C Sharp Apostila 03
C Sharp Apostila 03
C Sharp Apostila 03
Net 1 de 168
.Net Framework
Tópicos:
• Microsoft .NET
• CLR – Common Language Runtime
• Metadata
• Assemblies
• Linguagens habilitadas ao .NET
• Common Type System
• Web Services
• ADO.NET
Microsoft .NET
Microsoft .NET (comumente conhecido por .NET Framework em inglês dotNet) é uma iniciativa da empresa
Microsoft, que visa uma plataforma única para desenvolvimento e execução de sistemas e aplicações. Todo e
qualquer código gerado para .NET, pode ser executado em qualquer dispositivo que possua um framework de tal
plataforma.
Com idéia semelhante à plataforma Java, o programador deixa de escrever código para um sistema ou dispositivo
específico, e passa a escrever para a plataforma .NET.
A plataforma .NET é executada sobre uma Common Language Runtime - CLR (Ambiente de Execução
Independente de Linguagem) interagindo com um Conjunto de Bibliotecas Unificadas (framework). Esta CLR é
capaz de executar, atualmente, mais de 20 diferentes linguagens de programação, interagindo entre si como se
fossem uma única linguagem. Estas são:
Esta plataforma permite a execução, construção e desenvolvimento de Web Services (Aplicações Web) de forma
integrada e unificada.
A plataforma .NET baseia-se em um dos princípios utilizados na tecnologia Java ((Just In Time Compiler - JIT), os
programas desenvolvidos para ela são duplo-compilados (compilados duas vezes), uma na distribuição (gerando
um código que é conhecido como "bytecodes") e outra na execução.
Um programa é escrito em qualquer das mais de vinte linguagens de programação disponíveis para a plataforma, o
código fonte gerado pelo programador é então compilado pela linguagem escolhida gerando um código
intermediário em uma linguagem chamada MSIL (Microsoft Intermediate Language).
Este novo código fonte gera um arquivo na linguagem de baixo nível Assembly, de acordo com o tipo de projeto:
No momento da execução do programa ele é novamente compilado, desta vez pelo compilador JIT, de acordo com
a utilização do programa, por exemplo: Temos um Web Site desenvolvido em ASP.NET, ao entrar pela primeira vez
em uma página o JIT irá compila-la, nas outras vezes que algum outro usuário acessar esta página, ele usará esta
compilação.
Também é possível, através de ferramentas específicas, "pré-compilar" o código para que não se tenha o custo da
compilação JIT durante a execução.
O fato desta arquitetura utilizar a MSIL gera uma possibilidade pouco desejada entre os criadores de software que
é a de fazer a "engenharia reversa", ou seja, a partir de um código compilado, recuperar o código original. Isto
não é uma ideia agradável para as empresas que sobrevivem da venda de softwares produzidos nesta plataforma.
Por causa disso, existem ferramentas que "ofuscam" o código MSIL, trocando nomes de variáveis, métodos,
interfaces e etc para dificultar o trabalho de quem tentar uma engenharia reversa no mesmo.
O CLR é um ambiente de execução, e poderíamos até dizer que é o “Coração do .NET”, o qual dá suporte a todas
as linguagens de programação habilitadas para o .NET.
O Runtime (ambiente de execução) é o ambiente que dá suporte à execução das aplicações .NET. Quando um
programa .NET é executado, todo o controle do mesmo é feito através do CLR. Para aplicações anteriores,
desenvolvidas utilizando COM/COM+, o programador era responsável por inserir no código do programa uma série
de funções necessárias ao correto funcionamento do mesmo, como por exemplo o Gerenciamento de memória,
criação e destruição de objetos. A codificação destas funções não era uma tarefa fácil, o que exigia muito tempo
do programador, além de conhecimentos avançados. Com aplicações .NET, todas estas funções são executadas
pelo CLR, ou seja, o programador não precisa preocupar-se com as mesmas. Desta forma somente precisamos nos
preocupar com a funcionalidade do nosso programa, o que poupa tempo e agiliza o processo de desenvolvimento.
As aplicações criadas em uma das linguagens habilitadas para o .NET (como VB.NET, C# ou ASP.NET), ao serem
compiladas, geram um código intermediário conhecido como MSIL – Microsoft Intermediate Language, o qual é
abreviado simplesmente como IL – Intermediate Language. Este código é que é executado pelo CRL. Vamos
analisar o diagrama apresentado na abaixo:
Vejam o quanto este procedimento é trabalhoso. Com o CTS do .NET simplesmente esta preocupação não existe,
uma vez que todas as linguagens têm acesso a um conjunto de tipos comum a todas elas. Conforme descrito na
documentação do Framework .NET, são as seguintes as principais funções do CTS: Fornece uma estrutura que
possibilita a integração entre diferentes linguagens habilitadas ao .NET, com uma execução mais rápida, uma vez
que a sobrecarga para a conversão entre os diferentes tipos de diferentes linguagens deixa de existir.
• Fornece uma estrutura de tipos com base em um modelo orientado a objetos, o que facilita a criação de
novas linguagens habilitadas ao .NET, favorecendo a utilização de boas práticas de programação, como
por exemplo a herança. Uma vez que os tipos são objetos, podemos criar tipos derivados dos objetos
básicos, os quais herdam todas as características dos objetos básicos.
• O CTS define algumas regras que toda linguagem deve seguir, para ser habilitada ao .NET. Por seguirem
um conjunto de regras comum, a interação entre programas escritos em diferentes linguagens fica bem
mais fácil.
Metadata
Ao registrarmos um componente COM/COM+, uma série de informações sobre o mesmo são gravadas na Registry
do sistema. Estas informações são utilizadas pelos programas
que precisam acessar o componente. Se alguma destas informações estiver errada ou tiver sido alterada, o
componente não poderá ser acessado e os programas que utilizam o componente deixarão de funcionar
corretamente.
No Framework .NET, para utilizarmos os componentes .NET (.NET Componentes), não é necessário que os
mesmos sejam registrados. O próprio componente .NET possui todas as informações necessárias ao seu
funcionamento, bem como as informações necessárias para que outros aplicativos possam utilizá-los. Estas
informações, que fazem parte do próprio componente .NET ficam gravadas no arquivo que compõe componente,
na forma de Metadata. Uma tradução “popularmente conhecida” para Metadata seria: dados sobre dados. No
nosso caso, Metadata seriam as informações que o componente .NET possui a respeito de si mesmo, informações
estas que podem ser utilizadas por outros componentes e serviços, para acessar o componente em questão.
Além de fazer com que não seja necessário o registro do componente, as informações de Metadata facilitam a
interoperabilidade entre diferentes componentes, mesmo entre componentes escritos em diferentes linguagens.
Estas informações são geradas, automaticamente, no momento da compilação do componente e são gravadas no
arquivo .DLL ou .EXE do componente. São muitas as informações que podem ser inseridas no componente, na
forma de Metadata, tais como:
Apostila de C# e ASP.Net 5 de 168
Quando o componente é acessado, o CLR carrega os metadados do componente na memória e faz referência a
estes metadados, para obter informações sobre as classes, membros, herança e dependências do componente.
São diversos os benefícios do uso de metadados, dentre os quais podemos destacar os seguintes:
• Módulos de código auto descritivos: O próprio componente contém toda a informação necessária para
interagir com outros componentes. Desta forma o componente pode ser implementado como um único
arquivo, o qual contém a sua definição (na forma de metadados) e a sua implementação, o código do
componente.
• Nunca é demais repetir: A utilização de metadados facilita, enormemente, a interoperabilidade entre
componentes criados usando diferentes linguagens.
Assemblies
Uma aplicação .NET é constituída de um conjunto de “blocos” chamados Assembly. Através dos Assemblies é que
podemos controlar a distribuição de uma aplicação, fazer o controle de versões, além de definir as configurações
de segurança. Um assembly é uma coleção de tipos e recursos que foram construídos para trabalharem juntos,
formando,
com isso, uma unidade com funcionalidade e escopos bem definidos. Um assembly fornece ao CLR importantes
informações sobre a implementação de tipos da aplicação. Para o CLR, um tipo somente existe no contexto de um
assembly. De uma maneira mais simples, poderíamos dizer que um assembly é o mecanismo utilizado pelo .NET,
para “empacotar” todos os elementos e informações necessárias ao funcionamento de uma aplicação ou
componente.
Vamos simplificar mais ainda: o assembly é uma maneira de juntar e organizar os diversos elementos que formam
uma aplicação ou componente.
Os assemblies foram criados para simplificar a distribuição de aplicações e resolver o problema de “versões”,
existentes em aplicações baseadas em componentes.
Com este termo estávamos nos referindo ao problema de um programa, ao ser instalado, substituir uma DLL por
uma versão mais nova ou mais antiga, fazendo com que programas que dependiam da versão anterior da DLL
deixassem de funcionar. Através do uso de assemblies e dos metadados contidos em cada componente, é possível
que diferentes versões, do mesmo componente, estejam disponíveis, ao mesmo tempo, em um computador. Desta
forma, cada programa utiliza a versão do componente para o qual o programa foi criado. Ao instalarmos uma nova
versão do componente, o qual vem embutido em um assembly, as versões anteriores serão mantidas, se as
mesmas estiverem sendo utilizados por outros programas. Isso faz com que o inferno das DLLs (DLL Hell) seja
coisa do passado.
Para resolver o problema de versões e evitar o inferno das DLLs, o CLR utiliza assemblies da seguinte maneira:
• Permite que o desenvolvedor defina regras sobre o uso de diferentes versões entre diferentes
componentes .NET.
• Fornece a infraestrutura necessária para que as regras de versão definidas pelo desenvolvedor sejam
respeitadas.
• Fornece a infraestrutura necessária, para que diferentes versões de um mesmo componente de software
possam rodar, simultaneamente. Esta execução simultânea é conhecida como “syde-by-syde execution.”
A linguagem C#
A estrutura básica de uma aplicação C#
using System;
class HelloWorld
{
static void Main( )
{
// escrevendo no console
Console.WriteLine("Hello World !!!");
Console.ReadLine( );
}
}
O Cabeçalho do programa
A primeira linha do nosso programa, que escreve no console “Olá mundo em C#”, contém a informação do
namespace System, que contém as classes primitivas necessárias para ter acesso ao console do ambiente .NET.
Para incluir um namespace em C#, utilizamos a cláusula using seguida do nome do namespace.
O C# requer que toda a lógica do programa esteja contida em classes. Após a declaração da classe usando a
palavra reservada class, temos o seu respectivo identificador. Para quem não está familiarizado com o conceito de
classe, apenas adiantamos que uma classe é um tipo abstrato de dados que no paradigma de programação
orientada a objetos é usado para representar objetos do mundo real. No exemplo acima, temos uma classe que
contém apenas o método Main( ) e não recebe nenhum parâmetro.
O Método Main( )
Todo programa C# deve ter uma classe que defina o método Main( ), que deve ser declarado como estático
usando o modificador static, que diz ao runtime que o método pode ser chamado sem que a classe seja
instanciada. É através desse modificador que o runtime sabe qual será o ponto de entrada do programa no
ambiente Win32, para poder passar o controle ao runtime .NET. O “M” maiúsculo do método Main é obrigatório, e
seu valor de retorno void significa que o método não retorna nenhum valor quando é chamado.
A forma do método Main( ) a ser usada vai depender dos seguintes fatores:
O programa vai receber parâmetros na linha de comando? Então esses parâmetros serão armazenados no array
args.
Quando o programa é finalizado, é necessário retornar algum valor ao sistema? Então o valor de retorno será do
tipo int.
Apostila de C# e ASP.Net 8 de 168
Um programa escrito em C# pode ter mais de uma classe que implementa o método Main( ). Nesse caso, deverá
ser especificado em tempo de compilação em qual classe se encontra o método Main( ), que deverá ser chamado
pelo runtime quando a aplicação for executada. Exemplo:
using System;
class class1
{
static void Main( )
{
Console.WriteLine("Método Main( ) da classe 1");
}
}
class class2
{
static void Main( )
{
Console.WriteLine("Método Main( ) da classe 2");
}
}
O C# é sensível ao contexto, portanto int e INT são duas coisas diferentes. int é uma palavra reservada que é um
alias do tipo System.Int32. INT poderia ser um identificador, entretanto não é recomendado usar como
identificadores de variáveis o nome de um tipo ou palavra reservada como no exemplo citado.
Sempre declare uma classe onde todos os aspectos inerentes à inicialização da aplicação serão implementados, e
obviamente, que conterá o método Main( ) também. No decorrer deste livro seguiremos fielmente essa regra nos
nossos exemplos.
Apostila de C# e ASP.Net 9 de 168
Palavras reservadas em C#
abstract event new struct
as explicit null switch
base extern object this
bool false operator throw
break finally out true
byte fixed override try
case float params typeof
catch for private uint
char foreach protected ulong
checked goto public unchecked
class if readonly unsafe
const implicit ref ushort
continue in return using
decimal int sbyte virtual
default interface sealed volatile
delegate internal short void
do is sizeof while
double lock stackalloc
else long static
enum namespace string
O parâmetro args é um array de strings que recebe os parâmetros passados quando a aplicação é chamada na
linha de comando. A seguir mostramos uma das formas da varrer os parâmetros recebidos:
Para saber o número de argumentos que foram passados, usamos o método Length( ) do array args da seguinte
forma:
numArgs = args.Length( );
Quando na linha de comando são recebidos parâmetros numéricos, estes devem ser convertidos de string para o
tipo numérico respectivo usando a classe Convert. Exemplo:
Convert.ToInt32(varString)
Variáveis
São utilizadas para armazenar dados na memória do computador. Em C#, todas as variáveis são declaradas dentro
do escopo de uma classe e podem ser dos seguintes tipos:
Locais: são declaradas no escopo de um método, indexador ou evento e não possuem modificadores de acesso. A
sua declaração se limita ao tipo seguido do identificador da variável.
Atributos de uma classe ou campos da classe: a variável é declarada como membro de uma classe.
A declaração deve ser efetuada como se segue:
Exemplo:
O Sistema de Tipos em C#
Em C#, todo tipo é derivado da classe System.Object, que constitui o núcleo do sistema de tipos de C#.
Entretanto, os projetistas da linguagem, e não apenas da linguagem, mas de .NET como um todo, sabem
perfeitamente das implicações de ter um sistema de tipos onde tudo é um objeto: queda de desempenho. Para
resolver este problema, eles organizaram o sistema de tipos de duas formas:
Tipos Valor: variáveis deste tipo são alocadas na pilha e têm como classe base System.ValueType, que por sua vez
deriva de System.Object.
Tipos Referência: variáveis deste tipo são alocadas na memória heap e têm a classe System.Object como classe
base.
Apostila de C# e ASP.Net 11 de 168
Apostila de C# e ASP.Net 12 de 168
Boxing e UnBoxing
A razão de se criar uma origem comum de tipos é para facilitar a interação entre tipos valor e referência.
O processo de conversão explícita de um tipo valor para um tipo referência é conhecido em C# como Boxing
(encaixotar).
O processo contrário a Boxing é conhecido como Unboxing. Nesse caso, o compilador verifica se o tipo valor
a receber o conteúdo do tipo referência é equivalente a este último.
No processo de Boxing, o que de fato está ocorrendo é que um novo objeto está sendo alocado na memória heap
e o conteúdo da variável de tipo valor é copiado para a área de memória referenciada por esse objeto.
Exemplo:
int intNumero = 10;
// Faz o boxing para o tipo referencia.
Object objNumero = intNumero;
// Faz o unboxing para o tipo valor
int intValor = (int)objNumero;
Quando essa operação é efetuada entre tipos que não são equivalentes, uma exceção é gerada pelo runtime.
Tipos Valor
Tipos valor não podem ser usados como classes base para criar novos tipos por que estes são implementados
usando classes chamadas “seladas”, a partir das quais não é possível implementar o mecanismo de herança.
Antes de serem usados, os tipos valor devem ser inicializados, caso contrário o compilador acusará um erro.
Estruturas
Estruturas são usadas para implementar tipos simples chamados de primitivos em outras linguagens de
programação,
são criadas na pilha e ainda oferecem muito do potencial de uma classe a um custo menor. Os seguintes tipos são
implementados usando estruturas:
Tipos primitivos
Numéricos: inteiros, ponto flutuante e decimal
Booleanos: verdadeiro e falso
Tipos definidos pelo usuário: estruturas propriamente ditas que permitem que o usuário crie seus próprios tipos.
Enumerados
São usados para implementar listas de valores constantes, os quais podem ser de qualquer tipo inteiro (long, int
etc.); porém não podem ser do tipo char. Cada constante tem um valor inteiro associado, o qual pode ser
sobrescrito quando assim definido na lista enumerada. Os valores inteiros associados a cada constante da lista
enumerada começam a partir de zero.
Tipos Referência
Os seguintes tipos referência fazem parte do namespace System e derivam diretamente do System.Object:
class
object
string
delegate
interface
Apostila de C# e ASP.Net 13 de 168
Strings
O tipo string representa uma seqüência de caracteres Unicode. string é um alias para System.String no. NET
Framework.
string a = "hello";
string b = "h";
Operadores
Operadores aritméticos
Operador Descrição
+ (Adição)
- (Subtração)
* (Multiplicação)
/ (Divisão)
% (Resto/Módulo)
Operadores de atribuição
Operador Descrição
= (Atribuição simples)
+= (Atribuição aditiva)
-= (Atribuição Subtrativa)
*= (Atribuição Multiplicativa)
/= (Atribuição de divisão)
%= (Atribuição de módulo)
Operadores relacionais
Operador Descrição
== (Igualdade)
> (Maior)
< (Menor)
!= (Diferente)
Operadores lógicos
Operador Descrição
&& (E)
|| (OU)
Apostila de C# e ASP.Net 15 de 168
Instruções de Controle
Uma instrução de controle é usada para controlar o fluxo de execução do programa baseando-se em uma condição
verdadeira ou falsa.
Instrução if
A declaração if seleciona uma declaração para a execução com base no valor de uma expressão Booleana. No
exemplo a seguir um flag flagCheck Booleano é definido como verdadeiro e, em seguida, verificado no caso
declaração.
Exercício:
using System;
class TesteIfElse
{
static void Main()
{
Console.WriteLine("Digite um dos seguintes números: 1, 2, 3, 4");
int a = Int32.Parse(Console.ReadLine());
string mensagem = "Variável a igual: ";
if (a==1)
{
Console.WriteLine(mensagem + a);
}
else if (a == 2)
{
Console.WriteLine(mensagem + a);
}
else if (a == 3)
{
Console.WriteLine(mensagem + a);
}
else
{
Console.WriteLine(mensagem + a);
}
Console.Read();
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 16 de 168
Instrução switch
O switch é uma declaração de controle que trata múltiplas seleções e enumerações passando por um controle para
um dos casos dentro do seu corpo como o seguinte exemplo:
int caseSwitch = 1;
switch (caseSwitch)
{
case 1:
Console.WriteLine("Case 1");
break;
case 2:
Console.WriteLine("Case 2");
break;
default:
Console.WriteLine("Default case");
break;
}
Exercício
using System;
class Testeswitch
{
static void Main()
{
Console.WriteLine("Digite um dos seguintes números: 1, 2, 3, 4, 5");
int a = Int32.Parse(Console.ReadLine());
string mensagem = "Variável a igual: ";
switch (a)
{
case 1:
Console.WriteLine(mensagem + "1");
break;
case 2:
Console.WriteLine(mensagem + "2");
break;
case 3:
goto case 1;
case 4:
case 5:
Console.WriteLine(mensagem + a);
break;
default:
Console.WriteLine(mensagem + a);
break;
}
Console.Read();
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 17 de 168
Instruções de Iteração
As instruções de iteração permitem repetir um determino trecho do algoritmo de acordo com uma condição
(iteração condicional) ou de acordo com um número de vezes fixo (iteração definida).
Instrução for
O loop for executa uma instrução ou um bloco de instruções repetidamente até que uma expressão especificada é
avaliada como false. O loop for é útil para iterar em matrizes e para processamento seqüencial.
Exemplo:
class ForLoopTest
{
static void Main()
{
for (int i = 1; i <= 5; i++)
{
Console.WriteLine(i);
}
}
}
/*
Output:
1
2
...
5
*/
Exercício
using System;
class foraninhado
{
static void Main()
{
for (int i = 1; i <= 10;i++ )
{
for (int j = 1; j <= 10;j++ )
{
Console.WriteLine(j.ToString());
}
Console.WriteLine(i.ToString());
}
Console.Read();
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 18 de 168
Instrução while
A instrução while executa uma instrução ou um Bloquear de instruções até que uma expressão especificada é
avaliada como false.
class WhileTest
{
static void Main()
{
int n = 1;
while (n < 5)
{
Console.WriteLine("Current value of n is {0}", n);
n++;
}
}
}
/*
Output:
Current value of n is 1
Current value of n is 2
Current value of n is 3
Current value of n is 4
*/
Instrução do .. while
O laço do..while (faça..enquanto) é usado quando queremos repetir uma instrução ou bloco de instruções
ENQUANTO uma condição for satisfatória. A única diferença entre este laço e o laço while, é que, no laço do..while
a condição de parada é testada após a iteração, o que garante que o laço do..while será executado no mínimo
uma vez. No laço while a condição é testada antes da iteração.
Esta instrução fornece uma maneira simples e limpa para iterar Através os elementos de uma matriz. Através
exemplo, o código a seguir cria uma matriz chamada numbers e itera-lo com a instrução foreach:
// cs_foreach.cs
class ForEachTest
{
static void Main(string[] args)
{
int[] fibarray = new int[] { 0, 1, 2, 3, 5, 8, 13 };
foreach (int i in fibarray)
{
System.Console.WriteLine(i);
}
}
}
0 1 2 3 5 8 13
break
O comando break é usado para a saída de laços ( while, for , switch, etc..) .
Exemplo:
using System;
class BreakTest
{
public static void Main()
{
for (int i = 1; i <= 100; i++)
{
if (i == 5)
break;
Console.WriteLine(i);
}
}
}
Saída
1
2
3
4
Apostila de C# e ASP.Net 20 de 168
Continue
O comando continue também é usado em laços(while, for, etc.) quando em execução o comando continue irá
mover a execução para o próxima iteração no laço sem executar as linhas de código depois de continue.
Exemplo:
using System;
class ContinueTest
{
public static void Main()
{
for (int i = 1; i <= 10; i++)
{
if (i < 9)
continue;
Console.WriteLine(i);
}
}
}
Saída
9
10
Apostila de C# e ASP.Net 21 de 168
• O que é um objeto?
• O que são Classes?
• Métodos e propriedades
• Herança
• Polimorfismo e Funções Virtuais
• Encapsulamento e Visibilidade
Todo o Framework .NET foi criado com base nos conceitos de Orientação a Objetos. A linguagem C# é totalmente
orientada a objetos, onde tudo são classes. Claro que alguns “puristas” poderiam dizer que o C# não é
completamente orientado a objetos porque não suporta herança múltipla. Na verdade veremos que o C# foi
projetado para conciliar os benefícios da orientação a objetos e ao mesmo tempo ser simples e prático. Para isso
foram eliminadas algumas características da orientação a objetos, características estas que mais causavam
problemas do que propriamente forneciam soluções.
Objeto
Um objeto é uma entidade que contém, além dos dados, todas as funções (métodos) que atuam sobre estes
dados. Ou seja, um objeto é composto dos dados que descrevem o objeto (propriedades) e das operações que
podem ser realizadas sobre estes dados (métodos). Esta abordagem já é um pouco mais próxima da abordagem
entendida pelos usuários finais do
sistema. Vamos imaginar um sistema para uma Escola de Nível Médio. Os usuários falam em termos de alunos,
séries, etc. Poderíamos ter um objeto chamado Alunos. Este objeto poderia conter diversas propriedades, tais
como:
Matrícula.
Nome.
Endereço.
Data de Entrada.
Nome do Pai.
Nome da Mãe.
Número da Identidade.
Número do CPF.
Com isso podemos observar que as propriedades descrevem as características de um determinado objeto. O
conjunto de valores contidos nas propriedades de um determinado objeto define o seu estado atual.
Além das propriedades o objeto pode conter métodos. Os métodos descrevem ações que podem ser realizadas
pelo objeto ou no objeto. Por exemplo, o nosso objeto Alunos poderia ter um método chamado Recebimento,
outro chamado transferência, mais um chamado Promoção e assim por diante. Um método, na prática, é uma
função ou procedimento que realiza uma série de ações. Os métodos de um objeto podem receber parâmetros e
ter o seu
comportamento alterado, dependendo do valor dos parâmetros. Por exemplo, o método Promoção de um objeto
Alunos pode receber, como parâmetros, a Matrícula do Aluno, a data da promoção e o código do novo curso em
que aluno estará cursando.
Dentro do método Promoção pode ser chamado um método AtualizaPagamento, o qual atualiza o valor das
mensalidades dos alunos, de acordo com a nova série que o mesmo irá cursar.
Apostila de C# e ASP.Net 22 de 168
Classes
Se pesquisarmos a bibliografia sobre orientação a objetos encontraremos um mundo de definições para classes.
Vamos inicialmente apresentar algumas das definições formais encontradas na bibliografia. Depois vamos a uma,
digamos, explicação mais fácil:
1) Classes constituem modelos que são utilizados para a criação de objetos. Nas classes são descritas a
estrutura de dados (através das propriedades) e o comportamento (através de seus métodos) de um ou
mais objetos similares que possuem seus dados estruturados da mesma forma e são manipulados pelos
mesmos métodos.
2) Um objeto é uma instância de uma classe que é criada em tempo de execução. Classes são puramente
uma descrição estática de um conjunto de possíveis objetos.
Na prática, o que significa, por exemplo, termos uma classe chamada Alunos? Esta classe serve como modelo para
a criação de objetos do tipo Aluno. Na classe Alunos estão as definições das propriedades e dos métodos para um
objeto Aluno. Ou seja, sempre que criarmos um objeto do tipo Aluno, o mesmo será criado com todas as
propriedades e métodos da classe Alunos.
“Classe é uma forma para fazer objetos”. (Pensamento de um Programador → Google.)
Grande parte da funcionalidade do Framework .NET é fornecida por um grande número de classes, as quais fazem
parte de “.NET Framework Class Library”, já descrita anteriormente. O Framework .NET agrupa as classes de
acordo com suas funcionalidades. Um agrupamento de classes criadas para um determinado fim é também
conhecido como um namespace (espaço de nomes). Por exemplo, temos o namespace System.Data. Dentro deste
namespace existem várias classes que fornecem os métodos necessários para a conexão e manipulação de fontes
variadas de dados.
Existem classes para a conexão com o SQL Server 2000, outras para a conexão com fontes ODBC e assim por
diante.
A biblioteca de classes do Framework .NET é organizada de uma forma hierárquica, onde as classes de níveis
inferiores herdam todas as características da classe mãe. Falaremos mais sobre herança no próximo item.
Exemplo:
Declarando classes
class ClasseTeste
{
// Métodos, propriedades, campos e eventos
}
No nosso exemplo:
Tipo Referência;
ClasseTeste teste;
Apostila de C# e ASP.Net 23 de 168
• protected: O membro não pode ser acessado fora da classe, porém o membro está disponível para
outras classes derivadas da classe base.
• private: O membro não pode ser acessado fora da classe, nem mesmo por outras classes derivadas da
classe base.
• internal: O membro somente é visível na unidade de código onde o mesmo está definido. É um meio-
termo entre public e protected, uma vez que o membro pode ser acessado por todas as classes definidas
na mesma unidade (público para as classes da mesma unidade), porém não pode ser acessado por classes
definidas em outras unidades (protected para unidades definidas em outras unidades).
Estruturas (Structs)
Um tipo struct é um tipo de valor normalmente usado para encapsular pequenos grupos de variáveis relacionadas,
como as coordenadas de um retângulo ou as características de um item em um inventário. O exemplo a seguir
mostra uma declaração de struct simples:
public struct Livro
{
public decimal preco;
public string titulo;
public string autor;
}
Passo 1
Acessando o Menu File | New | Project, selecione em Templates Class Library. Desta maneira estamos iniciando
um projeto para acomodar nosso exemplo de uso de Classes, na forma de um Assembly, ou seja um aplicativo
.Net (byte Code).
Preencha na caixa de dialogo representada pela Figura 01 os campos Name, Location e Soluction Name
conforme indicado. O campo Name representa o nome da NameSpace que acomodara as Classes do projeto de
exemplo, Location refere-se ao diretório onde os fontes do projeto serão guardados e Soluction Name o nome
do projeto em si.
Por fim clique no botão Ok.
Figura 01
Passo 2
Como resultado do passo anterior, teremos na janela Soluction Explorer representada plea Figura 02 exibindo as
Classes do nosso projeto, até o momento somente a Classe inicial Calss1, representada pelo arquivo Class1.cs.
Figura 02
Apostila de C# e ASP.Net 25 de 168
Outra observação, se refere ao nome da Classe, aqui Class1, que conforme exibido na Listagem 01,
promoveremos imediatamente uma alteração para Produto. Proceda como exibido nas Figura 03 e Figura 04,
pois desta forma, não só o nome da Classe será alterada, como o nome do arquivo que a representa na Soluction
Explore também.
Listagem 01
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
public class Class1
{
}
}
Figura 03
Figura 04
Apostila de C# e ASP.Net 26 de 168
O resultado fina pode ser observado na Listagem 02 com o nome da Classe já alterado para Produto.
Listagem 02
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
public class Produto
{
}
}
Aqui vamos nos deter somente no desenvolvimento da Classe e seus aspectos, deixando as explicações mais
aprofundadas sobre o conceito de NameSpace para o tópico na sequência que trata do assunto. Mas para não
ficarmos no vazio, consideremos NameSpace como um agrupamento (lógico) de Classes. Para este exemplo, uma
referência para nossa Classe Produto, seria algo como: Projeto_OOP.Produto.
Com referência as quatro declarações using no início da Listagem 02, são referências as NameSpaces do
FrameWork .Net, que o ambiente do VisualStudio acrescentou julgando úteis no desenvolvimento do código que se
seguirá. Essas e outras NameSpace do FrameWork serão necessárias para que possamos fazer uso pleno da
linguagem C#.
Apostila de C# e ASP.Net 27 de 168
Campos (Fields)
Um campo é uma variável de qualquer tipo que é declarado diretamente em uma Classe ou Struct. Campos são
membros da Classe compondo um modelo.
[modificador] tipo nome;
Exemplo:
public class Calendario
{
public string dia = "Domingo";
//...
}
Propriedades (Properties)
Em C#, uma propriedade é um membro nomeado de uma classe, struct ou interface oferecendo uma maneira
sistemática de acessar campos particulares através do que é chamado o get e set, ou seja, métodos acessores.
Exemplo:
class Pessoa
{
private string nome;
public string Nome
{
get { return nome; }
set { nome = value; }
}
Constantes (Constants)
A palavra-chave const é usada para modificar uma declaração de um campo ou variável local. Ela especifica que o
valor do campo ou a variável local é constante, o que significa que ele não pode ser modificado.
Exemplo:
public class TesteConstante
{
static void Main()
{
const int c = 1984;
Console.WriteLine("Minha constante = {0}", c);
}
}
Passo 1
Sobre a janela Soluction Explorer do projeto Projeto_OOP, clique no nó Produto.cs com o botão direito do mouse,
selecionando View Class Diagram conforme Figura 01. Este procedimento cria um módulo diagrama permitindo
não só visualizar a Classe Produto em forma de componente, mas acrescentar Membros sem que seja necessário
implenta-los manualmente no código fonte.
Figura 01
Figura 02
Apostila de C# e ASP.Net 29 de 168
Passo 2
Vamos agora definir os campos privados e seus métodos set get, públicos, possibilitando leitura e atribuição de
valores. Se baseie na Figura 03 para acrescentar os campos privados na Classe Produto, clicando com o botão
direito do mouse sobre a representação da Classe Produto no Diagrama.
Figura 03
Em seguida proceda como observado na Figura 04, definindo na janela Class Details o tipo long (inteiro longo)
para o campo _id.
Figura 04
Apostila de C# e ASP.Net 30 de 168
Encerre esta etapa repetindo os passos anteriores para criar os campos _descricao de tipo string e _preco de tipo
decimal. A representação gráfica da Classe Produto deverá estar semelhante a Figura 05.
Figura 05
Perceba como ficou o código fonte após adicionarmos campos privados em nossa Classe Produto, representado a
seguir pela Liatagem 01.
Listagem 01
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
}
Apostila de C# e ASP.Net 31 de 168
Passo 3
Objetivando criar os métodos acessores aos campos privados, orientando-se pela Figura 06, selecione
individualmente cada membro Field no Diagrama da Classe Produto. Para tanto clique com o botão direito do
mouse sobre o campo _descricao, escolhendo no menu de contexto Rafactor | Encapsulate Field..., confirmando as
etapas na sequência da Figura 06, 07 e 08.
Figura 06
Figura 07
Apostila de C# e ASP.Net 32 de 168
Figura 08
Complete o processo repetindo a etapa para os campos _id e _preco. Por consequência, teremos a representação
gráfica da Classe conforme a imagem da Figura 09 e o código fonte implementando os métodos set e get
conforme demonstrado na Listagem 02.
Figura 09
Apostila de C# e ASP.Net 33 de 168
Listagem 02
public class Produto
{
private long _id;
public long Id
{
get { return _id; }
set { _id = value; }
}
Exemplo:
public class Taxi
{
public bool isInitialized;
public Taxi()
{
isInitialized = true;
}
}
class TestTaxi
{
static void Main()
{
Taxi t = new Taxi();
Console.WriteLine(t.isInitialized);
}
}
Exercício
using System;
public Livro()
{
titulo = "ASP.NET com C#";
autor = "Alfredo Lotar";
}
class TesteLivro
{
static void Main()
{
Livro lv = new Livro();
Console.WriteLine(lv.titulo);
Console.WriteLine(lv.autor);
Console.Read();
}
}
Para chamar um destrutor, o C# usa um ~ (tio) antes do nome do construtor (sem parâmetros). Ao atribuir null
a um objeto, o garbage collector não é executado no mesmo momento, o que significa que o objeto continua na
memória e o método destrutor não é chamado na mesma hora. Não é possível determinar quando o garbage
collector é chamado, portanto é sempre aconselhável evitar o uso de destrutores.
Exemplo:
class Car
{
~Car() // destructor
{
// cleanup statements...
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 36 de 168
public Produto()
{
}
Apostila de C# e ASP.Net 37 de 168
Namespaces
A palavra-chave namespace é usada para declarar um escopo. Este escopo de namespace permite organizar o
código (Classes) e oferece uma maneira para criar tipos globalmente exclusivos.
A palavra-chave using pode ser usada para que o nome completo não seja necessário.
Exemplo:
using System;
namespace NamespaceSamples
{
class ClassePrimeira
{
public void MetodoTeste()
{
Console.WriteLine(" MetodoTeste inside NamespaceSamples");
}
}
}
Partial
É possível dividir a definição de uma Classe ou uma Struct, interface ou método em dois ou mais arquivos fonte.
Cada arquivo contém uma seção para definição de tipo ou método, e todas as partes são combinadas quando a
aplicação é compilada.
Exemplo:
}
Apostila de C# e ASP.Net 38 de 168
Figura 01
Passo 2
Repare o resultado do código gerado para a nova Classe, observando a Listagem 01.
Listagem 01
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
class ProdutoBL
{
}
}
Passo 3
Altere a assinatura da classe para que suporte Partial Class, conforme trecho em negrito na Listagem 02.
Finalizando, promova também alteração na Classe Produto onde temos o modelo de dados (Membros), para que
possa fazer parte de uma única Classe Produto, ainda que assinada como Partial. A Listagem 03 exibe o código
em negrito que deve ser alterado na Classe.
Apostila de C# e ASP.Net 39 de 168
Listagem 02
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
public partial class Produto
{
}
}
Listagem 03
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace Projeto_OOP
{
public partial class Produto
{
private long _id;
public long Id
{
get { return _id; }
set { _id = value; }
}
public Produto()
{
}
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 40 de 168
Métodos (Methods)
Um método contém código que atua sobre os dados do objeto. Os métodos, falando em termos de Orientação a
Objetos, descrevem as ações que podem ser realizadas pela classe.
Na prática, a funcionalidade de uma classe é implementada através dos seus métodos.
Modificador Descrição
O tipo ou membro pode ser acessado por qualquer outro código no mesmo assembly ou
public
outro conjunto que faz referência a ele.
private O tipo ou membro só pode ser acessado pelo código na mesma classe ou struct.
O tipo ou membro só pode ser acessado pelo código no mesmo classe ou struct, ou em
protected
uma classe derivada.
O tipo ou membro pode ser acessado por qualquer código no mesmo assembly, mas não
internal
no outro conjunto.
O tipo ou membro pode ser acessado por qualquer código no mesmo assembly, ou por
protected internal
qualquer classe derivada em outro assembly.
Exemplo:
// public class:
public class Tricycle
{
// protected method:
protected void Pedal() { }
// private field:
private int wheels = 3;
Passo 1
Criar um método para funcionalidade InserirProduto, sem parâmetros e que retorne uma mensagem de sucesso ou
não. Confira a Listagem 01.
Listagem 01
public string InserirProduto()
{
//Código omitido aqui
return "Produto inserido com sucesso.";
}
Passo 2
Criar um método para exclusão de Produto, que implemente um parâmetro do tipo long. Confira na Listagem 03 o
código.
Listagem 02
public void ExcluirProduto(long id)
{
//Código omitido aqui
}
Passo 3
Criar um método que retorne um conjunto de registros (DataTable), implementando um parâmetro para pesquisa
pelas iniciais da descrição de Produto.
Ressaltamos aqui, a necessidade de adicionarmos uma referência para a NameSpace System.Data para podermos
utilizar o tipo DataTable. Para tanto, adicione então using System.Data; na área superior do código fonte.
Listagem 03
public DataTable ListaProduto(string descricao)
{
DataTable DT = new DataTable();
//Código omitido aqui
return DT;
}
Apostila de C# e ASP.Net 42 de 168
Encapsulamento
Encapsulamento vem de encapsular, que em programação orientada a objetos significa separar o programa em
partes, o mais isoladas possível. A idéia é tornar o software mais flexível, fácil de modificar e de criar novas
implementações. Uma grande vantagem do encapsulamento é que toda parte encapsulada pode ser modificada
sem que os usuários da classe em questão sejam afetados. O encapsulamento protege o acesso direto (referência)
aos atributos de uma instância fora da classe onde estes foram declarados. Esta proteção consiste em se usar
modificadores de acesso mais restritivos sobre os atributos definidos na classe. Depois devem ser criados métodos
para manipular de forma indireta os atributos da classe.
Herança
“É o mecanismo que permite definir uma nova classe a partir de uma classe já existente. A classe que está sendo
criada é dita subclasse ou classe filha da classe já existente. Em contrapartida a classe já existente é chamada de
superclasse da classe que está sendo criada. A subclasse herda a estrutura de dados e os métodos da superclasse,
podendo adicionar variáveis na estrutura de dados herdada, bem como adicionar novos métodos e reescrever
métodos herdados. Uma classe pode possuir uma única superclasse – herança simples, ou pode conter mais do
que uma superclasse – herança múltipla. A herança múltipla tem sido alvo de muitas discussões e controvérsias. A
única linguagem, do FrameWork .NET, que implementa diretamente a herança múltipla é o C++. A grande
discussão em torno da herança múltipla tem a ver com a relação custo x benefício, uma vez que a mesma é de
difícil implementação e concepção, embora os benefícios nem sempre sejam os esperados.
Herança é um conceito fundamental para a orientação a objetos. Através do mecanismo de herança podemos criar
uma classe baseada em outra já existente. A nova classe que está sendo criada “herda” todas as propriedades e
métodos da classe base, também chamada de classe mãe ou superclasse conforme descrito anteriormente. A
herança evita que as propriedades e métodos da classe mãe tenham que ser redefinidos na classe filho, embora a
classe filho ou subclasse possa redefinir os métodos da classe mãe, através de um mecanismo conhecido como
Overwrite.
Para ilustrar o mecanismo de herança vamos a um exemplo prático. Vamos imaginar que você esteja projetando
um programa – baseado na orientação a objetos, evidentemente, para uma Mercearia. Uma das prováveis classes
seria a classe Clientes. Nesta classe poderíamos definir as características e métodos básicos para um Cliente
básico.
Observe que a nossa classe Clientes possui apenas as propriedades e métodos comuns a qualquer Cliente, Este é
um dos princípios da utilização de classes: nas classes de primeiro nível definimos apenas as propriedades e
métodos comuns, os quais deverão ser utilizados pelas classes dos demais níveis.
Exemplo de Herança
using System;
public class Conta
{
public virtual double Calculo()
{
return (6*15);
}
}
Modificadores de classe
Modificador Descrição
new é usado em classes aninhadas. Se a classe tiver o mesmo nome da classe externa, devemos
usar esse moderador para indicar a sobreposição.
sealed a classe não pode ter classes derivadas.
abstract a classe não pode ser instanciada.
Modificador Descrição
abstract Indica que o método não possui implementação.
override Redefine um método definido como virtual.
virtual Indica que o método pode ser redefinido na classe derivada.
new Indica que o método deixa de ser virtual em uma classe derivada.
Virtual
A palavra-chave virtual é usada para modificar um método, propriedade, indexador ou declaração de evento e
permitir que ser substituído em uma classe derivada. Por exemplo, esse método pode ser substituído por qualquer
classe que herda a ele:
Base
A palavra-chave base é usada para acessar membros da classe base da dentro uma classe derivada:
• Chame um método na classe base que foi substituído por outro método.
• Especifica o construtor de classe base deve ser chamado durante a criação de instâncias da classe
derivada.
Um acesso de classe base é permitido apenas em um construtor, um método de instância ou um acessador de
propriedade de instância.
Exemplo:
public class Person
{
protected string ssn = "444-55-6666";
protected string name = "John L. Malgraine";
public virtual void GetInfo()
{
Console.WriteLine("Name: {0}", name);
Console.WriteLine("SSN: {0}", ssn);
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 45 de 168
class TestClass
{
static void Main()
{
Employee E = new Employee();
E.GetInfo();
}
}
/*
Saída
Name: John L. Malgraine
SSN: 444-55-6666
Employee ID: ABC567EFG
*/
Override
O modificador de override é necessário para estender ou modificar a implementação abstrata ou virtual de um
método herdado, propriedade, indexador ou evento.
Exemplo:
abstract class ShapesClass
{
abstract public int Area();
}
class Square : ShapesClass
{
int side = 0;
public Square(int n)
{
side = n;
}
interface I
{
void M();
}
abstract class C : I
{
public abstract void M();
}
}
// Saída: Area of the square = 144
Um método override fornece uma implementação nova de um membro que é herdada de uma classe base. O
método que é substituído por uma declaração de override é conhecido como o método base substituído. O método
de base substituído deve ter a mesma assinatura que o método override.
Você não pode substituir um método ou virtual não-estático. O método substituído base deve ser virtual, abstract
ou override.
Uma declaração de override não é possível alterar a acessibilidade do método virtual. Tanto o método override e o
método virtual devem ter o mesmo acessar modificador nível.
Você não pode usar a new, static, virtual ou abstract modificadores para modificar um método override.
Uma declaração de propriedade substituição deve especificar exatamente o mesmo modificador de Acessar, tipo e
nome como a propriedade herdada, e a propriedade substituída deve ser virtual, abstractou override.
Apostila de C# e ASP.Net 47 de 168
Interfaces
Uma interface é um tipo de referência que é um pouco semelhante a uma classe base abstrata que consiste
apenas membros abstratos. Quando uma classe deriva de uma interface, ele deve fornecer uma implementação
para todos membros da interface. Uma classe pode implementar múltiplas interfaces mesmo que ele possa herdar
da apenas uma única direta classe base.
Interfaces são usadas para definir recursos específicos para classes que não têm necessariamente uma relação " é
um " . Por exemplo, a interface de IEquatable[`1] pode ser implementada por qualquer classe ou struct que deve
permitir a determinar se dois objetos do tipo são equivalentes (no entanto, o tipo define equivalência) de código
do cliente. IEquatable<(Of <(T>)>) não implica o mesmo tipo de " é um " relação que existe entre uma classe
base e uma classe derivada (por exemplo, um Cachorro é uma Animal).
Exemplo:
interface IMyInterface
{
void MethodToImplement();
}
C# fornece várias palavras-chave — try, catche finally — que permite que programas detectar exceções, lidar com
eles e continuar a Executando. Eles são uma ferramenta muito útil para tornar seus aplicativos mais confiáveis.
Try e Catch
O try e catch as palavras-chave são usadas juntos. Coloque try o Bloquear de código que você está preocupado
pode gerar uma exceção e catch para conter o código que será executado se a exceção ocorrer. Neste exemplo,
um cálculo cria uma divisão por zero exceção, que, em seguida, é detectada. Sem o try e catch blocos, esse
programa falhará.
Exemplo:
class ProgramTryCatch
{
static void Main()
{
int x=0, y=0;
try
{
x = 10 / y;
}
catch (System.DivideByZeroException)
{
System.Console.WriteLine("There was an attempt to divide by zero.");
}
}
}
Finally
Código contido em um Bloquear de finally sempre é executado, se ocorrer uma exceção ou não. Use o Bloquear de
finally para fazer se recursos são retornados: Por exemplo, para certificar-se que um arquivo esteja fechado.
Exemplo:
try
{
// Code to try here.
}
catch (SomeSpecificException ex)
{
// Code to handle exception here.
}
finally
{
// Code to execute after try (and possibly catch) here.
}
Apostila de C# e ASP.Net 49 de 168
Windows Forms
Que o FrameWork .Net foi todo projetado tendo em vista a internet nos já sabemos , porém nem todas as
aplicações serão desenvolvidas para a web. A utilização de Windows Forms (Win Form) é o mecanismos que nos
permite criar as tradicionais aplicações para Windows.
Win Forms é o Novo Mecanismos para construção de Aplicativos Windows, baseados no FrameWork .Net.
Um Windos Form é bastante semelhante ao conceito de formulario utilizado pelas versões atuais do VB e Delphi. O
Formulário é o Elemento Básico, sobre o qual adicionaremos controles e códigos para determinados eventos
associados com o Formulário e seus Controles. O Windows Form é tudo isso, porém com a diferença que pode
usar todos os mecanismos do .Net FrameWork, dentre os principais mecanismos disponíveis, destaca-se o
mecanismo de herança, o qual é chamado, para o caso do Win Forms, de Herança Visual.
O Win Forms, como tudo no FrameWork .Net é um Objeto, o qual é obtido a partir de uma classe básica. Todos os
formulários no FrameWork .Net são baseados uma das seguintes classes:
• System.Windows,Forms.
• São baseados em um formulário padrão criado pelo usuário, através de mecanismos de herança.
Em Resumo, o Windows Form é o Elemento básico de Interação com o Usuário; em outras palavras, o Win Forms
é o Elemento visual das aplicações, elemento este com o qual o usuário irá trabalhar.
Tendo em vista o nosso breve aprendizado sobre o FrameWork, Orientação a Objetos e algumas funcionalidades
do Visual Studio 2005 como IDE de Desenvolvimento, vamos praticar.
Apostila de C# e ASP.Net 50 de 168
Primeiro Projeto em C#
Parte 1
Proposta: Criar um projeto Windows Application contendo um modulo de calculadora e um modulo de cadastro
de produtos. Criaremos um formulário principal em nossa aplicaçao com o controle Menu para acessar os seus
módulos. Neste formulário teremos o primeiro contato com a linguagem C# e a IDE do Visual Studio.
Aprenderemos também sobre variáveis e tipos existentes, além de iniciar a codificação na linguagem. Para isto,
vamos iniciar o Visual Studio e seguir os passos descritos abaixo:
Passo 1: Acessando a opção de menu File | New | Project, obteremos acesso à caixa de diálogo representada na
figura 01. Selecione Windows Application para iniciarmos um projeto baseado em WinForm. Preencha o campo
nome com AppAula e aponte o projeto para sua pasta.
Como resultado desta etapa, o Visual Studio é apresentado já com um novo projeto e um formulário disponível.
Este formulário será o formulário principal da nossa aplicação, então, usando o Solution Explorer, renomeie o
formulário de Form1.cs para FormPrincipal.cs.
O Visual Studio irá perguntar se você deseja renomear todas as referências de Form1. Clique em 'Sim' para
continuar.
Passo 2: Acrescente ao formulário FormPrincipal o controle MenuStrip localizado na Toolbox dentro da seção
Menus & Toolbars. O menu irá automaticamente se posicionar no topo do formulário como padrão Windows. Onde
aparece Type Here você pode escrever os itens do menu conforme a lista abaixo. O resultado será apresentado na
figura 03.
Apostila de C# e ASP.Net 52 de 168
Cadastro
- Clientes
- Produtos
Utilitários
- Calculadora
Sair
Passo 3: Adicione ao formulário um controle StatusStrip, também localizado na seção Menus & Toolbars da
Toolbox. Adicione dois StatusLabel ao StatusStrip e mude suas propriedades Name para statusData para o primeiro
e statusHora para o segundo.
Passo 4: Adicione um controle Timer localizado na seção Compoennts da Tollbox e mude suas propriedades
conforme a tabela abaixo:
Propriedade Valor
Name tmRelogio
Interval 1000
Enabled True
Passo 5: Dando um duplo clique no controle Timer, vc irá para o código no evento Tick do mesmo. Agora vamos
iniciar a codificação conforme descrito abaixo:
using ...
namespace AppAula
{
public partial class FormPrincipal : Form
{
public FormPrincipal()
{
InitializeComponent();
}
Note o delay que ocorre para que o tmRelogio inicie. Para evitar este bug, podemos chamar o método
tmRelogio_Tick após a inicialização do formulário. Então, dentro da declaração do formulário, após
InitializeComponent();, faça a chamada do método.
public FormPrincipal()
{
InitializeComponent();
tmRelogio_Tick(null, null);
}
Parte 2 – Calculadora
Agora adicionaremos um formulário na aplicação para aprenderemos a manipular classes, métodos, atributos e
propriedades.
Passo 1: Clique com o botão direito do mouse no nome da aplicação dentro do Solution Explorer e escolha a
opção Add | New Item... e na janela que se abre, selecione Windows Form e preencha seu nome de
FormCalculadora conforme a figura 04.
Passo 2: Monte a tela da calculadora com os controles abaixo alterando suas propriedades conforme descrito.
Teremos um formulário semelhante ao da figura 05.
Passo 3: Vamos adicionar uma classe ao projeto que será responsável por ter as propriedades e métodos da
calculadora. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do projeto no Solutio Explorer e escolha Add |
New Item.... Selecione Class na caixa de diálogo e dê o nome de Calculadora.cs e clique em Add. Feito isso, a
classe é exibida em nossa janela para iniciarmos a codificação das suas propriedades, atributos e métodos
conforme o código abaixo:
class Calculadora
{
private Double _valor1;
public Calculadora()
{
}
Passo 4: Com a classe pronta, vamos voltar ao formulário FormCalculadora pra implementarmos o código abaixo
nos eventos que seguem:
Passo 5: Resta agora fazer a chamada do formulário FormCalcuuladora no item do menu Calculadora no
formulário FormPrincipal. Para isto, dê um duplo clique no item do menu e proceda com o código abaixo e execute
a aplicação para ver o resultado.
Segundo Projeto em C#
Asembly(DLL) Contendo DataSet Tipado
Parte I
Proposta
Criar uma camada de acesso a dados, que forneça uma interface com métodos para manutenção completa de uma
tabela. Para tanto criaremos um objeto DataSet para uma tabela, com dois métodos de pesquisa nesta além das
funcionalidades básicas (Insert, Update e Delete). Também iremos implementar uma classe que forneça acesso
aos métodos desta classe DataSet, ocultando detalhes relativo a classe que se relaciona com o BD.
Entre outras questões relevantes, considerando o paradigma do modelo de Programação Orientada a Objetos
(OOP), a classe última citada, além de ocultar detalhes da implementação de acesso e manipulação de dados,
permite uma mudança de MidlleWare (Providers) de acesso a dados.
Como última ressalva, citamos o fato de inicialmente estarmos utilizando estas duas classes (DataSet e Acesso) em
um projeto Winform, permitindo sua reutilização em projetos outros como: Aplicativos Web e Webservices. Esta
camada será desenvolvida em formato de dll.
A Estrutura do Projeto
Na prática serão duas classes. Uma será o DataSet e a outra uma classe de acesso aos métodos do DataSet.
Depois faremos outro aplicativo baseado em Winform, fazendo acesso as funcionalidades do primeiro aplicativo. Na
sequencia relacionamos a lista de módulos de cada aplicativo:
Projeto Produto Projeto WinForm
-ClassProduto -FormPrincipal
-DSProduto -FormConsProduto
-FormCadProduto
Passo 01: Acessando a opção de menu File|New Project, obteremos acesso a caixa de dialogo representada pela
figura 01. Selecione Class Library para iniciarmos um projeto. Preencha a propriedade Name como Produto.
Finalizando clique no botão OK.
Figura 01
Apostila de C# e ASP.Net 57 de 168
Em seguida nomeie a Class1.cs como ClassProduto.cs, salvando em seguida com este nome.
Para o nome do projeto, confirme os dados conforme
Passo 02: Vamos agora implementar o esqueleto da classe ClassProduto, definindo os Campos, Propriedades e
Métodos para em seguida realmente implementarmos as funcionalidades. Veja a figura 01 que expõem toda a
classe e também os comentários sobre as instruções ali contidas.
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
using System.Data;
namespace Produto
{
public class ClassProduto
{
private int _Id;
private string _Descricao;
private decimal _Preco;
private int _Original_Id;
private string _Original_Descricao;
private decimal _Original_Preco;
public int Id
{
get { return _Id; }
set { _Id = value; }
}
/// Retorna Vários produtos, com base nas iniciais do campo descrição
public DataTable ObterProduto(string Descricao)
{
}
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 59 de 168
Com os Fields (campos) da nossa Classe Criados precisamos encapsular os campos criando assim as Properties,
como segue na figura abaixo:
Figura 02
Passo 03: Um recurso bastante interessante do Visual Studio 2008, extendendo-se naturalmente ao C#.Net, é a
possibilidade de exibirmos uma Classe em forma de diagrama (figura 02). De forma inversa, podemos inclusive
criar elementos, Fields(campos), Properties(propriedades) e Methods(métodos) diretamente no diagrama.
Como exemplo dessas possibilidades, confira as figuras a seguir, observando como é fácil e produtivo tal recurso.
Com objetivo de experimentar tal recurso, clique sobre o diagrama da classe com o botão direito do mouse,
fazendo opção Add. Com este menu de contexto ativo, escolha Field.
O resultado é a declaração automática no corpo da classe no local próprio, bastando alternar para a página de
código da classe, observando a declaração abaixo.
Procedendo da mesma maneira para criar uma propriedade, faça a opção Method, observando em seguida a
declaração de tal propriedade e seus métodos Get e Set.
Para criar um método, basta também proceder como nas duas intruções anteriores e observar o resultado.
Apostila de C# e ASP.Net 60 de 168
Figura 03
Passo 04: Uma vez definido toda a estrutura base da classe, necessitamos agora criar um DataSet Tipado que
realmente implemente o acesso aso dados, bém como, possibilite por intermédio da classe ClassProduto a
inclusão, exclusão e atualização de registros no banco de dados.
Um passo importante se faz necessário antes de criarmos tal DataSet. Refirimo-nos a própria conexão com o
banco de dados.
Acesse o menu View, habilitando a exibição do utilitário Server Explorer. Este recurso permite não só criarmos
várias conexões para Providers diferentes, como permite criarmos objetos de banco de dados entre outros.
Observe a figura 04, que expõe este recurso.
Figura 04
Para criar uma nova conexão, clique com o botão direito do mouse sobre Data Connection na janela do Server
Explorer e será exibido a caixa de dialogo Add Connection (figura 05).
Apostila de C# e ASP.Net 61 de 168
Figura 05
Figura 04 - Clicando no botão Change, nesta caixa de dialogo, será exibido a caixa de dialogo Change Data
Source, onde podemos trocar o estabelecer o Provider de acesso a dados específico par o banco de dados
desejado. Neste caso optamos pelo Provider do banco de dados MS-SQL Server, mas em outras etapas faremos
uso de outros Providers para comprovar a possibilidade de troca de provedor de dados, sem grande impacto sobre
a aplicação num todo. Confira na imagem da figura 06.
Figura 06
Apostila de C# e ASP.Net 62 de 168
Uma vez criado o nó que representa a conexão, podemos partir para a próxima etapa.
Passo 05: Iniciando o processo, clique no menu Data, escolhendo a opção New Data Source. Observe a figura 7,
onde escolhemos a origem dos dados, neste caso Database
.
Figura 7
Figura 8
Apostila de C# e ASP.Net 63 de 168
Clicando em Next, na caixa de dialogo Data Source Configuration Wizard (figura 8) basta escolher na estrutura de
árvore a tabela Produtos e dando um nome para o DataSet. Em seguida clique em Finish e teremos um objeto
visual colocado no módulo DSProduto representando um DataTable, objeto esse que onde implementaremos os
métodos necessários a nossa classe. Observe o resultado exposto na figura 9.
Figura 9
Figura 10
Observe a figura 9 onde um DataTable denominado Produto, implementa um TableAdapter nomeado como
ProdutoTableAdapter. Nele encontramos criado automáticamente um método nomeado como GetData com a
seguinte instrução SQL: SELECT id, descricao, preco FROM Produtos
Esta instrução deverá ser alterada para que possamos obter somente um registro, baseado na chave-primária da
tabela. Lembre-se que nosso método ObterProduto, sobrecarregado, em uma de suas implementações, requer o
identificador de um produto para retornar um objeto DataTable com tal registro. Assim o código correto é:
Figura 11
A outra maneira sugerida, conforme podemos observar na figura 12, clicando nas reticências da propriedade
CommandText, ter acesso ao utilitário Query Builder, onde temos recursos avançados para montagem de consultas
Apostila de C# e ASP.Net 64 de 168
Figura 12
Passo 07: Devemos agora adicionar mais um método de pesquisa ao DataSet, denominado
ObterProdutodescricao, permitindo a pesquisa na tabela Produtos pelas iniciais do Produto (campo descricao).
Assim, clique sobre ProdutosTableAdapter com o botão direito do mouse, escolhendo Add Query no menu de
contexto.
A caixa de dialogo (figura 13) TableAdapter Query Configuration Wizard é apresnetada, para a qual faremos a
escolha da primeira opção (Use SQL Statements), clicando em seguida no botão Next.
Figura 13
Apostila de C# e ASP.Net 65 de 168
Caracterizando a Query a ser criada, no nosso caso uma istrução Select, faça a opção SELECT whith returns rows
indicando que desejamos criar uma istrução que retorne registros. Clique em Next para prosseguir.
Veja a figura 14 para essas orientações.
Figura 14
Nesta etapa basta digitar a instrução Select desejável, ou ainda, utilizar o Query Builder para ajuda neste sentido
clicando em Next para proseguir. A figura 15 reflete esta etapa.
Figura 15
Apostila de C# e ASP.Net 66 de 168
Imediatamente antes de finalizar, devemos adaptar o nome do método para nossa realidade. Repare na figura 16
os nomes alterados para FillByDescricao e ObterProdutoDescricao respectivamente.
Figura 16
Clicando em Finish obtemos o resultado final conforme figuaras 17 e 18. Pronto o novo método do DataSet está
concluido.
Figura 17
Figura 18
Apostila de C# e ASP.Net 67 de 168
É importantíssimo ressaltar, que ainda que não tenhamos fieto nenhum esforço, os métodos necessários para
inclusão, alteração e exclusão de registros na tabela Produto, foram criados, podendo ser acessado por uma
instância do objeto ProdutoTableAdapter, presente na classe DSProduto. Tais métodos são denominados como:
Insert, Update e Delete, podendo ser acessados conforme exemplo abaixo.
DSProdutoTableAdapters.PRODUTOTableAdapter Produtos =
new DSProdutoTableAdapters.PRODUTOTableAdapter();
Produtos.Update(_Id, _Descricao, _Preco, _Original_Id, _Original_Descricao, _Original_Preco);
Na verdade, podemos e devemos interferir nas intruções criadas para as propriedades InsertCommand,
DeleteCommand e UpdateCommand, ajustando as intruções conforme objetivo. Para acessar tais propriedades
basta clicar com o botão direito do mouse sobre ProdutoTableAdapter, escolhendo Properties no menu de
contexto. Observe tal caixa de dialogo conforme figura 19.
Para a instrução Insert, nada além de quatro parâmetros, um para cada campo da tabela produto. Tais
parâmetros sempre devem ter o nome iniciado com “@”, sendo opcional mas muito importante, que tenham o
nome da coluna para qual serão atribuidos. Ver códi abaixo.
INSERT INTO Produtos(id, descricao, preco) VALUES (@id,@descricao,@preco)
Com relação a instrução Delete, mais simples e objetiva, basta um único parâmetro para identificar o registro pela
chave-primária da tabela. No caso o campo Id. Confira o código asseguir.
A exceção a simplicidade não se aplica a instrução Update. Não basta definirmos os parâmetros na quantidade de
atribuições, sendo necessário parâmetros extras para implementação da cláusula Where. Este fato deve-se a
necessidade considerarmos a concorrência de dados. Quando simultâneamente dois o mais processos obterem o
mesmo registro para alteração, devemos prever que no momento da atualização de um desses processos, um
entre os três já teria finalizado com sucesso, obrigando ser sinalizado quando da tentativa de upadete por dos dois
processos restantes. Isto não é uma regra, mas se não assim procedermos, teriamos uma situação que um
registro obtido, com campos tendo valores originais no momento da efetiva alteração já teriam sido mudados.
Caso isso não seja uma restrição, basta manter como parâmetro, a chave-primária, neste caso, o campo Id.
Variação do comando Delete levando-se em conta as mesmas condições do Update, ou seja, concorrência de
dados.
Figura 19
Passo 08: Já que toda implementação do DataSet DSProduto está finalizada, com métodos necessários a atender
nossa classe ClassProduto, vamos agora fazer uso dos métodos deste DataSet em nossa classe, visando assim dar
funcionalidaes aos métodos da classe classProduto para que aplicativos possam fazer uso. Observe o código em
questão na listagem 02.
Parte II
O Projeto Cliente
Desenvolveremos nesta etapa um aplicativo basedo Windows Forms, que deverá gerar as interfaces necessárias
para consumir os métodos da nossa Dll anteriormente desenvolvida.
Já que investimos na separação da lógica de negócio e acesso a dados, livrando nosso aplicativo de camada de
apresentação de ter que lidar com código que não diga respeito a funcionalidade e aparência, vamos então investir
nosso tempo em um aplicativo que preza por utilizar as melhores práticas e padrões do desenvolvimento.
Neste artigo complementar, faremos uso de um método exposto pela Dll, implementando uma consulta
parametrizada permitindo a interação do usuário que poderá fazer submissões consecutivas por intermédio de um
formulário.
Consulta de Produtos.
Figura 01
O Nome do Form criado automaticamente deverá ser FormPrincipal.cs. Adicione ao FormPrincipal os seguintes
componentes.
Apostila de C# e ASP.Net 71 de 168
Devendo Criar os seguintes itens de menus → Cadastros → Produtos → Sair. Devendo ficar assim:
Figura 02
Com o Botão direito do Mouse sobre o Solution Explorer, selecione a opção ADD → Windows Forms.
Figura 03
Salvando-o como Form_Consulta_Produto, e colocando os Seguinte Componentes sobre o mesmo.
Text Pesquisar
Text Incluir
Text Alterar
Text Excluir
Text Sair
Name GroupBox_1
Text
Name GroupBox_2
Text
Figura 04
Configurando o Objeto Grid View.
Figura 05
Passo 3: Devemos linkar a aplicação com a Dll, para tanto, devemos clicar com o botão direito sobre a estrutura
de arvore apresentada na Solution Explorer e clicar em “Add Reference”, na tela que abrirá (figura 06), clique em
Browse e indique o caminho da dll.
Figura 06
Apostila de C# e ASP.Net 74 de 168
Figura 07
Ficando assim nossa Consulta.Sendo necessário ao Evento dos Botões Incluir e Alterar, vamos criar o Formulário
de Cadastro de Produtos. Da Mesma forma em que Implementamos os Outros Forms, iremos criar esse. O Nosso
Formulario deverá ficar assim:
Figura 08
Apostila de C# e ASP.Net 75 de 168
Cadastro de Produtos
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.ComponentModel;
using System.Data;
using System.Drawing;
using System.Linq;
using System.Text;
using System.Windows.Forms;
namespace Projeto_Cliente
{
public partial class FormCadastro_Produtos : Form
{
private string stOpcao;
private int _Old_id;
private string _Old_Descricao;
private decimal _Old_Preco;
// C#, utilizando conceitos de OO, ou seja, atributos sempre privados
public FormCadastro_Produtos()
{
InitializeComponent();
}
// Irá rodar em todos os controles do form, caso o controle seja do tipo TextBox, irá atribuir “”, ou seja, limpará o
controle
public void Preencher(string Id, string descricao, string preco)
{
txtCodigo.Text = Id;
txtDescricao.Text = descricao;
txtPreco.Text = preco;
_Old_id = int.Parse(Id);
_Old_Descricao = descricao;
_Old_Preco =decimal.Parse(preco);
}
if (this.stOpcao.Equals("I"))
{
classeProduto.Incluir();
this.Limpar();
}else if (this.stOpcao.Equals("A"))
{
Apostila de C# e ASP.Net 78 de 168
classeProduto.Alterar();
this.Limpar();
}else{
MessageBox.Show("Implementar a Exclusão");
}
}
}
}
Pronto, agora podemos começar os testes e implementar o que achar necessário para o “Bom Funcionamento
desta tela”.
Apostila de C# e ASP.Net 79 de 168
A história básica do proposto é: Prover métodos básicos de CRUD para tabela de Produto bem como a tabela
Movimento de forma relacionada. Alguns métodos de consulta tanto para Produto como Movimento serão
igualmente implementados.
Toda implementação fará uso direto da linguagem SQL para implementar os métodos de negócio, o que
caracteriza um mecanismo clássico, não fazendo uso de Frameworks como n-Hibernate ou Linq.
Iniciando o Projeto
1- Com o ambiente do VisualStudio em execução, selecione Menu File → New → Project. Conforme demostrado na
figura 01, defina o nome do projeto (NameSpace) como NameSpaceSQL.
Figura 01
2- Inicialmente a janela Soluction Explorer deverá ficar como exibido na figura 0, após renomear a Classe
denominada Class1 para Produto.
Figura 02
Apostila de C# e ASP.Net 80 de 168
3- Adicione mais duas Classes, a saber, Classe Movimento e ListaMovimento. Isto é possível clicando com o botão
direito do mouse sob o nó que representa a aplicação (NameSpaceSQL), escolhendo na opção Add → New Item,
conforme figura 03, o Template Class.
Figura 03
4- Agora providenciaremos a conexão com a base de dados, para tanto, clique com o botão direito do mouse
sobre o nó Propeties e faça a opção Open. Em seguida, baseando-se na figura 04, clique em Settings para
adicionarmos uma propriedade que representará a com exão com o Banco de Dados.
Figura 04
Apostila de C# e ASP.Net 81 de 168
5- Preencha as propriedades Name, Type e Scope conforme exibido na figura 06. Para a propriedade Value, que
define a string de conexão, clique nas reticências na própria propiedade Value, tomando por base a figura 05 que
conecta uma base SQL Server.
Figura 05
Figura 06
6- Observe o código fonte da classe Properties, principalmente o trecho que define a propriedade DBAula que
implementa a string de conexão com o Banco de Dados. Sendo necessário poderíamos alterar parâmetros desta
conexão.
namespace NameSpaceSQL.Properties {
[global::System.Runtime.CompilerServices.CompilerGeneratedAttribute()]
internal sealed partial class Settings : global::System.Configuration.ApplicationSettingsBase {
//. . . código omitido aqui
[global::System.Configuration.DefaultSettingValueAttribute(
"Data Source=WS222\\SQLEXPRESS;Initial Catalog=BancoAula;Persist Security Info=True" +
";User ID=sa;Password=123")]
public string DBAula {
get {
return ((string)(this["DBAula"]));
}
}
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 82 de 168
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
namespace NameSpaceSQL
{
Nota: Repare que na definição da classe foi utilizado da declaração “partial”, indicando que o código do
Modelo de Produto, aqui implementados, fazem parte de um todo. Conforme será comentado
posteriormente, a Classe Produto também implementa o código relativo as Regras de Negócio e o CRUD.
5- Método Construtor da Classe Produto, que cria uma List da classe Movimento.
public Produto()
{
this.Movimento = new List<Movimento>();
}
Nota: Este método é necessário em função do projeto em questão, contemplar um relacionamento entre as
Classes Produto e Movimento. Na Prática manipulamos uma coleção de objetos Movimento para cada
representação de objeto Produto. Isso ocorrerá quando da inclusão de um Produto, podermos também
incluir um ou mais objetos Movimento. Os comentários relativo a Inclusão de Produto, implementado na
classe Produto Partial que expressa a Lógica de Negócio da classe darão luz a este tópico.
Apostila de C# e ASP.Net 83 de 168
6- Os métodos descritos abaixo definem Get(s) e Set(s) para os membros privados da classe,
comentados no tópico 4.
Nota: Para criar esses métodos, não é necessário digitá-los no corpo da classe, bastando apenas invocar os
recursos representados pela figuas abaixo, da seguinte forma: Clique com o botão direito do mouse, sobre
o nome do membro privado ID, faça a opção Refactro → Encapsulate Field... e a caixa de dialogo
representada pela figura o7 será exibida. Pronto, basta clicar no botão OK e os métos Set e Get para este
membro privado será criado. Repita os paços para os campos privados restantes.
Figura 06
Figura 07
7- Métos Set e Get para o campo privado ID, criado a partir do tópico 7.
public long Id
{
get { return _id; }
set { _id = value; }
}
Apostila de C# e ASP.Net 84 de 168
8- Restante dos métos Set e Get para os campos privados restantes da Classe Produto (Modelo).
namespace NameSpaceSQL {
Nota: Repare que na definição da classe foi utilizado da declaração “partial”, indicando que o código (regras
de negócio) aqui implementados, fazem parte de um todo. Conforme apresentado anteriormente, a Classe
Produto também implenta o código que define o Modelo Produto.
Nota: A conexão com o banco de dados na Classe, e foi abordada nos tópicos
relativo as figuras 04 e 05.
4.1-
Define o método como uma função que retorna um Inteiro Longo e parâmetro de entrada String.
O objetivo do método é obter junto a tabela GerarChave (ver dados e estrutura listados abaixo),
um valor que represente o último valor mais um, para o registro cujo o campo NomeCampoChave
seja igual ao parâmetro passado para o método.
Apostila de C# e ASP.Net 86 de 168
4.2-
Respectivamente cria um objeto denominado conn (implementa conexão com base de dados), que recebe
como parâmetro a variável strconn, definida em no passo 4. Na sequência é executado pelo método Open.
4.3-
Define a string que contem o código SQL para obtenção do valor do campo UltimoNumero.
4.4-
Define e cria um objeto do tipo SqlCommand tendo como parâmetro a instrução SQL sqlUltimoNumero e o
objeto de conexão conn implementado e executado no passo 4.2.
4.5-
Cria variável Numérica Inteira que recebe o valor retornado do método ExecuteScalar() do objeto
cmdGerarChave. Duas observações importantes são: O Próprio método ExecuteScalar(), utilizado quando
espera-se um único valor de retorno, a outra observação é o uso da Classe Int64 colocada entre parenteses
para converter o valor retornado pla instrução SQL.
4.6-
Instrução SQL responsável pela atualização do campo UltimoNumero acrescido de um. Repare que por
questões de trtar a concorrência de dados, a cláusula Where da instrução compara não só o valor para o
campo NomeCampoChave, como o valor do campo UltimoNumero, obtido a partir da variável ValorCampoOld,
que contem o valor deste campo lido anteriormente na tabela. Isso garante que somente será executado o
comando Update, caso entre a leitura (Select) e o momento do Update, o registro não tenha sido modificado.
String sqlAtualizaNumero =
" Update GerarChave Set UltimoNumero = " +
" UltimoNumero + 1 " +
" Where NomeCampoChave = " + "'" + NomeCampo + "'" +
" AND UltimoNumero = " + Convert.ToString(ValorCampoOld);
4.7-
Define e cria um objeto do tipo SqlCommand tendo como parâmetro a instrução SQL sqlAtualizaNumero e o
objeto de conexão conn implementado e executado no passo 4.2.
if (cmdAtualizaNumero.ExecuteNonQuery() == 0)
{
RetornaChave(NomeCampo);
}
4.9-
Na sequência, é definido um objeto do tipo Long (Numérico Inteiro Longo), é atribuido ao mesmo o valor da
vriável ValorCampoOld mais um, e por fim, o método retorna tal valor.
long ValorNovo;
ValorNovo = (ValorCampoOld + 1);
return ValorNovo;
4.10-
Encerra o bloco relativo ao método RetornaChave.
5.1-
Define o método sem parâmetros com reorno do tipo String, Cria e executa o método Open para um objeto
tipo SqlConnection. Na sequência este objeto será responsável por controlar a transação da regra de negócio
que o método implementa.
Vale ressaltar aqui, que se faz necessário um controle explícito de transação com a base de dados, já que o
método tem como objetivo, incluir um produto na tabela Produto, e um movimento na tabela Movimento.
Logo, devemos garantir a condição atômica para a transação, onde ambos os registros são criados ou
nenhum registro é criado.
5.2-
Define um objeto do tipo SqlTransaction, sendo atribuido ao mesmo, o início de transação para a conexão
representada pelo objeto conn.
5.3-
Inicia um bloco try / catch / finnaly. Seu objetivo, é a partir de cláusula try, minitorar a execução das
instruções do método, observando alguma exceção e desviando para área de tratamento de exceções
denominada catch. Ocorrendo ou não exceção, a cláusula (todo o bloco) finally é executada.
try
{
5.8-
Define uma string que recebe como atribuição a instrução Insrte para Produto. Repare nos parâmetros
posicionados como valores a serem atribuidos aos campos da tabela Produto.
String sqlProduto = " Insert Into Produto Values(@Id, @Descricao, @Preco) ";
5.5-
Define o objeto do tipo SqlCommand para inserção de Produto. Repare que o método recebe como
parâmetro sqlProduto contendo a instrução Insert, conn que representa o objeto de conexão, e por fim,
transacao, que representa o objseto de transação em curso.
5.6-
Atribuição dos membros públicos da Classe Produto, a saber, Id, Descricao e Preco para os parâmetros @Id,
@Descricao e @Preco pertencentes a instrução Insert contida no objeto cmdProduto.
cmdProduto.Parameters.AddWithValue("@Id", this._id);
cmdProduto.Parameters.AddWithValue("@Descricao", this._descricao);
cmdProduto.Parameters.AddWithValue("@Preco", this._preco);
5.7-
Executa o método ExecuteNonQuery() para o objeto cmdProduto, instruindo o banco de dados na inclusão
de um Produto. Este método é útil para execução de instruções Insert, Updade e Delete.
cmdProduto.ExecuteNonQuery();
5.8-
Cria um laço do tipo foreach, que navega pelos registros contidos no membro this.Movimento (objetos
Movimento). Para cada objeto Movimento é montado uma instrução Insert tendo como valores os campos do
objeto Movimento da lista.
Observe que o primeiro parâmetro de foreach é um tipo Movimento e o segundo, após in, representa a
coleção Movimento definida no modelo Produto.
5.9-
Executa o método Commit() para o objeto transacao, instruindo o banco de dados concluir a inclusão do
Produto e dos objetos Movimento em definitivo, encerrando a transação.
transacao.Commit();
Apostila de C# e ASP.Net 89 de 168
5.10-
Atribui uma string vazia para retorno do método. Em seguida encerra o bloco try, desviando de catch.
return "";
}
5.11-
Caso ocorra erro entre o início do bloco try e catch, as intruções deste último bloco são executadas,
instruindo o banco de dados a encerrar cancelando a transação (transacao.Rollback();) e retornando pelo
método, a mensagem de erro retornada pelo método TrataErro da Classe ClasseErro tendo como parâmetro
a propriedade Message da instância de Exception representada pelo objeto Erro.
5.12-
Sempre executado, o bloco finally implementa o fechamento da conexão representada pelo objeto conn. Na
prática, como observado no assunto Garbage Colector, sabemos que na verdade quem controla o destruir de
um objeto é este mecanismo, ficando a cargo do método simplesmente indicar que o recurso está liberado
para este. Isso também vale para os métodos Open e Close das conexões de banco de dados, que são
gerenciadas pelo pooled de conexões da middleware Ado.Net.
finally
{
conn.Close();
}
}
5.13-
Os métos AlterarProduto e ExcluirProduto não serão comentados pois sua lógica já foi analisada e comentada
nos métodos anteriores.
if cmdProduto.ExecuteNonQuery() == 0
{
transacao.Rollback();
conn.Close();
return “Produto não Alterado. Ou o registro foi alterado ou excluído desde a obtenção.”;
}
transacao.Commit();
return "";
}
catch(Exception Erro){
transacao.Rollback();
conn.Close();
return ClasseErro.TrataErro(Erro.Message);
}
finally {
conn.Close();
}
}
5.14-
Método responsável po retornar um registro da tabela Produto, baseado no valor de sua chave-primária.
O método retorna um tipo DataTable, ideal para acomodar registros de uma tabela. Para implementar este
mecanismo é necessário criar além de um objeto SqlCommand, um objeto SqlAdapter e por fim um objeto
DataSet. Utilizamos o método Fill deste último para preencher o ojeto Table com os valres retornados pelo
command cmdproduto.
5.15-
Os métodos RetornaProduto sobrecarregados e o método RetornaMovimento, não serão comentados já que
são semelhantes ao método anterior, devidamente comentado e explicado.
5.16-
Encerra o bloco da Casse.
5.17-
Encerra o bloco da NameSpace.
}
Apostila de C# e ASP.Net 93 de 168
namespace NameSpaceSQL
{
public class Movimento
{
private long _id;
private long _produtoId;
private long _tipo_movimentoid;
private DateTime _data;
private Decimal _quantidade;
private Decimal _valor;
public Movimento() { }
public long Id
{
get { return _id; }
set { _id = value; }
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 94 de 168
namespace NameSpaceSQL
{
public class ListaMovimento
{
public ListaMovimento()
{
public ListaMovimento(
long Id, long ProdutoId,
long Tipo_movimentoid,
DateTime Data,
Decimal Quantidade,
Decimal Valor,
string Descricao_Movimento,
string Descricao_Produto)
{
public long Id
{
get { return _id; }
set { _id = value; }
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 96 de 168
namespace NameSpaceSQL
{
class ClasseErro
{
public string TrataErro(String MsgErro)
{
if (MsgErro.IndexOf("Violation") != -1)
{
return "Erro por violação de chave única.";
}
else if (MsgErro.IndexOf("Cannot insert duplicate key row in object") != -1)
{
return "Erro por violação de chave primária.";
}
else if (MsgErro.IndexOf("conflicted with the REFERENCE constraint") != -1)
{
return "Existe registro tem relacionamentos, logo não pode ser excluido.";
}
else
{
return "Erro Ocorrido: " + MsgErro + " >>> Consulte o suporte <<<.";
}
}
}
Apostila de C# e ASP.Net 97 de 168
A história basica do proposto é: Implementar interfaces para cadastramento de produtos (Classe Produto),
apresnetar uma conulta para pesquisa de produtos, e por fim uma listagem contendo movimentos.
Figura 01
2- Inicialmente a janela Soluction Explore deverá ficar como o exibido na figura 02.
Figura 02
3- Dê um duplo clique sobre Default.aspx na árvore da Soluction Explore visualizando a página no modo Design.
A área de aderência agora pode receber controles para compor a página. Clique na aba que define o modo Source
observando o código resltante.
Apostila de C# e ASP.Net 98 de 168
Figura 03
4- Visando ter um modelo que sirva de base para todas as páginas de nosso projeto, vamos adicionar agora uma
Master Page. Clique sob o nó raiz do projeto escolhendo Add → New Item escolhedo o Template Master Page. A
figura 04 nos orienta neste sentido. Observe ainda o código fonte (aba Source) resultante.
Figura 04
5- Adicione os diretórios Css, Img e Js contendo respectivamente o arquivo de folha de estilo, as imagens a serem
aplicadas ao projeto, e por fim, o arquivo contendo as intruções JavaScript. Conforme demonstrado na figura 05
clique em Refresh Folder para que a janela Soluction Explore possa refletir a nova estrutura de diretórios.
Figura 05 Figura 06
6- Aplique sob a página Master Page um controle Image oriundo da janela Tool Box, configurando a propriedade
ImageURL conforme figuras 07 e 08.
Figura 07
Apostila de C# e ASP.Net 100 de 168
Figura 08
7- Observe, clicando na aba source da página, o código fonte resultante. Especial atenção a tag Image e suas
propriedades descita no código fonte da página.
Atente também para o resultado visual da página Master Page.
<asp:ContentPlaceHolder
id="head"
runat="server">
</asp:ContentPlaceHolder>
</head>
<body>
<form id="form1" runat="server">
<div align="center">
<div style="position: relative; width: 800px; height:100px">
<asp:Image
ID="ImageTopo" runat="server"
Height="80px" Width="800px"
ImageUrl="~/Img/CabecaCursoCSharp.gif"
style="z-index: 1;
left: 0px; top: 0px;
position: relative;
border: 1px solid #808080;"
/>
Figura 09
8- Adicione uma nova página ao projeto definindo seu nome como Index.apsx. Para tanto, clicando no botão
direito do mouse sob o nó raiz do projeto escolhendo Add New Item. Repare neste caso, o checkbox Select
master page assinulado, gerando a caixa de dialogo representada pela figura 11. Nesta, selecione uma Master
Page para servir de Template para a página Index.
Figura 10
Figura 11
Apostila de C# e ASP.Net 102 de 168
9- Adicione um controle Menu oriundo da caixa de dialogo ToolBox → Navigation. Utilize o Munu Tasks localizado
na parte superior esquerda na forma de uma seta, selecionando a opção Edit Menu Items..., representada pela
figura 12. Adicione menus e itens de menu conforme ilustrado na sequência representada pelas figuras 12, 13, 14,
15, 16 e 17.
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Apostila de C# e ASP.Net 103 de 168
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Apostila de C# e ASP.Net 104 de 168
10- Agora acresscente a tag Div antes da tag Menu, conforme listagem parcial do código fonte da página Index
provendo a configuração que colocará o objeto Menu centralizado na página.
<div align="center"
style="border: 1px solid #808080;
width: 800px;
height:500px">
11- Execute o projeto neste momento, acionando o menu Debug → Start Debugging, observando seu
funcionamento conforme imagem da figura 18.
Figura 18
Apostila de C# e ASP.Net 105 de 168
12- Conforme já orientado em passos anteriores, adicione mais uma página aspx, tendo como Template a página
Master Page denominada PaginaPadrao. Se orientando pelo design representado pela figura 19 e pela listagem
abaixo aplique e configure propriedades para os controles definidos na listagem do código fonte da página
CadastroProduto.aspx.
Figura 19
</asp:Content>
Apostila de C# e ASP.Net 106 de 168
Nota: Vale ressaltar a tag Div, novamente aqui sendo configurada para centralizar os controles nela
acomodada. Note também a propriedade position: absolute definida como propriedade de style para todos os
componentes internos a Tag Div. Isso proporciona que todos os controles obedecerão suas posições
definidas pelas propriedades top e left, mas com relação a margem esquerda da Tag Divi e não do browser
que hora irá exibi-los.
13- Crie agora respectivamente as páginas ConsultaProduto.aspx e ConsultaMovimento.aspx. Tomo por base as
imagens das figuras 20 e 21. Os detalhes sobre a configuração dos controles destas páginas podem ser
observados nas listagens de código fonte que seguem as imagens. As notas referentes a página aspx anterior
valem para essas.
Figura 20
<Columns>
<asp:BoundField DataField="Id" HeaderText="Id" SortExpression="Id" />
<asp:BoundField DataField="Descricao_Movimento"
HeaderText="Descricao_Movimento" SortExpression="Descricao_Movimento" />
</asp:GridView>
</div>
</asp:Content>
Apostila de C# e ASP.Net 108 de 168
Figura 21
</div>
Apostila de C# e ASP.Net 109 de 168
14- Neste ponto iremos retornar a página Index, selecionando o Menu Task do controle Menu selecionando a
opção Edit Menu Items..., conforme imagem da figura 22.
Figura 22
15- Conforme observado na figura 23, selecione o item de menu Produtos definindo sua propriedade NavigateUrl
para chamar a página ConsultaProduto.aspx.
Figura 23
16- Objetivando definir a prieira página a ser exibida quando da execução do projeto, com o botão direito do
mouse sobre o diretório raiz do projeto, selecione no menu de contexto a opção Start Options..., e em seguida
proceda conforme observado nas figuras 24, 25 e 26.
Figura 24
Apostila de C# e ASP.Net 110 de 168
Figura 25
Figura 26
17- Teste a execução da página ConsultaProduto.aspx, a partir da execução do menu da página Index. Veja a
figura 27 que ilustra este tópico.
Figura 27
18- O fraguimento de código abaixo é o conteúdo do arquivo de Folha de Estilo denominado Estilo.css que servirá
para configurar os aspectos visuais dos controles de nossa página. Numa etapa a seguir aplicaremos esses estilos
aos controles do projeto.
.Botao {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: bold;
color:#004080;
background-color: #DAD7CF;
}
Apostila de C# e ASP.Net 111 de 168
.CaixaTexto {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: normal;
color: #000000;
border: 1px solid #000000;
}
.LabelTexto {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: bold;
color: #004080;
}
.LabelTitulo {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 15px;
font-weight: bold;
color: #004080;
background-color: #DAD7CF;
}
.ComboBox {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
color: #000000;
background-color: #ffffff;
border: 1px solid #000000;
}
.TextoCelulaGrid {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
color: #000000;
}
.TextoTituloGrid {
font-family: verdana,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: bold;
color: #ffffff;
background-color: #004080;
}
19- Acrescente a Tag Link ao código fonte da Master Page, para que os controles das páginas derivadas possam
ser configurados com as Classes da folha de estilo. Esta tag deve ser aplicata dentro da tag head.
20- Aplique estilo aos controles Label, TextBox e Button da página CadastroProduto, em modo Design,
procedendo da seguinte forma:
20.1 – Selecione o label com a propriedade text definida como Descrição do Produto, e em sua propriedade
(precione F4 caso a caixa de dialogo Properties não esteja sendo exibida) CssClass escolhendo a Classe
LabelText conforme ilustrado nas figuras 28 e 29..
Apostila de C# e ASP.Net 112 de 168
Figura 28 Figura 29
20.2 – Aplique o mesmo para os controles TextBox e Button, escolhendo respectivamente as Classes
CaixaTexto e Botao. Por fim veja o resultado refletido na página CadastroProduto.aspx conforme figura 30.
Figura 30
20.3 – Proceda assim para todos os formulário do projeto, e aproveite para alterar algumas Classes da
Folha de Estilo para ver o efeito.
Apostila de C# e ASP.Net 113 de 168
21- Como ajuste final, visando corrigir incompatibilidade em algumas funcionalidades em alguns browsers, aplique
os trechos de código abaixo conforme orientação.
21.1 – A tag abaixo deve ser aplicada dentro da Tag Head da Master Page.
<style type="text/css">
.adjustedZIndex{z-index: 1; }
</style>
21.2 – Deve ser aplicado como propriedade de Style do objeto Menu na página Master Page.
22- Adicione o fraguimento de código descrito abaixo dentro da Tag Head da Master Page, para podermos utilizar
funções de JavaScript em nossas páginas. Veja no Anexo 1 desta apostila uma abordagem mais prounda sobre
JavaScript e sua aplicação em páginas aspx.
<script
language="javascript"
type="text/javascript"
src="JS/FuncoesJavaScript.js">
</script>
22.1- Primeiro iremos criar um arquivo contendo funçòes JavaScript (ver listagem abaixo), na sequência
referenciá-lo em nossas páginas ou na pagina Mestre do projeto. Desta forma, poderemos fazer uso das
referidas funções em eventos JavaScript dos controles Asp.Net contidos em nossas páginas.
Crie um arquivo com formato texto padrão, nomeando-o como FuncoesJavaScript.JS, salvando-o no diretório
JS do projeto web. O código do conteúdo do arquivo em questão é exibido na listagem 01.
function FormataData(input)
{
if (input.value.length==10)
{
event.keyCode=0;
}
input.value=input.value;
}
else
{
event.keyCode=0;
}
Apostila de C# e ASP.Net 114 de 168
if ((input.value.length==2)||(input.value.length==5))
{
input.value=input.value + "/" ;
}
}
function SomenteNumeros(input)
{
var tecla = event.keyCode;
if (tecla > 47 && tecla < 58){
input.value=input.value;
}
else
{
event.keyCode=0;
}
22.2- Outra maneira de injetar referência a métodos de JavaScript a controles de Asp.Net, é utilizando a
propriedade Attributes de um controle, usando o método Add do mesmo para acrescentar chamada a uma
função JavaScript. No exemplo abaixo, será acrescentado ao controle no lado Client-Side o uso da função
FormataData quando ocorrer o evento onKeypress de java excript para os controles TextBoxDataIni e
TextBoxDataFin. O evento da página ideal para codificar o proposto no parágrafo anterior é Page_Load,
pois assim, ao carregar da página o fraguimento de código é renderizado no lado Client-Side (Browser).
22.3- No formulário (ou página se preferir) Index.Aspx, acione o Menu Task do controle Menu conforme
Figura 31 clicando em Edit Menu Items. Emseguida selecione o item Movimentos atribuindo a propriedade
NavigateUrl o formulário ConsultaMovimento.Aspx. As Figuras 32 e 33 ilustram estes passos.
Figura 31
Figura 32
Apostila de C# e ASP.Net 116 de 168
Figura 33
22.4- Execute o site, testando a função JavaScript conforme ilustrado na Figura 34 representando o
formulário ConsultaMovimento.Aspx em execução.
Figura 34
22.5- Por fim, estude também o conteúdo do Anexo 2 desta apostila, que trata de uma outra forma de formatar
controles de Aspx com a adoção de Expressões Regulares.
Apostila de C# e ASP.Net 117 de 168
Comentando os passos:
1- Necessitamos nesnte momento adicionar uma classe ao projeto Web, para que implemente o código necessário ao acesso
aos métodos da camada de negócio (Model). Clique com o votão direito do mouse sobre o nó que representa o projeto em
Soluction Explore, selecione Add New Item..., tendo como resposta o exposto na figura 01. Selecione o Template Class, defina
o nome como ProdutoController e clique no botão Add para finalizar
Figura 01
2- Na sequência responda Sim para a caixa de dialogo representada pela figura 02, autorizando acomodar a classe recem
criada no diretório App_code do projeto Web.
Figura 02
Figura 03
Apostila de C# e ASP.Net 118 de 168
4- Adicionemos agora referência para para os assemblyes que representam a Camada de Negócio (Model), objetivando assim,
permitir a Classe ProdutoController ter acesso aos métodos de negócio.
4.1- Clicando com o botão direito do mouse sob o nó do projeto (conforme figura 04), escolha Add Reference no menu
de contexto..
Figura 04
4.2- Após aguardar uns instantes, a imagem da figura 05 será exibida, permitindo que pela caixa de diálogo Add
Reference possamos escolher a biblioteca (aplicativo) NameSpaceSQL.dll, completando assim o processo de referência a
camada de negócio.
Figura 05
using System;
using System.Data;
using System.Configuration;
using System.Linq;
using System.Web;
using System.Web.Security;
using System.Web.UI;
using System.Web.UI.HtmlControls;
Apostila de C# e ASP.Net 119 de 168
using System.Web.UI.WebControls;
using System.Web.UI.WebControls.WebParts;
using System.Xml.Linq;
using System.Data;
using System.Collections.Generic;
using System.Collections.ObjectModel;
6- Instâncias para as classes Produto, Movimento e ListaMovimento contidas na NameSpaceSQL préviamente referenciada.
7- Definição dos campos públicos que aramazenarão os valores relativo aos campos do modelo Produto. Serão úteis para
armazenar os valores referentes a um Produto quando obtido, e nas operações de Update, a sério Old dos mesmos, poderão
reter os valores obtidos, distinguindo-os dos valores alterados pelo processo.
8- Método que retorna um DataTable (collection) contendo um registro da tabela Produo baseado na chave primária passada
como parâmetro. Também preenche os campos públicos que representam o registro produto.
public DataTable GetProduto(long Id)
{
DataTable dt = new DataTable();
dt = Produto.RetornaProduto(Id);
this.Id = (long)dt.Rows[0].ItemArray[0];
this.Descricao = (string)dt.Rows[0].ItemArray[1];
this.Preco = (decimal)dt.Rows[0].ItemArray[2];
return dt;
}
9- Método que recebe como parâmetro um tipo DataTable (em geral um registro de Produto), armazenando os valores em
variáveis que representarão no processo de Update os valores antigos, aquele úteis para cláusula Where da instrução Update
subjacente.
10- Método que encapsula o método RetornaProduto da Classe Produto, sobrecarregado pelo parâmetro string, que retorna um
DataTable contendo uma lista de registros da tabela Produto
12- Método que encapsula o método de inserção de Produto e Movimento, implementado na Classe Produto, retornando string.
12.1 – Define: O Nome do método, seus parâmetros de entrada e o bloco inicial do método.
12.2 – Preenche o campo Id da instância de Produto com o valor retornado pelo método gerador de chave única da
Classe Produto.
Produto.Id = Produto.RetornaChave("ID_PRODUTO");
12.3 – Preenche os campos Descricao e Preco, da instância de Produto com os valores obtidos pelos parâmetros do
método InserirProdutoMovimento.
Produto.Descricao = Descricao;
Produto.Preco = Preco;
Movimento.Id = Produto.RetornaChave("ID_MOVIMENTO");
12.5 – Preenche o restante dos campos da instância de Movimento. São valores arbitrados para conclusão do exemplo.
Movimento.ProdutoId = Produto.Id;
Movimento.Tipo_movimentoid = 1;
Movimento.Quantidade = 0;
Movimento.Valor = 0;
Movimento.Data = DateTime.Now.Date;
Produto.Movimento.Add(Movimento);
13.6 – Finalizado a lógica do método, invoca a execução do método de negócio InserirProdutoMovimento, que retorna
uma string contendo a mensagem de erro caso ocorram. Por fim encerra o bloco de código do método.
return Produto.InserirProdutoMovimento();
}
Apostila de C# e ASP.Net 121 de 168
15- Método que encapsula a chamda ao método AlterarProduto da Classe Produto. Repare os parâmetros OldId,
OldDescricao e OldPreco, que servem para serem referenciados na cláusula Where da instrução Update. Assim,
temos garantia de execução da instrução Update na condição de Concorrência Otimista.
Este método também retorna uma string com a mensagem de eero, retornado pelo método subjacente caso
exista.
16- O mesmo que o item anterior sendo que para a exclusão de Produto.
}
Apostila de C# e ASP.Net 122 de 168
Responsável por exibir o resultado de consultas, neste caso, a consulta de Produtos retornada pelo método
ObterProduto, que retorna para a propriedade DataSource do GridView um conjunto de dados na forma de um
DataTable, veremos na sequência os passos para ainda em tempo de projeto configurar as colunas que srão
exibidas.
1- Selecione o GridView (figura 01) clicando na seta (Menu Task) localizada na canto superior esquerdo do
controle. Selecione no combo da opção Choose Data Source (figura 02), New Data Source para vincularmos o
GridView a um método que possa retornar a estrutura de uma consulta.
Um Datasource é um objeto que, uma vez vinculado a um método, pode ser usado para acesso a estrutura de
retorno do método, como em tempo de execução acessar o próprio método.
Figura 01
Figura 02
2- Cumprido o passo anterior, a caixa de dialogo Data Source Configuration Wizard, representada pela imagem da
figura 03 será exibida, para a qual faremos opção para o objeto Object.
Figura 03
Apostila de C# e ASP.Net 123 de 168
3- Cicando em OK na opção anterior somos conduzidos para caixa de dialogo Configure Data Source –
ObjectDataSource1. Na opção Choose your business object, selecione a classe ProdutoController_SQL clicando no
botão Next para prosseguir na configuração do objeto.
Figura 04
4- Nesta etapa, na aba SELECT, escolha no combo Choose a method o método ModeloProduto conforme ilustrado
pela figura 05. Clique no botão Next, proseguindo na configuração.
Figura 05
5- Passado a passo anterior, será exibido a imagem da figura 06 janela GridView Tasks (Menu Task do controle)
tendo agora na propriedade Choose Data Source uma referência a ObjectDataSource1, que é o DataSource que
definirá, em tempo de projeto, as colunas do GridView. Confira a Figura 07 para visualizar o resultado no
GridView.
Repare que a estrutura de colunas do GridView (figura 07) passou refletir naturalmente a estrutura de campos da
Classe Produto. Devemos agora ajustar para nossa realidade, excluindo colunas desnecessárias.
Apostila de C# e ASP.Net 124 de 168
Figura 06
Figura 07
6- Se orientando pela figura 06, clique em Edit Columns... para poder manipular e configurar as colunas do
GridView. Conforme exibido na figura 08, selecione os campos OldId, OldDescricao e OldPreco, individualmente,
clicando no botão de exclusão. Estes campos estão localizados na lista Selected Fields.
Figura 08
Apostila de C# e ASP.Net 125 de 168
7- Ainda na caixa de dialogo Fields, selecione em Selectd Fields a coluna Id manipulando suas propriedades
conforme sequência.
7.1 – Propriedade HeaderText igual a Id. Esta propriedade define o título da coluna no grid.
Figura 09
7.2 – Propriedade DataField igual a Id. O valor atribuido a esta propriedade deve ser igual ao nome de um
campo retornado pelo DataTable (collection) para que ocorra a sincronia, logo, representar uma coluna da
coleção resultante do método subjacente.
Repare a figura 11, exibida quando houve a seleção, que representa a estrutura resultante do método
retornado pelo ObjectDataSource ao qual o GridView está selecionado. Na prática não necessitamos de um
ObjectDataSource vinculado a um método em tempo de projeto. Bastaria irmos adicionando colunas ao
GirdView, e em seguida, configurar a propriedade DataField com nomes de colunas que antecipadamente
sabemos que retornará do método que será matribuido a propriedade DataSource do GridView.
Figura 10
Apostila de C# e ASP.Net 126 de 168
Figura 11
7.3 – Por fim, poderíamos manipular as propriedades HeaderStyle e ItemStyle, definindo a aparência final
dos títulos das colunas bem como das colunas, ou melhor, das células das colunas.
Não faremos isso, optaremos aqui por utilizar a propriedade CssClass tanto de HeaderStyle quanto ItemStyle
Figura 12
7.4 – Conforme sugerido no item 7.3, aplique a propriedade CssClass de HeaderStyle de todas as colunas, o
nome da Classe TextoTituloGrid que consta em nosso arquivo de Folha de Estilo (Estilo.Css). Isto funcionará
devido ao fato de nossa Página Padrão, que é a base da página atual, já referenciar o arquivo de Folha de
Estili citado. Proceda o mesmo para a propriedade ItemStyle das colunas, atribuindo a propriedade CssClass,
a Classe TextoCelulaGrid da mesma Folha de Estilo.
A imagem da figura 13 reflete o efeito das classes de Folha de Estilo aplicado ao GridView.
Figura 13
7.5 – Como ajustes final, iremos adicionar uma coluna especial, visando criar um Link para que o usuário
possa selecionar uma linha no GridView, e por consequência obtermos associado a um evento do mesmo
GridView o valor da chave do registro selecionado. Neste caso o valor da célula da priemira coluna para a
linha selecionada. Se oriente então pela figura 14, vendo o resultado na imagem da figura 15.
7.5.1 – Conforme figura 14, obtida a partir do clique na opção Edit Columns... do menu GridView Tasks,
na lista Avaleables fields, selecione Select no nó CommandField clicando no botão Add.
Apostila de C# e ASP.Net 127 de 168
Em seguida configure a propriedade HeadText da coluna recem criada para vazio, a propriedade ButtonType
para Link e a propriedade SelectText como Selecionar. Manipule tambem a propriedade ItemStyle → Width
com o valor de 20% (determina a largura da coluna em termos percentuais com relação a largura do
GridView).
Se desejar, aplique classes da Folha de Estilo a gosto. Talvez queira esperimentar criar uma classe de Folha
de Estililo específica para este tipo de controle (coluna).
Figura 14
Figura 15
Figura 16
1- Cria uma instância da Classe ProdutoController (Prod) ao ser criado uma instância da Classe ConsultaProduto.
A partir de Prod temos acesso aos métodos da Camada Controller.
2- Procedimento para o evento Click do objeto ButtonPesquisar. Primeiro é preenchido a propriedade DataSource
do GridView com dados retornados do método ObterProduto da classe ProdutoController. Repare o valor da
propriedade Text do controle TextBoxDescricaoProduto passado com o parâmetro.
Por fim, é aplicado o método DataBind (funciona como um Refresh) para o controle GridView, para que os dados
retornado pelo método ObterProduto possam ser exibidos.
3.1 - Atribui para variável PaginaRetorno, do tipo Session, o nome da página aspx ConsultaProduto. Esta
variável pode ser acessada por outra página dentro da seção, possibilitando a lógica desta página utiliza-la
como parâmetro para um possível método de retorno (navegabilidade) de página.
Session["PaginaRetorno"] = "ConsultaProduto.aspx";
3.2 – Define o valor da variável Operação, do tipo Session. Esta variável servirá de Flag para o processo de
manutenção de Produto, na página aspx CadastroProduto.
Session["Operacao"] = "Incluir";
3.3 – Usando o objeto Response, redireciona (método Redirect) o fluxo para a página aspx CadastroProduto.
Response.Redirect("CadastroProduto.aspx");
}
Apostila de C# e ASP.Net 129 de 168
6- Código para o evento Click do objeto ButtonVoltar. Usa o método Redirect de Response tendo como
parâmetro a variável de seção PaginaRetorno. Repare o método ToString que converte o valor da varável d tipo
Session para string, já que o método Redirect requer uma string.
7- O evento SelectedIndexChanging do objeto GridView é ideal para obter valores da linha selecionadas (com ação
do click do mouse). Neste caso atribuimos a variável de seção PKProduto, o valor da propriedade Text da primeira
coluna (index zero). O valor da variável PKProduto será utilizado na lógica da página Aspx CadastroProduto.
}
Apostila de C# e ASP.Net 130 de 168
1- Cria umainstância da Classe ProdutoController e define uma variável local do tipo string.
2- Define a lógica para o evento Load da página Aspx CadastroProduto, detectando se a página já foi carregada (pelo
parâmetro de sistema IsPostBack), se não, e se a variável de seção é PKProduto é diferente de “Incluir”.
2.1 – Preenche a variável de seção OldProduto com o DataTable resultante do método GetProduto.
Session["OldProduto"] = Produto.GetProduto(Convert.ToInt64(Session["PKProduto"]));
2.2 – Preenche a propriedade Text do objeto TextBoxDescricao com o campo Descricao do objeto Produto. Este
objeto foi carregado com o registro obtido pelo método GetProduto junto ao método subjacente na Classe
Produto da NameSpaceSQL.
TextBoxDescricao.Text = Produto.Descricao;
2.3 – O memso que o item anterior, mas para o objeto TextBoxPreco. Repare a função ToString da Classe Convert
ajustando o valor do campo Preco de Produto que é do tipo Decimal (ponto flutuante).
TextBoxPreco.Text = Convert.ToString(Produto.Preco);
3.2- Estrutura If veificando se a variável de seção Operacao é igual a “Incluir”. Se for, executa o método
InserirProdutoMovimento (que mapeia o mesmo método na camada Model Produto) retornando a mensagem
de erro (se houver) para varável de classe MsgErro.
if (Session["Operacao"].Equals("Incluir"))
{
MsgErro = Produto.InserirProdutoMovimento(TextBoxDescricao.Text,
decimal.Parse(TextBoxPreco.Text));
}
Apostila de C# e ASP.Net 131 de 168
3.3- Verifica em else if (primeira condição else da estrutura If) se Operacao é igual a “Alterar”. Sendo, passa
para o método SetOld (seu parâmetro tipo DataTable) da instância de ProdutoController o conteúdo da
variável de escopo Session, convertendo-o para um tipo DataTable.
O método SetOldProduto armazena nos campos públicos da Classe ProdutoController relativo aos campos que
serão utilizados na chamada ao método AlterarProduto, que encapsulando o mesmo método na Classe
Produto, utilizará para os parâmetros da cláusula Where do comando Update.
Em seguida chama o Método AlterarProduto passando os devidos valores para seus parâmetros. Aqui,
novamente, é atribuido para variável MsgErro, a mensagem de erro resultante da execução do método caso
exista.
else if (Session["Operacao"].Equals("Alterar"))
{
Produto.SetOldProduto((DataTable)Session["OldProduto"]);
MsgErro = Produto.AlterarProduto(TextBoxDescricao.Text,
decimal.Parse(TextBoxPreco.Text),
Produto.OldId,
Produto.OldDescricao,
Produto.OldPreco);
else if (Session["Operacao"].Equals("Excluir"))
{
Produto.SetOldProduto((DataTable)Session["OldProduto"]);
MsgErro = Produto.ExcluirProduto(Produto.OldId,
Produto.OldDescricao,
Produto.OldPreco);
}
3.5- Atribui a propriedade Text do controle LabelErro, o valor da variável MsgErro. Este controle exibe por
intermédio de sua propriedade Text, na parte inferior da página a mensagem de erro resultante da execução
dos métodos de negócio.
LabelErro.Text = MsgErro;
MsgErro = "";
}
4- Utilizando como parâmetro o valor da variável de seção PaginaRetorno, invoca o método Redirect do objeto
Response para orientar o fluxo para o formulário ConsultaProduto, neste caso.
}
Apostila de C# e ASP.Net 132 de 168
Testando a Aplicação
1- Execute a aplicação, e pelo menu da página de Index, selecione o item Produto fazendo logo em seguida uma
busca de produto iniciado pela letra “C”. Confira esses passos observando as figuras 01 e 02.
Figura 01
Figura 02
Apostila de C# e ASP.Net 133 de 168
2- Clique sobre uma linha do GridView, por exemplo, na linha do produto Celular Xing Ling, e em seguida no botão
Alterar. Como consequência será exibido a página representada pela figura 03. Promova alguma alteração,
confirme e volte a página de consulta.
Figura 03
Apostila de C# e ASP.Net 134 de 168
Projeto WebServices em C#
Proposta: Desenvolver um WebService para controlar as vendas em nosso site.
Web service é uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes.
Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que sistemas
desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis. Os Web services são componentes que permitem às
aplicações enviar e receber dados em formato XML. Cada aplicação pode ter a sua própria "linguagem", que é
traduzida para uma linguagem universal, o formato XML.
Para as empresas, os Web services podem trazer agilidade para os processos e eficiência na comunicação entre
cadeias de produção ou de logística. Toda e qualquer comunicação entre sistemas passa a ser dinâmica e
principalmente segura, pois não há intervenção humana.
Essencialmente, o Web Service faz com que os recursos da aplicação do software estejam disponíveis sobre a rede
de uma forma normalizada. Outras tecnologias fazem a mesma coisa, como por exemplo, os browsers da Internet
acedem às páginas Web disponíveis usando por norma as tecnologias da Internet, HTTP e HTML. No entanto,
estas tecnologias não são bem sucedidas na comunicação e integração de aplicações. Existe uma grande
motivação sobre a tecnologia Web Service pois possibilita que diferentes aplicações comuniquem entre si e utilizem
recursos diferentes. Utilizando a tecnologia Web Service, uma aplicação pode invocar outra para efetuar tarefas
simples ou complexas mesmo que as duas aplicações estejam em diferentes sistemas e escritas em linguagens
diferentes. Por outras palavras, os Web Services fazem com que os seus recursos estejam disponíveis para que
qualquer aplicação cliente possa operar e extrair os recursos fornecidos pelo Web Service. Os Web Services são
identificados por um URI (Unique Resource Identifier), descritos e definidos usando XML (Extensible Markup
Language). Um dos motivos que tornam os Web Services atrativos é o fato deste modelo ser baseado em
tecnologias standards, em particular XML e HTTP (Hypertext Transfer Protocol). Os Web Services são utilizados
para disponibilizar serviços interativos na Web, podendo ser acessados por outras aplicações usando, por exemplo,
o protocolo SOAP (Simple Object Access Protocol).
O objetivo dos Web Services como é a comunicação aplicação para aplicação através da Internet. Esta
comunicação é realizada com intuito de facilitar EAI (Enterprise Application Integration) que significa a integração
das aplicações de uma empresa, ou seja, interoperabilidade entre a informação que circula numa organização nas
diferentes aplicações como, por exemplo, o comércio eletrónico com os seus clientes e seus fornecedores. Esta
interação constitui o sistema de informação de uma empresa. E para além da interoperabilidade entre as
aplicações, a EAI permite definir um workflow entre as aplicações e pode constituir uma alternativa aos ERP
(Enterprise Resource Planning). Com um workflow é possível optimizar e controlar processos e tarefas de uma
determinada organização.
Padrão
O W3C, OASIS são as instituições responsáveis pela padronização dos Web Services. Empresas como IBM e
Microsoft, duas das maiores do setor de tecnologia, apóiam o desenvolvimento deste padrão.
Segundo o W3C (World Wide Web Consortium) um Web Service define-se como: um sistema de software
projetado para suportar a interoperabilidade entre máquinas sobre rede. Tem uma relação descritiva num formato
machine-processable, especificamente WSDL (Webservice Description Language).
Outros sistemas interagem com o Web Service usando as mensagens SOAP, tipicamente sobre HTTP com XML na
junção com outros standards da Web.
Tecnologias
As bases para a construção de um Web service são os padrões XML e SOAP. O transporte dos dados é realizado
normalmente via protocolo HTTP ou HTTPS para conexões seguras (o padrão não determina o protocolo de
transporte). Os dados são transferidos no formato XML, encapsulados pelo protocolo SOAP.
Segurança
Muitas empresas temiam, no passado, prover funcionalidades na Internet devido ao medo de expor seus dados.
Mas com advento dos Web Services elas podem publicar serviços de forma simples e que são totalmente isolados
da base de dados.
A segurança dos Web Services é um dos pontos fracos desta tecnologia. O problema não é a falta de mecanismos
de segurança mas sim a falta de consenso em qual deve ser o mecanismo a ser adoptado pela tecnologia Web
Service, As questões mais relevantes na segurança são as seguintes: - Autenticidade (ter a certeza que uma
transacção do Web Service ocorreu entre o servidor e seu cliente; - Privacidade (todas as mensagens trocadas
entre o servidor e o cliente não são interceptadas por uma pessoa não autorizada); - Integridade (as mensagens
enviadas tanto pelo servidor ao cliente, como o contrário, devem permanecer inalteradas). Em seguida descreve-
se os principais mecanismos de segurança.
Apostila de C# e ASP.Net 135 de 168
SSL
O SSL (Secure Socket Layer) [Netscape 1996] quando aplicado a pequenos dispositivos oferece autenticação,
integridade de dados e privacidade de serviços. Atualmente, a solução para enviar informação confidencial para
Web Services é utilizar um mecanismo de segurança SSL sobre HTTP também conhecido como HTTPS (Hypertext
Transfer Protocol Secure). Este mecanismo protege informações confidenciais e é fácil de ser configurado. Tem
como desvantagem ser mais lento do que as transacções HTTP não encriptadas pelo que não é adequado para
taxas de transferências de dados elevadas.
XML SIGNATURE
A XML Signature [IETF e W3C 2000] é uma iniciativa conjunta da IETF (Internet Engineering Task Force) e do
W3C para especificar uma sintaxe XML e regras de processamento para criação e representação digital de
assinaturas. As vantagens na utilização da XML Signature, ao contrário de outras normas de assinaturas digitais,
estão baseadas na independência da linguagem de programação, fácil interpretação humana e independência do
fabricante. Esta tecnologia também permite assinar digitalmente subconjuntos de um documento XML.
XML ENCRYPTION
A XML Encryption [IETF e W3C 2002] especifica um processo para encriptação de dados e sua representação em
formato XML. Os dados podem ser dados arbitrários (incluindo um documento XML), elementos XML ou conteúdos
de elementos XML. Um documento XML que utiliza a XML Encryption pode ser visto por qualquer utilizador, mas
apenas o proprietário da chave de descodificação conseguirá compreender o conteúdo codificado.
WS-SECURITY
O WS-Security (Web Services Security) é uma iniciativa conjunta de empresas como Microsoft, IBM e Verisign
destinada ao uso da XML-Signature e da XML-Encryption para fornecer segurança às mensagens SOAP. O WS-
Security é um esforço destinado a fazer com que os Web Services trabalhem melhor em um ambiente global. O
WS-Security também inclui alguns importantes componentes como encaminhamento, confiança e tratamento de
transações.
SAML
O SAML (Security Assertion Markup Language) [OASIS 2001] é uma norma emergente para a troca de informação
sobre autenticação e autorização. O SAML soluciona um importante problema para as aplicações da próxima
geração, que é a possibilidade de utilizadores transportarem seus direitos entre diferentes Web Services. Isto é
importante para aplicações que tencionam integrar um número de Web Services para formar uma aplicação
unificada.
Integração de sistemas
Muitos consideram que os Web services corrigem um grande problema da informática: a falta de integração de
sistemas.
Os Web services permitem que a integração de sistemas seja realizada de maneira compreensível, reutilizável e
padronizada.
É uma tentativa de organizar um cenário cercado por uma grande variedade de diferentes aplicativos,
fornecedores e plataformas.
Tecnologias Utilizadas
Para a representação e estruturação dos dados nas mensagens recebidas/enviadas é utilizado o XML (eXtensible
Markup Language). As chamadas às operações, incluindo os parâmetros de entrada/saída, são codificadas no
protocolo SOAP (Simple Object Access Protocol, baseado em XML). Os serviços (operações, mensagens,
parâmetros, etc.) são descritos usando a linguagem WSDL (Web Services Description Language). O processo de
publicação/pesquisa/descoberta de Web Services utiliza o protocolo UDDI (Universal Description, Discovery and
Integration).
XML
Extensible Markup Language (XML) é a base em que os Web Services são construídos. O XML fornece a descrição,
o armazenamento, o formato da transmissão para trocar os dados através dos Web Services e também para criar
tecnologias Web Services para a troca dos dados.
A sintaxe de XML usada nas tecnologias dos Web Services especifica como os dados são representados
genericamente, define como e com que qualidades de serviço os dados são transmitidos, pormenoriza como os
serviços são publicados e descobertos. Os Web Services descodificam as várias partes de XML para interagir com
as várias aplicações.
SOAP
O SOAP (Simple Object Access Protocol) baseia-se numa invocação remota de um método e para tal necessita de
especificar o endereço do componente, o nome do método e os argumentos para esse método. Estes dados são
formatados em XML com determinadas regras e enviados normalmente por HTTP para esse componente. Não
define ou impõe qualquer semântica, quer seja o modelo de programação, quer seja a semântica específica da
implementação. Este aspecto é extremamente importante, pois permite que quer o serviço, quer o cliente que
invoca o serviço sejam aplicações desenvolvidas sobre diferentes linguagens de programação. Por esta razão, o
SOAP tornou-se uma norma aceite para se utilizar com Web Services, uma tecnologia construída com base em XML
e HTTP. Desta forma, pretende-se garantir a interoperabilidade e intercomunicação entre diferentes sistemas,
através da utilização da linguagem XML e do mecanismo de transporte HTTP ou outro como, por exemplo, SMTP.
O SOAP permite que os documentos XML de envio e de recepção sobre a Web suportem um protocolo comum de
transferência de dados para uma comunicação de rede eficaz, ou seja, o SOAP providencia o transporte de dados
para os Web Services. Em relação a Web, o SOAP é um protocolo de RPC que funciona sobre HTTP (ou SMTP, ou
outro) de forma a ultrapassar as restrições de segurança/firewalls normalmente impostas aos sistemas clássicos de
RPC (RMI, DCOM, CORBA/IIOP) suportando mensagens XML. Em vez de usar HTTP para pedir uma página HTML
para ser visualizada num browser, o SOAP envia uma mensagem de XML através do pedido HTTP e recebe uma
resposta, se existir, através da resposta do HTTP. Para assegurar corretamente a transmissão da mensagem de
XML, o servidor de HTTP, tais como Apache ou IIS (Microsoft Internet Information Server), recebe mensagens
SOAP e deve validar e compreender o formato do documento XML definido na especificação SOAP v1.1.
WSDL
É a sigla de Web Services Description Language, padrão baseado em XML para descrever o serviço como no COM, onde
ele traz os métodos do Web Service. Funciona como uma espécie de “TypeLibrary” do Web Service, além de ser usado
para a validação das chamadas dos métodos.
O WSDL (Web Services Description Language) é uma especificação desenvolvida pelo W3C que permite descrever os
Web Services segundo um formato XML. O WSDL é extensível para permitir a descrição dos serviços e suas mensagens,
independentemente dos formatos de mensagem e dos protocolos de rede que sejam usados. No entanto, é comum usar-
se o MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) e o HTTP/SOAP. O WSDL descreve os serviços disponibilizados à rede
através de uma semântica XML, este providencia a documentação necessária para se chamar um sistema distribuído e o
procedimento necessário para que esta comunicação se estabeleça. Enquanto que o SOAP especifica a comunicação
entre um cliente e um servidor, o WSDL descreve os serviços oferecidos.
Apostila de C# e ASP.Net 137 de 168
UDDI
Protocolo desenvolvido para a organização e registro de Web Services.
O UDDI (Universal Description Discovery and Integration) é uma iniciativa em desenvolvimento no âmbito do
consórcio industrial UDDI promovido originalmente pela IBM, Microsoft e Arriba, com objetivo de acelerar a
interoperabilidade e utilização dos Web Services, pela proposta de um serviço de registo de nomes de
organizações e de descrição do serviço.
Um registro UDDI contém três tipos de informação: • informações gerais de cada organização, tais como o nome,
morada, telefone e contatos; • informações de organizações e serviços por categorias de negócios; • informações
técnicas sobre os serviços providenciados pelas organizações.
O UDDI providencia três funções principais, conhecidas como publicação, descoberta e ligação:
WS-I
É o consórcio que garante a integração entre os Web Services para garantir sempre que os Web Services possam
“conversar entre-si”.
Iniciativas em curso
O sucesso que os Web Services possam vir a apresentar passa necessariamente pela vontade da indústria, pela
partilha e abertura dos processos de normalização e das próprias especificações daí resultantes. Parte significativa
desse processo tem sido desenvolvida no âmbito do W3C. No entanto, dever-se-á também referir outros esforços e
consórcios que têm vindo a ser desenvolvidos, designadamente o UDDI, o ebXML, ou o XML/EDI. Por exemplo, o
ebXML é um esforço patrocinado pela UN/CEFACT e pela OASIS, cujo objetivo é a produção de um conjunto de
especificações para permitir colaborações de negócio eletrónico. O standard ebXML pode ser visto como uma
extensão às funcionalidades de descrição, publicação e descoberta de serviços (definidas no âmbito do UDDI), ao
tratar os seguintes aspectos: como especificar os processos de negócio; como identificar os Web Services
participantes e respectivas colaborações; ou, que padrões de negociação existem na colaboração entre os
participantes. Estes aspectos, são tratados nomeadamente nas seguintes especificações:
1) esquemas para especificação de processos de negócio, BPSS (business process specification schema);
2) acordos de protocolos de colaboração, CPA (collaboration protocol agreement);
3) ou perfis de protocolos de colaboração, CPP (collaboration protocol profile).
Vantagens e Desvantagens
Os Web Services são modelos que surgiram para o desenvolvimento de aplicações típicas de negócio eletrónico,
envolvendo e suportando o estabelecimento da colaboração e negociação de forma aberta, distribuída e dinâmica
entre distintos parceiros. Os Web Services podem no futuro representar um sucesso significativo por causa de
existir um esforço significativo, por parte da maioria dos parceiros industriais, na normalização das tecnologias
envolvidas. As tecnologias subjacentes aos Web Services (tais como HTTP, SOAP, WSDL, UDDI, XML) são abertas,
amplamente divulgadas e consensuais. Por outro lado, existe potencial para haver uma real independência das
linguagens de programação (Java, C++, VB, Delphi, C#), das arquiteturas de computadores e sistemas operativos,
o que permite uma evolução mais suave e económica para este modelo computacional.
No entanto, existe críticas que demonstram medos ou falsas expectativas que os investimentos em Web Services
podem suscitar. Uma dessas críticas diz respeito ao fato do SOAP é menos eficiente do que os sistemas de RPC
existentes. Por exemplo, as mensagens (com os respectivos envelopes e descrição de tipos) trocadas entre as
partes são descritas em formato de texto/XML enquanto que nos sistemas clássicos de RPC são trocadas em
formato binário. No entanto, esta desvantagem é compensada significativamente pela facilidade de interoperação
entre os serviços, sem os problemas conhecidos de segurança/firewalls, e pela facilidade de se esconder os
detalhes proprietários das infra-estruturas de suporte.
Apostila de C# e ASP.Net 139 de 168
Criando WebService
O objetivo deste exercício, é exemplificar a criação de um WebService para servir de Interface Remota (pelo
protocolo http) das classes de negócio do exercício NameSpaceSQL, acessadas pela camada Vieww e Controller.
Com essa abordagem, poderemos facilmente estender as funcionalidades da camada de negócio (Model) a
aplicativos, sejam baseado em Asp.Net ou WinForm, para acesso remoto. Para tanto, necessitamos apenas
construir o WebService com métodos que exponham as funcionalidades da camada Model permitindo acesso via
http (Web Reference no VisualStdio).
Com essa atitude, podemos classificar nosso projeto (Model, WebService, Controller e View) não somente
adequada ao paradigma MVC, mas também agora, como um aplicativo baseado em Objetos Distribuídos.
Passo 01
Conforme exibido na figura 01, com o seu ambiente VisualStudio em execução, crie um projeto ASP.NET Web
Service, definindo o local conforme definido. Repare que optamos pela linguagem Visual C#.
Figura 01
Passo 02
Observe o código da Listagem 01, gerado automaticamente, representando a classe nomeada Service. Repare
ainda o método público do tipo string, denominado HelloWorld, criado automaticamente para projeto.
Listagem 01
using System;
using System.Linq;
using System.Web;
using System.Web.Services;
using System.Web.Services.Protocols;
using System.Xml.Linq;
[WebService(Namespace = "http://tempuri.org/")]
[WebServiceBinding(ConformsTo = WsiProfiles.BasicProfile1_1)]
// To allow this Web Service to be called from script, using ASP.NET AJAX, uncomment the following line.
// [System.Web.Script.Services.ScriptService]
public class Service : System.Web.Services.WebService
{
public Service () {
//Uncomment the following line if using designed components
//InitializeComponent();
}
Apostila de C# e ASP.Net 140 de 168
[WebMethod]
public string HelloWorld() {
return "Hello World";
}
Nota: Vale observar o método HelloWord, que é precedido de uma anotação “[WebMethod]” garantido ao mesmo
exposição para os aplicativos consumidores do WebService. Outros métodos podem existir, mas não
necessariamente sendo expostos aos aplicativos consumidores, bastando apenas não serem precedido da referida
anotação. Naturalmente métodos não anotados com [WemMethod], só podem ser acessados por outros métodos
da classe, anotados ou não.
Passo 03
Execute o projeto e tenha uma surpresa, pois sem nenhum esforço temos uma aplicação de teste expondo um link
para o método HelloWord. Cinfira na Figura 03.
Este precedimento, executar o WebService e termos uma resposto na Browse é uma facilidade que temos no
ambiente do VisualStudio, mas que é limitado para testes preliminares e principalmente para debug.
Nota: Conforme demonstrado na Figura 02, é exibido a caixa de dialogo Debuggging Not Enabled solicitando
permissão ou não para configuração do arquivo Web.Config, que se positivo, habilitará o recurso de “debug” pra
nosso WebService.
Figura 02
Figura 03
Dando continuidade ao Passo 03, se orientando pelas Figuras 04 e 05, finalize o teste conferindo o resultado.
Apostila de C# e ASP.Net 141 de 168
Figura 04
Figura 05
Passo 04
Visando alinhar os nomes das classes de nosso WebService com os objetos de negócio da camada Modelo,
renomeie tanto o nome da classe quanto o método construtor para WSProduto reflitindo o definido nas Listagem
02. A Figura 06 exibe a caixa de dialogo Soluction Explore do projeto após as alterações promovidas.
Listagem 02
public class WSProduto : System.Web.Services.WebService
{
public WSProduto() {
}
… Código omitido aqui.
Figura 06
Passo 05
Acrescente o método RetornaProduto, preocupando-se em anotá-lo com [WebMethod] para que tenha visiblidade
para os clientes consumidores do WebService. A Listagem 03 contem todo o código fonte da classe WSProduto,
incluindo é claro as modificações e acréscimos relativos Passos 04 e 05, em negrito para facilitar.
Listagem 03
1. using System;
2. using System.Linq;
3. using System.Web;
4. using System.Web.Services;
5. using System.Web.Services.Protocols;
6. using System.Xml.Linq;
7. using System.Data;
8.
9. [WebService(Namespace = "http://tempuri.org/")]
10. [WebServiceBinding(ConformsTo = WsiProfiles.BasicProfile1_1)]
11.
12. public class WSProduto : System.Web.Services.WebService
13. {
14. public WSProduto()
15. {
16. }
17.
18. [WebMethod]
19. public string HelloWorld() {
20. return "Hello World";
21. }
22.
23. [WebMethod]
24. public DataTable RetornaProduto(String Descricao)
25. {
26. NameSpaceSQL.Produto Produto = NameSpaceSQL.Produto();
27. return Produto.RetornaProduto(Descricao);
28. }
29.
30. }
Comentando a Listagem o3
Linha Comentário
Define um método público que implementa um parâmetro do tipo String, retornando um tipo
24
DataTable (Collection).
Versão Original
<%@ WebService Language="C#" CodeBehind="~/App_Code/Service.cs" Class="Service" %>
Versão Modificada
<%@ WebService Language="C#" CodeBehind="~/App_Code/Service.cs" Class="WSProduto" %>
Passo 07
Fazendo valer o benefício fornecido pela ferramente, em implementar um aplicativo de teste de consumo de
métodos de nosso WebService, utilize a opção de menu Debug | Start Debuggin para executar o teste.
Baseado na imagem da Figuras 07, clique no link RetornaProduto, e em seguida, agora se orientando pela imagem
da Figura 08, preencha o campo “Descricao” com a letra “C” clicando no botão “Invoke” para que o método seja
executado no WebService. A Listagem 04 exibe em formato XML o pacote de dados retornado pelo método,
exibindo os registros da tabela Produto que tem descrição iniciada com a letra “C” passado como parâmetro.
Nota: Apesar da afirmação anterior, na prática, nosso WebService não acessa a tabela Produto no banco de
dados. Na verdade ela submete uma chamado ao método relativo na Camada de Negócio, e esse sim interge com
a base de dados.
Figura 07
Figura 08
Apostila de C# e ASP.Net 144 de 168
Listagem 04
<DataTable>
<xs:schema id="NewDataSet">
<xs:element name="NewDataSet" msdata:IsDataSet="true"
msdata:MainDataTable="Table" msdata:UseCurrentLocale="true">
<xs:complexType>
<xs:choice minOccurs="0" maxOccurs="unbounded">
<xs:element name="Table">
<xs:complexType>
<xs:sequence>
<xs:element name="Id" type="xs:long" minOccurs="0"/>
<xs:element name="Descricao" type="xs:string" minOccurs="0"/>
<xs:element name="Preco" type="xs:decimal" minOccurs="0"/>
</xs:sequence>
</xs:complexType>
</xs:element>
</xs:choice>
</xs:complexType>
</xs:element>
</xs:schema>
<diffgr:diffgram>
<NewDataSet>
<Table diffgr:id="Table1" msdata:rowOrder="0">
<Id>1</Id>
<Descricao>Celular Sony 2233</Descricao>
<Preco>223.00</Preco>
</Table>
<Table diffgr:id="Table2" msdata:rowOrder="1">
<Id>3</Id>
<Descricao>Câmera Fuji 3.7</Descricao>
<Preco>350.00</Preco>
</Table>
<Table diffgr:id="Table3" msdata:rowOrder="2">
<Id>9</Id>
<Descricao>Caneta Lazer</Descricao>
<Preco>109.00</Preco>
</Table>
<Table diffgr:id="Table4" msdata:rowOrder="3">
<Id>15</Id>
<Descricao>Celular Xing Ling</Descricao>
<Preco>113.00</Preco>
</Table>
<Table diffgr:id="Table5" msdata:rowOrder="4">
<Id>112</Id>
<Descricao>Cadeira Sem Braço para Micro</Descricao>
<Preco>44.00</Preco>
</Table>
<Table diffgr:id="Table6" msdata:rowOrder="5">
<Id>113</Id>
<Descricao>Cadeira ComBraço para Micro</Descricao>
<Preco>100.00</Preco>
</Table>
</NewDataSet>
</diffgr:diffgram>
</DataTable>
Apostila de C# e ASP.Net 145 de 168
Passo 01
Execute o utilitário IIS, tendo como referência a Figura 01, clique com o botão direito do mouse sobre o nó “Site
da Web Padrão”, escolhendo a opção “Novo | Diretório Virtual...”. Com isso iniciamos o passo-a-passo para
criação de um diretório virtual que servirá de referência de acesso ao nosso WebService por intermédio de uma
URL. Para tanto, os clientes consumidores do WebService implementarão uma URL por intermédio do protocolo
HTTP conforme exemplo a seguir.
Figura 01
Ainda neste passo, clique no botão “Avançar” na caixa de dialogo apresentada em função da ação anterior para
prosseguir na criação do Diretório Virtual para acesso ao projeto WebService. A Figura 02 resume isso.
Figura 02
Apostila de C# e ASP.Net 146 de 168
Passo 02
Dando continuidade, defina o nome “WSProduto” na propriedade “Alias” da caixa de dialogo representada pela
Figura 03. Esse naturlmente será o nome do Diretório Virtual, o melhor resumindo, o nome de referência na URL
para acesso ao projeto WebService.
Figura 03
Passo 03
Conforme demonstrado na imagem da Figura 04 aponte para o diretório que contem o projeto WebService,
indicando ao IIS onde encontrar os serviços solicitados pela URL que invocará classes de WSProduto. Clique no
botão “Avançar” para prosseguir no processo.
Figura 04
Passo 04
A Caixa de dialogo exibida após o passo anterior, Figura 05, permite configurar características que irão autorizar ou
não (dar permissão) ao ISS de execução aos scripts Asp.Net. Proceda como exibida na imagem da Figura 05,
clicando no botão “Avançar”.
Apostila de C# e ASP.Net 147 de 168
Figura 05
Passo 05
Basta clicar no botão “Concluir” da Figura 06, assim, encerrando os passos necessários para divulgarmos nosso
WebService. A Figura 07 demonstra nosso Diretório Virtual (Alias de acesso ao WebService) devidamente
configurado.
Figura 06
Figura 07
Apostila de C# e ASP.Net 148 de 168
Figura 01
Passo 02
Orientando-se pela Figura 02, complete a ação anterior preenchendo a URL de acesso ao WebService.
Naturalmente devemos montar a referida URL coonforme esquema a seguir:
- HTTP://
- Número IP do Servidor ou Nome do Servidor/
- Nome do Alias criado no IIS/
- Nome do arquivo ASMX que representa o WebService
Figura 02
Defina um nome para o Prox no campo “Web reference name””clicando em seguida no botão “Add Reference”.
Asiim procedendo, conforme observado na Soluction Explore do projeto (Figura 03) Obtivemos uma classe (Proxi)
mapeando os métodos e o endereço dos mesmos para acesso ao WebService.
Apostila de C# e ASP.Net 149 de 168
Figura 03
Passo 03
Finalizando esta etapa, observe a o código da Listagem 01 onde, em negrito, procedemos as alterações
necessárias para utilização do método RetornaProduto do WebService. Basicamente criamos um objeto
denominado WSProduto que herda da classe (Proxi) WSProduto, e em seguida fizemos uso do método referido,
atribuindo o tipo de retorno (DataTable) a propriedade DataSource do GridView.
Uma prática comum no desenvolvimento de relatórios com CrystalReport, é injetar instrução SQL para obter os
dados junto a uma fonte de dados, e a partir desta instrução, em tempo de desenvolvimento, utilizar o IDE do
produto para modelar os dados do relatório. Isto não faremos, pois desde o início de nosso projeto temos tido a
devida atenção para não fugir ao padrão MVC, logo, neste caso, em se tratando o relatório de um componente da
camada View, não poderíamos cometer o engando de tornarmos o mesmo dependente e acoplado a fonte de
dados (Banco de Dados).
O que faremos aqui então? Vamos desenvolver o Lay-Out de nossos relatórios a partir dos atributos de nossa
classes, e em seguida, utilizarmos os mesmos na camada View, atribuindo aos mesmos o resultado retornado
pelos métodos de negócio que retornam coleções de dados por intermédio de um DataTable. Igualmente aos
controles de dadosde coleção como GridView, ListBox entre outros, os relatórios gerados a partir do CrystalReport
implementam a propriedade DataSource para qual atribuiremos os tais DataTable retornados pelos métodos de
obtenção de registros.
Passo 01
Baseado no exposto na Figura 01, adicione um diretório na estrutura de diretórios do nosso projeto
Camada_Model_SQ nomeando-o como RPT. Este diretório acomodará nossos modelos de relatórios gerados pelo
CrystalReport. O resultado ficará semelhante ao representado na Figura 02.
Figura 01
Apostila de C# e ASP.Net 151 de 168
Figura 02
Passo 02
Orientando-se pela Figura 03, 04 e 05, adicione um novo item ao projeto, a saber, um relatório CrystalReport.
Repare que optamos nesta fase por um relatório em branco, abrindo mão do ajudador do ambiente CrystsalReport.
Figura 03
Apostila de C# e ASP.Net 152 de 168
Figura 04
Figura 05
Passo 03
As Figuras 06 e 07, respectivamente exibem a área de Lay-Out do relatório e a paleta de componentes (Tollbox)
onde podemos buscar controles visuais para texto e forma a ser aplicado a área de design.
A área de Lay-Out como podemos observar, é dividia em Sessions que representam as bandas de um relatório.
Apostila de C# e ASP.Net 153 de 168
Figura 06
Figura 07
Passo 04
Iniciando o desenho de nosso relatório, no tocante a modelagem de dados a ser exibido, acesse a caixa de dialogo
Field Explores, precisamente no nó Database Fields, clique com o botão direito do mouse sobre este nó
selecionando Database Expert entre as opções.
Figura 08
Passo 05
Na caixa de dialogo representada pela Figura 09, acesse o nó Net Objects dentro da estrutura de nós de Project
Data. Assim, teremos acesso a todas as classes (modelos) do projeto, sendo que para nosso exemplo optaremos
por ListaMovimento da NameSpaceSQL. Por fim clique na seta (>) para selecionar o modelo que vai fornecer os
campos do nosso relatório. Clique no botão OK para finalizar.
Apostila de C# e ASP.Net 154 de 168
Figura 09
Passo 06
Agora em Field Explorer no nó Database Fields (Figura 10) temos acesso aos campos da classe selecionada,
bastando arrastar, por exemplo os campos Data, Descricao_Movimento, Descricao_Produto e Quantidade para a
banda Detail (Session3 Detail) para definir quais campos desejamos exibir no relatório.
Observe que quando arrastamos um campo para Session3 Detail, na banda superior, para cada campo adicionado,
e colocado também um componente que serve de título para a coluna. As figuras 11 e 12 exibem o retratado.
Figura 10
Figura 11
Apostila de C# e ASP.Net 155 de 168
Figura 12
Passo 07
Vamos agora aplicaremos um controle Text Object oriundo da Tool Box (Figura 14), servindo o mesmo como título
do relatório. Naturalmente aplicaremos tal controle na banda de cabeçalho (Session2 Page Header). Dê um duplo
clique no controle para editá-lo, digitando o texto conforme imagem da Figura 15.
Ainda nesta etapa, aplique na banda cabeçalho um controle Print Date e um Print Time, disponíveis no nó Special
Fields em Field Explore (Figura 14). Repare que nesta coleção temos várias variáveis úteis para o relatório.
Figura 13
Para finalizar o design, aplique conforme ilustrado na Figura 15, duas linhas horizontais para visualmente separar
os títulos das colunas dos dados da mesma. Aplique também o controle Page Number a banda rodapé, obtendo-o
da coleção Special Fields em Field Explore (Figura 13).
Apostila de C# e ASP.Net 156 de 168
Figura 14
Figura 15
Passo 08
Clicando com o botão direito do mouse sobre a área de desig, selecione no menu de contexto (Figura 16) a opção
Preview Report para antes mesmo de atribuirmos dados ao relatório termos uma visão realista do design final. O
resultado pode ser observado na Figura 17.
Figura 16
Apostila de C# e ASP.Net 157 de 168
Figura 17
Passo 09
Agora daremos uma guinada extrema, saindo do projeto que estamos, e abrindo o projeto Web. Mas antes, temos
que copiar o diretório RPT do projeto atual todos os arquivos do CrystalReport e incluirmos no projeto Web, pois
assim, no contexto do projeto Web (Camada View), poderemos utilizá-los. Proceda como sugerido na Figura 18
para visualizarmos o diretório RPT recém copiado para o projeto Web.
Figura 18
Passo 10
Adicione uma nova página Aspx ao projeto, nomeando-a como ExibeRelatorio.Aspx. Imediatamente após salvar
este arquivo, aplique a ele um componente CrystalReportSource e um componente CrystalReportViewer. O
primeiro controle, naturalmente, servirá para atribuirmos um coleção de dados retornada por exemplo por um
método de negócio que retorne um tipo DataTable.
Selecione o controle CrystalReportViewer, e no menu Task (canto superior direito do componente) e em Choose
Report Source vincule-o ao controle CrystalReportSource, definindo o mesmo como fonte de dados do controle
CrystalReportViewer.
Não é difícil concluir que o controle CrystalReportViewer servirá para prover o design final (quando em execução)
dos relatórios no browser, acrescentando funcionalidades como: salvar em vários formatos, imprimir e zoom.
Figura 19
Figura 20
Passo 11
Acrescente, conforme Listagem 01, o procedimento para o evento Page_Load da página ExibeRelatorio.Aspx.
Listagem 01
1. protected void Page_Load(object sender, EventArgs e)
2. {
3. CrystalReportSource.Report.FileName = (String) Session["NomeRelatorio"];
4. CrystalReportSource.ReportDocument.SetDataSource((DataTable)Session["DataTableRelatorio"]);
5. CrystalReportSource.DataBind();
6. }
Linha Descrição
3 Define o nome do relatório oriundo préviamente atribuido a variável de seção (Session).
4 Atribui ao método a coleção de dados (DataTable) préviamente atribuido a variável de seção.
5 Invoca o método DataBind do controle CrystalReportSource para renderizar o conteúdo do relatório.
Passo 12
Finalizando a codificação, observando a Listagem 02, aplique o código constante ao evento Click do botão Imprimir
da Page ConsultaMovimento.Aspx. Caso não exista este botão em sua página, acrescente.
Listagem 02
1. protected void ButtonImprimir_Click(object sender, EventArgs e)
2. {
3. Session["NomeRelatorio"] = "CrystalReportListaMovimento.rpt";
4.
5. Session["DataTableRelatorio"] = Prod.ObterListaMovimento(TextBoxDescricaoProduto.Text,
6. DateTime.Parse(TextBoxDataIni.Text),
7. DateTime.Parse(TextBoxDataFin.Text)
8. );
9.
10. Response.Redirect("ExibirRelatorio.aspx");
11. }
Linha Descrição
3 Atribui a variável de seção (Session) o nome do relatório que desejamos exibir..
5 Atribui a variável de seção (Session) o DataTable (coleção de registros) retornado pelo método.
Passo 13
Execute o projeto e verifique o resultado.
Apostila de C# e ASP.Net 160 de 168
Mas o ASP.NET não mudou a arquitetura de desenvolvimento web. Assim como o ASP 3, o ASP.NET é uma
tecnologia para desenvolvimento no lado do servidor, realizando acesso a dados e gerando o conteúdo a ser
enviado para o client.
Mas em um sistema será necessária também a interatividade com o usuário, programando o lado client. Tarefas
como exibir uma mensagem popup ou definir o foco de uma caixa apenas podem ser feitas com programação no
lado client, o que continua sendo feito com javascript.
A programação javascript não mudou em nada. O que mudou foi a forma como o javascript é gerado em conjunto
com a tecnologia do servidor. Torna-se necessário entender adequadamente a relação de execução entre o que
está no servidor e o que está no lado client para ser possível gerar o javascript corretamente. Então vamos
analisar em detalhes situações em que o javascript seja necessário e como ele pode ser gerado.
O javaScript permite que façamos a programação de eventos no lado client. Eventos como click, onmouseover,
onmouseout, e outros, podem ser programados em diversos objetos da interface web, tal como botões, imagens,
links e outros objetos.
Os eventos no javascript são inseridos na forma de atributos das tags. Através da propriedade
Atributes
podemos ter controle sobre os atributos de tags que serão renderizados no lado client, assim podemos adicionar
eventos client aos objetos.
Por exemplo, se desejarmos adicionar um evento onclick em um botão podemos utilizar o seguinte código:
Neste exemplo ao clicarmos no botão veremos uma mensagem popup antes que o postBack tipico do botão
ocorra, para finalmente rodar o evento click deste botão no servidor.
Cancelamento de um postBack
Conforme característica do próprio javascript, podemos utilizar o evento onclick para cancelar a ocorrência de um
postBack, bastando retornar do evento um valor boolean.
Assim podemos, ao invés de fazer uso da função alert, utilizar a função confirm do javascript para gerar uma
mensagem de confirmação em botões, por exemplo. Veja:
Mas apenas para alguns eventos. A regra é a seguinte : Se existe um evento de servidor com o mesmo nome
então você não pode inserir o evento direto no HTML, pois será interpretado errado, será confundido com o evento
do servidor. Por exemplo, o onclick do botão, que no servidor tem o mesmo nome.
Apostila de C# e ASP.Net 161 de 168
Mas se não existe nenhum evento de servidor com o mesmo nome, fique a vontade, insira o evento na tag
normalmente, o webcontrol, ao não reconhecer o atributo, renderizará o atributo no client exatamente como
estiver e desta forma irá gerar o evento no javascript.
Um exemplo disso são os eventos omouseover e onmouseout no objeto Image, veja como fica, neste exemplo
preenchendo a linha de status do browser :
As regras e lógicas de programação javascript, porém, continuam valendo. Assim sendo, ao invés de inserir todo o
código através do attributes podemos apenas inserir uma chamada de função através do attributes.
Assim sendo podemos criar funções diretamente no arquivo .ASPX e através do Attributes inserir apenas as
chamadas dessas funções.
<script language=javascript>
function Confirmar(){
return(window.confirm("Tem certeza ?"))}
</script>
E no CodeBehind:
Button1.attributes.add("onclick","return Confirmar()")
Existem alguns casos em que o código javascript deve ser executado imediatamente no load da página e não em
um evento de um objeto específico.
Os dois casos mais comuns são a exibição de uma mensagem popup no client e a definição do foco para um
determinado objeto.
Existem 2 métodos na classe page para a geração de código JavaScript, são os seguintes:
RegisterClientScriptBlock:
Gera o script imediatamente após a tag form
RegisterStartUpScript:
Gera o script imediatamente antes do fechamento da tag form (</form>)
Essa sutil diferença tem impacto na geração do código client : com o RegisterClientScriptBlock garantimos que o
script seja executado tão logo possível, mas deveremos ter cuidado para que o script não faça referência a objetos
que ainda nem tiveram suas tags recebidas pelo browser, do contrário o script irá gerar erro.
Já com o RegisterStartUpScript o script será executado apenas depois de todos os objetos terem chegado ao
client, justamente devido a posição que o script é inserido na página.
Ambos os métodos recebem 2 parâmetros, o script a ser inserido dentro da página e um parâmetro chamado
"key". O parâmetro key tem por objetivo impedir que um script seja duplicado dentro da página, o que é
Apostila de C# e ASP.Net 162 de 168
Neste parâmetro, key, criamos uma espécie de nome para o script. Assim sendo se por algum motivo a instrução
de geração do script for executada mais de uma vez, o ASP.NET se encarrega de ignorar as execuções duplicadas.
São casos incomuns quando o script é gerado diretamente na página, mas um recurso fundamental para para a
criação de custom web controls.
Me.RegisterStartupScript("z", "<script>document.all.TextBox1.focus()</script>")
No exemplo acima utilizamos o nome do objeto - TextBox1 - para poder definir o foco para o objeto. Mas nem
sempre o nome que o objeto possui no servidor será o mesmo nome que o objeto possui no client, os nomes
poderão ser diferentes especialmente quando o objeto estiver dentro de algum container, tal como uma DataGrid,
um Repeater ou outro objeto do gênero.
Para resolver este problema os objetos possuem uma propriedade chamada clientID. Esta propriedade guarda o
nome que o objeto terá quando estiver no client. Assim sendo, mudando o código acima, para termos maior
segurança com relação ao nome do objeto, o código fica da seguinte forma :
Também é possível ter expressões de binding dentro de blocos de javascript, quer seja para a tradução do nome
de um objeto ou para algum outro objetivo. Veja :
<script language="javascript">
function DefinirFoco(){
document.all.<%# Textbox1.clientid %>.focus()}
</script>
Pode-se então utilizar a instrução Page.DataBind para provocar o processamento da expressão e desta forma gerar
o id do objeto na posição correta.
Manipular janelas popup é outro recurso para o qual precisamos utilizar amplamente o javascript.
Em um sistema é frequente a necessidade de criarmos janelas popup modais para perguntarmos informações
adicionais ao usuário. Mais uma vez precisamos de javaScript para isso.
É importante destacar que não podemos utilizar response.redirect ou server.transfer e indicar em qual janela ou
frame a página será aberta. Os dois primeiros são instruções do servidor e portanto não tem como controlar a
atividade no client.
Abrindo um popup
Essa primeira parte é simples. Podemos utilizar o window.open do javascript normalmente. Podemos inseri-lo
diretamente no ASPX ou utilizar uma das instruções Register para fazer a geração do script com o window.open
Apostila de C# e ASP.Net 163 de 168
Neste caso a tarefa complica um pouco mais, pois em geral quando utilizamos uma janela modal desejamos uma
resposta, um resultado. Assim sendo precisamos realizar uma comunicação entre as janelas utilizando javascript
<script language="javascript">
function abrirjanela()
{
var ret;
ret=window.showModalDialog("webform2.aspx","","");
document.all.TextBox1.value=ret;
}
</script>
Neste exemplo temos uma função abrirjanela que deverá estar no webForm1.aspx. Esta função faz a abertura de
uma janela modal, obtem um valor de resposta e atribui esse valor de resposta na TextBox1.
Esta função pode ser disparada de diversas formas diferentes : utilizando um hyperlink, o click de uma imagem,
um botão html, enfim, objetos client.
Porém só é justificável usar um objeto de servidor para fazer esse disparo se for necessário realizar algum
processamento adicional antes da janela popup. Nesse caso podemos fazer o disparo da função no click de um
botão no servidor (não "fazer o disparo", mas sim gerar o javascript para isso).
Me.RegisterStartupScript("x", "<script>abrirjanela()</script>")
No WebForm2 precisaremos definir o valor de retorno através da propriedade returnValue do objeto window e
fechar o form.
<script language="javascript">
function terminou()
{
window.returnValue=document.all.TextBox1.value;
window.close();
}
</script>
Mais uma vez temos a mesma questão : Só é justificável usar objetos de servidor se houver algum processamento
adicional a ser realizado antes do fechamento. A forma de fazer o disparo, neste caso, fica identica a anterior :
Me.RegisterStartupScript("x", "<script>terminou()</script>")
Detalhes adicionais : Funções javaScript podem ser inseridas em arquivos .JS e estes vinculados a página através
da própria tagm<script>.
O trabalho entre frames também precisa ser feito em javascript. Deve-se ter cuidado com o autoPostback, que
insere código javascript em alguns eventos do objeto. Se ao mesmo tempo você tentar inserir seu próprio código
javascript para o mesmo evento, gerará erro.
O evento onSubmit do form é um evento especial, pois todos os webControls podem manipula-lo. Por isso você
não deve tentar lidar diretamente com esse evento. Para isso existe um método chamado
RegisterOnSubmitStatement que irá controlar o uso do evento OnSubmit por todos os webControls.
Apostila de C# e ASP.Net 164 de 168
O termo deriva do trabalho do matemático norte-americano Stephen Cole Kleene, que desenvolveu as expressões
regulares como uma notação ao que ele chamava de álgebra de conjuntos regulares. Seu trabalho serviu de base
para os primeiros algoritmos computacionais de busca, e depois para algumas das mais antigas ferramentas de
tratamento de texto da plataforma Unix.
O uso atual de expressões regulares inclui procura e substituição de texto em editores de texto e linguagens de
programação, validação de formatos de texto (validação de protocolos ou formatos digitais), realce de sintaxe e
filtragem de informação.
Uma Regular Expression é composta de uma seqüência de símbolos e caracteres especiais que é interpretada
como uma regra, que indicará se um texto posterior segue todas as condições nela impostas.
function validaEmail(mail){
var er = RegExp(/^[A-Za-z0-9_\-\.]+@[A-Za-z0-9_\-\.]{2,}\.[A-Za-z0-9]{2,}(\.[A-Za-z0-9])?/);
if(mail == “”){
window.alert(“Informe seu e-mail!”);
}else if(er.test(mail) == false){
window.alert(“E-mail inválido!”);
}
}
Vamos entender o código. Na segunda linha temos a declaração da Regular Expression escrita em uma das duas
formas possíveis. Pode-se utilizar o método construtor RegExp, assim como no exemplo, ou atribuir diretamente
a expressão (quadro 02).
• var er = /^[A-Za-z0-9_\-\.]+@[A-Za-z0-9_\-\.]{2,}\.[A-Za-z0-9]{2,}(\.[A-Za-z0-9])?/;
Mas qual é a diferença? Da primeira forma você pode-se atribuir a expressão regular dinamicamente, passando
uma string por parâmetro, por exemplo. Na segunda forma, o conteúdo da expressão é estático, sendo definido
no código somente.
Segunda parte: @: após a primeira seqüência de caracteres deve encontrar uma arroba (@).
Terceira parte: [A-Za-z0-9_\-\.]{2,}: deve encontrar duas ou mais seqüências de caracteres que satisfaçam a
condição de ser alfanumérico, underline, traço ou ponto.
Apostila de C# e ASP.Net 165 de 168
Quarta parte: \.[A-Za-z0-9]{2,}: deve encontrar duas ou mais seqüências de caracteres alfanuméricos
antecedidos por ponto.
Quinta parte: (\.[A-Za-z0-9])?: pode encontrar ou não uma seqüência contendo os caracteres que estão entre os
parênteses.
Por fim, a função test irá validar a expressão, retornando um booleano que irá indicar se a string passada por
parâmetro está validada dentro da expressão.
Para entender melhor, a Tabela 01 traz os sinalizadores utilizados nas expressões regulares e seus respectivos
significados.
Sinalizadores
Não faz distinção entre letras maiúsculas /Java/i encontrará tanto "java" quanto "Java" e
i
e minúsculas "JAVA"
Pesquisa global de todas as ocorrências /ca/g encontrará as duas ocorrências de "ca" na
g
de um padrão frase "É cada macaco no seu galho"
Pesquisa global, sem distinção entre /ca/g encontrará as duas ocorrências de "ca" na
gi
letras maiúsculas e minúsculas frase "Cada macaco no seu galho"
Caracteres literais
Obs: Não confunda o símbolo ^ /[^AN]BC/ encontra "BBC" mas não encontra
[^xyz]
(negação) dentro dos colchetes com o "ABC" ou "NBC".
símbolo ^ que indica que o padrão deve
ser encontrado no início da string. A
negação deve ser usada somente dentro
de colchetes.
(ponto). Encontra qualquer caractere
/b.t/ encontra "bat", "bit", "bet" e assim por
. exceto quebras de linha ou outro caractere
diante.
UNICODE que significa término de linha.
Encontra qualquer caractere
\w alfanumérico incluindo o sublinhdo. /\w/ encontra "200" em "200%"
Equivale à [a-zA-Z0-9_].
Encontra qualquer caractere que não
\W esteja no conjunto [a-zA-Z0-9_]. Equivale /\W/ encontra "%" em "200%"
à [^a-zA-Z0-9_].
Encontra qualquer dígito de 0 a 9.
\d
Equivale a [0-9].
Encontra qualquer caractere que não
\D /\D/ encontra "No" em "No 342222"
seja um dígito. Equivale à [^0-9].
Encontra um caractere que provoca um
\s
espaço. Equivale à [ \t\r\n\v\f].
Encontra qualquer caractere que não
\S provoque um espaço. Equivale à [^
\t\r\n\v\f].
Padrões de repetições
Existem alguns métodos para efetuar a validação e outras operações tendo como base a expressão regular
construída, os quais estão descritos na Tabela 02.
Método Descrição
exec Executa pesquisas em uma string e retorna um array das informações obtidas.
test Indica se a string satisfaz os parâmetros da expressão regular.
Executa uma pesquisa em uma string e retorna um array das informações obtidas ou
match
nulo se nada for encontrado.
search Faz uma pesquisa na string e retorna o índice do resultado, ou -1 se não for encontrado.
Executa uma pesquisa em uma string e substitui o resultado encontrado por uma
replace
substring.
Armazena a posição da última pesquisa bem sucessida realizada na string. Se nada for
lastIndex
encontrado, a propriedade lastIndex será colocada como –1.
n representa o numero de 1 a 9
Armazena os nove mais recentes pesquisa dentro de parênteses encontradas. Por
$n exemplo, se o padrão usado por uma regular expression para a última pesquisa foi /
(Hello)(\s+)(world)/ e a string pesquisada foi “Hello world” o conteúdo de RegExp.$2
poderia ser qualquer caractere entro “Hello” e “world”.
source Armazena a copia do padrão da regular expression.
Sabendo utilizar os caracteres especiais nas expressões regulares já é 50%, os outros 50% ficam por conta da
lógica para montar a expressão.
Para fixar bem o assunto vamos a mais um exemplo: validação de datas. Você já deve ter visto pela Internet
alguns scripts “medonhos”, com algumas dezenas ou centenas de linhas de código para validar datas, aqueles que
você olha e nem sabe direito como funciona. Vamos simplificar um pouco isso, seguindo o código do quadro 03.
function validaData(data){
var er = RegExp("(0[1-9]|[012][0-9]|3[01])/(0[1-9]|1[012])/[12][0-9]{3}");
if(er.test(data)){
var barras = data.split("/");
var dia = barras[0];
var mes = barras[1];
var ano = barras[2];
var d = new Date(ano, mes-1, dia);
if(dia != d.getDate()){
return false;
else if(mes != (d.getMonth() + 1)){
return false;
}else if(ano != d.getFullYear()){
return false;
}else{
return true;
}
}else{
return false;
}
}
Na segunda linha temos a declaração da nossa expressão regular, vamos entender como ela funciona.
Primeira parte: (0[1-9]|[012][0-9]|3[01]): valida os dias indicando que expressão irá considerar como válido tudo
o que se iniciar com 0 e vier seguido de um dígito entre 1 e 9, ou (pipe (|) é o operador lógico or) iniciar com 2
ou 3 e vier seguido de um dígito entre 0 e 9, ou então iniciar com 3 e vier seguido por 0 ou 1. Isto irá validar os
dias entre 1 e 31.
Segunda parte: (0[1-9]|1[012]): agora a validação dos meses, que deve ser considerado os que iniciarem com
zero, seguidos por um dígito entre 1 e 9, ou iniciar com 1, seguido de 0, 1 ou 2.
Terceira parte: [12][0-9]{3}: aqui irá validar o ano, que deverá iniciar com 1 ou 2 e após isso ter uma seqüência
de 3 dígitos entre 1 e 9, desta forma, valida os anos entre 1000 e 2999.
As barras indicam o formato da data, que deve estar como dd/MM/aaaa. Mas não se pode validar tudo apenas
com expressão regular, pois temos os anos bissextos e os meses com 30 ou 31 dias. Por isso temos a segunda
parte, que irá criar uma variável do tipo data passando os parâmetros de dia, mês e ano e depois verificar se
cada parte da data criada confere com a data informada.
A questão de informar mes-1 e depois comparar o mês com d.getMonth() + 1 se dá pelo motivo do JavaScript
tratar o mês iniciando de 0, e não por 1, ou seja, o JavaScript conta os meses de 0 a 11.
Enfim, Expressões Regulares se resume basicamente a isto, não é muito complicado, basta dar uma olhada mais
atentamente para entender.