Relatório Final

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MAYARA MEDEIROS NOBREGA

DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO GRÁFICA DE CRIANÇAS DE 1 A 8


ANOS

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: NEUROPSICOLOGIA

NOME DA SUPERVISORA: LUCIA MARIA GONZALES


BARBOSA

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

São Paulo

2013
MAYARA MEDEIROS NOBREGA

DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO GRÁFICA DE CRIANÇAS DE 1 A 8


ANOS

Relatório Final de Estágio Básico II


do Curso de Psicologia,
sob supervisão da Prof. Lucia Maria
Gonzales Barbosa

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

São Paulo

2013

2
Resumo

A produção gráfica infantil segue uma etapa universal (Silvia Cintra, 1998), ou
seja, os desenhos se modificam conforme a criança se desenvolve nos aspectos de
motricidade e linguagem. Neste trabalho foi realizada uma observação e identificação
de produções gráficas/desenho de figura humana de cinco crianças de 2 a 8 anos. As
crianças de 2 a 4 anos estavam dentro do padrão esperado para sua faixa etária, a
criança de 8 anos apresentou desenho atípico, pois não desenhou o corpo de sua figura
humana.

Palavras-chave: Desenvolvimento humano; grafismo; desenho; crianças;


motricidade.

3
Sumário

Introdução 05
Objetivos 07
Justificativa 08
Método 09
Resultados 10
Discussão 12
Considerações finais 14
Referências bibliográficas 15
Anexos 16
Anexos A
Anexos B
Anexos C

4
Introdução

A produção gráfica do desenho infantil é uma atividade espontânea da criança,


dividida em etapas (Silvia Cintra, 1998), assim como o desenvolvimento humano, que
também segue uma série de etapas de comportamentos físicos e de comunicação que é
completamente evolutivo, como por exemplo, balbuciar antes de emitir a primeira
palavra e arrastar-se no chão sobre joelhos e mãos antes de caminhar. A perspectiva
sócio-historica possibilita uma crítica à visão maturacionista e a supera; afirma que as
funções psicológicas superiores são produtos da mediação, ou seja, as capacidades de
controle visual-motor, intencionalidade no desenho e controle do tônus muscular são
adquiridos com o desenvolvimento dos aspectos bio-psico-social e das mediações que a
criança faz.

Os desenhos são universais, seguem etapas: primeiramente aparecem os rabiscos


básicos, que são movimentos involuntários que mostram variação de tensão muscular, e
não requerem controle visual, podem ser encontrados em crianças de 2 anos, ou até
mesmo em crianças mais novas. Nesta fase aparecem as linhas verticais, horizontais,
curvas, torcidas abertas e fechadas, zigue-zagues, verticais múltiplas, horizontais
múltiplas, diagonais múltiplas e linhas espirais. A criança de 2 anos muda
frequentemente a direção de sua mão, e sobrepõe os rabiscos. Aos 3 e 4 anos, a criança
passa a utilizar um tipo de traço com mais frequência e a utilizar um determinado
espaço no papel. Em seguida, a partir dos 2 anos, aparecem os padrões de colocação,
que são dependentes de controle visual-motor. Crianças nesta idade ainda não são
capazes de produzir traços claros, mas já possuem coordenação para controlar a área de
seus traçados. Alguns padrões como todo coberto (quando o papel inteiro é preenchido),
centrado, metade vertical, metade horizontal, equilíbrio dos dois lados, eixo diagonal e
arco de dois cantos são os mais encontrados nos desenhos das crianças, citados por
Kellogg (1969).

Após este período, surgem os diagramas, que aparecem em desenhos de crianças


a partir de 3 anos, em que produzem linhas que formam cruzes, círculos, triângulos e o
retângulo, que podem, ou não, ser produtos de controle visual. Em seguida, as crianças
de 4 anos passam a desenhar mandalas, que são frequentemente círculos ou quadrados,
divididos por cruzes, sendo algumas mais encontradas nas produções das crianças como
cruzamentos inerentes de uma linha central, mandalas em cruz, círculos inerentes com

5
múltiplas linhas em meia cruz e mandalas imperfeitas. Entre esses desenhos, aparecem
também os sóis, que aparecem primeiramente em rabiscos pré-sol feitos por crianças de
2 a 3 anos, seguidos de sol com marcas no centro, que crianças de 3 a 4 anos desenham.
Nesta mesma idade aparecem também as faces solares, humanos solares e sol em
agregados, que são mais comuns nas produções de crianças de 4 anos, de acordo com
Kellog (1969).

Os primeiros desenhos de figura humana aparecem em crianças de 3 a 4 anos,


sendo a primeira figura chamada “humano com marcas topo-cabeça”, seguido do
humano sem braços, dos bastonetes (comuns em desenhos de crianças de 5 a 6 anos). A
partir disto, os desenhos passam a ter detalhes, como olhos cabelos e vestes, e a partir
dos 7 anos, a criança passa a inserir cenários nos seus desenhos (Kellogg, 1969).

6
Objetivos

1. Aplicar em, pelo menos, cinco crianças de 1 a 8 anos o desenho de figura


humana.
2. Observar, descrever e analisar desenhos de crianças de 1 a 8 anos.
3. Identificar e nomear a fase de desenvolvimento do desenho de figura humana em
que cada criança se encontra.
4. Comparar os desenhos de figura humana das crianças que realizaram as provas.

7
Justificativa

É importante realizar a avaliação do desenho da criança para que seja possível


identificar padrões no desenvolvimento bio-psico-social dela. A partir disto, verificar
crianças que não estão dentro deste padrão, em razão do tipo de desenho que produz.
Desta forma é possível se fazer intervenções e prevenções contra futuros problemas.

8
Método

Amostra

Foram selecionadas cinco crianças: uma do sexo masculino de 3 anos e 4 meses,


uma do sexo masculino de 2 anos e 2 meses, uma do sexo feminino de 2 anos e 2 meses,
uma do sexo masculino de 4 anos e 4 meses e uma do sexo masculino de 8 anos e 4
meses

Local

Foi aplicada a prova em três delas em uma sala na creche onde ficam durante o
dia. Em duas delas, em uma sala vazia da casa da aplicadora da atividade.

Procedimentos

Foi realizada a aplicação da prova de desenho da figura humana, que consistia


em organizar o espaço onde a prova foi aplicada, de maneira que a criança e o aplicador
ficaram um em frente ao outro. Foi apresentada uma folha em branco em sentido
vertical, com um lápis nº2 (também em sentido vertical) no centro. Em seguida,
solicitou-se a criança para que desenhasse uma “pessoa” e, ao passo que a criança
iniciava a atividade, o aplicador anotava seus comportamentos para avaliar
posteriormente.

9
Resultados

Aplicou-se a prova de desenho da figura humana em cinco crianças de 2, 3, 4 e 8


anos, são elas: Beatriz, de sexo feminino e 2 anos e 2 meses; Igor, de sexo masculino e
3 anos e 4 meses; Arthur, de sexo masculino de 2 anos e 2 meses; Felipe, de sexo
masculino e idade de 4 anos e 4 meses; e Pedro, de sexo masculino e idade de 8 anos e 4
meses. A primeira criança pegou o lápis pela parte superior, em seguida pelo terço inferior.
Apresentou preensão de pinça. Produziu um rabisco. Repousou o lápis. Pegou o lápis
novamente, no terço médio e voltou a rabiscar. Virou a folha na horizontal. Repousou o lápis.
Voltou a segurá-lo. Apresentou preensão palmar no terço médio. Fez mais um rabisco e
entregou a folha. Quando a criança entrega a folha, lhe é questionado o que desenhou, sendo
assim, a criança responde que desenhou o “Papai”.

Igor segurou o lápis, no terço inferior com a mão direita. Apresentou preensão de pinça.
Começou o desenho no centro da folha. Fez o que descreveu como pés e dentes. Mostrou o
desenho. Continuou a desenhar e a verbalizar o que desenha: “um dinossauro”. Virou a folha
novamente. Pediu caneta colorida e tinta. Disse que acabou o desenho e em seguida que faltou
uma coisa para terminar. Virou a folha e voltou a desenhar. Verbalizou o que estava
desenhando: “outro dinossauro”. Virou a folha na diagonal. Disse que ia desenhar um amigo da
escola. Desenhou duas figuras humanas. Foi perguntado o que ele desenhou, e a criança
respondeu que era um dinossauro, o amiguinho “Caique” e a amiguinha “Sara”.

No caso de Arthur, ele segurou o lápis no terço mediano com a mão direita.
Posicionou dois dedos acima e o último dedo na parte mais inferior do lápis. Pegou a folha de
frente. Rabiscou no centro e depois abaixo. Mudou o lápis para a mão esquerda. Deitou-se sobre
a folha e desenhou no canto direito. Pegou o lápis com as duas mãos, em seguida segurou-o
apenas com a mão direita no terço inferior. Virou levemente a folha na diagonal. Manteve o
lápis com preensão palmar. Fez um pequeno fechamento no canto esquerdo da folha e a
entregou. Não disse o que desenhou quando questionado.

A quarta criança segurou o lápis pelo terço superior. Começou o desenho na


base inferior da folha. Fez uma figura humana pequena. Manteve a folha na vertical. Segurou o
lápis pelo terço inferior. Fez o desenho de três figuras humanas, e disse que a primeira era um
“menino”, a segunda era sua professora e a terceira era seu pai. Fez uma curva em volta das
figuras. Fez um desenho de mais uma figura humana e disse que era sua mãe. Foi perguntado a
ele o que produziu, a criança disse que a primeira representação era um menino, a segunda era
sua mãe, a terceira era seu pai e a quarta era sua vó. O que desenhou em volta das figuras era
uma casa feita de sorvete.

10
A última criança citada, pegou o lápis no terço inferior e empregou a preensão
em pinça. Disse que não sabe desenhar. Demorou a começar o desenho, e ficou observando a
folha durante alguns minutos. Começou a produzir o desenho, quando solicitado novamente.
Fez o desenho de apenas uma cabeça, com muitos detalhes de olhos, cabelo e orelhas. Entregou
o desenho e foi questionado sobre o que desenhou, e ele respondeu que desenhou sua mãe.

11
Discussão

Ao coletar estes dados, foi realizada uma avaliação da produção feita por cada
criança que participou da prova de desenho da figura humana. No caso de Beatriz , ela
produziu seu desenho no espaço da folha em arco e dois cantos, onde produz as garatujas
(horizontais e verticais). A criança mostra não ter adquirido ainda o controle do tônus muscular,
o que fica claro nos traços em que a pressão do lápis na folha varia. Beatriz também não possui
o controle visual, o que também mostra em sua produção, em que os rabiscos não são
intencionais. Também desenhou fechamentos, curvas e zigue-zagues.

Arthur mostrou movimentos que demonstraram variação de tônus muscular que são
independentes de controle visual. Ele produziu garatuja, ou seja, rabiscos horizontais e verticais,
concentrados na base inferior da folha. Haviam algumas curvas e rabiscos espalhados por todo o
espaço da folha. Felipe mostrou estar em uma fase de transição, produziu figuras entre a
verticalizada e a de humano bastonete. No desenho, fez cabeça, tronco e braços (em um caso
pernas). Igor, mostrou em seu desenho já ter adquirido um controle do tônus muscular. Produziu
humanos com e sem marcas topo-cabeça, uma figura verticalizada contendo braços e pernas
(ainda sem tronco), e figuras não-humanas verticalizadas. Pedro fez o desenho de uma cabeça,
com muitos detalhes como cabelos, orelhas, boca e olhos. Ele produziu uma figura considerada
atípica, pois na faixa etária em que a criança está, normalmente se desenha o corpo humano com
duplo traço e detalhes de vestimentas.

Após estas avaliações serem concluídas, realizou-se uma comparação das produções
feitas por cada criança. Comparando o desenho de Beatriz, 2 anos e 2 meses, e Igor, 3 anos e 4
meses, observou-se que existe uma significativa evolução no controle do tônus muscular e
visual-motor. Isto fica claro ao se comparar o desenho da primeira criança (que possui somente
fechamentos e garatujas sem intencionalidade) e o desenho da segunda criança, onde aparecem
as primeiras figuras verticalizadas nos desenhos da figura humana que foi produzido. O desenho
possui: pernas, braços, olhos e boca. A segunda criança mostrou já ter adquirido controle, pois a
pressão do lápis no papel não se modifica da mesma forma que a pressão que a primeira criança
fez em seus desenhos. Igor mostrou também intencionalidade em seu desenho, ao verbalizar
enquanto desenhava, ao contrario de Beatriz, que apenas rabiscava na folha.

No caso de Arthur, 2 anos e 4 meses e Igor, 3 anos e 4 meses Foi possível observar 8que
enquanto Arthur ainda não mostrou controle visual-motor e do tônus muscular e Igor já o
adquiriu. Esta informação fica explícita nos desenhos, pois a primeira criança varia a pressão
8 do
lápis no papel de leve para forte, e a segunda criança não mostrou essa variação. Igor está em

12
uma etapa do desenvolvimento no qual é capaz de produzir figura verticalizada e intencional.
Arthur ainda produz garatuja, com rabiscos verticais e horizontais sem intencionalidade.

Por fim, ao comparar as produções de Felipe e Pedro, percebe-se que, enquanto Felipe
está em uma idade em que começa a adquirir o eixo de seu desenho, ao usar a base da folha
como referência, Pedro adquiriu este eixo. Ele não está mais produzindo o corpo da figura
humana. Desenhou somente a cabeça e assim, mostrou estar atento aos detalhes da face, ao
desenhar olhos, brincos nas orelhas e cabelo. Felipe mostrou que ainda está em uma fase em que
produz um desenho mais simples, atento ao corpo.

13
Considerações Finais

Os objetivos deste trabalho foram alcançados, ou seja: aplicou-se em


cinco crianças de 2 a 8 anos o desenho da figura humana; observou-se, descreveu-se e
analisou-se os desenhos de crianças de 2 a 8 anos; identificou-se e nomeou-se a fase de
desenvolvimento do desenho de figura humana em que cada criança se encontra e
comparou-se os desenhos de figura humana das crianças que realizaram as provas.

Foi possível identificar-se e avaliar os traços comuns do grafismo infantil.


Percebeu-se que o grafismo segue uma sequencia de etapas, pelas quais as crianças em
geral passam, como por exemplo, a criança em seu desenvolvimento considerado
normal, produz garatujas e ainda não adquiriu o controle visual e de seu tônus muscular,
o que faz com que o desenho seja irregular. Foi possível também observar-se através
dos desenhos de crianças que não estão dentro do padrão, no sentido de grafismo, ou
seja, identificar desenhos atípicos. Um desenho considerado atípico é aquele que, em
comparação com a maioria apresentada por crianças de mesma idade, é simples ou
avançado demais, por exemplo, um desenho de uma criança de 4 anos que ainda não
mostre figuras solares, e ainda produza garatujas, é considerado atípico.

14
Referências bibliográficas

KELLOG, R. Analyzing Children’s Art. Mayfield Publishing Company. Palo Alto,


1969.

BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. 7ª Edição. Porto Alegre. Artmed, 1996

CINTRA, S. Condições Sociais da Constituição do Desenho Infantil. São Paulo:


Psicologia USP; 1998.

15
Anexos

16
Anexo A

Idade Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento


motor da linguagem dos jogos gráfico.
0-1 An  Vira a  Comunica-se  Observa o  Faz rabiscos
o cabeça de através do que te causa básicos, sem
um lado pro choro (0-2 interesse intencionalida
outro quando meses). momentâneo, de que
deitado de  Começa a como quando mostram
costas, arrulha, meche os variações
acompanha guinchando, braços e bate musculares e
movimentos gorgolejando acidentalmen não requer
com os e fazendo te em algo, controle visual
olhos, sons de ou quando (1 ano a 1 ano
reflexo de vogais (3 um objeto e 9 meses).
marcha, meses). colorido e
reflexo de  Começa a que faça
sucção, faz brincar com barulho é
movimentos os sons da exposto a ele
natatórios fala (4-6 (0-4 meses).
quando em meses)  Repete
contato com  Começa a movimentos
banheira com balbuciar, que lhe
o rosto fazendo causam
voltado para combinações surpresa (5-7
baixo e fecha de meses).
as mãos consoantes e  Começa a
quando um vogais explorar o
objeto é repetidas ambiente,
colocado vezes (6-8 pega objetos
nelas (1 meses). e os leva à
mês).  Imita sons boca, joga
 Levanta o que ouve e os objetos no
queixo do que produz chão e tenta
chão quando depois de pega-los de
deitado de adquirirem volta ou
bruços, bate um repertório procura outro
em objetos e aparecem que lhe
ao seu os primeiros chame a
alcance gestos (9-10 atenção,
devido à meses). quando no
movimentos  Aparece a 1ª banho brinca
involuntários palavra, com objetos
que repete inicia-se a e bate na
com os fala água (8-10
braços (2 linguística meses)
meses). assim como  Coloca
 Levanta a gestos objetos em
cabeça mais representacio recipientes e
alto quando nais como os retira em
deitado de acenar e seguida,
bruços, gestos transfere
consegue simbólicos objetos de
pegar um (11-12 um mão para

17
objeto de meses) a outra,
tamanho segura um
médio e objeto e
começa a quando
revirar-se (3 encontra
meses). outro o solta
 Mantém a para pegar o
cabeça ereta novo objeto
quando (11-12
alguém o meses).
segura ou
quando
sentado com
apoio, agarra
objetos e
começa a
revirar-se
deliberadame
nte (4
meses).
 Sustenta a
cabeça,
senta-se sem
apoio e
começa a se
deslocar por
conta
própria,
rastejando (5
meses).
 Movimenta-
se sobre
mãos e
joelhos,
alcança e
segura
objetos (6
meses).
 Transfere
objetos de
uma mão
para a outra,
fica de pé
com apoio e
rola sobre si
mesmo (7
meses).
 Agarra
objetos com
o polegar e o
indicador,
senta-se
sozinho (8
meses).

18
 Engatinha,
leva objetos
á boca (9 -
10 meses).
 Fica de pé de
modo seguro
(11 meses).
 Dá o
primeiro
passo,
agacha-se e
inclina o
corpo (12
meses).

2-3  Caminha  Aprende  Brinca com  Faz rabiscos


anos sem ajuda, cerca de 400 jogos na diagonal,
rola uma novas funcionais curvas, torcida
bola, palavras que repetitivos aberta,
empilha refletem um como rolar e ondulante e
blocos e aumento quicar uma horizontal
coloca constante no bola, correr, aparecem,
objetos em reconhecime saltam em ainda sem
um nto de um pé só controle
recipiente e o significados. brevemente e muscular, mas
esvazia, sobe Passa a juntar alguns faz de com controle
degraus e palavras para conta (2 visual-mão, e
pula no expressar anos). controla a área
mesmo lugar vontades e  Brinca com o do traçado no
(2 anos). ideias (2 faz de conta, papel (2 anos).
 Equilibra-se anos). onde coloca-  Faz diagramas
brevemente  Utiliza se no lugar com linhas
em um dos artigos, do simples,
pés e pula, preposições, personagem cruzes e
pedala e conjunções, que conheça, círculos, que
dirige um pronomes e também tem podem ser
triciclo plurais, a fala inicio uma resultados de
monta torres é mais forma de controle visual
com 3 blocos fluente e brincar mais ou acidente.
e corre (3 longa e omite impetuosa Aparecem as
anos). algumas que envolve primeiras
partes do lutas, chutes mandalas e
discurso (3 e rabiscos pré-
anos). perseguições sol (3 anos).
(3 anos).
4-5  Corta papel  Faz relatos  Passa a  Desenha o sol
anos com tesoura, do que viram maior parte com marcas no
pedala e durante o dia, do tempo centro, faces
dirige uma repetem brincando solares,
bicicleta slogans e em jogos humanos
pequena com jingles e construtivos, solares, sol em
apoio e sobe fazem como montar agregados e
escadas. perguntas (4 uma torre sol raios de

19
anos). com blocos laçada, linhas
 Apresentam (4 anos). se cruzando
habilidades  Faz em um ponto.
em construções Primeiro
linguagem, com blocos desenho
começa a ler maiores e humano, com
(5 anos) mais membros,
elaboradas e aprende a
permanece o escrever o
faz de conta nome (4 anos).
(5 anos).  Desenha o
humano
bastonete,
arvores
semelhantes
aos humanos e
casas aprende
a escrever
mais palavras
(5 anos)
6-7  Executa  Repete  Substitui o  Humanos com
anos movimentos músicas faz de conta membros
precisos maiores, por jogos duplos e
como correr, repetem com regras árvores
pular em um palavras em simples, mandala,
pé só, outro idioma como escreve frases
pentear o e relata o dia amarelinha. completas (6
cabelo e que viveu (6  Interessa-se anos).
exercícios anos). por jogos  Faz humanos
que  Compreende eletrônicos de membros
envolvem melhor a elaborados duplos com
força, como leitura que com regras, alguns
arremessar faz e sua fala mas mantém detalhes
uma bola em é os jogos com básicos, como
um jogo de desenvolvida regras como cabelos, e
queimado (6 (7 anos). pega pega e escreve frases
anos). bola de gude com menos
 Equilibra-se (7 anos). erros (7 anos).
por mais
tempo em
um dos pés,
caminha
sobre uma
barra fixa de
5 cm de
largura, é
capaz de
pular com
precisão em
pequenos
quadrados e
executa
polichinelos
(7 anos).

20
8 anos  Possui  Reproduz e  Brinca com  Desenha a
preensão de explica o que jogos figura humana
5,4 kg, leu, responde coletivos e ser
executa perguntas com regras diferenciada
saltos com exatidão fazem parte por sexo
rítmicos e precisão. do repertório através do
alternados da criança, vestuário,
em um como futebol passa a imitar
padrão e e queimada, desenhos que
arremessa bem como gosta.
uma bola vídeo game e
pequena a jogos de
uma estratégia.
distancia de
aproximada
mente 12m.

21
Anexo B

CURSO DE PSICOLOGIA

Centro de Formação de Psicólogos

1º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Confecção de tabela sobre o desenvolvimento motor, de linguagem e de


atividade lúdica da criança de 0 a 6 anos.

Data: 20/ 09/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Realizou-se levantamento bibliográfico sobre desenvolvimento humano, na biblioteca


da Universidade Nove de Julho. Para elaborar-se a tabela sobre desenvolvimento motor, de
linguagem e de atividade lúdica da criança de 0 a 6 anos, baseou-se em Bee (1996).

22
Impressões pessoais do estagiário:

Durante a leitura dos capítulos referentes ao tema, tive as impressões de que a mediação
tem relevância para o processo de desenvolvimento humano. A leitura de Bee (1996) permitiu-
me compreender a influencia que o processo de interação social tem sobre o desenvolvimento
humano, em aspectos bio-psico-social. Também possibilitou-me a compreensão de que o
desenvolvimento humano se constitui através de fases, desde a maturação da linguagem oral e
gestual até a motricidade, ao longo da vida da criança.

23
CURSO DE PSICOLOGIA

2.1.1.1.1.1. Centro de Formação de Psicólogos

2º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Confecção de tabela sobre o desenvolvimento motor, de linguagem e de


atividade lúdica da criança de 0 a 8 anos.

Data: 27/ 09/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Procedeu-se um levantamento bibliográfico relacionado ao desenvolvimento humano;


Kellogg (1969) e Papalia, Olds e Feldman (2006). Com estes dados, inseriu-se a descrição dos
desenvolvimentos motor, de linguagem, de atividade lúdica e grafismo, da criança de 0 a 8 anos.

24
Impressões pessoais do estagiário:

Considerando a leitura e confecção da tabela realizada anteriormente (desenvolvimento


da criança de 0 a 6 anos), foi uma tarefa relativamente fácil. Porém, encontrei dificuldade em
coletar informações precisas sobre crianças em idades de 7 e 8 anos, principalmente com
relação ao grafismo e ao desenvolvimento motor, pois as informações que encontrei não
explicavam as particularidades de cada faixa etária de maneira aprofundada.

25
CURSO DE PSICOLOGIA

2.1.1.1.1.2. Centro de Formação de Psicólogos

3º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Aplicação da prova de desenho da figura humana em três crianças de 2, 3 e


4 anos

Data: 03/ 10/ 2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Efetuou-se a aplicação da prova de desenho da figura humana em três crianças de 2 a 4


anos. Esta aplicação de atividade foi realizada com a ajuda de uma observadora, que anotava os
comportamentos que a criança apresentava no momento em que desenhava. Esta aplicação foi
feita em uma creche, dentro de uma sala ao lado da sala de jogos das crianças. Nela, haviam

26
uma mesa comprida e algumas cadeiras, onde foram posicionados a criança e o material da
atividade. A relação de crianças, em ordem de aplicação foi a seguinte: Arthur de 2 anos e 2
meses; Igor de 3 anos e 4 meses e Felipe de 4 anos e 4 meses. No caso da primeira criança, ela
segurou o lápis no terço mediano com a mão direita. Posicionou dois dedos acima e o último
dedo na parte mais inferior do lápis. Pegou a folha de frente. Rabiscou no centro e depois
abaixo. Mudou o lápis para a mão esquerda. Deitou-se sobre a folha e desenhou no canto
direito. Pegou o lápis com as duas mãos, em seguida segurou-o apenas com a mão direita no
terço inferior. Virou levemente a folha na diagonal. Manteve o lápis com preensão palmar. Fez
um pequeno fechamento no canto esquerdo da folha e a entregou. Não disse o que desenhou
quando questionado.

Igor segurou o lápis, no terço inferior com a mão direita. Apresentou preensão de pinça.
Começou o desenho no centro da folha. Fez o que descreveu como pés e dentes. Mostrou o
desenho. Continuou a desenhar e a verbalizar o que desenha: “um dinossauro”. Virou a folha
novamente. Pediu caneta colorida e tinta. Disse que acabou o desenho e em seguida que faltou
uma coisa para terminar. Virou a folha e voltou a desenhar. Verbalizou o que estava
desenhando: “outro dinossauro”. Virou a folha na diagonal. Disse que ia desenhar um amigo da
escola. Desenhou duas figuras humanas. Foi perguntado o que ele desenhou, e a criança
respondeu que era um dinossauro, o amiguinho “Caique” e a amiguinha “Sara”.

A terceira criança segurou o lápis pelo terço superior. Começou o desenho na base
inferior da folha. Fez uma figura humana pequena. Manteve a folha na vertical. Segurou o lápis
pelo terço inferior. Fez o desenho de três figuras humanas, e disse que a primeira era um
“menino”, a segunda era sua professora e a terceira era seu pai. Fez uma curva em volta das
figuras. Fez um desenho de mais uma figura humana e disse que era sua mãe. Foi perguntado a
ele o que produziu, a criança disse que a primeira representação era um menino, a segunda era
sua mãe, a terceira era seu pai e a quarta era sua vó. O que desenhou em volta das figuras era
uma casa feita de sorvete.

Impressões pessoais do estagiário:

A aplicação dessas provas, foram uma experiência que me acrescentou conhecimentos


práticos acerca do que havia lido, permitindo-me relacionar os conhecimentos teóricos com o
conhecimento prático. Também constatei que o desenvolvimento do grafismo é gradual e segue
um padrão, de acordo com a idade.

27
CURSO DE PSICOLOGIA

Centro de Formação de Psicólogos

4º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Aplicação do desenho da figura humana em duas crianças de 2 e 8 anos

Data: 10/10/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

A aplicação da prova ocorreu em uma sala onde haviam uma mesa e três cadeiras, que
foram posicionadas ao redor da mesa, de maneira que a aplicadora e a criança ficaram em frente
uma pra outra. Esta aplicação foi realizada com a ajuda de uma observadora, que posicionou-se
na outra extremidade da mesa. Foi aplicada a prova em duas crianças; Beatriz de 2 anos e 2
meses e Pedro de 8 anos e 4 meses. A primeira criança pegou o lápis pela parte superior, em
seguida pelo terço inferior. Apresentou preensão de pinça. Produziu um rabisco. Repousou o
lápis. Pegou o lápis novamente, no terço médio e voltou a rabiscar. Virou a folha na horizontal.
Repousou o lápis. Voltou a segurá-lo. Apresentou preensão palmar no terço médio. Fez mais um
rabisco e entregou a folha. Quando a criança entrega a folha, lhe é questionado o que desenhou,
sendo assim, a criança responde que desenhou o “Papai”.

28
A segunda criança citada pegou o lápis no terço inferior e empregou a preensão em
pinça. Disse que não sabe desenhar. Demorou a começar o desenho, e ficou observando a folha
durante alguns minutos. Começou a produzir o desenho, quando solicitado novamente. Fez o
desenho de apenas uma cabeça, com muitos detalhes de olhos, cabelo e orelhas. Entregou o
desenho e foi questionado sobre o que desenhou, e ele respondeu que desenhou sua mãe.

Impressões pessoais do estagiário:

Novamente, foi uma experiência enriquecedora. Por meio dela pude compreender o
quanto a fase em que a criança está vivendo aparece em sua produção grafica.

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CURSO DE PSICOLOGIA

2.1.1.1.1.3. Centro de Formação de Psicólogos

5º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Avaliação da produção gráfica do desenho da figura humana de 2 a 4 anos.

Data: 19/10 /2013

Descrição da Atividade Realizada:

Foi realizada uma avaliação da produção gráfica de três crianças: Arthur de 2 anos e 2
meses; Igor de 3 anos e 4 meses e Felipe de 4 anos e 4 meses. Arthur mostrou movimentos que
demonstraram variação de tônus muscular que são independentes de controle visual. Ele
produziu garatuja, ou seja, rabiscos horizontais e verticais, concentrados na base inferior da
folha. Haviam algumas curvas e rabiscos espalhados por todo o espaço da folha. A segunda
criança citada, mostrou em seu desenho já ter adquirido um controle do tônus muscular.
Produziu humanos com e sem marcas topo-cabeça, uma figura verticalizada contendo braços e

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pernas (ainda sem tronco), e figuras não-humanas verticalizadas. A última criança descrita
acima, mostrou estar em uma fase de transição, produziu figuras entre a verticalizada e a de
humano bastonete. No desenho, fez cabeça, tronco e braços (em um caso pernas).

Impressões pessoais do estagiário:

Realizar esta avaliação foi um processo extenso, pois para fazê-la foi preciso analisar e
comparar muitas vezes os desenhos produzidos pelas crianças e o conteúdo apresentado por
Kellogg (1969). Entretanto, esse processo me permitiu avaliar o grafismo de forma mais segura
e profissional, em que consigo perceber diferenças de traços entre as crianças que têm idade
entre 2 e 4 anos.

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2.1.1.1.1.4. Centro de Formação de Psicólogos

6º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Avaliação da produção gráfica do desenho da figura humana de uma criança
de 2 anos.

Data: 24/10/ 2013

Descrição da Atividade Realizada:

Efetuou-se a avaliação produção gráfica do desenho de uma criança de 2 anos e 2


meses: Beatriz produziu seu desenho no espaço da folha em arco e dois cantos, onde produz as
garatujas (horizontais e verticais). A criança mostra não ter adquirido ainda o controle do tônus

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muscular, o que fica claro nos traços em que a pressão do lápis na folha varia. Beatriz também
não possui o controle visual, o que também mostra em sua produção, em que os rabiscos não
são intencionais. Também desenhou fechamentos, curvas e zigue-zagues.

Impressões pessoais do estagiário:

Considerei esta avaliação mais fácil, pois com a experiência anterior, pude relembrar
itens que utilizei anteriormente. Com esta avaliação, constatei que em um ambiente mais
estimulador, certos traços do desenvolvimento surgem mais rápido na criança, o que ficou claro
com o desenho apresentado.

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7º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Avaliação da produção gráfica do desenho da figura humana de uma criança
de 8 anos.

Data: 04/11 /2013

Descrição da Atividade Realizada:

Foi avaliado o desenho de figura humana de Pedro de 8 anos e 4 meses, que fez o
desenho de uma cabeça, com muitos detalhes como cabelos, orelhas, boca e olhos. Ele produziu
uma figura considerada atípica, pois na faixa etária em que a criança está, normalmente se
desenha o corpo humano com duplo traço e detalhes de vestimentas.

Impressões pessoais do estagiário:

Essa avaliação me mostrou o quanto o meio social que a criança vive influencia as suas
experiências e produção gráfica. A criança observada convive com irmãos mais velhos que já
são adolescentes e desenham da forma que foi apresentada, o que me levou a acreditar que o
mesmo fez um desenho baseado no que vê os irmãos desenhar.

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8º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Comparação do desenho de figura humana de duas crianças de 2 e 3 anos.

Data: 06/11/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Realizou-se a comparação entre as produções de Beatriz de 2 anos e 2 meses, e Igor de


3 anos e 4 meses. Observou-se que existe uma significativa evolução no controle do tônus
muscular e visual-motor. Isto fica claro ao se comparar o desenho da primeira criança (que
possui somente fechamentos e garatujas sem intencionalidade) e o desenho da segunda criança,
onde aparecem as primeiras figuras verticalizadas nos desenhos da figura humana que foi
produzido. O desenho possui: pernas, braços, olhos e boca. A segunda criança mostrou já ter
adquirido controle, pois a pressão do lápis no papel não se modifica da mesma forma que a
pressão que a primeira criança fez em seus desenhos. Igor mostrou também intencionalidade em
seu desenho, ao verbalizar enquanto desenhava, ao contrario de Beatriz, que apenas rabiscava
na folha.

Impressões pessoais do estagiário:

Nesta etapa, ficou muito claro para mim o quanto a diferença de um ano de idade
modifica o traço da criança. Assim, foi possível eu conseguir diferenciar os desenhos de

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crianças de 2 e 3 anos de idade, ao observar o tipo de pressão do lápis na folha e a figura que foi
produzida.

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9 º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Comparação de desenho de figura humana de duas crianças de 2 e 3 anos

Data: 12/11/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Foi feita a comparação das produções gráficas de Arthur de 2 anos e 4 meses e Igor de 3
anos e 4 meses. Foi possível observar que enquanto Arthur ainda não mostrou controle visual-
motor e do tônus muscular e Igor já o adquiriu. Esta informação fica explícita nos desenhos,
pois a primeira criança varia a pressão do lápis no papel de leve para forte, e a segunda criança
não mostrou essa variação. Igor está em uma etapa do desenvolvimento no qual é capaz de
produzir figura verticalizada e intencional. Arthur ainda produz garatuja, com rabiscos verticais
e horizontais sem intencionalidade.

Impressões pessoais do estagiário:

Considerei esta comparação uma tarefa fácil, pois havia avaliado os desenhos destas
crianças anteriormente. Acredito que elas estão a se desenvolver (no sentido de produção
gráfica) de maneira linear, pois não observei traços atípicos em suas produções.

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10º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Comparação do desenho de figura humana de duas crianças de 3 e 4 anos.

Data: 15/11/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Comparou-se os desenhos produzidos por Igor de 3 anos e 4 meses e de Felipe de 4


anos e 4 meses. Observou-se que as duas crianças reproduzem a figura humana, porém Igor
desenha o humano sem a representação do tronco e Felipe mostrou estar em uma fase de
transição desse desenho, produz um “pré-bastonete”, o que fica claro em suas figuras que
possuem braços a partir de um traço central e pernas que se alongam da parte mais inferior
deste traço. Em comparação, pode-se afirmar que não existem muitas diferenças entre os
desenhos, pois ambos produzem a figura humana com poucos detalhes.

Impressões pessoais do estagiário:

Com esta atividade, constatei que existem poucas diferenças entre as idades
comparadas. Acredito que isso se deve ao fato de que ambas as crianças estudam na mesma

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11º Relatório de Estágio Supervisionado Básico II

Estágio Supervisionado: Básico II

Supervisor: Lucia Maria G. Barbosa

Estagiário: Mayara Medeiros Nobrega

Etapa do Projeto: Comparação dos desenhos de figura humana de duas crianças de 4 e 8 anos.

Data: 18/11/2013.

Descrição da Atividade Realizada:

Foi realizada a comparação entre os desenhos de Felipe de 4 anos e 4 meses e de Pedro


de 8 anos e 4 meses. Percebe-se que, enquanto Felipe está em uma idade em que começa a
adquirir o eixo de seu desenho, ao usar a base da folha como referência, Pedro adquiriu este
eixo. Ele não está mais produzindo o corpo da figura humana. Desenhou somente a cabeça e
assim, mostrou estar atento aos detalhes da face, ao desenhar olhos, brincos nas orelhas e
cabelo. Felipe mostrou que ainda está em uma fase em que produz um desenho mais simples,
atento ao corpo.

Impressões pessoais do estagiário:

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Considerei uma atividade fácil por já tê-la realizado anteriormente. As crianças
comparadas tem uma significativa diferença de idade, portanto os detalhes a observar também
são distintos, o que facilitou a comparação.

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Anexo C
Pedro de 8 anos e 4 meses

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Beatriz de 2 anos e 2 meses

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Felipe de 4 anos e 4 meses

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Igor, 3 anos e 4 meses

44
Arthur, 2 anos e 2 meses

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