FAC0344 ASTI 2024 1 Slides Módulo 3
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Administração de Sistemas
e Tecnologia da Informação
MÓDULO III
Redes
Redes e Internet
• Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro
compreender o que é uma rede de computadores.
• Uma rede de computadores consiste, na forma mais simples de sua definição, na
conexão de diversos computadores por meio de cabos e outros tipos de
hardware, podendo trocar dados entre si.
Redes e Internet
• A interação entre computadores envolve a movimentação de muitos dados, mas
é difícil de se mover muitas coisas, incluindo-se dados, através de uma longa
distância.
- Interfaces de Usuário
- Função de Aplicação
Comum em pequenas
empresas
Redes de Computadores e Computação Cliente-Servidor
Banco de Dados
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Banco de Dados
• A inteligência de dados deixou de ser novidade e passou a ser encarada como
componente indispensável na estratégia de vendas de qualquer empresa;
Juliano Turbino
Vice-Presidente de Estratégia e Novos Negócios da Totvs
Banco de Dados
• A tecnologia aplicada aos métodos de armazenamento de informações vem crescendo e
gerando um impacto cada vez maior no uso de computadores, em qualquer área em que
os mesmos podem ser aplicados;
• Por “dados” podemos compreender como “fatos conhecidos” que podem ser
armazenados e que possuem um significado implícito.
Banco de Dados
Propriedades:
• Um banco de dados é uma coleção lógica coerente de dados com um significado
inerente. Uma disposição desordenada dos dados não podia ser referenciada como
um banco de dados;
• Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados para um
propósito específico; um banco de dados possui um conjunto pré definido de
usuários e aplicações;
• Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado
de “mini-mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente
refletida no banco de dados.
Banco de Dados
Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)
3. Facilitar o acesso:
Um Sistema de Banco de Dados facilita ao máximo o acesso aos dados, vistos que
estes dados estarão no mesmo formato. Outro ponto que um SGBD facilita é o
acesso concorrente, onde podemos ter a mesma informação sendo compartilhada
por diversos usuários.
4. Segurança aos Dados:
Nem todos os usuários de banco de dados estão autorizados ao acesso a todos os
dados. Imagine, se numa empresa todos funcionários tivessem acesso à folha de
pagamento. O Sistema de Banco de Dados garante a segurança implementando
senhas de acessos.
Banco de Dados
Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)
Objetivos (continuação)
5. Garantir a Integridade:
É fazer com que os valores dos dados atribuídos e armazenados em um banco de dados devam
satisfazer certas restrições para manutenção da consistência e coerência. Por exemplo, não
podemos permitir a entrada de números onde é para entrar a sigla do Estado.
• Redundância de dados;
• Dependência programa-dados;
• Falta de flexibilidade;
Data Warehouse
– Banco de dados que armazena dados correntes e históricos de potencial
interesse para os tomadores de decisão de toda a empresa.
– Suporta ferramentas de relatórios e consultas;
– Consolida dados para análise e tomada de decisão.
Data Marts
– Subconjunto de um Data Warehouse, no qual uma porção resumida ou
altamente focalizada dos dados da organização é colocada em um banco separado
destinado a uma população específica de usuários
Como Usar Bancos de Dados para Melhorar o Desempenho e a Tomada
de Decisão na Empresa
Data Lake
Quando a rede sem fio for perfeitamente aplicada, a Terra inteira será convertida
em um cérebro enorme [...]. Nós deveremos poder nos comunicar
instantaneamente, independentemente da distância. Não só isso, mas através da
televisão e da telefonia, veremos e nos ouviremos tão perfeitamente como se
estivéssemos cara a cara, apesar das distâncias intervenientes de milhares de
quilômetros; e os instrumentos através dos quais poderemos fazer isso serão
incrivelmente simples em comparação ao nosso telefone atual. Um homem
poderá carregá-los no bolso do colete. (TESLA, 1926)
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
O termo Internet das Coisas (IoT) foi cunhado em 1999 pelo pesquisador do MIT: Kevin
Ashton, durante uma apresentação de negócios feita à Procter & Gamble (P&G).
Patricia Carrion & Manuela Quaresma, 2019 Internet das Coisas . Definições a Aplicabilidade aos Usuários Finais.
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
O fluxo de dados nesse contexto pode ser entendido como a seguir, que aponta a
transformação dos dados de um objeto inteligente para os consumidores finais:
• Sensores em máquinas – Primeiro, sensores “sentem” o entorno do ambiente e coletam
dados. Ex.: Smartphones, roteadores, beacons, wearables (dispositivos vestíveis),
termômetros e afins;
• Centro de dados (Cloud) – Segundo, os dados transportados a partir das máquinas
conectadas são armazenados e analisados por meio de computação em nuvem;
• Aplicação (Software) – Depois, aplicações controlam os dados analisados e fornecem
serviços ao usuário final;
• Consumidor – Por fim, o consumidor (usuário final) compartilha informações úteis com
serviços e outras pessoas.
MOON, B. Internet of Things & Hardware Industry Overview 2016. SparkLabs Global Ventures, 2016.
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
Objetos, ambientes, veículos e roupas estão capacitados a terão cada vez mais
informações associadas a eles, e podem se conectar e se comunicar uns com os
outros e com demais dispositivos habilitados para a web
Patricia Carrion & Manuela Quaresma, 2019 Internet das Coisas . Definições a Aplicabilidade aos Usuários Finais.
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IoT é a Base da
Indústria 4.0
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IoT na Indústria 4.0
RELATÓRIOS
E GRÁFICOS
SENSORES
TEMPO CONSUMO
QUALIDADE
ACURACIDADE
OPERADOR
NÚVEM
MAQUINAS
CONTROLE EM PERFORMANCE
TEMPO REAL
DECISÕES
MATÉRIAS
PRIMAS
HORAS DE MOTOR
TRABALHO
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
KUNIAVSKY, M. When the Cloud Decides: Designing for Predictive Machine Learning for the IoT. In: O’Reilly Design Conference, jan. 2016. (Comunicação oral).
(https://www.scribd.com/doc/296215323/WhentheclouddecidesDesigningforpredictivemachinelearningfortheIoTOReillyDesign2016) 42
Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
Patricia Carrion & Manuela Quaresma, 2019 Internet das Coisas . Definições a Aplicabilidade aos Usuários Finais.
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
ROWLAND, C.; GOODMAN, E.; CHARLIER, M.; LIGHT, A.; LUI, A. Designing Connected
Products: UX for the Consumer Internet of Things. O’Reilly Media, Inc., 2015.
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Cardápio Digital em Restaurantes e Lanchonetes
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Internet das Coisas (Internet of Things IoT)
ROWLAND, C.; GOODMAN, E.; CHARLIER, M.; LIGHT, A.; LUI, A. Designing Connected
Products: UX for the Consumer Internet of Things. O’Reilly Media, Inc., 2015.
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Internet do Comportamento (Internet of Behavior)
Por si só a Internet das Coisas se trata de objetos inteligentes com capacidades
sensoriais, mas é somente através de aplicações de consumo que ela se torna uma
“Internet das Pessoas” (ou Internet do Comportamento – IoB)
E é nesse encontro de Coisas e Pessoas que se tem a maioria das aplicações,
serviços e produtos de IoT para consumo
MIRANDA, J.; MÄKITALO, N.; GARCIAALONSO, J.; BERROCAL, J.; MIKKONEN,T.; CANAL, C.; MURILLO, J. M. From the Internet of Things to the Internet of People. IEEE
Internet Computing, v. 19, n. 2, p. 4047, 2015.
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
Também usa os dispositivos domésticos, como assistentes de voz (ex. Alexa,
Siri), eletrodomésticos remotos (luz, cafeteira, etc.), câmeras, smartphones,
laptops e desktops.
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
Tal fato instiga amplos debates no campo da Ciência da Informação no que tange,
principalmente, a utilização salutar de dados, informação e conhecimento gerados
a partir dos rastros digitais produzidos por artefatos computacionais (câmeras,
celulares, cartões de credito, sensores de vários tipos, etc.).
RAUTENBERG, Sandro , CARMO, Paulo Ricardo Viviurka do . Big Data E Ciência De Dados: Complementariedade Conceitual no Processo de Tomada de
Decisão, 2019
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Internet do Comportamento (Internet of Behaviour IoB)
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“É um erro capital teorizar antes de ter dados.
Sem se perceber, começa-se a distorcer os
fatos para ajustá-los às teorias, em vez de
mudar as teorias para que se ajustem aos fatos”
Arthur Conan Doyle, em Sherlock Holmes
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Big Data
“ Conjuntos de dados cujo tamanho é fator impeditivo de captura, armazenamento,
gerenciamento e análise por parte de ferramentas computacionais tradicionais”
(Manyika et al., 2011).
• Manyika, James; Chui, Michael; Brown, Brad; Bughin, Jacques; Dobbs, Richard; Roxburgh, Charles Byers, Angela Hung (2011). Big data: The next frontier for innovation,
competition, and productivity (2011). https://bigdatawg.nist.gov/pdf/MGI_big_data_full_report.pdf (20180728).es
• DANIEL, B. K. Big Data e ciência de dados: uma revisão crítica de questões para a pesquisa educacional. Tradução Mirtes Dâmares Santos de Almeida Maia e Danilo Garcia
da Silva. PerCursos, Florianópolis, v. 21, n. 45, p. 80 103, jan./abr. 2020. DOI: 10.5965/1984724621452020080. Disponível em:
https://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724621452020080. Acesso em: 9 dez. 2020.
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Características do Big Data
Das várias definições, uma das mais aceitas é a definição de ‘3Vs’, apresentada por
Laney (2001) que diz que o Big Data é caracterizado por:
• Volume. Grandes volumes de dados são gerados mediante o uso de recursos computacionais
abundantes. Com a evolução das mídias sociais e outros recursos e serviços da Internet, as pessoas
produzem mais e mais conteúdo, vídeos, fotos, tweets, entre outros tipos de dados.
• Velocidade. Os dados são gerados em grande velocidade, à medida que os recursos computacionais
têm sua capacidade de produção, captura e processamento de dados aumentada.
• Variedade. Os dados advêm de variadas fontes (sistemas legados, emails, posts em mídias sociais,
arquivos de vídeo/áudio, gráficos, dispositivos ou sensores), as quais implementam tecnologias distintas
para representação e armazenamento de recursos digitais.
LANEY, D. Application delivery strategies. Meta Group. 2001. Disponível em: <http://blogs. gartner.com/doug laney/files/2012/01/ad949
3DDataManagementControllingDataVolumeVelocityandVariety.pdf> Acesso em: 23 jan. 2016. 60
Características do Big Data
LANEY, D. Application delivery strategies. Meta Group. 2001. Disponível em: <http://blogs. gartner.com/doug laney/files/2012/01/ad949
3DDataManagementControllingDataVolumeVelocityandVariety.pdf> Acesso em: 23 jan. 2016. 61
Características do Big Data
Ao considerar o atual estágio da utilização de Tecnologias de Comunicação e
Informação, outros Vs foram adicionados aos 3Vs originais.
• Veracidade*. Refere-se à integridade e à precisão dos dados. Neste sentido, deve-se evitar ruídos e
incertezas no armazenamento dos dados de modo a não interferir, consequentemente, na análise da
informação e no Processo de Tomada de Decisão.
• Variabilidade*. Relaciona-se à compreensão e ao tratamento dos fenômenos subliminares e
temporariamente presentes nos dados. Por exemplo, alguns eventos específicos (virais nas mídias
sociais, como a estreia de um filme ou o acontecimento de um fato midiático) podem refletir em padrões
de comportamento que não se sustentam ao longo do tempo.
• Valor*. É característica mais importante em termos dos dados, independente das demais dimensões O
valor em Big Data é, principalmente, percebido mediante a análise com dados precisos e, por
conseguinte, a aquisição de informação e insights úteis para o Processo de Tomada de Decisão.
• Visibilidade**. Relaciona-se a necessidade de se ter uma visão completa dos dados para o processo de
tomada de decisões com base em informações
• Akhtat, Syed Muhammad Fahad (2018). Big Data Architect’s Handbook. Birmingham: Pack Publishing, 2018.
• ** SHARMA, K. Overview of Industrial Process Automation. [S.l.]: Elsevier Science, 2017. 62
Big Data
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A Geração de Dados atualmente
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Geração de dados para o Big Data
Fonte O que é Tipos Formatos
• Gerados a partir do pensamento de • Interações em mídias sociais: trocas de • Texto
uma pessoa, na qual a propriedade mensagens, snapchats, podcasts, • Audios
intelectual está integrada ao dado blogs,videoconferências nas quais são • Imagens
• Dados que refletem a interação da publicadas: idéias, opiniões, • Vídeos
pessoa com o mundo digital pensamentos, preferências, emoções,
experiências, etc..
Gerados • Interações com sites de compras. (ex:,
por Amazon, Mercado Livre), Trip Advisor,
empresas de streaming de vídeos (ex.
humanos
Netflix), incluindo captura implícita (sem
que nós nos demos conta)
• Documentos de texto, e-mails, slides,
planilhas eletrônicas
• Sites colaborativos (ex Wikpedia maior
enciclopedia online, Flickr para imagens)
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Geração de dados para o Big Data
Fonte O que é Tipos Formatos
• Dados digitais produzidos por • RFID, Sensores, atuadores, smartphones, • Dados
Gerados processos de computadores, vestíveis (wereables) • Logs
aplicações e outros mecanismos sem • Comunicação máquina a maquina M2M (textos
por explicitamente necessitar da permitindo a comunicação direta entre com
máquinas interação humana dispositivos registro)
• A International Data Corporation estimou que em 2020 os dados gerados por máquina
corresponderam a 42% do volume total de dados gerados
• Embora sejam volumosos, o processo de abstração, contextualização, análise e
gerenciamento destes dados ainda é um grande desafio
• Por esse motivo, além de armazenar os dados gerados, é importante armazenar o seu
significado, com informações sobre tempo e localização de onde foram gerados
66
Big Data
• Big Data requer formas inovadoras de processamento de grandes volumes de
dados heterogêneos, amparando o Processo de Tomada de Decisão guiada por
Dados (Gartner, 2018; Provost e Fawcett, 2013).
• Por isso, atualmente, enfrenta-se desafios tecnológicos para coletar, guardar e
disponibilizar volumosos conjuntos de dados e produzir informação relevante;
• Requer que profissionais detenham competências em organização, e
representação de dados para, para que num segundo momento, sejam
desenvolvidas ações de recuperação e visualização da informação nos
processos decisórios.
67
Big Data e a Ciência de Dados
Por isso, pressupõe-se que salvaguardar
volumosas coleções de dados (Big Data)
distingue-se da produção de informação
a partir dessas coleções, o que é
denominado Ciência de Dados
68
Big Data e a Ciência de Dados
A Ciência de Dados, então, é responsável pela evolução:
dados → informação → conhecimento,
Requer a sinergia de competências de especialistas cujas responsabilidades são :
• Obter dados originados de fontes heterogêneas e distribuídas na web;
• Formalizar o tratamento dos dados e metadados; e
• Arquitetar a exploração dos dados e metadados para produzir informação
relevante no Processo de Tomada de Decisão.
RAUTENBERG, Sandro , CARMO, Paulo Ricardo Viviurka do . Big Data E Ciência De Dados: Complementariedade Conceitual no Processo de Tomada de
Decisão, 2019
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Interdisciplinaridade da Ciência de Dados
Conamay, Drew (2010). The data science venn diagram (2010). http://drewconway.com/zia/2013/3/26/the-data-science-venn-diagram (2018-07-27).
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Desafios no Big Data
Muitas empresas já possuem uma quantidade significativa de dados, contudo oportunidades são
desperdiçadas pelos seguintes motivos:
• Os dados não estão integrados, ficando em outros sistemas da empresa;
• Os dados demoram para ser analisados;
• Os dados não estão categorizados, armazenados de diferentes maneiras sem padronização
dos campos,
• Os dados são obscuros, caso em que só é possível obter informações com base na análise
de outros dados
• Os dados não são usados para a tomada de decisão
• Os dados não são visualizados com clareza, não são analisados de maneira a gerar
percepções sobre eles
• Os dados não são medidos
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Lei 13.709/2018
• Lei 13.709/2018 sancionada em em 14/8/18, pelo presidente Michel
Temer
• Entra em vigor em setembro de 2020, possibilitando às empresas e
organizações um período de 18 meses para se adaptarem;
• Com a LGPD, o país entra para o rol dos 120 países que possuem lei
específica para a proteção de dados pessoais.
• O GDPR (General Data Protection Regulation), que regulamenta a
questão para os países europeus, foi a principal influencia para
elaboração da LGPD
A LGPD muda a forma de funcionamento e operação das
organizações ao estabelecer regras claras sobre coleta,
armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais,
impondo um padrão mais elevado de proteção e penalidades
significativas para o não cumprimento da norma.
A lei entende por:
• “Dados pessoais” qualquer informação relacionada à pessoa natural
identificada ou identificável, e por
• “Tratamento de dados” toda operação realizada com dados pessoais,
como as que se referem à coleta, classificação, utilização, acesso,
reprodução, processamento, armazenamento, eliminação, controle da
informação, entre outros.
Atores Envolvidos:
• O titular: é a pessoa física a quem se referem os dados pessoais.
• O controlador: é a empresa ou pessoa física que coleta dados
pessoais e toma todas as decisões em relação a forma e finalidade do
tratamento dos dados. O controlador é responsável por como os dados
são coletados, para que estão sendo utilizados e por quanto tempo serão
armazenados;
• O operador: é a empresa ou pessoa física que realiza o tratamento e
processamento de dados pessoais sob as ordens do controlador;
• O encarregado: é a pessoa física indicada pelo controlador e que atua
como canal de comunicação entre as partes (controlador, os titulares e
a autoridade nacional), além de orientar os funcionários do controlador
sobre práticas de tratamento de dados.
Princípios da LGPD:
1. Princípio da Adequação : prevê a “compatibilidade do tratamento com as
finalidades informadas ao titular, de acordo com o contexto do tratamento”.
Os dados devem ser tratados de acordo com a sua destinação. A coleta de
dados deverá ser compatível com a atividade fim do tratamento.
2. Princípio da Necessidade: A coleta de dados deve ocorrer de forma
restritiva, cuidando para que o tratamento dos dados pessoais esteja restrito à
finalidade pretendida;
3. Princípio da Transparência: Visa garantir aos titulares, informações claras,
precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os
respectivos agentes de tratamento dos dados.
Princípios da LGPD:
4. Princípio do Livre Acesso: Possibilitar que o titular dos dados consulte
livremente, de forma facilitada e gratuita, a forma e a duração do tratamento
dos dados, bem como sobre a integralidade deles.
5. Princípio da Qualidade de Dados: busca garantir aos titulares dos
dados a exatidão, a clareza, a relevância e a atualização dos dados, de
acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu
tratamento.;
6. Princípio da Segurança: Compreende medidas técnicas e administrativas
para proteger os dados de acessos não autorizados e de situações acidentais
ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão..
Princípios da LGPD:
7. Princípio da Prevenção: É um dos pilares da Segurança da Informação,
buscando a antecipação de eventualidades, com a adoção de medidas para
prevenir a ocorrência de danos em razão do tratamento de dados pessoais.
8. Princípio da Responsabilização e Prestação de Contas: esperase
que o controlador ou o operador demonstrem todas as medidas eficazes e
capazes de comprovar o cumprimento da lei e a eficácia das medidas
aplicadas;
9. Princípio da Não Discriminação: O tratamento dos dados não pode ser
realizado para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos, ou seja, não se pode
excluir de titulares de dados pessoais, no momento de seu tratamento,
informações determinadas por características, sejam elas de origem racial ou
étnica, opinião política, religião ou convicções, geolocalização, filiação
sindical, estado genético ou de saúde ou orientação sexual.
Princípios da LGPD:
10. Princípio da Finalidade: empregase como a “realização do tratamento
para propósitos legítimos, específicos, explícitos e informados ao titular, sem
possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas
finalidades”, ou seja, o dado deverá, na coleta, ter a indicação clara e
completa que a justifique.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA
Modulo 4
Pessoas Clientes
Process
os e Consum
Inovaçã idores
o
Parceiro
s
Quem são os Stakeholders:
Acionistas, Parceiros, Clientes,
Ouvimos as demandas Consumidores, Colaboradores, Sociedade,
dos Como Governo
os ouvimos:
“Interessados no Reuniões, Pesquisas, Palestras, Workshop
(Análise SWOT), Outras Informações de
Negócio” (Stakeholders)
fontes confiáveis
Desdobramento Controle
Em Ações
Prestação de Contas
Planos de Ações
(Como os Atingiremos)
Reuniões Mensais
Definimos os
Objetivos Estratégicos (Como Asseguraremos o
(O Que Atingiremos) Atingimento dos Objetivos)
Indicadores
(Como os Atingiremos)
Definindo o que queremos (Foco) Objetivos Atingidos
Obtendo Compromisso
Seleção Relativização
dos Medição (comparação) da
Atributos Informação
Informação
Dados Quantitativa
Contexto
Objeto
...
Atributo 2
Indicador n
Atributo 3
OBJETO
...
Atributo n
Características que
descrevem o objeto
Exemplo do emprego de Indicadores
Um médico deseja saber como está o sangue (que é o objeto no caso) de um paciente e pede um
hemograma.
O laboratório colhe o sangue para avaliar sua propensão para a formação de eteromas (um atributo do
objeto), aquelas placas perigosas nas artérias, pois alguém inventou um método padronizado (a métrica) que
permite atribuir um número a essa característica.
O laboratório analisa a amostra de sangue (a medição) , e o médico recebe um dado de volta, chamado taxa
de colesterol total no sangue. Ele consegue interpretá-lo, com base no contexto daquele paciente, porque
existem tabelas de normalidade para colesterol em função da idade e de outros fatores, obtendo, assim uma
informação quantitativa que o possibilita traçar uma linha de tratamento ou prevenção.
Se o paciente repetir o exame dali a seis meses, com as duas informações quantitativas disponíveis, o
médico passa a ter um indicador que o possibilita avaliar o comportamento do paciente e o seu impacto no
conteúdo de colesterol em seu organismo.
No âmbito empresarial, indicadores são empregados para:
– Avaliar o desempenho
– Alertar sobre uma situação anormal;
– Diagnosticar um risco;
– Manter um processo sob controle;
– Influenciar o comportamento das pessoas;
– Estudar o relacionamento entre o processo e o produto;
– Estudar a influência do produto sobre o cliente;
– Estudar a influência das iniciativas da empresa no comportamento dos
stakeholders.
Indicadores
• Desempenho: finalísticos, avaliam o resultado final, a eficácia de um processo (ou
conjunto de processos)
• Esforço: avaliam a eficiência, a produtividade de recursos (humanos, materiais,
etc), empenhados na execução do processo.
• Comportamento: avaliam o alinhamento das atitudes e comportamentos em relação
as expectativas.
• Controle: monitoram a ocorrência de externalidades, consequentes da execução do
processo que, se mantidas dentro das expectativas, não representam problema
• Risco: monitoram a ocorrência de externalidades indesejadas, que são
consequentes da execução do processo
O sistema de indicadores é um conjunto de indicadores que
permite, por meio de modelos de causa e efeito e sob vários
ângulos, compreender o comportamento e o desempenho de uma
organização, estabelecer projeções em relação ao seu futuro e
tomar decisões bem fundamentadas
ANÁLISE DO
ÊXITO ESTRATÉGICO
ANÁLISE ANÁLISE DA
DO RISCO CRESCER SUSTENTABILIDADE
ESTABILIZAR
REDUZIR
O QUE VAI ECONÔMICO
DAR PROBLEMA SOCIAL
AMBIENTAL
SISTEMA DE
OLHAR PARA O FUTURO
OLHAR PARA O
PASSADO E O
INDICADORES
PRESENTE
METAS E CONTROLE
RECONHECIMENTO DE PROCESSOS
CONTROLES GERENCIAIS
E ORÇAMENTÁRIOS
O sistema de indicadores é a espinha dorsal da
gestão, andando de mãos dadas com os planos
estratégicos;
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
ATRIBUTO 1 ATRIBUTO 2
Atributo Fidelidade
Percentual de recompra após n dias
Indicador