Erros de Vigas
Erros de Vigas
Erros de Vigas
As vigas com problemas desenham-se a vermelho se o erro está classificado como grave ou a amarelo se o
erro está classificado como leve. Esta classificação pode modificar-se na opção 'Obra > Dados gerais >
Opções > Opções para vigas > Atribuição de cores para erros'. Descreve-se seguidamente a lista de
possíveis erros.
A secção de betão é insuficiente, já que rompe devido ao esforço transverso. Solução: Aumentar altura ou
largura da viga.
Não é permitido amarrar em patilha os varões comprimidos. Isto pode ocorrer nos apoios extremos,
quando o comprimento de amarração no pilar for insuficiente e portanto se amarra em patilha. Solução: Se
for nos apoios extremos, aumentar altura ou largura da viga para diminuir a secção necessária de
armadura, o então aumentar o tamanho do pilar. Nos apoios intermédios não se deve cortar a armadura
mas torná-la contínua (a de maior secção), corrigindo o desenho.
A armadura superior trabalha à compressão (normalmente no centro do vão) e o betão ao máximo da sua
capacidade, nestas condições, em caso de rotura, a secção teria uma rotura frágil. Por isso é muito
importante a colocação adequada dos estribos. Solução: Apesar de não se tratar de um erro, deveria
aumentar as dimensões da viga.
Armadura compressão inferior
A armadura inferior trabalha à compressão (normalmente nos apoios da viga) e o betão ao máximo da sua
capacidade, nestas condições, em caso de rotura, a secção teria uma rotura frágil. Solução: Apesar de não
se tratar de um erro, deveria aumentar as dimensões da viga.
Aparece quando na definição da viga pré-esforçada foi especificado que deve ter um número mínimo de
abobadilhas rebaixadas e na planta foi introduzida uma viga pré-esforçada sem abas.
Torção excessiva
A armadura de alma devida à torção tem uma separação menor que a mínima definida nas opções de
cálculo. Também pode ser devido ao facto da armadura longitudinal necessária por torção, que se reparte
pelas faces superior e inferior da viga, não se encaixar nas tabelas de armadura disponíveis para essa
secção de viga. Solução: Aumentar a altura ou largura da viga.
O momento torsor é superior ao admissível. Solução: Estudar o diagrama de momentos torsores ao longo
da viga e, se o momento torsor só é importante no extremo da viga, dentro da zona maciça, não será
previsível problema algum. Se não existem zonas maciças, será necessário aumentar a altura ou largura da
viga.
Entende-se por zonas maciças os maciços em lajes fungiformes aligeiradas e zonas de laje maciça, assim
como as consolas que não tem continuidade das nervuras com as nervuras do pano anterior, mas nas que
se prevê que se maciçará, pelo menos, a primeira fila de abobadilhas para transmitir as compressões que
por flexão se originam na face inferior da laje contígua.
Compressão oblíqua
Se tratar-se de uma viga pré-esforçada, não dispondo de armadura de montagem superior, não é possível
armar correctamente à torção. Também se pode produzir quando, devido à deficiente largura da viga, só
se dispõe de um varão de montagem ou positivo. Solução: Evitar a torção modificando o modelo de
estrutura no primeiro caso e aumentar a largura da viga no segundo.
Não existem suficientes tipos definidos na família de vigas pré-esforçadas. Solução: Aumentar a tabela de
vigas pré-esforçadas.
Norma EH-91. Verifica-se a secção de punçoamento (de forma análoga à utilizada nas sapatas, mas ficando
do lado da segurança ao considerar só a secção de punçoamento na direcção da viga) e se a tensão for
maior que 3·fcv, a secção é insuficiente. Solução: Aumentar a dimensão do pilar, a altura da viga, etc.
O pilar apoiado sobre a viga fica a uma distância inferior a uma altura útil, do pilar de apoio mais próximo.
Solução: O utilizador deve calcular o tramo curto da viga através do programa de consolas curtas e
adicionar um pormenor nos desenhos de armadura com a armadura adicional calculada.
Tensão excessiva
A tensão sobre o perfil supera a sua tensão admissível. Solução: Aumentar o perfil.
A verificação à encurvadura lateral lateral faz-se somente para o banzo inferior da viga e quando este se
encontra sob a laje. Solução: Aumentar o perfil, deve ter-se em conta que por vezes pode desprezar-se a
encurvadura lateral, já que o comprimento de encurvadura lateral assumido é o do vão simples da viga
mesmo quando existem apoios intermédios, e o coeficiente de encurvadura é sempre um, o que fica do
lado da segurança.
Solução: Para as normas EA-95, REAE e Eurocódigo Portugal a largura mínima da nervura de betão na
chapa deve ser maior do que 5 cm. Para as normas NCh427, NTC DF, AISC LRFD, AISC ASD e NBR8800 a
largura média da nervura de betão na chapa deve ser maior do que 5.08 cm (2").
Normas EA-95, REAE e Eurocódigo Portugal. Este erro aparece se o diâmetro nominal do perno for maior
do que 2 cm, a altura da chapa for maior do que 8.50 cm ou a altura da chapa for maior que a largura
média da nervura. A solução será diferente em cada caso.
Normas NCh427, NTC DF, AISC LRFD, AISC ASD e NBR8800. Ocorre quando a altura total da chapa é
maior que 7.62 cm (3"). Solução: Utilizar uma chapa de menor altura.
Aumentar o diâmetro do conector, ou colocar um perfil de maior altura para que o esforço rasante seja
menor.
Limita-se a um mínimo a espessura do banzo onde se solda o conector. Esta espessura é função do
diâmetro do conector. Solução: Aumentar o perfil.
Existem distâncias mínimas entre faces de conectores e entre a face do conector e o bordo do banzo.
Solução: Escolher um perfil com maior largura de banzo.
Estribos de 16 mm
Indica que o diâmetro máximo de estribos é 16 mm com o afastamento que se especifica, necessário para
absorver o esforço (normalmente de corte). Solução: Aumentar a altura ou largura da viga.
Estribos fora tabela
A armadura necessária não se encontra na tabela. De todas as formas, o programa calcula a armadura
necessária independentemente da que tenha definida na tabela de armaduras. Solução: Apesar de não ser
um erro, se pretender-se evitar a armadura proposta pelo programa, deve modificar a tabela de
armaduras.
Os estribos não são válidos nem com estribos de 16 mm separados a 1 centímetro. Solução: Deve
aumentar a altura ou largura da viga.
Norma EH-91. Verifica-se, a meia altura útil da face do pilar, se a tensão está entre 2·fcv e 3·fcv. Neste
caso é necessário reforçar com armadura. Solução: Aumentar a dimensão do pilar, a altura da viga, etc.
A largura da treliça mais duas vezes o recobrimento lateral é maior que a largura da viga. Solução:
Aumentar a largura da viga.
A largura do estribo (tendo em conta os raios da dobragem da amarração) mais duas vezes o recobrimento
lateral é maior que a largura da viga. Solução: Aumentar a largura da viga.
A altura do estribo (tendo em conta os raios de dobragem da amarração) mais duas vezes o recobrimento
é maior que a altura do banzo da viga. Solução: Aumentar a altura do banzo da viga.
Separação estribos
Não verifica a separação mínima entre estribos. Solução: Aumentar a altura ou largura da viga.
Norma EHE-08. Segundo o ponto 44.2.3.4.1, a separação transversal entre ramas de estribos deve ser
menor ou igual à altura útil e menor ou igual a 500 mm.
Norma CIRSOC. Produz-se com sismo e critério de armadura por ductilidade, quando existam varões
longitudinais intermédios por atar a uma distância maior que 30 vezes o diâmetro do estribo.
É apenas um aviso. O programa efectuou-o automaticamente.
Norma CIRSOC. Com sismo e critério de armadura por ductilidade, na zona de corte 3 e zonas sísmicas 3
ou 4, é emitida esta mensagem. Solução: O utilizador deve colocar de forma manual armaduras segundo X
nos extremos.
Zona de corte 3
Norma CIRSOC. Com sismo e critério de armadura por ductilidade, na zona de corte 3 nos extremos de
vigas, coloca-se um reforço lateral nas faces de apoio como armadura de alma. Trata-se somente de um
aviso. O programa efectuou-o automaticamente.
Transverso > 200 na verificação de fendilhação por transverso
Norma EHE. Foram ultrapassados os valores da Tabela 49.3. Solução: Aumentar a altura ou largura da
viga.
Em vigas pré-esforçadas ou de treliça, quando existe torsor que não seja possível absorver com o betão, o
programa indica que colocou estribos que resistem a esse excesso de torção. É apenas um aviso. O
programa efectuou-o automaticamente.
Em vigas em T o betão rompe por corte na união banzo-alma. Solução: Aumentar a espessura do banzo.
Foi seleccionada, nas opções de estribos para vigas pré-esforçadas, a disposição de estribos abertos e
existe momento torsor. Solução: Mudar a opção para estribo fechado.
Norma NBR 6118:2003. Limita-se o diâmetro máximo do estribo. Solução: Aumentar a altura ou a largura
da viga.
Não há equilíbrio
Na secção transversal a resultante de tensões fica fora da largura da viga. Solução: Aumentar a largura da
viga.
A secção de betão do banzo é insuficiente para absorver o esforço transverso. Solução: O utilizador deve
calcular estes estribos do banzo ou aumentar a altura do banzo.
Na secção transversal, a tensão transmitida ao terreno, no ponto médio da secção transversal, é superior à
admissível. Solução: Aumentar a largura da viga.
Na secção transversal, a tensão transmitida ao terreno, no bordo da secção, é superior a 1.25 vezes a
tensão admissível. Solução: Aumentar a largura da viga.
A dimensão da patilha não cabe na altura da viga. Solução: Aumentar a altura da viga.
Pórtico incorrecto, dividir em pilar
O programa considera que o encontro dos tramos de vigas num pilar que, em princípio, estão como
alinhamentos contínuos não é possível. Solução: Dividir o pórtico no pilar com a opção de dividir pórticos.
O comprimento da viga é muito pequeno e a armadura não tem comprimento suficiente disponível.
Solução: Reveja a geometria da viga.
A armadura, nos encontros com outras vigas de menor altura, sai fisicamente da viga por problemas de
interpretação da geometria do encontro por parte do programa. Solução: Modificar ligeiramente os
encontros com outras vigas.
É necessário amarrar a armadura de alma devido ao momento torsor a que pode estar sujeita a viga, o
comprimento de amarração torna necessária a patilha. Trata-se apenas de um aviso. O programa
efectuou-o automaticamente.
Aparecerá esta mensagem quando se utiliza a opção de amarrar a armadura positiva junto das zonas de
confinamento, ou seja são produzidas emendas dentro das zonas de confinamento para evitar que o
comprimento exceda o comprimento máximo de um varão (por defeito 12 m). Solução: Fica ao critério do
projectista modificar manualmente a armadura da viga para que as emendas não se produzam nas ditas
zonas de confinamento.
Em vigas que sofrem longitudinalmente um desnível (mudança de cota) o programa não calcula os estribos
adicionais da viga de mudança de cota que proporciona continuidade da armadura longitudinal da viga
relativamente a ambos os lados do desnível. Solução: Realizar o pormenor construtivo que indique esta
armadura complementar.
Surge quando, por algum motivo, o programa não pode dividir o varão e resultem armaduras superiores a
12 m. Solução: Divida a armadura manualmente.
O comprimento da patilha é superior à altura da viga menos o recobrimento. O texto do erro completa-se
com o valor em centímetros do excesso, mesmo que por defeito o programa dobre em U o varão. Solução:
Não se trata de um erro, no entanto aconselha-se aumentar a altura ou largura da viga para simplificar a
armadura.
Armadura de montagem superior colaborante
Quando uma armadura negativa supera o comprimento máximo em percentagem indicado nas opções de
cálculo (por defeito, 49% do vão), o programa aumenta a armadura de montagem para que o reforço de
armadura negativa seja mais curto. Não é um erro, apenas um aviso que a armadura de montagem tem
uma capacidade mecânica superior à geométrica mínima pelo motivo explicado. Analise se é conveniente
aumentar a altura ou a largura da viga. Poderá ser conveniente se a quantidade total de aço da viga for
importante.
O número de camadas de armadura que verifica a separação mínima vertical supõe a colocação de varões
numa profundidade superior a meia altura útil. Solução: Aumentar a altura ou largura da viga.
Limita-se o diâmetro mínimo dos varões dos cantos com a acção sísmica quando se aplica o critério de
armadura por ductilidade, portanto, o programa fá-lo de forma automática. É apenas um aviso. O
programa efectuou-o automaticamente.
Norma CIRSOC. Com sismo e critério de armadura por ductilidade, se os diâmetros dos varões superam os
que se indicam na tabela 5 da norma alerta-se. Solução: O utilizador deverá modificar a armadura
manualmente.
Se a armadura não cabe na largura da viga, o programa coloca esta armadura noutra camada e aparece
este aviso. Se forem muitas as armaduras que se colocam numa segunda ou mais camadas inferiores, o
braço mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do projectista permitir que isto suceda. Deve ter-se
em conta que o braço mecânico que utiliza o programa para o cálculo em todas as armaduras é o da
primeira camada. Solução: Aconselha-se aumentar a largura da viga para que caibam as armaduras.
A armadura supera esta limitação de percentagem máxima. Solução: Aumentar altura e largura da viga.
Mostra-se quando o programa modifica a armadura para que se verifique que a abertura de fendas não
supera a abertura limite definida. É apenas um aviso. O programa efectuou-o automaticamente.
Ocorre quando a armadura se coloca num número de camadas que embora verifique a separação mínima
vertical supõe a colocação de varões numa profundidade superior a metade da altura útil. Solução:
Aumentar a altura ou largura da viga.
Norma NB-1. O diâmetro dos grampos é maior de 10 mm, o qual não é recomendável. Solução: Aumentar
a altura ou largura da viga para que a armadura longitudinal tenha menor diâmetro e, portanto, o dos
grampos seja inferior.
Impossível colocar grampos
Norma NB-1. O diâmetro dos grampos é maior de 16 mm, o que não é admissível. Solução: Aumentar a
altura ou largura da viga para que a armadura longitudinal tenha menor diâmetro e portanto o dos
grampos seja inferior.