Estudo Sobre Batismo Nas Águas
Estudo Sobre Batismo Nas Águas
Estudo Sobre Batismo Nas Águas
O que é o batismo nas águas? Por que o fazemos? Como deve ser ministrado, quando e
para quem?
2. O SELO DA FÉ
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente
deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram
registradas no evangelho de Marcos:
Quando Deus nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê
através de Jesus Cristo, que já pagou por eles.
A fé nos coloca com Jesus na cruz, crucificados com Ele; nos coloca no túmulo,
sepultados com Ele; nos coloca ainda nos céus, à direita de Deus, ressuscitados com
Cristo! É quando nos vemos n’Ele, entendendo o sacrifício vicário do Filho de Deus, que
passamos a ter direito ao que Cristo fez; esta é a hora do segundo passo: apropriação.
Apropriação é o aspecto da fé que torna meu aquilo que já vi realizado em Jesus. É
quando entendemos que não somos salvos pelas obras, mas sim pela graça, mediante a
fé e nos apropriamos disto. Paulo escreveu a Timóteo e lhe disse:
O batismo, é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas
que eu tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem:
7. COMO SE BATIZA?
A palavra “baptismos” no grego significa: “imergir; mergulhar; colocar para dentro de”.
No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como
aspersão e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo
em sua morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não
praticamos outras formas de batismo.
Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia água. A
Bíblia diz que ambos entraram na água (At 8.38,39). Certamente aquele eunuco viajava
abastecido com água potável; se fosse o caso de praticarem a aspersão havia água
suficiente naquela carruagem para isto, mas batizar é imergir! Não foi à toa que João
Batista se utilizou do rio Jordão para batizar. Depois, mudou o local de batismo para
Enom, perto de Salim, e razão para isto é descrita pelo apóstolo João em seu
evangelho: “porque havia ali muitas águas” (Jo 3.23).
Não há lugar específico para o batismo. Em nosso templo temos um batistério, mas
também batizamos em rios, piscinas, e onde houver água suficiente para a imersão…
Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-convertido, uma
vez que não existe auto-batismo na Bíblia. E quem pode batizar? Quem tem autoridade
para isto? Só o pastor? Não! A ordenança de Jesus é clara:
Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende que quem
faz o discípulo tem autoridade para batizá-lo. Felipe era apenas um diácono, fazendo o
trabalho de evangelista; não era o pastor de igreja nenhuma, e batizou!
Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre eles;
entendemos que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele provavelmente tenha
passado esta tarefa a outros cooperadores, que não eram pastores.
Em nossa igreja, os pastores conduzem o batismo por uma questão de ordem, mas
não porque só pastores possam batizar. Assim como os pastores pregam e isto não quer
dizer que só eles possam pregar, assim também é com o batismo. Num batismo eles
podem chamar o líder de célula ou o discipulador da pessoa para batizar o novo
convertido.
Para muitas igrejas, as palavras de Mateus 28.19 (“em nome do Pai, do Filho, e do
Espírito Santo”) são a fórmula a ser seguida no batismo. Vemos nisto um princípio
espiritual, mostrando a Trindade envolvida no batismo, mas a forma como os apóstolos
obedeceram a esta ordem nos dá a entender que eles não viram nas palavras de Jesus
uma fórmula a ser repetida. Por quatro vezes, vemos referências claras ao nome usado
no batismo cristão nas páginas de Atos dos Apóstolos:
Quando Jesus citou o Pai, Filho, e Espírito Santo no batismo, o fez dizendo que em
nome deles se deveria praticar o batismo, e não repetindo sua frase. “Pai” não é nome, é
um título que indica uma posição; “Filho” também não é nome, é um título que indica
uma posição. Qual é o nome a qual Jesus estava se referindo e que representa a
Trindade na terra? É o Seu próprio nome!
Alguns alegam que batizar só em nome de Jesus é negar a Trindade, mas para os
apóstolos era sinônimo de obediência à comissão de Cristo. Veja bem, quando
expulsamos demônios, fazemos isto em nome de Jesus (Mc 16.17), mas não quer dizer
que o Pai e o Espírito Santo tenham ficado de fora, pois Jesus disse que expulsava
demônios pelo dedo de Deus (Lc 11.20) e também pelo Espírito Santo (Mt.12.28).
Quando uma pessoa é salva, é salva pelo nome de Jesus (At 4.12), mas não quer
dizer que o Pai e o Espírito Santo não estejam envolvidos nisto. Da mesma forma,
quando impomos as mãos nos enfermos (Mc 16.18), fazemos isto em nome de Jesus.
Quando oramos, fazemos isto em nome de Jesus (Jo 16.23,24).
O NOME DE JESUS representa a trindade na terra; por trás dele estão o Pai, Filho e
Espírito Santo. Quando batizamos “em nome de Jesus”, estamos batizando no nome que
representa a Trindade.
Por causa da triunidade de Deus (um só Deus em três pessoas), sub-entende-se
uma “implicitude” da Trindade no nome de Jesus. Daí, a ser “unicista” (Deus em uma só
pessoa) há muita diferença!