, desenhos, tabelas, esquemas, diagramas) para que o serviço
jurídico se torne envolvente e facilmente utilizável.
Tudo isso porque o cenário contemporâneo aponta para uma sociedade cada vez mais
visual e exige o aprendizado de comunicação eficaz para informações complexas,
experimentando de uma abordagem da comunicação jurídica centrada no utilizador dela.
Sendo feita uma análise do cenário brasileiro, de acordo com a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o Brasil ainda tem 14 milhões de analfabetos. Este número coloca o Brasil no 8º lugar
dentre os países com mais adultos analfabetos do mundo.
A taxa de analfabetos vem caindo nos últimos anos, mas o recuo é lento. Assim, é sabido
que ainda temos um número elevado de pessoas que não sabem ler, e por consequência, acabam
por ter os seus direitos burlados e sem conhecimento dos seus deveres – o que se agrava, uma vez
que os documentos jurídicos em sua maioria possuem linguagem rebuscada que foge do
entendimento de quem não faz parte desse “mundo jurídico”.
Em se pensar nas leis mais comuns do Brasil, como a Lei Maria da Penha e as Leis
Trabalhistas em forma de imagens, gráficos e diagramas, tais pessoas poderiam ter acesso a tais
informações, passando a ter completo entendimento de seus deveres e não mais deixando de
usufruir os seus direitos. Assim, a sua finalidade é, também, a inclusão.
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Imagem 02: Mapa mental sobre jornada de trabalho. http://blog.mapasequestoes.com.br/tag/jornada-de-trabalho/.
Acesso em 31/07/2017
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mapa mental é uma ferramenta que mostra exatamente o que ocorre dentro da sua cabeça.
É a ferramenta ideal para qualquer coisa que se queira fazer em termos de pensamento,
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contemplação, cognição, lembrar, criar. Começamos com a ideia principal no centro da folha e
puxamos ramificações. As ramificações são curvas e não retas; são orgânicas e livres, apesar de
estruturadas e uniformes. Estas são reflexos da maneira que o cérebro pensa, assim, se pensamos
em uma cadeira, tem-se a figura e diversas associações a partir dessa imagem porque o cérebro
pensa por imaginação e associação. Se todas as ramificações forem retas é literalmente rígido,
similar e entediante – o que deixará o cérebro infeliz rapidamente.
A razão pela qual as anotações tradicionais em lista e linhas não funciona é porque na
verdade, é contraproducente – produz resultados opostos do esperado. Sem associação, não tem
conexão. Sem conexão, não se tem memória e pensamento.
Tradicionalmente não utilizamos cores nas anotações, pois ensinam assim nas escolas.
Todas as pesquisas, contudo, dizem que exatamente o oposto deve ser ensinado. Uma pesquisa na
Universidade de Londres mostrou que pessoas que utilizam cores e figuras na imaginação quando
estão aprendendo e tentando rememorar, inevitavelmente, se saem melhores que os que não
utilizam esse recurso.
Conclui-se, então que sobre o uso de imagens e associações, todos os gênios fizeram isso.
Se você começar a usar associações e imagens, externamente você se juntará aos grandes gênios
como Leonardo da Vinci, Darwin, Beethoven e outros. Todos os gênios usavam imagem e
associação, e o mapa mental é o processo pelo qual você pode fazer isso. É a ferramenta de um
gênio.
No que tange a criatividade e a resolução de problemas, a representação visual e
organizada das ideias, possibilitada pelo mapeamento mental, facilita a tomada de decisões e a
resolução de problemas.
Sobre a produtividade, a mesma é aumentada individualmente e dentro da equipe porque o
método visual e dinâmico permite que apresentações, gerenciamento de tarefas pessoais e reuniões
sejam organizados de forma mais clara e compartilhadas de uma maneira que economiza tempo.
No gerenciamento de conhecimento e informação, estes são compartilhados e colocados
em novos contextos de forma fácil de entender, atualizados e disponíveis de forma centralizada a
qualquer momento, o que melhora a compreensão e a comunicação significativamente.
O planejamento de negócios é facilitado nos mais diferentes níveis da empresa. A estrutura
de ramificação hierárquica em mapas ideais permite uma visão flexível da situação como um todo,
bem como dos detalhes subjacentes no contexto em questão.
Pela importância dessa ferramenta, todos os ramos de conhecimento tem adotado este
processo, inclusive o Direito, que desde sempre teve base verbocêntrica – o que teve início com os
pesquisadores que entendem que apesar de a palavra ser uma ferramenta importante, a
representacao visual dos servicos juridicos garantiriam um melhor entendimento e a inclusão das
mais variadas pessoas, experimentando de uma abordagem que foca no utilizador dessa
comunicação jurídica.
Além de estar sendo adotado pelos mais variados ramos do conhecimento, tem sido usado
por equipes e indivíduos, dentro de organizações como a Disney – companhia multinacional
estadunidense de mídia de massa - , BBC - emissora pública de rádio e televisão do Reino Unido,
Nasa - Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica -, Microsoft – empresa transnacional
americana, Intel e a University of Oxford.
Pelos motivos acima e por todos os demais expostos nesse artigo, mapa mental é uma
ferramenta chave para o planejamento de projetos e gerenciamento de tarefas porque aumenta em
um nível elevado a produtividade individualmente e dentro da empresa.
Pesq. Bras. em Ci. da Inf. e Bib., João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 111-120, 2017. 119
REFERÊNCIAS
BUZAN, Tony. Mapas Mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que
transformará a sua vida. São Paulo: Culttrix, 2005.
CAMPOS, V. F. TQC - Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Nova Lima: INDG
Tecnologia e Serviços LTDA, 2004.
http://biologia-no-vestibular.blogspot.com.br/2012/05/exercicios-resolvidos-sistema-nervoso.html.
Acesso em 31/07/17.
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-que-sao-mapas-mentais/28259/
Acesso em 31/07/17.
Pesq. Bras. em Ci. da Inf. e Bib., João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 111-120, 2017. 120