COROIINHAS2

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O que é ser Coroinha?

Ser coroinha é estar a serviço: a serviço do altar e do próximo. Servir ao altar não é
apenas ajudar o padre, transportar os objetos litúrgicos ou executar as funções que
lhe são próprias. Servir ao altar é muito mais: é participar do Mistério Pascal de
Cristo, ou seja, da Paixão-Morte-Ressurreição de Cristo. Servir ao altar é estar aos
pés da cruz, é contemplar o Cristo ressuscitado com os olhos da fé e viver
alegremente o Evangelho. Estar a serviço do próximo é estar pronto para a
doação e a entrega, é ser amparo e consolo para os que necessitam, é saber amar
e viver a caridade. A vida de Cristo foi dedicada a servir o próximo. Da mesma
forma, o coroinha é chamado a servir como Cristo. No seu serviço o coroinha deve
buscar sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno e amigo, o respeito e a
dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua fé, que
observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve
continuamente dar testemunho de que Cristo é o seu Senhor e Mestre.

O que é preciso ser Coroinha?

1. Basta ter boa vontade


2. Ser disponível para Deus e para sua comunidade.
3. Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu.

O que o Coroinha deve conhecer?

1. A santa missa, parte por parte;


2. Os lugares da igreja;
3. A Bíblia;
4. Os utensílios usados na celebração;
5. As vestes litúrgicas;

O que é termo Coroinha?

O termo “coroinha” vem do latim e significa “menino do coro”. A origem deste termo
vem da antiga celebração da missa, no ano de 313, onde parte do ritual era cantada
em coro e, ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para
auxiliar os padres no altar. Daí, surgiu o termo coroinha, designando os meninos do
coro que auxiliavam os sacerdotes.

Como surgiu este nome Coroinha?

Antigamente o povo somente assistia às celebrações da Santa Missa e partes do


ritual eram cantadas em coro. Os coroinhas surgiram neste ambiente, eram
chamados meninos do coro, de onde veio o nome coroinha. Ocasionalmente alguns
dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar. Atuação O
coroinha não é apenas um enfeite, ele tem uma função importante, ele desempenha
um ministério. São Tarcísio é considerado padroeiro dos coroinhas. Nasceu em
Roma no ano de 258, auxiliava nos serviços da comunidade como coroinha,
acompanhava o próprio Papa nas celebrações eucarísticas. No decorrer da terrível
perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos,
processados e condenados à morte. Nas prisões esperavam à hora da sua
execução. São Tarcísio ofereceu-se para levar comunhão aos presos, mas no
caminho foi descoberto e ali mesmo apedrejado por adolescentes. Que o seu
exemplo de dedicação, coragem e serviço a Deus inspirem hoje nossos Coroinhas e
Assessores! No dia 15 de Agosto comemora-se São Tarcísio. Atividades Os anos
foram passando e a liturgia ganhou formas novas de participação, o povo começou
a participar mais ativamente nos cantos, nas leituras, nas orações e nas respostas,
todos puderam se aproximar mais do altar. O ministério dos coroinhas também
evoluiu, o coroinha passou a servir mais ao altar e acompanhar o celebrante
prestando auxílio quando necessário.

Para que Deus chama o Coroinha?


Quando Deus te chamar a teu serviço, não fuja, não pare para pensar nas
consequências. A exemplo de Samuel (fala Senhor que o teu servo te escuta),
Maria (Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra) e o
próprio Jesus (Contudo, seja feita sua vontade e não a minha) saibamos nós
também, dar nossa resposta a Deus em nosso serviço e em toda nossa vida.

O que se exige de um Coroinha?

CHEGANDO A IGREJA: Ao chegar à igreja, o coroinha deve dirigir-se à capela do


Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla Jesus
sacramentado. Aí deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns
instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deverá dirigir-se à
sacristia, para iniciar as atividades da celebração.Do coroinha exige-se piedade,
postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção
para com os fiéis , respeito para com o templo, (pois é um lugar sagrado).Juntos os
coroinhas formam um grupo muito importante, no qual poderão encontrar união,
compreensão, confiança e estima, coisas de que tanto precisam. O Pároco deverá,
dentro do possível, acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal,
ajudando-os no que for possível. Ser coroinha exige responsabilidade, e devem
assumir todos juntos, e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e
sua Igreja.

O que é necessário para ser um bom Coroinha?

1.Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.


2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3. Seja asseado.Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas bem
arrumados.
4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos
com respeito, como objetos destinados ao culto Divino.
5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas
encarregadas de sua formação.
6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.
8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia
.9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
10. Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração,
principalmente antes de começar algum ato litúrgico.

"Ser Coroinha não é um privilégio. É um serviço... um ministério!”

ORAÇÃO DO COROINHA

Ó Meu Bom Jesus que vivias com o pai celeste em profunda e filial sintonia, aceite
nossa dedicação a serviço da liturgia.É nosso desejo tratar com respeito, mas sem
preconceito, as pessoas da comunidade que contam com seu auxílio nessa difícil
caminhada.Dai-nos um coração repleto de amor aos pobres e simples deste mundo.
Alimenta-nos com suas palavras e com seus ensinamentos, pois queremos te
ajudar, ó Jesus, a transformar a sociedade, e assim celebrarmos dignamente: com
sinais, ritos e movimentos, a salvação que nos oferece hoje e sempre em favor da
humanidade. AméM
Posições durante a missa

A posição de um coroinha durante a celebração é muito importante, pois como é


uma pessoa que trabalha diretamente no altar, todos vêem seus movimentos, seja
lá quais forem.

SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente
ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve
com satisfação, sem pressa de sair.

DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita
consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição do "orante". A
Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos
bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do
Cordeiro", que é Jesus (Ap 7,9).

DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a


consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao
nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10).
Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado
sair todos, pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40).

GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando


entramos na igreja e dela saímos se ali existe o sacrário. Também fazemos
genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adoração. (Não é
adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).

INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também


adoração, diante do Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para
receber a bênção solene.

MÃOS LEVANTADAS: É a atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus.


É o gesto aconselhado por Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em
qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm,
2,8)
MÃOS JUNTAS: Significa recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica,
confiança e entrega da vida. É atitude de profunda piedade.

PROSTRAÇÃO: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostraram
com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa
atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na ordenação sacerdotal.
Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova
missão.

SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos


mistérios da fé. "O Senhor fala no silêncio do coração".

É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para


interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma
Missa que não tivesse nenhum momento de silêncio seria como chuva forte e rápida
que não penetra na terra.

CORES LITURGICAS

BRANCO

Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa


Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição,
vitória, pureza e alegria.
ROXO

Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade.


Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.

VERMELHO

Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra


também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.

PRETO

É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia

VERDE

Usa-se nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao
crescimento, à esperança.
ROSA

O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da


Quaresma (Laetare).

SÍMBOLOS

Temos alguns simbolos que vemos na liturgia e as vezes não entendemos


bem o que vejamos alguns deles e seus significados:

Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que


significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em
paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.

Primeira e última letra do alfabeto grego. No


Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas..
O peixe – símbolo de Cristo. No início do
cristianismo, em tempos de perseguição, o peixe era o sinal que circulava
entre os cristãos para representar o Salvador. É que as iniciais da palavra
peixe na língua grega – IXTYS – explicavam quem era Jesus: Jesus Cristo,
Filho de Deus Salvador. Em tempos de perseguição e na cultura grega da
época fazia sentido. Hoje estamos longe dessa realidade e isso dificulta a
compreensão do símbolo.

São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus


Rex.

Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a


C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CHRISTÓS (Cristo). Esta
significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.
Objetos Sagrados

Cálice:

Objeto onde é colocado o vinho, durante a celebração na hora da consagração


esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manejá-lo tenha cuidado e
o segure com as duas mãos, uma na sua base e outra sobre ele. Para não
confundir o cálice com a Âmbula repare que ele não tem tampa.

Âmbula ou Cibório:

Objeto onde são guardadas as partículas da comunhão (hóstias), que na hora


da consagração se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao manejá-las porque
geralmente carregamos mais de uma, então a segure firme. Repare que a
âmbula (ou cibório) tem tampa, algumas ainda têm uma “capinha” chamada
conopeu.
Galhetas:

São duas pequenas “garrafinhas” que podem ser tanto de vidro ou de louça.
Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é consagrado como o Sangue de
Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta com água é
usada novamente após a comunhão na purificação do cálice.

Turíbulo:

É um compartimento onde o incenso é queimado. Seu manejo requer atenção,


pois ao se balançar numa igreja temos que tomar o cuidado para não acertar os
outros. São usadas quatro vezes numa cerimônia normal: Entrada, Evangelho,
Ofertório e Consagração. Também pode ser usado em outras partes
dependendo do tipo da celebração. O coroinha ou acólito encarregado do
turíbulo é chamado de turiferário.
Naveta:

Pequeno compartimento onde é guardado o incenso que é usado no


Turíbulo vem acompanhado de uma pequena “colherinha” que o
celebrante usa para colocar as pedras de incenso dentro do Turíbulo o
Coroinha ou Acólito encarregado da naveta é chamado de naveteiro.

Incenso:

Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus,
simbolizando as nossas preces e orações a Deus.

Sineta ou Carrilhão:

É usada para chamar a atenção da assembleia na parte mais importante da


missa, a Consagração. Seu uso requer um pouco de experiência
Crucifixo:

Geralmente é usado em missas campais (fora da igreja) onde não se tem


um pregado à parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face de Jesus
voltada para o Padre e de costas para o resto da assembleia.

Cruz Processional: Utilizada na entrada da missa e em


procissões.

Castiçal:

Local onde a vela fica durante a celebração, existem vários modelos de


diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos coroinhas
segurarem o castiçal ao lado da mesa da palavra durante a proclamação do
Evangelho.
Ostensório ou Custódia:

É usado em situações onde o Santíssimo é exposto ao povo, para


manejá-lo é necessário muita atenção com suas pontas e para não deixá-lo
cair pois é um material muito frágil e geralmente tem uma tampa de vidro
no centro, que com uma queda pode ser quebrar e ainda se a hóstia
consagrada estiver dentro dele temos que manuseá-lo com o véu umeral.

Círio Pascal:

Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo


e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes.
Acende-se também nas celebrações do Batismo.
Sacrário: Local onde ficam armazenadas as hóstias
consagradas, geralmente fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a
presença do corpo de Cristo. Quando entramos na Igreja e vemos essa luz
acesa temos que ter o maior respeito pois estamos dentro da casa de Deus
e Jesus está conosco.

Patena:

Pequeno prato de metal onde fica a hóstia que o padre eleva na


consagração. Em algumas comunidades os coroinhas a usam para na hora
da comunhão não deixar que a hóstia oferecida pelos ministros e padres
ao povo não caia no chão.

Pala:

Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é usado para cobrir o cálice


para protegê-lo.
Sanguinho ou Sanguíneo:

Pano de linho que é usado para fazer a purificação do cálice, das âmbulas
e da bem como os dedos e os lábios após comungar.

Manustérgio:

Pequena toalha que é usada pelo sacerdote para enxugar as mãos.

Corporal:

Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar, recebe sobre si a


patena com a hóstia grande, o cálice com o vinho e as âmbulas com as
hóstias pequenas. É também sobre ele que se coloca o ostensório e a teca.
Teca ou Pixed:

Pequeno compartimento usado pelos ministros da comunhão para levar o


Corpo de Cristo aos doentes da comunidade

Bolsa de Viático:

Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de pano, em que é colocada a


teca em que são levadas as Hóstias consagradas aos doentes e idosos.

Caldeira ou Caldeirinha:

Local onde fica a água benta que o padre asperge sobre a comunidade ou
algum objeto que vai ser benzido
Asperges:

Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água benta sobre o povo ou
algum objeto. tem diversos tamanhos e modelos.

Bacia: Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o padre lava sua mão
durante a celebração.

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