Desdobramento Espiritual
Desdobramento Espiritual
Desdobramento Espiritual
1. Faculdade anímica que permite ao Espírito sair do corpo físico e deslocar-se ou ser levado a outro local, podendo ser ou
não visto pelos encarnados presentes no novo local.
2. Estado de emancipação da alma, quando a mesma se projeta ao Mundo Espiritual. Ver: emancipação da alma.
Desdobramento espiritual é um fenômeno que acontece conosco todos os dias, mas que, ainda assim, intriga muita
gente. A ideia de sair do corpo e ter experiências fora dele pode até assustar quem desconhece o assunto. Mas a verdade
é que o desdobramento espiritual tem muitos benefícios. Neste artigo, além de tratar das vantagens e das finalidades da
projeção astral, vamos esclarecer os principais tipos e sintomas.
O desdobramento espiritual, também conhecido como projeção astral, é uma faculdade anímica, isto é, uma
manifestação produzida pelo próprio encarnado, utilizando apenas as suas habilidades psíquicas. Neste fenômeno, o
Espírito se desliga parcialmente do corpo físico, como se estivesse fazendo uma viagem temporária ao mundo
espiritual.
Allan Kardec dedicou o Capítulo VIII – Parte Segunda de O Livro dos Espíritos para explicar os vários aspectos que
envolvem o assunto, que ele chamou de “Emancipação da alma”.
2. Sonho ou desdobramento?
O desdobramento espiritual acontece, na maior parte das vezes, durante o sono. Os sonhos podem ser, sim, lembranças
da vivência espiritual, além de recordação do passado ou percepção do futuro, conforme explica Allan Kardec em O Livro
dos Espíritos:
Resposta:
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este
então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”
Basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre sua liberdade. Para se emancipar, ele se aproveita de
todos os instantes de trégua que o corpo lhe concede. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se
desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fracas estiverem as condições físicas do corpo. Por isso que os
doentes e desenganados têm visões de parentes desencarnados que estão lhe visitando. Alguns fenômenos deste tipo
(bicorporeidade) foram observados em Sacramento-MG, terra natal de Eurípedes Barsanulfo, quando estava dando aulas
e durante uma pausa, debruçado em sua mesa e foi atender uma emergência em um lugarejo próximo. E também Santo
Antônio de Pádua, enquanto realizava uma missa em Pádua, se emancipou e em desdobramento, foi defender seu
progenitor em um processo jurídico em outro local na Espanha.
Resposta: “Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília.
Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potência e pode pôr-se em comunicação com outros
Espíritos, quer neste mundo, quer noutro. Dizes frequentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas
absolutamente inverossímil. Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em
outra existência ou em outra ocasião. Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar seus grilhões e de
investigar no passado ou no futuro. “Pobres homens, que mal conheceis os mais vulgares fenômenos da vida! Julgais-vos
muito sábios e as coisas mais comezinhas vos confundem. Nada sabeis responder a estas perguntas que todas as crianças
formulam: Que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos? (…)”
3. Perispírito e desdobramento
O perispírito tem um papel muito importante no desdobramento espiritual. Para quem não sabe, o perispírito é o corpo
semimaterial intermediário que conecta o Espírito ao corpo. Fica mais fácil compreender sua função pensando nele
como envoltório fluídico que permite essa ligação. Quando o Espírito, junto com o perispírito, se desprendem do corpo no
fenômeno do desdobramento, os laços que se prendem ao corpo se afrouxam, mas permanecem ligados através de um
cordão fluídico prateado, conforme citado por André Luiz no livro Nosso Lar, capítulo 33 (Psicografia de Francisco
Cândido Xavier). Ele não se desliga por completo. Do contrário, o Espírito não voltaria mais para a carne, o que configura
a morte do corpo físico.
Os desdobramentos espirituais ou, como Kardec denomina, os fenômenos de “emancipação da alma”, podem ocorrer de
formas distintas. O desdobramento espiritual consciente e inconsciente são mais comuns e, por essa razão, é habitual
dividi-lo nessas duas categorias. Mas há ainda outros tipos. Confira a seguir:
1. Desdobramento espiritual consciente
É bem simples entender o que é desdobramento consciente. O que classifica esse fenômeno é a capacidade de se lembrar
da experiência fora do corpo. No desdobramento espiritual consciente, o indivíduo também consegue ver seu corpo a partir
do momento em que seu Espírito se desliga e, ainda, tem a sensação de estar flutuando.
2. Desdobramento espiritual inconsciente
O desdobramento espiritual inconsciente é o oposto do consciente. Nele, o indivíduo não se recorda do que aconteceu.
Entretanto, acontece de a vivência fora do corpo ser refletida em forma de intuições e sensações, mas não há
entendimento de que isso está relacionado à emancipação da alma.
3. Desdobramento espiritual semiconsciente
O semiconsciente, por sua vez, é a junção dos dois primeiros tipos. Ou seja, em alguns casos, o indivíduo tem lembranças
claras do que aconteceu, mas, em outros, não se recorda da viagem astral.
4. Desdobramento espiritual natural
Desdobramento espiritual natural é o nome dado ao fenômeno que acontece espontaneamente. Ele pode ser consciente,
semiconsciente ou inconsciente.
5. Desdobramento espiritual provocado
Já o desdobramento espiritual provocado representa a emancipação da alma de maneira “artificial”, digamos assim. Ele
acontece por meio de ação fluídico-magnética de outro Espírito, seja ele encarnado ou desencarnado.
6. Letargia
Dentre os fenômenos classificados por Allan Kardec como de emancipação da alma, há a catalepsia e a letargia, dois
fenômenos semelhantes entre si. As duas caracterizam-se por uma falta de controle muscular. Em nota à questão 424 de O
Livro dos Espíritos, Kardec estabelece a diferença entre letargia e catalepsia, explicando que, embora repousem sobre o
mesmo princípio (perda temporária da sensibilidade e do movimento), a letargia é um estado bem mais agudo, porque a
suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo todas as aparências da morte, ao contrário da catalepsia, na qual a
paralisação é localizada, podendo atingir uma parte mais ou menos extensa do corpo físico, mas permitindo que a
inteligência se manifeste livremente. E conclui: “A letargia é sempre natural; a catalepsia é, por vezes, magnética”.
7. Catalepsia
Assim como na letargia, na catalepsia também ocorre a falta de controle muscular. O estado de catalepsia pode se
desenvolver de maneira a provocar um acentuado enrijecimento, se tornando comum à já conhecida imagem do
cataléptico em transe sustentado apenas pelas suas extremidades (cabeça e pés) sobre duas cadeiras, mantendo-se rijo e
ainda podendo suportar um grande peso sobre o seu corpo sem se vergar.
5. Benefícios do desdobramento
Até aqui, explicamos o que é e como o desdobramento espiritual acontece. Mas, afinal, quais são os benefícios dessa
projeção astral? Em O Livro dos Espíritos, capítulo VIII – Da emancipação da alma, Allan Kardec aborda as vantagens do
fenômeno. Em determinado momento, ele afirma que o sono influencia mais do que supomos em nossa vida. Segundo o
codificador da doutrina:
“graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos”.
“(…) quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores. Com estes viajam, conversam e se instruem.”
Ainda que não se recordem, as almas carregam as impressões do que vivenciaram no outro plano. Sendo assim, para os
espíritos encarnados, o desdobramento espiritual representa uma experiência evolutiva.
6. Objetivos do desdobramento
As viagens astrais não costumam ser feitas de maneira despretensiosa. O desdobramento espiritual, normalmente, é
realizado para que se cumpram alguns objetivos. Entre eles:
1. Atendimento espiritual
O Espírito, na maioria das vezes, sai em busca de ser útil no plano astral. Assim, ele pode viajar para lugares que precisem
da sua energia e para encontrar Espíritos que necessitem de auxílio.
2. Exercício da Mediunidade
O desdobramento espiritual também é um meio de exercitar a mediunidade. Uma vez que a comunicação com os Espíritos
é facilitada durante o fenômeno, o Espírito encarnado pode trazer notícias daqueles que estão no outro plano.
3. Reencontro com entes queridos
As almas se unem por afinidade. Assim, quando um Espírito se desprende do seu corpo durante o sono, ele pode se
encontrar com entes queridos desencarnados.
4. Recompor energias físicas e morais
O sono não é apenas um reparador físico, mas também moral. A viagem astral permite que o Espírito recarregue as suas
energias.
5. Estudo, desobsessão e outros…
Além dos objetivos já citados, o desdobramento espiritual também pode ter outras finalidades. Aprender fora do corpo,
realizar um tratamento extrafísico ou passar por uma desobsessão são algumas delas.
O desdobramento espiritual provoca certas reflexões sobre a composição dos corpos. Afinal, durante a projeção, o corpo
físico permanece visível e estável enquanto o Espírito faz a viagem pelo mundo espiritual. Dessa forma, subentende-se
que haveria mais de um corpo energético. Os corpos energéticos possuem formato de corpo e são compostos de energias
sutis. Eles são veículos pelos quais a consciência se manifesta nos diversos planos e estão interligados entre si. Os corpos
são divididos em:
O corpo mental, também chamado de mentalsoma, está ligado ao plano mental. Ou seja, é o princípio inteligente, com
aspectos como intuição, memória, imaginação, etc. Seria, no caso, o Espírito.
Já o corpo astral, que também recebe o nome de psicossoma, pertence ao plano astral. É o invólucro espiritual mais
próximo da matéria, que chamamos no Espiritismo de perispírito.
Corpo físico
Por fim, o corpo físico, também conhecido como soma, está ligado ao plano físico. Trata-se da carne que está ligada ao
Espírito pelo perispírito. É o instrumento utilizado para a vida na Terra.
8. Conclusão
Como vimos neste conteúdo, o desdobramento espiritual, também chamado de projeção astral, viagem astral ou
emancipação da alma é um fenômeno que permite a conexão com o mundo dos Espíritos. Ele é mais comum durante o
sono e, além de natural, também pode ser induzido.
No desdobramento consciente, as impressões da viagem astral permanecem após o despertar e, mesmo nos casos em
que não há lembrança, a vivência fora do corpo pode ser bastante positiva. Além de vantagens para o espírito que viaja, o
desdobramento espiritual também pode ser de grande valia para o mundo espiritual.
Muitas pessoas tem diversos fenômenos espirituais durante o sono e chegam a se observar fora do corpo físico, vagando
pelo plano espiritual enquanto interagem com espíritos desencarnados. Essas pessoas podem ser possuidoras
da mediunidade de desdobramento e nem se dão conta, deixando de aproveitar os incríveis benefícios desta faculdade
mediúnica que pode ser muito útil para a sua evolução espiritual.
Mediunidade é a faculdade humana que permite que um ser humano sirva de intermediário entre os Espíritos
desencarnados e os humanos encarnados.
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.”
O desdobramento, por sua vez, é uma faculdade anímica que possibilita ao espírito humano se desligar momentânea e
parcialmente do seu corpo físico, podendo vagar pelo plano espiritual e interagir com os demais espíritos. Este fenômeno
não oferece risco ao médium pois o seu espírito continua ligado ao corpo físico através de seu perispírito. Esta capacidade
é muito utilizada em sessões mediúnica de auxílio onde um médium se concentra até entrar em transe mediúnico para
passar pelo desdobramento, libertar seu espírito e efetuar seus auxílios no plano espiritual de forma consciente.
Portanto, a mediunidade de desdobramento é um termo usado normalmente para designar a capacidade mediúnica de
uma pessoa se desdobrar e atuar como intermediário entre os espíritos e os encarnados.
Apesar de muitos médiuns utilizarem a faculdade do desdobramento espiritual como uma útil ferramenta em seus
trabalhos e sessões mediúnicas, o desdobramento não é exclusividade deles. Todos os seres humanos passam pelo
fenômeno do desdobramento espiritual todas as noites durante o sono do corpo físico ou em outros momentos fora do
estado de vigília. A este respeito, Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, no capítulo sobre a Emancipação da Alma, os
espíritos nos explicam o seguinte:
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este
então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”
Os Espíritos continuam sua explicação sobre a emancipação da alma nos seguintes trechos:
“Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se
do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potencialidade e pode pôr-se em comunicação com os demais
Espíritos, quer deste mundo, quer do outro. Dizes freqüentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas
absolutamente inverossímil. Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em
outra existência ou em outra ocasião. Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar seus grilhões e de
investigar no passado ou no futuro. […] O sono liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha
por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre.”
Como podemos observar com os trechos acima, todos nós passamos pelo desdobramento espiritual durante o sono do
corpo físico. No entanto, a grande maioria das pessoas passa por este fenômeno de forma inconsciente e nem percebe
que isso ocorreu ou recorda apenas fragmentos da experiência na forma de sonhos.
3. Qual a finalidade do desdobramento espiritual?
A finalidade do desdobramento espiritual é dar um fôlego de liberdade para o espírito encarcerado em um corpo de
carne e ossos. A este respeito, encontramos o seguinte trecho na obra de Kardec:
“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o cárcere. O Espírito encarnado aspira constantemente à sua
libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.”
“Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. […] O sono é a porta que
Deus lhes abriu, para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a
grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio. “
Como podemos observar com os trechos acima, o desdobramento espiritual é uma fonte de renovação para o espírito
encarnado. É um momento de liberdade para aliviar a pressão e o fardo de estar encarnado em um mundo de privações.
Da faculdade do desdobramento o espírito encarnado pode receber diversas lições advindas da sua interação com os
espíritos desencarnados, retomando o contato com os seus seres espirituais simpáticos.
Existem alguns tipos de desdobramento espiritual. Cada pessoa experimenta um ou mais tipos de acordo com suas
características pessoais e grau de evolução espiritual.
Desdobramento consciente
No desdobramento espiritual consciente a pessoa tem plena percepção do que vê, ouve e percebe no plano espiritual.
Neste tipo de desdobramento a pessoa se recorda de toda a experiência após despertar.
o Voluntário
Este é um dos tipos de mediunidade de desdobramento mais úteis para aplicações de cura espiritual. Neste
desdobramento o médium entra em transe de forma consciente e se ausenta do seu corpo físico, promovendo
atendimentos espirituais e auxílio metafísico ainda fora do corpo.
o Involuntário
Este é o tipo de desdobramento que ocorre todas as noites com algumas pessoas que são mais conscientes da sua
realidade espiritual, mas ainda não conseguem induzir voluntariamente a experiência. A pessoa dorme, passa pelo
desdobramento e quando acorda pode recordar de grande parte ou até mesmo do total da experiência. No entanto, o
desdobramento foi involuntário como um fenômeno natural do processo do sono físico.
Desdobramento inconsciente
O desdobramento inconsciente é o que a maioria das pessoas experimenta todas as noites ao dormir. Neste tipo, o
espírito da pessoa se ausenta do corpo físico durante o entorpecimento dos sentidos físicos, mas a pessoa não tem
consciência do fenômeno ao acordar, relembrando pouco ou quase nada da experiência na forma de sonhos.
o Voluntário
É possível que uma pessoa induza seu desdobramento voluntariamente, mas perca a consciência logo no início da
experiência, não se lembrando de quase nada após despertar. Este é o caso de muitos iniciantes na prática da projeção
astral (desdobramento, viagem astral etc).
o Involuntário
O desdobramento inconsciente e involuntário é o mais comum de ocorrer com a maioria dos seres humanos. Neste caso
não há indução voluntária e a experiência não é relembrada ao despertar.
5. Quais são os sintomas da mediunidade de desdobramento?
Estes sintomas quando são recorrentes podem indicar que a pessoa tem grandes chances de ser possuidora da
mediunidade de desdobramento.
Este tipo de mediunidade pode ser desenvolvido através do estudo da temática em conjunto com um desenvolvimento
espiritual geral. Por isso, estude o máximo que puder sobre o assunto e comece a cuidar da sua vibração espiritual,
cuidando dos seus pensamentos, palavras e ações. Evite nutrir padrões de pensamento negativos a fim de se manter
conectado com os seus guias espirituais, permanecendo livre da ação dos espíritos obsessores. Desta forma, se você for
possuidora deste tipo de mediunidade, você terá maior facilidade em exercê-la.
Por fim, anote seus sonhos em um diário sempre ao acordar. Este exercício fortalecerá sua capacidade de se lembrar das
experiências espirituais vivenciadas durante o sono do corpo físico.
Em termos espíritas, o desdobramento é uma faculdade anímica onde o Espírito encarnado desliga-se parcialmente do
seu corpo físico. Este processo pode ocorrer com ou sem um transe. É uma capacidade intrínseca ao ser humano que
desenvolveu, ao longo da evolução da espécie, a possibilidade de desembaraçar-se do corpo material, dentro de certos
limites, adquirindo alguma sensação de liberdade.
A faculdade de desdobramento é muito utilizada nas reuniões mediúnicas modernas. O sensitivo, através da
concentração dos pensamentos, entra em uma espécie de transe que possibilita esse desprendimento parcial do Espírito
colocando-se em condições de exercer tarefas de auxílio, geralmente orientado pelos Espíritos Instrutores. Dessa forma,
ele é colocado muitas vezes em contato com Espíritos sofredores, os quais necessitam de uma palavra amiga e
consoladora ou mesmo de um tratamento através das suas energias, as quais possuem uma densidade adequada a esse
tipo de atendimento pela sua condição de encarnado.
Apesar de muitos se referirem ao desdobramento como mediunidade, ele é um fenômeno anímico. Para usar o linguajar
de Allan Kardec, é um fenômeno de emancipação da alma. A mediunidade se constitui numa intermediação entre os
Espíritos desencarnados e o mundo material. Desdobrar-se, grosso modo, significa “sair do corpo”. Este simples fato não
o torna médium, se ele não se constitui em transmissor de qualquer informação enviada do plano espiritual para o
ambiente terreno.
Pode ser considerado uma espécie de mediunidade quando o sensitivo, durante o desprendimento, mantém um contato
com a Espiritualidade, recebendo de lá comunicações que devem ser enviadas aos encarnados.
O desdobramento não ocorre apenas nas reuniões mediúnicas. É fenômeno corriqueiro e acontece com as pessoas em
geral, todas as vezes que dormimos. Ele é o preâmbulo do sono. Quando o corpo adormece para o necessário repouso, o
Espírito desligado parcialmente do corpo, vai a diversos lugares realizar as atividades que estejam em afinidade com as
suas motivações íntimas. Para que ele entre no estado de sono, antes precisa desdobrar-se, ou seja, afastar-se
vibratoriamente do corpo biológico.
Também a mediunidade, seja na modalidade de psicofonia, psicografia, audiência, vidência, desenho ou pintura, entre
outras, exige um desdobramento. O médium possui em seu organismo a facilidade de, ao entrar em estado de transe,
desvencilhar-se do seu corpo em maior ou menor grau, de acordo com as características da sua faculdade mediúnica. Isso
ocorre a fim de dar ao Espírito comunicante a oportunidade de assenhorear-se, através de uma expansão dada ao seu
perispírito dos implementos perispirituais e, na sequência, cerebrais do médium.
O sonambulismo, bem como a dupla vista, a letargia, a catalepsia e o êxtase, todos eles classificados por Allan Kardec
como fenômenos de emancipação da alma, têm o desdobramento como pré-condição para acontecerem. Às vezes, como
é o caso da dupla vista, esse deslocamento do Espírito (sempre junto com o perispírito) é imperceptível, mas suficiente
para fazê-lo enxergar além da realidade física presente.
Há outras situações ainda em que o desdobramento ocorre: no coma, durante o uso de algumas drogas alucinógenas ou
ainda em certos estados psíquicos classificados como catatonia e outros em que há um alheamento do meio externo.
Deus, na sua sabedoria e bondade concedeu ao homem a capacidade de vez ou outra, retemperar-se no mundo espiritual
através da faculdade do desdobramento. Assim ele recobra parte das suas faculdades de Espírito, como que descansando
da rudeza da vida na matéria, além de absorver as energias mais sutis necessárias ao seu refazimento para a continuidade
do aprendizado aqui na Terra. Vivendo no ambiente terreno em meio às dificuldades e desafios diários, imerso na
atmosfera densa da matéria, pode ele aliviar-se destas lutas desacoplando-se temporariamente do organismo físico,
retornando ao mundo espiritual e tendo o contato com Espíritos esclarecidos que o orientam, a fim de direcionar-se
melhor no caminho do progresso.
“Deus deixou abertas para os seus filhos internados no educandário da reencarnação terrena, não apenas janelas,
mas portas imensas que lhes permitem o conhecimento da sua realidade de seres fadados à imortalidade...” (Camilo)
Na transcrição acima o espírito Camilo comenta sobre a mediunidade dada por Deus aos seus filhos para que possamos
manter o intercâmbio com o plano espiritual. Este intercâmbio geralmente ocorre por meio da mediunidade de
psicofonia (incorporação), clarividência, clariaudiência e psicografia que são os tipos mais conhecidos. Também temos a
capacidade de ausentarmos do corpo físico, seja consciente ou inconscientemente conhecida como desdobramento,
projeção astral, viagem astral, experiência fora do corpo.
Geralmente encontramos vários relatos nos romances sobre o desdobramento e como a espiritualidade atua em nosso
favor, nos orientando e aconselhando. Pretendemos demonstrar, por meio de relatos transcritos, que a prática do
desdobramento é algo comum e como o desdobramento consciente pode auxiliar o médium e a equipe no trabalho
mediúnico.
No item 35 do livro Desafios da Mediunidade, encontramos a seguinte questão: O que é desdobramento? Temos como
resposta - “É um estado de emancipação da alma, no qual há algo mais do que no sonho comum.”
Kardec, em A Gênese, Cap. XIV, It 23, comenta que: "Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo
perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre
qualquer outro ponto do espaço”.
Aulus, conversando com André Luiz em Nos domínios da Mediunidade explica que: “Raros espíritos encarnados
conseguem absoluto domínio de si próprios, em romagens de serviço edificante fora do carro de matéria densa.”
Percebe-se, nas palavras de Aulus, um certo descontentamento com nós, espíritos encarnados, pois poderíamos auxiliá-
los muito mais caso tivéssemos um domínio maior de nossa capacidade espiritual quando em desdobramento.
Por sua vez André Luiz em Mecanismos da mediunidade faz o seguinte comentário: “...considerável número de pessoas,
principalmente as que se adestraram para esse fim, efetuam incursões nos planos do espírito, transformando-se, muitas
vezes, em preciosos instrumentos dos benfeitores da espiritualidade...”
No item 37 do livro Desafios da Mediunidade, o espírito Camilo é questionado se podemos realizar o desdobramento
voluntariamente, o que dá a seguinte resposta: “Sim. Desde que a pessoa desenvolva essa habilidade por meio de
treinamento.”
No capítulo VIII de o Livro dos Espíritos em que Kardec aborda o assunto sobre a emancipação da alma, também esclarece
que todas as noites saímos do corpo físico, por meio do sono, e vamos ao encontro das nossas afinidades. Todavia, nem
sempre lembramos o que fizemos durante a noite enquanto o corpo físico estava descansando.
Joana de Angelis comentando sobre os vários tipos de terapia em Vida Desafios e Soluções é de parecer favorável que
aprendamos a realizar o desdobramento consciente, pois assim teríamos a capacidade de verificarmos nos arquivos
espirituais, e compreender melhor as dificuldades pelas quais passamos, procurando corrigirmo-nos e abreviar os
sofrimentos. Transcrevemos as palavras de Joana sobre o assunto: “...proporíamos o desdobramento consciente da
personalidade, isto é, do Espírito, nas suas viagens astrais, através das quais experimente sempre, quando lúcido, maior
liberdade, assim podendo superar as sequelas dos graves conflitos das reencarnações passadas, em depósito no
inconsciente.”
Diante do acima exposto somos de parecer que ao aprender a realizar o desdobramento consciente o médium seria de
grande valia para o trabalho mediúnico, uma vez que poderia relatar com clareza e precisão o que se passa no plano
espiritual. Poderia, também, ir até determinados locais, sempre acompanhado dos benfeitores espirituais, no auxílio de
resgate aos espíritos sofredores, pois sabemos que o espírito encarnado possui fluidos que favorecem certos tipos de
trabalhos na espiritualidade.
BILBIOGRAFIA
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - CAP 17 – MEDIUNIDADE E CORPO ESPIRITUAL: AURA HUMANA; MEDIUNIDADE
INICIAL; SONO E DESPRENDIMENTO
- CAP 6 MANIFESTAÇÕES VISUAIS - ENSAIO TEÓRICO SOBRE AS APARIÇÕES IT 101: APARIÇÕES EM SONHOS;
EURÍPEDES BARSANULFO O HOMEM E A MISSÃO Cap. 12 O COLÉGIO ALLAN KARDEC, AS VIAGENS DO PROFESSOR
“Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por isso mesmo, médium. Essa faculdade é
inerente às pessoas e consequentemente não constitui privilégio exclusivo de ninguém; por isso mesmo, poucas são as
pessoas que não possuem algum rudimento dela. Podemos dizer, portanto, que todas as pessoas são, mais ou menos,
médiuns.”
Questões preliminares
O perispírito ou "corpo astral" de um encarnado encontra-se revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio
entre a alma e o corpo carnal. A esses eflúvios, em seu conjunto, é que se dá o nome de "duplo etérico", que é formado
por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior
afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tal como se dá com o corpo físico, por ocasião da
morte. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 11, pp. 97 a 99.)
Sim. Foi o que ocorreu com o médium Antônio Castro que, uma vez desprendido do corpo, não envergava o vestuário
azul e cinza que, como homem, trazia, mas sim um roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo,
ocultando-lhe os pés. Aulus informou que Castro usava as forças ectoplásmicas que lhe eram próprias, acrescidas com os
recursos do ambiente. "Semelhantes energias – esclareceu – transudam de nossa alma, conforme a densidade específica
de nossa própria organização, variando desde a sublime fluidez da irradiação luminescente até a substância pastosa com
que se operam nas crisálidas os variados fenômenos de metamorfose." Quando tiver mais experiência, Castro manejará
possibilidades mentais avançadas, podendo assumir os aspectos que deseje, visto que o perispírito constitui-se de
elementos maleáveis, que obedecem ao comando do pensamento, seja nascido de nossa imaginação ou da imaginação
de inteligências mais vigorosas que a nossa, mormente quando nossa vontade se rende à dominação de outros Espíritos,
encastelados na sombra. espiritual. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 11, pp. 99 e 100.)
C. Numa sessão mediúnica, de que forma podemos elevar o padrão vibratório do conjunto?
O meio é a prece fervorosa, tal como ocorreu na sessão descrita por André Luiz. Sobre o assunto, Aulus disse que a oração
do grupo constitui abençoado tônico espiritual, como mencionado pelo médium beneficiado pela prece, o qual disse:
"Ah! sim, meus amigos, a prece de vocês atua sobre mim como se fosse um chuveiro de luz... Agradeço-lhes o be-
nefício!... Estou reconfortado... Avançarei!..." (Obra citada, cap. 11, pp. 101 a 103.)
43. Um caso de desdobramento - O médium Antônio Castro estava profundamente concentrado, quando se aproximou o
irmão Clementino, que lhe impôs as mãos aplicando-lhe passes de longo circuito. Castro como que adormeceu
devagarinho, inteiriçando-se-lhe os membros. Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, em se
acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquerda do corpo denso, numa duplicata do médium,
em tamanho ligeiramente maior. O médium como que se revelava mais desenvolvido, apresentando todas as
particularidades de sua forma física, apreciavelmente dilatadas. O diretor espiritual da Casa submeteu o medianeiro a
delicada intervenção magnética e ele, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão
vaporoso que o prendia ao campo somático. Antônio Castro, tateante e assombrado, surgia aos olhos de André Luiz numa
cópia estranha de si mesmo, porque, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e
alaranjada à esquerda. Parecia também pesado e inquieto. O mentor Clementino renovou as operações magnéticas e o
médium, desdobrado, recuou, como que se justapondo novamente ao corpo físico. Desse contacto resultou sin gular
diferença: o corpo carnal engolira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao
perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para André. A partir desse momento, o médium, afastado do
corpo de matéria densa, guardou o porte que lhe era característico. Era agora ele mesmo, sem nenhuma deformi dade,
leve e ágil, embora continuasse encadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais adelgaçado e mais
luminoso, à medida que Castro (alma) se movimentava. Enquanto Clementino o encorajava com palavras amigas, Aulus
esclareceu que, com auxílio do supervisor, o médium fora convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou
"corpo astral" estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo carnal,
conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o "duplo etérico", formado por emanações neuropsíquicas que
pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre,
destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte. (Cap. 11, págs. 97 a 99)
44. A vestimenta espiritual - O Assistente informou então que, para melhor ajustar-se ao ambiente espiritual, o médium
devolvera aquelas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-
se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguardava. Ele disse ainda que, se algum pesquisador ferisse o
espaço em que se situava a organização perispirítica do médium desdobrado, este registraria, de imediato, a dor do golpe
que lhe fosse desfechado, porque, embora liberto do corpo somático, prosseguia em comunhão com ele, por intermédio
do laço fluídico de ligação. Antônio Castro não envergava o vestuário azul e cinza que, como homem, trazia, mas sim um
roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo, ocultando-lhe os pés. Aulus informou que Castro
usava as forças ectoplásmicas que lhe eram próprias, acrescidas com os recursos do ambiente. "Semelhantes energias –
esclareceu – transudam de nossa alma, conforme a densidade específica de nossa própria organização, variando desde a
sublime fluidez da irradiação luminescente até a substância pastosa com que se operam nas crisálidas os variados
fenômenos de metamorfose." Castro era um iniciante no serviço. Quando tiver mais experiência, manejará possibilidades
mentais avançadas, podendo assumir os aspectos que deseje, visto que o perispírito constitui-se de elementos maleáveis,
que obedecem ao comando do pensamento, seja nascido de nossa imaginação ou da imaginação de inteligências mais
vigorosas que a nossa, mormente quando nossa vontade se rende à dominação de outros Espíritos, encastelados na som -
bra. De qualquer forma, essas imagens, esses desenhos, embora vivos, não se comparam à vestimenta própria do plano
espiritual... (Cap. 11, págs. 99 e 100)
45. A prece é um chuveiro de luz - O Assistente Aulus aproveitou o ensejo para informar que, nos círculos espirituais, a
Arte e a Ciência são muito mais ricas que no círculo dos encarnados e a educação se processa mais eficiente, no que tange
à beleza e à cultura. Por isso, os Espíritos não menoscabam ali as excelências do vestuário, por intermédio das quais
selecionam emoções e maneiras distintas. "Não podemos esquecer que progresso é trabalho educativo. A ascensão do
Espírito não seria regresso ao empirismo da taba", ajuntou o Assistente. Antônio Castro, mais à vontade fora do corpo
denso, recebia as instruções que Clementino lhe administrava, enquanto dois guardas aproximaram-se dele e lhe
aplicaram à cabeça um capacete em forma de antolhos. Era preciso que o médium não dispersasse a atenção, daí o ins-
trumento utilizado. Em seguida, ele alçou-se ao espaço, de mãos dadas com ambos os vigilantes, volitando em sentido
oblíquo. Demonstrando manter segura comunhão com o veículo carnal, o médium começou a dizer, valendo-se da boca
física: "Seguimos por um trilho estreito e escuro!... Oh! tenho medo, muito medo... Rodrigo e Sérgio amparam-me na
excursão, mas sinto receio!... Tenho a ideia de que nos achamos em pleno nevoeiro..." Na sequência, continuou: "Que
noite é esta?... A escuridão parece pesar sobre nós!... Ai de mim! Vejo formas desconhecidas agitando-se em baixo, sob
nossos pés!...Quero voltar! voltar!... Não posso prosseguir!... não suporto, não suporto!..." Raul, o dirigente encarnado,
sob a inspiração do mentor da Casa, elevou o padrão vibratório do conjunto, numa prece fervorosa em que rogou do Alto
forças multiplicadas para o irmão em serviço. Aulus elucidou: "A oração do grupo, acompanhando-o na excursão e
transmitida a ele, de imediato, constitui-lhe abençoado tônico espiritual". O médium registrou instantaneamente o
efeito: "Ah! sim, meus amigos, a prece de vocês atua sobre mim como se fosse um chuveiro de luz... Agradeço-lhes o be-
nefício!... Estou reconfortado... Avançarei!..." Aulus esclareceu que são raros os Espíritos encarnados que conseguem
absoluto domínio de si mesmos, em romagens de serviço edificante fora do corpo. Habituados à orientação pelo corpo
físico, ante qualquer surpresa menos agradável, procuram voltar ao corpo carnal... (Cap. 11, págs. 101 a 103)
1. SONO E DESPRENDIMENTO:
2. EMANCIPAÇÃO DA ALMA:
A GÊNESE - CAP. 14 - VISÃO ESPIRITUAL OU PSÍQUICA; DUPLA VISTA; SONAMBULISMO; SONHOS; IT 22 A 28;
3. AURA HUMANA:
4. MEDIUNIDADE
O LIVRO DOS MÉDIUNS - CAP 14 OS MÉDIUNS IT 159; 6. MÉDIUNS SONÂMBULOS IT 172 E 173
5. FORMA DO PERISPÍRITO
O LIVRO DOS MÉDIUNS - 2ª PARTE AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA IT 54, 55 E 56
O LIVRO DOS MÉDIUNS - CAP 6 MANIFESTAÇÕES VISUAIS - ENSAIO TEÓRICO SOBRE AS APARIÇÕES IT 101: APARIÇÕES
EM SONHOS; CAP 8 LABORATÓRIO DO MUNDO INVISÍVEL - VESTUÁRIO DOS ESPÍRITOS IT 126;
O LIVRO DOS MÉDIUNS - CAP 7 BICORPOREIDADE E TRANSFIGURAÇÃO IT 118 E 119; (CASO DE STO ANTONIO DE
PÁDUA)
EURÍPEDES BARSANULFO O HOMEM E A MISSÃO Cap. 12 O COLÉGIO ALLAN KARDEC, AS VIAGENS DO PROFESSOR