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RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS NORMATIVOS, DELIBERATIVOS
E CONSULTIVOS SUPERIORES DA UNIVERSIDADE
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
Parágrafo único. Das decisões do Conselho de Planejamento e Administração caberá, respeitado o limite
máximo de três instâncias administrativas tal como previsto na Lei 9784/99, recurso ao Conselho
Universitário, nos termos do inciso III, do artigo 28 do Regimento Geral, cabendo ao Presidente atribuir
aos recursos o efeito suspensivo sempre que for de interesse institucional ou acadêmico.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
pesquisa e extensão, e será composto pelo plenário e três câmaras, com estrutura e composição
definidas no Estatuto e no Regimento Geral da UFPR.
§1º É de competência específica do CEPE a definição das políticas de ensino, pesquisa e extensão da
UFPR, tendo suas atribuições definidas no artigo 21 do Estatuto da UFPR.
§2º Das decisões do CEPE caberá, respeitado o limite máximo de três instâncias administrativas,
recurso ao Conselho Universitário, nos termos do inciso III, do artigo 28 do Regimento Geral, cabendo
ao Presidente atribuir aos recursos o efeito suspensivo sempre que for de interesse acadêmico.
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO
Parágrafo único. O COUN somente conhecerá os recursos administrativos quando eles forem
interpostos em segunda ou terceira e última instância administrativa.
CAPÍTULO V
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DOS CONSELHOS SUPERIORES
Art. 6º Os Conselhos Superiores serão presididos pelo Reitor nas reuniões do Conselho Pleno e em
reuniões das Câmaras, pelos seus respectivos presidentes.
Parágrafo único. Na falta ou impedimento do Reitor, presidirá a sessão do Conselho Pleno o Vice-
Reitor e, na falta deste, o membro do conselho mais antigo em exercício do magistério na UFPR ou,
em igualdade de condições, o mais idoso.
Art. 7º Compete ao Presidente do Conselho Pleno, além de outras atribuições que lhe são conferidas
por este Regimento:
a) presidir os trabalhos do Conselho;
b) aprovar a pauta das reuniões;
c) dirigir as discussões concedendo a palavra aos conselheiros, coordenando os debates e neles
intervindo para esclarecimentos;
d) convocar as sessões ordinárias e extraordinárias;
e) proceder o juízo de admissibilidade dos processos encaminhados aos conselhos;
f) cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho;
g) exercer no Conselho Pleno o direito de voto e, nos casos de empate, também o voto de qualidade; e
h) decidir, mediante justificativa, atos ad referendum de competência do Conselho.
CAPÍTULO VI
DOS PRESIDENTES DAS CÂMARAS
Art. 8º Na primeira sessão do ano, o Presidente e o Vice-Presidente de Câmara serão eleitos entre os
representantes titulares de Setor, pelos membros da Câmara, para mandato de um ano, permitida uma
recondução.
CAPÍTULO VII
DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
CAPÍTULO VIII
DO FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS SUPERIORES
Art. 11 Os conselhos superiores reunir-se-ão ordinariamente uma vez ao mês, exceto em períodos de
férias letivas, e extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente, conforme calendário
estabelecido na última sessão do ano anterior.
§1º Se o Presidente se recusar à convocação, esta poderá ser feita pela maioria dos membros titulares
do Conselho.
§3º As sessões são públicas e serão transmitidas ao vivo. A restrição à publicidade das sessões
ocorrerá somente nas hipóteses legais ou para assegurar a ordem do próprio funcionamento da sessão.
§4º As pessoas que tenham interposto recurso administrativo, na forma do Regimento Geral da
Universidade, poderão comparecer ao seu julgamento, por si ou por procuradores regulamente
constituídos, nas seguintes condições:
a) comunicarão o comparecimento ao Presidente, por escrito, até as 12 horas do dia útil que anteceder
a reunião; e
b) poderão fazer sustentação oral, em termos respeitosos, pelo prazo improrrogável de 10 minutos, não
podendo ser aparteados.
§6° Em caso de processos disciplinares que exijam a presença da Diretoria Disciplinar, esta será
convocada pela Presidência do respectivo Conselho para a devida participação e manifestação
Art. 12 As convocações para sessões dos Conselhos Superiores serão enviadas aos conselheiros com,
no mínimo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.
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§2º Em caso de urgência, o prazo de convocação poderá ser reduzido, justificando-se o motivo.
§3º Os processos a serem relatados deverão ser encaminhados à SOC com no mínimo de 3 (três) dias
de antecedência preferencialmente, contendo o parecer e o voto do relator para a elaboração da pauta.
Parágrafo único. A justificativa das faltas dos conselheiros deverá ser feita junto à SOC ou na sessão,
por qualquer conselheiro, na parte das comunicações.
CAPÍTULO IX
DAS SESSÕES
§1º Após a aprovação da ata anterior, o Presidente apresentará os informes da mesa, o registro das
justificativas de ausência, além de encaminhar os pedidos de alteração de pauta e de regime de
urgência em processos.
§2º Terminados os informes da mesa, o Presidente dará início à ordem do dia, com a análise dos
processos.
Art. 15 O Presidente nominará o relator que lerá o seu parecer, o qual, em seguida, será colocado em
discussão, durante a qual deverá ser obedecida a ordem de inscrição dos conselheiros para se
manifestarem.
Parágrafo único. Na discussão, os pronunciamentos dos conselheiros não poderão exceder 5 (cinco)
minutos para cada manifestação, salvo autorização expressa da plenária para a majoração do tempo.
Art. 16 Todos os votos são exercidos pelos conselheiros titulares. Em caso de ausência devidamente
registrada do titular, os votos serão realizados pelos conselheiros suplentes.
Parágrafo único. As manifestações de membros externos aos conselhos somente poderão ocorrer
mediante aprovação da maioria da plenária.
Art. 17 O relator designado tem o prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar da data em que for
oficialmente cientificado, para devolver o processo à Secretaria dos Órgãos Colegiados, prorrogáveis
por igual período a critério da câmara e/ou do Conselho Pleno quando for o caso, ressalvado o disposto
no art. 28 do Regimento Geral.
Parágrafo único. Vencido o prazo estabelecido no caput, na hipótese de não ser concedida a
prorrogação, o relator deverá restituir o processo à secretaria.
Art. 18 A minuta de voto, a proposição de ato normativo e/ou material pertinente poderá, a critério do
Presidente e/ou do Relator, ser enviado aos conselheiros, para análise prévia, para, nestes casos,
permitir a apreciação da matéria somente por destaques.
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Art. 19 O regime de urgência poderá ser atribuído a qualquer processo e só poderá ser requerido antes
de se iniciar a ordem do dia.
Art. 20 Qualquer conselheiro poderá solicitar vista do processo, devidamente justificada. O seu relato
deverá ser realizado impreterivelmente na sessão subsequente, salvo autorização expressa da plenária,
por motivo relevante.
Parágrafo único. Caso o conselheiro que solicitou a vista do processo não cumpra o prazo definido no
parágrafo anterior, o processo será encaminhado para o relator original, o qual será responsável por
encaminhar a votação do processo na mesma sessão.
Art. 21 A qualquer momento, antes da votação, poderão ser levantadas questões de ordem.
Art. 22 Encerrada a discussão, ninguém mais poderá fazer uso da palavra, senão para encaminhar a
votação ou para declaração de voto.
Art. 24 As deliberações serão tomadas pela maioria relativa dos conselheiros, ressalvados os casos em
que, nos termos regimentais ou legais, seja exigido o mínimo de 2/3 (dois terços) dos presentes ou
maioria absoluta do Conselho.
Parágrafo único. Vencido o parecer do relator, o Presidente designará novo relator para prolatar o voto
majoritário, encaminhando-o à Secretaria para registro e providências necessárias.
Art. 25 Concluída a Ordem do Dia o Presidente apresentará os informes gerais e deixará livre a
palavra para as comunicações finais da plenária.
CAPÍTULO X
DAS COMISSÕES
Art. 27 O Presidente dos Conselhos, ouvida a plenária, poderá instituir Comissões Especiais para o
desempenho de tarefas específicas, permanentes ou temporárias, com competências, composições e
meios adequados a cada caso.
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§ 1º Cada comissão terá um presidente e um relator, eleitos por seus membros, quando não
designados pelos Conselhos Plenos.
§ 2º Poderão participar das comissões, pessoas interessadas e que possam contribuir com a matéria,
desde que seu nome seja aprovado pela maioria dos membros dos Conselhos Plenos.
§ 3º As atividades das comissões serão objeto de relatório circunstanciado para encaminhamento aos
Conselhos Plenos.
CAPÍTULO XI
DOS ATOS DOS CONSELHOS
Art. 28 As deliberações do Conselho Pleno e das câmaras tomarão a forma de resolução, parecer,
instrução normativa ou indicação interpretativa, conforme o caso.
§1º Parágrafo primeiro. As resoluções serão assinadas e publicadas pelo Presidente, até quinze (15)
dias após a aprovação.
§2º As deliberações das Câmaras deverão ter o parecer assinado pelo conselheiro relator e pelos
membros presentes que as aprovarem.
§3º Sempre que julgado conveniente, junto às deliberações do Conselho Pleno poderão ser
publicadas indicações, pareceres, estudos e interpretações que fundamentem as decisões finais.
CAPÍTULO XII
DA DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
Art. 29 Até a aprovação pelo CEPE e pelo COPLAD de nova regulamentação das atribuições das suas
respectivas câmaras, ficam mantidas as competências já estipuladas pelas resoluções nº 90/06-CEPE e
nº 61/97-COPLAD.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 30 Cabe ao Reitor decidir, mediante justificativa, atos ad referendum dos Conselhos Superiores
que preside.
Art. 31 O presente Regimento poderá ser alterado total ou parcialmente pelo voto da maioria absoluta
dos seus membros em reunião especialmente convocada para tal finalidade.
Art. 32 O presente Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, ressalvado o disposto no
artigo 29 desta resolução, revogando-se as disposições em contrário.