1 Semana
1 Semana
1 Semana
À mesma conclusão chegamos partindo de outra consideração. Uma homilia de 10 minutos a cada domingo representa
cerca de 520 minutos por ano, ou menos de 9 horas, a metade de uma semana de escola. Para muitos adultos, a homilia
é a única catequese. É pouco, se não for completada por outras formas de evangelização.
Ora, essas formas são raras. Quase não existe catequese de adultos, ao menos de forma sistemática. Por isso trazemos
aqui, como instrumento privilegiado de catequese dos adultos e aprofundamento da palavra de Deus, o Círculo Bíblico.
Pensamos, especialmente, naqueles movimentos que, segundo sua própria metodologia, reúnem os leigos e leigas para
refletir e agir à luz da fé. Particularmente interessante e recomendado (pela encíclica “Mater et Magistra”, por Puebla
etc.) é aquele método, originário da JOC – Juventude Operária Católica, conhecido por “ver, julgar, agir“. Ele leva à
análise das situações e necessidades atuais, refletir sobre elas à luz da fé e discernir os apelos de Deus e, finalmente,
planejar uma ação adequada. No momento do “julgar”, da reflexão à luz da fé, o Evangelho ou a Bíblia são a referência
principal. Assim, é à luz da palavra de Deus que o cristão aprofunda sua fé e leva adiante seu compromisso
1. ACOLHIDA: A família da casa recebe as pessoas com alegria e simplicidade. Deixar todo mundo à vontade. Incentivar
a participação de todos, sobretudo dos novos participantes ou dos visitantes.
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obrigado meu Deus, por tudo o que tenho e sou! Que o meu Dízimo seja sempre um compromisso fiel em reconhecimento e
gratidão por todos os bens que continuamente me concedeis! E que em toda a minha vida eu vos louve sem cessar! Amém!
Pai Nosso… Ave Maria...
Bênção:
– O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
– O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
– O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
– Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
4. JORNAL DA SEMANA – Partilhar acontecimentos importantes da semana. Podem ser fatos da vida pessoal, da família,
do ambiente de trabalho, da comunidade, da cidade, do país ou do mundo. O importante é não desligar o encontro da vida
concreta de todos os dias. NOTA: este momento não deve ocupar muito tempo.
Lucas 10, 1: A missão. Jesus envia os discípulos aos lugares aonde precisamente ele deve ir. O discípulo é o porta-voz de
Jesus. Não é o dono da Boa Nova. Jesus envia-os dois a dois. Assim favorece a ajuda mútua, e, deste modo, a missão não é
individual, mas comunitária. Duas pessoas representam melhor a comunidade.
Lucas 10, 2-3: A corresponsabilidade: O primeiro dever é orar para que Deus envie operários. Todos os discípulos de Jesus
devem sentir-se responsáveis pela missão. Por isso devem orar ao Pai pela continuidade da missão. Jesus envia os seus
discípulos como cordeiros para o meio de lobos. A missão é uma tarefa difícil e perigosa. O sistema em que viviam e que ainda
continuamos a viver era e continua a ser contrário à reorganização das pessoas em comunidades vivas. Quem, como Jesus,
anuncia o amor numa sociedade organizada a partir do egoísmo individual e coletivo, será cordeiro no meio de lobos, será
crucificado.
Lucas 10, 4-6: A hospitalidade. Os discípulos de Jesus não podem levar nada, nem bolsa, nem sandálias. Só devem levar a
paz. Isto significa que devem confiar na hospitalidade das pessoas. Pensa que será recebido e o povo sente-se respeitado e
confirmado. Por meio desta prática os discípulos criticavam as leis da exclusão e resgatavam os antigos valores da convivência
comunitária do Povo de Deus. Não saudar ninguém pelo caminho significa que não se deve perder tempo com as coisas que
não pertencem à missão. É possível que seja uma evocação do episódio da morte do filho da sunamita, onde Eliseu diz ao seu
criado: “Parte! Se alguém te saudar não lhe respondas!” (2 Reis 4, 29), porque se tratava de um caso de morte. Anunciar a Boa
Nova de Deus é um caso de vida ou de morte!
Lucas 10, 7: A partilha. Os discípulos não devem andar de casa em casa, mas permanecer na mesma casa. Isto é, devem
conviver de modo estável, participar na vida e no trabalho das pessoas do lugar e viver do que recebem em troca, porque o
operário merece o seu salário. Isto significa que devem ter confiança na partilha. E assim, por meio desta nova prática, eles
resgatam uma das mais antigas tradições do Povo de Deus, criticando uma cultura de acumulação que marcava a política do
Império Romano e anunciavam um novo modelo de convivência humana. Assemelha-se à realidade do dízimo do Antigo
Testamento.
Lucas 10, 8: A comunhão à volta da mesa. Os discípulos devem comer o que lhes oferecerem. Quando os fariseus iam em
missão, iam preparados. Levavam alforges e dinheiro para poder comprar a sua comida. Sustentavam a ideia de que não podiam
confiar na comida das pessoas porque nem sempre era ritualmente “pura”. Assim as observâncias da Lei acerca da pureza legal
em vez de ajudar a ultrapassar as divisões, enfraqueciam a vivência dos valores comunitários. Os discípulos de Jesus não
deviam separar-se das pessoas, mas pelo contrário, deviam aceitar a comunhão à volta da mesa. No contato com as pessoas
não deviam ter medo de perder a pureza legal. O valor comunitário da convivência fraterna prevalece sobre as normas rituais.
Agindo deste modo, criticavam as leis da pureza que vigoravam, e anunciavam um novo acesso à pureza, à intimidade com
Deus.
Lucas 10, 9a: O acolhimento dos excluídos. Os discípulos devem ocupar-se dos enfermos, curar os leprosos e expulsar os
demónios (cf. Mt 10, 8). Isto significa que devem trazer para o interior da comunidade os que foram excluídos. A prática da
solidariedade critica a sociedade que exclui uma pessoa da comunidade. Assim é recuperada a antiga tradição profética do goêl.
Desde os tempos mais antigos, a força do clã ou da comunidade revela-se na defesa dos valores da pessoa, da família, da posse
da terra e manifestava-se concretamente cada “sete vezes sete anos” na celebração do ano jubilar (Lv 25, 8-55; Dt 15, 1-18).
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6. REZEMOS O SALMO Sl 65,1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R.1)
R. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
1Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*2cantai salmos a seu nome glorioso,
dai a Deus a mais sublime louvação!*3aDizei a Deus: 'Como são grandes vossas obras! R.
4Toda a terra vos adore com respeito*e proclame o louvor de vosso nome!'
5Vinde ver todas as obras do Senhor:*seus prodígios estupendos entre os homens! R.
6O mar ele mudou em terra firme,*e passaram pelo rio a pé enxuto.
Exultemos de alegria no Senhor!*7Ele domina para sempre com poder! R.
16Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:*vou contar-vos todo bem que ele me fez! 20Bendito seja o Senhor Deus que
me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor,* nem afastou longe de mim o seu amor! R.
CANTOS
1- Vem, vem louvar, encher esse lugar de glória, encher esse lugar de glória, com a glória do Senhor (bis)
3 - Ó Senhor, nós estamos aqui, junto à mesa da celebração, simplesmente atraídos por vós, desejamos formar comunhão!
Igualdade, fraternidade, nesta mesa nos ensinais.
As lições que melhor educam, na eucaristia é que nos dais! (bis)
Este encontro convosco, Senhor, incentiva a justiça e a paz; nos inquieta e convida a sentir os apelos que o pobre nos faz.
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Igualdade, fraternidade, nesta mesa nos ensinais.
As lições que melhor educam, na eucaristia é que nos dais! (bis)
4 - Daqui do meu lugar, eu olho teu altar, e fico a imaginar aquele pão aquela refeição, partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos,
criaste a religião do pão do céu do pão que vem do céu.
Somos a Igreja do pão, do pão repartido e do abraço e da paz! (2x)
PREPARANDO O AMBIENTE
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Dízimo é assunto de família
Compreendemos e vivemos o dízimo porque fazemos parte da comunidade. Quem não participa na comunidade
tem grandes dificuldades para compreender a dinâmica do dízimo…
Havemos de ser dizimistas por acreditarmos que o dízimo é o melhor meio de sustento da missão da comunidade
de fé. Com o dízimo, o dizimista vive a partilha e abre o coração para o outro. Deus não precisa do dinheiro, mas
Ele quer precisar de pessoas que saibam doar um pouco de tudo que recebeu (os talentos, os serviços voluntários,
o tempo de atenção e de acolhimento ao outro e, também, – por quê não? – os bens materiais).
A frase bíblica que mais devemos aprofundar, no caso do dízimo, é a seguinte: “Cada um dê conforme determinou
em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). O critério para
avaliar a qualidade de nosso dizimo não está na quantidade que entregamos, mas na intensidade que vivemos esta
entrega. Determinar livremente no coração e dar sem pesar e nem por obrigação vale muito mais do que quanto
“por cento” devo entregar como dízimo do meu salário.
Continuemos nesta experiência de sermos dizimistas com a consciência de nossa responsabilidade pela construção
do Reino de Deus. Assim, com certeza, seremos testemunhas e promotores de uma sociedade justa e solidária. Isso
é, de fato, evangelizar… Com amizade e cheio de esperança, votos de plena alegria! Se você ainda não é, inscreva-
se no plantão durante as missas dominicais ou na secretaria paroquial pela manhã, de segunda-feira à sexta-feira!