Gerando Pelo Poder Do Espírito
Gerando Pelo Poder Do Espírito
Gerando Pelo Poder Do Espírito
Hoje mais do que nunca precisamos da ativação do ministério profético, por tamanho embaraço e falta de
comprometimento de muitos “profetas”, este dom ministerial se tornou desprezado em nosso contexto ético
cristão. Se tornou algo que deixamos de lado, que parece que não nos faz falta alguma, quando na verdade é uma
capacidade extraordinária vinda de Deus sobre a vida de um homem para a igreja, afim de ser os olhos do povo
de Deus, os ouvidos que ouvem a voz do Senhor e a língua que declara o que está no coração de Deus. Se não
temos os olhos e ouvidos somos incapazes de sermos receptores, e se não temos a língua somos restringidos no
tocante a emissão de palavras. O profeta é aquele que gera a direção no espírito, por meio do Espírito Santo.
A vontade de Deus é que todos profetizem (Nm. 11:25-29; Joel 2:28; I Co. 14:31), não mais somente um, mas
Deus quer uma igreja profética. Mas como isso será possível, visto que barramos o mover do Espírito, somos
incrédulos, e não queremos mais sermos frustrados. Mas o Senhor, levantará neste tempo, homens com o
coração puro, renovará o espírito e colocara seu Espírito Santo afim de que a terra se encha do conhecimento de
Cristo e da Glória de Deus manifesta.
Um profeta é questionado por sua Origem, Capacidade e Influência. Quando alguém profetiza, logo a maioria se
pergunta: De onde vem? mas quem ele pensa que é? Quais suas ambições? É bem verdade que a bíblia nos
orienta para analisarmos a profecia e não o profeta. O Senhor usa quem ele quer, não existe homem perfeito,
então toda e qualquer análise humana está coligada a equívoco, porque o julgamento humano é de acordo com
seus próprios padrões, e nem sempre aquilo que pensamos que É, de fato É, e tão pouco o que dizemos não ser,
não é de verdade (Samuel como profeta, julgou pela aparência).
I. Origem
A origem não esta relacionada ao ventre materno, Deus é quem gerou e elegeu nele antes da fundação do mundo
(Ef. 1:5). Quando Jesus fluiu no ministério profético, ficaram se perguntando da sua Origem: não é este filho de
José e Maria? A verdade é que nossa origem é o céu, Deus quer destravar profetas, curar suas frustrações, e
remover toda crise de identidade.
II. Capacidade
A capacidade de um indivíduo segundo nosso conceito é devida aos seus estudos, sua família, ou de sua profissão.
Ao observarem em Jesus tamanha ousadia e sabedoria, questionaram sua capacidade: mas não é este filho do
carpinteiro? Temos uma interpretação errada quando achamos que a família de Jesus era pobre, na verdade a
carpintaria era uma das funções mais bem remuneradas da época. A autoridade de Jesus, seus conhecimentos,
não vinha de sua profissão. O Senhor esta levantando homens que não se detém a sua capacidade acadêmica, ao
seus diplomas, as suas alianças. A capacidade de Deus confunde a sabedoria dos sábios, nossa capacidade vem do
céu, Deus esta levantando uma igreja que não é capaz em si mesma, não é como a igreja de Laodicéia (Ap. 3:14-
22), só a graça nos capacita, tudo é pela graça, somente ela faz pecadores se arrependerem e terem a promessa
de se assentar em um trono. Nossa capacidade vem pelo poder do Espírito Santo, pela unção de Deus em nós,
que nos dá poder para produção, execução e RENDIMENTO MÁXIMO! I CORÍNTIOS 2:4,5
Capacidade
1. potencial para conter, acomodar ou guardar algo; volume.
"garrafa com c. de 2 litros"
2.
poder de produção, de execução; rendimento máximo.
"aquela fábrica reduziu sua c. em 50 %"
III. Influência
Um dos maiores desejos do ser humano é ser influente, fomos criados com esse propósito interior de
dominar, influenciar algo Gn. 1:26. Entretanto, quando falamos a nível do Reino, sobre a cultura do
reino de Deus, a influência não pode ser usada para seu próprio lucro. Deus nunca visa o indivíduo, e
sim o coletivo. Jesus foi questionado sobre sua influência: não estão sua irmãs em nosso meio? Ou seja,
“conhecemos toda sua estrutura familiar, conhecemos seu pai sua mãe e irmãos“.
O Senhor engrandecerá homens como José, como Moisés, como Daniel. Que viveram em meio a cultura
pagã, mas não se contaminaram com ela. Influenciaram uma geração por viverem na vontade de Deus,
por entenderem seus chamados. Temos que ser influenciadores e não influenciados. Se formos
influenciados que seja por Deus! Os discípulos são liberados à influenciar Mt. 5:14,15. Está em nós, Deus
colocou em nós isso, mas temos que ser cautelosos, não podemos influenciar outros e não crermos no
que professamos, temos que também ter auto-análise I Coríntios 9:27 Temos que crer no que
pregamos Mc. 11:17-33
Influência
1. ação de um agente físico sobre alguém ou alguma coisa, suscitando-lhe modificações.
Deus é um Deus de revelação, e irá revelar nosso chamado, irá nos identificar (origem), nos encher do
Espírito Santo (Capacidade), e nos fará pregar arrependimento aos povos, pois o REINO É CHEGADO
(Influência) At.1:8. É tempo de um despertamento, o Senhor levantará profetas, o mover profético
voltará, a unção e espírito de Elias se apoderarão desta geração. Não podemos nos esquecer neste
contexto, de Jonas, um profeta que é lembrado somente por seu erro, e não por sua bravura,
determinação e amor as vidas. Temos que parar de matar um chamado na vida das pessoas porque elas
erraram um momento, não podemos riscar propósitos eternos por pecados que são perdoados.
Geralmente quando alguém traz mensagem sobre o profeta Jonas, esta tem uma conotação negativa:
sobre sua falta de amor pelos perdidos e sua desobediência à direção de Deus. Contudo, não podemos
nos esquecer que, no Antigo Testamento, Jonas foi um dos que profetizaram com mais unção,
produzindo arrependimento de toda a população de Nínive (mais de 120 mil pessoas). Esta unção é
fundamental para o ministério profético que Deus quer levantar em nossos dias, mas algo precisa
acontecer para que esta unção seja gerada na igreja.
Existe um paralelo entre Jonas e a igreja atual que nos ajudará a compreender este fato:
• Assim como Jonas deu às costas para o propósito de Deus, a igreja hoje não tem cumprido o seu papel
na história, preferindo embarcar em um navio comercial no mar do sistema do mundo;
• Durante a tempestade, Jonas dormia; a igreja também dorme durante a tempestade que acontece
com a humanidade;
• Os marinheiros pagãos acordaram Jonas para que invocasse ao Senhor seu Deus; já vemos em vários
lugares o mundo pressionar a igreja para que acorde e assuma seu papel;
• Jonas foi lançado no mar e engolido pelo grande peixe; algumas igrejas têm passado por esta
experiência, pois foi dado poder à besta do mar para pelejar contra os santos e vencê-los (Ap 13.7);
• Após seu arrependimento no ventre do peixe, Jonas pregou com poder; a igreja precisa passar pelo
juízo (1 Pe 4.17), arrepender-se e desvencilhar-se de todo embaraço e pecado (Hb 12.1), para que tenha
unção e poder ao proclamar a Palavra, não sendo uma mera repetição mecânica de versos bíblicos.
Uma vida de restrições (deserto, barriga do grande peixe, tribulações) será o berçário deste mover
profético. Ela produzirá o caráter necessário para que o profeta possa transmitir a palavra de Deus, sem
misturá-la com sua ira e impaciência pessoal, trazendo acusação e condenação, em vez de libertação.