PV Programa Do Partido
PV Programa Do Partido
PV Programa Do Partido
Gabinetes:
Gabinete de Prefeito
Gabinete Transversal da Desburocratização, Sustentabilidade e
Atenção às Prefeituras Regionais (Gabinete do Vice-Prefeito)*
* (Não previsto na Dotação Autorizada em 2020)
Dotação Autorizada anual/2020 (Gabinete do Prefeito): R$ 19.173.815,00
Autarquias* (4):
*(Pessoa jurídica de Direito Público)
Carris
Balanço anual / 2019 (em Milhares de Reais)
Total do Ativo 69.131 / Total do passivo 69.131 / Lucro bruto R$ 16.833
(vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana)
GABINETE DO PREFEITO
GABINETE DO PREFEITO
TRANSVERSALIDADE
Caberá ao Gabinete do Vice-Prefeito a função transversal de interagir
com todas as secretarias e órgãos da administração indireta, tendo como
prioridades os itens a seguir.
DESBUROCRATIZAÇÃO
É função do Gabinete do Vice-Prefeito a desburocratização do fluxo
dos projetos prioritários para a capital gaúcha, em especial os relacionados à
sustentabilidade e geração de empregos, tais como obras de saneamento e
despoluição, transformação dos modais de transportes em modalidades
menos poluentes, incentivo à produção de alimentos sem agrotóxicos na
zona rural de Porto Alegre e preservação desta.
PRIORIDADES ESTRATÉGICAS
São prioridades estratégicas, entre outras, as que se seguem.
A prioridade para projetos capazes de gerar emprego e renda de modo
sustentável, como o estímulo às empresas de energia solar, ampliando a
instalação de placas fotovoltaicas em residências e prédios da cidade.
A atenção a projetos de moradia, a começar pelos do Governo Federal
que atendam às demandas do Município, bem como outros a serem
viabilizados.
A estruturação de Prefeituras Regionais em oito (8) regiões da cidade
se dará sem qualquer criação de despesas novas, eis que as reuniões
ocorrerão em 8 (oito) prédios a cada mês, dentre aqueles já em uso pelas
17 (dezessete) Coordenadorias Regionais.
PREFEITURAS REGIONAIS
Preservando o funcionamento das 17 Coordenadorias Regionais já
existentes, o agrupamento de algumas destas 17 em 8 Prefeituras Regionais
tem por única finalidade viabilizar que ocorram as 8 reuniões mensais, uma
em cada região, com presença de Prefeito e Vice. Para tanto, haverá rodízio
de sedes das 17 Coordenadorias Regionais, para as realizações das 8
reuniões mensais previstas.
A finalidade das Prefeituras Regionais é facilitar o acesso da população
à gestão pública e o atendimento às suas demandas cidadãs, com serviços
como Tudo Fácil, Ouvidoria, Guarda Municipal e a realização mensal das
audiências populares com Prefeito e Vice-Prefeito.
A divisão em regiões para funcionamento das Prefeituras Regionais
seguirá critérios geográficos e demográficos, tendo como ponto de partida a
regionalização estabelecida quando da implantação dos Conselhos Tutelares
(que eram 8 e atualmente são 10), tendo algumas reagrupados de modo a
constituir 8 Prefeituras Regionais, a saber:
1 – Ilhas – Humaitá – Navegantes - Centro Histórico
2 – Sarandi – Norte
3 – Eixo Baltazar - Nordeste
4 – Bom Jesus – Leste e Grande Partenon
5 – Glória – Cruzeiro - Cristal
6 – Centro-Sul – Extremo Sul
7 – Restinga
8 – Lomba do Pinheiro – Agronomia
É papel do Gabinete do Vice-Prefeito o acompanhamento do
atendimento às demandas de cada uma das Prefeituras Regionais de Porto
Alegre, para o que o Vice-Prefeito acompanhará o Prefeito nas Audiências
populares mensais em cada uma das 8 Prefeituras Regionais de Porto
Alegre.
Também é papel deste Gabinete a convocação de Secretários
Municipais e Gestores da Administração Indireta, quando necessário em
função de demandas crônicas não resolvidas ainda, para participar e
audiências populares em alguma das Prefeituras Regionais, quando
necessário.
SUSTENTABILIDADE
Mais que nunca, em um mundo marcado pelo aquecimento global e
pelas vicissitudes geradas, em todas as áreas, pela pandemia da COVID-19,
reforça-se a importância de estabelecer uma governança democrática e
sustentável, pautada por alianças fortes e pela produção de dados
específicos para um novo tipo de política municipal.
Uma gestão pública onde o “pensar global e agir local”, norteie um
planejamento adequado, iniciando por um diagnóstico participativo realista
de cada setor e bairro da cidade, revelando as desigualdades sociais e
demandas concretas da população, estabelecendo metas claras e
indicadores do progresso das intervenções, substituindo modelos de gestão
causadoras em boa parte do caos vivenciado na cidade.
O momento para as próximas gestões, sobretudo as municipais,
verdadeiramente comprometidas com a inclusão social e com a
sustentabilidade, é especialmente desafiador. Neste contexto, avanços reais
dependem do envolvimento profundo de diversos setores da sociedade
incluindo organizações representativas da sociedade civil, dos governos
locais, estaduais e federal. Do setor privado, da academia e da população,
além de organismos nacionais e internacionais de apoio técnico, financeiro e
multiplicadores de boas práticas.
Somos cientes de que o Programa de Governo, aqui delineado em todo
o seu caráter inovador e abrangente, será melhor sucedido quanto maior
forem articuladas a ação e a cooperação entre atores especializados e
visionários de uma gestão pública moderna e eficaz, junto aos quais
buscaremos articular todos os esforços para qualificar e dinamizar a
implementação do Programa de Governo, alinhado com as melhores
práticas.
Para tanto, antecipamos a pactuar, já de início, cooperações com os
agentes e programas de âmbito local, nacional e internacional, priorizando
inicialmente as tecnologias já consagradas voltadas para o diagnóstico,
implementação e monitoramento do modelo de gestão pretendido.
DESPOLUIÇÃO DO GUAÍBA
Com o abandono do Pró-Guaíba pelo Governo do Estado, havendo
apenas o PISA planejado pelo DMAE para tratamento da água do Guaíba, é
missão do planejamento estratégico um novo plano e mais abrangente.
Para tanto é necessário construir parcerias com os demais municípios
da região metropolitana (através da GRANPAL), onde os rios Sinos e
Gravataí estão entre os mais poluídos do país, bem como a busca de
recursos a nível federal e se necessário internacional para obras desse porte
e importância.
Faz parte da despoluição do Guaíba a atenção a todos os cursos de
água que nele desaguam, vindo de outas regiões, e também o curso local do
Arroio Dilúvio que perpassa em meio à cidade.
O planejamento será em conjunto com a Secretaria Municipal de
Parcerias Estratégicas e Captação de Recursos e com a Secretaria
Municipal de Relações Institucionais, na busca de financiamento.
Um amplo programa de despoluição do Guaíba é uma das grandes
prioridades de Porto Alegre, eis que impacta diretamente na saúde dos
portoalegrenses, na qualidade de vida a ser conquistada com águas
balneáveis e indiretamente inclusive na possibilidade de gerar fluxos
turísticos.
PROGRAMAS DE SATISFAÇÃO
A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão em conjunto com a
Secretaria Municipal de Transparência, Controladoria e Ouvidoria,
implantarão dois Programas de Satisfação a partir de 2021, que serão:
I – Programa de Satisfação dos Funcionários Públicos Municipais
II – Programa de Satisfação dos Usuários dos Serviços Públicos
Ambos os programas consistirão de pesquisas feitas pela internet de
modo a garantir o total anonimato dos participantes.
T. I. NA SMPG
A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão deve ter estrutura
técnica na área de Informática, uma área essencial para todo o planejamento
estratégico para o Município. No século XXI é impensável não contar com
profissionais de informática em áreas estratégicas, como Planejamento. Para
isso é necessário que sejam criados cargos técnicos na área de TI, de
provimento efetivo, de nível superior, com preenchimento dos cargos desse
quadro técnico mediante concurso público. O Setor de TI (Tecnologia da
Informação) dentro da SMPG terá a função de orientar as ações do
Município, inclusive nas contratações com a PROCEMPA.
FISCALIZAÇÃO ATIVA
Não adianta a população fazer denúncias e nada acontecer porque não
há fiscais para irem ao local - é o caso de lixo jogado em
arroios, comércios sem autorização, invasões em áreas de risco impróprias
para moradia ou áreas públicas. Por isso é importante valorizar a área de
Fiscalização, investindo na Fiscalização Ativa, com novas vagas para o
cargo de agente fiscal nas diversas áreas de competência municipal, tais
como na SMPG, na SMDE e na SMAMS.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Autarquia:
PREVIMPA (Previdência Municipal de Porto Alegre)
Orçamento anual / 2020: R$ 2.011.921.583,15
Porto Alegre é a capital do país com maior número de idosos e
portanto a gestão da Previdência Municipal deve ir além da questão
financeira, fornecendo também formas de orientação e apoio à terceira
idade, que compõe o maior contingente dos beneficiados pelo PREVIMPA.
Devem ser mantidos e qualificados permanentemente o Programa de
Preparação para a Aposentadoria (PPA) e também o Voz da Experiência,
para os já aposentados.
A PREVIMPA deverá trabalhar em estreita colaboração também com a
Secretaria Municipal de Trasparência, Curadoria e Ouvidoria, no sentido de
manter os beneficiários completamente informados sobre a gestão da
previdência municipal.
Empresa Púbica
PROCEMPA – Companhia de Processamento de Dados do
Município de Porto Alegre
Balanço anual / 2019 (em Milhares de Reais)
Total do Ativo 60.233.058 /Total do passivo e patrimônio líquido 60.233.058
Lucro bruto R$ 54.490.411
PROGRAMAS DE SATISFAÇÃO
Conforme já descrito na previsão de atividades da Secretaria Municipal
de Planejamento e Gestão, a Secretaria Municipal de Transparência,
Controladoria e Ouvidoria participará conjuntamente da implantação dos
programas para auferir a satisfação do público com os serviços prestados e
também dos próprios servidores públicos municipais, garantindo o
anonimato.
PORTURISTA ALEGRE
O projeto PorTurista Alegre visa incluir a capital gaúcha na rota turística
nacional, difundindo roteiros ecológicos junto às agências turísticas nacionais
que vendem pacotes para Gramado e Canela.
Entre as atrações a serem construídas e/ou organizadas para serem
oferecidas se incluem:
1 - Projeto Parque do Morro com Teleférico: em área pública estadual no
Morro Santa Teresa, em grande parte invadida, a Prefeitura de Porto Alegre
buscará junto ao Governo do Estado a reserva da área para um Parque do
Morro.
O passo seguinte será conceder à iniciativa privada a gestão desse
parque, destinado ao Ecoturismo, com a construção de um Teleférico ligando
o Morro à Orla do Guaíba.
O Projeto Parque do Morro com Teleférico resultará, portanto, em uma
Parceria Público Privada cuja gestão será compartilhada entre o Governo do
Estado (área do Parque do Morro), a Prefeitura (área da Orla do Guaíba) e a
iniciativa privada.
O vencedor da Concessão que inclui a construção do Teleférico terá
direito a exploração turística do Parque, inclusive com a construção de um
hotel para os turistas, caso queira fazer também esse investimento.
2 - Roteiros Rurais da Capital; roteiros de ecoturismo e gastronomia na zona
rural de Porto Alegre com produtos orgânicos produzidos na região.
3 - Parque Itapuã; roteiro de ecoturismo na reserva ambiental de Itapuã
4 - Delta do Jacuí: roteiros de ecoturismo de barco na área de preservação
ambiental do Delta do Jacuí
5 – Roteiros Históricos e Culturais; serão oferecidos também inúmeras
alternativas de roteiros por regiões históricas e culturais da cidade.
Aos próprios turistas deve ser proporcionada a escolha entre as
alternativas dos locais que mais despertem interesse, de acordo com suas
preferências pessoais.
MEI AMIGO
O projeto de Apoio ao Micro Empreendedor Individual (MEI AMIGO)
visa ampliar a desburocratização dessas atividades e a isenção de
cobranças de quaisquer forma de tributos municipais para aqueles
considerados na faixa de ganhos de subsistência.
Ou seja, se destina aos que não são capazes de acumular capital para
superar a fase de microempresa com finalidade de sobrevivência econômica
familiar.
O projeto MEI AMIGO deve ser transformado em projeto de Lei
Municipal de isenção total de tributos enquanto os mesmos estiverem nessa
condição econômica de subsistência, só passando a recolher tributos quando
tiverem condição econômica de aquisição de patrimônios e crescimento do
empreendimento,
EMPRENDEDORISMO DESBUROCRATIZADO
A gestão do Desenvolvimento Econômico do município tem ainda a
responsabilidade de gerar empregos de modo sustentável, orientando os
empreendedores de modo claro e transparente – e fazendo isso de modo
ágil – sobre as necessidades de adequação às exigências legais.
Será vedado o acúmulo de funções de Secretário Municipal dessa
pasta (ou de qualquer outra) com a de outra Secretaria Municipal, como
vinha acontecendo na Gestão que se encerra em 2020.
O compromisso de desenvolvimento e geração de empregos requer a
agilidade nessa função, pois enquanto os empreendimentos não recebem o
devido enquadramento legal necessário para serem autorizados, não podem
recrutar mão de obra para as suas atividades.
Será estabelecido e cobrado o cumprimento de prazos para a análise
de projetos encaminhados pelas empresas para essa Secretaria, mesmo
quando esses projetos devem ser examinados por outras Secretarias
específicas.
Será de responsabilidade da pasta de Desenvolvimento Econômico
cobrar também os mesmos prazos para os demais órgãos encarregados de
examinar os empreendimentos que dependem de autorização do município.
FISCALIZAÇÃO ATIVA
É importante valorizar a área de Fiscalização, investindo na
Fiscalização Ativa, com novas vagas para o cargo de agente fiscal. A
Fiscalização Ativa deve ser desenvolvida nas diversas áreas de competência
municipal, tais como é o caso de ser praticada na SMPG, na SMDE e na
SMAMS.
GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA
O incentivo ao empreendedorismo e o aumento da oferta de crédito
produtivo e orientado para os pequenos empreendimentos, formais e
informais, em boa parte, geridos por mulheres chefes de família, será
viabilizado com programas e metodologias específicas, diferenciadas
daquelas praticadas pelos bancos, de cujos critérios de análise deste crédito
estão fundamentados em garantias reais que, via-de-regra, os pequenos
empreendedores não dispõem.
Porto Alegre foi uma cidade pioneira e multiplicadora para fora de suas
fronteiras, da metodologia das Microfinanças, em especial, do Microcrédito
Produtivo Orientado.
O Município conta com uma OSCIP especializada, a PORTOSOL,
constituída com recursos municipais e estaduais, entre outros. Entretanto, ao
longo dos anos a carteira não cresce proporcionalmente ao tamanho e
necessidade dos pequenos empreendedores. Ao contrário, houve uma
acomodação, estagnação do seu crescimento, retraindo o impacto social e
econômico que dela Porto Alegre poderia obter.
Sabemos que o momento em que esta gestão estará assumindo, na
pós-pandemia, será crucial se retomar e ampliar as experiências exitosas,
consagradas mundialmente como o Microcrédito e a Economia Solidária,
capazes de incluir em processos orientados de gestão e crédito, aqueles
trabalhadores por conta própria, cujo impacto da desaceleração e
desestruturação da economia os atingiu diretamente.
Os pequenos empreendedores das áreas de comércio, serviços e
produção, são responsáveis pela geração de quase 25% dos postos de
trabalho no Brasil. No entanto, são carentes de acesso ao crédito, à
capacitação e ao assessoramento, condizentes com o porte dos pequenos
negócios, muitos deles informais, assim como adequados ao nível de
escolaridade de seus proprietários.
Estes pequenos empreendimentos podem ser de iniciativa
individual/familiar, como o é a maioria deles, como também se apresentam
em organização colaborativa e solidária e em cooperativas. Em todas estas
modalidades, Porto Alegre já acumula conhecimento e tecnologias que
devem ser retomadas e fomentadas para ampliar sua abrangência e impacto.
Medidas iniciais e prioritárias da Gestão Municipal em Porto Alegre,
será a retomada do assento do município no conselho deliberativo da
Portosol, a elaboração de diagnóstico institucional e setorial, acompanhado
de políticas públicas para implementar, em regime de urgência, um aumento
significativo do acesso ao funding pelas instituições e de qualificação dos
quadros para trabalharem na perspectiva da universalização do acesso ao
crédito orientado em Porto Alegre.
A ECONOMIA SOLIDÁRIA certamente também desempenhará um
papel de redobrada importância no cenário que se desenha. Muitos grupos
autogestionados e de produção e comercialização coletivas já existem no
RS, notadamente em Santa Maria, cuja Feira Anual da Economia Solidária
recebe visitantes de outros estados e países, transformando a Feira num
momento importante de troca de experiências entre os empreendedores e
grupos solidários.
A Gestão Municipal deve comprometida em estabelecer políticas
públicas capazes de apoiar a superação dos empecilhos à consolidação e
expansão destes empreendimentos, individuais e coletivos, formais e
informais, o que historicamente tem sido o acesso ao crédito orientado e
adequado às suas necessidades e capacidade gerencial e produtiva.
B) INOVAPOA
O INOVAPOA teve sua criação proposta pela Prefeitura e aprovada
pela Câmara em 2008, como Agência Municipal de Inovação e
Descnvolvimento Científico e Tecnológico de Porto Alegre (INOVAPOA), foi
concebida para se constituir em uma autarquia mas acabou se
transformando em um Sistema de Inovação e Empreendedorismo ligado ao
Gabinete do Prefeito.
Seu objetivo é constituir um conjunto articulado de instituições dos
setores público e privado, tais como: agências de fomento e financiamento,
instituições financeiras, empresas públicas e privadas, instituições de ensino
e pesquisa, ambientes poa.hub.
As atividades e interações (entre esse conjunto articulado de
instituições públicas e privadas) geram, adotam, importam, modificam e
difundem novas tecnologias, com o aprendizado, a Inovação e o
empreendedorismo como aspectos centrais.
Visa gerar o Empreendedorismo e a Inovação e por consequência:
- Geração de emprego e renda em atividades com tecnologia
- Gerar produtos inovadores e negócios de alto valor agregado
- Gerar novos serviços, de terceiros, gerando novas empresas
- Atrair investidores
- Absorção de profissionais especializados
- Geração de parcerias com as Universidades e instituições de pesquisa,
gerando novos conhecimentos
Para atingir esses objetivos, o INOVAPOA deve ter setores de:
- prospecção e identificação de oportunidades empresariais
- incentivo à criatividade e à geração de ideias
- formação de empreendedores
- geração de empreendimentos
- setor de nformação em ciência, tecnologia e em geoeconomia regional
- setor de informação mercadológica e de programas de fomento ao
desenvolvimento empresarial
- setor de treinamento, atualização profissional e em educação continuada
- setor de transferência de conhecimento
- uma rede digital de capacitação de excelência
A proposição do Sistema de Inovação e Empreendedorismo de Porto
Alegre é inspirada por modelos internacionais, com a expectativa de
estimular o processo inovador e empreendedor fornecendo soluções para as
demandas da cidade de Porto Alegre.
C) O PACTO DE MILÃO
Porto Alegre é signatária do Pacto Milão (2015), ao lado de cidades de
todo o mundo, Pacto que vem a ser um compromisso de que a produção
seja fomentada dentro do município – produção local – e que o
abastecimento da cidade seja todo feito num raio de 100 km no máximo.
Também estipula que o Município se compromete com a alimentação e
agricultura segura e saudável para todos.
D) OS CAMINHOS RURAIS
Através dos Caminhos Rurais de Porto Alegre, o Turismo Ecológico tem
sido uma renda complementar para produtores rurais que se dispõe a
receber visitantes, vendendo seus produtos e mostrando suas propriedades
rurais aos mesmos. Para tanto, existe uma Associação Caminhos Rurais e
um site de divulgação.
Para que um proprietário rural participe dos Caminhos Rurais, é
necessário que faça previamente o curso de Turismo Rural proporcionado
pelo SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, SENAR, que faz
parte do SISTEMA S juntamente com Sesi, Senai, Sesc, Senac, Senat, Sest,
Sescoop e Sebrae).
PROJETOS PRIORITÁRIOS
Para alcanças suas finalidades precípuas, a SMDSE deve estabelecer
os seguintes projetos como prioritários, dentre suas atividades.
3) MEU BEM
(PROGRAMA DE USO DE BENS PÚBLICOS)
Meu Bem será um programa de uso de bens públicos a ser
desenvolvido pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e
Esportes (SMDSE), com parcerias pontuais com a SMS (Secretaria
Municipal da Saúde) e entidades da sociedade civil. Inclui vários programas
sociais (de moradia, de inclusão digital, de convivência social e de esportes)
que resgatam a cultura dos bens públicos como bens de todos e que devem
ser usados em programas de alta relevância social, prioritários para a
sociedade e portanto também para a gestão municipal. O oposto disso é se
desfazer de patrimônio público, análogo a vender os móveis da casa para
pagar as contas.
O Município de Porto Alegre é proprietário de 124 terrenos, mais 3
prédios e 6 sobrados (no bairro Menino Deus) sem uso hoje.
A Defensoria Pública propõe o uso em benefício das cerca de 6 mil
pessoas em situação de rua. Há ainda 71 imóveis públicos de propriedade
do Estado do Rio Grande do Sul sem uso atual e vazios em Porto Alegre. A
proposta seria o poder público conceder para uso, para fins de moradia, o
que não corresponde a distribuir esse patrimônio, mas sim conceder para
que eles pudessem se autogerir e até preservar esse patrimônio, o que é um
interesse de todos.
Ao mesmo tempo a Prefeitura gasta aproximadamente 1,1 milhão de
reais por mês (mais de 13 milhões por ano) em aluguéis de imóveis onde
funcionam órgãos públicos municipais – devendo ser examinado se alguns
poderiam ir para os prédios públicos.
Moradia é problema crescente nas cidades, que requer planejamento.
Programas de habitação do governo federal são fundamentais e tem de ser
expandidos, nos quais as pessoas se tornam proprietárias dos imóveis. No
caso dos imóveis públicos, já houve casos de pessoas que os receberam e
usaram para negócio, por isso não se fala em entrega desses imóveis, mas
sim de cessão para uso.
A questão dos moradores de rua tem questões específicas também, ao
mesmo tempo que é um problema social associado ao desemprego (portanto
um problema que vai aumentar), também tem uma relação com a
dependência química, num percentual bem maior do que a população em
geral. Por isso a cessão deve ser acompanhada de um programa com
Serviço Social e Saúde. Uma pessoa não sai da rua quando ganha um teto,
sai da rua quando tem cidadania num sentido mais amplo. Devem ser
estabelecidas prioridades nesse programa, também, para os idosos,
mulheres e crianças.
Programas de Inclusão Digital também devem ser prioridade e pode se
valer desses imóveis públicos, nos mais diversos bairros, por ser
fundamental para incluir pessoas no mercado de trabalho. Os terrenos
podem ser usados como “áreas de convivência” que estão sendo criadas na
cidade. E ainda para alguns esportes que aproveitam espaços menores do
que praças, existe uma Federação de Skate por exemplo que pode se
interessar em gerir alguns deles. Não faltam alternativas para o bom uso dos
imóveis públicos.
6) ESPORTE NA PRAÇA
Projeto conjunto entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a
Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Esportes.
Com o apoio se necessário de Parcerias Público Privadas (PPPs) para
fins de patrocínio, o Projeto Esporte na Praça visa deixar as quadras
esportivas em condições de uso (inclusive noturno onde houver
possibilidades para tanto) e proporcionar a presença de profissionais de
Educação Física com formação em várias modalidades esportivas (inclusive
ginástica por exemplo) para treinar os interessados. Uma possibilidade de
Parcerias seria com as próprias Universidades que tenham Faculdade de
Educação Física. Os treinos em horários pré-definidos de acordo com a
modalidade.
Os objetivos do Projeto Esporte na Praça são a melhor ocupação dos
espaços públicos, pois o uso por maior número de pessoas também pode
gerar segurança, incentivo ao esporte, novas oportunidades de trabalho e
surgimento/descoberta de novos talentos nas mais diversas modalidades.
a) Educação Cidadã
O aprendizado sobre Direitos Humanos (na teoria e na prática) começa
na infância e portanto a Escola tem papel fundamental, devendo promover a
consciência cidadã e também estratégias de cultura de paz para resolução
de conflitos.
Devem fazer parte do currículo das Escolas disciplinas que promovam
a consciência cidadã, o respeito à tolerância, às diferenças e à diversidade, o
combate ao bullying e ao racismo e a todas as formas de discriminação e
preconceito social (misoginia, homofobia, gordofobia, entre outras, incluindo
todas as formas de violência psicológica e fisica)
Também são necessárias abordagens cidadãs de conflitos, para isso
existem alguns métodos para contruir o que chamamos de Estratégia de
Cultura da Paz, como por exemplo Justiça Restaurativa
e Mediação.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
O novo programa atenderá a reivindicação do DEMHAB incluir
financiamento para a regularização fundiária, no qual as moradias irregulares
já existentes passam a receber redes de água e esgoto, posteamento para
iluminação e arruamento, obras de infra-estrutura que embora onerosas
permitem atender um número maior de pessoas do que as que dependem da
construção completa de novas moradias, que no caso da regularização já
existem.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A SMDSE estabelece as políticas públicas de assistência social
prestada por dois órgãos da administração indireta, uma Fundação (a FASC
– Fundação de Assistência Social e Cidadania) e uma autarquia (o DEMHAB
– Departamento Municipal de Habitação).
Autarquia:
DEMHAB – Departamento Municipal de Habitação
Dotação autorizada / 2020: R$ 91.691.317,90
Fundação:
FASC – Fundação de Assistência Social e Cidadania
Dotação autorizada / 2020: R$ 195.248.879,18
3) MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
É um conjunto de ações para:
A) Incentivar todos os modos não poluentes de mobilidade urbana, tais
como: ampliar ciclovias e ciclofaixas, instalar estacionamentos seguros
para bicicletas (monitorados com câmeras), incentivar novas linhas de
Catamarã entre Porto Alegre e comunidades do outro lado do Guaíba,
viabilizar projetos como Aeromóvel e veículos leves sobre trilhos (VLT).
B) Iniciativas para reduzir os poluentes do ar que respiramos e termos um
ar menos contaminado por monóxido de carbono da gasolina dos
automóveis e enxofre do óleo diesel, com a gradativa substituição para
os veículos movidos a gás e principalmente para motores elétricos.
C) Elaborar um PLANO MUNICIPAL DE TRANSIÇÃO para fontes não
poluentes de transporte, em que o uso de substâncias menos
poluentes sejam transitórias, até que se construa a capacidade de
meios de transporte totalmente isentos de poluição.
Autarquia*
*(Pessoa jurídica de Direito Público)
Empresas Públicas** :
** (Pessoa jurídica de Direito Privado)
A CARRIS e a EPTC são empresas públicas ligadas a essa Secretaria
e às políticas públicas estabelecidas por essa.
CARRIS
Balanço anual / 2019 (em Milhares de Reais)
Total do Ativo 69.131
Total do passivo 69.131
Lucro bruto 16.833
O DMLU é responsável pela coleta dos resíduos sólidos e como tal sua
atividade deverá estar em sintonia também com os projetos da SMAM, que
estabelecem diretrizes sobre o manejo sustentável daqueles. São prioridades
as seguintes políticas públicas:
A – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
B - IMPLANTAÇÃO DE USINAS DE COMPOSTAGEM
C – COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA PELAS UNIDADES DE TRIAGEM
D – FORTALECIMENTO E AMPLIAÇÃO DAS UNIDADES DE TRIAGEM
PARA AUMENTAR A POSTERIOR RECICLAGEM NA INDÚSTRIA
E – APOIO AOS CATADORES QUE AINDA ESTEJAM NA
INFORMALIDADE, COM CAPCITAÇÃO E INTEGRAÇÃO AO SISTEMA DE
RECICLAGEM DAS UNIDADES DE TRIAGEM
F – USINAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
G – BIODIGESTORES
H – SUPERVISIONAR E EXIGIR A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA
REVERSA DO GERADOR, CONFORME LEI FEDERAL 12305/2010
(POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS)
O Plano Municipal de Educação Ambiental de Porto Alegre deverá ser
construído e amplamente divulgado a toda população, eis que é decisivo o
papel de cada cidadão no manejo dos resíduos sólidos.
SECRETARIA MUNICIPAL DA SEGURANÇA
Dotação autorizada / 2020: R$ 79.233064,42
c) Sistema de Comunicações
Um sistema de rádio eficiente é uma necessidade imediata para
agilizar a ação da GM. A conectividade digital deve ser desenvolvida, pela
PROCEMPA, para a interação não só interna entre a GM como também
desta com os demais órgãos de segurança, os do Estado.
d) Viaturas e Mobilidade
A Guarda Municipal deve ser móvel, se tornando visível nos bairros, no
perímetro das escolas e dos postos de saúde. Para tanto, deve contar com
viaturas em bom estado de conservação, além de outros meios de
mobilidade tais como motocicletas, bicicletas e guarda montada (a cavalo).
Estas duas últimas (a bicicleta ou a cavalo) para os locais em que zelam por
um perímetro menor e mais específico e as duas primeiras (viatura ou moto)
para um perímetro maior de sua área de cobertura.
e) Armamentos
É importante investir em armas não letais, que inclusive impõe mais
respeito na prática, eis que a arma de fogo só vai ser usada em situações
extremas, enquanto uma arma de choque (como a taser, importada, ou a
spark, de fabricação nacional) pode ser usado para controle de situações
difíceis antes que estas adquiram maior gravidade. A Guarda Municipal
deve contar com uma variedade de alternativas de armas não letais, tais
como: arma de choque, spray ou espargidor de pimenta (tubo semelhante ao
de desodorante spray), gengibre com pimenta (também para lanças nos
olhos do agressor, o neutralizando), algemas.
O colete balístico é um equipamento indispensável de proteção à vida
do GM e deve ser o mais resistente possível, sendo importante para isso
cuidar a data de validade do mesmol. É necessária a autorização da PF
(Polícia Federal) para a aquisição do colete balístico.
f) Manutenção dos Equipamentos
A arma de choque taser, importada, tem maior dificuldade de
manutenção e por isso começa a ser substituída pela spark, de fabricação
nacional. A taser tem maior durabilidade, mas a spark tem manutenção mais
acessível. O zelo com os prazos de validade dos equipamentos é
fundamental, não só dos armamentos mas principalmente do colete balístico
para a proteção da vida.
A Manutenção de viaturas também deve ser prevista para a completa
operacionalização das atividades previstas para a Guarda Municipal,
evitando situações que tem ocorrido no Estado, que incluem desde veículos
estragados e fora de operação até a falta de combustível para rodarem. A
manutenção da frota, das motos e das bicicletas e os cuidados com os
cavalos são indispensáveis.
g) Reposição do efetivo, autonomia e interação institucional
A cada dois (2) anos deve haver concurso, evitando a defasagem do
número de Guardas Municipais diante das aposentadorias e também que se
criem distâncias geracionais dentro do efetivo da Guarda Municipal. A Lei
13.022 / 2014 (Estatuto das Guardas Municipais) determina que quando não
tiver Guarda apto a comandar a Guarda, essa pode ser comandada por
pessoa de fora, tal como um Delegado, por exemplo, mas no futuro deve ser
assumida por um guarda. O problema é que na prática a Guarda Municipal
acaba sendo ocupada por militares, transformando o provisório em crônico. É
necessário preservar a autonomia da Guarda Municipal diante das forças de
segurança estaduais (Brigada Militar, Polícia Civll), por terem atividades de
natureza diferente, mesmo que interligadas, no sentido de agirem de modo
colaborativo.
A Guarda Municipal deve ter relações institucionais colaborativas não
apenas com Brigada e Polícia mas também com o Corpo de Bombeiros,
com a Defesa Civil e com a EPTC.
h) Cuidados com os profissionais e valorização do GM
O uniforme de verão é uma necessidade, diante das altas temperaturas
do verão gaúcho. Os Guardas Municipais já carregam cerca de dez (10)
quilos a mais em média com seus uniformes habituais, prejudicando sua
agilidade e mobilidade, já que o mesmo uniforme de inverno tem sido usado
também no verão. O bem estar dos profissionais no desempenho de suas
funções requer atenção a medidas simples porém importantes como as
vestes de verão. A valorização dos profissionais requer ainda um plano de
carreira próprio, tal como previsto na Lei 13.022 / 2014 (Estatuto das
Guardas Municipais).
´ i) Educação para a segurança na escola e na comunidade
A Educação para a Segurança é uma das funções da Guarda
Municipal, que contribui para a prevenção da violência e o enfrentamento
precoce dela através do combate ao bullying, ao racismo e a todas as formas
de preconceito, discriminação, intolerância e das mais diversas formas de
violência física e/ou psicológica.
A Educação para a Segurança nas Escolas pode incluir a realização ou
participação em peças de Teatro Escolar ou Comunitário, bem como outras
formas de manifestação artística e cultural, interagindo não apenas com
crianças e adolescentes mas também com pais e professores, criando e
fortalecendo vínculos portanto da Guarda Municipal com toda a comunidade.
Uma dessas formas de interação é a Guarda Mirim, formada pelos próprios
alunos em interação com a Guarda Municipal, para desenvolver atividades
de Educação para a Segurança. Um projeto de Canoas, Cada Jovem Conta,
comprovou que suas atividades contribuíram para diminuir os índices de
criminalidade nas suas comunidades. Isso porque o último vínculo que o
jovem rompe com o Estado, antes de se vincular ao crime organizado, é
através da evasão escolar. A Guarda Municipal se distingue por seu papel de
gestora e não criadora de conflitos, como prestadora de um serviço de
Segurança Cidadã.
POVOS ORIGINÁRIOS
O projeto de valorização dos Povos Originários deve ser feito em
conjunto entre a SMAM e a Secretaria Municipal da Cultura, envolvendo o
planejamento das áreas e das culturas desses povos. Um levantamento feito
em 2020 mostra que existem cerca de 1050 indígenas em Porto Alegre,
sendo114 indígenas vivendo fora de aldeias e 936 em aldeias.
Vivem no Morro do Osso, Lomba do Pinheiro, Lami, Morro Santana,
entre outros locais onde existem comunidades desaldeadas. São indígenas
das etnias Charrua (38), Kaingang (513), Mbyá Guarani (entre 400 a 500, em
106 famílias) e 4 de outras etnias, Kubeo, Pataxó e Mehinako.
Os povos originários e sua cultura correm risco de extinção e compete
à Gestão Municipal se associar ao trabalho de proteção à sua sobrevivência,
à sua dignidade e ao reconhecimento da importância de sua cultura.
Entre os vários projetos já existentes que cabe à Prefeitura de Porto
Alegre apoiar e participar é um projeto da UFRGS com a comunidade
Kaingang no bairro Morro Santana, que propõe um roteiro organizado de
visitação à área natural onde vivem os índios daquela região e implantação
de uma Casa Cultural no Morro Santana. O Projeto da Aldeia Kaingang no
bairro Morro Santana está na Reitoria da UFRGS e a Prefeitura pode
manifestar interesse no seu andamento e em se associar a esse projeto.
Objetivos
Esse Programa inclui não apenas a realização do Carnaval
propriamente dito, mas a todos eventos correlatos ao mesmo, tais como os
ensaios e toda rede de atividades ligadas a cada escola de samba, ao longo
de todo o ano.
O Carnaval de Porto Alegre está enraizado nas tradições da cidade, no
coração e nas mentes dos portoalegrenses, mas vem sofrendo reveses com
descaso do poder público (Prefeitura e Câmara de Vereadores) e em
especial com o preconceito deste quando trata o Carnaval como algo
descartável e superficial, como se fosse um mero momento festivo e não
uma ampla manifestação de vigor popular que expressa raízes e identidade
cultural brasileira, presentes não só nos desfiles de Carnaval mas durante o
ano todo.
Está na raiz da identidade do povo brasileiro e também se constitui em
evento artístico e cultural criativo, que desenvolve a dança e a música em
amplas camadas populares, de modo inclusivo, valorizando os participantes
pela expressão de seus talentos.
É gerador de emprego e renda nas camadas populares, que são as
que mais o valorizam e se beneficiam de toda sua rede de eventos, como os
ensaios de cada Escola de Samba ao longo do ano, que movimentam o
comércio formal e informal, propiciando sustento a milhares de famílias
envolvidas nessas atividades.
A amplitude do Carnaval de Porto Alegre extrapola também os limites
da cidade, com a participação já tradicional de entidades carnavalescas da
Região Metropolitana. Mantendo essa saudável característica, cabe à
Prefeitura da Capital agir juntamente com a GRANPAL – Associação de
Municípios da Grande Porto Alegre – no planejamento e execução desse
Programa.
Órgãos Responsáveis
Cabe à Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e à Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Econômico (SMDE, através de sua Diretoria de Turismo
e Eventos – DTE), em conjunto, o planejamento, a articulação e toda espécie
de iniciativas que se fizerem necessárias para a efetivação do PRINCEPA.
O papel da SMDE é fundamental para a sustentabilidade econômica do
Carnaval, se articulando com a Secretaria Municipal de Parcerias
Estratégicas e Captação de Recursos, na busca de patrocinadores e
parceiros comerciais, eis que o ramo de Entretenimento está entre os de
maior expansão econômica do Século XXI.
PRIORIDADES
ESTRUTURA
Gabinete do Secretário (GS)
Assessoria Técnica (ASSETEC)
Tem 3 Diretorias e 1 Coordenação Geral
Coordenação Geral: CASE (Coordenação de Administração e Serviços)
DIRETORIAS:
1- Diretoria Geral de Planejamento Urbano e Sustentável (4 coordenações)
1.1 – Coordenação de Políticas de Sustentabilidade (CPS)
1.2 – Coordenação de Geoprocessamento e Informações Urbanísticas
(CGIU)
1.3 – Coordenação de Planejamento Urbano (CPU)
1.4 – Coordenação de áreas verdes (CAV)
2- Diretoria Geral dos Direitos dos Animais (DGDA)
2.1- Coordenação de Saúde Animal (CSA)
2.2- Coordenação de Políticas Públicas Projetos e Parcerias (CPPP)
3- Diretoria Geral de Desenvolvimento Sustentável
3.1- Coordenação de Licenciamento Ambiental (CLA)
3.2- Coordenação de Proteção Gestão e Monitoramento Ambiental (CPGMA)
3.3- Coordenação de Educação Ambiental e Fiscalização (CEAF)
3.4- Coordenação de resíduos Sólidos (CRS)
NOVOS PROJETOS:
1. ZONA RURAL, ALIMENTO SAUDÀVEL
2. PORTO ALEGRE DÁ FRUTOS
3. MAIS HORTAS COMUNITÁRIAS
4. ESPORTE NA PRAÇA
5 ORLA NATURAL
6. CIDADE SUSTENTÁVEL E PLANEJADA
7. POVOS ORIGINÁRIOS
8. BEM ESTAR ANIMAL
9. ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA SUSTENTÁVEL
10. POA APOIA A FEIRA
11. PLANO DE GESTÃO MUNICIPAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
4.ESPORTE NA PRAÇA
Projeto conjunto entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a
Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Esportes.
Com o apoio se necessário de Parcerias Público Privadas (PPPs) para
fins de patrocínio, o Projeto Esporte na Praça visa deixar as quadras
esportivas em condições de uso (inclusive noturno onde houver
possibilidades para tanto) e proporcionar a presença de profissionais de
Educação Física com formação em várias modalidades esportivas (inclusive
ginástica por exemplo) para treinar os interessados. Uma possibilidade de
Parcerias seria com as próprias Universidades que tenham Faculdade de
Educação Física. Os treinos em horários pré-definidos de acordo com a
modalidade.
Os objetivos do Projeto Esporte na Praça são a melhor ocupação dos
espaços públicos, pois o uso por maior número de pessoas também pode
gerar segurança, incentivo ao esporte, novas oportunidades de trabalho e
surgimento/descoberta de novos talentos nas mais diversas modalidades.
5.ORLA NATURAL
7. POVOS ORIGINÁRIOS
O programa de valorização dos Povos Originários deve ser criado em
conjunto entre a SMAM e a Secretaria Municipal da Cultura, envolvendo o
planejamento das áreas e das culturas desses povos. Um levantamento feito
em 2020 mostra que existem cerca de 1050 indígenas em Porto Alegre,
sendo114 indígenas vivendo fora de aldeias e 936 em aldeias.
Vivem no Morro do Osso, Lomba do Pinheiro, Lami, Morro Santana,
entre outros locais onde existem comunidades desaldeadas. São indígenas
das etnias Charrua (38), Kaingang (513), Mbyá Guarani (entre 400 a 500, em
106 famílias) e 4 de outras etnias, Kubeo, Pataxó e Mehinako.
Os povos originários e sua cultura correm risco de extinção e compete
à Gestão Municipal se associar ao trabalho de proteção à sua sobrevivência,
à sua dignidade e ao reconhecimento da importância de sua cultura.
Entre os vários projetos já existentes que cabe à Prefeitura de Porto
Alegre apoiar e participar é um projeto da UFRGS com a comunidade
Kaingang no bairro Morro Santana, que propõe um roteiro organizado de
visitação à área natural onde vivem os índios daquela região e implantação
de uma Casa Cultural no Morro Santana.
O Projeto da Aldeia Kaingang no bairro Morro Santana está na Reitoria
da UFRGS e a Prefeitura pode manifestar interesse no seu andamento e em
se associar a esse projeto.
G – BIODIGESTORES
Os biodigestores relacionam-se ao tratamento de resíduos de origem
orgânica. Semelhante à identificação de instituições representativas em cada
bairro/distrito do município, propõe-se que seja realizada a identificação dos
locais onde resíduos orgânicos são gerados (e, importante, separados).
Também, é importante que estes locais (feiras, restaurantes e outros,
inclusive residências, por adesão), sejam catalogados e incentivados à
separação de materiais orgânicos.
Propõe-se o planejamento e a execução de palestras, abrangendo os
tópicos acima apresentados neste documento. Também, a apresentação das
vantagens individuais e coletivas, em segregar os resíduos orgânicos. Neste
sentido, tópicos como a construção de hortas e as melhorias quanto ao
desfavorecimento da proliferação de vetores de doenças (ratos e insetos, por
exemplo), podem ser tratados nos diálogos.
Com relação à biodigestão, é importante que a municipalidade atue
favorecendo a construção destas estruturas (preferencialmente, em cada
unidade do município). Porém, os biodigestores exigem um planejamento
estrutural (dimensões, etc.) e locacional que exigem estudos técnicos, onde
os próprios funcionários relacionados às secretarias de obras, de
desenvolvimento sustentável e meio ambiente, poderiam atuar, em parceria
à comunidade.
Os produtos dos biodigestores podem fomentar as horas comunitárias
e, numa perspectiva ainda mais integrativa, das comunidades carentes
reestabelecidas em locais mais adequados.
2- Árvores
A SMAMS regula e fiscaliza a poda/corte ou tombamento de árvores na
cidade conforme a legislação específica (disponível no site).
OUTROS PROGRAMAS:
REATIVAR O PROJETO DO VIVEIRO MUNICIPAL
Abandonado, o Viveiro Municipal de Porto Alegre acumula plantas
mortas.
As árvores plantadas pela Prefeitura de Porto Alegre são produzidas no
Viveiro Municipal de Produção de Mudas.
O local, situado na rua Vitorino Luiz de Fraga, s/nº, na Lomba do
Pinheiro, entre as paradas 5 e 6, possui mais de 60 anos e ocupa uma área
de 200 hectares, dos quais 57 hectares são de produção efetiva.
As atividades do viveiro incluem a coleta de sementes, a produção de
mudas e folhagens e o plantio de árvores nas avenidas. Atualmente, o viveiro
possui 217 espécies de árvores nativas e 164 arbustos.
MONITORAMENTO DE CORUJAS
O Projeto Corujas do Centro de Porto Alegre (monitoramento nas torres
no Centro Histórico) trata-se de um trabalho para verificar a população atual
de corujas, sua área de nidificação e hábitos alimentares.
PRAÇAS E PARQUES
Porto Alegre possui 09 (nove) parques urbanos administrados pela
Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). São locais que oferecem
convívio com natureza e ideiais para o lazer e esportes.
Parque Marinha do Brasil
Parque Chico Mendes
Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia)
Parque Farroupilha (Redenção)
Parque Gabriel Knijnik
Parque Marechal Mascarenhas de Moraes
Parque Moinhos de Vento (Parcão)
Parque Germânia
Orla Moacyr Scliar
Porto Alegre possui 667 praças urbanizadas, ocupando uma área total
de quase cinco milhões de metros quadrados. A primeira praça urbanizada
que se tem registro é a praça Brigadeiro Sampaio, em 1865, no Centro
Histórico da cidade.
A manutenção e a qualificação dessas áreas é uma premissa da
qualidade de vida na cidade e preocupação constante da prefeitura.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Ao redor de Unidades de Conservação existem zonas de
amortecimento, as quais tem o objetivo de evitar, minimizar e compensar
impactos negativos sobre elas. Para atingir esse objetivo, nestas zonas as
atividades humanas estão sujeitas às normas, restrições e usos específicos.
Estes itens, fazem parte de um documento técnico intitulado “Plano de
Manejo” da Unidade de Conservação. No Plano de Manejo se estabelecem o
zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos
recursos naturais. Nas páginas das Unidades de Conservação de Porto
Alegre é possível obter cópias digitais dos Planos de Manejo já instituídos.
As Unidades de Conservação administradas pelo município de Porto
Alegre são: o Parque Natural Municipal Saint´Hilaire, o Parque Natural Morro
do Osso, a Reserva Biológica do Lami e o Refúgio de Vida Silvestre São
Pedro.
As normas e restrições de visitação pública nas Unidades de
Conservação estão estabelecidas nos seus Planos de Manejo, porém a
legislação apresenta normas gerais, as quais determinam que nos Parques
Naturais e nos Refúgios de Vida Silvestre são permitidas as atividades de
pesquisa científica, de educação ambiental, de recreação em contato com a
natureza e de turismo ecológico. Já nas Reservas Biológicas são permitidas
apenas a pesquisa científica e a visitação acompanhada, com objetivo de
desenvolver atividades de educação ambiental.
O que difere os Parques Naturais dos Refúgios de Vida Silvestre é a
possibilidade deste último ser constituído por áreas particulares, desde que
seja possível compatibilizar os objetivos da Unidade de Conservação com a
utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Já os
Parques Naturais devem ser constituídos por áreas públicas.
Os cidadãos que desejam contribuir com a preservação da diversidade
biológica em suas propriedades, também podem participar por meio da
instituição de Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal
(RPPNs), categoria de Unidades de Conservação nas quais somente são
permitidas a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos,
recreativos e de educação ambiental. Para tanto, orienta-se que os
interessados contatem a Assessoria de Unidades de Conservação da SMAM
por meio do telefone 3289-7521.
FISCALIZAÇÃO ATIVA
Não adianta a população fazer denúncias e nada acontecer porque não
há fiscais para irem ao local - é o caso de lixo jogado em
arroios, comércios sem autorização, invasões em áreas de risco impróprias
para moradia ou áreas públicas. Por isso é importante valorizar a área de
Fiscalização, investindo na Fiscalização Ativa, com novas vagas para o
cargo de agente fiscal nas diversas áreas de competência municipal, tais
como na SMPG, na SMDE e na SMAMS.
REDE DE HOSPITAIS
1-CENTRO
a) Cais Mental Centro
b) Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI) – Casa Harmonia
c) Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
d) Geração POA
e) Gerência Distrital Centro: tem 3
UNIDADES DE SAÚDE (US): US Modelo, US Santa Cecília, US Santa
Marta e 1 GD (GD Centro)
f) Residencial Terapêutico Nova Vida
2- NOROESTE/HUMAITÁ/ILHAS
a) Casa de Apoio Viva Maria
b) Centro de Saúde Navegantes
c) Gerência Distrital Noroeste / Humaitá / Ilhas (NHNI), com 14 UNIDADES
DE SAÚDE (US): Conceição, Diretor Pestana, Farrapos, Floresta, Fradique
Vizeu, IAPI, Ilha da Pintada, Ilha do Pavão, Ilha dos Marinheiros, Jardim Itu,
Mário Quintana, Navegantes, Nazaré e Vila Ipiranga.
3 - NORTE/EIXO BALTAZAR
a) Gerência Distrital Norte/ Eixo Baltazar (NEB), com 26 UNIDADES DE
SAÚDE (US): US Asa Branca, Assis Brasil, Beco dos Coqueiros, Costa e
Silva, Domênico Feoli, Esperança Cordeiro, Jardim Leopoldina, Jenor Jarros,
Nossa Senhora Aparecida, Nova Brasília, Nova Gleba, Parque dos Maias,
Passo das Pedras I, Passo das Pedras II, Planalto, US Ramos, Rubem
Berta, Santa Fé, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Agostinho, Santíssima
Trindade, Sarandi, São Borja, São Cristóvão, Vila Elizabeth
b) Unidade de Proto Atendimento Moacyr Scliar
4- LESTE/NORDESTE
a) Gerência Distrital Leste/ Nordeste que tem 23 UNIDADES DE SAÚDE
(US): US Barão de Bagé, US Batista Flores, US Bom Jesus, US Centro de
Extensão Universitária Vila Fátima, US Chácara da Fumaça, US Coinma, US
Divina Providência, US Jardim Carvalho, US Jardim da Fapa, US Jardim
Protásio Alves, US Laranjeiras, US Mato Sampaio, US Milta Rodrigues, US
Morro Santana, US Safira Nova, US Tijuca, US Timbaúva, US Vila Brasília,
US Vila Jardim, US Vila Pinto, US Vila Safira, US Vila SESC e US
Wenceslau Fontoura
b) Pronto Atendimento Bom Jesus
c) Unidade da Saúde Bom Jesus
5 - GLÓRIA/CRUZEIRO/CRISTAL
a) Centro de Saúde Vila dos Comerciários
b) Gerência Distrital Glória/Cruzeiro/Cristal com 23 UNIDADES DE SAÚDE
(US): US Alto Embratel, Aparício Borges, Belém Velho, Cristal, Cruzeiro do
Sul, Divisa, Estrada dos Alpes, Glória, Graciliano Ramos,Jardim Cascata,
Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Belém, Orfanotrófio, Osmar
Freitas, Primeiro de Maio, Rincão, Santa Anita, Santa Tereza, São Gabriel,
Tronco, Vila Cruzeiro, Moab Caldas, US Vila Gaúcha
c) Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul
6 - SUL/CENTRO SUL
- a) Gerência Distrital Sul / Centro-Sul (SCS) tem 18 UNIDADES DE SAÚDE
(US): US Alto Erechim, US Beco do Adelar, US Calábria, US Camaquã, US
Campo Novo, US Campos do Cristal, US Cidade de Deus, US Cohab
Cavalhada, US Guarujá, US Ipanema, US Jardim das Palmeiras, US Monte
Cristo, US Moradas da Hípica, US Morro dos Sargentos, US Nonoai, US São
Vicente Mártir, US Tristeza, US Vila Nova Ipanema
- b) Serviços
- O7 locais de Estratégia de Saúde da Família (Vila Nova Ipanema, Alto
Erechim, Campos do Cristal, Cidade de Deus,Moradas da Hípica, Morro dos
Sargentos I e II, São Vicente Mártir)
- 10 locais de Unidade Básica de Saúde (Beco do Adelar,Calábria, Camaquã,
Campo Novo, Guarujá, Ipanema, Jardim das Palmeiras, Monte Cristo,
Nonoai e Tristeza)
8 - RESTINGA/EXTREMO SUL
a) Gerência Distrital Restinga Extremo Sul (RES), com 12 UNIDADES DE
SAÚDE (US): US Belém Novo, Clínica de Família José Mauro Ceratti, US
Chapéu do Sol, Chácara do Banco, Lami, Macedônia, Paulo Viaro,
Pitinga,Ponta Grossa, Quinta Unidade, Restinga
b) Pronto Atendimento Restinga