Inicial Paradigma Verdelina
Inicial Paradigma Verdelina
Inicial Paradigma Verdelina
A ação em referência abordou somente data base devida aos filiados do Sindicato.
Portanto, quem não fosse filiado não seria atingido pelos efeitos da sentença.
2. Informações preliminares.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
[...]
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de
índices;”. (destacamos)
“Art. 1º É fixada em 1º de outubro de cada ano a data base para revisão geral da
remuneração dos servidores públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo
do Estado do Tocantins, obedecidos os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias e a
disponibilidade financeira.”
A partir da promulgação dessa lei, anualmente passaram a ser editadas leis prevendo a
revisão geral dos servidores do quadro da saúde do Estado Réu, sendo que a Lei nº 2.426/2011,
fixou em 4,68% o reajuste para a data base do ano de 2010. Para aquele ano, foi editada a Lei nº
2.540/2011, estabelecendo um reajuste de 7,29% a partir de 1º de outubro de 2011.
A partir de 2013, com a edição da Lei nº 2.708/2013, a data base da categoria passa a
ser 1º de maio de cada ano:
“Art. 1º É fixado o dia 1º de maio como data base para revisão geral anual da remuneração
dos:
I – ativos;”.
Já em 2013, não houve reajuste (revisão) nos vencimentos do(a) Autor(a), o que veio a
Página
“Art. 2º A revisão geral anual de que trata esta Lei se processa em etapas, nos seguintes
percentuais:
I - 4,1704%, a partir de maio de 2015;
II - 4,0033%, a partir de outubro de 2015, em adição ao percentual de que trata o inciso I
deste artigo.
Parágrafo único. O percentual de que trata o inciso II deste artigo se retrotrai ao intervalo de
maio a setembro de 2015, gerando valores financeiros cujo pagamento se processará em 12
parcelas iguais e mensais no período de janeiro a dezembro de 2016.”
“Art. 2º - A revisão geral anual de que trata esta Lei se processa em etapas, nos seguintes
percentuais:
I - 2%, a partir de janeiro de 2017;
II - 2%, a partir de maio de 2017, em adição ao percentual de que trata o inciso I deste
artigo;
III - 5,5658%, a partir de setembro de 2017, em adição aos percentuais de que tratam os
incisos I e II deste artigo.” (grifos nossos)
As parcelas descritas nos itens I a III do art. 2º da lei retro mencionada, vencidas em
janeiro, maio e setembro de 2017, foram pagas pelo Réu, cujos valores deverão ser deduzidos do
quantum a ser apurado.
Art. 2º A revisão geral anual de que trata esta Medida Provisória se processa em etapas, nos
seguintes percentuais:
I - 1,32901%, a partir de maio de 2018;
II - 1,32901%, a partir de julho de 2018, em adição ao percentual de que trata o inciso I
deste artigo;
III - 1,27717%, a partir de setembro de 2018, em adição ao percentual de que trata o inciso
II deste artigo.”
Tais MP’s foram, logo em seguida, convertidas nas Leis nº 3.370/2018 (data base
2018) e nº 3.371 (data base 2017), ambas de 11 de julho de 2018, que mantiveram os mesmos
índices e condições de revisão dos vencimentos.
Com exceção da “MP da Esmola”, todos os demais atos referentes a revisão anual dos
Página
subsídios dos servidores estaduais (data base), fixaram os índices de reajuste com base na variação
Todavia, esse índice deveria ter sido aplicado no vencimento de maio de 2015, quando
ocorre a data base da categoria (Lei nº 2.708/2013); no entanto, a lei previu este aumento,
estabeleceu que 4,1704%, seria a partir de maio de 2015 e 4,0033%, a partir de outubro de 2015
(art. 2º).
Em decorrência deste reajuste fracionado, o(a) Autor(a) teve substancial perda em sua
remuneração, face ao período retroativo, compreendido entre a data base (maio 2015) e a data da
efetiva integralidade da revisão (outubro de 2015).
Tal situação levou o Estado Réu a firmar com diversas entidades sindicais
profissionais, em 17 de abril de 2015, um “TERMO DE ACORDO”, onde, dentre outras
deliberações, previa que os passivos de 2015, dentre eles o retroativo da data base daquele ano,
seriam negociados “a partir de janeiro de 2016” (anexo – item 5).
Entretanto, nenhuma parcela deste acordo, a título de retroativo data base de 2015 foi
pago ao(a) Autor(a), como se verifica em seus Demonstrativos de Pagamento, em anexo.
o(a) Autor(a) não obteve revisão INTEGRAL do seu vencimento nas respectivas datas base (1º de
Página
No ano de 2019, apesar do índice ser irrisório, houve fracionamento da revisão, como
nos anos anteriores.
“Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º de maio de 2019.”
Da redação deste inciso, depreende-se que ali está garantida tanto a fixação e/ou
alteração da remuneração dos servidores por lei específica, bem como a revisão geral anual, que
deve ser dirigida a todos os agentes públicos do Réu, na mesma data base prevista – 1º de maio de
cada ano, de forma INTEGRAL, não havendo qualquer previsão que permita o seu fracionamento
ou fixação abaixo do índice inflacionário do período anterior.
citado inciso X, do art. 37, que estipulava que ‘a revisão geral da remuneração dos servidores
Da mesma forma, a doutrina do prof. José Afonso da Silva nos leva ao mesmo
raciocínio, quando diz que “o texto assegura a revisão geral anual da remuneração e subsídio na
mesma data e sem distinção de índice. Dita revisão é obrigatória todo ano. Portanto, é direito
dos servidores. Sua função não é a de conceder reajuste remuneratório, mas a de garantir a
estabilidade do seu valor em face da instabilidade da moeda. A alteração, pois, do valor da
remuneração é apenas conseqüência da correção do valor monetário” (in SILVA, José Afonso
da, “Comentário Contextual à Constituição”, 4ª ed., São Paulo, Malheiros, 2007, pág. 340).
“Art. 9º A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o art. 11, § 4º, desta
Constituição, somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data
e sem distinção de índices;”
“O inc. X do art. 37 da Constituição Federal […] assegura revisão geral anual sempre na
mesma data e sem distinção de índices. Restou, como direito subjetivo, garantida aos
servidores estatutários e celetistas da Administração Pública direta, autárquica e fundacional
pública, e aos agentes políticos, a revisão anual, conforme o caso, da remuneração e dos
subsídios desses agentes públicos.” (in GASPARINI, Diogenes, “Direito Administrativo”, 9ª
ed., São Paulo, Saraiva, 2004, págs. 183-184).
Não há, portanto, data maxima venia, qualquer dúvida com relação ao direito a revisão
anual INTEGRAL de seu vencimento/provento nas datas base em questão, fazendo jus ao índice de
9,8307% em maio de 2016 (Lei nº 3.174/2016); 3,98703% em maio de 2017 (MP nº 2/2018 – Lei nº
3.371/2018); 1,69104% em maio de 2018, (MP nº 3/2018 – Lei nº 3.370/2018), e 1,0% em maio de
2019 (MP nº 12/2019 e Lei nº 3.542/2019), devendo ser deduzidas as parcelas eventualmente
pagas.
3.3. Reflexo Data Base - 1/3 Constitucional das Férias – Diferença Retroativa.
Nos últimos 05 anos, o(a) Autor(a) teve gozo de suas férias, recebendo o terço
constitucional, como consta de seus contracheques anexos.
7
Acontece que as mesmas foram calculadas com base no vencimento sem a devida
Página
revisão anual (data base), como mencionado alhures, o que levou, portanto, ao calculo irregular do
Também nos últimos 05 anos o(a) Autor(a) recebeu seu 13º salário tendo por base o
vencimento recebido no mês de dezembro dos respectivos exercícios, como consta de seus
contracheques anexos.
Todavia, tais vencimentos não correspondiam ao real valor devido, uma vez que não
estavam agregadas as revisões anuais (datas base), como mencionado alhures, o que levou,
portanto, ao calculo irregular da sua gratificação natalina, tendo o(a) Autor(a) direito à essas
diferenças, devidamente corrigidas.
Como se observa nos contracheques em anexo, nos anos de 2015 a 2020 do(a)
Autor(a), o mesmo recebeu adicional noturno em diversos meses.
E como se sabe, o adicional noturno é calculado à base de 25% sobre o valor da hora
normal, para o período efetivamente trabalhado (Lei nº 2.670/2012 – art. 22).
Assim, com a concessão dos reajustes dos vencimentos do(a) Autor(a) nas respectivas
datas base, o valor da hora noturna trabalhada sofreu relevante acréscimo, cuja diferença,
decorrente do reflexo deverá ser incorporado ao valor do adicional noturno pago pelo Estado Réu à
época.
“Art. 5º A evolução funcional dos Profissionais da Saúde opera-se por Progressão Horizontal
e Progressão Vertical.”
“Art. 11. É habilitado para a Progressão Vertical o Profissional da Saúde que tiver:
a) cento e vinte horas em curso de qualificação para cargos dos Grupos 8, 9 e 10;
b) cento e oitenta horas em curso de qualificação para cargos dos Grupos 1 a 7.”
A Progressão Vertical, até a presente data, não foi regulamentada. Contudo, é praxe
da SESAU – Secretária da Saúde, através da Comissão de Gestão, Enquadramento e Evolução
Funcional do Quadro da Saúde, publicar no DOE um chamado para os servidores apresentarem os
Certificados de Cursos de Qualificação, para a devida validação.
[...]
“Art. 11. É considerado habilitado para a evolução funcional vertical o servidor público que:
Alguns julgados perpetrados pelo TJTO, corroboram com a tese aqui defendida, tendo
como pilar o fato de que o Estado age de acordo com os atos praticados por seus agentes, não
sendo possível tirar deste a responsabilidade pela omissão ou negligência (culposa ou dolosa) de
seus agentes vinculados. Vejamos:
preenchido os requisitos exigidos pela Lei n. 2.805/2013, tem direito líquido e certo ao
Nos últimos 5 anos, o(a) Autor(a) teve gozo de suas férias, recebendo o terço
constitucional, como consta de seus contracheques anexos.
Acontece que as mesmas foram calculadas com base no vencimento sem a devida
incorporação de suas progressões, como mencionado alhures, o que levou, portanto, ao calculo
irregular do seu valor de face, bem como do terço constitucional, tendo o(a) Autor(a) direito à essas
diferenças, devidamente corrigidas.
Também nos últimos 5 anos o(a) Autor(a) recebeu seu 13º salário tendo por base o
vencimento recebido no mês de dezembro dos respectivos exercícios, como consta de seus
contracheques anexos.
Todavia, tais vencimentos não correspondiam ao real valor devido, uma vez que não
estavam incorporadas as progressões a que tem direito, como mencionado alhures, o que levou,
portanto, ao calculo irregular da sua gratificação natalina, tendo o(a) Autor(a) direito à essas
diferenças, devidamente corrigidas.
Como se observa nos contracheques em anexo, nos anos de 2015 a 2020, o(a)
Autor(a) recebeu adicional noturno em diversos meses.
E como se sabe, o adicional noturno é calculado à base de 25% sobre o valor da hora
13
Tal situação perdurou até a edição da Lei nº 2.670/2012, que voltou a reconhecer o
direito ao adicional. Todavia, ao aplicar a norma, o Réu considerou base de cálculo não “o menor
vencimento constante da tabela de vencimentos correspondente” como previsto na lei, mas sim
o menor vencimento do PCCS.
Para pagamento das diferenças apuradas, ficou estabelecido no acordo que se daria
em parcelas a serem creditadas a favor do servidor a partir de junho de 2015.
Todavia, como se observa nos contracheques do ano de 2015 (anexos), o(a) Autor(a)
recebeu apenas 03 (três) parcelas, nos meses de junho (1) e julho (2), sendo-lhe devido, portanto
o saldo remanescente de 03 (três) parcelas, no valor total de R$ 1.560,82, como consta do relatório
14
Nos Anexos dessa lei foram delineadas as funções contempladas, os valores a serem
pagos e respectiva carga horária, para se ter direito ao benefício.
Desde a entrada desta lei, entretanto, o Estado Réu não vem cumprindo com suas
obrigações, deixando de pagar a GUEM ou pagando de forma irregular e inconsistente, apesar do(a)
Autor(a) preencher todos os requisitos legais, principalmente no tocante a função e local de
lotação (v. contracheques anexos).
Segundo consta da norma que criou a gratificação, o seu recebimento pelo servidor
PRESSUPÕE, dentre outras atribuições “o atestado mensal da regularidade do exercício das
atividades, passado pela direção superior da unidade hospitalar e referendado pelo Secretário de
Estado da Saúde, na conformidade do disposto nesta Medida Provisória”.
Assim, data maxima venia, o atestado mensal de regularidade não é REQUISITO para
que ocorra o pagamento da gratificação.
Até porque, durante todo o período que recebeu a GUEM, nos anos de 2014 e 2015,
o(a) Autor(a) jamais obteve ou teve acesso a tal atestado, sendo desconhecida sua existência.
Se é documento indispensável para receber a GUEM, como foram pagas por quase 24
meses (v. contracheques anexo)?
Está se dando ao Estado Réu, contumaz em retirar direito dos servidores, uma ótima
ideia de como continuar a ludibriar e enganar a todos. Basta não fornecer o dito atestado, cuja
tramitação decorre do crivo da “direção superior da unidade hospitalar e referendado pelo
Secretário de Estado da Saúde”... é para não pagar mesmo!
Por fim, conforme consta da documentação anexa, obtida pelo(a) Autor(a), uma
servidora requereu ao Estado Réu, via RH, o fornecimento dos mencionados Atestados de
Regularidade, tendo a SESAU informado que:
O dano moral pretendido decorre das atitudes unilaterais e arbitrárias tomadas pelo
Réu ao longo da relação profissional com o(a) Autor(a), onde, de forma sorrateira e ardil, deixa de
cumprir com suas obrigações contratuais para o servidor, escamoteando valores decorrentes
reajustes das datas base, das evoluções funcionais, das gratificações, adicionais, dentre outros.
Numa conta baixa, ao deixar de repassar apenas aos profissionais da Saúde do Estado
as parcelas a que têm direito, o Réu estaria “economizando” cerca de R$ 48.000.000,00 (quarenta e
oito milhões de reais) por ano.
Somente aqueles servidores que judicializam suas demandas na busca de obter uma
efetiva incorporação de seus direitos suprimidos pelo Estado Réu é que conseguem receber parte
do que lhes é de direito, uma vez que algumas parcelas sucumbem pela prescrição.
Essa situação cômoda, covarde e imoral somente cessará com atitudes enérgicas
contra gestores que, sem compromisso social ou para com o funcionalismo, se acastelam no
governo com propósitos nada franciscanos, que quase sempre deságuam em operação da PF,
como comumente assistimos.
Via de regra, o dano moral é aparentemente presumido, denominado in re ipsa, ou seja, não
depende que haja comprovação do abalo psicológico sofrido.
Nos tempos atuais, temos diversos exemplos que se afloram a cada dia, praticado nas
redes sociais, como também a inscrição indevida em cadastro de inadimplentes. Nestas situações,
presume-se que houve efetivo abalo a dignidade da pessoa humana, tanto em sua honra subjetiva,
como perante a sociedade em que vive.
Daí podemos extrair que, ao deixar de efetivar o pagamentos dos valores decorrentes
das datas base, das evoluções funcionais, das gratificações, adicionais e seus reflexos, nos prazos e
nas formas estabelecidas em lei, incorre o Estado Réu em prática ofensiva à relação jurídica de
índole administrativa para com o(a) Autor(a), devendo, assim, responder pela ofensa praticada, com
a reparação o ato omisso e, conseqüentemente, responder pelo dano moral correspondente.
Alguns documentos, como se sabe, não ficam em poder dos servidores, por se
tratarem de documentos de uso interno destinado ao controle da folha de pagamento.
melhores condições de produzi-la, diante das circunstâncias fáticas presentes no caso concreto.
Quanto aos cálculos dos valores pretendidos, temos que, em nenhum dos
pressupostos previstos no art. 319 do NCPC, que regem as ações ordinárias, há a exigência de ser
a inicial da ação guarnecida com planilha de cálculos ou memória discriminada do montante da
dívida em cobrança, o que fica relegado à liquidação de sentença.
Por outro lado, há situações em que o pedido pode ser incerto e indeterminado -
genérico, quando se verificar que o fator determinante do valor da condenação a ser imposta ao réu
depender de ato que deva ser por ele praticado, conforme previsão contida no inciso III, do § 1º, do
art. 324, do novo Cód. de Proc. Civil.
Ademais, nosso Egrégio TJTO vem pautando seus julgados nesse mesmo sentido,
como se observa:
Ademais, no caso em tela, somente após serem apresentados pelo Estado Réu os
Extratos e a Ficha Funcional do(a) Autor(a) é que se poderá chegar a um valor certo e
determinado para a condenação e consequente liquidação dos pedidos deferidos.
do artigo 2º da Lei estadual nº. 2.985/2015 -, tem direito ao pagamento da data base nos
exatos termos desta e enquadramento na vertical e horizontal. Direito reconhecido pela própria
Página
despesas de pessoal não tem o condão de desconstituir direito do servidor público legalmente
previsto em Lei estadual de onde se extrai a presunção de reserva de valores. Ausência de
Página
Inobstante a regra geral de que o ônus da alegação deve recair sobre quem a faz,
existe a possibilidade de que, pela teoria dinâmica da distribuição do ônus da prova, o
magistrado dê à parte adversa a incumbência de produzir a prova, por ser-lhe mais
acessível tal desiderato.
EX POSITIS, e não havendo êxito nas tratativas amigáveis, alternativa não sobejou
ao(a) Autor(a) senão a propositura da presente demanda, visando, assim, não apenas o
restabelecimento do seu direito, mas também o ressarcimento dos prejuízos que lhes foram
causados pelo Estado Réu, em sua ação abusiva, ilícita e imoral.
Por estas razões, face ao legítimo direito do(a) Autor(a) de receber as parcelas retro
mencionadas, requer seja a presente julgada PROCEDENTE, com a condenação do Estado Réu a:
A) Seja obrigado a incorporar, aos vencimentos do(a) Autor(a), de setembro de 2015, maio
de 2016, maio de 2017, maio de 2018, e maio de 2019 a integralidade dos índices de
8,3407% referente a data base de 2015; 9,8307% referente a data base de 2016; de
3,98703% referente a data base de 2017; de 1,69104% referente a data base de 2018, e
de 1,0% referente a data base de 2019, conforme índices previstos nas normas já
mencionadas;
B) Pagar ao(a) Autor(a) o retroativo das datas base de 2015, período não prescrito
compreendido entre setembro de 2015 a abril de 2016; de 2016, compreendido entre o
período de maio de 2016 a abril de 2017; de 2017, compreendido entre o período de maio
de 2017 a abril de 2018; de 2018, compreendido entre o período de maio de 2018 a abril
de 2019; de 2019, compreendido entre o período de maio de 2019 a abril de 2020, no
valor estimado de R$ 10.662,00;
C) Seja obrigado a proceder ao enquadramento do(a) Autor(a) nas progressões a que tem
direito em período não prescrito, na forma descrita alhures, quais sejam:
PROGRESSÃO HORIZONTAL - NÍVEL III - REFERÊNCIA I – a partir de MARÇO DE
2013 (apenas período não prescrito – a partir de SETEMBRO de 2015); e
PROGRESSÃO VERTICAL - NÍVEL IV - REFERÊNCIA I – a partir de MARÇO de 2015
(apenas período não prescrito – a partir de SETEMBRO de 2015), bem como as
demais progressões verticais e horizontais vincendas no curso desta ação;
D) Pagar ao(a) Autor(a) o retroativo das progressões descritas no item anterior, período
não prescrito, no valor estimado de R$ 41.549,00;
E) Pagar ao(a) Autor(a) os reflexos no adicional noturno, no 13º salário, nas férias e no
terço constitucional, decorrentes da incorporação das DATAS BASE e
PROGRESSÕES no seu vencimento, no valor estimado de R$ 12.999,00;
I) Requer a inversão do ônus de prova, com aplicação do princípio dinâmico das provas,
com fulcro no artigo 373, §1º do NCPC, para que seja determinado ao Réu que traga aos
autos os Extratos (Créditos / Parcelamentos) e a Ficha Funcional, nos termos do art.
396 do NCPC, e penas do art. 400, do mesmo diploma;
M) Pagamento dos honorários advocatícios à base de 20% (vinte por cento), calculado
sobre o valor total da condenação.
Requer, pois, a citação do Estado Réu, na pessoa de seu representante legal, no seu
endereço acima mencionado, para, querendo, defender-se, pena de revelia.
Junta o(a) Autor(a), ainda, o seu Contrato de Honorários Advocatícios pactuado com
os patronos signatários, para, em caso de êxito, ser decotado do seu crédito e repassado na forma
estabelecida – sob sigilo.
Protestando provar o alegado por todos os meios admitidos, dá-se à presente, para
Página
P. e E. Deferimento.
26
Página