Auditoria Aula 00 v1

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Claudenir Brito

Aula 00
Auditoria Tributária
Secretaria de Fazenda do Estado de Santa Catarina – ICMS-SC
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Claudenir Brito – Aula 00

AULA 00: Introdu•‹o ˆ Auditoria. Demonstra•›es


Cont‡beis Sujeitas a Auditoria. Diferen•as entre a
Auditoria Interna e a Auditoria Independente.
APRESENTA‚ÌO DO TEMA
SUMçRIO PçGINA
Apresenta•‹o do curso 1
1. Introdu•‹o ˆ Auditoria 8
2. Conceito de Auditoria 10
3. Evolu•‹o da Auditoria 14
4. Normas vigentes de Auditoria do CFC - NBC TA 17
5. NBC TA Ð Estrutura Conceitual 22
6. Normas profissionais - Requisitos Profissionais 30
7. Diferen•as entre Auditoria Interna e Auditoria Independente 44
Quest›es sem os coment‡rios 77
Resumo do Prof. Claudenir 94
Refer•ncias bibliogr‡ficas 96

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Claudenir Brito
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Ol‡ pessoal!

Meu nome Ž Claudenir Brito Pereira. Atualmente, sou Auditor Federal de


Finan•as e Controle do MinistŽrio da Transpar•ncia e da Controladoria-Geral
da Uni‹o Ð CGU, aprovado em 15¼ lugar no concurso de 2008, promovido pela
ESAF. Sou Oficial da reserva do ExŽrcito Brasileiro, tendo sido militar por quase
17 anos, saindo em 2008, no posto de Capit‹o.

Desde 2008, vivo da Auditoria, tendo ministrado aulas de Auditoria em cursos


preparat—rios para concursos em Bras’lia, no Rio de Janeiro e em Salvador;
em cursos corporativos em institui•›es privadas e pœblicas, como a Escola
Nacional de Administra•‹o Pœblica Ð ENAP.

Ah, e claro, professor e coach da equipe do EstratŽgia Concursos. Em


2011, fui convidado a participar, como professor de Auditoria, deste projeto
ousado do EstratŽgia, que logo se mostrou vencedor, ajudando milhares de
candidatos a obterem sua t‹o desejada aprova•‹o no concurso dos seus sonhos.

Na CGU, atuei durante muitos anos na ‡rea de Opera•›es Especiais da


Secretaria Federal de Controle Interno Ð SFC, participando do planejamento e
da execu•‹o de trabalhos em conjunto com —rg‹os parceiros como a Pol’cia
Federal, o MinistŽrio Pœblico e a Receita Federal.

TambŽm j‡ exerci a fun•‹o de Auditor-Chefe da Auditoria Interna do


Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT -, de membro
da Comiss‹o de Coordena•‹o de Controle Interno do Poder Executivo Federal
- CCCI e de Diretor de Riscos, Controle e Conformidade da Secretaria do
Tesouro Nacional Ð STN. Atualmente, exer•o a fun•‹o de Secret‡rio Executivo
Adjunto do MinistŽrio da Justi•a e da Seguran•a Pœblica Ð MJ.

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Possuo duas certifica•›es internacionais: Certified Government Auditing


Professional (CGAP) e Certification in Control Self-Assessment (CCSA), emitidas
pelo IIA (The Institute of Internal Auditors), institui•‹o da qual sou membro
efetivo.

E finalmente, autor da obra Auditoria Privada e Governamental - teoria de


forma objetiva e mais de 500 quest›es comentadas (Ed. Impetus, 3»
edi•‹o). ƒ este:

Sobre a obra ao lado, n‹o posso mais exemplares, em


virtude da iminente publica•‹o da 4» edi•‹o, ainda em
2018.

Essa obra teve uma resposta bastante positiva dos leitores, tendo sido inclusive
indicada como bibliografia de refer•ncia por algumas bancas, como por
exemplo, no concurso para a Prefeitura de Montes Claros/MG, em 2015.

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TambŽm participei da colet‰nea Auditores, Analistas


e TŽcnicos da Receita Federal - Quest›es
Comentadas - Col. Carreiras Espec’fica, da Editora
Saraiva.

Esse livro pode ser encontrado na maior parte das


livrarias. N‹o tenho exemplares comigo.

Toda essa apresenta•‹o tem por finalidade tranquiliz‡-los quanto ˆ qualifica•‹o


do professor para assumir este projeto, com muito profissionalismo. Estou Òem
salaÓ desde 2010; no EstratŽgia desde seu lan•amento em 2011, e podem
ter certeza de que ter‹o um material de alta qualidade para sua prepara•‹o.

Nossa tarefa neste curso Ž apresentar a voc•s a disciplina Auditoria para o


concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual Ð Tributa•‹o e
Fiscaliza•‹o, da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado de Santa Catarina,
ou ICMS-SC, da forma mais objetiva poss’vel, livrando nossos alunos das
intermin‡veis noites de leitura de Òmateriais diversosÓ, sem um direcionamento
mais eficiente.

Mas qual Ž a melhor forma de aprender? Qual Ž o melhor mŽtodo?

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Isso varia para cada candidato, mas j‡ que voc• est‡ lendo essa aula, Ž muito
prov‡vel que tenha se interessado em estudar por aulas escritas, em casa, com
tranquilidade e no seu tempo.

O principal Ž, simplesmente, que voc• aprenda a realizar as provas. ƒ isso


mesmo, n‹o formaremos auditores aqui, para o al’vio de alguns de voc•s. O
essencial Ž que voc•s aprendam a matŽria, aprendam a marcar o X no lugar
certo, e adquiram tranquilidade para o grande dia.

AtŽ por isso, voc•s v‹o observar que nossas aulas s‹o bem menores que os
livros, o que faz todo o sentido. Eu tenho, como professor, cerca de 100 livros
de auditoria, controle, governan•a, controladoria e contabilidade. Essas aulas
servem para que voc•s n‹o tenham que ler 100 livros, pois seriam mais 100 de
cada uma das demais matŽrias do exame. Imposs’vel, concordam?

As aulas ter‹o entre 60 e 120 p‡ginas, e essa demonstrativa tem como objetivo
apresentar o curso e a forma como a matŽria ser‡ ministrada, alŽm de servir de
base conceitual ao longo do curso.

Portanto, podem ficar tranquilos, que vou procurar ser bastante objetivo, sem
deixar de fora qualquer assunto que eu entenda como relevante para a prova de
voc•s, considerando o que tem sido cobrado nos concursos mais recentes.

As aulas ser‹o ministradas da seguinte forma: uma apresenta•‹o te—rica, da


forma mais objetiva poss’vel Ð sem deixar de abordar os pontos indispens‡veis
da matŽria, como j‡ disse Ð intercalada com a resolu•‹o de exerc’cios de
provas anteriores e outros propostos.

Os exerc’cios comentados que far‹o parte das nossas aulas ser‹o de diversas
bancas, com prioridade para a banca respons‡vel pelo certame, a Funda•‹o
Carlos Chagas - FCC.

Nosso curso tem por base o edital publicado no in’cio de setembro de 2018. As
provas ser‹o aplicadas em 17 e 18 de novembro.

Alguns deles s‹o antigos, porque Ž claro que somente as quest›es mais recentes
n‹o suficientes para um bom treinamento. Entretanto, todos est‹o totalmente
atualizados, e certamente v‹o ajud‡-los na prepara•‹o para o concurso.

Cronograma de aulas

Nosso curso ser‡ composto por 06 aulas, incluindo essa demonstrativa:

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AULA CONTEòDO DATA

Introdu•‹o ˆ Auditoria. Demonstra•›es Cont‡beis Sujeitas


Aula 0 a Auditoria. Diferen•as entre a Auditoria Interna e a Dispon’vel
Auditoria Independente.
Amostragem em Auditoria. NBC TA 530, aprovada pela
Aula 1 23/09/18
Resolu•‹o CFC 1.222/09.
Procedimentos de Auditoria. Testes de Observ‰ncia. Testes
Aula 2 30/09/18
substantivos. Evid•ncias de Auditoria.
Procedimentos de Auditoria em ‡reas espec’ficas das
demonstra•›es cont‡beis. Testes para subavalia•‹o e
Aula 3 07/10/18
testes para superavalia•‹o. Auditoria no Ativo, no Passivo e
no Patrim™nio L’quido. Auditoria em Contas de Resultado.
Auditoria na EFD Ð Escrita Fiscal Digital e Nota Fiscal
Aula 4 14/10/18
Eletr™nica - NFe.
Do Controle e Fiscaliza•‹o do Imposto: Arts. 47 a 49-A da
Lei Estadual n¼ 10.297/1996. Das Infra•›es em Geral: arts.
Aula 5 51 a 97 da Lei Estadual n¼ 10.297/1996. Lei Complementar 21/10/18
n¼ 105/01: sigilo das opera•›es de institui•›es financeiras
e d‡ outras provid•ncias.

A avalia•‹o dos nossos cursos tem sido muito positiva. Para ilustrar, segue
mensagem recebida no f—rum.

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Um dos grandes diferenciais do nosso curso Ž o nosso f—rum de dœvidas, por


meio do qual voc•s poder‹o esclarecer suas dœvidas diretamente comigo, num
prazo m‡ximo de 2 (dois) dias. Vejam acima um exemplo do œltimo curso da
Receita Federal.

Ou seja, dœvidas que forem surgindo, s— perguntar no f—rum do curso. Se


precisarem esclarecer dœvidas sobre outros temas voltados aos concursos, que
n‹o sejam dœvidas espec’ficas do nosso conteœdo:

(61) 98104-2123

Pessoal, um aviso importante: nossas aulas ser‹o compostas por textos e


exerc’cios em PDF e em aulas em v’deo, ou seja, voc• vai poder escolher se
estuda pelo material escrito ou se assiste aos v’deos.

Um œltimo aviso: nos dias 04/07/16 e 05/09/16, o Conselho Federal de


Contabilidade Ð CFC Ð publicou uma sŽrie de normas de auditoria, alterando
substancialmente normas em vigor. Nosso curso j‡ se encontra atualizado,
de acordo com as novas normas.

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Essas normas de auditoria podem ser encontradas em: http://cfc.org.br/wp-


content/uploads/2016/02/NBC_TA_05092016-2.pdf

Depois desses esclarecimentos, refor•o o prazer que Ž estar escrevendo essas


aulas, na certeza de que voc•s, que confiaram seu aprendizado e sua aprova•‹o
no EstratŽgia Concursos, estar‹o, em breve, alcan•ando seu grande objetivo.

Siga-nos nas redes sociais, pois publicamos diariamente temas referentes ˆs


tŽcnicas de estudo e ˆ Auditoria:

Prof Claudenir Brito profclaudenirbrito

AlŽm disso, se quiser fazer parte da nossa lista exclusiva de e-mails, por meio
da qual enviamos material gratuito:

Receba dicas de estudo e conteœdo gratuito de Auditoria em


seu email, cadastrando-se na nossa lista exclusiva, no link a
seguir

http://eepurl.com/caW9Pj

Sejam bem vindos ao nosso curso, e vamos logo ˆ matŽria, que Ž o que mais
nos interessa no momento.

1. Introdu•‹o ˆ Auditoria

AtŽ o ano de 2009, estudar Auditoria era, em geral, estudar a NBC T-11
(Resolu•‹o 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstra•›es
Cont‡beis) e suas derivadas, como, por exemplo, a NBC T-11.3, NBC T-11.4,
NBC T-11.6, dentre outras. N‹o havia contador, de Norte a Sul do pa’s, que n‹o
conhecesse essas normas.

Ocorre que j‡ havia algum tempo que essas normas estavam para serem
alteradas, em virtude da necessidade de adapta•‹o de nossa Contabilidade aos
padr›es internacionais de auditoria definidos pela IFAC Ð International
Federation of Accounting (Federa•‹o Internacional de Contadores). Mas a quem
interessava essa adapta•‹o?

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Para responder a essa pergunta, vamos imaginar o seguinte: voc• Ž um mega


investidor estrangeiro (se for mesmo, seja bem vindo ao nosso curso, forasteiro,
$$$$).

Ao procurar uma empresa brasileira para investir seus valiosos recursos, voc•
ficava sabendo que as demonstra•›es cont‡beis dessa empresa brasileira
haviam sido elaboradas Òde acordo com as pr‡ticas cont‡beis adotadas no
BrasilÓ.

Bom, investidores (assim como concurseiros) n‹o tem tempo a perder e, ao


invŽs de ficar tentando descobrir que pr‡ticas cont‡beis eram essas, acabavam
optando por investir seu dinheiro em outros pa’ses, dos quais ele conhecia as
tais das pr‡ticas cont‡beis adotadas.

Ou seja, uma padroniza•‹o internacional seria benŽfica a todas as


empresas brasileiras, em œltima an‡lise.

AlŽm disso, tanto o CFC como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Ð IBRACON Ð eram (e ainda s‹o) membros associados do IFAC e, dessa
forma, entenderam como indispens‡vel o processo de converg•ncia das Normas
Brasileiras de Contabilidade aos padr›es internacionais.

Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resolu•‹o n¼. 1.203/09, que


aprovou a NBC TA 200 Ð Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condu•‹o
da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria Ð, revogando NBC T-
11 e companhia.

Atualmente, as bancas de concursos j‡ se adaptaram ˆs novas normas, embora


eventualmente encontremos, em alguns editais, defini•›es e nomenclaturas
mais antigas. Nosso curso est‡ perfeitamente atualizado ˆs normas em
vigor (inclusive as mais recentes, publicadas em 04/07/16 e em 05/09/16) e ˆ
doutrina comumente utilizada na elabora•‹o das quest›es pelas bancas.

Antes de iniciarmos os estudos da auditoria das demonstra•›es cont‡beis, Ž


essencial que possamos esclarecer:

Quais s‹o as demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria?

Segundo o disposto o item 4 da NBC TA 200 Ð Objetivos Gerais do Auditor


Independente e a Condu•‹o da Auditoria em Conformidade com Normas de
Auditoria:

ÒAs demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria s‹o as da


entidade, elaboradas pela sua administra•‹o, com supervis‹o geral
dos respons‡veis pela governan•aÓ. (grifei)

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S‹o demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria: Balan•o Patrimonial,


Demonstra•›es do Resultado, demonstra•‹o das muta•›es do patrim™nio
l’quido, demonstra•‹o dos fluxos de caixa, Notas Explicativas.

Entretanto, n‹o cabe abord‡-las no curso de auditoria, pois n‹o Ž nosso


foco, e voc•s j‡ v‹o estud‡-las quando estudarem a disciplina Contabilidade.

As normas de auditoria - NBC TAs - n‹o imp›em responsabilidades ˆ


administra•‹o ou aos respons‡veis pela governan•a e n‹o se sobrep›e ˆs leis e
regulamentos que governam as suas responsabilidades.

Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria Ž


conduzida com base na premissa de que a administra•‹o e, quando apropriado,
os respons‡veis pela governan•a t•m conhecimento de certas responsabilidades
que s‹o fundamentais para a condu•‹o da auditoria.

Assim, a auditoria das demonstra•›es cont‡beis n‹o exime dessas


responsabilidades a administra•‹o ou os respons‡veis pela governan•a.

Mas afinal de contas, o que Ž Auditoria?

2. Conceito e objetivo da Auditoria

2.1 Conceito

Escolher um conceito universal para Auditoria n‹o Ž uma tarefa simples. A


maioria dos autores escreve sobre uma das diversas especializa•›es da matŽria,
e, no momento da defini•‹o, acaba privilegiando a Auditoria Interna ou a
Auditoria Externa (n‹o se preocupe com essa diferen•a, trataremos dela mais a
frente).

Crepaldi (2010)1 afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastante


simples, como o Òlevantamento, estudo e avalia•‹o sistem‡tica das transa•›es,
procedimentos, opera•›es, rotinas e das demonstra•›es financeiras de uma
entidadeÓ.

Franco e Marra (2011)2 definem auditoria da seguinte forma:

ÒA auditoria compreende o exame de documentos, livros e


registros, inspe•›es e obten•‹o de informa•›es e confirma•›es,

1
CREPALDI, S’lvio Aparecido. Auditoria cont‡bil: teoria e pr‡tica. 6. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2010.
2
FRANCO, Hil‡rio e MARRA, Ernesto. Auditoria cont‡bil. 4. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2011.

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internas e externas, relacionadas com o controle do


patrim™nio, objetivando mensurar a exatid‹o desses registros
e das demonstra•›es cont‡beis deles decorrentesÓ. (grifei)

Aprofundando a defini•‹o, podemos dizer que se trata de testar a efici•ncia e


a efic‡cia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aos aspectos
cont‡beis do conceito. Por ser uma atividade cr’tica, em sua ess•ncia, traduz-
se na emiss‹o de uma opini‹o sobre as atividades verificadas.

Auditar Ž testar a efici•ncia e a efic‡cia do controle patrimonial, n‹o se


limitando aos aspectos cont‡beis. Por ser uma atividade cr’tica, traduz-se
na emiss‹o de uma opini‹o sobre as atividades verificadas.

Prosseguindo nos conceitos de Auditoria, vamos ver o que diz S‡ (2000)3:

ÒA auditoria tanto na ‡rea pœblica quanto na ‡rea privada Ž uma


especializa•‹o cont‡bil voltada a testar a efici•ncia e efic‡cia do
controle patrimonial, com o objetivo de atestar sua validade sobre
determinado dado.ÕÕ

Quanto ao termo auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina Ð


audire, audi•‹o, ouvinte Ð e a express‹o inglesa to audit Ð examinar, certificar.
Em minhas aulas presenciais, gosto de explicar que auditar Ž ouvir o
administrador Ð aquele que detŽm a responsabilidade pela administra•‹o do
patrim™nio alheio Ð para saber como Ž que ele est‡ agindo na condu•‹o
de suas atividades, e se essa conduta est‡ alinhada com o que o propriet‡rio
espera dele.

Em linhas gerais, vamos mais uma vez nos remeter ˆ obra de Franco e Marra
(2011) para definir o objeto da auditoria:

Òconjunto de todos os elementos de controle do patrim™nio


administrado, os quais compreendem registros cont‡beis, papŽis,
documentos, fichas, arquivos e anota•›es que comprovem a
veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administra•‹o,
bem como sua sinceridade na defesa dos interesses
patrimoniaisÓ. (grifei)

3
Sç, Ant™nio Lopes de. Curso de Auditoria. S‹o Paulo: Atlas, 2000.

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Daqui a pouco vamos nos concentrar nos detalhes. Mas antes de nos aprofundar
nos conceitos de Auditoria Privada, vamos definir qual a natureza da
Auditoria, com o aux’lio dos conceitos constantes da obra de Franco e Marra
(2011):

ÒContabilidade Ž a ci•ncia Ð ou, segundo alguns, a tŽcnica Ð


destinada a estudar e controlar o patrim™nio das entidades, do ponto
de vista econ™mico e financeiro, observando seus aspectos
quantitativo e qualitativo e as varia•›es por ele sofridas, com o
objetivo de fornecer informa•›es sobre o estado patrimonial e suas
varia•›es em determinado per’odoÓ.

Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se das seguintes tŽcnicas


cont‡beis:

Escrituração

Demonstrações
contábeis
Técnicas
Contábeis
Auditoria
Análise de
balanços

Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de tŽcnica cont‡bil


utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo a Auditoria
Cont‡bil a tŽcnica cont‡bil cujo objetivo Ž emitir uma opini‹o sobre as
demonstra•›es cont‡beis (ou financeiras).

2.2 Objetivo da Auditoria

Vamos buscar na doutrina uma generaliza•‹o sobre o objetivo da Auditoria,


tendo em vista que, para cada tipo de Auditoria a ser estudado, veremos
objetivos espec’ficos, de acordo com suas caracter’sticas.

Segundo S‡ (2000), Òo objetivo da auditoria, tanto nas entidades pœblicas


quanto privadas, n‹o se resume a certifica•‹o da veracidade das

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demonstra•›es cont‡beis, mas tambŽm a detec•‹o das disfun•›es do


patrim™nio, em decorr•ncia de falhas na administra•‹oÓ.

Para nossas provas, Ž muito importante a informa•‹o de que, segundo o


disposto no item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria (das
demonstra•›es cont‡beis) Ž aumentar o grau de confian•a nas
demonstra•›es cont‡beis por parte dos usu‡rios.

Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de uma opini‹o pelo auditor sobre se


as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

1.! (CESPE/ANP/2013) Em rela•‹o ˆ natureza, campo de atua•‹o e


no•›es b‡sicas de auditoria interna e externa, julgue os itens
subsequentes. Com a evolu•‹o da atividade empresarial e o
crescimento da capta•‹o de recursos de terceiros, os investidores
precisam conhecer a posi•‹o financeira e patrimonial das entidades, o
que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das
entidades a respeito da adequa•‹o das demonstra•›es cont‡beis.
Coment‡rios:
A primeira parte da quest‹o est‡ correta, pois a evolu•‹o da atividade
empresarial e a necessidade de capta•‹o de recursos de terceiros trouxe a
necessidade de demonstrar aos usu‡rios externos que as empresas estavam
em boa situa•‹o financeira.
Entretanto, a afirma•‹o est‡ incorreta na medida em que a credibilidade
dada ˆ posi•‹o financeira da empresa Ž dada por meio do relat—rio do auditor
independente, e n‹o da auditoria interna.
Gabarito: E

2.! (CESPE/FUB-DF/2013) A fun•‹o prec’pua da auditoria Ž a


detec•‹o de fraudes com base nos registros cont‡beis e na
documenta•‹o existente na entidade. A obten•‹o de informa•›es de
terceiros e o car‡ter preventivo das a•›es realizadas pela auditoria
s‹o o efeito residual e aleat—rio de sua atua•‹o.
Coment‡rios:
A detec•‹o de fraudes e erros n‹o Ž atividade prec’pua da auditoria, ao
contr‡rio do que afirma a quest‹o. O principal respons‡vel pela detec•‹o de
fraudes e erros nos registros cont‡beis da entidade Ž da pr—pria administra•‹o

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da entidade, conforme disposto no item 4 da NBC TA 240 (vigente) estabelece


que Òa principal responsabilidade pela preven•‹o e detec•‹o da fraude Ž dos
respons‡veis pela governan•a da entidade e da sua administra•‹oÓ.
Gabarito: E

3. Evolu•‹o da Auditoria

Esta parte da matŽria n‹o consta expressamente do edital, mas Ž


importante para um entendimento mais abrangente do assunto, e essa vis‹o vai
auxili‡-lo na resolu•‹o das quest›es, por meio de um racioc’nio sistem‡tico
sobre os conceitos que estamos apresentando. Portanto, n‹o se preocupem em
guardar datas, institui•›es, etc.

A evolu•‹o da auditoria como tŽcnica cont‡bil sempre esteve ligada ao


atendimento de seu principal objetivo, que Ž a emiss‹o de uma opini‹o
independente sobre a adequa•‹o das demonstra•›es cont‡beis/ financeiras
aos Princ’pios de Contabilidade, ˆs Normas Brasileiras de Contabilidade, ˆ
legisla•‹o espec’fica e, mais recentemente, ˆ estrutura de Relat—rio
Financeiro Aplic‡vel.

A doutrina n‹o Ž pac’fica quando trata da evolu•‹o da auditoria. E n‹o tem


nada de estranho nisso. Ocorre que os autores, para elaborarem uma linha do
tempo da Auditoria, percorrem dezenas de livros para pesquisa, e,
obviamente, n‹o utilizam as mesmas obras que outros.

Assim, vamos nos pautar pela obra de William Attie (2010) para tra•ar uma
sequ•ncia l—gica da evolu•‹o da auditoria, nos remetendo a outros autores,
quando necess‡rio.

A Contabilidade foi a primeira disciplina desenvolvida para auxiliar e


informar o administrador, e podemos afirmar que a Auditoria Ž uma
especializa•‹o da Contabilidade, destinada a ser usada como ferramenta de
confirma•‹o da pr—pria Contabilidade.

O surgimento da Auditoria est‡ ancorado na necessidade de confirma•‹o


por parte dos investidores e propriet‡rios quanto ˆ realidade econ™mico-
financeira espelhada no patrim™nio das empresas investidas. Tudo como fruto
da evolu•‹o do sistema capitalista.

Attie afirma ser desconhecida a data de in’cio da atividade de auditoria, mas cita
alguns momentos marcantes para o desenvolvimento do assunto, sendo o
primeiro a cria•‹o do cargo de auditor do Tesouro, na Inglaterra, em 1314.

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Em 1880, foi criada a Associa•‹o dos Contadores Pœblicos Certificados, na


Inglaterra, e em 1886, sua cong•nere nos Estados Unidos.

A partir da’, o ponto principal da evolu•‹o da auditoria foi a cria•‹o da SEC Ð


Security and Exchange Comission, em 1934, nos Estados Unidos, quando a
profiss‹o de auditor assume sua import‰ncia, tendo em vista que as empresas
listadas em Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos servi•os de
auditoria para dar mais credibilidade a suas demonstra•›es financeiras.

No Brasil, a evolu•‹o da auditoria esteve primariamente relacionada com a


instala•‹o de filiais e subsidi‡rias de firmas estrangeiras, e a consequente
obrigatoriedade de se auditar suas demonstra•›es cont‡beis. Resultado: a
chegada ao pa’s de empresas internacionais de auditoria independente.

Com a evolu•‹o do mercado de capitais e a cria•‹o da Comiss‹o de Valores


Mobili‡rios Ð CVM Ð e da Lei das Sociedades por A•›es, em 1976, a atividade de
auditoria tomou grande impulso, mas ainda atrelada ˆs empresas integrantes
do mercado de capitais e do Sistema Financeiro.

Quadro cronol—gico da evolu•‹o da auditoria

Datas Fatos
? Desconhecida a data de in’cio da atividade de auditoria.
1314 Cria•‹o do cargo de auditor do Tesouro na Inglaterra.
1559 Sistematiza•‹o e estabelecimento da auditoria dos pagamentos a
servidores pœblicos pela Rainha Elizabeth I.
1880 Cria•‹o da Associa•‹o dos Contadores Pœblicos Certificados, na
Inglaterra.
1886 Cria•‹o da Associa•‹o dos Contadores Pœblicos Certificados, nos
Estados Unidos.
1894 Cria•‹o do Instituo Holand•s de Contadores Pœblicos
1934 Cria•‹o do Security and Exchange Comission (SEC), nos EUA.
Adaptado de ÒAuditoria Ð conceitos e aplica•›es Ð William Attie, 2010Ó.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

3.! (CESPE/CGE-PI/2015) A auditoria, que inicialmente era voltada


para a preven•‹o de riscos, interpreta•‹o e orienta•‹o das opera•›es,
hoje se ocupa da tecnologia de revis‹o dos registros cont‡beis. Julgue
Certo ou Errado.
Coment‡rios:

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No in’cio, a auditoria se preocupava com os registros cont‡beis, ou seja,


se os registros estavam coerentes com as opera•›es.
Posteriormente, a essa preocupa•‹o se somou a verifica•‹o da
legalidade.
Atualmente, alŽm da verifica•‹o cont‡bil e de legalidade, a auditoria
tambŽm verifica a efici•ncia, a efic‡cia e a economicidade das opera•›es da
empresa ou —rg‹o auditado e com a preven•‹o de riscos.
A quest‹o inverteu a ordem l—gica do desenvolvimento da auditoria.
Gabarito: E

4.! (CESPE/AUGE-MG/2009) As influ•ncias que possibilitaram o


desenvolvimento da auditoria no Brasil n‹o incluem
A) a dissemina•‹o de filiais e subsidi‡rias de empresas estrangeiras
B) o financiamento de empresas brasileiras por institui•›es estrangeiras e
internacionais
C) as limitadas circunst‰ncias de obrigatoriedade da auditoria
D) a expans‹o do mercado de capitais
E) a complexidade crescente da legisla•‹o tribut‡ria
Coment‡rios:
Algumas quest›es de prova n‹o necessitam de grande conhecimento
da matŽria para sua resolu•‹o, pois a falta de l—gica da alternativa torna a
afirma•‹o incorreta. ƒ o caso da letra C, que afirma que, pela pouca
obrigatoriedade da exist•ncia da auditoria no Brasil, esta se desenvolveu.
Ora, a l—gica sugere exatamente o contr‡rio, pois nesse caso, n‹o
haveria motiva•‹o para o crescimento da atividade no pa’s.
As demais alternativas constam da obra Auditoria Ð conceitos e
aplica•›es Ð de William Attie (2010, p‡gs. 8 e 9), na qual o autor afirma que
as principais influ•ncias que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria
no Brasil foram:
a) Filiais e subsidi‡rias de firmas estrangeiras;
b) Financiamento de empresas brasileiras atravŽs de entidades
internacionais;
c) Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentraliza•‹o
e diversifica•‹o de suas atividades econ™micas;
d) Evolu•‹o do mercado de capitais;
e) Cria•‹o das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil
em 1972; e
f) Cria•‹o da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios e da Lei das Sociedades por
A•›es.
Gabarito: C

5.! (CESPE/AUGE-MG/2009) Com rela•‹o ˆs origens da auditoria e


seus tipos, assinale a op•‹o correta.
A) O surgimento da auditoria externa est‡ associado ˆ necessidade das
empresas de captarem recursos de terceiros.

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B) Os s—cios-gerentes e acionistas fundadores s‹o os que t•m maior


necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a seguran•a,
liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa.
C) A auditoria externa surgiu como decorr•ncia da necessidade de um
acompanhamento sistem‡tico e mais aprofundado da situa•‹o da empresa.
D) A auditoria interna Ž uma resposta ˆ necessidade de independ•ncia do
exame das transa•›es da empresa em rela•‹o aos seus dirigentes.
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as
demonstra•›es cont‡beis que a empresa Ž obrigada a publicar.
Coment‡rios:
O surgimento da Auditoria se deu num contexto de necessidade de uma
opini‹o independente para que pudesse existir a confiabilidade das
demonstra•›es cont‡beis pelos propriet‡rios da empresa, representados por
seus acionistas. Uma das formas que uma empresa pode se utilizar para
capta•‹o de recursos de terceiros Ž por meio da negocia•‹o de a•›es em
Bolsa de Valores.
Assim, pode-se afirmar que a alternativa A est‡ correta.
A letra B est‡ incorreta, pois os s—cios gerentes e acionistas fundadores
possuem mais informa•›es do que os s—cios minorit‡rios, que, dessa forma,
necessitam do trabalho dos auditores independentes.
A letra C est‡ incorreta por trazer um conceito de Auditoria Interna. A
letra D est‡ incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. A letra E
est‡ incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa.
Gabarito: A

4. Normas de Auditoria do CFC

Normas de auditoria s‹o as regras estabelecidas pelos —rg‹os reguladores da


profiss‹o cont‡bil, em todos os pa’ses, com o objetivo de regula•‹o e
apresenta•‹o de diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no
exerc’cio de suas fun•›es. Elas estabelecem os conceitos b‡sicos sobre as
exig•ncias em rela•‹o ˆ pessoa do auditor, ˆ execu•‹o de seu trabalho e
ao parecer que dever‡ por ele ser emitido (Franco e Marra, 2011).

Embora, na maioria das vezes, tenham um car‡ter de guia profissional, acabam


fixando limites n’tidos de responsabilidades, alŽm de orientar o
comportamento do auditor em rela•‹o a sua capacita•‹o e ao controle de
qualidade dos trabalhos realizados.

No Brasil, desde 1972 temos normas de auditoria relacionadas a esses objetivos,


sendo que, atualmente, est‹o em vigor normas elaboradas pelo Conselho Federal
de Contabilidade Ð CFC Ð em conjunto com o Instituto de Auditores
Independentes do Brasil Ð IBRACON Ð, alŽm da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios

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Ð CVM Ð, do Banco Central do Brasil Ð BACEN Ð e da Superintend•ncia de


Seguros Privados Ð SUSEP.

Vamos apresentar algumas caracter’sticas das normas do CFC, por serem as


mais exigidas no nosso exame.

Como j‡ vimos, atŽ o ano de 2009, n‹o havia dœvida sobre quais normas estudar,
em rela•‹o ˆ auditoria independente, pois estava em vigor a NBC T-11
(Resolu•‹o 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstra•›es
Cont‡beis) e suas derivadas.

Entretanto, no final daquele ano houve a converg•ncia dessas normas brasileiras


aos padr›es internacionais de auditoria definidos pela IFAC Ð International
Federation of Accounting (Federa•‹o Internacional de Contadores).

O IFAC Ž uma organiza•‹o global da profiss‹o cont‡bil, que possui a miss‹o,


segundo consta em sua p‡gina na internet, de contribuir para o
desenvolvimento, ado•‹o e aplica•‹o de normas internacionais de alta qualidade
e orienta•‹o; alŽm de contribuir para o desenvolvimento de organiza•›es e
profissionais de contabilidade e para a utiliza•‹o de pr‡ticas de alta qualidade
por contadores profissionais, dentre outras (www.ifac.org Ð tradu•‹o livre).

As Normas Brasileiras de Contabilidade Ð NBC Ð editadas pelo CFC devem seguir


os padr›es internacionais e compreendem as normas propriamente ditas, as
Interpreta•›es TŽcnicas e os Comunicados TŽcnicos.

As normas de auditoria independente s‹o aprovadas pelo CFC por meio de


Resolu•›es, e classificadas em normas profissionais (NBC PA) e normas
tŽcnicas (NBC TA). Enquanto as NBC PA estabelecem regras e
procedimentos de conduta a serem observados como requisitos para o
profissional cont‡bil, as NBC TA descrevem conceitos doutrin‡rios, princ’pios
e procedimentos a serem aplicados quando da realiza•‹o dos trabalhos.

A Resolu•‹o CFC n¼ 1.328/11, de 18/03/11, que disp›e sobre a Estrutura das


Normas Brasileiras de Contabilidade, estabelece que as Normas Brasileiras de
Contabilidade se estruturam conforme se segue:

Normas Profissionais:

I! Ð Geral Ð NBC PG Ð aplicadas indistintamente a todos os profissionais de


Contabilidade;

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II! Ð do Auditor Independente Ð NBC PA Ð aplicadas, especificamente,


aos contadores que atuam como auditores independentes;

III! Ð do Auditor Interno Ð NBC PI Ð aplicadas especificamente aos


contadores que atuam como auditores internos;

IV! Ð do Perito Ð NBC PP Ð aplicadas especificamente aos contadores que


atuam como peritos cont‡beis.

Normas TŽcnicas:

I! Ð Geral Ð NBC TG Ð s‹o as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes


com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por
necessidades locais, sem equivalentes internacionais;

II! Ð do Setor Pœblico Ð NBC TSP Ð s‹o as Normas Brasileiras de


Contabilidade aplicadas ao Setor Pœblico, convergentes com as Normas
Internacionais de Contabilidade para o Setor Pœblico, emitidas pela International
Federation of Accountants (IFAC); e as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas ao Setor Pœblico editadas por necessidades locais, sem equivalentes
internacionais;

III! Ð de Auditoria Independente de Informa•‹o Cont‡bil Hist—rica Ð


NBC TA Ð s‹o as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ˆ
Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria
Independente, emitidas pelo IFAC;

IV! Ð de Revis‹o de Informa•‹o Cont‡bil Hist—rica Ð NBC TR Ð s‹o as


Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ˆ Revis‹o convergentes com as
Normas Internacionais de Revis‹o emitidas pela IFAC;

V! Ð de Assegura•‹o de Informa•‹o N‹o Hist—rica Ð NBC TO Ð s‹o as


Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ˆ Assegura•‹o convergentes com
as Normas Internacionais de Assegura•‹o emitidas pela IFAC;

VI! - de Servi•o Correlato Ð NBC TSC Ð s‹o as Normas Brasileiras de


Contabilidade aplicadas aos Servi•os Correlatos convergentes com as Normas
Internacionais para Servi•os Correlatos emitidas pela IFAC;

VII! Ð de Auditoria Interna Ð NBC TI Ð s‹o as Normas Brasileiras de


Contabilidade aplic‡veis aos trabalhos de Auditoria Interna;

VIII! Ð de Per’cia Ð NBC TP Ð s‹o as Normas Brasileiras de Contabilidade

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aplic‡veis aos trabalhos de Per’cia;

IX! Ð de Auditoria Governamental Ð NBC TAG Ð s‹o as Normas Brasileiras


de Contabilidade aplicadas ˆ Auditoria Governamental convergentes com as
Normas Internacionais de Auditoria Governamental emitidas pela Organiza•‹o
Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).

Para tentar ilustrar melhor, apresentamos a seguir um quadro-resumo das


normas. As principais para a nossa disciplina s‹o as NBC TA, NBC PA, NBC TI e
NBC PI, marcadas de vermelho nas defini•›es anteriores.

Fonte: IBRACON

Entretanto, costuma surgir a seguinte dœvida: a ado•‹o dessas normas Ž


obrigat—ria?

Sim. De acordo com a pr—pria Resolu•‹o CFC n¼ 1.328/11, a inobserv‰ncia ˆs


NBC constitui infra•‹o disciplinar sujeita ˆs penalidades previstas no
Decreto-Lei n.¼ 9.295/46, alterado pela Lei n.¼ 12.249/10, e ao C—digo de ƒtica
Profissional do Contador.
De forma simplificada, podemos dizer que as Normas Brasileiras de
Contabilidade s‹o classificadas em Normas TŽcnicas e Profissionais, e
compreendem:
- C—digo de ƒtica Profissional do Contabilista;
- Normas de Contabilidade;
- Normas de Auditoria Independente e de Assegura•‹o;
- Normas de Auditoria Interna; e
- Normas de Per’cia.

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Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resolu•‹o n¼. 1.203/09, que


aprovou a NBC TA 200 Ð Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condu•‹o
da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria Ð, revogando NBC T-11
e suas derivadas.

Essa NBC TA 200 Ž a base das demais normas. Por isso, para aqueles que t•m
tempo e querem dar uma lida nessas normas, sugerimos come•ar por ela.

As principais normas podem ser obtidas na ’ntegra no site do CFC, no seguinte


link: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx>

No decorrer das aulas, conforme nos aprofundamos nos assuntos constantes do


edital, vamos tratando das normas relacionadas.

As demonstra•›es cont‡beis s‹o baseadas em informa•›es utilizadas pela


Administra•‹o sobre a posi•‹o patrimonial e financeira, o desempenho e as
muta•›es na posi•‹o financeira da entidade.

Enquanto a Administra•‹o da entidade tem a responsabilidade prim‡ria


pela prepara•‹o e apresenta•‹o dessas demonstra•›es cont‡beis, o
Auditor tem a responsabilidade de emitir uma opini‹o sobre a adequa•‹o
dessas demonstra•›es cont‡beis ˆ estrutura de Relat—rio Financeiro
Aplic‡vel.

A Administra•‹o da entidade tem a responsabilidade prim‡ria pela


prepara•‹o e apresenta•‹o das suas demonstra•›es cont‡beis.

O Auditor tem a responsabilidade de emitir uma opini‹o sobre a


adequa•‹o dessas demonstra•›es cont‡beis ˆ estrutura de Relat—rio
Financeiro Aplic‡vel.

Professor, eu preciso decorar todas essas normas?

R: Pessoal, de vez em quando recebo essa pergunta no f—rum de dœvidas, e


j‡ vou adiantando qual Ž a minha opini‹o, como professor.

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Seria muito mais simples, para mim, relacionar as normas tratadas nas aulas
e pedir para voc•s as decorarem, ou ent‹o transcrev•-las no corpo das aulas
e considerar Òmiss‹o cumpridaÓ.

Entretanto, minha sugest‹o de n‹o tentar decorar as normas de


auditoria se deve basicamente ao princ’pio do custo x benef’cio.

Primeiro, porque voc•s n‹o t•m apenas as normas de auditoria para decorar,
mas tambŽm as das outras disciplinas.

Em segundo lugar, como voc•s j‡ podem ter observado, as normas de


auditoria s‹o extensas, escritas de forma pouco did‡tica. Por isso, o tempo a
ser destinado a decor‡-las n‹o se justificaria, a fim de resolvermos poucas
quest›es do exame.

Por outro lado, embora algumas quest›es sejam cobradas de forma literal,
nos coment‡rios de diversas quest›es vou fazer refer•ncia ao que foi tratado
nas aulas, sem a necessidade de recorrermos ˆ literalidade das normas.

Como vir‹o nossas quest›es n‹o sabemos, mas acredito sinceramente


que nossos alunos estar‹o bem preparados. Caso cobrem alguma informa•‹o
de rodapŽ, nem mesmo quem tentou decorar tudo das normas vai acertar a
quest‹o.

Voc•s est‹o fazendo a sua parte, tentem ir para a prova tranquilos.

5. NBC TA - Estrutura Conceitual

Antes de focarmos no objetivo maior da nossa matŽria, faz-se necess‡rio explicar


alguns pontos da NBC TA Ð ESTRUTURAL CONCEITUAL, que trata dos trabalhos
de assegura•‹o executados por auditores independentes.

Essa norma proporciona orienta•‹o e refer•ncia para auditores independentes e


para outros envolvidos em trabalhos de assegura•‹o, como aqueles que
contratam um auditor independente. Mas o que seria Òessa talÓ de Assegura•‹o?

5.1 Defini•‹o e objetivo do trabalho de assegura•‹o

ÒTrabalho de assegura•‹oÓ significa um Òtrabalho no qual o auditor independente


visa obter evid•ncias apropriadas e suficientes para expressar sua
conclus‹o, de forma a aumentar o grau de confian•a dos usu‡rios previstos
sobre o resultado da mensura•‹o ou avalia•‹o do objeto, de acordo com os
critŽrios que sejam aplic‡veisÓ. (grifei)

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Segundo esta Estrutura Conceitual, existem dois tipos de trabalhos de


assegura•‹o cuja execu•‹o Ž permitida ao auditor independente:

a) Trabalho de Assegura•‹o Razo‡vel: o objetivo do trabalho de assegura•‹o


razo‡vel Ž reduzir o risco do trabalho de assegura•‹o a um n’vel aceitavelmente
baixo, considerando as circunst‰ncias do trabalho como base para uma forma
positiva de express‹o da conclus‹o do auditor independente. Ex.: Auditoria.

Esse Ž o tipo de assegura•‹o que interessa pra nossa matŽria!

b) Trabalho de Assegura•‹o Limitada: Ž o de reduzir o risco de trabalho de


assegura•‹o a um n’vel que seja aceit‡vel, considerando as circunst‰ncias do
trabalho, mas em que o risco seja maior do que no trabalho de assegura•‹o
razo‡vel, como base para uma forma negativa de express‹o da conclus‹o do
auditor independente. Ex.: Revis‹o.

Cuidado! Nem todos os trabalhos executados por auditores independentes s‹o


trabalhos de assegura•‹o. O exemplo cl‡ssico de um trabalho que o auditor
independente executa, mas que n‹o Ž de assegura•‹o, Ž a Consultoria.

Asseguração
Razoável
Trabalhos de (Auditoria)
Asseguração Asseguração
Limitada
Auditor
(Revisão)
Independente

Outros Trabalhos (Consultoria)

AlŽm dessa distin•‹o, a norma distingue o trabalho de atesta•‹o do trabalho


direto, da seguinte forma.

No trabalho de atesta•‹o, o profissional, que n‹o seja o auditor


independente, deve mensurar ou avaliar o objeto de acordo com os critŽrios
aplic‡veis. O referido profissional tambŽm deve apresentar, frequentemente, a
informa•‹o resultante do objeto no relat—rio ou afirma•‹o.

Em alguns casos, contudo, a informa•‹o do objeto pode ser apresentada pelo


auditor independente no relat—rio de assegura•‹o. A conclus‹o do auditor deve
mencionar se a informa•‹o do objeto est‡ livre de distor•›es relevantes.

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No trabalho direto, o auditor deve mensurar ou avaliar o objeto de acordo


com os critŽrios aplic‡veis. Adicionalmente, o auditor deve aplicar as habilidades
e tŽcnicas de assegura•‹o para obter evid•ncias apropriadas e suficientes sobre
o resultado da mensura•‹o ou avalia•‹o do objeto, de acordo com os critŽrios
aplic‡veis.

O auditor independente pode obter essa evid•ncia simultaneamente com a


mensura•‹o ou avalia•‹o do objeto, mas tambŽm pode obt•-la antes ou ap—s tal
mensura•‹o ou avalia•‹o.

No trabalho direto, a conclus‹o do auditor independente deve mencionar se o


resultado reportado da mensura•‹o ou avalia•‹o do objeto, de acordo com os
critŽrios, Ž redigido nos termos do objeto e dos critŽrios. Em alguns trabalhos
diretos, a conclus‹o do auditor independente Ž a informa•‹o do objeto ou Ž parte
da informa•‹o do objeto.

5.2 Precondi•›es para trabalho de assegura•‹o

As seguintes precondi•›es para trabalho de assegura•‹o s‹o relevantes para


aceita•‹o e continuidade:

(a) as fun•›es e as responsabilidades das partes apropriadas (ou seja,


parte respons‡vel, mensurador ou avaliador e contratante, conforme
apropriado) s‹o adequadas ˆs circunst‰ncias; e

(b) o trabalho apresenta todas as seguintes caracter’sticas:


(i) o objeto Ž apropriado;
(ii) os critŽrios que o auditor independente espera que sejam aplicados
na elabora•‹o da informa•‹o do objeto s‹o apropriados ˆs circunst‰ncias
do trabalho;
(iii) os critŽrios que o auditor independente espera que sejam aplicados
na elabora•‹o da informa•‹o do objeto estar‹o dispon’veis aos usu‡rios
previstos;
(iv) o auditor independente espera ser capaz de obter a evid•ncia
necess‡ria para fundamentar a sua conclus‹o;
(v) a conclus‹o do auditor independente, na forma apropriada tanto
para o trabalho de assegura•‹o razo‡vel quanto para o trabalho de
assegura•‹o limitada, ser‡ inclu’da no relat—rio; e
(vi) um prop—sito racional incluindo, no caso de trabalho de assegura•‹o
limitada, que o auditor independente espera ser capaz de obter n’vel
apropriado de seguran•a.

Os objetos de diferentes tipos de trabalhos de assegura•‹o podem variar muito.


Alguns objetos podem requerer conhecimentos e habilidades especializados,

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alŽm daqueles que o auditor independente normalmente possui. ƒ importante,


contudo, que o auditor esteja convencido que a equipe que ir‡ realizar o
trabalho possua capacidade e compet•ncias apropriadas.

Quando um trabalho em potencial n‹o pode ser aceito como trabalho de


assegura•‹o, a parte contratante pode ser capaz de identificar um trabalho
diferente que ir‡ atender ˆs necessidades dos usu‡rios previstos.

Tendo sido aceito, n‹o Ž apropriado alterar o trabalho de assegura•‹o para


um que n‹o seja de assegura•‹o, ou o trabalho de assegura•‹o razo‡vel para
um de assegura•‹o limitada, sem a justificativa razo‡vel.

Se tal altera•‹o for feita (de forma justificada), as evid•ncias que foram obtidas
previamente n‹o devem ser descartadas. A impossibilidade de obter evid•ncias
apropriadas e suficientes para formar uma conclus‹o de assegura•‹o razo‡vel
n‹o Ž raz‹o aceit‡vel para se alterar o trabalho de assegura•‹o razo‡vel para
um trabalho de assegura•‹o limitada.

5.3 Elementos do trabalho de assegura•‹o

Os seguintes elementos do trabalho de assegura•‹o s‹o discutidos na NBC TA:

(a) rela•‹o de tr•s partes envolvendo o auditor independente, a parte


respons‡vel e os usu‡rios previstos;
(b) objeto apropriado;
(c) critŽrios aplic‡veis;
(d) evid•ncias apropriadas e suficientes; e
(e) relat—rio de assegura•‹o escrito no formato apropriado ao trabalho de
assegura•‹o razo‡vel ou de assegura•‹o limitada.

S‹o elementos de um trabalho de assegura•‹o:


- rela•‹o de tr•s partes envolvendo o auditor independente, a parte
respons‡vel e os usu‡rios previstos;
- objeto apropriado;
- critŽrios aplic‡veis;
- evid•ncias apropriadas e suficientes; e
- relat—rio de assegura•‹o escrito no formato apropriado ao trabalho de
assegura•‹o razo‡vel ou de assegura•‹o limitada.

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5.4 Relacionamento entre tr•s partes

Os trabalhos de assegura•‹o envolvem tr•s partes distintas:

a) O auditor independente
b) A parte respons‡vel
ƒ a pessoa (ou as pessoas) que Ž respons‡vel pelo objeto do trabalho. Ex.: O
auditor Ž contratado para opinar sobre as demonstra•›es cont‡beis. O
respons‡vel por sua elabora•‹o Ž a empresa contratante (auditada). Dessa
forma, a parte respons‡vel Ž a empresa.
c) Os usu‡rios previstos
S‹o a pessoa, as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor
independente submete seu relat—rio de assegura•‹o. A parte respons‡vel
pode ser um dos usu‡rios previstos, mas n‹o pode ser o œnico.

A parte respons‡vel e os usu‡rios previstos podem ser de diferentes entidades


ou da mesma entidade. Um exemplo dessa segunda situa•‹o, na estrutura de
administra•‹o dualista, o Conselho de Administra•‹o pode procurar assegura•‹o
acerca da informa•‹o proporcionada pela Diretoria Executiva da entidade.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

6.! (FGV/TCM-SP/2015) Ao elaborar um contrato com uma empresa


de auditoria independente, a entidade que seria auditada pela
primeira vez incluiu no contrato uma cl‡usula acerca do trabalho a ser
feito. A cl‡usula mencionava que, ap—s o trabalho, o parecer deveria
assegurar de forma incontest‡vel que as demonstra•›es cont‡beis
est‹o livres de distor•‹o relevante devido a fraude ou erro. Essa
cl‡usula Ž considerada inadequada em decorr•ncia do (a):
a) limita•‹o do escopo da auditoria;
b) limita•‹o inerente ˆ auditoria;
c) risco de distor•‹o relevante;
d) risco de controle;
e) risco inerente.
Coment‡rios:
Sempre haver‡ um risco de auditoria, tendo em vista que esta se realiza
por meio de testes e amostragem, alŽm de haver a possibilidade de erro de
seus executores.

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O auditor n‹o pode (e n‹o deve) assegurar Òde forma incontest‡velÓ que
as demonstra•›es est‹o livres de distor•‹o relevante, mas apenas fornecer
uma assegura•‹o razo‡vel.
Aten•‹o para n‹o cairmos na pegadinha da banca: uma outra resposta
correta para esta quest‹o seria Òrisco de detec•‹oÓ, que n‹o consta de
qualquer alternativa, sendo considerado pela banca como uma Òlimita•‹o
inerente ˆ auditoriaÓ (B), que Ž diferente de Òrisco inerenteÓ (E).
Gabarito: B

5.5 Objeto

O objeto e a informa•‹o sobre o objeto de trabalho de assegura•‹o podem tomar


v‡rias formas, como:

¥ Desempenho ou condi•›es financeiras (por exemplo, posi•‹o


patrimonial e financeira hist—rica ou prospectiva, desempenho das
opera•›es e fluxos de caixa) para os quais a informa•‹o sobre o objeto
pode ser o reconhecimento, a mensura•‹o, a apresenta•‹o e a divulga•‹o
nas demonstra•›es cont‡beis;
¥ Desempenho ou condi•›es n‹o financeiras (por exemplo,
desempenho da entidade) para os quais a informa•‹o sobre o objeto pode
ser o principal indicador de efici•ncia e efic‡cia;
¥ Caracter’sticas f’sicas (por exemplo, capacidade de instala•‹o) para os
quais a informa•‹o sobre o objeto pode ser um documento de
especifica•›es;
¥ Sistemas e processos (por exemplo, o controle interno da entidade ou
o sistema de tecnologia da informa•‹o) para os quais a informa•‹o sobre
o objeto pode ser uma afirma•‹o acerca da sua efic‡cia;
¥ O comportamento (por exemplo, governan•a corporativa da entidade,
conformidade com regulamenta•‹o, pr‡ticas de recursos humanos) para
o qual a informa•‹o sobre o objeto pode ser uma declara•‹o de
conformidade ou uma declara•‹o de efic‡cia.

5.6 CritŽrios

CritŽrios s‹o os pontos de refer•ncia (benchmarks) usados para avaliar ou


mensurar o objeto, incluindo, sempre que relevante, as refer•ncias para a
apresenta•‹o e a divulga•‹o.

Os critŽrios podem ser formais. Ex.: Na elabora•‹o de demonstra•›es


cont‡beis, os critŽrios podem ser as pr‡ticas cont‡beis adotadas no Brasil.

Quando tratarem de controle interno, os critŽrios podem ser a estrutura


conceitual estabelecida de controle interno, ou objetivos de controle individual
especificamente planejados para o trabalho.

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Quando se relatar sobre conformidade, os critŽrios podem estar relacionados


com lei, regulamento ou contrato.

Exemplos de critŽrios menos formais: c—digo de conduta desenvolvido


internamente (como o nœmero de vezes que se espera que determinado comit•
se reœna durante o ano) ou n’vel acordado de desempenho.

5.7 Relat—rio de Assegura•‹o

Em trabalho de assegura•‹o razo‡vel, o auditor independente expressa a


conclus‹o de forma positiva, por exemplo:

ÒEm nossa opini‹o, os controles internos s‹o eficazes, em todos os


aspectos relevantes, de acordo com os critŽrios XYZÓ.

Esta forma de express‹o conduz ˆ Òassegura•‹o razo‡velÓ. Tendo executado


procedimentos de obten•‹o de evid•ncia de natureza, Žpoca e extens‹o que
foram razo‡veis, dadas as caracter’sticas do objeto e outras circunst‰ncias
relevantes do trabalho descritas no relat—rio de assegura•‹o, o auditor
independente obteve evid•ncia apropriada e suficiente para reduzir o risco do
trabalho de assegura•‹o a um n’vel aceitavelmente baixo. Esta Ž a forma de
conclus‹o no Relat—rio de Auditoria Independente.

J‡ em trabalho de assegura•‹o limitada, o auditor independente expressa a


conclus‹o de forma negativa, por exemplo:

ÒCom base em nosso trabalho, descrito neste relat—rio, n‹o temos


conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que os controles
internos n‹o s‹o eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo
com os critŽrios XYZÓ.

Esta forma de express‹o conduz a um n’vel de Òassegura•‹o limitadaÓ que Ž


proporcional ao n’vel dos procedimentos de obten•‹o de evid•ncia aplicados pelo
auditor independente, dadas as caracter’sticas do objeto e outras circunst‰ncias
do trabalho descritas no relat—rio de assegura•‹o.

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- Auditoria Ž espŽcie do g•nero Assegura•‹o.


- O Auditor Independente n‹o realiza apenas trabalhos de
Assegura•‹o.
- Em trabalhos de Assegura•‹o, s‹o 03 (tr•s) as partes envolvidas:
auditor, respons‡vel e usu‡rios.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

7.! (FGV/TCM-SP/2015) De acordo com a NBC TA que trata da


estrutura conceitual para trabalhos de assegura•‹o, nesses trabalhos o
auditor independente expressa uma conclus‹o com a finalidade de
aumentar o grau de confian•a dos outros usu‡rios previstos acerca do
resultado de avalia•›es ou mensura•›es efetuadas. O trabalho de
assegura•‹o requer a considera•‹o de alguns elementos. Das op•›es a
seguir, a que NÌO constitui um dos elementos do trabalho de
assegura•‹o Ž:
a) critŽrios adequados;
b) evid•ncias apropriadas e suficientes;
c) objeto apropriado;
d) relat—rio de assegura•‹o escrito na forma apropriada;
e) relacionamento entre, pelo menos, duas partes (contratante e auditor).
Coment‡rios:
Como vimos no decorrer da aula, segundo a NBC TA Ð Estrutura
Conceitual, os trabalhos de assegura•‹o envolvem tr•s partes distintas: o
auditor independente, a parte respons‡vel e os usu‡rios previstos. Portanto,
a alternativa E est‡ incorreta.
As demais est‹o coerentes com o disposto na norma nessa norma.
Gabarito: E

8.! (CESPE/DPF/2013) ƒ licita e aceit‡vel a realiza•‹o de trabalhos


por auditores independentes que n‹o estejam em conformidade com as
Normas Brasileiras de Contabilidade Ð Estrutura Conceitual para
Trabalhos de Assegura•‹o (NBC Ð TA). Julgue CERTO ou ERRADO.
Coment‡rios:
Os auditores independentes tambŽm podem realizar trabalhos que n‹o
sejam de Assegura•‹o, como consultoria, por exemplo. Nesses trabalhos, n‹o
Ž necess‡rio o atendimento da NBC TA Ð Estrutura Conceitual.
Gabarito: C

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6. Normas Profissionais - Requisitos Profissionais

6.1 ƒtica Profissional

De acordo com o dicion‡rio online Michaelis, Žtica Ž o conjunto de princ’pios


morais que se devem observar no exerc’cio de uma profiss‹o.

Ou seja, n‹o estamos falando em conceitos tŽcnicos, nem do cumprimento de


leis e normas, mas de princ’pios morais. Dessa forma, determinada atitude
profissional pode atŽ cumprir todos os requisitos legais, mas n‹o ser aceit‡vel,
do ponto de vista Žtico (moral).

Para entendermos um pouco mais esse conceito, vamos voltar um pouco no


tempo. No in’cio dos anos 2000, foram descobertas manipula•›es cont‡beis em
uma das empresas mais importantes dos Estados Unidos, a operadora de
commodities de g‡s natural ENRON. De acordo com Borgerth (2007), sob a
investiga•‹o da SEC (Securities and Exchange Comission), a empresa admitiu
ter inflado seus lucros em aproximadamente US$ 600 milh›es nos quatro anos
anteriores.

N‹o vamos nos aprofundar no mecanismo utilizado para a manipula•‹o, mas o


que importa e que ficou evidenciado que o comportamento dos advogados, dos
analistas de mercado e dos auditores independentes da empresa tambŽm se
caracterizou pela falta de Žtica.

Para voc•s terem uma ideia do estrago, na Žpoca, a indica•‹o de ÒcompraÓ de


a•›es da empresa era quase un‰nime. Com o esc‰ndalo, ocorreu o desequil’brio
do mercado, com os acionistas buscando vender as a•›es o mais r‡pido poss’vel,
os pre•os caindo, e o desespero se instalando.

A empresa de auditoria independente Ð Arthur Andersen, uma das big five na


Žpoca Ð n‹o se recuperou mais. No Brasil, por exemplo, era a segunda em
volume de neg—cios. Hoje em dia, consideramos apenas as big four (PWC,
Deloitte, KPMG e Ernst & Young).

E os esc‰ndalos n‹o pararam na ENRON. Foram descobertas outras


manipula•›es na Worldcom, Xerox, Bristol-Myers Squibb, Merck, Tyco, Imclone
systems, Parmalat (It‡lia).

Grande parte das altera•›es promovidas para ÒmascararÓ as demonstra•›es


cont‡beis foram realizadas dentro dos princ’pios legais, por meio de brechas na
legisla•‹o. A•›es em conformidade com a lei, mas eticamente critic‡veis.

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Viram como a falta de Žtica pode prejudicar um grande nœmero de empresas e


investidores?

Nesse ponto, cabe destacar que tanto faz o objetivo da realiza•‹o de uma a•‹o
contr‡ria ˆ Žtica: n‹o importa se em proveito pessoal ou da empresa (a chamada
Òboa inten•‹oÓ). A Žtica deve ser seguida de forma inflex’vel, e deve
permear todas as rela•›es internas e externas. ƒ uma postura essencial.

Como j‡ dissemos, nem sempre a atitude do gestor Ž ilegal, mas pode ser pouco
Žtica, o que vai prejudicar a imagem da Companhia frente ao Mercado.

A Resolu•‹o CFC n¼ 803/96 aprovou o C—digo de ƒtica Profissional do


Contador Ð CEPC, que tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem
conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exerc’cio profissional e nos
assuntos relacionados ˆ profiss‹o e ˆ classe.

De acordo com o referido C—digo, s‹o deveres do Profissional da Contabilidade,


e consequentemente do auditor independente, dentre outros:

ü Exercer a profiss‹o com zelo, dilig•ncia, honestidade e


capacidade tŽcnica, observada toda a legisla•‹o vigente, em
especial aos Princ’pios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou
empregadores, sem preju’zo da dignidade e independ•ncia
profissionais; (ZELO, INTEGRIDADE E COMPETæNCIA)

ü Guardar sigilo sobre o que souber em raz‹o do exerc’cio profissional


l’cito, inclusive no ‰mbito do servi•o pœblico, ressalvados os casos
previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes,
entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;
(CONFIDENCIALIDADE)

ü Inteirar-se de todas as circunst‰ncias, antes de emitir opini‹o sobre


qualquer caso; (EFICIæNCIA)

ü Renunciar ˆs fun•›es que exerce, logo que se positive falta de


confian•a por parte do cliente ou empregador, a quem dever‡ notificar
com trinta dias de anteced•ncia, zelando, contudo, para que os
interesse dos mesmos n‹o sejam prejudicados, evitando declara•›es
pœblicas sobre os motivos da renœncia; (CREDIBILIDADE)

ü Cumprir os Programas Obrigat—rios de Educa•‹o Continuada


estabelecidos pelo CFC; (QUALIDADE)

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Segundo o C—digo de ƒtica, o Contador na fun•‹o de perito, assistente


tŽcnico, auditor ou ‡rbitro, dever‡:

ü Recusar sua indica•‹o quando reconhe•a n‹o se achar capacitado


em face da especializa•‹o requerida;

ü Abster-se de interpreta•›es tendenciosas sobre a matŽria que


constitui objeto de per’cia, mantendo absoluta independ•ncia moral e
tŽcnica na elabora•‹o do respectivo laudo;

ü Abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua


convic•‹o pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes
interessadas, ou da justi•a da causa em que estiver servindo,
mantendo seu laudo no ‰mbito tŽcnico e limitado aos quesitos
propostos;

ü Considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo


submetido ˆ sua aprecia•‹o;

ü Mencionar obrigatoriamente fatos que conhe•a e repute em condi•›es


de exercer efeito sobre pe•as cont‡beis objeto de seu trabalho;

ü Abster-se de dar parecer ou emitir opini‹o sem estar


suficientemente informado e munido de documentos;

ü Assinalar equ’vocos ou diverg•ncias que encontrar no que concerne ˆ


aplica•‹o dos Princ’pios de Contabilidade e NBC editadas pelo CFC;

ü Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos


sobre pe•as cont‡beis, observando as restri•›es das NBC editadas pelo
CFC;

ü Atender ˆ Fiscaliza•‹o dos Conselhos Regionais de Contabilidade e


Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar ˆ disposi•‹o
desses, sempre que solicitado, papŽis de trabalho, relat—rios e outros
documentos que deram origem e orientaram a execu•‹o do seu
trabalho.

De acordo com Attie (2010), a fun•‹o da auditoria deve ser exercida em car‡ter
de entendimento e o trabalho executado deve merecer toda a credibilidade
poss’vel, n‹o podendo existir qualquer sombra de dœvida quanto ˆ honestidade
e aos padr›es morais do auditor.

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Para o autor, a profiss‹o de auditoria exige a obedi•ncia aos princ’pios Žticos


profissionais, que fundamentalmente se apoiam em independ•ncia,
integridade, efici•ncia e confidencialidade.

J‡ a NBC TA 200 informa que os princ’pios fundamentais de Žtica profissional


relevantes para o auditor quando da condu•‹o de auditoria de demonstra•›es
cont‡beis est‹o impl’citos no C—digo de ƒtica Profissional do Contabilista e na
NBC PA 01, que trata do controle de qualidade.

Esses princ’pios est‹o em linha com os princ’pios do C—digo de ƒtica do IFAC,


cujo cumprimento Ž exigido dos auditores:

Compet•ncia e
Integridade Zelo Objetividade
Profissional

Comportamento
Confidencialidade (Conduta)
Profissional

6.2 Integridade

De acordo com Attie (2010), o auditor deve ser ’ntegro em todos os seus
compromissos, que envolvam:

ü A empresa auditada quanto ˆs suas exposi•›es e opini›es, exerc’cio


de seu trabalho e os servi•os e honor‡rios profissionais;
ü O pœblico em geral e pessoas interessadas na opini‹o emitida pelo
auditor independente, transmitindo validade e certificando a
veracidade das informa•›es contidas nas demonstra•›es cont‡beis ou
de exposi•›es quando n‹o refletidas a realidade em tais
demonstra•›es;
ü A entidade de classe a qual perten•a, sendo leal quanto ˆ
concorr•ncia dos servi•os junto a terceiros, n‹o concess‹o de
benef’cios financeiros ou aviltando honor‡rios, colocando em risco os
objetivos do trabalho.

A integridade constitui o valor central da Žtica do auditor, obrigado a


cumprir normas elevadas de conduta de honestidade e imparcialidade durante
seu trabalho e em suas rela•›es com o pessoal das entidades auditadas. A

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percep•‹o da integridade dos auditores Ž que faz com que a confian•a da


sociedade seja preservada.

Pode ser medida em fun•‹o do que Ž correto e justo, e exige que os auditores
se ajustem tanto ˆ forma quanto ao esp’rito das normas de auditoria e de Žtica.

Exige tambŽm que os auditores se ajustem aos princ’pios de objetividade


(ou imparcialidade) e independ•ncia, mantenham normas acertadas de
conduta profissional, tomem decis›es de acordo com o Interesse Pœblico, e
apliquem um critŽrio de honestidade absoluta na realiza•‹o de seu trabalho.

Integridade: valor central da Žtica do auditor, pode ser medida em


fun•‹o do que Ž correto e justo, exigindo que os auditores se ajustem
tanto ˆ forma quanto ao esp’rito das normas de auditoria e de Žtica.
A percep•‹o da integridade dos auditores Ž que faz com que a confian•a
da sociedade em seu trabalho seja preservada.

6.3 Efici•ncia

Em rela•‹o ˆ Žtica profissional, a efici•ncia Ž considerada como o atributo


segundo o qual o servi•o de auditoria independente precisa ser estabelecido
conforme padr›es tŽcnicos adequados.

O auditor deve inteirar-se de todas as circunst‰ncias, antes de emitir opini‹o


sobre qualquer caso, visando principalmente a manuten•‹o da credibilidade
por parte dos usu‡rios da informa•‹o produzida. Seus relat—rios e pareceres
devem atender aos objetivos da auditoria.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

9.! (FGV/CGE-MA/2014) As alternativas a seguir apresentam


princ’pios fundamentais do C—digo de ƒtica Profissional do

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Contabilista, quando da condu•‹o de auditoria de demonstra•›es


cont‡beis, ˆ exce•‹o de uma. Assinale-a.
a) Integridade.
b) Objetividade.
c) Compet•ncia e zelo profissional.
d) Confidencialidade.
e) Compromisso comportamental.
Coment‡rios:
Compromisso comportamental (letra E) n‹o se refere a um princ’pio
fundamental do C—digo de ƒtica. Cuidado para n‹o confundir, pois o princ’pio
que est‡ faltando Ž Comportamento Profissional.
Gabarito: E

6.4 Independ•ncia

A Resolu•‹o CFC n¼ 1.311/10 aprovou a NBC PA 290, que trata da


Independ•ncia, estabelecendo condi•›es e procedimentos para cumprimento dos
requisitos de independ•ncia profissional do auditor.

Segundo a referida norma, os conceitos sobre a independ•ncia devem ser


aplicados por auditores para:

Identificar amea•as ˆ independ•ncia

Avaliar a import‰ncia das amea•as identificadas

Aplicar salvaguardas, quando necess‡rio, para eliminar as amea•as


ou reduzi-las a um n’vel aceit‡vel

Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas n‹o est‹o


dispon’veis ou n‹o podem ser aplicadas para eliminar as amea•as ou reduzi-
las a um n’vel aceit‡vel, o auditor deve eliminar a circunst‰ncia ou
relacionamento que cria as amea•as, declinar ou descontinuar o trabalho de

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auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos


sobre a independ•ncia.

Em suma, Independ•ncia Ž a capacidade que a entidade de auditoria tem


de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emiss‹o de
relat—rios imparciais em rela•‹o ˆ entidade auditada, aos acionistas, aos s—cios,
aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar
relacionadas com o seu trabalho.

Um aspecto interessante quanto ˆ independ•ncia, que Ž tratado na norma, Ž que


n‹o basta ser independente, sendo necess‡rio parecer ser independente, j‡ que
a independ•ncia compreende:

a) independ•ncia de pensamento - Postura que permite a apresenta•‹o


de conclus‹o que n‹o sofra efeitos de influ•ncias que comprometam o
julgamento profissional, permitindo que a pessoa atue com integridade,
objetividade e ceticismo profissional.

b) apar•ncia de independ•ncia - evitar fatos e circunst‰ncias


significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento
de todas as informa•›es pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas,
concluir dentro do razo‡vel que a integridade, a objetividade ou o
ceticismo profissional da entidade de auditoria ou de membro da equipe
de auditoria ficaram comprometidos.

N‹o basta ser independente, Ž necess‡rio


parecer ser independente, j‡ que a
independ•ncia exige:
- independ•ncia de pensamento; e
- apar•ncia de independ•ncia.

Das diversas situa•›es que podem caracterizar a perda de independ•ncia


da entidade de auditoria em rela•‹o ˆ entidade auditada, chamo sua aten•‹o
para duas, que s‹o mais exploradas pelas bancas:

ü V’nculos empregat’cios ou similares por administradores, executivos


ou empregados da entidade auditada, mantidos anteriormente com a entidade
de auditoria. Nesse ponto, a NBC PA 290 estabelece que Òa independ•ncia em
rela•‹o ao cliente de auditoria Ž requerida durante o per’odo de contrata•‹o e o
per’odo coberto pelas demonstra•›es cont‡beis. O per’odo de contrata•‹o
come•a quando a equipe de auditoria come•a a executar servi•os de auditoria.
O per’odo de contrata•‹o termina quando o relat—rio de auditoria Ž emitidoÓ.

ü Membros da entidade de auditoria que, anteriormente, eram

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administradores, executivos ou empregados da entidade auditada. Nesse


ponto, a NBC PA 290 estabelece que:

ÒDurante o per’odo coberto pelo relat—rio de auditoria, se um


membro da equipe de auditoria desempenhou a fun•‹o de
conselheiro ou diretor do cliente de auditoria, ou foi empregado em
cargo que exerce influ•ncia significativa sobre a elabora•‹o dos
registros cont‡beis do cliente ou das demonstra•›es cont‡beis sobre
as quais a firma emitir‡ relat—rio de auditoria, a amea•a criada seria
t‹o significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a amea•a
a um n’vel aceit‡vel.Ó

A NBC PA 290 considera as seguintes categorias que podem gerar amea•a


ˆ independ•ncia:

Amea•a de ƒ a amea•a de que interesse financeiro ou outro interesse


interesse influenciar‡ de forma n‹o apropriada o julgamento ou o
pr—prio comportamento do auditor.

ƒ a amea•a de que o auditor n‹o avaliar‡ apropriadamente os


Amea•a de
resultados de julgamento dado ou servi•o prestado
auto revis‹o
anteriormente por ele nos quais o auditor confiar‡ para formar
um julgamento como parte da presta•‹o do servi•o atual.

ƒ a amea•a de que o auditor promover‡ ou defender‡ a posi•‹o


Amea•a de
defesa de de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique
interesse do
cliente comprometida.

ƒ a amea•a de que, devido ao relacionamento longo ou pr—ximo


Amea•a de com o cliente, o auditor tornar-se-‡ solid‡rio aos interesses dele
familiaridade
ou aceitar‡ seu trabalho sem muito questionamento.

ƒ a amea•a de que o auditor ser‡ dissuadido de agir


Amea•a de objetivamente em decorr•ncia de press›es reais ou aparentes,
intimida•‹o incluindo tentativas de exercer influ•ncia indevida sobre o
auditor.

Quando s‹o identificadas amea•as, exceto aquelas, claramente, insignificantes,


devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a
amea•a ou reduzi-la a um n’vel aceit‡vel. Essa decis‹o deve ser
documentada. A natureza das salvaguardas a aplicar varia conforme as
circunst‰ncias.

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J‡ o C—digo de ƒtica do Contabilista prescreve que, no desempenho de suas


fun•›es, Ž vedado ao Profissional da Contabilidade renunciar ˆ liberdade
profissional, devendo evitar quaisquer restri•›es ou imposi•›es que possam
prejudicar a efic‡cia e corre•‹o de seu trabalho.

A NBC PA 01, que trata do Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas


Jur’dicas e F’sicas) de Auditores Independentes determina a necessidade de
implementa•‹o e a manuten•‹o de pol’ticas e procedimentos de supervis‹o e
controle interno de qualidade que forne•am seguran•a razo‡vel do
cumprimento das normas profissionais, regulat—rias e legais,
particularmente, nesse caso, quanto ˆ necess‡ria independ•ncia do auditor,
exigindo uma declara•‹o individual dos profissionais da entidade de auditoria da
exist•ncia, ou n‹o, das seguintes quest›es relacionadas a entidades auditadas:

ü Interesses financeiros;
ü Opera•›es de crŽditos e garantias;
ü Relacionamentos comerciais relevantes estreitos com a entidade
auditada;
ü Relacionamentos familiares e pessoais; e
ü Membros da entidade de auditoria que j‡ foram administradores,
executivos ou empregados da entidade auditada.

Assim, podemos concluir que a independ•ncia do auditor est‡ intimamente


ligada n‹o apenas ˆ Žtica profissional, mas tambŽm ˆ qualidade das
auditorias realizadas.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

10.! (CESPE/DPU/2016) Com base nas normas brasileiras para o


exerc’cio e a execu•‹o de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes. Recomenda-se que haja uma rela•‹o pessoal entre o
auditor interno e o gestor da entidade auditada, o que favorece a
confidencialidade das informa•›es, que n‹o devem ser reveladas a
terceiros.
Coment‡rios:
Embora a quest‹o trate da Auditoria Interna, est‡ relacionada ao que
acabamos de estudar, ou seja, requisitos do auditor.
Como vimos no decorrer da aula, Independ•ncia Ž a capacidade que
o auditor tem de julgar e atuar com integridade e objetividade,
permitindo a emiss‹o de relat—rios imparciais em rela•‹o ˆ entidade auditada,

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aos acionistas, aos s—cios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais
partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.
Embora o papel principal da Auditoria Interna seja auxiliar a entidade a
atingir seus objetivos, uma rela•‹o pessoal entre o auditor interno e o gestor
da entidade auditada poderia prejudicar sua independ•ncia.
Gabarito: E

11.! (FGV/TCM-SP/2015) Uma determinada firma de auditoria iniciou


os trabalhos em uma entidade, a partir de um contrato que prev•
execu•‹o de auditoria por cinco anos. Um dos auditores, ao executar
o trabalho de auditoria inicial nessa entidade, atestou argumentos
apresentados pela empresa auditada de tal forma a indicar
comprometimento da objetividade do seu trabalho. O posicionamento
do auditor constitui amea•a ˆ independ•ncia em decorr•ncia de:
a) autorrevis‹o do trabalho;
b) defesa de interesse do cliente;
c) familiaridade;
d) intimida•‹o profissional;
e) interesse pr—prio.
Coment‡rios:
A amea•a de defesa de interesse do cliente Ž a amea•a de que o
auditor promover‡ ou defender‡ a posi•‹o de seu cliente a ponto em que a
sua objetividade fique comprometida. (NBC PA 290).
Gabarito: B

6.5 Confidencialidade

Este item foi modificado em 25 de mar•o de 2014, quando a NBC PG 100


revogou a NBC P1 Ð IT 02 e a NBC P 1.6, normas que tratavam do sigilo da
profiss‹o de auditor. Essa nova norma Ž geral, aplicada n‹o apenas a contadores
que exercem a fun•‹o de auditor, e seus principais pontos s‹o abordados a
seguir.

O princ’pio do sigilo profissional imp›e a todos os profissionais da contabilidade


a obriga•‹o de abster-se de:

(a) divulgar fora da firma ou da organiza•‹o empregadora informa•›es


sigilosas obtidas em decorr•ncia de relacionamentos profissionais e
comerciais, sem estar prŽvia e especificamente autorizado pelo cliente,
por escrito, a menos que haja um direito ou dever legal ou
profissional de divulga•‹o; e
(b) usar, para si ou para outrem, informa•›es obtidas em decorr•ncia
de relacionamentos profissionais e comerciais para obten•‹o de
vantagem pessoal.

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O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informa•›es divulgadas


por cliente potencial ou empregador; manter sigilo das informa•›es dentro da
firma ou organiza•‹o empregadora; e tomar as provid•ncias adequadas para
assegurar que o pessoal da sua equipe de trabalho, assim como as pessoas das
quais s‹o obtidas assessoria e assist•ncia, tambŽm, respeite o dever de sigilo
do profissional da contabilidade.

Segundo essa nova norma, a necessidade de cumprir o princ’pio do sigilo


profissional permanece mesmo ap—s o tŽrmino das rela•›es entre o
profissional da contabilidade e seu cliente ou empregador. Quando o
profissional da contabilidade mudar de emprego ou obtiver novo cliente, ele pode
usar sua experi•ncia anterior.

Contudo, ele n‹o deve usar ou divulgar nenhuma informa•‹o confidencial obtida
ou recebida em decorr•ncia de relacionamento profissional ou comercial.

A seguir, s‹o apresentadas circunst‰ncias nas quais os profissionais da


contabilidade s‹o ou podem ser solicitados a divulgar informa•›es confidenciais
ou nas quais essa divulga•‹o pode ser apropriada:

(a) a divulga•‹o Ž permitida por lei e autorizada pelo cliente ou


empregador, por escrito;
(b) a divulga•‹o Ž exigida por lei;
(c) h‡ dever ou direito profissional de divulga•‹o, se n‹o proibido por lei.

O auditor independente, quando solicitado, por escrito e


fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e
Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC), deve exibir as informa•›es obtidas
durante o seu trabalho, incluindo a fase de prŽ-contrata•‹o dos servi•os, a
documenta•‹o, os papŽis de trabalho e os relat—rios.

Ao decidir sobre a divulga•‹o de informa•›es sigilosas, os fatores pertinentes a


serem considerados incluem:

(a) se os interesses de terceiros, incluindo partes cujos interesses podem


ser afetados, podem ser prejudicados se o cliente ou empregador consentir
com a divulga•‹o das informa•›es pelo profissional da contabilidade;
(b) se todas as informa•›es relevantes s‹o conhecidas e comprovadas, na
medida pratic‡vel. Quando a situa•‹o envolver fatos n‹o comprovados,
informa•›es incompletas ou conclus›es n‹o comprovadas, deve ser usado o
julgamento profissional para avaliar o tipo de divulga•‹o que deve ser feita,
caso seja feita;
(c) o tipo de comunica•‹o que Ž esperado e para quem deve ser dirigida;
(d) se as partes para quem a comunica•‹o Ž dirigida s‹o as pessoas
apropriadas para receb•-la.

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Como regra, o auditor n‹o pode divulgar as


informa•›es obtidas durante o seu trabalho na
entidade auditada, a n‹o ser que:
¥ Tenha autoriza•‹o expressa da entidade
auditada.
¥ Haja obriga•›es legais ou normativas que
o obriguem a faz•-lo.

6.6 Ceticismo profissional

O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,


reconhecendo que podem existir circunst‰ncias que causam distor•‹o
relevante nas demonstra•›es cont‡beis. O ceticismo profissional inclui
estar alerta, por exemplo, a:

¥ evid•ncias de auditoria que contradigam outras evid•ncias obtidas;


¥ informa•›es que coloquem em dœvida a confiabilidade dos
documentos e respostas a indaga•›es a serem usadas como evid•ncias
de auditoria;
¥ condi•›es que possam indicar poss’vel fraude;
¥ circunst‰ncias que sugiram a necessidade de procedimentos de
auditoria alŽm dos exigidos pelas NBC TAs.

A manuten•‹o do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria Ž


necess‡ria, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de:

¥ ignorar circunst‰ncias n‹o usuais;


¥ generaliza•‹o excessiva ao tirar conclus›es das observa•›es de
auditoria;
¥ uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a Žpoca e a
extens‹o dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados
destes.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

12.! (FGV/ISS-Recife/2014) O reconhecimento pelo auditor de que


existem circunst‰ncias que podem causar distor•‹o relevante nas
demonstra•›es cont‡beis revela o requisito Žtico relacionado ˆ
auditoria de demonstra•›es cont‡beis, denominado:
a) julgamento profissional.

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b) evid•ncia funcional.
c) ceticismo profissional.
d) condu•‹o apropriada.
e) conformidade legal.
Coment‡rios:
Segundo a NBC TA 200, Ceticismo profissional Ž a postura que inclui
uma mente questionadora e alerta para condi•›es que possam indicar
poss’vel distor•‹o devido a erro ou fraude e uma avalia•‹o cr’tica das
evid•ncias de auditoria.
Gabarito: C

6.7 Julgamento profissional

O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a


auditoria de demonstra•›es cont‡beis. O julgamento profissional Ž necess‡rio,
em particular, nas decis›es sobre:

¥ materialidade e risco de auditoria;


¥ a natureza, a Žpoca e a extens‹o dos procedimentos de auditoria
aplicados para o cumprimento das exig•ncias das normas de auditoria
e a coleta de evid•ncias de auditoria;
¥ avaliar se foi obtida evid•ncia de auditoria suficiente e apropriada e
se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos
das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor;
¥ avalia•‹o das opini›es da administra•‹o na aplica•‹o da estrutura
de relat—rio financeiro aplic‡vel da entidade;
¥ extra•‹o de conclus›es baseadas nas evid•ncias de auditoria obtidas,
por exemplo, pela avalia•‹o da razoabilidade das estimativas feitas pela
administra•‹o na elabora•‹o das demonstra•›es cont‡beis.

6.8 Evid•ncia de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria

Para obter seguran•a razo‡vel, o auditor deve obter evid•ncia de auditoria


apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um n’vel baixo
aceit‡vel e, com isso, possibilitar a ele obter conclus›es razo‡veis e nelas
basear a sua opini‹o.

6.9! Condu•‹o da auditoria em conformidade com NBC TAS

- Normas guiam o auditor na condu•‹o dos trabalhos.


- O auditor deve cumprir exig•ncias legais e regulat—rias, alŽm das NBC TAs.
- Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais.

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EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

13.! (FGV/ISS-Recife/2014) O auditor, ao expressar opini‹o de que


as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel, produz o seguinte efeito:
a) revela as distor•›es do planejamento da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
b) reduz os riscos de auditoria das demonstra•›es cont‡beis o que gera
seguran•a para os usu‡rios.
c) proporciona o aumento de evid•ncias de auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
d) aumenta o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte
dos usu‡rios.
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administra•‹o
foram alcan•ados.
Coment‡rios:
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria Ž aumentar o grau
de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte dos usu‡rios.
Gabarito: D

14.! (FGV/ACI-Recife/2014) De acordo com a NBC TA 200, o


julgamento profissional Ž necess‡rio para a tomada de decis›es nos
assuntos a seguir, ˆ exce•‹o de um. Assinale-o.
a) A subjetividade e as evid•ncias de auditoria para cumprimento das
metas de resultados operacionais e financeiros da empresa.
b) A natureza, a Žpoca e a extens‹o dos procedimentos de auditoria
aplicados para o cumprimento das exig•ncias das normas de auditoria e a
coleta de evid•ncias de auditoria.
c) As evid•ncias de auditoria obtidas s‹o suficientes e apropriadas ou se
algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC
TAs.
d) A avalia•‹o das opini›es da administra•‹o na aplica•‹o da estrutura
de relat—rio financeiro aplic‡vel da entidade.
e) A extra•‹o de conclus›es baseadas nas evid•ncias de auditoria
obtidas, por exemplo, pela avalia•‹o da razoabilidade das estimativas feitas
pela administra•‹o na elabora•‹o das demonstra•›es cont‡beis.
Coment‡rios:
Segundo a NBC TA 200, o julgamento profissional Ž necess‡rio, em
particular, nas decis›es sobre:
¥ materialidade e risco de auditoria;

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¥ a natureza, a Žpoca e a extens‹o dos procedimentos de auditoria


aplicados para o cumprimento das exig•ncias das normas de
auditoria e a coleta de evid•ncias de auditoria;
¥ avaliar se foi obtida evid•ncia de auditoria suficiente e apropriada
e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os
objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor;
¥ avalia•‹o das opini›es da administra•‹o na aplica•‹o da estrutura
de relat—rio financeiro aplic‡vel da entidade;
¥ extra•‹o de conclus›es baseadas nas evid•ncias de auditoria
obtidas, por exemplo, pela avalia•‹o da razoabilidade das
estimativas feitas pela administra•‹o na elabora•‹o das
demonstra•›es cont‡beis.
Dessa forma, a letra A est‡ errada, pois o auditor leva em conta a
materialidade e n‹o a subjetividade.
Gabarito: A

7. Diferen•as entre Auditoria Interna e Independente

7.1 Conceito de Auditoria Interna

A Auditoria surgiu pela necessidade de forma•‹o de opini‹o independente


quanto ˆ forma pela qual determinado patrim™nio estava sendo gerenciado.

Pois bem. Essa opini‹o pode vir de dentro da pr—pria empresa, desde que
independente, ou de fora da mesma, por profissionais que n‹o fazem parte da
organiza•‹o.

Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de avalia•‹o


independente dentro da empresa, para verificar as opera•›es e emitir uma
opini‹o sobre elas, sendo considerada um servi•o prestado ˆ administra•‹o.

De acordo com Crepaldi (2010), Ž executada por profissional ligado ˆ empresa,


ou por uma se•‹o pr—pria para esse fim, sempre em linha de depend•ncia da
dire•‹o empresarial.

Vamos ver um exemplo de uma empresa do nosso dia a dia Ð o Banco do Brasil.
Observem que a Auditoria Interna est‡ ligada ao Conselho de Administra•‹o,
n‹o estando subordinada a nenhuma Diretoria espec’fica.

OBS: a escolha da empresa foi aleat—ria.

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Fonte: www.bb.com.br

Essa liga•‹o com a Alta Administra•‹o da empresa Ž que d‡ a necess‡ria


autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois n‹o Ž dependente de
qualquer setor da entidade.

Nesse ponto, poderia haver alguma dœvida quanto ao fato de afirmarmos ser
uma opini‹o independente. Como uma opini‹o independente seria emitida por
alguŽm que est‡ em linha de depend•ncia da dire•‹o?

Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um servi•o ˆ


pr—pria administra•‹o, com que objetivo o auditor iria ÒalterarÓ um resultado,
modificar uma opini‹o para encobrir um fato? Nenhum, ou voc•s imaginam que
o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria Interna da pr—pria
empresa?

O fato Ž que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a


administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria
Interna n‹o tem por objetivo principal a identifica•‹o de fraudes e erros,
tampouco a puni•‹o de gestores que cometam as impropriedades ou
irregularidades.

Ou seja, se a Auditoria Interna n‹o puder emitir uma opini‹o independente,


aut™noma, n‹o cumprir‡ seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia Ž
muito importante para a prova de voc•s.

Se a banca fizer uma compara•‹o entre a


independ•ncia da auditoria interna e da auditoria
externa, Ž claro que n—s vamos dizer que a
auditoria externa Ž mais independente que a
interna.

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EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

15.! (CESPE/TCE-SC/2016) Com rela•‹o aos conceitos gerais de


auditoria e aos papŽis utilizados na sua execu•‹o, julgue os itens
seguintes. Embora as tŽcnicas de trabalho das auditorias interna e
externa n‹o apresentem diferen•as fundamentais, a auditoria interna
goza de maior credibilidade perante os usu‡rios do campo externo da
empresa, por conhecer melhor a situa•‹o desta e por dispor de
informa•›es mais detalhadas. Em compensa•‹o, a auditoria externa
est‡ mais habilitada a perceber as inefici•ncias de ordem
administrativa e operacional.
Coment‡rios:
Realmente, as tŽcnicas de trabalho das auditorias interna e externa n‹o
apresentem diferen•as fundamentais. Entretanto, os conceitos seguintes est‹o
invertidos, pois quem goza de maior credibilidade perante os usu‡rios do
campo externo da empresa Ž a auditoria externa, por ser composta de
profissionais que n‹o fazem parte da estrutura organizacional da empresa
auditada, o que lhe concede maior independ•ncia.
AlŽm desse erro, a quest‹o traz outro equ’voco, pois quem est‡ mais
habilitada a perceber as inefici•ncias de ordem administrativa e operacional Ž
a auditoria interna, j‡ que faz parte da empresa e conhece a fundo suas
peculiaridades.
Gabarito: E

16.! (CESPE/FUB-DF/2013) Os auditores internos, apesar de sua


subordina•‹o ˆ administra•‹o da empresa e do ‰mbito de seu
trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investiga•‹o e
a confirma•‹o, que envolvem pessoas f’sicas ou jur’dicas de dentro
ou de fora da entidade.
Coment‡rios:
Entre as tŽcnicas que o auditor interno utiliza para coletar evid•ncias de
auditoria est‹o a investiga•‹o e a confirma•‹o que, conforme defini•‹o da
norma de auditoria interna, podem envolver pessoa f’sica ou jur’dica de dentro
ou fora da entidade.
Isso pode acontecer independente dessa subordina•‹o existente entre o
auditor interno e a alta administra•‹o.
Gabarito: C

17.! (CESPE/TCDF/2012) Acerca de auditoria interna, julgue o item


seguinte: os servi•os de auditoria interna, estabelecidos dentro dos
—rg‹os e institui•›es governamentais, s‹o, na maior medida poss’vel,

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no ‰mbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos


funcionais e de organiza•‹o.
Coment‡rios:
A liga•‹o com a Alta Administra•‹o da empresa Ž que d‡ a necess‡ria
autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois n‹o Ž dependente de
qualquer setor da entidade. No setor pœblico n‹o Ž diferente.
Gabarito: C

Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto Ž a


auditoria interna: a NBC TI 01 Ð Da auditoria interna. Com rela•‹o ao
conceito de auditoria interna, a norma estabelece:

ÒA Auditoria Interna compreende os exames, an‡lises,


avalia•›es, levantamentos e comprova•›es, metodologicamente
estruturados para a avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia,
efici•ncia e economicidade dos processos, dos sistemas de
informa•›es e de controles internos integrados ao ambiente, e
de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir ˆ
administra•‹o da entidade no cumprimento de seus
objetivos.Ó (grifei)

Como se v•, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar
processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administra•‹o no
cumprimento dos objetivos da entidade. Essa defini•‹o Ž muito
importante!

Como vimos, o papel da Auditoria Interna Ž auxiliar a administra•‹o da


entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a
importante fun•‹o de identificar oportunidades e estratŽgias para
minimizar os riscos inerentes ˆ atividade da organiza•‹o a qual faz parte.

ƒ elemento chave na avalia•‹o e na sugest‹o de melhorias nos processos, sendo


eficiente suporte na gest‹o empresarial.

Outro ponto de destaque na NBC TI 01 Ž que a norma afirma que ÒA Auditoria


Interna Ž exercida nas pessoas jur’dicas de direito pœblico, interno ou
externo, e de direito privadoÓ. Dessa forma, deixa claro que n‹o se limita a
discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jur’dicas de
direito pœblico.

Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da seguinte


forma: Òagregar valor ao resultado da organiza•‹o, apresentando subs’dios
para o aperfei•oamento dos processos, da gest‹o e dos controles

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internos, por meio da recomenda•‹o de solu•›es para as n‹o-conformidades


apontadas nos relat—riosÓ.

A finalidade da Auditoria Interna Ž agregar valor ao


resultado da organiza•‹o, apresentando subs’dios para
o aperfei•oamento dos processos, da gest‹o e dos
controles internos, por meio da recomenda•‹o de
solu•›es para as n‹o-conformidades apontadas nos
relat—rios.

Papel da Auditoria Interna

PROCESSOS

AGREGAR VALOR APERFEIÇOAMENTO GESTÃO

CONTROLES
INTERNOS

Outro ponto que merece destaque quanto ˆs fun•›es da Auditoria Interna Ž o


relacionado ˆ preven•‹o de fraudes e erros.

De acordo com a norma, Ž atribui•‹o da Auditoria Interna assessorar a


administra•‹o da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e
de maneira reservada, quaisquer ind’cios de irregularidades detectadas no
decorrer do trabalho.

A diferen•a entre fraude e erro Ž bastante simples: enquanto a fraude


resulta de um ato intencional, o erro Ž consequ•ncia de um ato n‹o
intencional (o famoso Òfoi sem quererÓ).

O que mais nos interessa nesse assunto Ž saber que a preven•‹o de fraudes
e erros n‹o Ž atribui•‹o principal, finalidade prec’pua, objetivo maior, e
outras afirma•›es desse tipo, da Auditoria Interna. Se a quest‹o apresentar que
Ž, pode considerar ERRADO sem medo, pois a maior respons‡vel por essa
detec•‹o Ž a pr—pria administra•‹o da entidade.

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EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

18.! (CESPE/DPU/2016) Com base nas normas brasileiras para o


exerc’cio e a execu•‹o de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes. O principal objetivo do auditor interno Ž obter achados
que permitam fundamentar as evid•ncias acerca dos procedimentos de
auditoria aplicados.
Coment‡rios:
Segundo a NBC TI 01, a atividade da Auditoria Interna Òest‡
estruturada em procedimentos, com enfoque tŽcnico, objetivo, sistem‡tico e
disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organiza•‹o, apresentando subs’dios para o aperfei•oamento dos processos, da
gest‹o e dos controles internos, por meio da recomenda•‹o de solu•›es
para as n‹o conformidades apontadas nos relat—riosÓ. (grifei)
Os procedimentos de auditoria aplicados n‹o s‹o a finalidade da auditoria,
mas sim o meio pelo qual o auditor obtŽm evid•ncias para fundamentar suas
conclus›es e suas recomenda•›es.
Assim, a assertiva est‡ incorreta.
Gabarito: E

7.2 Conceito de Auditoria Externa ou Independente

Quanto ˆ Auditoria Externa, voc•s j‡ devem estar imaginando que Ž realizada


por auditores que n‹o fazem parte da estrutura da empresa, e est‹o
certos. ƒ executada por profissional independente, sem liga•‹o com os quadros
da empresa, tendo sua atua•‹o regulada por contrato de servi•os.

Seu objetivo Ž dar credibilidade ˆs demonstra•›es cont‡beis, examinadas


dentro dos par‰metros de normas de auditoria e princ’pios cont‡beis. Podemos
concluir tambŽm que tem como clientes o pœblico externo ˆ empresa,
usu‡rio final dessa informa•‹o.

A Auditoria Externa ou Independente Ž realizada por auditores que n‹o


fazem parte da estrutura da empresa. ƒ executada por profissional
independente, tendo sua atua•‹o regulada por contrato de servi•os.

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Seu objetivo Ž dar credibilidade ˆs demonstra•›es cont‡beis,


examinadas dentro dos par‰metros de normas de auditoria e princ’pios
cont‡beis, e tem como principal cliente o pœblico externo, usu‡rio final
dessa informa•‹o.

Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situa•‹o do interessado nessa
informa•‹o produzida pela Auditoria. Os investidores se contentariam em
receber dados gerenciais da pr—pria empresa, ainda que da Auditoria Interna?
Duvido.

Lembrem-se... se for para comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna Ž


menos independente que a Auditoria Externa.

Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opini‹o sobre as


demonstra•›es cont‡beis, a fim de permitir a diversos interessados uma
tomada de decis‹o mais racional sobre os investimentos feitos na organiza•‹o.

A Resolu•‹o CFC N¼ 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Ð objetivos gerais do


auditor independente e a condu•‹o da auditoria em conformidade com normas
de auditoria Ð descreve o objetivo da auditoria das demonstra•›es cont‡beis Ð
externa Ð da seguinte forma:

Òaumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis


por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de
uma opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel.Ó (grifei)

Para esclarecer, de acordo com a mesma norma, estrutura de relat—rio


financeiro aplic‡vel Ž aquela que Ž aceit‡vel em vista da natureza da
entidade e do objetivo das demonstra•›es cont‡beis ou que seja exigida por
lei ou regulamento.

Pode-se resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirma•‹o de que busca


conferir credibilidade ˆs demonstra•›es cont‡beis, visto que, para os
interessados nas informa•›es financeiras, n‹o basta uma opini‹o interna, sendo
indispens‡vel a opini‹o independente da Auditoria Externa.

N‹o Ž atribui•‹o do auditor independente garantir a viabilidade futura da


entidade ou fornecer algum tipo de atestado de efic‡cia da administra•‹o
na gest‹o dos neg—cios.

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Finalidade da Auditoria Externa: busca conferir credibilidade ˆs


demonstra•›es cont‡beis, visto que, para os interessados nas informa•›es
financeiras, n‹o basta uma opini‹o interna, sendo indispens‡vel a opini‹o
independente da Auditoria Externa.

N‹o Ž atribui•‹o do auditor independente garantir a viabilidade futura da


entidade ou fornecer algum tipo de atestado de efic‡cia da administra•‹o
na gest‹o dos neg—cios.
==107bf6==

De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstra•›es cont‡beis,


os objetivos gerais do auditor s‹o:
(a) obter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis
como um todo est‹o livres de distor•‹o relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opini‹o sobre se as
demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel; e
(b) apresentar relat—rio sobre as demonstra•›es cont‡beis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as
constata•›es do auditor.Ó (grifei)

Ou seja:
- obter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis est‹o livres de
distor•›es relevantes;
- expressar sua opini‹o sobre se as demonstra•›es foram elaboradas conforme
a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel; e
- apresentar relat—rio sobre as demonstra•›es cont‡beis.

Distor•›es s‹o a diferen•a entre o valor, a classifica•‹o, a apresenta•‹o ou a


divulga•‹o de uma demonstra•‹o cont‡bil relatada e o valor, a classifica•‹o, a
apresenta•‹o ou a divulga•‹o que Ž exigida para que o item esteja de acordo
com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel (ou seja, a diferen•a entre o
que Ž para o que deveria ser).

As distor•›es podem se originar de erro ou fraude, e s‹o consideradas


relevantes quando podem vir a modificar a opini‹o do usu‡rio.

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O auditor tambŽm pode ter outras responsabilidades de comunica•‹o e de


relat—rio, perante os usu‡rios, a administra•‹o, os respons‡veis pela governan•a
ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria,
como, por exemplo, de comunica•‹o com os respons‡veis pela Governan•a,
responsabilidades em rela•‹o a fraudes, dentre outras, desde que estabelecidas
por lei, regulamento ou normas do CFC.

7.3 Semelhan•as e diferen•as entre a Auditoria Interna e Externa

A principal semelhan•a entre a Auditoria Interna e a Externa Ž relacionada


aos mŽtodos de trabalho, que, via de regra, s‹o bastante parecidos, tanto
quanto ˆs caracter’sticas desej‡veis ˆ pessoa do auditor quanto aos aspectos
de planejamento, execu•‹o e emiss‹o de relat—rios.

Quanto ˆs diferen•as, vamos observar o quadro abaixo, adaptado da obra de


Crepaldi, sendo que muitas das quais j‡ foram comentadas nesta aula.

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa


Sujeito Funcion‡rio da empresa Profissional independente
A•‹o e objetivo controles operacionais demonstra•›es Financeiras
Promover melhorias
Opinar sobre as
Finalidade nos controles
demonstra•›es Financeiras
operacionais
Relat—rio principal Recomenda•›es Parecer (Relat—rio)
Independ•ncia Menos amplo Mais amplo
Interessados no Empresa e pœblico em
Empresa
trabalho geral
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal
Continuidade do
Cont’nuo Peri—dico
trabalho

Fonte: Auditoria Cont‡bil Ð teoria e pr‡tica Ð Crepaldi (2010)

A informa•‹o constate desse quadro Ž muito importante. Diria que uma


das mais importantes da aula.

EXERCêCIOS DE FIXA‚ÌO

19.! (CESPE/TCU/2013) As atribui•›es dos auditores internos e


externos diferem, pois, no primeiro caso, est‹o fixadas no contrato
de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato

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de presta•‹o de servi•os com o profissional ou empresa. O auditor


interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo,
responsabilidade profissional, civil e criminal.
Coment‡rios:
Realmente, o auditor interno Ž empregado da empresa ou servidor do
—rg‹o/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade Ž primordialmente
trabalhista.
J‡ o auditor independente Ž um terceiro que presta servi•o profissional
e qualificado para a empresa auditada e, dessa forma, est‡ sujeito n‹o apenas
ˆ responsabilidade profissional como civil e criminal.
Gabarito: C

EXERCêCIOS COMPLEMENTARES

20.! (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) As classes de auditoria


variam de acordo com o tratamento que se d‡ ao objeto da auditoria.
Uma das classifica•›es dos trabalhos de auditoria se refere ˆ forma de
interven•‹o, que pode ser interna ou externa. A partir do entendimento
dos objetivos de cada uma dessas classes de trabalho de auditoria,
(A) o trabalho do auditor Ž dirigido para assegurar que o sistema cont‡bil e de
controle operacional funcionem eficientemente, tanto na auditoria interna
quanto na externa.
(B) os escopos do trabalho da auditoria interna e da auditoria externa s‹o
definidos por normas que regem os trabalhos de auditoria.
(C) os trabalhos de auditoria interna e de auditoria externa s‹o realizados, em
geral, por mŽtodos id•nticos.
(D) a auditoria interna realiza um trabalho com processo anal’tico, enquanto a
auditoria externa executa um trabalho sintŽtico.
(E) as bases sobre as quais os exames de auditoria interna e de auditoria externa
se assentam s‹o diferentes.
Coment‡rios:
Quest‹o pol•mica. Alguns autores entendem que os trabalhos de auditoria
interna e de auditoria externa s‹o realizados por mŽtodos id•nticos.
Entretanto, ainda que a banca tenha amparo doutrin‡rio para manter o
gabarito, devo entender que v‡ considerar a alternativa C como correta, devo
discordar da banca neste caso, em vista das diferen•as de procedimentos
apontados pelas normas de Auditoria Interna (NBC TI 01) e de Auditoria
Independente (NBC TA 500).

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As demais alternativas tambŽm est‹o incorretas, motivo pelo qual entendo


pela anula•‹o da quest‹o.
Gabarito: C

21.! (CESPE/TCE-SC/2016) Julgue os itens a seguir, a respeito de


normas tŽcnicas de auditoria. Embora a opini‹o do auditor
independente a respeito das demonstra•›es cont‡beis geralmente n‹o
modifique as decis›es gerenciais, pode haver situa•›es espec’ficas em
que ele deve expressar a sua opini‹o a respeito de outros temas que
sejam relevantes para o alcance dos objetivos gerais do seu trabalho.
Coment‡rios:
De acordo com a NBC TA 200, a opini‹o do auditor sobre as demonstra•›es
cont‡beis trata de determinar se as demonstra•›es cont‡beis s‹o elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel. Tal opini‹o Ž comum a todas as auditorias de
demonstra•›es cont‡beis.
Em algumas situa•›es, porŽm, lei e regulamento aplic‡veis podem exigir
que o auditor forne•a opini‹o sobre outros assuntos espec’ficos, tais como a
efic‡cia do controle interno ou a compatibilidade de um relat—rio separado da
administra•‹o junto com as demonstra•›es cont‡beis.
Gabarito: C

22.! (FCC/TRF-3/2016) A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir


opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opini‹o ser‡
emitida depende
(A) da estrutura de relat—rio financeiro e de lei ou regulamento aplic‡veis.
(B) do organograma da entidade auditada.
(C) da experi•ncia do auditor.
(D) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade
auditada.
(E) das evid•ncias de auditoria encontradas.
Coment‡rios:
De acordo com a NBC TA 200, a opini‹o do auditor sobre as demonstra•›es
cont‡beis trata de determinar se as demonstra•›es cont‡beis s‹o elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel.
Em algumas situa•›es, porŽm, lei e regulamento aplic‡veis podem exigir
que o auditor forne•a opini‹o sobre outros assuntos espec’ficos, tais como a
efic‡cia do controle interno ou a compatibilidade de um relat—rio separado da
administra•‹o junto com as demonstra•›es cont‡beis.
Gabarito: A

23.! (ESAF/APOFP-SP/2009) Sobre a auditoria independente, Ž correto


afirmar que tem por objetivo:

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a) auxiliar a administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.


b) apresentar subs’dios para o aperfei•oamento da gest‹o e dos controles
internos.
c) levar ˆ inst‰ncia decis—ria elementos de prova necess‡rios a subsidiar a justa
solu•‹o do lit’gio.
d) emitir parecer sobre a adequa•‹o das demonstra•›es cont‡beis.
e) recomendar solu•›es para as n‹o-conformidades apontadas nos relat—rios.
Coment‡rios:
A Auditoria Externa tem por objetivo emitir opini‹o sobre as
demonstra•›es cont‡beis, a fim de permitir a diversos interessados uma
tomada de decis‹o mais racional sobre os investimentos feitos na organiza•‹o.
Essa opini‹o Ž materializada num documento denominado ÒRelat—rio do Auditor
IndependenteÓ, que atŽ 2009 era chamado ÒParecerÓ.
Gabarito: D

24.! (FGV/TCE-BA/2013) A finalidade de comunicar o risco e o controle


para as ‡reas apropriadas da organizaç‹o ˆ alta administraç‹o,
examinando, avaliando e monitorando a adequaç‹o e efetividade do
controle interno de forma cont’nua e com maior volume de testes, Ž
competência da:
(A) Auditoria Independente.
(B) Auditoria Interna.
(C) Auditoria Operacional.
(D) Auditoria Cont‡bil.
(E) Auditoria de Gest‹o.
Coment‡rios:
Considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna Ž auxiliar o
gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa
atua•‹o em n’vel de assessoramento inclui avaliar e monitorar a adequa•‹o e a
efetividade do controle interno. Sabemos ainda que sua atua•‹o se d‡ de forma
cont’nua, por fazer parte da estrutura da organiza•‹o, aplicando, dessa forma,
um maior volume de testes.
Gabarito: B

25.! (FGV/INEA-RJ/2013) Assinale a alternativa que indica uma


caracter’stica da auditoria interna de uma organizaç‹o.
A) Mostra maior grau de independ•ncia funcional sobre as atividades
operacionais.
B) Emite um parecer ou opini‹o sobre as demonstra•ões cont‡beis auditadas.
C) Atende exclusivamente ˆs normas de contabilidade em vigor.
D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias operacional
e cont‡bil.
E) Procura apenas erros substanciais nas demonstra•›es cont‡beis.
Coment‡rios:
A Ð errada. O grau de independ•ncia do auditor interno Ž menor.

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B Ð errada, por se tratar do objetivo da atua•‹o do auditor externo.


C Ð errada, pois o auditor interno deve atender ao disposto em diversas
normas.
D Ð certa. Sabemos ainda que sua atua•‹o se d‡ de forma cont’nua, por
fazer parte da estrutura da organiza•‹o, aplicando, dessa forma, um maior
volume de testes.
E Ð errada, por se tratar da atua•‹o do auditor externo.
Gabarito: D

26.! (FGV/MPE-MS/2013) O auditor, ao verificar se as normas internas


est‹o sendo corretamente seguidas pelos colaboradores da empresa,
est‡ realizando um dos objetivos da auditoria:
A) interna.
B) externa.
C) operacional.
D) independente.
E) de gest‹o.
Coment‡rios:
Considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna Ž auxiliar o
gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa
atua•‹o em n’vel de assessoramento inclui verificar se as normas internas est‹o
sendo corretamente seguidas pelos colaboradores da empresa, o que pode estar
relacionado ˆ avalia•‹o e ao monitoramento da adequa•‹o e da efetividade do
controle interno.
Gabarito: A

27.! (FGV/ISS-Recife/2014) O auditor, ao expressar opini‹o de que as


demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel, produz o seguinte efeito:
(A) revela as distor•ões do planejamento da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
(B) reduz os riscos de auditoria das demonstra•ões cont‡beis o que gera
seguran•a para os usu‡rios.
(C) proporciona o aumento de evid•ncias de auditoria das demonstra•ões
cont‡beis.
(D) aumenta o grau de confian•a nas demonstra•ões cont‡beis por parte dos
usu‡rios.
(E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administraç‹o foram
alcan•ados.
Coment‡rios:
A Resolu•‹o CFC N¼ 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Ð objetivos
gerais do auditor independente e a condu•‹o da auditoria em conformidade com
normas de auditoria Ð descreve o objetivo da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis Ð externa Ð da seguinte forma:

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Òaumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis


por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de
uma opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel.Ó (grifei)
Gabarito: D

28.! (FCC/SEFAZ-PE/2014) Agregar valor ao resultado da organizaç‹o,


apresentando subs’dios para o aperfei•oamento dos processos, da
gest‹o e dos controles internos, por meio da recomenda•‹o de solu•›es
para as n‹o conformidades apontadas nos relat—rios, Ž finalidade,
decorrente da atividade:
A) do conselho fiscal.
B) da auditoria externa.
C) do conselho de administraç‹o.
D) do controle interno.
E) da auditoria interna
Coment‡rios:
Quest‹o literal. De acordo com a NBC TI 01 Ð Da Auditoria Interna Ð do
CFC, a atividade da Auditoria Interna Òtem por finalidade agregar valor ao
resultado da organizaç‹o, apresentando subs’dios para o aperfei•oamento dos
processos, da gest‹o e dos controles internos, por meio da recomenda•‹o de
solu•›es para as n‹o-conformidades apontadas nos relat—riosÓ.
Gabarito: E

29.! (FCC/TCE-RS/2014) A atividade que compreende os exames,


analises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es,
metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da integridade,
adequaç‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos processos, dos
sistemas de informa•›es e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a
administraç‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos, forma o
conceito de auditoria:
(A) ambiental.
(B) interna.
(C) cont‡bil.
(D) de gest‹o.
(E) de programa.
Coment‡rios:
Outra quest‹o literal. Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna
compreende Òos exames, analises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es,
metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da integridade, adequaç‹o,
efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos processos, dos sistemas de informa•›es
e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos,

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com vistas a assistir ˆ administraç‹o da entidade no cumprimento de seus


objetivosÓ.
Gabarito: B

30.! (FCC/TCE-PI/2014) A auditoria interna:


A) Ž exercida por profissional independente.
B) Ž realizada de forma peri—dica.
C) emite Parecer.
D) opina sobre as demonstra•›es Cont‡beis.
E) emite recomenda•›es a entidade auditada.
Coment‡rios:
A Ð referente ˆ auditoria independente.
B Ð referente ˆ auditoria independente.
C Ð o auditor interno emite relat—rio, e n‹o ÒparecerÓ.
D Ð referente ˆ auditoria independente.
E Ð considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna Ž auxiliar o
gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa
atua•‹o em n’vel de assessoramento deve ser realizada por meio de
recomenda•›es e sugest›es ˆ entidade auditada.
Gabarito: E

31.! (FCC/DPE-SP/2013) A auditoria interna deve estar vinculada aos


mais altos n’veis hier‡rquicos de uma entidade com vistas a:
A) atuar estritamente como —rg‹o fiscalizador.
B) emitir parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis para os usu‡rios externos.
C) garantir autonomia e independ•ncia.
D) punir os respons‡veis por erros nas demonstra•›es cont‡beis.
E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isen•‹o.
Coment‡rios:
A principal finalidade dessa vincula•‹o aos mais altos n’veis hier‡rquicos
da empresa se d‡ pela necessidade de autonomia e independ•ncia.
Gabarito: C

32.! (FCC/ISS-SP/2012) NÌO Ž uma atividade da fun•‹o da auditoria


interna:
A) a avalia•‹o do processo de governan•a.
B) a gest‹o de risco.
C) o monitoramento do controle interno.
D) o exame das informa•›es cont‡beis e operacionais.
E) a aprova•‹o do relat—rio de auditoria externa.
Coment‡rios:
A Auditoria Interna n‹o aprova o Relat—rio do Auditor Independente (da
Auditoria Externa), pois a contrata•‹o de uma firma de auditoria para emitir uma
opini‹o sobre as demonstra•›es cont‡beis se d‡ justamente pela necessidade

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de independ•ncia, o que n‹o ocorreria caso essa opini‹o tivesse que ser
ÒaprovadaÓ pela Auditoria Interna.
Gabarito: E

33.! (FCC/TCE-SP/2012) Em rela•‹o as diferen•as entre a auditoria


interna e externa das demonstra•›es cont‡beis, Ž correto afirmar:
A) A auditoria externa Ž de competência exclusiva de contador registrado no
Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode ser
realizada por um funcion‡rio qualificado que receba treinamento adequado para
tal fim.
B) O grau de autonomia do auditor interno Ž maior que o do auditor externo
independente, em virtude de se reportar diretamente ˆ controladoria da
entidade.
C) O auditor externo executa as auditorias operacional e cont‡bil e o auditor
interno, apenas a cont‡bil.
D) O auditor externo Ž respons‡vel pelo exame e avalia•‹o do controle interno
da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modifica•›es
julgadas necess‡rias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento.
E) Regra geral, os relat—rios do auditor interno s‹o de uso exclusivo da
administraç‹o da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor independente
s‹o destinados tambŽm aos usu‡rios externos da informa•‹o cont‡bil.
Coment‡rios:
A Ð errada. O registro necess‡rio Ž do Conselho A letra A est‡ incorreta,
pois o registro do contador Ž no Conselho Regional de Contabilidade, e n‹o do
Conselho Federal.
B Ð errada. Como vimos, o grau de autonomia (independ•ncia) do auditor
interno Ž menor do que a do auditor externo. Outro erro da alternativa: a
auditoria interna deve estar ligada ˆ alta administraç‹o da entidade, n‹o ˆ
controladoria.
C Ð errada, pois em regra Ž o contr‡rio. O auditor interno executa as
auditorias operacional e cont‡bil e o auditor externo, apenas a cont‡bil.
D - errada. Ambos realizam a avalia•‹o dos controles internos, embora
com objetivos distintos (o auditor externo busca com isso definir o volume de
procedimentos substantivos). Ocorre que o respons‡vel por essa avalia•‹o Ž o
auditor interno. Outro erro da alternativa: quem implementa as recomenda•›es
feitas pelo auditor interno Ž a pr—pria empresa.
E Ð certa. Em regra, o auditor externo emite relat—rio para a alta
administraç‹o e para terceiros interessados, enquanto o auditor interno emite
relat—rio para a alta administraç‹o da empresa auditada.
Gabarito: E

34.! (FCC/TRE-CE/2012) ƒ correto afirmar com rela•‹o aos objetivos


da auditoria interna que:
A) os objetivos n‹o variam e independente do tamanho da empresa ou do
quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades.

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B) Ž totalmente respons‡vel pela gest‹o de riscos, garantindo ˆ gest‹o e


governan•a da empresa a mitiga•‹o ou elimina•‹o dos mesmos.
C) est‡ subordinada aos —rg‹os de governan•a da empresa, sendo limitada
sobre a possibilidade de avaliar as quest›es de ordem Žtica, valores e
cumprimento de suas fun•›es.
D) ela pode ser respons‡vel por revisar a economia, efici•ncia e efic‡cia das
atividades operacionais, incluindo as atividades n‹o financeiras de uma
entidade.
E) suas atribui•›es com rela•‹o ao cumprimento de leis e normas limitam- se a
aquelas pertinentes ˆ ‡rea cont‡bil e financeira, ficando as demais normas e leis
sob responsabilidade das ‡reas espec’ficas.
Coment‡rios:
A Ð errada. Uma Auditoria Interna com quadro funcional limitado, numa
empresa de grande porte, n‹o conseguiria cobrir totalmente suas atividades, por
falta de capacidade operacional.
B Ð errada, pois a gest‹o de riscos Ž de responsabilidade prim‡ria da alta
administra•‹o da entidade, e n‹o da auditoria interna.
C Ð errada, pois o auditor interno n‹o est‡ limitado sobre a possibilidade
de avaliar quest›es de ordem Žtica, valores e cumprimento de suas fun•›es.
D Ð certa. A auditoria interna pode realizar auditorias operacionais ou de
desempenho.
E Ð errada. Como acabamos de ver, a auditoria interna pode realizar
auditorias operacionais ou de desempenho, e n‹o somente auditorias cont‡beis.
Gabarito: D

35.! (FCC/TRF-2/2012) O auditor independente ou externo:


A) tem como objetivo principal a preven•‹o e a detec•‹o de falhas no sistema
de controle interno da entidade.
B) deve produzir relat—rios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administra•‹o da entidade ou diretorias e ger•ncias.
C) tem que fazer an‡lise com alto n’vel de detalhes, independentemente da
rela•‹o custo-benef’cio, para minimizar o risco de detec•‹o.
D) deve produzir um relat—rio ou parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis da
entidade auditada.
E) tem menor grau de independ•ncia em rela•‹o ˆ entidade auditada do que o
auditor interno.
Coment‡rios:
A Resolu•‹o CFC n¼ 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Ð Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condu•‹o da Auditoria em Conformidade
com Normas de Auditoria Ð descreve o objetivo da Auditoria das Demonstra•›es
Cont‡beis Ð Externa Ð da seguinte forma:
Òaumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por
parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de uma
opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram

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elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com


uma estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.Ó
Assim, podemos concluir que, para o cumprimento desse objetivo, o
auditor independente ou externo deve produzir um relat—rio ou parecer sobre as
demonstra•›es cont‡beis da entidade auditada.
Gabarito: D

36.! (FCC/TRT-24/2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstra•›es


cont‡beis, s‹o objetivos gerais do auditor obter seguran•a:
A) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel.
B) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse
opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.
C) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opini‹o
sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
D) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
irrelevante, devido ˆ fraude, possibilitando que o auditor expresse opini‹o sobre
se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
E) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer
financeiro consolidado do auditor independente.
Coment‡rios:
De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstra•›es
cont‡beis, um dos objetivos gerais do auditor Ž:
Òobter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um
todo est‹o livres de distor•‹o relevante, independentemente se causadas
por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opini‹o
sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡velÓ.
Assim, a œnica alternativa que atende ao pedido Ž a de letra A. As
alternativas C e D Tratam de seguran•a total, o que deveria ser ÒÓseguran•a
razo‡velÓ, enquanto as alternativas B e E Tratam de distor•‹o irrelevante,
quando o correto seria relevante.
Gabarito: A

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37.! (FCC/APOFP-SP/2010) As auditorias internas e externas atuam


em diferentes graus de profundidade e de extens‹o nas tarefas de
auditoria. Embora exista uma conex‹o nos trabalhos de ambas, Ž fun•‹o
da auditoria externa:
A) acompanhar o cumprimento de normas tŽcnicas e a pol’tica de administraç‹o
da empresa, na consecu•‹o dos seus objetivos.
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e cont‡bil, em busca da
razo‡vel fidedignidade das demonstra•›es financeiras.
C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo
as tarefas com a elabora•‹o de relat—rios.
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execu•‹o dos trabalhos,
com grau de independ•ncia limitado.
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necess‡rios.
Coment‡rios:
Os procedimentos apresentados nas alternativas A, C, D e E se referem a
fun•›es da auditoria interna. A œnica op•‹o que aborda procedimentos adotados
pelos auditores externos Ž a de letra B, j‡́ que o objetivo destes auditores Ž
expressar opini‹o sobre a fidedignidade das demonstra•›es cont‡beis.
Gabarito: B

38.! (ESAF/ISS-RJ/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna


e da auditoria independente, Ž correto afirmar que:
A) o objetivo da auditoria interna Ž apoiar a administraç‹o da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente Ž a
emiss‹o de parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis.
B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os mŽtodos e as tŽcnicas utilizadas
pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lan•amentos
e demonstra•›es cont‡beis.
C) a atua•‹o de ambas n‹o difere na ess•ncia uma vez que os objetivos da
avalia•‹o Ž sempre a contabilidade.
D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade,
enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das
demonstra•›es cont‡beis.
E) o objetivo da auditoria interna Ž produzir relat—rios demonstrando as falhas
e defici•ncias dos processos administrativos e os da auditoria externa Ž emitir
parecer sobre a execu•‹o cont‡bil e financeira da entidade.
Coment‡rios:
Pessoal, essa Ž uma t’pica quest‹o de prova, quando o assunto Ž a
diferencia•‹o entre auditoria interna e externa. Para respond•-la n‹o era
necess‡rio um conhecimento mais profundo das principais diferen•as entre
esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus objetivos.
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria Ž aumentar o grau de
confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado

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mediante a express‹o de uma opini‹o pelo auditor sobre se as


demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel.
J‡́ a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, analises,
avalia•›es, levantamentos e comprova•›es, metodologicamente estruturados
para a avalia•‹o da integridade, adequaç‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade
dos processos, dos sistemas de informa•›es e de controles internos integrados
ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir ˆ
administraç‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Dessa forma, a œnica alternativa que demonstra da forma correta e
completa os principais objetivos dessas duas auditorias Ž a letra ÒaÓ,
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora Ž
chamado de Relat—rio e n‹o mais de Parecer.
A alternativa ÒbÓ est‡ errada, pois a auditoria externa n‹o revisa os
lan•amentos das demonstra•›es cont‡beis, apenas emite uma opini‹o e a
auditoria interna tem uma fun•‹o muito mais ampla do que avaliar as tŽcnicas
utilizadas pela contabilidade.
A letra ÒcÓ est‡ incorreta, pois os objetivos desses dois tipos de auditoria
s‹o bem distintos.
A auditoria interna n‹o cuida apenas dos aspectos financeiros da entidade,
conforme verificamos a partir de sua defini•‹o. Portanto, a letra ÒdÓ tambŽm
est‡ errada.
Por fim, a letra ÒeÓ est‡ incorreta, pois o respons‡vel prim‡rio pela
preven•‹o e detec•‹o de erros, falhas e fraudes Ž a pr—pria administraç‹o e n‹o
a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo n‹o Ž emitir um relat—rio
apontando as falhas e defici•ncias e sim emitir um relat—rio avaliando os
processos administrativos e operacionais da empresa, que podem ou n‹o
apresentar erros.
Gabarito: A

39.! (FCC/CNMP/2015) A empresa Plantio de Arvores do Norte S/A,


contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para examinar
as demonstra•›es cont‡beis do exerc’cio de 2014. O objetivo da
auditoria Ž aumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis
por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a:
(A) express‹o de uma opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
(B) natureza, a oportunidade e a extens‹o dos procedimentos de auditoria
realizados pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria.
(C) obten•‹o, pelo auditor, de seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es
cont‡beis como um todo est‹o livres de distor•‹o relevante, independentemente
se causada por fraudes ou erros de conhecimento ou n‹o dos respons‡veis pela
governan•a.

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(D) realiza•‹o, pelo auditor, de exames nas ‡reas, atividades, produtos e


processos, de forma a alcan•ar evid•ncias adequadas e suficientes para
elabora•‹o do relat—rio de auditoria.
(E) elabora•‹o dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio
de controle de execu•‹o do trabalho, devendo ser revisados e atualizados
sempre que as circunst‰ncias o exigirem.
COMENTçRIOS:
A Resolu•‹o CFC N¼ 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Ð objetivos
gerais do auditor independente e a condu•‹o da auditoria em conformidade com
normas de auditoria Ð descreve o objetivo da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis Ð externa Ð da seguinte forma:
Òaumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis
por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de
uma opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel.Ó (grifei)
Gabarito: A

40.! (FCC/TRT-11/2005) Dentre as atividades da auditoria interna


(controle interno) NÌO se inclui
A propor ajustes cont‡beis.
B auxiliar a alta administra•‹o.
C efetuar revis‹o anal’tica das contas.
D assegurar a fidedignidade das demonstra•›es cont‡beis.
E examinar continuamente as atividades.
Coment‡rios:
Como vimos no decorrer da aula, a Auditoria Interna n‹o tem como
atribui•‹o (nem capacidade operacional) para assegurar a fidedignidade das
demonstra•›es cont‡beis.
Gabarito: D

41.! (ESAF/TCU/2006) Em rela•‹o ˆ auditoria interna pode-se afirmar


que,
A com rela•‹o ˆs pessoas jur’dicas de direito pœblico n‹o Ž sua atribui•‹o avaliar
a economicidade dos processos, visto que o objetivo do governo Ž de controle,
independente do valor.
B Ž sua atribui•‹o aperfei•oar, implantar e fazer cumprir as normas por ela
criadas em sua plenitude.
C deve relatar as n‹o-conformidades sem emitir opini‹o ou sugest›es para que
sejam feitas as corre•›es ou melhorias necess‡rias.
D Ž seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver
quaisquer ind’cios ou constata•›es dever‡ informar a administra•‹o, de forma
reservada e por escrito.

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E sua fun•‹o Ž exclusivamente de validar os processos e transa•›es realizadas,


sem ter como objetivo assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de
suas atribui•›es.
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta, pois vimos que a NBC TI 01 afirma que a
Auditoria Interna Ž exercida nas pessoas jur’dicas de direito pœblico, interno ou
externo, e de direito privado, deixando claro que n‹o se limita a discutir
conceitos exclusivos do setor privado, mas inclui as pessoas jur’dicas de direito
pœblico, n‹o fazendo exclus‹o da an‡lise da economicidade em rela•‹o ao setor
pœblico.
A alternativa B est‡ incorreta, pois aperfei•oar, implantar e fazer cumprir
as normas internas da empresa Ž atribui•‹o da administra•‹o.
A alternativa C est‡ incorreta, pois, dentro de sua finalidade de auxiliar a
administra•‹o no cumprimento de seus objetivos, a auditoria interna deve emitir
opini‹o ou sugest›es para que sejam feitas as corre•›es ou melhorias
necess‡rias ao desempenho da administra•‹o.
A alternativa D est‡ correta, pois, como vimos, um ponto que merece
destaque quanto ˆs fun•›es da Auditoria Interna Ž o relacionado ˆ preven•‹o de
fraudes e erros. De acordo com a NBC TI 01, Ž atribui•‹o da Auditoria Interna
assessorar a administra•‹o da entidade nesse sentido, informando-a, sempre
por escrito e de maneira reservada, quaisquer ind’cios de irregularidades
detectadas no decorrer do trabalho. O que mais nos interessa nesse assunto Ž
saber que a preven•‹o de fraudes e erros n‹o Ž atribui•‹o principal da Auditoria
Interna.
A alternativa E est‡ incorreta, pois Ž um objetivo da auditoria interna
assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de suas atribui•›es.
Gabarito: D

42.! (ESAF/SEFAZ-RN/2005) Analise as afirmativas a seguir e assinale


a op•‹o correta.
I. A auditoria interna deve assessorar a administra•‹o na preven•‹o de
fraudes e erros;
II. A auditoria interna Ž independente e imparcial;
III. Fraude Ž o ato intencional de omiss‹o praticado para manipular
documentos, registros e relat—rios.
A As assertivas I, II e III est‹o erradas.
B As assertivas I, II e III est‹o corretas.
C As assertivas I e II est‹o corretas e a III est‡ incorreta.
D As assertivas II e III est‹o incorretas e a I est‡ correta.
E As assertivas I e III est‹o corretas e a II est‡ incorreta.
Coment‡rios:
Como vimos h‡ pouco, a assertiva I est‡ correta, por ser uma das
atribui•›es da auditoria interna.

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A banca considerou a assertiva II incorreta, pois a auditoria interna n‹o Ž


independente e imparcial, embora necessite de certa autonomia para a
realiza•‹o de seus trabalhos.
A assertiva III est‡ correta, pois a diferen•a entre fraude e erro Ž que
enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro Ž consequ•ncia de um
ato n‹o intencional.
Gabarito: E

43.! (ESAF/CGU/2004) N‹o Ž fun•‹o da auditoria interna avaliar a


A efic‡cia dos processos dos controles internos.
B efici•ncia dos sistemas de informa•›es.
C efici•ncia dos processos de produ•‹o.
D integridade do ambiente de controles internos.
E economicidade dos controles internos.
Coment‡rios:
A NBC TI 01 define que a Auditoria Interna da seguinte forma:
Òcompreende os exames, an‡lises, avalia•›es, levantamentos e
comprova•›es, metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da
integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade
dos processos, dos sistemas de informa•›es e de controles
internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos,
com vistas a assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento
de seus objetivos.Ó (grifei)
Como se pode observar, a œnica alternativa que n‹o corresponde ˆ
defini•‹o de auditoria interna proposta pela NBC TI 01 Ž a de letra C, que Ž o
gabarito da quest‹o.
Gabarito: C

44.! (ESAF/INSS/2002) ƒ uma caracter’stica da auditoria interna:


A manter independ•ncia total da empresa.
B ser sempre executada por profissional liberal.
C emitir parecer sobre as demonstra•›es financeiras.
D revisar integralmente os registros cont‡beis.
E existir em todas empresas de capital aberto.
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta, pois a auditoria interna n‹o mantŽm
independ•ncia total, inclusive pelo fato de que seus auditores s‹o funcion‡rios
da empresa.
A alternativa B est‡ incorreta, pois a auditoria interna Ž executada por
funcion‡rios da empresa, como vimos. Outro ponto a se destacar Ž que a
auditoria interna tambŽm existe no setor pœblico, e Ž realizada por servidores
pœblicos do pr—prio —rg‹o ou entidade auditados.
A alternativa C est‡ incorreta, por apresentar uma caracter’stica da
auditoria independente.

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A alternativa D Ž a œnica que apresenta uma caracter’stica da auditoria


interna, e Ž o gabarito da quest‹o.
A alternativa E est‡ incorreta, pois a auditoria interna, ao contr‡rio da
auditoria independente, n‹o Ž obrigat—ria em todas as empresas de capital
aberto.
Gabarito: D

45.! (ESAF/INSS/2002) O objetivo geral da auditoria interna Ž atender:


a) ˆ administra•‹o da empresa.
b) aos acionistas da empresa.
c) ˆ auditoria externa da empresa.
d) ˆ ger•ncia financeira da empresa.
e) ˆ ger•ncia comercial da empresa.
Coment‡rios:
A NBC TI 01 define que a Auditoria Interna compreende os exames,
an‡lises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es, metodologicamente
estruturados para a avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e
economicidade dos processos, dos sistemas de informa•›es e de controles
internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a
assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Gabarito: A

46.! (FCC/SEFAZ-PB /2006) O trabalho da auditoria visa avaliar a


integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade
A somente dos controles internos referentes ˆs ‡reas administrativas e
financeiras da empresa, com o objetivo de garantir que as demonstra•›es
cont‡beis estejam adequadas.
B dos sistemas de informa•›es, dos processos e de controles internos integrados
ao ambiente e de gerenciamento de riscos, para em nome dos administradores
fazer cumprir os controles internos e seus objetivos.
C dos processos, dos sistemas de informa•›es e de controles internos integrados
ao ambiente e de gerenciamento de riscos, para auxiliar a administra•‹o da
empresa no cumprimento de seus objetivos.
D do conjunto sist•mico de controles internos da companhia, relatando ao
mercado as inefici•ncias encontradas e garantindo ao acionista a confiabilidade
nas demonstra•›es cont‡beis apresentadas pela empresa.
E dos processos existentes na companhia, para permitir sua revis‹o e cr’tica,
determinando aos representantes dos processos a implanta•‹o de novos
procedimentos e punindo em caso de n‹o-cumprimento.
Coment‡rios:
Em geral, quando as bancas se referem a ÒAuditoriaÓ, est‹o se referindo ˆ
Auditoria Independente, utilizando a express‹o ÒAuditoria InternaÓ quando
tratam da Auditoria Interna.

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A presente quest‹o da FCC exigiu o conhecimento da defini•‹o de Auditoria


Interna de forma genŽrica Ð Auditoria. Muita aten•‹o ao pedido, ˆs vezes temos
que interpretar o que a banca quer dizer.
Segundo a NBC TI 01, a defini•‹o de Auditoria Interna Ž a seguinte:
ÒA Auditoria Interna compreende os exames, an‡lises, avalia•›es,
levantamentos e comprova•›es, metodologicamente estruturados
para a avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e
economicidade dos processos, dos sistemas de informa•›es e de
controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o da entidade no
cumprimento de seus objetivos.Ó
Pela defini•‹o, a œnica alternativa que atende ao pedido Ž a letra C.
Ainda que o candidato n‹o se lembrasse do que prescreve a NBC TI 01,
poder’amos eliminar as alternativas A e D, pois a Auditoria Interna n‹o tem
como objetivo de garantir que as demonstra•›es cont‡beis estejam adequadas,
nem teria capacidade operacional para tanto.
A alternativa B est‡ incorreta, pois quem deve fazer cumprir os controles
internos Ž a administra•‹o da entidade, e n‹o a Auditoria Interna, ainda que em
nome daquela.
A alternativa E est‡ incorreta, pois quem deve determinar aos
representantes dos processos a implanta•‹o de novos procedimentos e fazer
com que sejam cumpridos, como vimos, Ž a administra•‹o, e n‹o a Auditoria
Interna.
Gabarito: C

47.! (FCC/TRT-11/2005) S‹o objetivos da auditoria interna, EXCETO:


A avaliar a efic‡cia dos controles internos existentes na entidade.
B levantar os sistemas de informa•›es existentes na entidade.
C comprovar a integridade de gerenciamento de riscos da entidade.
D executar a implanta•‹o dos controles internos da entidade.
E assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Coment‡rios:
Outra quest‹o sobre a defini•‹o de Auditoria Interna pela NBC TI 01. Pelo
exposto na quest‹o anterior, podemos concluir que a œnica alternativa que n‹o
atende ao proposto Ž a de letra D, que Ž o gabarito da quest‹o, por afirmar que
Ž objetivo da Auditoria Interna executar a implanta•‹o dos controles internos da
entidade, que, como sabemos, Ž atribui•‹o da administra•‹o da entidade.
Gabarito: D

48.! (FCC/TCE-PI/2005) As Normas da Auditoria Interna estabelecem


que o resultado dos trabalhos da auditoria deve ser apresentado com
objetividade e imparcialidade e expressando claramente suas
conclus›es, recomenda•›es e as provid•ncias a serem tomadas pela
administra•‹o da entidade, no
A) relat—rio de auditoria, apenas.

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B) parecer de auditoria, apenas.


C) certificado de auditoria, apenas.
D) certificado ou parecer de auditoria.
E) relat—rio ou parecer da auditoria.
Coment‡rios:
Essa quest‹o foi inclu’da na aula para fazermos um coment‡rio sobre a
diferen•a de ÒprodutoÓ entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa.
Nas normas antigas, enquanto a Auditoria Interna produzia um Relat—rio
ao final de seus trabalhos, a Auditoria Externa emitia um Parecer sobre as
Demonstra•›es Cont‡beis.
Pelas novas normas, a Auditoria Independente (Externa) tambŽm
apresentar‡ um Relat—rio, com o objetivo de emitir uma opini‹o dobre as DC.
Como a quest‹o trata da Auditoria Interna, fica claro que o gabarito ‡ a
alternativa A. Entretanto, muita aten•‹o ao que for pedido.
As alternativas C e D tratam de documentos elaborados pelo Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Gabarito: A

49.! (ESAF/CGU/2006) Preencha a lacuna com a express‹o adequada.


A ___________________ compreende os exames, an‡lises, avalia•›es,
levantamentos e comprova•›es, metodologicamente estruturados para
a avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e
economicidade dos processos, dos sistemas de informa•›es e de
controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
A) Auditoria Independente.
B) Auditoria Governamental.
C) TŽcnica de amostragem em Auditoria.
D) Auditoria Externa.
E) Auditoria Interna.
Coment‡rios:
Quest‹o trazendo uma transcri•‹o exata da norma, no caso a NBC TI 01,
que define que a Auditoria Interna compreende os exames, an‡lises, avalia•›es,
levantamentos e comprova•›es, metodologicamente estruturados para a
avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos
processos, dos sistemas de informa•›es e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o
da entidade no cumprimento de seus objetivos.
A alternativa A est‡ incorreta, pois a Auditoria Independente n‹o tem por
objetivo assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.
A alternativa B est‡ incorreta, pois, embora exista uma Auditoria Interna
Governamental, a express‹o utilizada (Auditoria Governamental) inclui as
auditorias realizadas pelos Tribunais de Contas, que n‹o fazem parte da
Auditoria Interna.

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A alternativa C est‡ incorreta. A tŽcnica de amostragem Ž utilizada durante


a fase de planejamento da auditoria, a fim de se definir o escopo (objetivo da
auditoria), tendo em vista que, em geral, n‹o Ž poss’vel que se efetue uma
avalia•‹o da totalidade das opera•›es.
A alternativa D est‡ incorreta, pelos mesmos motivos citados na an‡lise
da alternativa A.
Gabarito: E

50.! (FCC/TRT-24/2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstra•›es


cont‡beis, s‹o objetivos gerais do auditor obter seguran•a
A) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel.
B) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse
opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.
C) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opini‹o
sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
D) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
irrelevante, devido ˆ fraude, possibilitando que o auditor expresse opini‹o sobre
se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
E) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer
financeiro consolidado do auditor independente.
Coment‡rios:
Vimos que, de acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de
demonstra•›es cont‡beis, um dos objetivos gerais do auditor Ž:
Ò... obter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis
como um todo est‹o livres de distor•‹o relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opini‹o sobre se as demonstra•›es
cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡velÓ.
Assim, a œnica alternativa que atende ao pedido Ž a de letra A.
Gabarito: A

51.! (FCC/TRT-24/2006) Considere as seguintes assertivas:

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I. A Auditoria Externa ou Independente compreende os exames,


an‡lises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es,
metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da integridade,
adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos processos, dos
sistemas de informa•›es e de controles internos integrados ao ambiente
e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o da
entidade no cumprimento de seus objetivos.
II. A Auditoria Interna deve assessorar a administra•‹o da entidade no
trabalho de preven•‹o de fraudes e erros, obrigando-se a inform‡-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer ind’cios ou
confirma•›es de irregularidades detectadas no decorrer de seu
trabalho.
III. O objetivo principal da Auditoria Independente est‡ voltado para a
emiss‹o de parecer sobre a adequa•‹o das demonstra•›es financeiras
e cont‡beis das organiza•›es.
IV. Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e
investiga•›es, incluindo testes de observ‰ncia e testes substantivos,
que permitem ao auditor interno obter subs’dios suficientes para
fundamentar suas conclus›es e recomenda•›es ˆ administra•‹o da
entidade.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) II, III, e IV.
E) III e IV.
Coment‡rios:
O item I est‡ incorreto, pois apresentou a defini•‹o de Auditoria Interna
como sendo da Auditoria Independente.
Os itens II, III e IV est‹o corretos, como vimos no decorrer da aula, com
a observa•‹o de que a partir de 2009 as normas n‹o falam mais em parecer
sobre as demonstra•›es cont‡beis das organiza•›es, e sim em Relat—rio.
Gabarito: D

52.! (FCC/SEFAZ-SP/2009) O trabalho da auditoria interna


A) tem maior independ•ncia que o de auditoria externa.
B) Ž respons‡vel pela implanta•‹o e pelo cumprimento dos controles internos.
C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
D) deve emitir parecer, que ser‡ publicado com as demonstra•›es cont‡beis.
E) deve efetuar a revis‹o e o aperfei•oamento dos controles internos.
Coment‡rios:
Por tudo o que j‡ vimos Òem salaÓ, a resolu•‹o da quest‹o ficou bastante
simples.

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A alternativa A est‡ incorreta, pelo fato de que, quando a banca comparar


a independ•ncia da Auditoria Independente com da Auditoria Interna, diremos
que a primeira Ž mais independente.
A alternativa B est‡ incorreta, pois j‡ vimos que o respons‡vel pela
implanta•‹o e pelo cumprimento dos controles internos Ž a administra•‹o da
entidade.
A alternativa C est‡ incorreta, pois a Auditoria Interna n‹o pode estar
subordinada a qualquer ‡rea da empresa, e sim ˆ Alta Administra•‹o, a fim de
manter sua autonomia.
A alternativa D est‡ incorreta, pois quem emite parecer sobre as
demonstra•›es cont‡beis Ž a Auditoria Independente. Ainda hoje, caso a banca
fa•a esse tipo de informa•‹o, eu sugiro que concordem com ela, mesmo que nas
novas normas n‹o se fale mais em parecer, e sim em Relat—rio. ƒ que nem
sempre a banca d‡ o bra•o a torcer.
A alternativa E est‡ correta, e Ž o gabarito da quest‹o, por afirmar que a
Auditoria interna deve efetuar a revis‹o e o aperfei•oamento dos controles
internos.
Gabarito: E

53.! (FCC/TRF-2/2007) Em rela•‹o ˆs diferen•as entre as fun•›es da


auditoria externa e a auditoria interna, considere:
I. Os auditores independentes t•m a fun•‹o de ao constatarem
irregularidades ou defici•ncias nos controles internos da empresa
auditada, imediatamente propor e implantar procedimento alternativo
que garanta o processo.
II. A auditoria externa n‹o est‡ subordinada a diretoria e a presid•ncia
da empresa e a auditoria interna possui subordina•‹o.
III. Todo auditor externo pode realizar trabalhos em qualquer empresa
de capital aberto, desde que mantenha rela•‹o de parentesco atŽ
segundo grau. Est‡ correto o que se afirma em
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
E) I, II e III.
Coment‡rios:
O item I est‡ incorreto, pois, como vimos inœmeras vezes, o respons‡vel
pela implanta•‹o e pelo cumprimento dos controles internos Ž a administra•‹o
da entidade, e n‹o a Auditoria Interna.
O item II est‡ correto, pois a subordina•‹o Ž uma das principais diferen•as
entre a Auditoria Independente e a Auditoria Interna.
O item III est‡ incorreto, por causa da generaliza•‹o e do car‡ter abstrato
da afirma•‹o, n‹o estipulando parentesco com a administra•‹o, por exemplo.
Apesar de n‹o ser matŽria da aula, segundo a NBC PA 02 Ð independ•ncia Ð a
perda de independ•ncia relacionada a casos de parentesco est‡ sujeita a uma

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sŽrie de fatores, entre eles a responsabilidade do membro da equipe de auditoria


no trabalho, a proximidade do relacionamento e o papel do membro da fam’lia
ou de relacionamento pessoal na entidade auditada.
Gabarito: B

54.! (UFG-Auditor/2010/UFG) A auditoria interna, como um controle


gerencial que funciona medindo e avaliando a efici•ncia dos outros
controles existentes, permite fornecer assist•ncia e aconselhamento a
todos os n’veis da empresa, o que Ž praticado por intermŽdio de
A) avalia•‹o do controle interno.
B) execu•‹o das tŽcnicas de auditoria.
C) recomenda•›es e sugest›es.
D) programas de treinamento.
Coment‡rios:
Considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna Ž auxiliar o
gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa
atua•‹o em n’vel de assessoramento deve ser realizada por meio de
recomenda•›es e sugest›es.
Gabarito: C

55.! (UFG-Contador/UFG/2006) As auditorias externas e internas devem


se relacionar, pois t•m interesses comuns. Os exames s‹o, geralmente,
efetuados pelos mesmos mŽtodos, diferenciando-se quanto ˆ extens‹o
e profundidade. Sobre auditorias, pode-se afirmar:
I Ð O auditor interno desenvolve seu trabalho cujo ‡pice Ž a emiss‹o de
parecer.
II - As auditorias internas e externas devem manter contatos para
adotar procedimentos complementares.
III - O grau de independ•ncia do auditor externo Ž amplo e observa as
normas internacionais.
Das afirma•›es, apenas
(A) a I Ž verdadeira.
(B) I e II s‹o verdadeiras.
(C) I e III s‹o verdadeiras.
(D) II e III s‹o verdadeiras.
Coment‡rios:
I Ð falsa, pois o auditor interno n‹o emite parecer, e sim relat—rio.
II Ð verdadeira, pois existe complementaridade de atua•‹o entre a
auditoria interna e a auditoria externa.
III Ð verdadeira, pois como vimos no decorrer da aula, o grau de
independ•ncia do auditor externo Ž mais amplo que o do auditor interno.
TambŽm est‡ correto dizer que o auditor externo deve observar as normas
internacionais, atŽ mesmo porque as normas brasileiras j‡ est‹o adequadas ˆs
internacionais.
Gabarito: D

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56.! (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) Com rela•‹o ˆs fun•›es de auditor


interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e marque a
op•‹o correta:
A) O auditor interno emite relat—rio para a alta administraç‹o e para terceiros
interessados, enquanto o auditor externo emite relat—rio para a alta
administra•‹o da empresa auditada.
B) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo s‹o subordinados ˆ alta
administra•‹o da empresa auditada.
C) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os controles
internos e a possibilidade de ocorr•ncia de fraudes e erros que afetem as
demonstra•›es cont‡beis.
D) A responsabilidade prim‡ria na detec•‹o de fraudes e erros Ž do auditor
externo, j‡́ que seu relat—rio pode ser direcionado n‹o s—́ para a alta
administraç‹o, mas tambŽm para terceiros interessados.
E) O auditor externo pode ser terceiro ou funcion‡rio da empresa, enquanto o
auditor interno necessariamente precisa ser empregado.
Coment‡rios:
A Ð errada. Em regra, o Ž o contr‡rio: o auditor externo emite relat—rio
para a alta administra•‹o e para terceiros interessados, enquanto o auditor
interno emite relat—rio para a alta administra•‹o da empresa auditada.
B Ð errada. O auditor externo n‹o Ž subordinado ˆ alta administra•‹o da
empresa, mas sim contratado para um trabalho espec’fico.
C Ð correta. Embora com objetivos distintos, ambos avaliam os controles
internos e a possibilidade de ocorr•ncia de fraudes e erros
D Ð errada. A responsabilidade prim‡ria na detec•‹o de fraudes e erros Ž
da administra•‹o da entidade.
E Ð errada. O auditor externo n‹o pode ser funcion‡rio da empresa.
Gabarito: C

57.! (FCC/TRE-SP/2017) As demonstra•›es cont‡beis de determinada


empresa de Economia mista do exerc’cio de 2016 foram auditadas pela
firma de auditoria Pontual & Associados. No que tange a auditoria
independente, segundo a NBC TA 200,
(A) as demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria s‹o as da entidade,
elaboradas pela sua administra•‹o, com supervis‹o geral dos respons‡veis pela
governan•a.
(B) o objetivo e recomendar ˆ alta Administra•‹o solu•›es para as
irregularidades ou impropriedades detectadas durante os trabalhos de auditoria.
(C) para expressar uma opini‹o exige-se que o auditor obtenha seguran•a
razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis foram avaliadas pelo controle
interno da entidade.
(D) o objetivo e auxiliar a Administra•‹o da entidade no cumprimento de suas
metas e objetivos operacionais.

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(E) a administra•‹o da entidade utiliza-se de informa•›es obtidas mediante


evid•ncias de auditoria registradas nos papeis de trabalho, para o
aperfei•oamento da gest‹o e dos controles internos.
Coment‡rios:
Como vimos em nossa aula, segundo o disposto o item 4 da NBC TA 200
Ð Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condu•‹o da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria: ÒAs demonstra•›es cont‡beis
sujeitas ˆ auditoria s‹o as da entidade, elaboradas pela sua administra•‹o,
com supervis‹o geral dos respons‡veis pela governan•aÓ. (grifei)
S‹o demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria: Balan•o
Patrimonial, Demonstra•›es do Resultado, demonstra•‹o das muta•›es do
patrim™nio l’quido, demonstra•‹o dos fluxos de caixa, Notas Explicativas.
As alternativas B, D e E est‹o mais relacionadas ˆ Auditoria Interna. J‡ a
alternativa C est‡ incorreta porque a opini‹o do auditor est‡ relacionada ˆ
verifica•‹o de que as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas de acordo com
uma estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel, e n‹o Òavaliadas pelo controle
interno da entidadeÓ.
Gabarito: A

58.! (FEPESE/ISS-Criciœma/2017) A respeito da distin•‹o entre


auditoria interna, auditoria independente e per’cia cont‡bil, assinale a
alternativa correta.
a) O perito-assistente Ž o contratado e indicado pela parte em per’cias cont‡beis.
b) Em um procedimento de auditoria interna n‹o podem ser empregadas
tŽcnicas de amostragem, pois a amostra Ž apropriada para per’cias e auditorias
externas.
c) Ao final do trabalho o perito nomeado pelo juiz, ‡rbitro, autoridade pœblica ou
privada para exerc’cio da per’cia cont‡bil deve apresentar o relat—rio da auditoria
interna realizada na empresa ou entidade objeto da per’cia.
d) A auditoria independente Ž realizada por empresas privadas com o objetivo
de atestar a saœde financeira das empresas auditadas e recomendar ao mercado
a compra e venda de a•›es.
e) Na per’cia Ž de responsabilidade do perito a apresenta•‹o dos quesitos que
ser‹o respondidos, enquanto que na auditoria externa os quesitos s‹o fixados
pela empresa auditada.
Coment‡rios:
Vamos aos erros:
B Ð A amostragem Ž amplamente utilizada tanto na auditoria independente
quanto na auditoria interna.
C Ð Quem apresenta relat—rio da auditoria interna Ž o auditor interno, e
n‹o o perito.
D Ð A auditoria independente tem por objetivo dar credibilidade ˆs
demonstra•›es cont‡beis por meio da emiss‹o de uma opini‹o sobre elas, mas
n‹o para recomendar ao mercado a compra e venda de a•›es.
E Ð Na auditoria externa, os quesitos s‹o fixados pelo auditor.

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Gabarito: A

59.! (FEPESE/ISS-Criciœma/2017) Ao conduzir a auditoria de


demonstra•›es cont‡beis, os objetivos gerais do auditor s‹o:
a) Desenvolver estratŽgias de posicionamento da entidade no mercado, atuando
na otimiza•‹o dos custos e opinando pela escolha de processos produtivos
eficientes.
b) Obter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo
est‹o livres de distor•‹o relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opini‹o sobre se as
demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
c) Apresentar ˆ administra•‹o da entidade um relat—rio com as oportunidades
de melhoria, funcion‡rios n‹o comprometidos e inconformidades detectadas
durante a aplica•‹o de testes substantivos, de modo que o processo de
aprimoramento das atividades seja permanente.
d) Gerar um demonstrativo com ’ndices de an‡lise das demonstra•›es cont‡beis
compar‡veis com concorrentes do mesmo setor de atua•‹o, de forma que seja
estabelecida a posi•‹o da entidade no mercado.
e) Elaborar as demonstra•›es cont‡beis da entidade a partir dos registros
cont‡beis e dos testes nos controles internos, obtendo a razo‡vel seguran•a de
que todas as transa•›es relevantes foram consideradas e avaliadas em rela•‹o
ao risco do neg—cio.
Coment‡rios:
De acordo com a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstra•›es
cont‡beis, os objetivos gerais do auditor incluem obter seguran•a razo‡vel de
que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de distor•‹o
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a
estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
Gabarito: B

Pessoal, chegamos ao final de nossa aula demonstrativa, no lan•amento do


nosso curso de Auditoria Tribut‡ria para ICMS-SC. Apesar da import‰ncia
da matŽria, o objetivo desse encontro foi tambŽm o de mostrar como ser‹o
nossas aulas, apresentando uma proposta que visa a garantir a voc•s os
conhecimentos necess‡rios para a resolu•‹o das quest›es de Auditoria.

Espero que tenham gostado da forma como pretendemos discutir os temas.


Assim, vejo voc•s na pr—xima aula.

Abra•os e bons estudos.

Claudenir

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QUESTÍES COMENTADAS DURANTE A AULA

1.! (CESPE/ANP/2013) Em rela•‹o ˆ natureza, campo de atua•‹o e


no•›es b‡sicas de auditoria interna e externa, julgue os itens
subsequentes. Com a evolu•‹o da atividade empresarial e o crescimento
da capta•‹o de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer
a posi•‹o financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio
do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da
adequa•‹o das demonstra•›es cont‡beis.

2.! (CESPE/FUB-DF/2013) A fun•‹o prec’pua da auditoria Ž a


detec•‹o de fraudes com base nos registros cont‡beis e na
documenta•‹o existente na entidade. A obten•‹o de informa•›es de
terceiros e o car‡ter preventivo das a•›es realizadas pela auditoria s‹o
o efeito residual e aleat—rio de sua atua•‹o.

3.! (CESPE/CGE-PI/2015) A auditoria, que inicialmente era voltada


para a preven•‹o de riscos, interpreta•‹o e orienta•‹o das opera•›es,
hoje se ocupa da tecnologia de revis‹o dos registros cont‡beis. Julgue
Certo ou Errado.

4.! (CESPE/AUGE-MG/2009) As influ•ncias que possibilitaram o


desenvolvimento da auditoria no Brasil n‹o incluem
A) a dissemina•‹o de filiais e subsidi‡rias de empresas estrangeiras
B) o financiamento de empresas brasileiras por institui•›es estrangeiras e
internacionais
C) as limitadas circunst‰ncias de obrigatoriedade da auditoria
D) a expans‹o do mercado de capitais
E) a complexidade crescente da legisla•‹o tribut‡ria

5.! (CESPE/AUGE-MG/2009) Com rela•‹o ˆs origens da auditoria e


seus tipos, assinale a op•‹o correta.
A) O surgimento da auditoria externa est‡ associado ˆ necessidade das
empresas de captarem recursos de terceiros.
B) Os s—cios-gerentes e acionistas fundadores s‹o os que t•m maior
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a seguran•a,
liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa.
C) A auditoria externa surgiu como decorr•ncia da necessidade de um
acompanhamento sistem‡tico e mais aprofundado da situa•‹o da empresa.

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D) A auditoria interna Ž uma resposta ˆ necessidade de independ•ncia do


exame das transa•›es da empresa em rela•‹o aos seus dirigentes.
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as
demonstra•›es cont‡beis que a empresa Ž obrigada a publicar.

6.! (FGV/TCM-SP/2015) Ao elaborar um contrato com uma empresa


de auditoria independente, a entidade que seria auditada pela primeira
vez incluiu no contrato uma cl‡usula acerca do trabalho a ser feito. A
cl‡usula mencionava que, ap—s o trabalho, o parecer deveria assegurar
de forma incontest‡vel que as demonstra•›es cont‡beis est‹o livres de
distor•‹o relevante devido a fraude ou erro. Essa cl‡usula Ž considerada
inadequada em decorr•ncia do (a):
a) limita•‹o do escopo da auditoria;
b) limita•‹o inerente ˆ auditoria;
c) risco de distor•‹o relevante;
d) risco de controle;
e) risco inerente.

7.! (FGV/TCM-SP/2015) De acordo com a NBC TA que trata da


estrutura conceitual para trabalhos de assegura•‹o, nesses trabalhos o
auditor independente expressa uma conclus‹o com a finalidade de
aumentar o grau de confian•a dos outros usu‡rios previstos acerca do
resultado de avalia•›es ou mensura•›es efetuadas. O trabalho de
assegura•‹o requer a considera•‹o de alguns elementos. Das op•›es a
seguir, a que NÌO constitui um dos elementos do trabalho de
assegura•‹o Ž:
a) critŽrios adequados;
b) evid•ncias apropriadas e suficientes;
c) objeto apropriado;
d) relat—rio de assegura•‹o escrito na forma apropriada;
e) relacionamento entre, pelo menos, duas partes (contratante e auditor).

8.! (CESPE/DPF/2013) ƒ licita e aceit‡vel a realiza•‹o de trabalhos


por auditores independentes que n‹o estejam em conformidade com as
Normas Brasileiras de Contabilidade Ð Estrutura Conceitual para
Trabalhos de Assegura•‹o (NBC Ð TA). Julgue CERTO ou ERRADO.

9.! (FGV/CGE-MA/2014) As alternativas a seguir apresentam


princ’pios fundamentais do C—digo de ƒtica Profissional do Contabilista,
quando da condu•‹o de auditoria de demonstra•›es cont‡beis, ˆ
exce•‹o de uma. Assinale-a.
a) Integridade.
b) Objetividade.
c) Compet•ncia e zelo profissional.
d) Confidencialidade.

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e) Compromisso comportamental.

10.! (CESPE/DPU/2016) Com base nas normas brasileiras para o


exerc’cio e a execu•‹o de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes. Recomenda-se que haja uma rela•‹o pessoal entre o
auditor interno e o gestor da entidade auditada, o que favorece a
confidencialidade das informa•›es, que n‹o devem ser reveladas a
terceiros.

11.! (FGV/TCM-SP/2015) Uma determinada firma de auditoria iniciou


os trabalhos em uma entidade, a partir de um contrato que prev•
execu•‹o de auditoria por cinco anos. Um dos auditores, ao executar o
trabalho de auditoria inicial nessa entidade, atestou argumentos
apresentados pela empresa auditada de tal forma a indicar
comprometimento da objetividade do seu trabalho. O posicionamento
do auditor constitui amea•a ˆ independ•ncia em decorr•ncia de:
a) autorrevis‹o do trabalho;
b) defesa de interesse do cliente;
c) familiaridade;
d) intimida•‹o profissional;
e) interesse pr—prio.

12.! (FGV/ISS-Recife/2014) O reconhecimento pelo auditor de que


existem circunst‰ncias que podem causar distor•‹o relevante nas
demonstra•›es cont‡beis revela o requisito Žtico relacionado ˆ
auditoria de demonstra•›es cont‡beis, denominado:
a) julgamento profissional.
b) evid•ncia funcional.
c) ceticismo profissional.
d) condu•‹o apropriada.
e) conformidade legal.

13.! (FGV/ISS-Recife/2014) O auditor, ao expressar opini‹o de que as


demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel, produz o seguinte efeito:
a) revela as distor•›es do planejamento da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
b) reduz os riscos de auditoria das demonstra•›es cont‡beis o que gera
seguran•a para os usu‡rios.
c) proporciona o aumento de evid•ncias de auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
d) aumenta o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte dos
usu‡rios.
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administra•‹o

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foram alcan•ados.

14.! (FGV/ACI-Recife/2014) De acordo com a NBC TA 200, o


julgamento profissional Ž necess‡rio para a tomada de decis›es nos
assuntos a seguir, ˆ exce•‹o de um. Assinale-o.
a) A subjetividade e as evid•ncias de auditoria para cumprimento das metas
de resultados operacionais e financeiros da empresa.
b) A natureza, a Žpoca e a extens‹o dos procedimentos de auditoria aplicados
para o cumprimento das exig•ncias das normas de auditoria e a coleta de
evid•ncias de auditoria.
c) As evid•ncias de auditoria obtidas s‹o suficientes e apropriadas ou se algo
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs.
d) A avalia•‹o das opini›es da administra•‹o na aplica•‹o da estrutura de
relat—rio financeiro aplic‡vel da entidade.
e) A extra•‹o de conclus›es baseadas nas evid•ncias de auditoria obtidas, por
exemplo, pela avalia•‹o da razoabilidade das estimativas feitas pela
administra•‹o na elabora•‹o das demonstra•›es cont‡beis.

15.! (CESPE/INMETRO/2009) A responsabilidade prim‡ria na


preven•‹o e identifica•‹o de fraudes e erros Ž do auditor contratado
pela entidade, que deve comunic‡-los imediatamente ˆ administra•‹o.

16.! (CESPE/TCE-SC/2016) Com rela•‹o aos conceitos gerais de


auditoria e aos papŽis utilizados na sua execu•‹o, julgue os itens
seguintes. Embora as tŽcnicas de trabalho das auditorias interna e
externa n‹o apresentem diferen•as fundamentais, a auditoria interna
goza de maior credibilidade perante os usu‡rios do campo externo da
empresa, por conhecer melhor a situa•‹o desta e por dispor de
informa•›es mais detalhadas. Em compensa•‹o, a auditoria externa
est‡ mais habilitada a perceber as inefici•ncias de ordem administrativa
e operacional.

17.! (CESPE/FUB-DF/2013) Os auditores internos, apesar de sua


subordina•‹o ˆ administra•‹o da empresa e do ‰mbito de seu trabalho,
devem adotar, entre seus procedimentos, a investiga•‹o e a
confirma•‹o, que envolvem pessoas f’sicas ou jur’dicas de dentro ou de
fora da entidade.

18.! (CESPE/TCDF/2012) Acerca de auditoria interna, julgue o item


seguinte: os servi•os de auditoria interna, estabelecidos dentro dos
—rg‹os e institui•›es governamentais, s‹o, na maior medida poss’vel,
no ‰mbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos
funcionais e de organiza•‹o.

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19.! (CESPE/DPU/2016) Com base nas normas brasileiras para o


exerc’cio e a execu•‹o de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes. O principal objetivo do auditor interno Ž obter achados
que permitam fundamentar as evid•ncias acerca dos procedimentos de
auditoria aplicados.

20.! (CESPE/TCU/2013) As atribui•›es dos auditores internos e


externos diferem, pois, no primeiro caso, est‹o fixadas no contrato de
trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de
presta•‹o de servi•os com o profissional ou empresa. O auditor interno
tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo,
responsabilidade profissional, civil e criminal.

21.! (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) As classes de auditoria


variam de acordo com o tratamento que se d‡ ao objeto da auditoria.
Uma das classifica•›es dos trabalhos de auditoria se refere ˆ forma de
interven•‹o, que pode ser interna ou externa. A partir do entendimento
dos objetivos de cada uma dessas classes de trabalho de auditoria,
(A) o trabalho do auditor Ž dirigido para assegurar que o sistema cont‡bil e de
controle operacional funcionem eficientemente, tanto na auditoria interna
quanto na externa.
(B) os escopos do trabalho da auditoria interna e da auditoria externa s‹o
definidos por normas que regem os trabalhos de auditoria.
(C) os trabalhos de auditoria interna e de auditoria externa s‹o realizados, em
geral, por mŽtodos id•nticos.
(D) a auditoria interna realiza um trabalho com processo anal’tico, enquanto a
auditoria externa executa um trabalho sintŽtico.
(E) as bases sobre as quais os exames de auditoria interna e de auditoria externa
se assentam s‹o diferentes.

22.! (CESPE/TCE-SC/2016) Julgue os itens a seguir, a respeito de


normas tŽcnicas de auditoria. Embora a opini‹o do auditor
independente a respeito das demonstra•›es cont‡beis geralmente n‹o
modifique as decis›es gerenciais, pode haver situa•›es espec’ficas em
que ele deve expressar a sua opini‹o a respeito de outros temas que
sejam relevantes para o alcance dos objetivos gerais do seu trabalho.

23.! (FCC/TRF-3/2016) A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir


opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opini‹o ser‡
emitida depende
(A) da estrutura de relat—rio financeiro e de lei ou regulamento aplic‡veis.
(B) do organograma da entidade auditada.
(C) da experi•ncia do auditor.

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(D) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade


auditada.
(E) das evid•ncias de auditoria encontradas.

24.! (ESAF/APOFP-SP/2009) Sobre a auditoria independente, Ž correto


afirmar que tem por objetivo:
a) auxiliar a administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.
b) apresentar subs’dios para o aperfei•oamento da gest‹o e dos controles
internos.
c) levar ˆ inst‰ncia decis—ria elementos de prova necess‡rios a subsidiar a justa
solu•‹o do lit’gio.
d) emitir parecer sobre a adequa•‹o das demonstra•›es cont‡beis.
e) recomendar solu•›es para as n‹o-conformidades apontadas nos relat—rios.

25.! (FGV/TCE-BA/2013) A finalidade de comunicar o risco e o controle


para as ‡reas apropriadas da organizaç‹o ˆ alta administraç‹o,
examinando, avaliando e monitorando a adequaç‹o e efetividade do
controle interno de forma cont’nua e com maior volume de testes, Ž
competência da:
(A) Auditoria Independente.
(B) Auditoria Interna.
(C) Auditoria Operacional.
(D) Auditoria Cont‡bil.
(E) Auditoria de Gest‹o.

26.! (FGV/INEA-RJ/2013) Assinale a alternativa que indica uma


caracter’stica da auditoria interna de uma organizaç‹o.
A) Mostra maior grau de independ•ncia funcional sobre as atividades
operacionais.
B) Emite um parecer ou opini‹o sobre as demonstra•ões cont‡beis auditadas.
C) Atende exclusivamente as normas de contabilidade em vigor.
D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias operacional
e cont‡bil.
E) Procura apenas erros substanciais nas demonstra•›es cont‡beis.

27.! (FGV/MPE-MS/2013) O auditor, ao verificar se as normas internas


est‹o sendo corretamente seguidas pelos colaboradores da empresa,
est‡ realizando um dos objetivos da auditoria:
A) interna.
B) externa.
C) operacional.
D) independente.
E) de gest‹o.

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28.! (FGV/ISS-Recife/2014) O auditor, ao expressar opini‹o de que as


demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro
aplic‡vel, produz o seguinte efeito:
(A) revela as distor•›es do planejamento da auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
(B) reduz os riscos de auditoria das demonstra•›es cont‡beis o que gera
seguran•a para os usu‡rios.
(C) proporciona o aumento de evid•ncias de auditoria das demonstra•›es
cont‡beis.
(D) aumenta o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte dos
usu‡rios.
(E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administraç‹o foram
alcan•ados.

29.! (FCC/SEFAZ-PE/2014) Agregar valor ao resultado da organizaç‹o,


apresentando subs’dios para o aperfei•oamento dos processos, da
gest‹o e dos controles internos, por meio da recomenda•‹o de solu•›es
para as n‹o conformidades apontadas nos relat—rios, Ž finalidade,
decorrente da atividade:
A) do conselho fiscal.
B) da auditoria externa.
C) do conselho de administraç‹o.
D) do controle interno.
E) da auditoria interna

30.! (FCC/TCE-RS/2014) A atividade que compreende os exames,


analises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es,
metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da integridade,
adequaç‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos processos, dos
sistemas de informa•›es e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a
administraç‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos, forma o
conceito de auditoria:
(A) ambiental.
(B) interna.
(C) cont‡bil.
(D) de gest‹o.
(E) de programa.

31.! (FCC/TCE-PI/2014) A auditoria interna:


A) Ž exercida por profissional independente.
B) Ž realizada de forma peri—dica.
C) emite Parecer.
D) opina sobre as demonstra•›es Cont‡beis.

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E) emite recomenda•›es a entidade auditada.

32.! (FCC/DPE-SP/2013) A auditoria interna deve estar vinculada aos


mais altos n’veis hier‡rquicos de uma entidade com vistas a:
A) atuar estritamente como —rg‹o fiscalizador.
B) emitir parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis para os usu‡rios externos.
C) garantir autonomia e independ•ncia.
D) punir os respons‡veis por erros nas demonstra•›es cont‡beis.
E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isen•‹o.

33.! (FCC/ISS-SP/2012) NÌO Ž uma atividade da fun•‹o da auditoria


interna:
A) a avalia•‹o do processo de governan•a.
B) a gest‹o de risco.
C) o monitoramento do controle interno.
D) o exame das informa•›es cont‡beis e operacionais.
E) a aprova•‹o do relat—rio de auditoria externa.

34.! (FCC/TCE-SP/2012) Em rela•‹o as diferen•as entre a auditoria


interna e externa das demonstra•›es cont‡beis, Ž correto afirmar:
A) A auditoria externa Ž de competência exclusiva de contador registrado no
Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode ser
realizada por um funcion‡rio qualificado que receba treinamento adequado para
tal fim.
B) O grau de autonomia do auditor interno Ž maior que o do auditor externo
independente, em virtude de se reportar diretamente ˆ controladoria da
entidade.
C) O auditor externo executa as auditorias operacional e cont‡bil e o auditor
interno, apenas a cont‡bil.
D) O auditor externo Ž respons‡vel pelo exame e avalia•‹o do controle interno
da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modifica•›es
julgadas necess‡rias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento.
E) Regra geral, os relat—rios do auditor interno s‹o de uso exclusivo da
administraç‹o da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor independente
s‹o destinados tambŽm aos usu‡rios externos da informa•‹o cont‡bil.

35.! (FCC/TRE-CE/2012) ƒ correto afirmar com rela•‹o aos objetivos


da auditoria interna que:
A) os objetivos n‹o variam e independente do tamanho da empresa ou do
quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades.
B) Ž totalmente respons‡vel pela gest‹o de riscos, garantindo ˆ gest‹o e
governan•a da empresa a mitiga•‹o ou elimina•‹o dos mesmos.
C) est‡ subordinada aos —rg‹os de governan•a da empresa, sendo limitada
sobre a possibilidade de avaliar as quest›es de ordem Žtica, valores e
cumprimento de suas fun•›es.

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D) ela pode ser respons‡vel por revisar a economia, efici•ncia e efic‡cia das
atividades operacionais, incluindo as atividades n‹o financeiras de uma
entidade.
E) suas atribui•›es com rela•‹o ao cumprimento de leis e normas limitam- se a
aquelas pertinentes ˆ ‡rea cont‡bil e financeira, ficando as demais normas e leis
sob responsabilidade das ‡reas espec’ficas.

36.! (FCC/TRF-2/2012) O auditor independente ou externo:


A) tem como objetivo principal a preven•‹o e a detec•‹o de falhas no sistema
de controle interno da entidade.
B) deve produzir relat—rios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administra•‹o da entidade ou diretorias e ger•ncias.
C) tem que fazer an‡lise com alto n’vel de detalhes, independentemente da
rela•‹o custo-benef’cio, para minimizar o risco de detec•‹o.
D) deve produzir um relat—rio ou parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis da
entidade auditada.
E) tem menor grau de independ•ncia em rela•‹o ˆ entidade auditada do que o
auditor interno.

37.! (FCC/TRT-24/2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstra•›es


cont‡beis, s‹o objetivos gerais do auditor obter seguran•a:
A) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel.
B) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse
opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.
C) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opini‹o
sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
D) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
irrelevante, devido ˆ fraude, possibilitando que o auditor expresse opini‹o sobre
se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
E) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer
financeiro consolidado do auditor independente.

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38.! (FCC/APOFP-SP/2010) As auditorias internas e externas atuam


em diferentes graus de profundidade e de extens‹o nas tarefas de
auditoria. Embora exista uma conex‹o nos trabalhos de ambas, Ž fun•‹o
da auditoria externa:
A) acompanhar o cumprimento de normas tŽcnicas e a pol’tica de administraç‹o
da empresa, na consecu•‹o dos seus objetivos.
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e cont‡bil, em busca da
razo‡vel fidedignidade das demonstra•›es financeiras.
C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo
as tarefas com a elabora•‹o de relat—rios.
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execu•‹o dos trabalhos,
com grau de independ•ncia limitado.
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necess‡rios.

39.! (ESAF/ISS-RJ/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna


e da auditoria independente, Ž correto afirmar que:
A) o objetivo da auditoria interna Ž apoiar a administraç‹o da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente Ž a
emiss‹o de parecer sobre as demonstra•›es cont‡beis.
B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os mŽtodos e as tŽcnicas utilizadas
pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lan•amentos
e demonstra•›es cont‡beis.
C) a atua•‹o de ambas n‹o difere na ess•ncia uma vez que os objetivos da
avalia•‹o Ž sempre a contabilidade.
D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade,
enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das
demonstra•›es cont‡beis.
E) o objetivo da auditoria interna Ž produzir relat—rios demonstrando as falhas
e defici•ncias dos processos administrativos e os da auditoria externa Ž emitir
parecer sobre a execu•‹o cont‡bil e financeira da entidade.

40.! (FCC/CNMP/2015) A empresa Plantio de çrvores do Norte S/A,


contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para examinar
as demonstra•›es cont‡beis do exerc’cio de 2014. O objetivo da
auditoria Ž aumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis
por parte dos usu‡rios. Isso Ž alcan•ado mediante a:
(A) express‹o de uma opini‹o pelo auditor sobre se as demonstra•›es cont‡beis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
(B) natureza, a oportunidade e a extens‹o dos procedimentos de auditoria
realizados pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria.
(C) obten•‹o, pelo auditor, de seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es
cont‡beis como um todo est‹o livres de distor•‹o relevante, independentemente

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se causada por fraudes ou erros de conhecimento ou n‹o dos respons‡veis pela


governan•a.
(D) realiza•‹o, pelo auditor, de exames nas ‡reas, atividades, produtos e
processos, de forma a alcan•ar evid•ncias adequadas e suficientes para
elabora•‹o do relat—rio de auditoria.
(E) elabora•‹o dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio
de controle de execu•‹o do trabalho, devendo ser revisados e atualizados
sempre que as circunst‰ncias o exigirem.

41.! (FCC/TRT-11/2005) Dentre as atividades da auditoria interna


(controle interno) NÌO se inclui
A) propor ajustes cont‡beis.
B) auxiliar a alta administra•‹o.
C) efetuar revis‹o anal’tica das contas.
D) assegurar a fidedignidade das demonstra•›es cont‡beis.
E) examinar continuamente as atividades.

42.! (ESAF/TCU/2006) Em rela•‹o ˆ auditoria interna pode-se afirmar


que,
A) com rela•‹o ˆs pessoas jur’dicas de direito pœblico n‹o Ž sua atribui•‹o avaliar
a economicidade dos processos, visto que o objetivo do governo Ž de controle,
independente do valor.
B) Ž sua atribui•‹o aperfei•oar, implantar e fazer cumprir as normas por ela
criadas em sua plenitude.
C) deve relatar as n‹o-conformidades sem emitir opini‹o ou sugest›es para que
sejam feitas as corre•›es ou melhorias necess‡rias.
D) Ž seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver
quaisquer ind’cios ou constata•›es dever‡ informar a administra•‹o, de forma
reservada e por escrito.
E) sua fun•‹o Ž exclusivamente de validar os processos e transa•›es realizadas,
sem ter como objetivo assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de
suas atribui•›es.

43.! (ESAF/SEFAZ-RN/2005) Analise as afirmativas a seguir e assinale


a op•‹o correta.
I. A auditoria interna deve assessorar a administra•‹o na preven•‹o de
fraudes e erros;
II. A auditoria interna Ž independente e imparcial;
III. Fraude Ž o ato intencional de omiss‹o praticado para manipular
documentos, registros e relat—rios.
A) As assertivas I, II e III est‹o erradas.
B) As assertivas I, II e III est‹o corretas.
C) As assertivas I e II est‹o corretas e a III est‡ incorreta.
D) As assertivas II e III est‹o incorretas e a I est‡ correta.
E) As assertivas I e III est‹o corretas e a II est‡ incorreta.

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44.! (ESAF/CGU/2004) N‹o Ž fun•‹o da auditoria interna avaliar a


A) efic‡cia dos processos dos controles internos.
B) efici•ncia dos sistemas de informa•›es.
C) efici•ncia dos processos de produ•‹o.
D) integridade do ambiente de controles internos.
E) economicidade dos controles internos.

45.! (ESAF/INSS/2002) ƒ uma caracter’stica da auditoria interna:


A) manter independ•ncia total da empresa.
B) ser sempre executada por profissional liberal.
C) emitir parecer sobre as demonstra•›es financeiras.
D) revisar integralmente os registros cont‡beis.
E) existir em todas empresas de capital aberto.

46.! (ESAF/INSS/2002) O objetivo geral da auditoria interna Ž atender:


a) ˆ administra•‹o da empresa.
b) aos acionistas da empresa.
c) ˆ auditoria externa da empresa.
d) ˆ ger•ncia financeira da empresa.
e) ˆ ger•ncia comercial da empresa.

47.! (FCC/SEFAZ-PB /2006) O trabalho da auditoria visa avaliar a


integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade
A) somente dos controles internos referentes ˆs ‡reas administrativas e
financeiras da empresa, com o objetivo de garantir que as demonstra•›es
cont‡beis estejam adequadas.
B) dos sistemas de informa•›es, dos processos e de controles internos
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, para em nome dos
administradores fazer cumprir os controles internos e seus objetivos.
C) dos processos, dos sistemas de informa•›es e de controles internos
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, para auxiliar a
administra•‹o da empresa no cumprimento de seus objetivos.
D) do conjunto sist•mico de controles internos da companhia, relatando ao
mercado as inefici•ncias encontradas e garantindo ao acionista a confiabilidade
nas demonstra•›es cont‡beis apresentadas pela empresa.
E) dos processos existentes na companhia, para permitir sua revis‹o e cr’tica,
determinando aos representantes dos processos a implanta•‹o de novos
procedimentos e punindo em caso de n‹o-cumprimento.

48.! (FCC/TRT-11/2005) S‹o objetivos da auditoria interna, EXCETO:


A) avaliar a efic‡cia dos controles internos existentes na entidade.
B) levantar os sistemas de informa•›es existentes na entidade.
C) comprovar a integridade de gerenciamento de riscos da entidade.
D) executar a implanta•‹o dos controles internos da entidade.

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E) assistir ˆ administra•‹o da entidade no cumprimento de seus objetivos.

49.! (FCC/TCE-PI/2005) As Normas da Auditoria Interna estabelecem


que o resultado dos trabalhos da auditoria deve ser apresentado com
objetividade e imparcialidade e expressando claramente suas
conclus›es, recomenda•›es e as provid•ncias a serem tomadas pela
administra•‹o da entidade, no
A) relat—rio de auditoria, apenas.
B) parecer de auditoria, apenas.
C) certificado de auditoria, apenas.
D) certificado ou parecer de auditoria.
E) relat—rio ou parecer da auditoria.

50.! (ESAF/CGU/2006) Preencha a lacuna com a express‹o adequada.


A ___________________ compreende os exames, an‡lises, avalia•›es,
levantamentos e comprova•›es, metodologicamente estruturados para
a avalia•‹o da integridade, adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e
economicidade dos processos, dos sistemas de informa•›es e de
controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
A) Auditoria Independente.
B) Auditoria Governamental.
C) TŽcnica de amostragem em Auditoria.
D) Auditoria Externa.
E) Auditoria Interna.

51.! (FCC/TRT-24/2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstra•›es


cont‡beis, s‹o objetivos gerais do auditor obter seguran•a
A) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio
financeiro aplic‡vel.
B) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse
opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.
C) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
relevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opini‹o
sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
D) total de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de distor•‹o
irrelevante, devido ˆ fraude, possibilitando que o auditor expresse opini‹o sobre

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se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos


relevantes, em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
E) razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis em parte est‹o livres de
distor•‹o irrelevante, devido ˆ fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opini‹o sobre se as demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer
financeiro consolidado do auditor independente.

52.! (FCC/TRT-24/2006) Considere as seguintes assertivas:


I. A Auditoria Externa ou Independente compreende os exames,
an‡lises, avalia•›es, levantamentos e comprova•›es,
metodologicamente estruturados para a avalia•‹o da integridade,
adequa•‹o, efic‡cia, efici•ncia e economicidade dos processos, dos
sistemas de informa•›es e de controles internos integrados ao ambiente
e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir ˆ administra•‹o da
entidade no cumprimento de seus objetivos.
II. A Auditoria Interna deve assessorar a administra•‹o da entidade no
trabalho de preven•‹o de fraudes e erros, obrigando-se a inform‡-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer ind’cios ou
confirma•›es de irregularidades detectadas no decorrer de seu
trabalho.
III. O objetivo principal da Auditoria Independente est‡ voltado para a
emiss‹o de parecer sobre a adequa•‹o das demonstra•›es financeiras
e cont‡beis das organiza•›es.
IV. Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e
investiga•›es, incluindo testes de observ‰ncia e testes substantivos,
que permitem ao auditor interno obter subs’dios suficientes para
fundamentar suas conclus›es e recomenda•›es ˆ administra•‹o da
entidade.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) II, III, e IV.
E) III e IV.

53.! (FCC/SEFAZ-SP/2009) O trabalho da auditoria interna


A) tem maior independ•ncia que o de auditoria externa.
B) Ž respons‡vel pela implanta•‹o e pelo cumprimento dos controles internos.
C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
D) deve emitir parecer, que ser‡ publicado com as demonstra•›es cont‡beis.
E) deve efetuar a revis‹o e o aperfei•oamento dos controles internos.

54.! (FCC/TRF-2/2007) Em rela•‹o ˆs diferen•as entre as fun•›es da


auditoria externa e a auditoria interna, considere:

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I. Os auditores independentes t•m a fun•‹o de ao constatarem


irregularidades ou defici•ncias nos controles internos da empresa
auditada, imediatamente propor e implantar procedimento alternativo
que garanta o processo.
II. A auditoria externa n‹o est‡ subordinada a diretoria e a presid•ncia
da empresa e a auditoria interna possui subordina•‹o.
III. Todo auditor externo pode realizar trabalhos em qualquer empresa
de capital aberto, desde que mantenha rela•‹o de parentesco atŽ
segundo grau. Est‡ correto o que se afirma em
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
E) I, II e III.

55.! (UFG-Auditor/2010/UFG) A auditoria interna, como um controle


gerencial que funciona medindo e avaliando a efici•ncia dos outros
controles existentes, permite fornecer assist•ncia e aconselhamento a
todos os n’veis da empresa, o que Ž praticado por intermŽdio de
A) avalia•‹o do controle interno.
B) execu•ão das tŽcnicas de auditoria.
C) recomenda•ões e sugest›es.
D) programas de treinamento.

56.! (UFG-Contador/UFG/2006) As auditorias externas e internas devem


se relacionar, pois t•m interesses comuns. Os exames s‹o, geralmente,
efetuados pelos mesmos mŽtodos, diferenciando-se quanto ˆ extens‹o
e profundidade. Sobre auditorias, pode-se afirmar:
I Ð O auditor interno desenvolve seu trabalho cujo ‡pice Ž a emiss‹o de
parecer.
II - As auditorias internas e externas devem manter contatos para
adotar procedimentos complementares.
III - O grau de independ•ncia do auditor externo Ž amplo e observa as
normas internacionais.
Das afirma•›es, apenas
(A) a I Ž verdadeira.
(B) I e II s‹o verdadeiras.
(C) I e III s‹o verdadeiras.
(D) II e III s‹o verdadeiras.

57.! (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) Com rela•‹o ˆs fun•›es de auditor


interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e marque a
op•‹o correta:

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A) O auditor interno emite relat—rio para a alta administraç‹o e para terceiros


interessados, enquanto o auditor externo emite relat—rio para a alta
administra•‹o da empresa auditada.
B) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo s‹o subordinados ˆ alta
administra•‹o da empresa auditada.
C) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os controles
internos e a possibilidade de ocorr•ncia de fraudes e erros que afetem as
demonstra•›es cont‡beis.
D) A responsabilidade prim‡ria na detec•‹o de fraudes e erros Ž do auditor
externo, j‡́ que seu relat—rio pode ser direcionado n‹o s—́ para a alta
administraç‹o, mas tambŽm para terceiros interessados.
E) O auditor externo pode ser terceiro ou funcion‡rio da empresa, enquanto o
auditor interno necessariamente precisa ser empregado.
!
58.! (FCC/TRE-SP/2017) As demonstra•›es cont‡beis de determinada
empresa de Economia mista do exerc’cio de 2016 foram auditadas pela
firma de auditoria Pontual & Associados. No que tange a auditoria
independente, segundo a NBC TA 200,
(A) as demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria s‹o as da entidade,
elaboradas pela sua administra•‹o, com supervis‹o geral dos respons‡veis pela
governan•a.
(B) o objetivo e recomendar ˆ alta Administra•‹o solu•›es para as
irregularidades ou impropriedades detectadas durante os trabalhos de auditoria.
(C) para expressar uma opini‹o exige-se que o auditor obtenha seguran•a
razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis foram avaliadas pelo controle
interno da entidade.
(D) o objetivo e auxiliar a Administra•‹o da entidade no cumprimento de suas
metas e objetivos operacionais.
(E) a administra•‹o da entidade utiliza-se de informa•›es obtidas mediante
evid•ncias de auditoria registradas nos papeis de trabalho, para o
aperfei•oamento da gest‹o e dos controles internos.

59.! (FEPESE/ISS-Criciœma/2017) A respeito da distin•‹o entre


auditoria interna, auditoria independente e per’cia cont‡bil, assinale a
alternativa correta.
a) O perito-assistente Ž o contratado e indicado pela parte em per’cias cont‡beis.
b) Em um procedimento de auditoria interna n‹o podem ser empregadas
tŽcnicas de amostragem, pois a amostra Ž apropriada para per’cias e auditorias
externas.
c) Ao final do trabalho o perito nomeado pelo juiz, ‡rbitro, autoridade pœblica ou
privada para exerc’cio da per’cia cont‡bil deve apresentar o relat—rio da auditoria
interna realizada na empresa ou entidade objeto da per’cia.
d) A auditoria independente Ž realizada por empresas privadas com o objetivo
de atestar a saœde financeira das empresas auditadas e recomendar ao mercado
a compra e venda de a•›es.

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e) Na per’cia Ž de responsabilidade do perito a apresenta•‹o dos quesitos que


ser‹o respondidos, enquanto que na auditoria externa os quesitos s‹o fixados
pela empresa auditada.

60.! (FEPESE/ISS-Criciœma/2017) Ao conduzir a auditoria de


demonstra•›es cont‡beis, os objetivos gerais do auditor s‹o:
a) Desenvolver estratŽgias de posicionamento da entidade no mercado, atuando
na otimiza•‹o dos custos e opinando pela escolha de processos produtivos
eficientes.
b) Obter seguran•a razo‡vel de que as demonstra•›es cont‡beis como um todo
est‹o livres de distor•‹o relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opini‹o sobre se as
demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com a estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.
c) Apresentar ˆ administra•‹o da entidade um relat—rio com as oportunidades
de melhoria, funcion‡rios n‹o comprometidos e inconformidades detectadas
durante a aplica•‹o de testes substantivos, de modo que o processo de
aprimoramento das atividades seja permanente.
d) Gerar um demonstrativo com ’ndices de an‡lise das demonstra•›es cont‡beis
compar‡veis com concorrentes do mesmo setor de atua•‹o, de forma que seja
estabelecida a posi•‹o da entidade no mercado.
e) Elaborar as demonstra•›es cont‡beis da entidade a partir dos registros
cont‡beis e dos testes nos controles internos, obtendo a razo‡vel seguran•a de
que todas as transa•›es relevantes foram consideradas e avaliadas em rela•‹o
ao risco do neg—cio.
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RESUMO DO PROF. CLAUDENIR


!
1 - As demonstra•›es cont‡beis sujeitas ˆ auditoria s‹o as da entidade, elaboradas pela sua
administra•‹o, com supervis‹o geral dos respons‡veis pela governan•a. Ou seja, a
responsabilidade por sua elabora•‹o Ž da administra•‹o.

2 - Auditar Ž testar a efici•ncia e a efic‡cia do controle patrimonial, n‹o se limitando aos


aspectos cont‡beis. Por ser uma atividade cr’tica, traduz-se na emiss‹o de uma opini‹o sobre
as atividades verificadas.

3 Ð S‹o tŽcnicas cont‡beis:


- Escritura•‹o (registro dos fen™menos patrimoniais);
- Demonstra•›es (balan•os e outras demonstra•›es);
- Auditoria; e
- An‡lise de balan•os.

4 - Segundo o disposto no item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria (das demonstra•›es


cont‡beis) Ž aumentar o grau de confian•a nas demonstra•›es cont‡beis por parte dos
usu‡rios.

5 - Isso Ž alcan•ado mediante a express‹o de uma opini‹o pelo auditor sobre se as


demonstra•›es cont‡beis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relat—rio financeiro aplic‡vel.

6 - As Normas Brasileiras de Contabilidade s‹o classificadas em Normas TŽcnicas e


Profissionais, e compreendem:

- C—digo de ƒtica Profissional do Contabilista;


- Normas de Contabilidade;
- Normas de Auditoria Independente e de Assegura•‹o;
- Normas de Auditoria Interna; e
- Normas de Per’cia.

7 - Enquanto a Administra•‹o da entidade tem a responsabilidade prim‡ria pela


prepara•‹o e apresenta•‹o dessas demonstra•›es cont‡beis, o Auditor tem a
responsabilidade de emitir uma opini‹o sobre a adequa•‹o dessas demonstra•›es
cont‡beis ˆ estrutura de Relat—rio Financeiro Aplic‡vel.

8 - ÒTrabalho de assegura•‹oÓ significa um Òtrabalho no qual o auditor independente visa obter


evid•ncias apropriadas e suficientes para expressar sua conclus‹o, de forma a aumentar
o grau de confian•a dos usu‡rios previstos sobre o resultado da mensura•‹o ou avalia•‹o
do objeto, de acordo com os critŽrios que sejam aplic‡veisÓ.

9 - S‹o elementos de um trabalho de assegura•‹o:

- rela•‹o de tr•s partes envolvendo o auditor independente, a parte respons‡vel e os usu‡rios


previstos;
- objeto apropriado;
- critŽrios aplic‡veis;
- evid•ncias apropriadas e suficientes; e
- relat—rio de assegura•‹o escrito no formato apropriado ao trabalho de assegura•‹o razo‡vel
ou de assegura•‹o limitada.

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10 - Independ•ncia Ž a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com


integridade e objetividade

11 - a necessidade de cumprir o princ’pio do sigilo profissional permanece mesmo ap—s o


tŽrmino das rela•›es entre o profissional da contabilidade e seu cliente ou
empregador.

12 - Ceticismo profissional Ž a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condi•›es que possam indicar poss’vel distor•‹o devido a erro ou fraude e uma avalia•‹o cr’tica
das evid•ncias de auditoria.

13 -
Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa
Sujeito Funcion‡rio da empresa Profissional independente
Exame dos controles Exame das demonstra•›es
A•‹o e objetivo
operacionais Financeiras
Promover melhorias nos Opinar sobre as
Finalidade
controles operacionais demonstra•›es Financeiras
Relat—rio principal Recomenda•›es Parecer (Relat—rio)
Grau de independ•ncia Menos amplo Mais amplo
Interessados no
Empresa Empresa e pœblico em geral
trabalho
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal
Continuidade do
Cont’nuo Peri—dico
trabalho
Fonte: Auditoria Cont‡bil Ð teoria e pr‡tica Ð Crepaldi (2010)

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1ÐE 16 Ð E 31 Ð E 46 Ð A
2ÐE 17 Ð C 32 Ð C 47 Ð C
3ÐE 18 Ð C 33 Ð E 48 Ð D
4ÐC 19 Ð E 34 Ð E 49 Ð A
5ÐA 20 Ð C 35 Ð D 50 Ð E
6ÐB 21 Ð C 36 Ð D 51 Ð A
7ÐE 22 Ð C 37 Ð A 52 Ð D
8ÐC 23 Ð A 38 Ð B 53 Ð E
9ÐE 24 Ð D 39 Ð A 54 Ð B
10 Ð E 25 Ð B 40 Ð A 55 Ð C
11 Ð B 26 Ð D 41 Ð D 56 Ð D
12 Ð C 27 Ð A 42 Ð D 57 Ð C
13 Ð D 28 Ð D 43 Ð E 58 Ð A
14 Ð A 29 Ð E 44 Ð C 59 Ð A
15 Ð E 30 Ð B 45 Ð D 60 Ð B

Refer•ncias bibliogr‡ficas
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. ed. S‹o Paulo: Atlas,
2010.

ATTIE, William. Auditoria Interna. 2. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir e FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e governamental: teoria


de forma objetiva e mais de 500 quest›es comentadas. 3. ed. Niter—i: Impetus, 2016.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade TŽcnicas de


Auditoria.

CREPALDI, S’lvio Aparecido. Auditoria cont‡bil: teoria e pr‡tica. 6. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2010.

MACHADO, Marcus Vin’cius Veras e PETER, Maria da Gl—ria Arrais. Manual de auditoria
governamental. 1. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2008.

Sç, Ant™nio Lopes de. Curso de Auditoria. S‹o Paulo: Atlas, 2000.

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