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PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE

UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU &


ATIVIDADES ENVOLVENDO FUNÇÕES

PROFESSOR: JOSÉ CLAUDIO RANUCCI


PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

O ponto de máximo e o ponto de mínimo de uma função do 2º


grau são definidos pela concavidade da parábola, se está voltada para
baixo ou para cima.
Toda expressão na forma y= ax² + bx + c ou f(x)= ax² + bx + c com
a, b e c números reais, sendo a ≠ 0, é denominada função do 2º grau. A
representação gráfica de uma função do 2º grau é dada através de uma
parábola, que pode ter a concavidade voltada para cima ou para baixo.
Veja:
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

Veja:
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

Para determinar o ponto máximo e o ponto mínimo de uma função


do 2º grau, basta calcular o vértice da parábola utilizando as seguintes
expressões matemáticas:
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

O ponto máximo e o ponto mínimo podem ser atribuídos a várias


situações presentes em outras ciências, como Física, Biologia,
Administração, Contabilidade entre outras.
Física: movimento uniformemente variado, lançamento de projéteis.
Biologia: na análise do processo de fotossíntese.
Administração: estabelecendo pontos de nivelamento, lucros e
prejuízos.
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Exemplos:
01. Na função y = x² - 2x +1, temos que a = 1, b = -2 e c = 1. Podemos
verificar que a > 0, então a parábola possui concavidade voltada para
cima, possuindo ponto mínimo. Vamos calcular as coordenadas do
vértice da parábola.
−𝑏 −∆
𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =
2.𝑎 4.𝑎

𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =

𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =

As coordenadas do vértice são (1, 0).


PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Exemplos:
01. Na função y = x² - 2x +1, temos que a = 1, b = -2 e c = 1. Podemos
verificar que a > 0, então a parábola possui concavidade voltada para
cima, possuindo ponto mínimo. Vamos calcular as coordenadas do
vértice da parábola.
−𝑏 −∆
𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =
2.𝑎 4.𝑎

− (−2) − [ −2 2 −4.1.1] V
𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 = c
2.1 4.1
+2 − (4 −4)
𝑋𝑉 = ⇒𝟏 𝑌𝑉 = ⇒𝟎
2 4

As coordenadas do vértice são (1, 0).


PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
02. Dada a função y = - x² - x + 3, temos que a = -1, b = -1 e c = 3.
Temos a < 0, então a parábola possui concavidade voltada para baixo
tendo um ponto máximo. Os vértices da parábola podem ser calculados
da seguinte maneira:
−𝑏 −∆
𝑋𝑉 = 2.𝑎
𝑌𝑉 = 4.𝑎

𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =

𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =

As coordenadas do vértice são (-0,5 ; 3,25).


PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
02. Dada a função y = - x² - x + 3, temos que a = -1, b = -1 e c = 3.
Temos a < 0, então a parábola possui concavidade voltada para baixo
tendo um ponto máximo. Os vértices da parábola podem ser calculados
da seguinte maneira:
−𝑏 −∆ 3,25
𝑋𝑉 = 2.𝑎
𝑌𝑉 = 4.𝑎
C
− (−1) − [ −1 2 − 4.(−1).3]
𝑋𝑉 = 𝑌𝑉 =
2.(−1) 4.(−1)
+1 − (1 + 12) − 13
𝑋𝑉 = ⇒ −𝟎, 𝟓 𝑌𝑉 = ⇒ ⇒ 𝟑, 𝟐𝟓 X’ X’’
−2 −4 −4

As coordenadas do vértice são (-0,5, 3,25).


PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

03. De acordo com conceitos administrativos, o lucro de uma empresa é


dado pela expressão matemática L = R – C, onde L é o lucro, C o custo da
produção e R a receita do produto.
Uma indústria de peças automotivas produziu x unidades e
verificou que o custo de produção era dado pela função: C(x) = x² –
2000x e a receita representada por R(x) = 6000x – x². Com base nessas
informações, determine o número de peças a serem produzidas para que
o lucro seja máximo.
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

03. Resolução:
PONTO MÁXIMO E PONTO MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
03. Resolução:
L=R–C
L = 6000 – x² – (x² – 2000x)
L = 6000 – x² – x² + 2000x
L = –2x² + 8000x
Coeficientes: a = –2, b = 8000 e c = 0
Para determinar o número de peças produzidas para que o lucro seja
máximo, devemos utilizar Xv.

Para que o lucro seja máximo, a empresa deverá produzir 2 000 peças.
VAMOS TESTAR SEUS CONHECIMENTOS.
1. Em uma indústria metalúrgica o custo de produção de uma peça
automotiva corresponde a um custo fixo mensal de R$ 5000,00 acrescido
de um custo variável de R$ 55,00 por unidade produzida, mais 25% de
impostos sobre o custo variável. Considerando que o preço de venda
dessa peça pela indústria aos comerciantes é de R$ 102,00 determine:
a) a função custo da produção de x peças;
b) a função receita referente a venda de x peças;
c) a função lucro na venda de x peças;
d) o lucro obtido com a venda de 500 unidades.
a) A função custo será dada pela somatória do custo fixo, do
custo variável e do imposto cobrado de acordo com o custo
variável.

Custo = 5000 + 55.x + 0,25.55x


Custo = 5000 + 55.x + 13,75.x
Custo = 5000 + 68,75.x

b) A função receita é dada por:


Receita = 102.x
c) A função lucro é obtida subtraindo a função custo da função
receita.
Lucro = 102x – (5000 + 68,75.x)
Lucro = 102x – 5000 – 68,75.x
Lucro = 102x – 68,75.x – 5000
Lucro = 33,25x – 5000
d) O lucro obtido com a venda de 500 unidades corresponde a:
f(x) = 33,25x – 5000
f(500) = 33,25 . 500 – 5000
f(500) = 16 625 – 5000
f(500) = 11 625,00
a) A função custo será dada pela somatória do custo fixo, do custo variável e do imposto
cobrado de acordo com o custo variável.
Custo = 5000 + 55.x + 0,25.55x = 5000 + 55.x + 13,75.x = 5000 + 68,75.x
b) A função receita é dada por:
Receita = 102.x
c) A função lucro é obtida subtraindo a função custo da função receita.
Lucro = 102x – (5000 + 68,75.x)
Lucro = 102x – 5000 – 68,75.x
Lucro = 102x – 68,75.x – 5000
Lucro = 33,25x – 5000
d) O lucro obtido com a venda de 500 unidades corresponde a:
f(x) = 33,25x – 5000
f(500) = 33,25 . 500 – 5000
f(500) = 16 625 – 5000 f(500) = 11 625,00
02. Após várias experiências em laboratórios, observou-se que a
concentração de certo antibiótico, no sangue de cobaias, varia
de acordo com a função y = 12x – 2x², em que x é o tempo
decorrido, em horas, após a ingestão do antibiótico. Nessas
condições, qual o tempo necessário para atingir o nível máximo
de concentração desse antibiótico, no sangue dessas cobaias?
Vamos determinar as raízes da função y = 12x – 2x², fazendo y = 0.
Dessa forma temos:
– 2x² + 12x = 0 :(–2)
x² – 6x = 0
x.(x – 6) = 0
x=0 x–6=0
x’ = 0 x’’ = 6
As raízes da função são os valores onde o gráfico da função cruza
o eixo das abscissas (x). Por ser uma função do 2º grau com
concavidade voltada para baixo, devido o valor do coeficiente a
ser um número negativo, a função atinge um valor máximo
determinado pelo valor de Yv, dado por:
As raízes da função são os valores onde o gráfico da função cruza
o eixo das abscissas (x). Por ser uma função do 2º grau com
concavidade voltada para baixo, devido o valor do coeficiente a
ser um número negativo, a função atinge um valor máximo
determinado pelo valor de Yv, dado por:
−∆ 𝑏2 − 4. 𝑎. 𝑐
𝑦𝑣 = =−
4. 𝑎 4. 𝑎
122 − 4. (−2). 0
𝑦𝑣 = −
4. (−2)
144 − 0
𝑦𝑣 = −
−8
− 144
𝑦𝑣 = = 𝟏𝟖
−8
O vértice da função além de possuir representação no eixo y,
também é representado no eixo x, pela expressão:
𝒃 𝟏𝟐 −𝟏𝟐
𝒙𝒗 = − ⇒− ⇒ ⇒ 𝒙𝒗 = +𝟑
𝟐.𝒂 𝟐.(−𝟐) −𝟒

Com esses pontos podemos traçar o


gráfico da função y = 12x – 2x², e
analisar o comportamento do antibiótico
no sangue das cobaias.
O gráfico seguido dos cálculos mostra
que o antibiótico atinge o nível máximo
de concentração em 3 horas.
3. Determine a função afim f(x)= ax + b sabendo que f(1)= 5
e f(–3) = –7.
Para determinarmos o coeficiente angular a:
𝑦2 − 𝑦1
𝑎=
𝑥2 − 𝑥1
3. Determine a função afim f(x) = ax + b, sabendo que f(1) =
5 e f(–3) = –7.
Para determinarmos o coeficiente angular a:
𝑦2 − 𝑦1
𝑎= sabemos que x = 1; x = -3; y = 5 e y = -7
𝑥2 − 𝑥1
−7 − 5 −12
𝑎= ⇒ 𝑎= ⇒ 𝒂=𝟑
−3 − 1 −4
Como queremos determinar a f(x) = ax + b, pegamos um dos pontos
e o valor do coeficiente angular para determinar o coeficiente Linear.
f(x) = ax + b 5 = 3.1 + b 5–3=b b=2
A função será definida pela seguinte lei de formação: f(x) = 3x + 2.
4. Seja a função f definida por f(x) = 3x – 2, determine o valor de
f(5) + f(0).
Para resolvermos esta questão basta, substituirmos o valor de x na
função.
4. Seja a função f definida por f(x) = 3x – 2, determine o valor de
f(5) + f(0).
Para resolvermos esta questão basta, substituirmos o valor de x na
função.
f(x) = 3x – 2
f(5) = 3.5 – 2 = 15 – 2 = 13
f(0) = 3.0 – 2 = 0 – 2 = – 2
Como queremos determinar o valor de f(5) + f(0), temos:
f(5) + f(0)
13 + (-2) = 11
5. Na produção de peças, uma fábrica tem um custo fixo de R$ 16,00
mais um custo variável de R$ 1,50 por unidade produzida. Sendo x o
número de peças unitárias produzidas, determine a lei da função
que fornece o custo da produção de x peças:
Como sabemos uma função Afim é dada por f(x) = ax + b:
Cf =
Cv =
C = Cf + Cv(x)
C=
5. Na produção de peças, uma fábrica tem um custo fixo de R$
16,00 mais um custo variável de R$ 1,50 por unidade produzida.
Sendo x o número de peças unitárias produzidas, determine a lei da
função que fornece o custo da produção de x peças:
Como sabemos uma função Afim é dada por f(x) = ax + b:
Cf = 16
Cv = 1,50.x
C = Cf + Cv(x)
C = 16,00 + 1,50.x
6. Na produção de peças, uma fábrica tem um custo fixo de R$ 30,00
mais um custo variável de R$ 2,00 por unidade produzida. Sendo x o
número de peças unitárias produzidas, determine o custo de
produção de 100 peças:
Então: C = Cf + Cv(x)
6. Na produção de peças, uma fábrica tem um custo fixo de R$
30,00 mais um custo variável de R$ 2,00 por unidade produzida.
Sendo x o número de peças unitárias produzidas, determine o custo
de produção de 100 peças:
Então: C = Cf + Cv(x)
C = 30,00 + 2,00.x
C = 30,00 + 2,00.100
C = 30,00 + 200,00
C = 230,00
7. Um motorista de táxi cobra R$ 4,50 de bandeirada mais R$ 0,90
por quilômetro rodado. Sabendo que o preço a pagar é dado em
função do número de quilômetros rodados, calcule o preço a ser
pago por uma corrida em que se percorreu 22 quilômetros?
Então: f(x) = ax + b
V(x) =
7. Um motorista de táxi cobra R$ 4,50 de bandeirada mais R$ 0,90
por quilômetro rodado. Sabendo que o preço a pagar é dado em
função do número de quilômetros rodados, calcule o preço a ser
pago por uma corrida em que se percorreu 22 quilômetros?
Então: f(x) = ax + b
V(x) = 0,90.x + 4,50
V(22) = 0,90.22 + 4,50
V(22) = 19,80 + 4,50
V(22) = 24,30
8. Dadas as funções f(x) = x – 5 e g(x) = 3x + 1, o valor da soma de
f(9) + g(2) é:

Basta substituir em:


f(x) = x – 5 g(x) = 3x + 1 f(9) + g(2)
8. Dadas as funções f(x) = x – 5 e g(x) = 3x + 1, o valor da soma de
f(9) + g(2) é:

Basta substituir em:


f(x) = x – 5 g(x) = 3x + 1 f(9) + g(2)
f(9) = 9 – 5 g(2) = 3. 2 + 1 4 + 7 = 11
f(9) = 4 g(2) = 7
9. Classifique cada uma das funções seguintes em crescente ou
decrescente:
a) y = 4x + 6 b) f(x) = – x + 10 c) y = (x + 2)2 − 𝑥 − 1 2

a) y = 4x + 6

b) f(x) = – x + 10

2
c) y = (x + 2) − 𝑥 − 1 2
9. Classifique cada uma das funções seguintes em crescente ou decrescente:
a) y = 4x + 6 b) f(x) = – x + 10 c) y = (x + 2)2 − 𝑥 − 1 2

a) y = 4x + 6
Nessa função, a = 4 > 0, portanto, y é uma função crescente.
b) f(x) = – x + 10
Como a = – 1 < 0, f(x) é uma função decrescente.
2
c) y = (x + 2) − 𝑥 − 1 2

y = 𝑥 2 + 4x + 4 – (𝑥 2 – 2x + 1)
y = 𝑥 2 + 4x + 4 – 𝑥 2 + 2x – 1
y = 6x + 3
Como a = 6 > 0, y é uma função crescente.
10. As curvas de oferta e de demanda de um produto representam,
respectivamente, as qdd que vendedores e consumidores estão dispostos a
comercializar em função do preço do produto. Em alguns casos, essas curvas
podem ser representadas por retas. Suponha que as qdd de oferta e de
demanda de um produto sejam, respectivamente, representadas pelas
equações:
Qo = – 20 + 4P Sendo: Qo é qdd de oferta, Qd é a qdd de demanda
Qd = 46 – 2P e P é o preço do produto.
A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os economistas
encontram o preço de equilíbrio de mercado, ou seja, quando Qo e Qd se
igualam. Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?
a) 5 b) 11 c) 13 d) 23 e) 33
Resolvendo:
Qo = Qd
Resolvendo:
Qo = Qd
– 20 + 4P = 46 – 2P
4P + 2P = 46 + 20
6P = 66
66
P= 6
P = 11
11. A água é essencial para a vida e está presente na constituição de todos os
alimentos. Em regiões com escassez de água, é comum a utilização de
cisternas para a captação e armazenamento da água da chuva. Ao esvaziar
um tanque contendo água da chuva, a expressão:
𝟏
𝑽 𝒕 =− 𝒕𝟐+ 3, representa o volume (em 𝑚3 ) de água presente no
𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎
tanque no instante t (em minutos).
Qual é o tempo, em horas, necessário para que o tanque seja esvaziado?
a) 360. b) 180. c) 120. d) 6. e) 3.
Resolvendo:
O instante que o tanque ficará vazio pode ser calculado, considerando V(t) = 0. Então,
vamos igualar a função dada a zero e calcular o valor de t.
𝟏
𝑽 𝒕 =− 𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎
𝒕 𝟐
+3

𝟏 𝟏
− 𝒕𝟐 +3=0 ⇒ − 𝒕𝟐 = −𝟑 ⇒ − 𝟏𝒕𝟐 = −𝟑. 𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎
𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎 𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎

−𝟏𝟐𝟗𝟔𝟎𝟎
− 𝟏𝒕𝟐 = −𝟏𝟐𝟗𝟔𝟎𝟎 ⇒ 𝒕𝟐 = −𝟏
⇒ 𝒕= 𝟏𝟐𝟗𝟔𝟎𝟎

𝒕 = 𝟑𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏.
Precisamos ainda passar o valor encontrado para horas. Lembrando que 1
hora é igual a 60 min, então 360 min será igual a 6 h.
Resolvendo:
O instante que o tanque ficará vazio pode ser calculado, considerando V(t) = 0. Então,
vamos igualar a função dada a zero e calcular o valor de t.
𝟏
𝑽 𝒕 =− 𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎
𝒕 𝟐
+3

𝟏
− 𝒕𝟐 +3=0
𝟒𝟑𝟐𝟎𝟎
12. Para evitar uma epidemia, a Secretaria de Saúde de uma cidade dedetizou
todos os bairros, de modo a evitar a proliferação do mosquito da dengue. Sabe-se
que o número f de infectados é dado pela função 𝒇(𝒕) = − 𝟐𝒕𝟐 + 𝟏𝟐𝟎𝒕 (em que t
é expresso em dia e t = 0 é o dia anterior à primeira infecção) e que tal expressão é
válida para os 60 primeiros dias da epidemia.
A Secretaria de Saúde decidiu que uma segunda dedetização deveria ser feita
no dia em que o número de infectados chegasse à marca de 1600 pessoas, e uma
segunda dedetização precisou acontecer. A segunda dedetização começou no:
a) 19º dia.
b) 20º dia.
c) 29º dia.
d) 30º dia.
e) 60º dia.
Resolvendo: 𝒇(𝒕) = − 2𝑡 2 + 120𝑡
𝟏𝟔𝟎𝟎 = − 2𝑡 2 + 120𝑡

2 𝑏 ± ∆
∆ = 𝑏 − 4. 𝑎. 𝑐 𝑥=− 2.𝑎
Resolvendo: 𝑓(𝑡) = − 2𝑡 2 + 120𝑡
1600 = − 2𝑡 2 + 120𝑡
2𝑡 2 − 120𝑡 + 1600 = 0 ÷ 2
𝑡 2 −60𝑡 + 800 = 0
Determinamos osa valores de: a = 1; b = - 60 e c = 800.
𝑏± ∆
∆= 𝑏2 − 4. 𝑎. 𝑐 𝑥=− 2.𝑎
(−60) ± 400
∆= (−60)2 − 4.1.800 𝑥=− 2.1
2 −60 ± 400 60+20
∆ = (−60) − 4.1.800 𝑥=− 𝑥1 = = 40
2.1 2
+60 ± 400 60±20 60−20
∆ = 3600 − 3200 𝑥= = = 𝑥2 = = 20
2 2 2
Portanto, a segunda dedetização ocorrerá no 20º dia, que é quando chegará a 1600
infectados após a primeira dedetização.

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