Aula 2.2 Antrop. Comp - Corp Adulto Idoso

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23/09/2014

Fundamentos da Composição Corporal


Avaliação da Composição Corporal
Adulto / Idoso Identificar riscos à saúde associados a:

 Níveis excessivamente altos de gordura corporal


 Profa. Msc. Isabela Calado total

 Acúmulo excessivo de gordura intra-abdominal

Heyward & Stolarczyk, 2000

Aplicações da Composição Corporal


Aplicações da Composição Corporal
 Monitorar mudanças na composição corporal
associadas a doenças  Formular recomendações dietéticas e
prescrições de exercícios físicos
 Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais
e de exercícios físicos na alteração da
 Monitorar mudanças na composição corporal
composição corporal
associadas ao crescimento, desenvolvimento,
 Estimar o peso corporal ideal de atletas e não-
maturação e idade.
atletas
Heyward & Stolarczyk, 2000
Heyward & Stolarczyk, 2000

Composição Corporal
Cinco Níveis da Composição Corporal

 Ramificação da Biologia Humana


 Descrita como como uma abordagem da LEC
Outros

Anatomia Quantitativa Outros Sólidos


Sangue
Ossos
Proteínas extracel.
Outros Tecido
 Interconecta Hidrog. Lipídeos
adiposo

Carbono Massa
Músculo
 Níves da composição corporal celular

Água Nível V
Nível IV Corpo Inteiro
 Técnicas de medidas Oxigênio
Tecidual
Nível III
Celular
 Fatores biológicos que influeciam a composição Nível II
Nível I Molecular
corporal. Atômico
Böme, 2000; Duarte, 2002
LEC: Líquido extracelular

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Dobras Cutâneas ou Pregas Cutâneas


Composição Corporal
 Complementam a Avaliação Nutricional

 Massa Gorda = Peso total – Massa magra  Utilizadas para estimar a gordura periférica e a
corporal total
 Espessura da Dobra Cutânea reflete: pele e
 Massa Magra ou Massa Livre de Gordura = tecido adiposo
Proteínas, água intra e extra celular e conteúdo
 Método relativamente simples
ósseo
 Baixo custo
 Não invasivo
Böme, 2000; Duarte, 2002 Böme, 2000; Duarte, 2002

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas


• Pressuposto
• Compressibilidade da pele e do tecido adiposo
Compartimentos do tecido adiposo
subcutâneo Varia de acordo com:

Refletem Gordura Corporal Total • Idade


• Estado de hidratação
Varia: Böme, 2000; Duarte, 2002
• Entre indivíduos
• Idade
• Entre os diferentes indivíduos
• Populações e local da mensuração
Böme, 2000; Duarte, 2002

Idosos
Dobras Cutâneas
• Redistribuição da gordura corporal

• Maior concentração na Região Jovens


Abdominal e Intramuscular
 Dobras cutâneas mais compressíveis
 Perda da elasticidade da pele, dificulta a
separação do tecido adiposo do muscular  Devido maior hidratação do tecido

Böme, 2000; Duarte, 2000 Böme, 2000; Duarte, 2000

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Dobras Cutâneas Dobras ou Pregas Cutâneas mais utilizadas

Limitações
• Reprodutibilidade das Dobras Cutâneas é a
menor dentre as medidas antropométricas
• Indivíduos muito magros e obesos: acurácia Tricipital (PCT) Bicipital (PCB)
é prejudicada
Willett, 1998
• Edema

Subescapular (PCSE) Suprailíaca (PCSI)

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas

Usadas para
• Dobra Cutânea Tricipital
representar a distrib. • Dobra Cutânea Tricipital
• Dobra Cutânea Bicipital periférica da gordura Somatória da 4 DC
• Dobra Cutânea Bicipital

• Dobra Cutânea Subescapular Estimar


• Dobra Cutânea Subescapular Representar % Gordura Corporal
depósitos centrais • Dobra Cutânea Suprailíaca (%GC)
• Dobra Cutânea Suprailíaca de gordura corporal

Willet, 1998 Willet, 1998

Aferição de Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas

Técnica para Aferição


Adipômetros ou Plicômetros
• Utilização de procedimentos padronizados

Maximiza a exatidão e confiabilidade

• Treinamento deve ser intenso

• Adquirir habilidade suficiente para detectar


Sanny Harpendem Cescorf WHO, 1995
Lange
com exatidão o tecido a ser pinçado
Stallings, 1996
Heyward & Stolarczyk, 2000

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Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas

Técnica para Aferição Técnica para Aferição

• Inicialmente, antes de qualquer aferição a ser • Indivíduo deverá estar, preferencialmente, em pé;
realizada em indivíduos, o Nutricionista deverá,
com gentileza: • Ainda é controverso se a aferição deve ser no lado
direito ou no não dominante do corpo;
• Informar que será efetuado o procedimento de
aferição e qual objetivo
• O importante é que seja mantido o lado escolhido
• Informar o possível desconforto (sensação de para todas as aferições.
beliscão).
Heyward & Stolarczyk, 2000 Heyward & Stolarczyk, 2000

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas

Técnica para Aferição Técnica para Aferição

Importante certificar-se que:


• Se houver dificuldade na aferição, solicitar a
• Somente a pele e tecido adiposo ao avaliado contração do músculo para facilitar
subcutâneo estão sendo pinçados;
a separação dos tecidos
• Tecido muscular subjacente não
está sendo pressionado. Heyward & Stolarczyk, 2000

Heyward & Stolarczyk, 2000

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas


Técnica para Aferição
Técnica para Aferição
Dada a grande variabilidade das medidas
• Identificar e marcar o local a ser medido
• Recomenda-se que a aferição de cada sítio seja
• Segurar a prega formada pela pele e tecido realizada três vezes
adiposo com os dedos polegar e indicador da
mão esquerda a 1cm do ponto marcado • Utilizando-se então a média das três medidas

• Se a diferença entre pelo menos duas medidas


• Manter a prega entre os dedos até o término
for > 1mm, deve-se desprezar e repetí-la
da aferição
Heyward & Stolarczyk, 2000 Heyward & Stolarczyk, 2000

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Técnica para Aferição - Dobras Cutâneas


Dobras Cutâneas
Repetir 3 x
Técnica para Aferição

• Efetuar as avaliações de sítios diferentes em


série, de forma sucessiva

• Primeiro deve completar toda a primeira série


de avaliações, depois realizar a segunda série
completa , passando em seguida à terceira

Heyward & Stolarczyk, 2000


Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Tricipital (PCT)


Prega Cutânea Tricipital (PCT)
Idade (anos) Percentil 50 (PCT mm)
Homens Mulheres
14,0 – 14,9 9 16
• É a mais utilizada na prática clínica para 15,0 – 15,9 8 17
monitoramento do estado nutricional 16,0 – 16,9 8 18
17,0 – 17,9 8 19
• Sua medida isolada, em milímetros, é comparada 18,0 – 18,9 9 18
ao Padrão de Referência de Frisancho (1981), de 19,0 – 24,9 10 18
acordo com sexo e idade 25,0 – 34,9 12 21
35,0 – 44,9 12 23
• Ou comparada com os padrões propostos por 45,0 – 54,9 12 25
Jellife (1996) 55,0 – 64,9 11 25
65,0 – 74,9 11 24
Heyward & Stolarczyk, 2000
Fonte: Frisancho, 1981

Prega Cutânea Tricipital (PCT) Prega Cutânea Tricipital (PCT)

Padrão de Referência da PCT Padrão de Referência da PCT para Idosos


Jelliffe, 1966

Idade (anos) Percentil 50 (PCTmm)


Medidas Homem Mulher Homens Mulheres
60,0 – 69,9 12,7 24,1
PCT (mm) 12,5mm 16,5mm
70,0 – 79,9 12,4 21,8
Jellife, 1966
≥ 80,0 11,2 18,1
NHANES III, 1994

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Classificação do Estado Nutricional:


Prega Cutânea Tricipital (PCT) % de Adequação da PCT

Adequação da PCT = PCT obtida (mm) x100


PCT percentil 50

• Após, efetua-se a adequação da PCT e Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
grave moderada leve
avalia-se o Estado Nutricional
PCT <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120%

Blackburn & Thornton, 1979

Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Tricipital (PCT) Prega Cutânea Tricipital (PCT)

Exemplo Exemplo

• Homem: PCT= 14mm


• Homem, 37 anos, PCT= 14mm 12mm - 100% (Frisancho, 1981)

• Mulher, 28 anos, PCT= 26mm 14mm - x

• Idoso, 82 anos, PCT= 8mm x= 14 x 100/ 12= 116,6 ~ 117,0%

Na tabela 110-120% = Sobrepeso


Heyward & Stolarczyk, 2000 (Blackburn & Thornton, 1979)

Prega Cutânea Tricipital (PCT) Prega Cutânea Tricipital (PCT)

Exemplo Exemplo

• Mulher: PCT= 26mm • Idoso: PCT= 8mm

21mm – 100% (Frisancho, 1981) 11,2 mm - 100% (NHANES III, 1994)


26mm - x 8 mm - x

x= 26 x 100/ 21= 123,8% x= 8 x 100/ 11,2 = 71,4%

Na tabela > 120% = Obesidade Na tabela: 70 -80% Desnutrição Moderada


(Blackburn & Thornton, 1979) (Blackburn & Thornton, 1979)

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Prega Cutânea Tricipital (PCT) Prega Cutânea Tricipital

Idosos Técnica para Aferição

• Solicitar que o indivíduo flexione o braço em direção


• A gordura corporal se distribui na região ao tórax, formando um ângulo de 90º
abdominal e intramuscular
• Localizar, com auxílio da fita métrica, o ponto médio
• A PCT e as medidas derivadas dela não predizem entre o acrômio e olécrano e marcar com caneta
com acurácia a gordura corporal total
• Solicitar que o indivíduo fique com o braço estendido
ao longo do corpo, com a palma da mão voltada para
Heyward & Stolarczyk, 2000 coxa
Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Tricipital Prega Cutânea Tricipital

Técnica para Aferição


• Ponto médio entre o acrômio (processo acromial da
escápula) e olécrano
• Segurar a prega com o polegar e o dedo indicador
esquerdos a 1 cm acima do ponto marcado
Acrômio
• Pinçar a pele a prega com o adipômetro, formando
um ângulo reto, exatamente no ponto marcado
Olécrano

Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Tricipital Prega Cutânea Bicipital- PCB

Técnica para Aferição • Juntamente com a PCT, PCSE e PCSI possibilita


a estimativa do Percentual de Gordura Corporal
(%GC)
• Manter a prega entre os dedos até o final da
aferição

• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais


próximo em cerca de dois a três segundos Biceps

• Utilizar a média das três leituras efetuadas

Heyward & Stolarczyk, 2000 Heyward & Stolarczyk, 2000

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Prega Cutânea Bicipital Prega Cutânea Subescapular- PCSE

Técnica para Aferição • Juntamente com a PCT, PCB e PCSI possibilita a


estimativa do Percentual de Gordura Corporal
(%GC)
• Deve ser aferida na parte anterior do braço no
mesmo nível da PCT
PCSE
• Seguindo as técnicas de aferição recomendadas
para a PCT
Heyward & Stolarczyk, 2000 Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Subescapular- PCSE Prega Cutânea Subescapular- PCSE

Técnica para Aferição Técnica para Aferição

• Marcar o local logo abaixo do ângulo inferior da


• Tocar o polegar esquerdo no ângulo inferior da escápula
omoplata para determinar o ponto inferior mais
protuberante • Levantar a pele 1 cm abaixo do ângulo inferior da
escápula, de forma que se possa observar um
• Quando for difícil identificar esse ponto, ângulo de 45º (entre escápula e coluna vertebral)
solicitar ao indivíduo que leve o braço para trás
• O adipômetro deverá ser aplicado com o indivíduo
com braços e ombros relaxados
Heyward & Stolarczyk, 2000
Heyward & Stolarczyk, 2000

Prega Cutânea Subescapular- PCSE Prega Cutânea Suprailíaca - PCSI

Técnica para Aferição • Juntamente com a PCT, PCB e PCSE possibilita a


• Observar um ângulo de 45º (entre escápula e estimativa do Percentual de Gordura Corporal
coluna vertebral) (%GC)

PCSE
• Técnica para Aferição

• Local de aferição: imediatamente acima da crista


ilíaca, na linha média axilar, obliquamente
45º
Heyward & Stolarczyk, 2000

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Predição de Gordura Corporal Total


Prega Cutânea Suprailíaca - PCSI
Pregas Cutâneas
Técnica para Aferição
• Prega Cutânea Tricipital
• Alinhar os dedos da mão esquerda sobre a crista
• Prega Cutânea Bicipital
ilíaca, na posição diagonal, pressionamdo para
dentro, de maneira que os dedos se movam para • Prega Cutânea Suprailíaca
dentro da crista ilíaca • Prega Cutânea Subescapular

• Substituir os dedos pelo polegar e indicador para • Prega Cutânea Peitoral ou do Tórax
a utilização do adipômetro • Prega Cutânea Abdominal
• Prega Cutânea da Coxa
Heyward & Stolarczyk, 2000 Heyward & Stolarczyk, 2000

Predição de Gordura Corporal Total Predição de Gordura Corporal Total


Σ Dobras Cutâneas
• Equação de Durnin e Womersley (1974) para
Durnin e Womersley (1974) cálculo da DC (densidade corporal)
Homens e Mulheres Densidade corporal (DC) = (A – B) x log ∑ 4 pregas
• A e B: coeficientes elaborados de acordo com
Σ PC (tricipital + bicipital + subescapular + suprailíaca) idade e sexo (Durnin e Womersley, 1974)
HOMENS MULHERES
Pollock e cols. (1980) Idade
(anos)
DENSIDADE CORPORAL Idade
(anos)
DENSIDADE CORPORAL

17- 19 DC=1,1620-0,0630 x (log ∑) 17- 19 DC=1,1549-0,0678 x (log ∑)


Homens: Σ PC (tórax + abdominal + coxa) 20-29 DC=1,1631-0,0632 x (log ∑) 20-29 DC=1,1599-0,0717 x (log ∑)
30-39 DC=1,1422-0,0544 x (log ∑) 30-39 DC=1,11423-0,0632 x (log ∑)
40-49 DC=1,1620-0,0700 x (log ∑) 40-49 DC=1,1333-0,0612 x (log ∑)
Mulheres: Σ PC (tricipital + suprailíaca + coxa)
50 + DC=1,1715-0,0779 x (log ∑) 50 + DC=1,1339-0,0645 x (log ∑)

Predição de Gordura Corporal Total Predição de Gordura Corporal Total

• A partir da Equação de Durnin e Womersley (1974) Ou outra boa alternativa mais simples:
onde se conhecerá a DC, aplicar-se-á Fórmula de
Siri para Cálculo do %GC • Calcular o somatório das 4 pregas e classificar o
%GC, por meio de tabela (Durnin e Womersley, 1974),
Fórmula de Siri (1961) por sexo e idade.

Gordura Corporal (%) = 4,95 – 4,5 x 100


DC Σ Pregas Cutâneas

Durnin & Womersley, 1974

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% GC pela Σ 4 Pregas Cutâneas


Exemplo de cálculo de % de Gordura Corporal

Somatório das 4 Homem, Idade: 32 anos


pregas e classifica
o %GC por sexo e
idade. • DCT: 12mm
• DCB: 9mm
• DCSE: 8mm
• DCSI: 12mm

% de Gordura Corporal ?

Durnin & Womersley, 1974

% GC pela Σ 4 Pregas Cutâneas


Exemplo de Cálculo de % de Gordura Corporal

• Homem, Idade: 32 anos • Homem,


Idade:32a

• DCT: 12mm • DCT: 12mm


• DCB: 9mm • DCB: 9mm
• DCSE: 8mm • DCSE: 8mm
• DCSI: 12mm • DCSI: 12mm

Σ Pregas Cutâneas=
• Σ Pregas Cutâneas= 12+9+8+12= 41 mm 12+9+8+12=41 mm

% de Gordura Corporal ????? % de Gordura


Corporal= 19,2%

Exemplo de cálculo de % de Gordura Corporal Exemplo de Cálculo de % de Gordura Corporal

Mulher, Idade: 31 anos • Mulher, Idade: 31 anos

• DCT: 16mm • DCT: 16mm


• DCB: 13mm • DCB: 13mm
• DCSE: 12mm • DCSE: 12mm
• DCSI: 16mm • DCSI: 16mm

% de Gordura Corporal ? • Σ Pregas Cutâneas= 16+13+12+16= 57 mm

% de Gordura Corporal ?????

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% GC pela Σ 4 Pregas Cutâneas


Classificação do % Gordura Corporal (%GC)

Mulher, Idade:31a
Classificação quanto ao %GC
• DCT: 16mm percentual de gordura Homem Mulher
• DCB: 13mm corporal
• DCSE: 12mm
Baixo <8 < 13
• DCSI: 16mm
Adequado 8 – 15 13 - 23
Σ Pregas Cutâneas=
16+13+12+16= 57mm Moderadamente acima 16 - 20 24 – 27
Excesso 21 - 24 28 – 32
% de Gordura
Corporal= 29,4% Obesidade ≥ 25 ≥ 33

Fonte: Lee e Nieman, 1995.

Classificação do % Gordura Corporal (%GC) Classificação do % Gordura Corporal (%GC)


Mulheres

Classificação Valores (%) de acordo com a idade (anos)


Classificação nutricional %GC 20 - 29 30 – 39 40 – 49 50 - 59 > 60
Homem Mulher Excelente < 16 < 17 < 18 < 19 < 20
(atlético)
Desnutrição <6 <8 Bom 16-19 17-20 18-21 19-22 20-23
Normal 6 – 24 9 - 31 Dentro da média 20-28 21-29 22-30 23-31 24-32
Média 15 23
Regular 29-31 30-32 31-33 32-34 33-35
Obesidade > 25 > 32
Alto % de G > 31 > 32 > 33 > 34 > 35
Fonte: Pollock et al., 1980 citado por Lohman et al., 1992
Fonte: Robergs e Roberts, 1996; Jackson e Pollock, 1978.

Classificação do % Gordura Corporal (%GC)


Homens
Valores (%) de acordo com a idade (anos)
Avaliação da Composição Corporal
Classificação 20 - 29 30 – 39 40 – 49 50 - 59 > 60
Adulto / Idoso
Excelente < 11 < 12 < 14 < 15 < 16
(atlético)
Bom 11-13 12-14 14-16 15-17 16-18
 Profa. Msc. Isabela Calado
Dentro da média 14-20 15-21 17-23 18-24 19-25

Regular 21-23 22-24 24-26 25-27 26-28

Alto % de Gordura > 23 > 24 > 26 > 27 > 28

Fonte: Robergs e Roberts, 1996; Jackson e Pollock, 1978.

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Circunferências Circunferências

• As medidas de circunferências sozinhas ou em •A gordura corporal também pode ser

combinação com dobras ou pregas cutâneas são estimada por meio da medição de

medidas que podem indicar o estado nutricional circunferências e aplicação dos valores
obtidos em equações matemáticas
Mc Ardle e cols., 1996 Mc Ardle e cols., 1996

Circunferências
Circunferência do Braço: CB
• Circunferência do Braço
• Circunferência do Punho/pulso • Representa a soma das áreas constituídas
pelo tecido adiposo, muscular e ósseo
• Circunferência do Quadril
• Mesmo ponto da aferição da PCT, seguindo as
• Circunferência da Cintura
mesmas técnicas
• Circunferência Cefálica
• Contornar o braço com a fita flexível
• Circunferência da Panturrilha inextensível no ponto marcado de forma
• Circunferência do Pescoço ajustada evitando compressão da pele ou folga
Mc Ardle e cols., 1996

• O Resultado obtido é comparado com os Valores de


Referência do NHANES I demonstrados em Tabelas de
Percentis de acordo com a idade, por Frisancho (1990).
Aferindo a Circunferência do Braço CIRCUNFÊRENCIA DO BRAÇO
Idade (anos) Percentil 50
Homens Mulheres
18,0 – 24,9 30,7 26,8
25,0 – 29,9 31,8 27,6
30,0 – 34,9 32,5 28,6
35,0 – 39,9 32,9 29,4
40,0 – 44,9 32,8 29,7
45,0 – 49,9 32,6 30,1
50,0 – 54,9 32,3 30,6
55,0 – 59,9 32,3 30,9
60,0 – 64,9 32,0 30,8
65,0 – 69,9 31,1 30,5
70,0 – 74,9 30,7 30,3
Frisancho, 1990

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Classificação do Estado Nutricional Classificação do Estado Nutricional-Adequação da CB


Adequação da CB
• Ou comparar com os Valores de Referência
• Efetuar a Adequação
de Jelliffe, 1966, efetuando a adequação
Adequação da CB = CB obtida (cm) x100
Medidas Homem Mulher
CB percentil 50
CB (cm) 29,5 28,5
Adequação da CB = CB obtida (cm) x100
• Classificar o Estado Nutricional CB percentil 50
• Classificar o Estado Nutricional
Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepes Obesidade
grave moderada leve o
Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
grave moderada leve
CB <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120%
CB <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120%
Blackburn & Thornton, 1979
Blackburn & Thornton, 1979

Circunferência Muscular do Braço- CMB


Circunferência Muscular do Braço- CMB
• O Resultado obtido é comparado com os
• Este parâmetro avalia a reserva de tecido Valores de Referência, demonstrados em
muscular (sem correção da área óssea) Tabelas de Percentis, de acordo com a idade,
por Frisancho (1981)
• É obtida a partir de valores da CB e PCT • Ou comparado com os valores de Referência
de Jelliffe (1966)
CMB (cm) = CB (cm) – (PCTmm x 0,314)
• Efetuar a adequação

• Classificar o Estado Nutricional


Mc Ardle e cols., 1996

Percentis de Circunferência Muscular do Braço


Circunferência Muscular do Braço- CMB
Frisancho (1981)

Idade (anos) Percentil 50


Valores Normais (Jelliffe, 1966)
Homens Mulheres
18,0 – 18,9 26,4 20,2
Adequação da CMB = CMB obtida (cm) x100
19,0 – 24,9 27,3
CMB percentil 50 20,7
25,0 – 34,9 27,9 21,2 Medidas Homem Mulher
• Classificação do Estado Nutricional
35,0 – 44,9 28,6 21,8
45,0 – 54,9 28,1 22,0
55,0 – 64,9 27,8 22,5 CMB (cm) 25,3 23,2
65,0 – 74,9 26,8 22,5
Fonte: Frisancho, 1981

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Percentis de Circunferência Muscular do Braço Circunferência Muscular do Braço- CMB


Idosos - (NHANES III, 1988-1991)

Adequação da CMB = CMB obtida (cm) x100


CMB percentil 50
Idade (anos) Percentil 50
Homens Mulheres • Classificação do Estado Nutricional
60,0 – 69,9 28,4 23,5
70,0 – 79,9 27,2 23,0
Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia
> 80,0 25,7 22,6 grave moderada leve
NHANES III, 1988-1991

CMB <70% 70 -80% 80-90% >90%


Blackburn & Thornton, 1979

Área Muscular do Braço Corrigida


Área Muscular do Braço Corrigida
(AMBc)
(AMB)
• Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo • Com o resultado, localizar na tabela de Referência
a área óssea. (Frisancho, 1990) segundo idade e sexo, o percentil
correspondente ao valor encontrado
• Reflete mais adequadamente a verdadeira
magnitude das mudanças do tecido muscular do • Em seguida, classificar o estado nutricional com
que a CMB. base na tabela abaixo.
AMBc (cm2 ) = (CB
[CB mm
(cm)– – Π
Π xx PCTmm)2 - 10 2 – 10
PCT (mm)/10]
Homem: 4Π Normal Desnutrição leve/ Desnutrição

moderada grave
AMB Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil <5
AMBc
AMBc(cm(cm22)) ==[CB
(CB(cm)
mm –– Π
Π xx PCT
PCT mm)2 – 6,5
(mm)/10] 2 – 6,5
Mulher: 4Π

Π= 3,14 Mc Ardle e cols., 1996

Percentis da Área Muscular do Braço Corrigida (cm2) Área Muscular do Braço Corrigida (cm²)
Idade (a) Percentil Homens Percentil Mulheres
• Com 5 15 50 5 15 50 Ou
18,0 – 24,9 34,2 39,6 49,4 19,5 22,8 28,3
25,0 – 29,9 36,6 42,4 53,0 20,5 23,1 29,4 • Utilizando os Valores de Referência de Jelliffe, 1966
30,0 – 34,9 37,9 43,4 54,4 21,1 24,2 30,9
35,0 – 39,9 38,5 44,6 55,3 21,1 24,7 31,8 Medidas Homem Mulher
40,0 – 44,9 38,4 45,1 56,0 21,3 25,5 32,3 AMB (cm) 28,1 22,2
45,0 – 49,9 37,7 43,7 55,2 21,6 24,8 32,5
50,0 – 54,9 36,0 42,7 54,0 22,2 25,7 33,4
55,0 – 59,9 36,5 42,7 54,3 22,8 26,5 34,7
• Faz-se a adequação:
60,0 – 64,9 34,5 41,2 52,1 22,4 26,3 34,5
65,0 – 69,9 31,4 38,4 49,1 21,9 26,2 34,6 Adequação da AMB = AMB calculada (cm) x 100
70,0 – 74,9 29,7 36,1 47,0 22,2 26,0 34,3 AMB percentil 50
Fonte: Frisancho, 1990

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Classificação do Estado Nutriconal pela AMBc (cm²) Exemplo: CB, PCT, CMB, AMB

• Efetua-se a classificação do Estado Nutricional • Dados:


por meio da adequação obtida:
• Sexo: feminino
• Idade: 40 anos
Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia
• Altura: 1,60m
grave moderada leve
• Peso: 62Kg
AMB <70% 70 -80% 80-90% > 90%
• CB: 30cm
• PCT: 14mm
Fonte: Blackburn & Thornton, 1979

Exemplo: CB, PCT, CMB, AMB Exemplo: CB, PCT, CMB, AMB

• Dados: Sexo: feminino, Idade: 40 anos • Dados: Sexo: feminino, Idade: 40 anos
• Altura: 1,6m, Peso: 62Kg, CB: 30cm, PCT: 14mm • Altura: 1,6m, Peso: 62Kg, CB: 30cm, PCT: 14mm

• CB VR Frisancho: 29,7 – 100% • PCT VR Frisancho: 23 – 100%


30,0 - x x= 101,0% 14 - x x= 60,9%
Eutrofia Desnut.grave

• CB VR Jelliffe: 28,5 – 100% • PCT VR Jelliffe: 16,5 – 100%


30,0- x x= 105,3% 14- x x= 84,8%
Eutrofia Desnut. leve

Exemplo: CB, PCT, CMB Exemplo: Calcular AMB


• Dados: Sexo: feminino, Idade: 40 anos
• Dados: Sexo: feminino, Idade: 40 anos • Altura: 1,60m, Peso: 62Kg, CB: 30cm, PCT: 14mm
• Altura: 1,6m, Peso: 62Kg, CB: 30cm, PCT: 14mm AMBc (cm2) = [CB (cm) – Π x PCT (mm)/10]2 – 6,5 (Mulher)

CMB (cm) = CB (cm) – (PCTmm x 0,314) AMBc (cm2) = [30 – 3,14 x 14/10]2 – 6,5
4 x 3,14
AMBc (cm2) = [30 – 3,14 x 1,4] 2 – 6,5
• CMB= 30 – (14 x 0,314) = 30 - 4,396 = 25,6 12,56
AMBc (cm2) = [ 30 – 4,396] 2 – 6,5 = 25,602 = 655.36 = 52,18 – 6,5= 45,7

12,56 12,56 12,56


• CMB VR Frisancho: 21,8 – 100%
25,6 - x x= 117,4 (>90%) • AMB VR Frisancho: 32,3 -100% x= 141.5%
Eutrofia 45,7 - x Normal
• CMB VR Jelliffe: 23,2– 100%
25,6- x x= 110,3% (>90%) AMB VR Jelliffe: 22,2 - 100% x=205,7%
Eutrofia 45,7 - x Normal

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Avaliação da Distribuição de Circunferências da Cintura


Gordura Corporal e do Quadril

Estudos revelam • Utilizadas para avaliação do padrão de


distribuição da gordura corporal de adultos

• A forma pela qual a gordura corporal está • A concentração de gordura abdominal (visceral),
independente da gordura corporal total, é um
distribuída pelo corpo é mais importante que a fator de risco para doenças cardiovasculares e
gordura corporal total. metabólicas (diabetes mellitus)

Vague, 1956
Pouliot et al., 1994

Circunferências da Cintura e do Quadril Circunferências da Cintura


e do Quadril
• Apresenta maior reprodutibilidade quando
comparada com as dobras cutâneas
• Devem ser aferidas duas vezes e considerada a
• Instrumento utilizado: trena ou fita flexível e
média das avaliações
inestensível
• A fita deve ser colocada firmemente em • A diferença entre as medidas não deverá ser
torno do sítio a ser medido, sem comprimir o maior que 1 cm
tecido adiposo subcutâneo
• Sem folga entre a pele e a fita

Callaway et al., 1988 Callaway et al., 1988

Circunferências da Cintura Circunferência da Cintura

• O sítio da cintura a ser aferido deverá estar


• Prediz o risco de livre de roupas
desenvolver doenças
• Solicitar ao indivíduo que se mantenha de pés
cardiovasculares
juntos, braços estendidos e levemente afastados
do corpo e com o abdômen relaxado
• Correlaciona-se • Deve ser aferida na curvatura natural, no
fortemente com o IMC e ponto médio entre a última costela e a crista
parece predizer melhor o ilíaca, no momento da expiração
tecido adiposo visceral
Mc Ardle e cols., 1996
Mc Ardle e cols., 1996

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Circunferência da Cintura
Circunferência do Quadril
Classificação do risco de desenvolver DCVs
• Em combinação com a circunferência da cintura,
SEXO RISCO ELEVADO RISCO MUITO ELEVADO constitui um bom marcador da gordura visceral
(IDF*) (NCEP**)
(RCQ)
Masculino ≥ 94 cm ≥ 102 cm
• O indivíduo deverá estar usando roupa o mais
Feminino ≥ 80 cm ≥ 88 cm
fina possível ou apenas de roupa íntima (??)

Fonte: OMS, 1998 • A medida deve ser aferida no nível de extensão


máxima do quadril, na maior protuberância dos
*IDF – International Diabetes Federation glúteos
**NCEP – National Cholesterol Education Program Mc Ardle e cols., 1996

Circunferência do Quadril Relação Cintura/Quadril - RCQ

• Solicitar ao indivíduo que se mantenha de pés


Distribuição de Gordura Corporal
juntos, braços estendidos e levemente afastados
do corpo e com o abdômen relaxado
• Gordura Corporal tipo Andróide - Tipo Maçã
• A fita deverá ser colocada ao redor do quadril,
• Gordura Corporal tipo Ginóide – Tipo Pêra
em seu maior diâmetro

• Os glúteos devem estar relaxados

Mc Ardle e cols., 1996


Mc Ardle e cols., 1996

Distribuição de Gordura Corporal Distribuição de Gordura Corporal

Gordura Corporal Tipo Andróide - Tipo Maçã


• Gordura Corporal Tipo Ginóide – Tipo Pêra
• Tecido adiposo está concentrado na região
abdominal • Tecido adiposo concentra-se na região glúteo-
• Associada ao desenvolvimento de doenças femural
cardiovasculares e metabólicas
PÊRA
MAÇÃ

Ginóide
Andróide

Mc Ardle e cols., 1996 Mc Ardle e cols., 1996

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23/09/2014

RCQ Relação Cintura/Quadril (RCQ)


Distribuição de Gordura Corporal
RCQ = Circunferência da Cintura
Circunferência do Quadril
Gordura Corporal tipo Andróide
• Obesidade abdominal
• ↑ da gordura subcutânea e visceral
• Predisposição à DCV e doenças metabólicas.
RCQ - Valores de Risco
Gordura Corporal tipo Ginóide Medidas (cm) Homem Mulher
RCQ > 1,0 > 0,85
• Obesidade glútea
• Relacionada com um risco maior de artroses e
varizes
Mc Ardle e cols., 1996

Diâmetro Abdominal Sagital


Diâmetro Abdominal Sagital
 Tecido adiposo subcutâneo anterior ou lateral:
comprime o abdômen e desce para os lados
 Diâmetro Abdominal Sagital (DAS): distância (força da gravidade)
entre as costas e o abdômem
 DAS: reflete ppalmente o tecido adiposo visceral
 Tem sido utilizado como indicador de
Sjostrom et al., 1991
adiposidade abdominal Hoenig, 2010

 Por ser considerado como forte preditor de


gordura visceral
Després, 1991; Van der kooy, 1993;
Pouliot et al., 1994; Sampaio et al., 2007

Técnica de Aferição
Diâmetro Abdominal Sagital (DAS)
Diâmetro Abdominal Sagital (DAS)

 Método ainda pouco difundido entre os


 Indivíduo em posição supina com pernas dobradas
profissionais e pesquisadores
em ângulo de 90º
 Rápido, fácil, não invasivo e econômico
 Marcar o ponto médio entre a última costela e a
 Tornando-se viável em pesquisas epidemiológicas crista ilíaca (entre L4 e L5), local da aferição
Vasques et al., 2010

Vasques et al., 2010

Diâmetro Abdominal Sagital

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Diâmetro Abdominal Sagital (DAS) Diâmetro Abdominal Sagital (DAS)

 Instrumento utilizado: Calibrador abdominal  Valores de Referência DAS


sagital
 Colocar a base do calibrador nas costas do  Homem: 20,5 cm
indivíduo
Després, 1991; Van der kooy, 1993;
 Deslizar o braço do calibrador até tocar o  Mulher:19,3 cm Pouliot et al., 1994; Sampaio et al., 2007
abdômem e efetuar a leitura Vasques et al., 2010

Vasques et al., 2010

Diâmetro Abdominal Sagital Diâmetro Abdominal Sagital

Diâmetro Abdominal Sagital (DAS) Índice de Conicidade

Calibrador Abdominal • Mais uma opção antropométrica para verificar a


Sagital distribuição da gordura corporal

• Baseia-se no pressuposto que o perfil morfológico


do corpo humano ao apresentar maior concentração
de gordura na região central

• Apresenta formato parecido com um duplo cone com


Diâmetro Abdominal Sagital uma base comum

• Ao apresentar menores quantidade de gorduras na


região central do corpo se assemelha a um cilindro
Valdez, 1991

Índice de Conicidade Índice de Conicidade


cone

• Maior concentração de • Ao apresentar menores qtde


gordura na região central
de gorduras na região central
• Apresenta formato do corpo se assemelha a um
parecido com um duplo
cone com uma base comum cilindro

Mc Ardle e cols., 1996

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Índice de Conicidade-IC Índice de Conicidade-IC

• Indicativo de risco para o aparecimento e o • Indicativo de risco para o aparecimento e o


desenvolvimento de disfunções cardiovasculares desenvolvimento de disfunções cardiovasculares
e metabólicas e metabólicas

Índice de Conicidade = Circunferência da cintura (m)


0,109 Peso (kg) Medidas Homem Mulher
Altura (m)
IC ≥ 1,25 ≥ 1,18
Perfil morfológico
• Valores próximos a 1,00 → Baixo Risco similar ao de um
cilindro perfeito
PITANGA & LESSA, 2004

• Valores próximos a 1,73 → Elevado Risco


Yasmin, 2000

Relação Cintura Estatura- RCE ou Relação Cintura Estatura- RCE ou


Índice de Obesidade Central- ICO Índice de Obesidade Central= ICO

• Outros autores consideraram que a RCE se


RCE = Circunferência da Cintura (cm)
Estatura (cm) apresentou como a principal preditora de risco

• Novo parâmetro para obesidade central metabólico em ambos os gêneros (Bosy-Westphal,

• Descrito por Parikh et al (2007), Escócia 2006)

• Consideram que a CC sozinha não é suficiente Valores de Referência


para quantificar a proporção de gordura visceral
• Homens: 0,51 a 0,58
na gordura corporal total
• Os autores consideram como melhor parâmetro • Mulheres: 0,47 a 0,54
Parikh et al, 2007
para obesidade central (Parikh et al,2007)

Relação Cintura Estatura- RCE ou


Índice de Obesidade Central= ICO Exemplo

Dados:
RCE = Circunferência da Cintura (cm) • Sexo: feminino, Idade: 40 anos
Estatura (cm)
•Altura: 1,6m ; Peso: 62Kg ; CC: 82cm ; CQ: 92cm

Medidas Homem Mulher


RCE PITANGA; LESSA , 2005 ≥ 0,52 ≥ 0,53 Calcular:
RCQ, Índice de Conicidade, RCE
RCE PARIKH ET AL, 2007 0,51 a 0,58 0,47 a 0,54

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Exemplo Exemplo
Dados:
• Dados:
• Sexo: feminino, Idade: 40 anos • Sexo: feminino, Idade: 40 anos
•Altura: 1,6m ; Peso: 62Kg ; CC: 82cm ; CQ: 92cm •Altura: 1,6m ; Peso: 62Kg ; CC: 82cm ; CQ: 92cm

Índice de Conicidade = Circunferência da cintura (m)


0,109 Peso (kg)
Calcular: Altura (m)

RCQ= 82/92= 0,89 => Risco elevado (>0,85)


Perfil morfológico
CC= 82 => Risco elevado (Mulher ≥ 80 cm) similar ao de um
cilindro perfeito

RCE= 82/160= 0,51 (normal)

Circunferência da Panturrilha - CP
Circunferência da Panturrilha - CP
• A medida mais sensível para avaliar a massa
muscular do idoso
• O indivíduo deve estar sentado com a perna
pendendo relaxadamente ou em pé com o peso
• Indicativo de perda muscular
distribuído equitativamente entre ambos os pés
CP < 31cm

• Colocar a fita métrica em volta da parte mais


larga da panturrilha e anotar a medida
WHO, 1995
WHO, 1995

Circunferência do Pescoço
Circunferência do Pescoço

• Serve de screening para identificação de Estudos demonstram que quanto maior for o
tamanho da Circunferência de Pescoço:
sobrepeso e obesidade
Ben-Noun et al.,., 2001
• Maior risco infarto do miocárdio, de ↑LDL-c,
hipertensão e hiperglicemia
• Alterações na Circunferência do Pescoço também
se mostraram associadas a modificações em alguns • A gordura ao redor do pescoço é mais perigosa
para o coração do que a própria gordura
componentes da síndrome metabólica, como abdominal.
triglicerídeos e CC Ben-Noun et al.,., 2006
Ben-Noun et al.,., 2006

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23/09/2014

Circunferência do Pescoço Circunferência do Pescoço


• Screening para detecção de indivíduos com excesso • A medida é realizada com o avaliado sentado ou
de peso em pé
Associada ao risco cardiovascular???
• Coluna ereta e a cabeça com o olhar orientado
• Não há risco para o excesso de peso pelo Plano Horizontal de Frankfurt
< 37cm (homens) e < 34cm (mulheres)
• A fita deve ser posicionada na menor
• É necessário investigar excesso de peso circunferência do pescoço, logo acima
≥ 37cm (homens) e ≥ 34cm (mulheres) da proeminência laríngea (pomo de Adão)

• Associação a IMC > 30Kg/m2 • A medida é realizada com aproximação de


0,1 cm, com a trena perpendicular ao eixo longo
≥ 39,5cm (homens) e ≥ 36,5cm (mulheres)
do pescoço Ben-Noun et al.,., 2001
Ben-Noun et al.,., 2001

Circunferência do Pescoço Circunferência do Pescoço

Ben-Noun et al.,., 2001

Considerações Finais Considerações Finais

• Correlação entre estado nutricional e Fundamental


morbimortalidade
• Treinamento e conhecimento da técnica pelo
profissional
• Importância da avaliação e monitorização de
indivíduos
• Conhecer as aplicações de cada medida
antropométrica e dos métodos
• Utilização de vários métodos de avaliação
aplicados simultaneamente • A avaliação nutricional deve ser refeita com
periodicidade definida

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23/09/2014

Determinação de Peso Ideal para Indivíduos


com IMC > 27 kg/m²
Indivíduos com excesso de peso
“ T udo p a r ece
Necessário a perda e o ajuste de peso o u s ado p a r a
• Para promoção da saúde ou
q u em n a d a s e
• Prevenção de DCNT ou DANT
a t r eve”
• O estabelecimento de metas para perda de
peso, visando o peso ideal
Fernando Pessoa
Escritor português
Peso Ajustado= (PA – PI) X 0,25 + PI
CUTTS, 1997

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