Trabalho de Karyne

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAN

BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA

DISCIPLINA: FONOAUDIOLOGIA, BIOÉTICA E DEONTOLOGIA


PROFESSORA: KARYNE MACEDO SANTOS QUEIROZ
ESTUDANTE: PATRÍCIO NUNES BARREIROS

ATIVIDADE INDIVIDUAL

O Sistema dos Conselhos de Fonoaudiologia retomou questões relativas à atualização e/ou criação das
especialidades, realizando um estudo aprofundado da fase de desenvolvimento em que se encontra a
Fonoaudiologia (mercado de trabalho e atividade profissional), baseando-se nos aspectos científicos,
culturais, éticos e ocupacionais destinados a propiciar o aprimoramento técnico-científico para o exercício
profissional especializado. Considerando os avanços desenvolvidos em diversas esferas políticas, sociais
e do conhecimento.

Diante da leitura, aulas e videoaulas assistidas e presenciadas sobre Fonoaudiologia, Bioética e


Deontologia responda as seguintes perguntas:

1. Quantas e quais são as especialidades atuais da Fonoaudiologia? Mesmo considerando que


estamos muito no início do curso, ainda assim, qual seria sua área de interesse de atuação?

RESPOSTA DA PRIMEIRA QUESTÃO

Antes de responder objetivamente à questão proposta, faz-se necessário traçar um


rápido panorama da Fonoaudiologia no Brasil, com o objetivo de mostrar que se trata de uma
disciplina em constante evolução, dada a complexidade de seu objeto de estudo.
É importante destacar que que a Fonoaudiologia como profissão é muito recente no
Brasil. Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia (2024), a comunidade médica e os
educadores brasileiros na década de 1930 já reconheciam a necessidade de profissionais que
lidassem com a prevenção e correção de distúrbios de linguagem. No entanto, os primeiros
cursos de Fonoaudiologia foram criados no início da década de 1960, voltados para a formação
de tecnólogos. Somente na década de 1970, começaram os movimentos para criação dos
cursos em nível de Bacharelado e o reconhecimento da profissão do fonoaudiólogo. O marco
desse processo foi a criação do curso de Bacharelado em Fonoaudiologia na Universidade de
São Paulo, em 1977, e a regulamentação da profissão de fonoaudiólogo, com a lei 6965,
sancionada no dia 09 de dezembro de 1981.
Apesar de ser uma área de conhecimento institucionalizada há pouco mais de 40 anos,
a fonoaudiologia conquistou espaço e, segundo Regina Maria Ayres de Camargo Freire, no artigo
Sobre o objeto da Fonoaudiologia (2012, p. 310), “[...] podemos afirmar que a Fonoaudiologia é
um campo de conhecimento cujo objeto é a linguagem – em seu funcionamento e em sua
materialidade – privilegiando sua instância patológica; [sendo, portanto,] um campo de vocação
clínica, principalmente terapêutica.” Nesse mesmo artigo, a autora discute sobre a complexidade
do que se considera linguagem humana e as múltiplas patologias que podem estar associadas
a ela. Além disso, não podemos deixar de considerar que as pesquisas em torno da linguagem,
especialmente de seu funcionamento e patologias, estão em franco desenvolvimento,
estimulado pelo avanço da ciência e das tecnologias.
Portanto, a Fonoaudiologia está em franca expansão, aproximando-se de outras áreas,
por meio de abordagens multidisiciplinares. Atento a estas questões, o Conselho Federal de
Fonoaudiologia, observando o cenário científico e a atuação dos profissionais, criou (e ainda
cria) especialidades para dar conta da complexidade dos desafios que se apresentam, com o
intuito de tornar mais efetiva a abordagem clínica dos fonoaudiólogos.
A criação das especialidades se dá por meio de Resoluções do Conselho Federal de
Fonoaudiologia, levando sempre em consideração os avanços científicos, visando o exercício
profissional qualificado para realizar a promoção, prevenção, o diagnóstico e o tratamento
adequados.
Atualmente, há 15 especialidades da Fonoaudiologia, que passaremos a descrever a
seguir, com base nas Resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa).
A Resolução CFFa, n. 320/2006, regulamenta as 5 primeiras especialidades: Audiologia;
Linguagem; Motricidade Orofacial; Voz e Saúde Coletiva.
O Especialista em Audiologia é o campo da Fonoaudiologia voltado para promoção,
prevenção, diagnóstico e reabilitação da função auditiva e vestibular, incluindo estudo e
pesquisa. O objetivo principal da Audiologia é garantir a comunicação e a qualidade de vida do
indivíduo por meio da otimização de suas habilidades auditivas.
O Especialista em Motricidade Orofacial é o campo da Fonoaudiologia voltado para o
estudo, pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, habilitação,
aperfeiçoamento e reabilitação dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e
cervical.
O Especialista em Linguagem é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo,
pesquisa, promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de transtornos a ela
relacionados, a fim de garantir e otimizar o uso das habilidades de linguagem do indivíduo,
objetivando a comunicação e garantindo bem estar e inclusão social.
O Especialista em Voz é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo e a pesquisa
da voz, a promoção da saúde vocal, a avaliação e o aperfeiçoamento da voz; assim como a
prevenção, o diagnóstico e o tratamento das alterações vocais, quer sejam na modalidade de
voz falada como voz cantada.
O especialista em Saúde Coletiva é um campo da Fonoaudiologia voltado a construir
estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir
nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção,
educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
O Especialista em Fonoaudiologia Educacional está regulamentada pela Resolução CFFa
387/2010 e corresponde aos profissionais que estão aptos a atuar no âmbito educacional,
compondo a equipe escolar a fim de realizar avaliação e diagnóstico institucional de situações
de ensino-aprendizagem relacionadas à sua área de conhecimento; participar do planejamento
educacional; elaborar, acompanhar e executar projetos, programas e ações educacionais que
contribuam para o desenvolvimento de habilidades e competências de educadores e educandos
visando à otimização do processo ensino-aprendizagem; promover ações de educação dirigidas
à população escolar nos diferentes ciclos de vida.
A Especialidade em Disfagia está regulamentada pela Resolução CFFa 492/2016 é o
profissional que avalia a biomecânica da deglutição, define diagnóstico, solicita avaliações,
sugere exames, estabelece plano terapêutico para tratar as desordens da deglutição, dentre
outras ações para reabilitar as funções da deglutição.
O Fonoaudiólogo Especialista em Gerontologia, regulamentado pela Resolução CFFA
463/2015, está apto a traçar linhas de atuação fonoaudiológica que possam melhorar as
condições de qualidade de vida do idoso; atuar junto à equipe profissional de forma
interdisciplinar e transdisciplinar para que suas ações possam beneficiar e melhorar a qualidade
de vida do idoso; desenvolver ações de natureza social e educacional, formativa e informativa,
visando a prevenir agravos, gerar melhores condições de qualidade de vida e enfrentar ou superar
dificuldades já existentes; participar de ações no campo das políticas públicas voltadas para o
segmento populacional idoso, principalmente no que diz respeito à elaboração, à execução e ao
acompanhamento de projetos e propostas que contribuam para a melhoria do atendimento da
pessoa idosa no campo fonoaudiológico; realizar diagnóstico identificando e caracterizando os
problemas fonoaudiológicos que possam afetar a qualidade de vida do idoso; orientar a equipe
e a família em todos os aspectos ligados à Fonoaudiologia, promovendo a diminuição de fatores
de risco para a saúde do idoso; desenvolver ações voltadas à consultoria e à assessoria
fonoaudiológicas; promover processos de formação continuada de profissionais voltados à
assistência à pessoa idosa; realizar e divulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam
para o crescimento da educação e para a consolidação da atuação fonoaudiológica no âmbito
da Gerontologia; gerir serviços de atenção ao idoso.
A Especialidade em Fonoaudiologia Neurofuncional, regulamentada pela Resolução
464/2015, está apto a realizar avaliação, diagnóstico, prognóstico, habilitação e reabilitação
fonoaudiológicos de pessoas em diferentes ciclos de vida com alterações neurofuncionais,
atuando nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso central ou periférico; orientar o
cliente, os familiares, os cuidadores, os educadores e a equipe multidisciplinar em relação à
pessoa com alteração neurofuncional; emitir parecer, laudo, relatório, declaração e atestado
fonoaudiológicos, para a pessoa com alteração neurofuncional que está sob seus cuidados
profissionais; desenvolver ações voltadas à assessoria e à consultoria fonoaudiológicas
relacionadas à pessoa com alteração neurofuncional; compor equipe multiprofissional, com
atuação inter e transdisciplinar em neurofuncionalidade; participar da elaboração, da execução
e do acompanhamento de projetos e propostas em nível governamental e
privado que envolvam a melhoria da qualidade de vida da pessoa com alteração neurofuncional;
promover e participar de ações educativas na prevenção de alterações neurofuncionais;
promover processos de formação continuada de profissionais ligados à atuação junto a pessoas
com alteração neurofuncional; realizar e divulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam
para o crescimento da educação e para a consolidação da atuação fonoaudiológica no âmbito
da Fonoaudiologia Neurofuncional.
O Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho, regulamentada pela Resolução
467/2015, está apto a: executar atividades relacionadas à saúde do trabalhador; integrar equipes
de prevenção de agravos, promoção, preservação e conservação da saúde e valorização do
trabalhador; integrar equipes de vigilância sanitária e epidemiológica; realizar diagnósticos e
prognósticos fonoaudiológicos; promover ações fonoaudiológicas, com o objetivo de auxiliar
na readaptação profissional ao trabalho; notificar o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do
Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), os agravos de notificação compulsória
relacionados à saúde do trabalhador associados aos distúrbios fonoaudiológicos; emitir a
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para aqueles trabalhadores regidos tanto pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto pelo regime estatutário; promover processos
de educação permanente de profissionais ligados à saúde do trabalhador; desenvolver ações
voltadas à assessoria e à consultoria fonoaudiológicas junto à saúde do trabalhador; realizar e
divulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam para a formação e a consolidação da
atuação fonoaudiológica no âmbito da saúde do trabalhador; e participar das Comissões
Intersetoriais de Saúde do Trabalhador em instâncias de Controle Social.
O Especialista em Neuropsicologia, regulamentado pela Resolução
CFFa 466/2015, está apto a: prevenir, avaliar, tratar e gerenciar os distúrbios que afetam a
comunicação humana e sua interface com a cognição, relacionando-a com o funcionamento
cerebral; atuar junto a indivíduos com queixas comunicativas e cognitivas, assim como àqueles
que apresentam quaisquer alterações neuropsicológicas associadas a quadros neurológicos,
psiquiátricos, neuropsiquiátricos e desenvolvimentais que afetam a comunicação; orientar o
cliente, os familiares, os cuidadores, os educadores e a equipe multidisciplinar; emitir parecer,
laudo, relatório, declaração e atestado fonoaudiológicos; desenvolver ações voltadas à
assessoria e à consultoria fonoaudiológicas; compor equipe multidisciplinar com atuação inter
e transdisciplinar; elaborar, acompanhar e executar projetos e programas que envolvam a
comunicação e a cognição; promover e participar de ações educativas voltadas à prevenção de
distúrbios da comunicação e da cognição; participar da elaboração, da execução e do
acompanhamento de projetos e propostas em nível governamental e privado, contribuindo para
a melhoria do atendimento fonoaudiológico especializado em Neuropsicologia; promover
processos de formação interdisciplinar continuada de profissionais ligados à atuação em
neuropsicologia; realizar e divulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam para o
crescimento da educação e para a consolidação da atuação fonoaudiológica no âmbito da
Neuropsicologia; gerir equipes interdisciplinares em Neuropsicologia.
O Especialista em Fluência, regulamentado pela Resolução 467/2015, está apto a:
identificar as tipologias das disfluências típicas e atípicas para o diagnóstico e intervenção
precoce dos transtornos da fluência; Orientar as famílias e as equipes de saúde e educação sobre
a identificação de transtornos da fluência, bem como conduta adequada frente aos indivíduos
com tais alterações; gerenciar programas de reabilitação dos transtornos da fluência e definir
indicadores apropriados de qualidade para controle dos resultados; selecionar e aplicar
abordagens de intervenção e técnicas específicas para crianças, adolescentes e adultos, com
base em evidências científicas; analisar o processo de fluência observando a presença dos
aspectos funcionais esperados; realizar a promoção e o aprimoramento da fluência verbal;
colaborar, junto a outros profissionais para a resolutividade da terapêutica com os transtornos
de fluência; indicar e adaptar recursos de tecnologias com comprovada eficácia para as pessoas
com transtornos de fluência; colaborar junto ao médico na análise dos dados e resultados
provenientes da administração de medicamentos simultâneos ao tratamento fonoaudiológico,
na terapêutica complementar; realizar estudos visando o desenvolvimento e aprofundamento
dos conhecimentos técnicos e científicos no que concerne a área da fluência de fala de
pertencentes às mais diversas comunidades sociolinguísticas; realizar atividades de ensino,
pesquisa e extensão relacionadas à atuação na área da fluência e seus transtornos, atuar como
perito ou como auditor em situações nas quais esteja em questão o processo de fluência normal
ou alterada.
O Especialista em Perícia Fonoaudiológica, regulamentado pela Resolução CFFa 584/2020,
está apto a: executar atividades relacionadas à Perícia Fonoaudiológica; atuar como assistente
técnico, perito ou como auditor em situações que envolvam aspectos de abrangência da
Fonoaudiologia; realizar laudo pericial dos aspectos da comunicação humana, bem como sobre
quaisquer assuntos de competência do fonoaudiólogo; realizar auditoria e emissão de parecer
técnico sobre casos que abranjam a comunicação humana, bem como sobre quaisquer assuntos
de competência do fonoaudiólogo; prestar assistência técnica para emissão de parecer sobre
assuntos de competência do fonoaudiólogo; realizar exame admissional, demissional, periódico
ou de nexo e emitir laudo relacionado a ingresso, permanência, demissão, de nexo ou desvio de
função do periciado do cargo em análise, realizar exame para avaliação da capacidade laborativa
do periciado, do ponto de vista da Fonoaudiologia, e emitir laudo sobre a capacidade laborativa
do periciado; responder aos quesitos apresentados por autoridades administrativas, judiciais ou
de outra natureza, que se relacionem ao campo de estudo da Fonoaudiologia; participar de juntas
multiprofissionais; representar clientes ou órgãos (públicos ou privados) em audiências judiciais;
realizar exames periciais, que se relacionam ao campo de estudo da Fonoaudiologia, com vistas
à identificação/exclusão de suspeitos; descrever cenas e fatos utilizando recursos linguísticos,
recursos tecnológicos e metodologias científicas apropriados; promover educação permanente
para profissionais ligados à perícia; desenvolver ações voltadas à assessoria e à consultoria
fonoaudiológicas junto aos processos periciais; realizar e divulgar estudos e pesquisas científicas
que contribuam para a formação e a consolidação da atuação fonoaudiológica no âmbito da
perícia.
O Especialista em Fonoaudiologia Hospitalar, regulamentado pela Resolução CFFa
604/2021, está apto a: realizar triagem, avaliação, diagnóstico, prognóstico, terapia,
gerenciamento, encaminhamento e orientações dos aspectos da comunicação, deglutição,
equilíbrio e outros procedimentos de competência do fonoaudiólogo, de acordo com a doença-
base do paciente no âmbito hospitalar; conhecer equipamentos utilizados no ambiente
hospitalar; realizar aspiração das vias aéreas; manejo de traqueostomia (higienização
– orientação à equipe e aos cuidadores sobre higienização de cânula; manipulação do cuff e
adaptação de válvulas fonatórias e de deglutição, além de ser inserido nas adaptações de
próteses traqueoesofágicas; manejo de traqueostomias com ou sem fenestras de acordo com a
necessidade/indicação de decanulação); prescrever consistência de alimentos
e espessante; realizar videofluoroscopias da deglutição e acompanhamento e realização da
parte funcional na nasofibrolaringoscopia da deglutição/voz; integrar a Telefonoaudiologia ao
ambiente hospitalar; construir e aplicar protocolos clínicos e indicadores de qualidades; aplicar
os princípios de biossegurança no ambiente hospitalar; participar de equipes multidisciplinares,
esclarecendo aspectos fonoaudiológicos pertinentes às
demandas fonoaudiológicas hospitalares; prestar assistência técnica para emissão de parecer
sobre assuntos de competência do fonoaudiólogo; realizar e divulgar pesquisas científicas que
contribuam para o crescimento da Fonoaudiologia Hospitalar para a consolidação da
atuação fonoaudiológica nesse campo; participar da formação de profissionais na área
hospitalar; desenvolver atividades de formação continuada para outros profissionais; articular
com os dispositivos de saúde dos diferentes níveis de atenção à saúde, entendendo que a
atuação hospitalar está inserida em uma rede cuja continuidade depende do trabalho conjunto
com os demais elementos que compõem a rede de atenção à saúde.
O Especialista em Otoneurologia, regulamentado pela Resolução CFFa 718/2023, está
apto a: executar atividades educativas, preventivas, de pesquisa e de reabilitação relacionadas
ao equilíbrio corporal humano e ao sistema vestibular, incluindo as vias periféricas e
centrais; orientar o cliente, os familiares e a equipe multiprofissional para favorecer o bem-estar
e a qualidade de vida; realizar identificação, avaliação, diagnóstico, prognóstico, habilitação,
reabilitação e acompanhamento fonoaudiológicos de pessoas, em diferentes ciclos de vida, com
alterações do equilíbrio corporal humano e do sistema vestibular, incluindo as vias periféricas e
centrais; contribuir para o diagnóstico funcional integrado do sistema vestibular e sistemas
associados; contribuir para o diagnóstico precoce de alterações do equilíbrio corporal humano e
do sistema vestibular, incluindo as vias periféricas e centrais, ao realizar procedimentos e
técnicas de avaliação instrumental e não instrumental do sistema vestibular; emitir parecer,
laudo, relatório, declaração e atestado fonoaudiológicos; promover ações fonoaudiológicas com
o objetivo de identificar precocemente alterações do sistema vestibular, incluindo as vias
periféricas e centrais, e reestabelecer o equilíbrio corporal humano; desenvolver programas
terapêuticos individuais ou em grupo; participar de equipe multiprofissional, auxiliando no
diagnóstico e na reabilitação de alterações do equilíbrio corporal humano e do sistema
vestibular, incluindo as vias periféricas e centrais; desenvolver ações voltadas ao ensino e à
assessoria, consultoria e supervisão fonoaudiológicas relacionadas ao equilíbrio corporal
humano e ao sistema vestibular, incluindo as vias periféricas e centrais; elaborar, acompanhar e
executar projetos e programas que envolvam o equilíbrio corporal humano e o sistema vestibular,
incluindo as vias periféricas e centrais; promover políticas públicas, serviços, programas de
saúde e educação na área da Otoneurologia, no âmbito da Fonoaudiologia; gerenciar, coordenar,
dirigir e supervisionar programas de (re)habilitação do equilíbrio corporal humano e do sistema
vestibular, incluindo as vias periféricas e centrais, e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados; atuar como responsável técnico em serviços de promoção,
avaliação e reabilitação do equilíbrio corporal humano e do sistema vestibular, incluindo as vias
periféricas e centrais; atuar como perito, assistente técnico ou auditor em situações nas quais
estejam em questão o equilíbrio corporal humano e o sistema vestibular, incluindo as vias
periféricas e centrais; realizar e divulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam para a
formação e a consolidação da atuação fonoaudiológica no âmbito do equilíbrio corporal humano
e do sistema vestibular, incluindo as vias periféricas e centrais.
Diante das especialidades descritas acimas, nota-se que a Fonoaudiologia é muito
abrangente. No meu caso, tenho interesse em atuar no campo da Fonoaudiologia Educação, em
diálogo com a Especialidade em Linguagem, principalmente no campo da pesquisa científica,
uma vez que tenho formação na área de Educação, Licenciatura em Letras, e Pós-Graduação
(mestrado, doutorado e pós-doutorado) na área de linguística.

QUESTÃO 02

Como a Deontologia enquanto ciência do dever e da obrigação pode contribuir para


atuação fonoaudiológica?

A Deontologia, enquanto ciência do dever e da obrigação, traduz os princípios da ética


aplicados a uma determinada profissão, visando o exercício profissional pautado em normas de
condutas na prática laboral, com vistas ao bem comum, tanto dos profissionais implicados, como
daqueles que são beneficiados pelos serviços prestados. Entender que a conduta profissional
deve ser pautada num código de ética, que visa o bem comum, sem considerar valores morais
e religiosos de cada indivíduo é fundamental para o exercício profissional. Nesse sentido, a
deontologia aplicada a cada profissão, deve orientar o profissional para que ele atue com
isonomia e respeito às individualidades e à diversidade de pensamento, crenças, atitudes etc.
O Fonoaudiólogo precisa entender a necessidade do respeito ao código de ética da
profissão e demais diretrizes do Conselho Federal de Fonoaudiologia, para balizar suas ações,
visando proteger a si e ao seu paciente. Isso inclui questões de confidencialidade e honestidade,
por exemplo. Vale destacar que os princípios éticos da fonoaudiologia estão pautados também
nos princípios fundamentais da bioética que são autonomia, beneficência, não-maleficência e
justiça. Esses princípios balizam as condutas éticas, visando evitar danos, principalmente ao
paciente.
O fonoaudiólogo não pode alegar desconhecimento do código de ética e as diretrizes
que regulamentam a profissão, uma vez que é dever do profissional buscar informações a
respeito destas questões. Nesse sentido, a deontologia como ciência do dever e da obrigação
deve fazer parte da formação do fonoaudiólogo.
REFERÊNCIAS

FREIRE, Regina Maria Ayres de Camargo. Sobre o objeto da Fonoaudiologia. Revista CEFAC
[online]. 2012, v. 14, n. 2 [Acessado 24 Maio 2024], pp. 308-312. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1516-18462011005000023>. Epub 13 Maio 2011. ISSN 1982-0216.
https://doi.org/10.1590/S1516-18462011005000023.

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