Sujeito e Predicado
Sujeito e Predicado
Sujeito e Predicado
Frase é uma palavra ou um conjunto organizado de palavras que estabelecem comunicação entre
duas ou mais pessoas. A frase é marcada, na fala, pela entonação e, na escrita, pela pontuação. A
frase de acordo com a construção, pode ser verbal ou nominal.
Oração é todo enunciado linguístico estruturado em torno de um verbo ou de uma locução verbal,
podendo ou não ter sentido completo.
Período simples é uma frase verbal constituída de apenas uma oração (um verbo ou uma locução
verbal).
Período composto é uma frase verbal constituída de duas ou mais orações (dois ou mais verbos ou
locuções verbais).
Sujeito é o termo da oração, constituído de uma ou mais palavras, com o qual o verbo concorda em
número e pessoa.
Exemplos:
Eu jogo bola.
A gatinha mia alto.
Nós ouvimos tudo.
Os cadernos estão no lixo.
Uma maneira prática para encontrar o sujeito da oração é fazer as perguntas quem é que...? ou o que
é que...? antes do verbo.
Em certas orações, como Chegaram as férias, a tendência é fazer a pergunta chegou o quê? No
entanto, a pergunta para encontrar o sujeito deve ser feita antes do verbo: o que é que chegou? A
resposta “as férias” é o sujeito, com o qual o verbo “chegaram” concorda em número e pessoa.
Predicado é tudo o que se declara sobre o sujeito. Retirando-se as palavras que pertencem ao sujeito,
o resto da oração será o predicado. O verbo sempre pertence ao predicado.
Na oração acima, o sujeito “as oportunidades” vem colocado depois do verbo, portanto está na
ordem indireta ou inversa. Normalmente, a ordem inversa é usada para dar ênfase e destaque a
elementos da oração. No exemplo dado, a ordem inversa realça a qualidade grandes.
Colocando essa oração na ordem direta, teremos primeiro o sujeito e depois o verbo. Assim:
Exemplos:
Ordem direta Sujeito Predicado
(sujeito + verbo + complementos)
Classificação do sujeito
O sujeito de uma oração pode ser classificado em: simples, composto, oculto, indeterminado e
inexistente.
Sujeito oculto – embora não esteja expresso na oração, é facilmente reconhecido pela terminação
verbal (desinência verbal).
Ex: (eu) Ganhei o prêmio da loto.
(tu) Não irás ao jogo hoje.
(ele) Falou sobre ecologia na reunião.
(nós) Devemos trabalhar mais rápido.
O sujeito oculto ou elíptico (vem de elipse, que significa omissão) é representado sempre por um
pronome pessoal reto, que, por ser facilmente identificado pela terminação verbal (desinência verbal),
não costuma vir expresso na oração.
Quando o sujeito é oculto, toda a oração pertence ao predicado.
Nessa oração não se pode identificar quem bateu à porta, pois o verbo não se refere a uma pessoa
determinada e, portanto, o sujeito é indeterminado.
Para identificar a indeterminação do sujeito – com o verbo da oração na 3ª pessoa do plural,
contanto que o sujeito não tenha sido determinado antes.
Ex: Apagaram a luz.
Nesse exemplo, o sujeito está oculto (eles) porque o verbo na 3ª pessoa do plural faz referência ao
termo já mencionado anteriormente: “alguns colegas”.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito – neste caso, realmente não existe um sujeito.
Ex: Nevou no sul durante o inverno.
No exemplo acima, só existe o predicado. Não é necessário dizer A neve nevou no sul, porque o
verbo nevar não se refere a nenhum sujeito. Quando o sujeito é inexistente, toda a oração pertence ao
predicado.
Nos casos de oração sem sujeito (sujeito inexistente), os verbos são considerados impessoais e vêm
conjugado na 3ª pessoa do singular.
Veja a seguir verbos impessoais, que não possuem sujeitos (sujeitos inexistentes):
Verbos que indicam fenômenos da natureza: nevar, relampejar, anoitecer, ventar, chover, trovejar,
amanhecer, gear, entardecer.
Atenção
Em algumas orações, esses verbos perdem a ideia de fenômeno da natureza e passam a ter outro
sentido (sentido figurado). Nesse caso, possuem sujeito. Assim:
Atenção:
Atenção
Nesses exemplos, o verbo EXISTIR não é impessoal e possui sujeito, com o qual concorda em
número e pessoa.