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PARÓQUIA SÃO JOSÉ (JUCA ROSA-EUNÁPOLIS) – CÍRCULO BÍBLICO 03 – JULHO 2019

Porque os Círculos Bíblicos


Mesmo que o diálogo seja praticado em uma homilia, as circunstâncias de lugar e de tempo, o número ou a massa dos
ouvintes, a tradição sacral e solene da missa, geralmente, impedem ou dificultam a participação de muitos. Os cristãos
precisam de uma outra oportunidade, durante a semana, para se encontrar, para refletir juntos sobre a fé e a vida cristã,
para colocar perguntas e procurar respostas.

À mesma conclusão chegamos partindo de outra consideração. Uma homilia de 10 minutos a cada domingo representa
cerca de 520 minutos por ano, ou menos de 9 horas, a metade de uma semana de escola. Para muitos adultos, a homilia
é a única catequese. É pouco, se não for completada por outras formas de evangelização.

Ora, essas formas são raras. Quase não existe catequese de adultos, ao menos de forma sistemática. Por isso trazemos
aqui, como instrumento privilegiado de catequese dos adultos e aprofundamento da palavra de Deus, o Círculo Bíblico.

Pensamos, especialmente, naqueles movimentos que, segundo sua própria metodologia, reúnem os leigos e leigas para
refletir e agir à luz da fé. Particularmente interessante e recomendado (pela encíclica “Mater et Magistra”, por Puebla
etc.) é aquele método, originário da JOC – Juventude Operária Católica, conhecido por “ver, julgar, agir“. Ele leva à
análise das situações e necessidades atuais, refletir sobre elas à luz da fé e discernir os apelos de Deus e, finalmente,
planejar uma ação adequada. No momento do “julgar”, da reflexão à luz da fé, o Evangelho ou a Bíblia são a referência
principal. Assim, é à luz da palavra de Deus que o cristão aprofunda sua fé e leva adiante seu compromisso

1. ACOLHIDA: A família da casa recebe as pessoas com alegria e simplicidade. Deixar todo mundo à vontade. Incentivar
a participação de todos, sobretudo dos novos participantes ou dos visitantes.

2. ORAÇÃO INICIAL (para todos os encontros):


Animador - Estamos aqui reunidos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Animador – Rezemos a oração do dizimista:
Aceita, Senhor, como meu dízimo, a minha gratidão.
Quero ser membro ativo da Igreja.
O Senhor me dá tantos dons, a começar pela própria vida.
Eu quero devolver em forma de serviço, em forma de oferta.
Aceita, Senhor, o meu desejo de participar na missão da Igreja
de santificar, de ser anúncio da Boa Nova de Jesus,
de transformar o mundo para ser de Deus e de todas as pessoas.
Aceita, Senhor, minha oferta, fruto do meu trabalho e sacrifício de cada dia.
Não quero me omitir nem dar só uma esmola.
Maria, Mãe de Jesus e Auxiliadora nossa, dá a força de perseverar e de animar outras pessoas a ser dizimistas,a
comprometer-se efetivamente com o reino de Deus. Amém!

3.ORAÇÃO FINAL (para todos os encontros)


Em comunhão com a Igreja diocesana que vivencia uma grande campanha de conscientização para a partilha, rezemos a
Oração do Dizimista:
Senhor meu Deus, sempre vos peço bênçãos e graças, mas hoje quero me prostrar diante de Vós apenas para agradecer,
pois a minha vida já é uma grande benção e uma sucessão de graças recebidas. Em cada dia vivido e em cada noite de
descanso, em cada pessoa que existe, em cada encontro, cada amanhecer e anoitecer, em cada refeição e em cada oração,
em tudo encontro a oportunidade de me lembrar de todo bem que recebo de Ti e de quanto vos devo agradecer. Muito

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obrigado meu Deus, por tudo o que tenho e sou! Que o meu Dízimo seja sempre um compromisso fiel em reconhecimento e
gratidão por todos os bens que continuamente me concedeis! E que em toda a minha vida eu vos louve sem cessar! Amém!
Pai Nosso… Ave Maria...
Bênção:
– O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
– O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
– O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
– Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

4. JORNAL DA SEMANA – Partilhar acontecimentos importantes da semana. Podem ser fatos da vida pessoal, da família,
do ambiente de trabalho, da comunidade, da cidade, do país ou do mundo. O importante é não desligar o encontro da vida
concreta de todos os dias. NOTA: este momento não deve ocupar muito tempo.

Círculo Bíblico em preparação para o XIV DOMINGO COMUM (07/07/2019)


5. LEITURA ATENTA DE Lucas 10,1-12.17-20

Lucas 10, 1: A missão. Jesus envia os discípulos aos lugares aonde precisamente ele deve ir. O discípulo é o porta-voz de
Jesus. Não é o dono da Boa Nova. Jesus envia-os dois a dois. Assim favorece a ajuda mútua, e, deste modo, a missão não é
individual, mas comunitária. Duas pessoas representam melhor a comunidade.
Lucas 10, 2-3: A corresponsabilidade: O primeiro dever é orar para que Deus envie operários. Todos os discípulos de Jesus
devem sentir-se responsáveis pela missão. Por isso devem orar ao Pai pela continuidade da missão. Jesus envia os seus
discípulos como cordeiros para o meio de lobos. A missão é uma tarefa difícil e perigosa. O sistema em que viviam e que ainda
continuamos a viver era e continua a ser contrário à reorganização das pessoas em comunidades vivas. Quem, como Jesus,
anuncia o amor numa sociedade organizada a partir do egoísmo individual e coletivo, será cordeiro no meio de lobos, será
crucificado.
Lucas 10, 4-6: A hospitalidade. Os discípulos de Jesus não podem levar nada, nem bolsa, nem sandálias. Só devem levar a
paz. Isto significa que devem confiar na hospitalidade das pessoas. Pensa que será recebido e o povo sente-se respeitado e
confirmado. Por meio desta prática os discípulos criticavam as leis da exclusão e resgatavam os antigos valores da convivência
comunitária do Povo de Deus. Não saudar ninguém pelo caminho significa que não se deve perder tempo com as coisas que
não pertencem à missão. É possível que seja uma evocação do episódio da morte do filho da sunamita, onde Eliseu diz ao seu
criado: “Parte! Se alguém te saudar não lhe respondas!” (2 Reis 4, 29), porque se tratava de um caso de morte. Anunciar a Boa
Nova de Deus é um caso de vida ou de morte!
Lucas 10, 7: A partilha. Os discípulos não devem andar de casa em casa, mas permanecer na mesma casa. Isto é, devem
conviver de modo estável, participar na vida e no trabalho das pessoas do lugar e viver do que recebem em troca, porque o
operário merece o seu salário. Isto significa que devem ter confiança na partilha. E assim, por meio desta nova prática, eles
resgatam uma das mais antigas tradições do Povo de Deus, criticando uma cultura de acumulação que marcava a política do
Império Romano e anunciavam um novo modelo de convivência humana. Assemelha-se à realidade do dízimo do Antigo
Testamento.
Lucas 10, 8: A comunhão à volta da mesa. Os discípulos devem comer o que lhes oferecerem. Quando os fariseus iam em
missão, iam preparados. Levavam alforges e dinheiro para poder comprar a sua comida. Sustentavam a ideia de que não podiam
confiar na comida das pessoas porque nem sempre era ritualmente “pura”. Assim as observâncias da Lei acerca da pureza legal
em vez de ajudar a ultrapassar as divisões, enfraqueciam a vivência dos valores comunitários. Os discípulos de Jesus não
deviam separar-se das pessoas, mas pelo contrário, deviam aceitar a comunhão à volta da mesa. No contato com as pessoas
não deviam ter medo de perder a pureza legal. O valor comunitário da convivência fraterna prevalece sobre as normas rituais.
Agindo deste modo, criticavam as leis da pureza que vigoravam, e anunciavam um novo acesso à pureza, à intimidade com
Deus.
Lucas 10, 9a: O acolhimento dos excluídos. Os discípulos devem ocupar-se dos enfermos, curar os leprosos e expulsar os
demónios (cf. Mt 10, 8). Isto significa que devem trazer para o interior da comunidade os que foram excluídos. A prática da
solidariedade critica a sociedade que exclui uma pessoa da comunidade. Assim é recuperada a antiga tradição profética do goêl.
Desde os tempos mais antigos, a força do clã ou da comunidade revela-se na defesa dos valores da pessoa, da família, da posse
da terra e manifestava-se concretamente cada “sete vezes sete anos” na celebração do ano jubilar (Lv 25, 8-55; Dt 15, 1-18).

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6. REZEMOS O SALMO Sl 65,1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R.1)
R. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
1Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*2cantai salmos a seu nome glorioso,
dai a Deus a mais sublime louvação!*3aDizei a Deus: 'Como são grandes vossas obras! R.
4Toda a terra vos adore com respeito*e proclame o louvor de vosso nome!'
5Vinde ver todas as obras do Senhor:*seus prodígios estupendos entre os homens! R.
6O mar ele mudou em terra firme,*e passaram pelo rio a pé enxuto.
Exultemos de alegria no Senhor!*7Ele domina para sempre com poder! R.
16Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:*vou contar-vos todo bem que ele me fez! 20Bendito seja o Senhor Deus que
me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor,* nem afastou longe de mim o seu amor! R.

7. VAMOS MEDITAR E NOS AJUDAR NA CONVERSA


A pregação de Jesus atrai muita gente. À sua volta forma-se uma pequena comunidade. Primeiro, duas pessoas; depois outras
duas; depois, doze; e agora, no nosso texto, mais de setenta e duas pessoas. A comunidade vai crescendo. E nossa comunidade
está crescendo?
Uma das coisas que Jesus mais insiste é a vida comunitária. Ele mesmo deu o exemplo. Já não quer trabalhar sozinho. O que
primeiramente faz no início da sua pregação na Galileia é chamar pessoas para que estejam com ele e o ajudem na sua missão.
Somos nós os chamados de hoje. Qual nossa resposta?
O ambiente de fraternidade que nasce à volta de Jesus é um ensaio do Reino, uma amostra da nova experiência de Deus como
Pai. E se Deus é Pai e Mãe, então somos todos uma família, irmãos e irmãs. Assim nasce a comunidade, a nova família. Que
práticas em nossa comunidade paroquial recorda-nos a família que somos?
O Evangelho deste Domingo apresenta normas práticas para orientar os setenta e dois discípulos no anúncio da Boa Nova do
Reino e na reconstrução da vida comunitária.
Anunciar a Boa Nova do Reino e reconstruir a comunidade são duas faces da mesma moeda. Uma sem a outra não existe e não
se entende. No decurso da leitura do texto procura descobrir a ligação que existe entre a vida em comunidade e o anúncio do
Reino de Deus.
Algumas perguntas
 Qual o ponto do texto que mais gostou ou que mais te chamou a atenção?
 Quais são, uma por uma, as coisas que Jesus manda fazer e as que devem ser evitadas?
 O que pretende Jesus com cada uma destas recomendações tão diferentes da nossa cultura?
 Como realizar hoje o que Jesus pede: “não leveis alforge”, “não andeis de casa em casa”, “não saudeis ninguém pelo
caminho”, “sacudi o pó das sandálias”?
 Por que é que todas estas formas de comportamento recomendadas pelo Senhor são um sinal da chegada do Reino de
Deus?
8. VAMOS ORAR
Diante do Senhor que nos convida, rezemos: – "Pai, eu te louvo, porque ocultaste estas coisas aos sábios e as revelastes aos
pequeninos... SIM, PAI, porque assim foi do teu agrado,” pedimos, conforme o Documento de Aparecida, envia-nos
como "Discípulos e Missionários de Cristo", para a "GRANDE MISSÃO CONTINENTAL", para a missão paroquial, a fim
de impulsionar a busca dos católicos afastados ou dos que pouco conhecem Jesus Cristo, para formar um continente de Vida,
de Amor e de Paz.
9. ORAÇÃO FINAL

CANTOS
1- Vem, vem louvar, encher esse lugar de glória, encher esse lugar de glória, com a glória do Senhor (bis)

Quando Deus envia o seu Espírito


nos conduz à fé e nos faz cantar o seu louvor.
Seu amor em cada coração. Nos garante a paz e nos faz cantar o seu louvor.
(cante forte ao Senhor)

2 - No meio da tua casa recebemos, ó Deus, a tua graça!


Sem fim, nossa louvação, pois a justiça está toda em tuas mãos!

3 - Ó Senhor, nós estamos aqui, junto à mesa da celebração, simplesmente atraídos por vós, desejamos formar comunhão!
Igualdade, fraternidade, nesta mesa nos ensinais.
As lições que melhor educam, na eucaristia é que nos dais! (bis)

Este encontro convosco, Senhor, incentiva a justiça e a paz; nos inquieta e convida a sentir os apelos que o pobre nos faz.

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Igualdade, fraternidade, nesta mesa nos ensinais.
As lições que melhor educam, na eucaristia é que nos dais! (bis)

4 - Daqui do meu lugar, eu olho teu altar, e fico a imaginar aquele pão aquela refeição, partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos,
criaste a religião do pão do céu do pão que vem do céu.
Somos a Igreja do pão, do pão repartido e do abraço e da paz! (2x)

PREPARANDO O AMBIENTE

1. Colocar a Bíblia em lugar de destaque;


2. Acompanhada de uma vela acesa;
3. Imagem de Nª Sra. de devoção da família;
4. Nomes das famílias presentes;
5. Foto da família que acolhe o encontro;
6. Nome de pessoas da família por quem queremos rezar;
7. Flores, etc ...

CALENDÁRIO PARA O MÊS DE JULHO DE 2019


01 Reunião dos Coordenadores - Forania Centro
01 Escola da Fé de São José 14h às 17h30min
03 Aniversário de Ordenação de Frei Antoniel, MsS
05 Formação para MECEs 17h
2º Encontro Diocesano de Formação da Pastoral
08
Vocacional
09 Aniversário Natalício do Seminarista Wagnei Lima
10 Reunião do CPP 19h
14 Reunião dos Padres - Forania Centro
15 Reunião do CAE 18h
EDF - Encontro Diocesano de Formação da RCC -
15 e 16
Local: a definir
16 2ª Escola Catequética – Forania Centro
20 CORPUS CHRISTI
21 a 24 Tríduo e Festa de São João Batista – Projeto Maravilha
22 Louvorzão (Propagadores)
Tríduo e Festa do Sagrado Coração de Jesus – Projeto
27 a 30
Maravilha

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Dízimo é assunto de família

Compreendemos e vivemos o dízimo porque fazemos parte da comunidade. Quem não participa na comunidade
tem grandes dificuldades para compreender a dinâmica do dízimo…
Havemos de ser dizimistas por acreditarmos que o dízimo é o melhor meio de sustento da missão da comunidade
de fé. Com o dízimo, o dizimista vive a partilha e abre o coração para o outro. Deus não precisa do dinheiro, mas
Ele quer precisar de pessoas que saibam doar um pouco de tudo que recebeu (os talentos, os serviços voluntários,
o tempo de atenção e de acolhimento ao outro e, também, – por quê não? – os bens materiais).
A frase bíblica que mais devemos aprofundar, no caso do dízimo, é a seguinte: “Cada um dê conforme determinou
em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). O critério para
avaliar a qualidade de nosso dizimo não está na quantidade que entregamos, mas na intensidade que vivemos esta
entrega. Determinar livremente no coração e dar sem pesar e nem por obrigação vale muito mais do que quanto
“por cento” devo entregar como dízimo do meu salário.
Continuemos nesta experiência de sermos dizimistas com a consciência de nossa responsabilidade pela construção
do Reino de Deus. Assim, com certeza, seremos testemunhas e promotores de uma sociedade justa e solidária. Isso
é, de fato, evangelizar… Com amizade e cheio de esperança, votos de plena alegria! Se você ainda não é, inscreva-
se no plantão durante as missas dominicais ou na secretaria paroquial pela manhã, de segunda-feira à sexta-feira!

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