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Blog do Professor José Junior 3º Trimestre de 2024

Lição 02: O Livro de Rute

Lição 02:O Livro de Rute

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Lição 02: O Livro de Rute

Lição 02: O Livro de Rute

Texto Áureo:
E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na
terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a
peregrinar nos campos de Moabe, ele, e sua mulher,
e seus dois filhos.
Rute 1.1

Deus não deu ordem para este homem sair de Judá e ir para uma terra onde
o povo servia outros deuses. Ele foi como se dissesse; “Eu vou fazer do
meu jeito”.
O livro de Rute começa com uma situação difícil em que veremos um homem como nós
todos, que por falta de fé toma más decisões que assolam sua vida e a dos seus. Um
homem que precisa viver com as consequências de sua tolice. O começo do livro de
Rute nos ensina que em situações difíceis da vida não devemos ir por caminhos que o
Senhor não aprova.

A vida está seguindo em Belém, e então surge uma situação difícil, como tantas vezes
acontece neste mundo caído. O verso 1 nos indica que se trata de um contexto
complicado, um tempo de instabilidade política e social, o já mencionado período dos
juízes. Nesse tempo, o povo de Israel não tinha governo centralizado. Enfrentavam
muitas batalhas internas e externas. Época de idolatria de Israel, provocando o Senhor à
ira. A história desse tempo parece um bumerangue, indo e voltando no mesmo ponto: o
povo se metia em encrenca, juízes eram levantados por Deus para aliviar a situação e
guiar o povo de volta ao bom caminho; no entanto, bastava a morte do juiz, e o povo
voltava a seus maus projetos. O contexto é distante de nós, cultural e
geograficamente, mas é também similar ao nosso. Será que vivemos em
período melhor? Temos, é claro, grande avanço tecnológico. Mas as trevas
do coração caído não mudam com desenvolvimento civilizatório. Há
terríveis semelhanças. Basta olhar ao redor do mundo e veremos enorme
instabilidade política e social em cada canto da terra.

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1 – A Organização do Livro

(Nestes sub tópicos 1 e 2 farei uma abordagem um pouco diferente do apresentado na


revista, por acreditar que o material da revista, nos sub tópicos 1 e 2 já estão bem
explicados dentro da proposta do comentarista)

1. Na Bíblia hebraica.
Alguns historiadores baseando-se no talmude (coletânea de livros sagrados
dos judeus) dizem que Rute recebeu este nome após sua conversão ao
Deus de Israel (Rute 1.16).

A visão hebraica sobre o livro (ou rolo) de Rute, as considerações e


explicações são as seguintes;
O rolo de Rute esclarece um curto período dos dias dos juízes. Se verificarmos a
duração do período, obteremos este cronograma: O pergaminho começa com a história
de Elimeleque, que traiu a Terra de Israel e foi morar no campo de Moabe. O homem
cometeu dois males: deixou a Terra de Israel num momento de necessidade e escolheu
Moabe como seu lugar de vida, uma nação da qual a Torá pede para manter distância.
O homem vai para Moabe para passar ali o período de crise. Ele não pretende descer a
Moabe. Ele é judeu e ama a Terra de Israel. Mas o tempo passa, chega a hora da sua
morte e ele ainda está em Moabe. E o homem morreu, e ficaram sua esposa e dois
filhos. Os anos passam e os filhos não têm com quem se casar. Com quem dois judeus
podem se casar quando estão isolados no campo de Moabe? E eles se esquecem do seu
povo e da sua terra natal, e tomam mulheres moabitas. Mais anos se passam, e já estão
dez anos em Moabe. Esta não é mais uma estadia temporária. Eles têm um túmulo lá e
talvez também conexões sociais. E de repente novamente: os dois meninos morrem. E
ficou Noemi, e suas duas noras estrangeiras. O lado judeu da família está enterrado
nas terras de Moabe. Apenas o lado estrangeiro está vivo. E Naomi decide ir embora.
Antes tarde do que nunca. O pergaminho (livro ou Rolo de Rute) é visto pelos judeus
como o pergaminho de Rute. Mas Rute se destaca mais no silêncio do que no discurso.
Se verificarmos quantos versículos contêm os discursos dos heróis do pergaminho,
descobrimos que Boaz é o orador principal do pergaminho: vinte e um versículos para
ele, Boaz. Depois dele vem Naomi, que fala em dezessete versos. E por fim, envolta em
silêncio, Rute, que fala em apenas onze versos! (na versão hebraica).

Todo o propósito de Rute é ser redimido. Desde o momento em que lhe foi prometido
que sua redenção estava próxima, Rute não pronunciou uma única palavra. Em todo o

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processo de redenção e de propriedade, de casamento e de nascimento. Nenhuma


palavra é dita por ela. Parece-nos que conhecemos Rute intimamente. Mas quando
tentamos imaginar a sua imagem, fica claro para nós o quão pouco sabemos sobre ela.

O que sabemos sobre Rute? Muito pouco. O pergaminho não descreve sua aparência,
não diz nada sobre sua origem, não detalha o que aconteceu com ela depois do
casamento. Conhecemos Rute de poucos escritos: durante a colheita da cevada e a
colheita do trigo. E ainda assim sentimos uma proximidade com ela, acreditamos que a
conhecemos, a sua paz, a calma que ela infunde em todo o seu entorno.

Rute era uma estranha onde quer que morasse. No campo de Moabe estava a mulher
judia (Noemi), a mulher que deixou o seu povo e escolheu viver em terra estranha a sua
fé. Em Judá havia um moabita. Ela (Rute) honrou o marido morto, e foi fiel a Noemi e a
Boaz (seu novo marido).

2. Na Bíblia cristã.

Hernandes Dias Lopes (pastor e conferencista presbiteriano) disse que; “O livro de


Rute exalta o amor e a virtude de uma mulher moabita. O livro fala da oportunidade de
reconciliação para todas as nações estrangeiras que buscam abrigo debaixo das
asas do Deus vivo (Rute 2.12). Em Boaz e Rute, os israelitas e gentios são
personificados. Nada além do amor e da fé pessoal de Rute foi exigido dela para
encontrar abrigo sob as asas do Deus de Israel”.

No livro de Juízes, o julgamento de Deus está mostrando à nação de Israel a loucura do


pecado; no livro de Rute, o amor e a virtude estão sendo recompensados. Na verdade, o
livro de Rute trata a respeito de Deus. Ele é o personagem principal desse precioso
livro. Vale ressaltar que em uma sociedade dominada pelos homens, as personagens
centrais desse romance são duas mulheres que desafiaram a crise e agiram com fé na
providência divina. A primeira era uma judia idosa, pobre, viúva e sem filhos; a outra,
uma gentia viúva que se apegou à sua sogra como se ela fosse sua mãe e se converteu ao
Deus de Israel.

Além de oferecer-nos abençoadoras lições morais e espirituais, esse livro é um tributo


divino às mulheres, verdadeiras heroínas em tempos de crise. Há dois livros da Bíblia
com nomes femininos. O primeiro é Rute, uma gentia que se casa com um judeu e se
torna a ancestral do rei Davi e do próprio Messias (Mateus 1.5). O segundo livro é

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Ester, uma judia que se casa com um gentio para salvar o seu povo de uma grande
tragédia.

3. Autoria e data.

Não sabemos ao certo quem foi o escritor desse livro. E, não há um


consenso entre os estudiosos. A maioria dos estudiosos, entretanto, o
atribui a Samuel. Leon Morris (teólogo australiano e estudioso do Novo Testamento)
diz que o estilo literário e linguístico de Rute se parece muitíssimo com o
livro de Samuel. O Talmude, escrito no segundo século da era cristã, atribui
esse livro também a Samuel. Flávio Josefo (historiador e apologista judaico-
romano), por sua vez, coloca o livro nos tempos de Eli, quando ainda não se
conhecia Davi.

Antonio Neves de Mesquita (teólogo) coloca esse livro no fim do período


dos Juízes, pois o seu escritor já tinha conhecimento de Davi como rei de
Israel.

Robert L. Hubbard Jr (Professor de literatura bíblica norte americano) disse que;


“Embora o talmude atribua a autoria do livro de Rute a Samuel, esta sugestão entra em
conflito com alguns detalhes internos do livro de Rute. Samuel viveu nos últimos anos
do período dos Juízes, mas fazer referência a esse período (Rute 1.1) aparentemente
assume que esse período já terminou. Além disso, as genealogias de encerramento do
livro de Rute (Rute 4.17-22) pressupõem que Davi era personagem bem conhecido ao
auditório antigo. Visto Samuel aparentemente já ter morrido de longa data quando
Davi finalmente se tornou rei (1 Samuel 28.3; 2 Samuel 5), isto torna a autoria de
Samuel improvável”.

A data mais antiga possível para a data do livro de Rute seria cerca de 1000
a. C.

Donald Arthur Carson (professor do Novo Testamento) acredita que; “O livro de


Rute foi provavelmente escrito nos dias de Salomão, pois o estilo literário
parece ser dos tempos de Salomão”.

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Como vimos não há um consenso sobre autoria e datas. Eu particularmente acredito que
Robert L. Hubbard Jr está correto.

2 – O Contexto Histórico

1. No tempo dos Juízes.

Robert B. Chisholm Jr. (Professor norte-americano do Antigo Testamento) Acredita


que; “Não há um consenso acadêmico com relação a data em que o Livro de Juízes foi
escrito. Existe uma evidência interna que parece apontar para uma data pré-davídica
(isto é, o livro parecer ter sido escrito antes do rei Davi).”.

O livro de Juízes não pode ser isolado, faz parte de uma história maior que
abarca os livros de Josué a Reis na Bíblia hebraica.

Nestes livros a história começa com a conquista e termina com o exílio do


povo de Deus.

Quando lemos o livro de Juízes e refletimos sobre seus temas, percebemos


que Juízes é, em parte, uma defesa à reputação do Senhor Deus, as derrotas
de Israel eram punitivas, não uma demonstração de fraqueza por parte do
Senhor. Apesar da desobediência constante de Israel o Senhor demonstrou
compaixão e continuou a libertar a nação de seus opressores.

O livro de Juízes se mostra particularmente interessado em denunciar a


devoção de Israel a deidade cananeia Baal (Juízes 2.13; 6.25-32; 8.33;
10.6).

Parafraseando as palavras de Terence E. Fretheim (estudioso norte-americano do


Antigo Testamento); “Nós somos surpreendidos por um Deus que encontra
maneiras de trabalhar em situações comprometedoras criadas por seu
povo para provocar-lhe a ira. Em meio à infidelidade de seu povo Deus
mostra-se amoroso e fiel”.

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2. Secularismo, hedonismo e idolatria.


Secularismo: Pode ser traduzido como; abandono aos padrões éticos e morais pautados
na Bíblia. O secularismo traz a perda da fé e da espiritualidade, traz um relativismo
moral e uma desintegração social.

Hedonismo: A busca pela satisfação pessoal e pelos prazeres mundanos, deixando


Deus de lado. O hedonismo traz vícios e degradação moral, egoísmo e falta de
compaixão, traz um sentimento de vazio e frustração.

Idolatria: É toda e qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus. Pode ser um artista, um
time de futebol, alguém do sexo oposto, amor ao dinheiro, etc. A idolatra traz um
distanciamento de Deus, faz com que você seja manipulado pelos demônios, traz a
perda da identidade cristã.

Em um nível bem geral vemos que o contexto histórico de Juízes até Ester
demonstra que a obsessão de Israel com secularismo, hedonismo e
idolatria só trouxe ao povo de Deus miséria, humilhação, fracasso,
dores terríveis, tristeza e morte. Podemos dizer que, sem sombra de
dúvidas; Secularismo, Hedonismo e Idolatria são a receita para o
fracasso diante de Deus.

3. Opressão, clamor e livramento.


O Livro dos Juízes, que se passa após a conquista da Terra Prometida por Israel, narra
um ciclo repetitivo de opressão, clamor e livramento que marcou a história do povo
israelita. Esse ciclo pode ser resumido em três etapas principais:

1. Opressão:

Desobediência a Deus: O povo israelita frequentemente se desviava das leis e dos


mandamentos de Deus, voltando a adorar outros deuses e se envolver em práticas pagãs.

Consequências da Desobediência: Como resultado de sua desobediência, Israel era


entregue nas mãos de nações opressoras que os subjugavam e exploravam.

2. Clamor:

Sofrimento e Arrependimento: Diante da opressão, o povo israelita clamava a Deus por


livramento, reconhecendo seus pecados e arrependendo-se de suas transgressões.

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Intercessão dos Juízes: Deus, em sua misericórdia, levantava líderes popularmente


chamados "juízes" para libertar o povo da opressão e restaurar a justiça na terra.

3. Livramento:

Ação dos Juízes: Os juízes, ungidos por Deus com força e sabedoria, lideravam o povo
israelita em batalhas contra seus opressores, libertando-os da dominação estrangeira.

Restauração da Paz e Prosperidade: Com a vitória sobre seus inimigos, Israel


experimentava um período de paz e prosperidade, reconhecendo o livramento vindo de
Deus.

O ciclo de opressão, clamor e livramento no Período dos Juízes serve como um


lembrete importante para o povo de Deus:

Desobediência gera consequências: A desobediência às leis de Deus leva ao sofrimento


e à opressão.

Arrependimento e fé em Deus trazem livramento: O clamor sincero a Deus,


reconhecendo os pecados e buscando o perdão, abre caminho para o livramento e a
restauração.

Deus é fiel e poderoso: Deus é fiel às suas promessas e demonstra seu poder e amor ao
livrar seu povo da opressão.

Aplicações para Hoje:

O ciclo presente no Livro dos Juízes também oferece ensinamentos valiosos para os
cristãos de hoje:

Obediência a Deus: Devemos buscar viver em obediência à palavra de Deus,


reconhecendo sua autoridade e sabedoria em nossas vidas.

Dependência de Deus: Em momentos de dificuldade e sofrimento, devemos clamar a


Deus com fé e humildade, buscando sua ajuda e livramento.

Gratidão e louvor: Ao experimentarmos o livramento de Deus, devemos expressar nossa


gratidão e louvor a Ele por sua fidelidade e amor.

O estudo do contexto histórico do período dos Juízes até Ester nos convida
a uma reflexão profunda sobre nossa relação com Deus e a importância de
vivermos de acordo com seus princípios. Ao reconhecermos os perigos da
desobediência e buscarmos a Deus em arrependimento e fé, podemos
experimentar o livramento e a restauração em nossas vidas, desfrutando da
paz e da prosperidade que vêm da obediência ao Senhor.

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3 – Propósito e Mensagem

1. O cetro de Judá.

O livro de Rute é ambientado dentro do contexto histórico maior dos “dias em que os
juízes governavam” (Rute 1.1) e fornece uma imagem vívida do declínio que ocorre
durante esse período da história de Israel. Este livro também, no entanto, desempenha
seu papel na preparação para um redentor final do povo de Deus.

O Senhor Intervém

O livro de Juízes então, fornece o cenário para Rute. O propósito básico do livro de
Rute é mostrar como o Senhor interveio para proteger a linhagem familiar de Noemi da
extinção, a fim de que seu tataraneto Davi — o futuro rei de Israel escolhido
divinamente e ancestral do Messias — pudesse nascer (Rute 4.17–22). O livro é, em
última análise, a história de milagres do mundo. Ele relata o quão perto o mundo chegou
de ter sua esperança de restauração cósmica cortada para sempre, mas como o Senhor
interveio para preservar a linhagem de Noemi para garantir que a missão de Deus de
resgatar o mundo por meio do Messias, o Filho de Davi, permanecesse no curso (ver
Mateus 1.1–6). Rute é, portanto, uma boa notícia para os cristãos globais.

Para entender o quão milagroso foi o nascimento de Davi, o leitor deve entender o
significado massivo, porém em grande parte não declarado, por trás da identidade de
Rute como moabita. A nação moabita foi o resultado do relacionamento incestuoso
entre o sobrinho de Abraão, Ló, e a filha mais velha de Ló (Gênesis 19.30–37). O povo
moabita era, portanto, relacionado à Israel. É por isso que, enquanto Israel se preparava
para entrar na Terra Prometida, o Senhor ordenou que não fossem à batalha com Moabe.
Ele não daria nada da terra de Moabe a Israel, pois a havia dado aos descendentes de Ló
(Deuteronômio 2.9). Embora os moabitas se recusassem a mostrar a hospitalidade
devida aos membros de sua família extensa, eles permitiram que Israel cruzasse seu
território a caminho da Terra Prometida (Deuteronômio 2.26–29). Antes que tudo
acabasse, no entanto, Moabe decidiu contratar Balaão, um adivinho, para amaldiçoar
Israel, tendo determinado que Israel era seu inimigo (Números 22–24). Quando isso
falhou, as mulheres moabitas seduziram os homens israelitas à imoralidade e à idolatria
(Números 25).

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O Senhor, portanto, excluiu os moabitas do templo, e Israel não deveria buscar a paz ou
a prosperidade de Moabe (Deuteronômio 23.3–6). Consequentemente, a identidade
étnica de Rute é o que torna a redenção de Rute por Boaz — e, mais significativamente,
a redenção de Rute pelo Senhor, tão surpreendente, pois Rute era uma moabita que
adorava deuses moabitas.

2. Amor e redenção.
O que explica, então, a redenção de Rute e, portanto, o resgate da propriedade, do nome
da família e da linhagem de Noemi? Pela graça de Deus, essa redenção flui da decisão
inesperada de Rute de não abandonar Noemi. Rute se compromete tenazmente com
Noemi com um juramento de lealdade, declarando seu compromisso de se tornar uma
filha israelita para ela e adorar o Deus de Israel. Rute, portanto, abandona sua identidade
e deuses moabitas. Boaz então aceita Rute, de outra forma uma “estrangeira” (Rute 2.10
), por causa dessa lealdade (Rute 2.11). Rute personifica a lealdade do Senhor a Noemi
(Rute 1.8; 2.20; 3.10). E porque Rute se refugiou sob as asas do Senhor, Boaz a toma
sob sua asa, redimindo-a (compare Rute 2.12 com 3.9). Boaz personifica a redenção de
Rute pelo Senhor.

O livro narra como a moabita Rute se torna uma filha de Israel, melhor “do que sete
filhos” para Noemi (Rute 4.15). Por sua fé, Rute se torna uma mulher profundamente
significativa na história de Israel, no mesmo nível de Lia e Raquel, que construíram as
doze tribos, e como Tamar, que construiu a linhagem de Judá (Rute 4.11–12). Por causa
da fidelidade do Senhor a Rute e Boaz, o mundo receberia o Messias.

3. Fidelidade e altruísmo.

Fidelidade: Constância nos compromissos assumidos com outrem, ser fiel,


verdadeiro.
Altruísmo: Sentimento de interesse e dedicação por outrem, sentimento de
quem procura o interesse do outro, mesmo que tenha que deixar de lado os
próprios interesses.

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A fidelidade de Rute a Noemi é algo incomum para os dias dos


Juízes e também para os dias atuais. Há sempre recompensa de Deus
para a fidelidade daqueles que buscam os interesses de Deus.

Conclusão:
O livro de Rute nos ensina que apesar da incredulidade e infidelidade
dos homens, Deus sempre trabalha para cumprir seus propósitos.

Fontes:

A Bíblia Interpretada Versículo por Versículo – Russel Norman Champlin,


Enciclopédia de teologia e filosofia – Russel Norman Champlin, Bíblia de
Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo Holman, Bíblia para Pregadores e Líderes
– Geziel Gomes, Bíblia de Estudo Explicada, Bíblia do Expositor, Comentário
Bíblico Matthew Henry, Bíblia Dake, Bíblia de Esboços e Sermões, Bíblia
Antônio Gilberto, Bíblia Bereana, Bíblia de Estudo Arqueológica, Comentário
sobre o Apocalipse – ReLry Alves, Bíblia de Aplicação Pessoal, Bíblia
Thompson, Bíblia de Estudo Genebra, Bíblia de Estudo Thomas Nelson, Bíblia
MacArthur, Bíblia de Estudo Tim Lahaye, Bíblia Judaica, Comentários
Expositivos Hagnos, Comentário Bíblico Beacon, Comentário Bíblico Africano,
Comentário Bíblico Broadman, Comentário Bíblico F. B. Meyer, Comentário
Bíblico CPAD, Comentário Bíblico Roy Gingrich, Comentário Bíblico
Esperança, Comentário Bíblico F. Davidson, Comentário Bíblico Loyola,
Comentário Bíblico Moody, Comentário Bíblico F. F. Bruce, Comentário
Bíblico Mundo Espano, Dicionário Bíblico Tyndale, Comentário Bíblico Russel
Shedd, Comentário Bíblico Wiersbe, Comentário Bíblico – Lawrence O.
Richards, Comentário Judaico do NT – David Stern, Concordância Exaustiva de
Conhecimento Bíblico SBB, Dicionário Bíblico Buckland, Dicionário Bíblico
Champlin, A Mensagem de Efésios – John Stott, Bíblia New Revised Standard
Version, Dicionário Teológico – Claudionor de Andrade, dicionário da bíblia
Johan koning, Dicionário Bíblico John Davis, Dicionário Bíblico Wycliffe,
Encilopédia Bíblia Merril C. Tenney, Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e
Contradições da Bíblia – Norman Geisler – Thomas Howe, Novo Comentário
Bíblico – Earl D. Radmacher, Novo Comentário Bíblico São Jerônimo,
Apontamentos teológicos – professor José Junior

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livre a Manifestação do pensamento, sendo vedado o
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