Vencendo Os Conflitos

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VENCENDO OS CONFLITOS

GIDEÃO – DEUS MOLDA O CARÁTER DO HOMEM


FAZENDO DELE UM LIDER CORAJOSO E EXEMPLO DE FÉ.

Objetivos da reflexão:
 Estudar sobre a natureza do conflito na área da
espiritualidade;
 Informar sobre o perigo de uma vida cheia de conflitos e
indecisões;
 Destacar sobre a importância de se vencer os conflitos.

Ler Juízes 6.12-17.

De onde vêm os conflitos?

Você deu uma resposta dura para sua (seu) esposa (esposo) hoje? Perdeu
a paciência com seus filhos? Discutiu com seus pais ou com um colega
de trabalho, ou ainda com um motorista no trânsito? Então você já
conhece, por experiência própria, como são os conflitos entre as pessoas.
Mas não se desespere! Isso apenas demonstra que você é um ser
humano! Provavelmente isso ainda acontecerá outras vezes, mas o que
fará a diferença é a forma como você irá lidar com isso. Não existe ser
humano neste planeta que não tenha se envolvido em algum tipo de
conflito. Até mesmo Jesus teve que lidar com isso, não por causa do seu
pecado, mas em razão do pecado de outros, que fizeram com que fosse
rejeitado e incompreendido. Conflitos fazem parte de uma humanidade
pecadora, e por isso precisamos saber como lidar com eles. A Bíblia fala
muita coisa sobre este tema, e não seria possível resumir todo o
ensinamento bíblico em poucas palavras, mas creio que alguns princípios
podem ser especialmente úteis para ajudá-lo com isso.

1. O egoísmo é a origem dos conflitos.

Tiago 4.1,2 – “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês?
Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? “Vocês cobiçam
coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que
desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não
pedis
A Bíblia é clara ao afirmar que os conflitos surgem dos desejos egoístas
do coração. O ser humano é tão apegado aos seus próprios interesses que
está disposto a “lutar” por eles, para que a sua vontade seja feita.

Isso pode facilmente ser observado na prática. Quando o marido discute


com a esposa porque ela apertou o tubo de pasta de dente no meio, ao
invés de fazer da “forma certa”, que é apertar de baixo para cima, o que
está por trás disso? É o desejo egoísta do marido de querer que as coisas
sejam feitas do seu modo. Se o marido decidir amar a sua esposa e abrir
mão de seu interesse, o conflito não ocorrerá.

2. Não tente mudar os outros. O erro mais comum daqueles que se


envolvem em conflitos é o de querer mudar os outros. “Eu estou
certo e os outros estão errados, e por isso eu quero que eles
mudem”. Esta é a típica atitude que faz com que o conflito
aumente ainda mais. Quando queremos mudar o comportamento
daqueles que nos incomodam, fazemos cobranças que apenas
irritam as pessoas e criam um ambiente explosivo, no qual uma
discussão pode começar facilmente. Não é possível mudar os
outros! A transformação pessoal é responsabilidade de cada um
diante de Deus, e não podemos entrar no coração de alguém e
forçá-lo a mudar. Por isso, cuidado com suas palavras! Não
pressione ou faça cobranças, mas apenas confronte o pecado
amorosamente, lembrando-se que a mudança não depende de você
.
3. Reconheça sua responsabilidade.

4. Nesta questão de conflitos, a tendência da maioria de nós é achar


que o problema está sempre no outro. É a chamada “síndrome de
Adão”, o qual colocou toda a culpa de seu pecado em Eva:
Genesis 3.12 – Disse o homem: “Foi a mulher que me deste por
companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Esta
atitude é muito comum. Ao invés de assumirmos nossas
responsabilidades no conflito, insistimos em culpar o outro por
nossas ações: “Eu perdi a paciência, mas foi ela quem me
provocou”; “se você não tivesse feito isso, tudo seria diferente”;
“você nunca está presente ou me apoia, por isso agi desta
maneira”, etc. Quando fazemos isso, estamos deixando de
reconhecer nossa responsabilidade. Isso é muito sério! Sem
perceber a nossa culpa, não haverá verdadeiro arrependimento e
confissão, e sem isso, não haverá perdão e restauração. A
consequência disso é que as ofensas não tratadas irão se acumular
a ponto de destruir os melhores relacionamentos (PV 17.14). Por
isso, o conselho bíblico é claro: Provérbios 28.13 – “Quem
esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os
abandona encontra misericórdia.
5.
4. Busque mudar a si mesmo. Ao invés de forçar a mudança nos
outros, procure mudar a si mesmo! Com a ajuda de Deus isso é possível!
Identifique qual é a sua responsabilidade no conflito. Lembre-se daquele
velho ditado: “quando um não quer dois não brigam”. Isso significa que
se o conflito aconteceu, é possível que você tenha alguma
responsabilidade nele. Assim, veja qual é a sua parcela de contribuição e
pense em como poderia reagir de forma diferente no futuro. Suas
palavras são agressivas? Lembre-se de Provérbios 15.1: “A resposta
calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira”. Você vive
mencionando os erros das pessoas, ao invés de esquecê-los? Lembre-se
de Provérbios 17.9: “Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas
quem a lança em rosto separa bons amigos”. Você é arrogante e egoísta
na forma em que trata o seu próximo? Lembre-se de Efésios 2.3: “Nada
façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente
considerem os outros superiores a si mesmos”. Enfim, busque na
Palavra de Deus orientações específicas sobre áreas que precisam ser
transformadas para que não seja você aquele que começa o conflito, mas
o que o termina. Pv 20.3 – “É uma honra dar fim a contendas, mas
todos os insensatos envolvem-se nelas.”
2º Objetivo: Homem valente ou homem tímido?
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada
ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais
dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do
inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o
Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo
do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: “O Senhor é contigo,
homem valente” (Jz 6.12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem
pensou no significado da frase “homem valente“. Ele entrou diretamente
numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu
como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a
conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou
da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Jz 6.14). Isso não!
Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão
dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família
insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao
Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso. A
força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de
Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas
sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema
principal: o pecado. Dependemos de Deus e de Sua graça (Ef 2.8-9).
Paulo disse: “tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Os
homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.
“Eu estou contigo” – Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua
presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: “Já que eu
estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem” (Jz
6.16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de
Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor
causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas
faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor
mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão
recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã
sem molhar a terra em volta dela (Jz 6.36-38). Na noite seguinte, ele fez
ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Jz 6.39-40).
Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma
conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória
iminente (Jz 7.9-15). Terceiro, Deus afirmou Sua presença através de
promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão
de Gideão (Jz 6.16; 7.7,22; 8.10-12). As demonstrações de Deus foram
convincentes! Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas.
Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer Seu Tabernáculo
entre os homens (Jo 1.14), foi lhe dado o nome Emanuel, “Deus
conosco” (Mt 1.23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um
lugar para nós na presença de Deus (Jo 14.1-4). Ele prometeu fazer
morada naqueles que o amam (Jo 14.23).
A missão começa em casa. Uma vez que Deus chamou a atenção de
Gideão, Ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio
pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Jz 6.25-26). Gideão
levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor, na
mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu
o significado de seu ato e o defendeu. Um “deus” que não consegue se
defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos
homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa
história. A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no
Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas
responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e
honrar aos pais (Ef 6.1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro
(Ef 5.25; 1 Pe 3.7; Tt 2.4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na
disciplina e admoestação do Senhor (Dt 6.6-7; Ef 6.4). Um dos alvos de
cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Js
24.15).
Deus dá a vitória. Chegou o dia da grande batalha (Jz 7). Gideão
conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito
contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1!
Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados.
Em duas etapas, Ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000
voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5
contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas,
deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada
soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo! Deus, na Sua perfeita
sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças
militares de Israel. Ele mandou Seu exército à batalha com uma
desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: “A minha própria
mão me livrou” (Jz 7.2). Usando uma estratégia que não fez nenhum
sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o
exército dos midianitas. Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta
lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são
evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas
humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no
fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de
homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os
midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas
promovendo atividades não espirituais para aumentar sua frequência,
ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus
ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios
impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada
simples de um Salvador humilde, etc.). Mas, os verdadeiros servos de
Deus não desviarão para tais caminhos errados. “Assim diz o SENHOR:
Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu
braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr 17.5). “Mas longe
esteja de mim gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o
mundo”(Gl 6.14). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm
8.31).
Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro. Gideão e sua banda
de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Jz 8.1-21). Quando
os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles
pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para
tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos
midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só
depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do
Senhor. A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao
invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens
importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura.
Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram
apoiar os servos do Senhor na hora da batalha. Gerações antes,
Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os
falsos deuses (Js 24.14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo
indeciso com estas palavras: “Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém,
o povo nada lhe respondeu” (1 Rs 18.21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam serem discípulos de Cristo
demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e
práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé,
mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de
convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua
posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da
maioria: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de
Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens,
não seria servo de Cristo” (Gl 1.10).
Bons homens tropeçam. Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão
não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro
do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola
sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele,
mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um
tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato
em Juízes 8.22-35. Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons
homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os
israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em
muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo
que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão
tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem
tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia
triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que
começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações
humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas
próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no
passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus.
Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a
Cristo (1 Co 11.1), e disse:“Julgai todas as coisas, retende o que é
bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Ts 5.21-22).
Conclusão: a grandeza de Gideão. Gideão será lembrado eternamente
como exemplo de fé (veja Hb 11.32). A grandeza desse homem não se
encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua
autoconfiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem
sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um
grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de
transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias
ao seu povo. Como Gideão disse: “O Senhor vos dominará” (Jz 8.23).
3º Objetivo: Como vencer os conflitos?
Não existe nada mais difícil do que lutar contra alguém que não
podemos ver. Como é complicado perseguir aquele que não enxergamos!
Pior de tudo é descobrirmos que aquele o qual temos de vencer está
dentro de nós. A situação se agrava ao tomarmos conhecimento de que
teremos de lutar contra nós mesmos. O Salmo 55, de Davi, mostra bem
essa batalha que ocorre em nossa vida: Pois não era um inimigo que me
afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se
engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido (Sl 55.12).
Sempre que nos deparamos com problemas visíveis – inimigos que
podemos ver –, procuramos o melhor meio para vencê-los. Isso pode
acontecer no trabalho, na família, no escritório, na faculdade etc. Mas, se
nossos problemas não podem ser vistos e tocados por estarem dentro de
nós (como o medo, a ansiedade ou a saudade), o que devemos fazer para
enfrentá-los? Davi era um homem de guerra, acostumado a superar
grandes desafios: venceu o gigante Golias quando pessoa alguma teve
coragem de lutar e também ganhou inúmeras batalhas; a Bíblia chega a
dizer que ele era sempre vitorioso, pois o Senhor era com ele. Mas,
quando Davi, o guerreiro e vencedor, foi traído pelo próprio filho,
deparando-se com um problema interno – dentro de sua própria casa –,
uma guerra se travou em seu íntimo, e podemos observá-lo proferindo as
seguintes palavras: O meu coração está dorido dentro de mim, e terrores
de morte sobre mim caíram […] Pelo que disse: “Ah! Quem me dera
asas como de pomba! Voaria e estaria em descanso. Eis que fugiria
para longe e pernoitaria no deserto” (Sl 55.4-7). O conflito dentro de
Davi era tamanho, que ele desejava sumir. Você já passou por isso? Já
desejou alguma vez que o tempo voltasse? Glória a Deus, pois o final da
história é maravilhoso. Davi mostra de que forma agiu para vencer esse
conflito. Veja o que a Palavra declara: Livrou em paz a minha alma da
guerra que me moviam (Sl 55.18). Percebemos que a guerra a qual Davi
enfrentava estava em sua alma; era interna. Davi não somente venceu os
próprios temores e conflitos, mas também deu uma orientação a todos
aqueles que quiseram e querem vencer: “Lança o teu cuidado sobre o
SENHOR, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja
abalado” (Sl 55.22). Se você estiver em meio a grandes batalhas
interiores, não pense que é inferior ou que o Senhor não é contigo.
Grandes homens de Deus, no passado, vivenciaram isso também. O que
precisamos é colocar os nossos olhos no Pai. Fazendo assim, olhando
firmemente para a Sua Palavra, havemos sempre de vencer. Se não lhe
bastar a orientação dada por Davi, então leia o que disse Pedro acerca do
cuidado divino: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele
tem cuidado de vós”(1 Pe 5.7). Nunca se esqueça de que o Senhor está
ao seu lado; não duvide de que, agindo de acordo com o que nos ensina a
Palavra, você pode vencer tudo, inclusive aquilo que é invisível – medo,
ansiedade, mágoas e quaisquer outros sentimentos que lutam contra
você, a fim de deixá-lo abatido ou fraco. Firme-se na Palavra de Deus e
verá que “a paz do Senhor, que excede todo o entendimento, guardará
seu coração e seus sentimentos” (Fp 4.7).

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