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Introdução
A atual situação epidemiológica decorrente da pandemia do COVID-19,
iniciada no primeiro semestre de 2020, ocasionou um alto pico de
contaminação no mundo, intensificando as crises sociais, econômicas e
políticas, evidenciando o cenário de desigualdade social no Brasil (SILVA;
MUNIZ, 2020). Nesse sentido, houve fortes impactos no setor agropecuário em
relação a sua estrutura produtiva, desde a extração de matérias-primas,
processamento, até o setor de distribuição e serviços que se assentam na
oferta presencial de produtos. (CLAUDINO, 2020).
Consequentemente, isso intensifica ainda mais as desigualdades já
existentes entre os agricultores. Para Claudino (2020), a longo prazo a
agroecologia pode promover mudanças sociais no sentido de repensar a
relação entre humanos e natureza, de modo, a reduzir impactos ambientais,
econômicos e sociais. Ressalta-se então importância da atuação conjunta da
agricultura familiar e da Educação Ambiental, visto que ao serem categorias
historicamente construídas, podem resultar na expansão de políticas e
programas nas áreas de agricultura familiar, bem como na transformação das
construções teórico-práticas da Educação Ambiental (SOUZA, 2015).
O modelo econômico baseado na agricultura familiar é responsável pela
sobrevivência de milhares de famílias em todas as regiões do país. A
Organização das Nações Unidas - ONU (2018), alerta para a necessidade de
considerar a importância comercial da agricultura familiar, pois esta representa
80% de toda a produção mundial de alimentos. Ademais, em escala mundial,
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aproximadamente 500 milhões de produtores rurais estão inseridos nesse
sistema, o que corresponde a 90% de todas as propriedades agrícolas
mundiais (ONU, 2018).
No Brasil, o setor agropecuário representou 76,8% e teve mais de 5
milhões de estabelecimentos, 23% foi do valor da produção e utilizou 23% da
área total. Contribuiu socialmente e economicamente, uma vez que empregou
10,1 milhões de pessoas com representatividade de 67% dos trabalhadores no
setor, assim como é essencial na produção de alimentos (IBGE, 2017). Frente
a esses dados, é importante continuar afirmando a importância da
agroecologia, como uma ciência que contribui tanto para o desenvolvimento da
agricultura familiar, quanto para a promoção de mudanças significativas no
atual modelo de sociedade baseado num sistema capitalista que tem explorado
de forma a degradar o meio ambiente em prol da manutenção do sistema
econômico (CIDREIRA-NETO; RODRIGUES, 2017).
A agroecologia é uma ciência que possibilita recuperar antigas técnicas
de povos tradicionais e das culturas sociais locais, agregando a esses saberes
os conhecimentos científicos acumulados sobre o manejo ecológico dos
recursos naturais através de formas de ação coletiva e com propostas de
desenvolvimento participativo, desde as formas de produção até a circulação
alternativa de seus produtos, isto é, a agroecologia procura integrar a esfera
científica às outras esferas do saber presentes nas localidades, além de
estabelecer relações entre as partes e o todo (FEIDEN 2005; BRASIL, 2012).
Em nível mundial, a agricultura familiar é a principal protagonista na produção
de alimentos, sendo suas atividades essenciais para a manutenção da
sociedade (SILVA PIRES, 2018).
Ressalta-se que a agricultura familiar tem como premissa base, o
respeito ao meio ambiente e suas peculiaridades locais, desenvolvendo a
cultura da sustentabilidade e uma relação das pessoas com a natureza de
forma crítica e sistêmica. Para Silva Pires (2018), na atualidade existe um
debate dicotômico em torno da ideia de desenvolvimento. Primeiro, os modelos
tradicionais de desenvolvimento, muitas vezes atrelado a uma concepção
macroeconômica, têm evidenciado a problemática da exclusão social dos
pequenos produtores rurais.
Por outro lado, o fortalecimento dos movimentos verdes que enfatizam a
Educação Ambiental e a sustentabilidade, ampliam a concepção de cidadania,
direitos humanos, espaço democrático e resistem ao capitalismo hegemônico.
De acordo com Caldart e Molina (2012, pp.3-4), “não é possível pensar um
projeto de país, de nação, sem pensar um projeto de campo, um lugar social
para seus sujeitos concretos, para seus processos produtivos, de trabalho, de
cultura, de educação”.
Atrelado a isso, as cooperativas agropecuárias contribuem para a
modernização da agricultura, através da sua estrutura de assistência técnica,
armazéns e agroindústrias. Para superar o subdesenvolvimento emprega
tecnologias no campo, passando a vigorar um ideal de incremento à produção
revista brasileira agrícola no cenário brasileiro (SILVA PIRES, 2018).
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Para além disso, conseguem reunir escala de produção para obter
melhor posição de preços nos mercados interno e externo, bem como, captar
recursos financeiros para produção e comercialização dos produtos. De acordo
com a Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que define a Política Nacional
de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas,
onde no Artº 4 define: “As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma
e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência,
constituídas para prestar serviços aos associados”.
O cooperativismo agrícola desenvolve um papel importante na
agricultura familiar, como valores éticos baseados na honestidade,
responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. (RIOS, 2017). Essa
organização se diferencia das demais por ser, simultaneamente, uma
associação de pessoas e um negócio cujo objetivo é satisfazer as
necessidades dos seus membros e obter desempenho econômico eficiente,
conforme o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar - PEAAF
(BRASIL, 2012).
Portanto, a proposição realizada pelo PEAAF (2012) lança um olhar
mais aprofundado acerca da elaboração de estratégias dentro de uma
perspectiva coletiva. As ações visam enfrentar as problemáticas presentes no
campo socioambiental rural. Somado a isto, o programa reúne experiências
diversas que estão postas de maneira fragmentada e são disseminadas pelo
país. Sendo assim, com a implementação do programa, observa-se um
momento salutar, na qual é possível ver o reconhecimento político de práticas
que já eram realizadas de modo informal (SOUZA, 2015).
Para Strate (2018) os agricultores familiares estão se inserindo em
sistemas cooperativos de produção e geração de renda, bem como, na difusão
de novos valores culturais, sociais e ambientais, como forma de sobrevivência
e novas maneiras de inserção nos mercados. Tal momento constitui-se como
rico para aprofundar a discussão acerca dos processos cooperativos no
contexto da agricultura brasileira. Diante desse contexto, é importante abordar
a utilização das técnicas agroecológicas para promover Educação Ambiental
no campo, pois consideram como princípios básicos o ser humano e o meio
ambiente como parte de um único organismo vivo.
Nesse sentido, partiu-se do pressuposto que a Educação Ambiental e a
Agroecologia podem ser reconhecidas como áreas fundamentais para o
desenvolvimento do cooperativismo agrícola propondo rupturas com a
organização da sociedade e com o modelo convencional de agricultura. Este
trabalho levanta o questionamento se a agroecologia como prática de
Educação Ambiental pode colaborar com o desenvolvimento da agricultura
sustentável em uma cooperativa de agricultores.
Tendo dito isto, o presente estudo tem como principal objetivo evidenciar
as contribuições da assistência técnica prestada junto à Cooperativa de
Agricultores do Bairro Mucunã, localizado em Maracanaú/CE, para o
fortalecimento de práticas sustentáveis na agricultura. revista brasileira
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Material e Métodos
A comunidade escolhida para o acompanhamento direto foi a
Cooperativa de Agricultores e Criadores de Maracanaú (COOPACRIM) 5. A qual
está localizada na zona rural do bairro Mucunã, município de Maracanaú – CE.
Criada em 2016, tendo como missão a produção de alimentos orgânicos
através da agricultura sustentável. Segundo dados do acervo, em 2019,
contava com 40 cooperados que realizavam a produção de hortaliças, frutas e
legumes tanto para o consumo quanto para comercialização.
Diante do exposto, é importante destacar que o presente estudo parte da
assistência técnica prestada por uma equipe multiprofissional da Secretaria de
Meio Ambiente e Controle Urbano de Maracanaú - SEMAM e da Secretaria de
Assistência Social de Maracanaú – SASC, equipe esta que é composta por
uma pesquisadora, dois engenheiros agrônomos e discentes de engenharia
ambiental e sanitária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Ceará (IFCE), campus Maracanaú – CE (Figura 1).
Área de Estudo
O mapa de localização da área de estudo conforme a Figura 2, foi
realizado através de imagens secundárias gratuitas obtidas pelo Google Earth
Pro, seguindo os preceitos do Sistema de Informação Geográfica – SIG,
utilizando especificamente o Software ArcGis versão 2019. O presente mapa
conta com uma área de estudo de um hectare, escala grande de 1:2.500 com
limites municipais correspondentes ao norte com Fortaleza e Caucaia; ao sul e
leste com Pacatuba e a oeste com Maranguape.
/
Figura 3: Reunião sobre cadastramento dos agricultores junto ao MAPA.
Fonte: Autoria própria (2019).
Resultados e discussão
Após o cadastramento dos agricultores e familiares da COOPACRIM
junto ao MAPA, foi possível observar que os próprios participantes tiveram a
iniciativa em organizar uma “feira orgânica”, que consiste na oferta dos
produtos cultivados de forma centralizada em local. É importante destacar que
o método anteriormente utilizado era o de venda “porta a porta”, porém,
segundo relatos dos próprios participantes, esse método não atendia às
revista brasileira expectativas.
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As Feiras Populares beneficiam especialmente agricultores familiares,
pois compõem uma importante estratégia de comercialização da produção (ou
do seu excedente), possibilitando a geração de renda e evitando desperdício e
prejuízo aos produtores (LIMA; CHAGAS, 2020). Propiciando, ainda, que a
população em geral tenha fácil acesso a alimentos orgânicos, além da
possibilidade de troca de informações diretamente com quem produz.
Ademais, é notório uma preocupação dos consumidores em relação aos
produtos orgânicos adquiridos nas feiras, sendo fatores determinantes para o
consumo: a alimentação saudável, redução de impactos ambientais e a
sustentabilidade (CRUVINEL; CORRÊA; JUNIOR; FELICIANO; ALMEIDA,
2017).
As feiras ocorriam uma vez no mês no centro administrativo da
Prefeitura de Maracanaú. A secretaria de meio ambiente disponibilizou bancas
individuais para cada agricultor interessado em participar do projeto. Os
balcões oferecidos pela prefeitura eram simples, somente com o espaço para
organizar os produtos, os quais não possuíam cobertura (Figuras 7,
respectivamente, A e B).
Figura 7: (A) Cartaz da feira orgânica de Maracanaú e (B) Realização da feira orgânica de
Maracanaú (2019).
Fonte: Prefeitura de Maracanaú (2019).
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Figura 8: Palestra no auditório da Secretaria de Assistência Social (SASC) para os
agricultores.
Fonte: autoria própria (2019).
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Figura 10: Agricultor aplicando práticas sustentáveis na horta da cooperativa.
Fonte: autoria própria (2019).
Conclusões
Nas condições experimentais empregadas, observou-se que as políticas
públicas de assistência agrícola se mostraram essenciais para o
desenvolvimento econômico e social dos agricultores no Bairro de Mucunã no
município de Maracanaú/Ceará. Foi possível constatar ainda que há uma
possibilidade de melhorar a qualidade de vida dos agricultores a partir do
sistema cooperativo atrelado à Educação Ambiental.
Diante disso, este estudo mostrou-se importante para compreender a
realidade dos agricultores, assim como aprender como as políticas
implementadas no âmbito da agricultura contribuem para o fortalecimento e
expansão da agricultura familiar pautados nos princípios da Educação
Ambiental. Apesar de necessitar de maiores investimentos para tornar-se
referência na região, a feira pode ser considerada um meio para que os
agricultores tenham maior renda e autonomia perante o mercado competitivo.
Ademais, sugere-se um novo olhar para o PEAAF, no que concerne à
elaboração de novos agentes fiscalizadores e monitoramento como
revista brasileira ferramentas importantes para a ampliação desta política pública, pois tem se
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mostrado eficiente. Ressalta-se, por fim, a necessidade da não dissociação das
políticas públicas de ações que promovam a Educação Ambiental e
consolidação da agricultura familiar como agentes importantes não só de
produção alimentícia, mas, sobretudo, como um meio sustentável.
Para futuros estudos, nota-se a importância de investigar os fatores que
condicionam a falta de incentivo à inovação na agricultura familiar por parte dos
órgãos públicos municipais.
Agradecimentos
Ao Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), pelo
apoio à pesquisa; à Cooperativa de Agricultores de Maracanaú, por terem
inspirado o presente estudo.
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