Estagio Uninter
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APROXIMAÇÕES DA
REALIDADE
AULA 6
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estágio supervisionado, abordando a importância da leitura e da escrita para a
construção desse plano e os elementos que lhe são indispensáveis, bem como
a construção do relatório quadrimestral.
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TEMA 3 – POPULAÇÃO-ALVO DO SERVIÇO SOCIAL E ATIVIDADES DO
SERVIÇO SOCIAL NUMA INSTITUIÇÃO
O assistente social tem sua qualificação voltada para atuar nos mais
diferentes espaços e áreas que tratam das políticas sociais públicas e privadas,
por exemplo, no planejamento, organização, execução, avaliação, gestão,
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pesquisa e assessoria. O objetivo da sua atuação profissional é responder às
demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos
assegurados na Constituição Federal de 1988 e demais leis que complementam
a Carta Magna (Brasil, 1988).
Entretanto, para realizar suas atividades, o assistente social se utiliza do
cabedal instrumental conforme seus objetivos. Dentre os seus vários
instrumentos de trabalho, podemos citar entrevistas, análises sociais, relatórios,
levantamentos de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas
de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, entre outros. Responsável
por fazer uma análise da realidade social e institucional, para que ocorra uma
intervenção buscando a melhoria da condição de vida do usuário dos serviços,
o assistente social deve ser assertivo na utilização desses instrumentos de que
dispõe, o que lhe solicita contínua capacitação profissional na procura do
aprimoramento dos seus conhecimentos e habilidades nas suas diferentes áreas
de atuação.
O trabalho do assistente social acontece no desenvolvimento de
propostas de políticas públicas que consigam responder às demandas munindo
a população de acesso aos serviços e benefícios garantidos socialmente. E,
considerando a experiência acumulada no trabalho institucional, o assistente
social tem sido identificado por sua competência para intervenção na gestão de
políticas públicas, contribuindo efetivamente para a construção e defesa dessas
políticas, como agente participativo nos conselhos, conferências, congressos e
demais espaços em que se planejam as diretrizes gerais de execução, controle
e avaliação das políticas sociais.
A formação do assistente social, na qual os alunos se encontram, inclusive
na etapa de estágio, é comprometida com os valores da representatividade, que
possibilitam às pessoas a manutenção da sua existência com suas diferenças,
limites e potencialidades, sem discriminação de qualquer modo, na busca
intransigente da garantia de acesso aos direitos, de modo pautado no projeto
ético-político e profissional referendado em seu Código de Ética quanto ao seu
compromisso com a liberdade, a justiça e a democracia (CFESS, 2012).
O assistente social deve desenvolver, como postura profissional,
capacidade crítico-reflexiva para compreender a problemática das questões
sociais postas nas demandas que recebe. Para tanto, é importante a habilidade
de comunicação, compreensão e percepção, articulação política para tratativas
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e encaminhamentos técnico-operacionais, bem como conhecimento teórico e
capacidade para mobilização e organização. Outra atividade pertinente ao
assistente social é a supervisão direta de estágio em Serviço Social, conforme
prevê a Resolução n. 533/2008 do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Supervisão é a indissociabilidade de trabalho e formação, isto é, a unidade entre
teoria e prática em um processo dialético, atendendo aos componentes ético-
político, técnico-operativo e teórico-metodológico do processo de estágio. Esse
processo acontece quando da oportunidade do acadêmico de obter vivência
profissional, no estágio, com supervisão acadêmica e supervisão de campo.
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TEMA 4 – ATIVIDADES E AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
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aplicadas no exercício profissional. O estágio é considerado como uma “[...]
atividade de aprendizagem social, profissional, cultural” em que o
aluno/estagiário tem a oportunidade de perceber o sentido das atividades
realizadas e relacioná-lo com a sua formação (Joazeiro, 2008, p. 75).
Dessa forma, “o estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno
é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação
vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e
sistematicamente” (Buriolla, 2009, p. 13). O estágio curricular, na prática, busca
então alcançar a indissociabilidade entre teoria e prática, correlacionando-as,
projetando o desenvolvimento do estagiário por intermédio da aprendizagem
dessa relação da teoria com a prática (Ribeiro, 2010, p. 93). Temos, pois, a
clareza de que o estágio, em Serviço Social, é essencial para a formação do
acadêmico, e se espera “Um estágio que permita ao aluno o preparo efetivo para
o agir profissional: a possibilidade de um campo de experiência, a vivência de
uma situação social concreta supervisionada por um profissional [...]” (Buriolla,
2009, p. 17). O estágio tem, assim, por objetivo formar profissionais com
capacidade de intervir na realidade; contudo, é preciso que se entenda o
significado da profissão (Guerra; Braga, 2009, p. 5).
Com isso, a avaliação das atividades realizadas concede ao estagiário
visualizar o seu fazer profissional e associá-lo com a aprendizagem adquirida
nos espaços de estágio, considerando que “o estágio é concebido como um
campo de treinamento, um espaço de aprendizagem do fazer concreto do
Serviço Social, onde um leque de situações, de atividades de aprendizagem
profissional se manifestam [...]” (Buriolla, 2009, p. 13). Destarte, o estágio deve
possibilitar a condição de se realizar “[...] uma revisão constante desta vivência
e o questionamento de seus conhecimentos, habilidades, visões de mundo etc.,
podendo levá-lo a uma inserção crítica e criativa na área profissional [...]”
(Buriolla, 2009, p. 17).
O momento da supervisão, já abordado quando estudamos sobre as
atribuições da supervisão, deve incluir todos os atores envolvidos no processo
de estágio, não somente o acadêmico e a instituição de ensino, o estagiário e a
instituição concedente de estágio, ou a instituição de ensino e a instituição
concedente de estágio, mas todos relacionando-se entre si. Logo,
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de relacionar e interpretar as informações coletadas e os fatos ali expostos,
produzindo-se uma reflexão propositiva para uma ação.
Para Marconsin (2010, p. 70), é preciso, nesse sentido, adotar um
tratamento técnico, com o qual os “[...] dados são vistos como ponto de partida
e chegada para o conhecimento da realidade, o que significa que os dados não
devem ser vistos de forma isolada, estanque e não podem ser apenas
mensurados quantitativamente”. Para Almeida (2006, p. 12), a sistematização da
prática é
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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JOAZEIRO, E. M. G. Supervisão de estágio: formação, saberes,
temporalidades. Santo André: Esetec Editores Associados, 2008.
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