Historia Do Hino
Historia Do Hino
Historia Do Hino
D.Pedro I, vindo mais tarde a se tornar o hino do país. Dividido em duas partes, o
trabalho foi resultado da combinação do trabalho realizado por Joaquim Osório
Duque Estrada (responsável pela letra) e Francisco Manuel da Silva (responsável pela
música).
Antes de ficar conhecido como o hino nacional, a composição fora chamada de Hino
ao Sete de Abril e Marcha Triunfal. Somente anos mais tarde a criação ficou
conhecida como sendo o hino nacional.
A poesia do hino ganhou duas versões de letra antes de ser consagrada com os
versos de Joaquim Osório Duque Estrada. As duas primeiras versões eram tão
aprimoradas que só podiam ser entoadas por cantores líricos.
primeira letra foi composta em 1831 pelo poeta e juiz Ovídio Saraiva de Carvalho.
Essa versão foi abandonada em 1841. A segunda versão teve pouco sucesso e foi
composta por um autor desconhecido. Em 1909 foi feito um novo concurso, dessa
vez para se escolher a letra. Quem venceu foi Joaquim Osório Duque Estrada. O
poeta ainda chegou a fazer algumas modificações no seu trabalho original.
A última atualização do hino foi feita por motivos ortográficos e realizada em 1971
em conformidade com Lei nº 5.765.
Conheça a letra oficial
Parte I
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Parte II
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
O autor da música do hino nacional foi Francisco Manuel da Silva. Nascido no Rio de
Janeiro, em 21 de fevereiro de 1795, Francisco dedicou a sua vida à carreira musical.
Ainda jovem estudou com o Padre José Maurício Nunes Garcia, conhecido como um
dos grandes nomes da música colonial brasileira.
O autor do poema foi Joaquim Osório Duque Estrada. Nascido no dia 29 de abril de
1870, em Paty de Alferes (interior do Rio de Janeiro), Duque-Estrada formou-se
bacharel em Letras pelo Colégio Pedro II.
Publicou o seu primeiro livro de poemas intitulado Alvéolos aos dezesseis anos, em
1886. A partir de então começou a colaborar na imprensa com ensaios em jornais,
entre eles o Cidade do Rio e o Correio da manhã.
Foi um abolicionista e ajudou José do Patrocínio em sua campanha. Atuou também
como diplomata, bibliotecário, professor de francês e história.