Saúde Pública-Atenção À Saúde - Slides

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SAÚDE

PÚBLICA
Seção 1.2 - Atenção à Saúde
Noemí Galante
TEMAS EXPLANADOS
A evolução do cenário da saúde no Brasil

Novos desafios da saúde

Atenção primária

Estratégia saúde da família (ESF)

Vigilância em saúde

Saúde do trabalhador

Violência, risco e vulnerabilidade


CENÁRIO DA SAÚDE NO BRASIL
EVOLUÇÃO DESDE 1978

Marco com a Alma Ata em 1978.

Assembleia Mundial de Saúde em 1998.

Profissionais visando estratégias para fornecer saúde para todos.

Criação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

Médico sanitarista Oswaldo Cruz


NOVOS DESAFIOS
DA SAÚDE NA ATUALIDADE
No modelo biomédico, os avanços incluem desenvolvimento farmacêutico,

métodos diagnósticos e conhecimento genético. Apesar da tecnologia, há

desafios na melhoria da saúde da comunidade, considerando desigualdades

sociais e interações ambientais.

O aumento da tecnologia contribuiu para a expectativa de vida crescente, mas

há desafios na manutenção da saúde e aposentadoria, requerendo uma

redução de desigualdades e reformas.

Assim, o SUS enfrenta uma transição ao tentar manter sua atenção integral,

universal e equitativa.
ATENÇÃO
ATENÇÃO PRIMÁRIAATENÇÃO
À SAÚDEBÁSICA
TERCIÁRIA

A Atenção Primária ou Atenção Básica é responsável por

80-85% dos atendimentos no SUS, sendo a porta de


ATENÇÃO entrada do SUS, essencial para a educação em saúde,,
SECUNDÁRIA
promoção, prevenção e garantia da saúde da população

através de redes de atenção e estratégias.

ATENÇÃO
PRIMÁRIA
NASF

SAÚDE ATENÇÃO SAÚDE DA


BUCAL PRIMÁRIA FAMÍLIA

ATENÇÃO
BÁSICA A
POPULAÇÕES
ESPECIAIS
MODELO DE ASSISTÊNCIA
NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)

Criado em 2008 pela Portaria nº 154 e substituído posteriormente

pela 2ª Portaria do Ministério da Saúde.

Objetivo de ampliar a capacidade resolutiva das equipes do

antigo PSF (hoje ESF) e qualificar a atenção com foco na

integralidade.

Utilização de dados epidemiológicos para

embasar suas ações.


MODELO DE ASSISTÊNCIA
NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)

Verificação das necessidades locais para direcionar os esforços de

forma mais eficaz.

Seleção das equipes de saúde que serão apoiadas, visando

aprimorar a qualidade dos serviços prestados.


FAZEM PARTE DA EQUIPE DO NASF:
psicólogo; médico acupunturista;
assistente social; médico pediatra;
médico psiquiatra; profissional de educação física;
terapeuta ocupacional; farmacêutico;
médico geriatra; fisioterapeuta;
médico internista; fonoaudiólogo;
médico do trabalho; médico ginecologista/obstetra;
médico, veterinário; médico homeopata;
arte educador; nutricionista;.
Médico sanitarista;
MODELO DE ASSISTÊNCIA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

É uma estratégia cuja origem é a reorganização da atenção básica,

bem como a organização e o fortalecimento da atenção primária.

Podemos considerá-la como um modelo assistencial escolhido para

implementar a atenção básica.

Sua principal proposta atualmente é a de aproximar a Unidade

Saúde da Família (USF) à população, proporcionando acesso aos

serviços e gerando vínculo com o usuário do SUS.


MODELO DE ASSISTÊNCIA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Atualmente o conceito de USF e de Unidade Básica de Saúde (UBS)

estão intrinsecamente relacionados, pois, a partir da definição da

Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), foi estabelecido que se

deve implementar a ESF nas UBS.

O QUE ISSO MUDA?


Territorialização na ESF descentraliza a saúde, atendendo às diferenças

regionais, com equipes responsáveis por até 4.000 pessoas, considerando

vulnerabilidade, restrições geográficas e perfil epidemiológico.

Após a definição territorial, realiza-se o mapeamento do território onde cada

agente comunitário de saúde (ACS) será alocado. O ACS deve criar um mapa

identificando locais como casas, escolas, áreas de risco e pontos importantes,

utilizando símbolos para facilitar a compreensão.


O diagnóstico da comunidade envolve levantar dados epidemiológicos,

como mortalidade, morbidade e fatores de risco, e considerar o perfil

socioeconômico e sociocultural para planejar ações de saúde com base no

Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).


VIGILÂNCIA SANITARIA Interesses de saúde em escolas, hospitais, clubes, academias,
Controle de bens, produtos e parques e centros comerciais.
servifos que oferecem risco a Inspeção de processos produtivos que podem pôr em risco o
populaçao trabalhador e o meio ambiente, causando-lhes danos.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
Reconhece as principais doenças de notificação compulsória.
Gerenciar e alimentar os
Investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos.
sistemas de informação do
Age no controle dessas doenças descobertas.
SUS

VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Controle das águas de consumo humano/resíduos.
Ambientes físicos,
Controle de vetores de transmissão de doenças - especialmente
psicológicos e sociais na
insetos e roedores.
saúde

VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO
Realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos
TRABALHADOR
agravos a saúde relacionados ao trabalhador.
Componente do Sistema
Visa a promoção da saúde e a redução da morbimortalidade da
Nacional de Vigilância em
população trabalhadora.
Saúde
SAÚDE DO TRABALHADOR
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA (VISATT)

é um conjunto de ações feitas sempre com a participação dos

trabalhadores e articuladas intra e intersetorialmente, de forma

contínua e sistemática, com o objetivo de detectar, conhecer,

pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes da

saúde relacionados ao trabalho, cada vez mais complexo e

dinâmico. (SAÚDE..., [s.d., s.p.], grifos do autor).


VIOLÊNCIA, RISCO E VULNERABILIDADE
DIFERENTES CONCEITOS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA

O termo vulnerabilidade está associado à fragilidade em saúde, inicialmente

ligado à epidemia da AIDS.

Pode envolver questões cognitivas, comportamentais e sociais, determinando

riscos de infecção e morte.

Na esfera social, refere-se à falta de acesso a renda e condições

de vida. Também pode estar relacionado à violência,

causada por diversos fatores como hábitos sociais.


VIOLÊNCIA, RISCO E VULNERABILIDADE
DIFERENTES CONCEITOS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A política pública de assistência social surgiu em meio a conflitos,

com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) em 2004.

O modelo assistencial brasileiro evoluiu desde a Alma Ata em 1978

até as políticas atuais de vigilância em saúde, como a Estratégia

de Saúde da Família (ESF).


REFERÊNCIAS
Luisi, Caio. L953s Saúde pública / Caio Luisi. – Londrina: Editora e

Distribuidora Educacional S.A., 2021. E-book. ISBN 978-65-5903-217-4

1. Saúde coletiva. 2. Políticas públicas. 3. Epidemiologia. I. Título.

Nerícia Regina de Carvalho Oliveira. - São Luís, 2016. 54f.: il. ISBN: 978-

85-7862-583-2 1. Saúde Pública. 2. Atenção primária à saúde. 3.

Atenção básica. 4. UNA-SUS/UFMA. I. Oliveira, Ana Emilia Figueiredo

de. II. Monier, Elza Bernardes. III. Araújo, Francisca Luzia Soares

Macieira de. IV. Pacheco, Marcos Antônio Barbosa. V. Título.

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