Mecanica Dos Fluido I
Mecanica Dos Fluido I
Mecanica Dos Fluido I
Elaborado
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Mecânica dos
Fluidos I
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Elaborado pelo : Prof. Eng.º Benvindo Sebastião António
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INDICE
Pag
Capitulo I – Conceitos Fundamentais
3 Tubulação---------------------------------------------------------------------------------- 28
3.1 Construção das Mangueiras-------------------------------------------------------------- 28
3.1.1 Baixa e Media Pressão ------------------------------------------------------------------- 29
3.1.2 Media e Alta Pressão---------------------------------------------------------------------- 29
3.1.3 Alta Pressão --------------------------------------------------------------------------------- 29
3.1.4 Extra alta Pressão---------------------------------------------------------------------------- 30
3.2 Roscas NPT e BSP --------------------------------------------------------------------------- 31
3.2.1 Acessórios para Tubos Métricos Swagelok ( Líquidos & Gás )---------------------- 31
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3.3 Conexões-------------------------------------------------------------------------------------- 34
3.3.1 Conexões Reusáveis------------------------------------------------------------------------- 35
3.3.2 Conexões Prensáveis---------------------------------------------------------------------- 35
3.3.3 Conexões Praticas----------------------------------------------------------------------------- 36
3.4 Vazamentos------------------------------------------------------------------------------------- 37
3.4.1 Vazamentos Interno-------------------------------------------------------------------------- 37
3.4.2 Vazamento Externo---------------------------------------------------------------------------- 37
3.5 Símbolos Gráficos & Diagrama Hidráulico--------------------------------------------- 37
3.6 Objetivo-------------------------------------------------------------------------------------- 37
3.7 Símbolos Gráficos da Hidráulica ----------------------------------------------------------- 38
3.7.1 Diagramas Representativos---------------------------------------------------------------- 38
3.7.2 Diagrama em Corte---------------------------------------------------------------------------- 38
3.8 Linhas----------------------------------------------------------------------------------------- 39
3.8.1 Componentes Rotativo---------------------------------------------------------------------- 40
3.8.2 Cilindros---------------------------------------------------------------------------------------- 40
3.8.3 Válvulas----------------------------------------------------------------------------------------- 41
3.8.3.1 3. Válvulas usadas nas Instalações Industrias------------------------------------------- 42
3.8.4 Símbolo para o reservatório----------------------------------------------------------------- 43
4 Introdução a Pneumática------------------------------------------------------------------ 45
4.1 Princípio de Pascal--------------------------------------------------------------------------- 45
4.1.1 Característica da Pneumática------------------------------------------------------------- 46
4.1.1.1 Aplicações da Pneumática----------------------------------------------------------------- 46
4.1.2 Composição de Um Sistema Pneumático------------------------------------------------ 46
4.1.3 Característica do Ar Comprimido-------------------------------------------------------- 46
4.1.4 De 7 a 10 o custo da Energia Pneumática------------------------------------------------- 47
4.1.5 Propriedades Físicas do Ar---------------------------------------------------------------- 47
4.1.5.1 Grandezas Pneumáticas------------------------------------------------------------------- 49
4.1.5.2 Pressão------------------------------------------------------------------------------------------ 49
4.1.5.3 Pressão Manométrica------------------------------------------------------------------------- 49
4.1.5.4 Pressão Atmosférica--------------------------------------------------------------------------- 49
4.1.5.5 Pressão Absoluta-------------------------------------------------------------------------------- 49
4.1.5.6 Unidades de Pressão------------------------------------------------------------------------- 49
4.1.5.7 Variação da Pressão Atmosférica em Relação a Altitude-------------------------------- 50
4.2 Vazão------------------------------------------------------------------------------------------ 51
4.2.1 Unidades de Vazão--------------------------------------------------------------------------- 51
4.3 Simbologia / Resumo------------------------------------------------------------------------ 52
4.3.1 Linhas de Fluxo------------------------------------------------------------------------------- 52
4.3.2 Fontes de Energia------------------------------------------------------------------------------- 52
4.3.3 Acoplamentos------------------------------------------------------------------------------ 53
4.3.4 Compressores------------------------------------------------------------------------------ 53
4.3.5 Condicionadores de Energia------------------------------------------------------------- 53
4.3.6 Válvulas Direcionais---------------------------------------------------------------------- 54
4.3.7 Métodos de Acionamentos----------------------------------------------------------------- 54
4.3.8 Conversores Rotativos de Energia------------------------------------------------------- 54
4.3.9 Conversores Lineares de Energia--------------------------------------------------------- 56
4.3.10 Válvula de Controladoras de Vazão------------------------------------------------------ 56
4.3.11 Válvula de Retenção-------------------------------------------------------------------------- 57
4.3.12 Válvula Reguladora de Pressão ------------------------------------------------------------- 57
4.3.13 Instrumentos & Acessórios---------------------------------------------------------------- 58
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4.4 Anexos---------------------------------------------------------------------------------------- 59
4.5 Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------- 63
LISTA DE TABELA
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1.2 . Introdução
O mundo está rodeado por fluidos como água e ar essenciais para nossa vida. Neles nos
deslocamos e sofremos consequências das alterações que se produzem naturalmente ou
provocadas pelo próprio homem. Também é fundamental a presença dos fluidos na conversão,
transporte e utilização da energia em diferentes campos da engenharia.
Nesta seção apresenta-se uma introdução do movimento dos fluidos. O movimento dos fluidos
pode ser estudado da mesma forma que o movimento de corpos sólidos usando-se as leis
fundamentais da física juntamente com as propriedades físicas dos fluidos. Conforme a
natureza do escoamento será a complexidade de sua análise. O movimento das ondas do mar,
furacões e tornados ou outros fenômenos atmosféricos são exemplos de escoamentos altamente
complexos.
O estudo de Mecânica dos Fluidos é essencial para analisar qualquer sistema no qual o fluido
produz trabalho. No projeto de veículos para transporte terrestre marítimo e especial; no projeto
de turbomáquinas, na lubrificação na Engenharia Biomédica, no estudo da aerodinâmica das
Aves, insetos, animais e até no desporto são utilizadas as lei básicas de Mecânica dos Fluidos.
O estudo da Mecânica dos Fluidos teve início antes de Cristo, estimulada pelas necessidades
de sistemas de distribuição de água para as pessoas e para a irrigação, assim como para o
projeto de barcos para a navegação e os dispositivos e armas de guerra. Naquela época o seu
desenvolvimento foi empírico sem utilizar conceitos matemáticos nem da mecânica, entretanto,
eles serviram como base para o desenvolvimento ocorrido na civilização grega antiga e no
império romano. Os primeiros escritos conhecidos sobre a Mecânica dos Fluidos são os de
Arquimedes (287 – 212 a.C.), abordando os princípios da hidrostática e da flutuação.
No início da era cristã, Sextus Juluis Frontinus (40 – 103 d.C.), engenheiro romano, descreveu
detalhadamente sofisticados sistemas de distribuição de água construídos pelos romanos.
Posteriormente durante o Renascimento, novas contribuições são alcançadas no campo da
hidráulica e mecânica experimental com Leonardo da Vinci (1452 – 1519) e Galileu Galilei
(1564 – 1642). Na primeira metade do séc. XVII, Isaac Newton enunciou as leis do
movimento. Mais tarde, em 1755, Euler, estabeleceu equações diferenciais básicas do
movimento. Estudos e equações sobre energia foram estabelecidos por Bernoulli e
D’Alembert. Após todos os conhecimentos alcançados no séc. XVIII, os estudiosos se
dividiram em duas ciências que se desenvolveram separadamente.
A idéia proposta por Prandtl é que os escoamentos em torno de fronteiras podem ser
subdivididos em duas regiões: uma próxima às paredes, onde os efeitos viscosos são muito
importantes (camada fina de fluido – camada limite) e outra, adjacente à esta, onde o fluido se
comporta como um fluido ideal, sem atrito. Este conceito forneceu a ligação para unificar os
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conceitos teóricos dos que trabalhavam com a hidrodinâmica e com a hidráulica. Após
Prandtl, muitos outros contribuíram para o engrandecimento dos conhecimentos da Mecânica
dos Fluidos.
Com o primeiro vôo motorizado, no início do séc. XX, aumentou o interesse pela
Aerodinâmica, pois era necessário projetar aviões cada vez mais modernos, o que provocou um
rápido desenvolvimento desta área.
George Gabriel Stokes (1819 – Derivou analiticamente várias relações importantes da Mecânica dos
1903) Fluidos, que variam desde a mecânica das ondas até a resistência
viscosa nos escoamentos, particularmente a associada ao movimento
de esferas num fluido
Ernst Mach (1838 – 1916) Foi um dos pioneiros da aerodinâmica supersônica
Osborne Reynolds Descreveu experimentos originais em muitos campos: cavitação,
(1842 – 1912) similaridade de escoamentos em rios, resistência nos escoamentos em
tubulações. Propôs dois parâmetros de similaridade para escoamentos
viscosos; adaptou a equação do movimento de um fluido viscoso para
as condições médias dos escoamentos turbulentos
John William Strutt, (1842 – Investigou a hidrodinâmica do colapso de bolhas, movimento das
1919) ondas, instabilidade dos jatos, analogia dos escoamentos laminares e
o Lorde Rayleigh similaridade dinâmica
Moritz Weber (1871 – 1951) Enfatizou a utilização dos princípios da similaridade nos estudos dos
escoamentos dos fluidos e formulou um parâmetro para a similaridade
capilar
Ludwig Prandtl (1875 – 1953) Introduziu o conceito de camada limite. É considerado o fundador da
Mecânica dos Fluidos moderna
Lewis Ferry Moody (1880 – Propôs muitas inovações nas máquinas hidráulicas e um método para
1953) correlacionar os dados de resistência ao escoamento em dutos, o qual é
utilizado até hoje
Theodore Von Karman (1881 – Foi um dos maiores expoentes da Mecânica dos Fluidos do séc. XX.
1963) Contribuiu de modo significativo para o conhecimento da resistência
superficial, turbulência e fenômeno da esteira
Paul Richard Heinrich Blasius Foi aluno de Prandtl e obteve a solução analítica das equações da
(1883 – 1970) camada-limite. Também demonstrou que a resistência ao escoamento
em tubos está relacionada ao número de Reynolds
Fonte: Munson et al. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos, 1997
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CAPÍTULO I
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1.3 - Unidades Fisicas
Grandezas Unidades
Múltipl 101 102 103 106 109 1012 1015 1018 1021 1024
o
Símbolo da H K M G T P E z Y
Prefixo deca Hecto kilo Mega Gig Tera Pet Exa zetta yotta
a a
Fonte : dados de pesquisa, 2010
Múltiplo 10-1 10-2 10-3 10-6 10-9 10-12 10-15 10-18 10-21 10-24
Símbolo d c m μ n p f a z Y
Prefixo deci Centi mili micro nano pico fento ato zepto Yotta
Fonte : dados de pesquisa, 2010
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Fundamental
Fundamental
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1.4 - Definição e Objetivos da Mecânica dos Fluidos.
A Estática dos Fluidos ou Hidrostática estuda as condições de equilíbrio dos líquidos sob a
ação de forças exteriores, principalmente da gravidade. Fundamenta-se na segunda lei de
Newton para corpos sem aceleração (ΣF=0).
Mecânica dos fluidos é aquela disciplina dentro do amplo campo da mecânica aplicada
preocupada como comportamento de líquidos e gases em repouso ( Fluidos Estática ) ou em
movimento ( Dinâmica dos Fluidos ) e das leis que regem este comportamento.
Do ponto de vista da mecânica dos fluidos, toda matéria consiste em apenas dois estados,
fluido ( fluidos envolve líquidos e gases ) e sólido. A diferença entre os dois é perfeitamente
óbvia para o leigo, e é um exercício interessante pedir a um leigo que coloque essa diferença
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em palavras. A distinção técnica reside na reação dos dois a um cisalhamento aplicado ou
tensão tangencial.
Um sólido pode resistir a uma tensão de cisalhamento por uma deflexão estática; um fluido não
pode.
Qualquer tensão de cisalhamento aplicada ao fluido, não importa quão pequena, resultará no
movimento desse fluido. O fluido se move e deforma continuamente enquanto a tensão de
cisalhamento é aplicada. Como corolário, podemos dizer que um fluido em repouso deve estar
em um estado de tensão de cisalhamento zero, um estado geralmente chamado de condição de
tensão hidrostática na análise estrutural.
Pode-se definir fluido como uma substância que se deforma continuamente, isto é, escoa, sob
ação de uma força tangencial por menor que ele seja. Ou seja toda substancia que se deforma
continuamente sob ação de uma tensão cisalhante tangencial.
Embora líquidos e gases apresentem muitas características semelhantes, eles também possuem
características diferentes.
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Um líquido é “difícil” de comprimir e frequentemente é considerado como incompressível.
Um gás pode ser comprimido facilmente mudando o volume em função da pressão e
temperatura.
Certa massa de líquido ocupará um volume num reservatório formando uma superfície livre
quando o reservatório é de maior volume. Um gás não tem volume fixo, isto é, o volume
muda expandindo-se preenchendo todo o reservatório sem deixar nenhuma superfície livre.
Até mesmo fluidos que são aceitos como tais podem ter grandes diferenças de comportamento
quando submetidos a tensões de cisalhamento. Fluidos obedecendo Lei de Newton onde o valor
de µ é constante são conhecidos como fluidos newtonianos. Se µ é constante a tensão é
linearmente dependente do gradiente de velocidade. Isto é verdadeiro para a maioria dos
fluidos.
Os fluidos em que o valor de µ não é constante são conhecidos como fluidos não-newtonianos.
Há várias categorias destes, sendo apresentados brevemente abaixo.
Essas categorias são baseadas nas relações entre a tensão e o gradiente de velocidade (variação
da tensão de cisalhamento) no fluido. Tais relações podem ser vistas no gráfico abaixo para
várias categorias de fluidos.
( )
n
du
τ =A + B
dy
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onde A e B e n são constantes. Para fluidos newtoniados A = 0, B = µ e n = 1.
Plásticos: A tensão aplicada deve atingir certo valor mínimo antes de iniciar o escoamento.
Um exemplo típico é a pasta de dentes que não flui para o exterior até apertar o tubo e
superar certo esforço (nestes fluidos n=1).
Plástico tipo Bingham: Tal como o plástico (n=1) deve atingir a tensão um valor mínimo.
Como exemplo: chocolate, mostarda, quetchup, maionese, tintas, asfalto, sedimentos de
águas residuais.
No caso de um sólido real seria representando na figura1.4 , sofrendo uma mínima deformação,
e dentro do limite de proporcionalidade (lei de Hooke). A curva é uma linha reta quase vertical
passando pela origem.
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CAPÍTULO II
2.1 – Densidade
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Densidade é definida como a massa de um objecto em Proporção ao seu volume. Como o
volume muda com a temperatura, e importante indicar a temperatura de referencia para muitos
trabalhos precisos.
ρ=
m Kg
V m3 {
Sendo m−Massa
V −volume
(1)
Kg
ρagua =1000 3
m
Kg
ρ Mercurio=13000 3
m
Kg
ρaço Macio =7850 3
m
Kg
ρatmosfera ,nivel do Mar =1 , 22 3
m
Kg
ρoleo =800−930 3
m
{
Sendo m−Massa (2)
3
m 1m
V= =
V ρ kg V −volume
O peso específico pode ser expresso nos diferentes sistemas de unidades, como segue:
Kgf
Sistema MK*S : [ γ ] = 3
m
N
Sistema MKS : [ γ ] = 3 ( S.I )
m
d
Sistema C.G.S : [ γ ] = 3
cm
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2.1.2 – Densidade Relativa ( S )
ρ
S= (3)
ρ H 20
13600
Por exemplo densidade do Mercúrio Sm = =13 , 6 .
1000
É a relação entre o peso de um objeto sobre o seu volume ou o peso de 1 m3de um fluido .
3
γ = ρg N /m
{
kgf
P−Pres s ã o absoluta( )
P m
3
- Para os gasesγ = Sendo (5)
RT R−Constante do gas
T −Temperatura absoluta ( ℃ )
O peso específico pode ser expresso nos diferentes sistemas de unidades, como segue:
Kgf
Sistema MK*S : [ γ ] = 3
m
N
Sistema MKS :[ γ ] = 3 ( S.I )
m
d
Sistema C.G.S :[ γ ] = 3
cm
2.2 - Viscosidade
dy
τ =μ
du
du
Onde τ é a tensão de cisalhamento e é o gradiente de Velocidade .
dy
A viscosidade dinâmica, µ , é definida como a força de cisalhamento, por unidade de área, (ou
tensão de cisalhamento τ ), requerido para arrastar uma camada de fluido com velocidade
unitária para outra camada afastada a uma distância unitária.
μ=τ | |
du Força Velocidade Força∗Tempo
=
dy Area Distancia
=
Area
=
Massa
Comprimento∗Tempo
μ 2
ν= (m / s)Dimensões: L2 T −1.
ρ
(ν também é expressa em Stokes, St, onde 104 St = 1 m2 s−1 .)
As moléculas de líquidos e gases são mantidas na sua posição unidas por uma coesão
molecular.
Nos líquidos as moléculas estão muito próximas e as forças moleculares são grandes afetando
diretamente a resistência ao escoamento. Nos gases as moléculas estão muito mais espaçadas e
estas forças moleculares são desprezíveis. Neste caso a resistência ao movimento deve-se a
trocas de quantidade de movimento entre camadas adjacentes de fluido.
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A viscosidade também muda com a pressão - mas sob condições normais esta mudança é
desprezível nos gases. Existem duas aproximações que descrevem o aumento da viscosidade
com o aumento da temperatura:
( )
n
μ T
≈ Equação exponencial
μ0 T 0
μ ( T /T 0 ) ( T 0 + S ) Equação de Sutherland
2
≈
μ0 T +S
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denominada equação de Andrade. Uma expressão mais aproximada é dada na forma
logarítmica:
( ) ( )
2
μ T0 T0
ln ≈ a+ b +c
μ0 T T
Para altas pressões a viscosidade aumenta com a pressão. Na maioria dos líquidos a viscosidade
não é afetada pela pressão, contudo para pressões muito elevadas a viscosidade aumenta com o
aumento da pressão. Por exemplo, a viscosidade da água a 10.000 atm. Corresponde a duas
vezes o valor de 1 atm.
Sob certas condições, a massa específica de um gás pode ser relacionada com a pressão e a
temperatura através da equação de estado ou equação dos gases perfeitos definida como:
PV =mRT
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Onde p é a pressão absoluta (Pa), m a massa (kg) do gás V o volume (m3) ocupado pelo gás, T
a temperatura absoluta (K) e R a constante do gás. Como m/V representa a massa específica (ρ)
podemos escrever a equação acima como
p = ρRT
para o ar, por exemplo, a constante R=287 J/kg.K. Tal equação aproxima o comportamento
dos gases reais nas condições normais, isto é quando os gases não estão próximos da
liquefação.
Temperatura 0
15 C
Pressão 101,325 Kpa
Massa Especifica 1,225 Kg/m 3
Peso Específico 12,01 N /m 3
Viscosidade dinâmica 1,789 x 10−5 Pa.s
Viscosidade cinemática 1,46 x 10−5 m2 /s
2.4.1- Compressibilidade
Pela compressibilidade de um fluido pode ser avaliada a variação de volume V que experimenta
uma substância que esteja sujeita a uma variação de pressão. Se representa pelo módulo
volumétrico de elasticidade ou Módulo de Elasticidade E v
−dp
E v= ¿
dV /V
Uma consequência da compressibilidade dos fluidos é que uma variação pequena da pressão se
expande ou propaga na forma de onda longitudinal num fluido com velocidade finita. A
Velocidade com que se propaga esta onda denomina-se velocidade acústica ou velocidade do
som c, que para um processo isoentrópico (sem atrito e sem transferência de calor) é dada por:
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c=
√ dp Para gases para processos isoentrópicos a velocidade do som é dada por:
dρ
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CAPÍTULO III
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3 - Tubulação
Condutor é o termo geral que engloba os vários tipos de tubos, mangueiras e conexões que
transportam fluidos hidráulicos entre os componentes. Os tubos são de aço sem costura,
podendo ser curvados com dispositivos apropriados de dobragem, montados e desmontados
com maior frequência; são medidos pelo diâmetro externo real e estão disponíveis no mercado
em espessuras de paredes varáveis, atendendo todas as faixas de pressão.
Os fabricantes de tubos fornecem tabela com dados sobre a capacidade de pressão e bitola dos
condutores.
Como fator de segurança recomenda-se que as linhas e conexões rígidas tenham uma pressão
de ruptura com um fator de segurança como segue:
{
Pressao de Ruptura
Factor de Segurança ( Fs ) = ¯ .. … .. F s=8
0 a 70 …
Pressao de Trabalho 70 a 140 …¯ .. F s =6
Acima de 140 .̄ F s=4
Na seleção dos tubos deve ser considerado o seguinte: tubulação estreita provoca cavitação na
bomba e perda de eficiência no circuito, paredes demasiadamente finas estão sujeitas a quebras
constantes, paredes demasiadamente grossas aumentam o peso desnecessário e o custo,
tubulação rígida em máquinas que vibram estão sujeitas a trinca, As mangueiras são aplicadas
em substituição aos tubos de aço nas redes hidráulicas sujeitas a vibrações ou deslocamento dos
atuadores ou até mesmo em dispositivos hidráulicos removíveis.
As mangueiras são medidas pelo diâmetro interno real (com exceção das mangueiras com
especificação SAE, onde a identificação é feita pelo diâmetro nominal). As especificações
construtivas das mangueiras são determinadas através da:
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Tubo de borracha sintética, dois trançados de fio têxtil e cobertura de borracha sintética, para
montagem em conexões prensadas ou reusáveis.
P.max. de 88 80 70 53 40 26
trab.( Kgf /Cm2)
Raio min.de 76 100 130 150 200 260
curvatura (mm)
Tubo de borracha sintética, trançado interno de fio têxtil, reforço de um trançado de aço e
cobertura de trançado têxtil impregnada de borracha sintética, para montagem em conexões
reusáveis.
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Tubo de borracha sintética, reforço de dois trançados de aço e cobertura de borracha
sintética, para montagem em conexões reusáveis ou prensadas.
Tubo de borracha sintética, trançado parcial de fio têxtil, reforço de quatro espirais de aço
reforçado e cobertura de borracha sintética, para montagem em conexões prensadas.
As mangueiras devem ser instaladas de modo que não se torça durante a operação da
máquina. Mangueiras muito longas e com possibilidades de sofrer torção devem ser evitadas.
Deve-se permitir uma folga para o movimento e para a absorção dos picos de pressão.
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Fig.3.2 : Ilustração da folga de absorção dos picos de Pressão
Pode ser necessário usar abraçadeira para evitar que a mesma se enrosque com
peças móveis. As mangueiras sujeitas a atritos com qualquer outra peça devem ser
protegidas.
As roscas BSP e NPT, respectivamente, British Standard Pipe e National Pipe Thread, são
muito utilizadas em sistemas de tubulações e geralmente confundidas pelos profissionais
técnicos na hora de diferenciar uma da outra.
Sendo uma rosca cônica, a NPT é, na maioria das vezes, usada em conexões de tubulações de
gás industrial e água. Sendo muito popular nos EUA e Canadá, ela foi criada para funcionar de
acordo com o “princípio do arredondamento”, conforme a conexão vai sendo realizada, seu
diâmetro aumenta respectivamente até a vedação ter sido completada e assim, travar.
A sigla NPT vem de uma norma americana conhecida como national pipe thread, traduzida
como “rosca de tubo nacional”. NPT é uma norma específica para roscas. A rosca NPT é
especificada pelas normas ANSI B1.20.1 e NBR 12912 (igual a ANSI).
Já a rosca BSP, ao contrário da NPT, é paralela. O que significa que ela pode ser rosqueada até
o fim. A rosca BSP é mais utilizada (e recomendada) em instalações residenciais. Sua sigla é a
abreviação de British standard pipe.
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Tampa Plugues
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Adaptador de Tubos Close Nipples (Rosca NPT Hex Nipples (Rosca NPT
Fêmea BSP Macho ) Macho ) (Rosca NPT Macho )
Hex Reducing Nipples Hex long Nipples (Macho Adaptador de Fêmea para
(Macho NPT ) NPT ) Macho NPT
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3.3 - Conexões
O tipo de mangueira é que determina a forma de montagem das conexões, que podem ser
reusáveis ou prensadas. Existe uma grande variedade de conexões, para atender às mais
variadas formas de montagem.
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Macho sede SAE 37° Porca giratória sede SAE 37°
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3.4 - Vazamentos
A maioria dos componentes é construída com uma tolerância que permite um vazamento
interno. As peças móveis naturalmente, tem que ser lubrificadas e as passagens são construídas
para esse fim.
O aumento de vazamento ocorre quando houver desgaste dos componentes internos e a folga
entre as peças aumenta. Este aumento de vazamento reduz a eficiência do sistema, diminuindo
a velocidade de trabalho e gerando calor.
3.6 – Objetivos
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Os símbolos gráficos são simples figuras geométricas, sem intenção de mostrar a forma de
construção interna do componente, mas somente sua função no circuito.
Os diagramas representativos têm pouco valor para instrução ou para a solução de problemas,
pois não mostram a construção interna ou função dos componentes.
Esses diagramas são ideais para instrução e são largamente usados para esse fim. Devido ao
tempo e ao custo envolvidos, raramente são feitos para outras finalidades.
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Códigos de cores ou desenhos são usados nas linhas, para demonstrar a função do fluido
durante a fase de operação que esta sendo representada.
3.8 - Linhas
Uma linha de trabalho (sólida) transporta o fluxo principal no sistema. Para efeitos gráficos,
isso inclui a linha de entrada da bomba (sucção), linhas de expressão e linhas de retorno ao
tanque.
A linha piloto (tracejado comprido) transporta o fluido usado para controlar a operação de
uma válvula ou um outro componente.
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Triângulos (cheios) de energia são colocados dentro dos símbolos para demonstrá-los como
fontes de energia (bombas) ou então como preceptores de energia (motores).
Uma bomba ou motor reversível é desenhado com dois triângulos. Observe a aplicação dos
símbolos nos desenhos seguintes.
Fig.3.12 : Um círculo com um triângulo cheio (de energia) simboliza uma bomba ou um motor hidráulico
3.8.2 – Cilindros
Um cilindro de simples efeito é demonstrado aberto no lado da haste com apenas um pórtico no
lado da cabeça.
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3.8.3 – Válvulas
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3.8.4 - Símbolo para o reservatório
Por conveniência, vários desses símbolos podem ser desenhados num circuito, apesar
de haver apenas um reservatório.
As linhas de ligação são desenhadas até o fundo do símbolo quando estas terminam abaixo do
nível do fluido no tanque. Se uma linha termina acima do nível do fluido, desenha-se esta
acima do símbolo.
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CAPÍTULO IV
FLUIDOS PNEUMATICOS
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES
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4-Introdução à Pneumática
O ar comprimido é, provavelmente, uma das mais antigas formas de transmissão de energia que
o homem conhece, empregada e aproveitada para ampliar sua capacidade física. O
reconhecimento da existência física do ar, bem como a sua utilização mais ou menos consciente
para o trabalho, são comprovados há milhares de anos.
O primeiro homem que, com certeza, sabemos ter-se interessado pela pneumática, isto é, o
emprego do ar comprimido como meio auxiliar de trabalho, foi o grego Ktésibios que á mais de
2000 anos, ele construiu uma catapulta a ar comprimido. Um dos primeiros livros sobre o
emprego do ar comprimido como transmissão de energia, data do 1º século D.C. e descreve
equipamentos que foram acionados com ar aquecido.
Dos antigos gregos provem a expressão "PNEUMA" que significa fôlego, vento e,
filosoficamente, a alma. Derivando da palavra "PNEUMA", surgiu, entre outros, o conceito de
"PNEUMÁTICA" ciência que estuda o movimentos dos gases e fenômenos dos gases.
Embora, a base da pneumática seja um dos mais velhos conhecimentos da humanidade, foi
preciso aguardar o século XIX para que o estudo de seu comportamento e de suas
características se tornasse sistemático. Porém, pode-se dizer que somente após o ano 1950 é
que ela foi realmente introduzida na produção industrial.
Antes, porém, já existiam alguns campos de aplicação e aproveitamento da pneumática, como,
por exemplo, a indústria mineira, a construção civil e a indústria ferroviária (freios a ar
comprimido).
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Armazenamento: O ar pode ser sempre armazenado em um reservatório e, posteriormente ser
utilizado ou transportado.
Temperatura: O trabalho realizado com o ar comprimido é insensível às oscilações de
temperatura. Isto garante um funcionamento seguro em situações extremas.
Segurança: Não existe o perigo de explosão ou de incêndio. Portanto não são necessárias
custosas proteções contra explosões.
Velocidade: O ar comprimido devido a sua baixa viscosidade é um meio de transmissão de
energia muito veloz.
Preparação: O ar comprimido requer boa preparação. Impurezas e umidade devem ser
evitadas, pois provocam desgaste nos elementos pneumáticos
Limpeza: O ar comprimido é limpo, mas o ar de exaustão dos componentes libera óleo
pulverizado na atmosfera.
Custo: Estabelecendo o valor 1 para a energia elétrica a relação com a pneumática e hidráulica:
Vi V f <V i Vf
Fig.4.2: Compressibilidade do Ar
Elasticidade: Propriedade do ar que possibilita voltar ao seu volume inicial uma vez extinta a
força externa responsável pela redução de volume.
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Vi V f >V i Vf
Fig .4 .3 : Elasticidade do Ar
Fig.4.4 : Difusibilidade do Ar
Fig.4.5 : Expansibilidade do Ar
Peso: como toda matéria concreta o ar tem peso e este peso é de 1,293 x 10-3 Kgf a 0 C e ao
nível do mar.
Fig. 4.6 : Peso do Ar
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P= F/A p = pressão
F = força
A = Área
PARA EM MULTIPLICAR
CONVERTER POR
psi atm 0,06804
psi bar 0,0671
psi kgf/cm² 0,07031
psi MPa 0,00689
atm psi 14,7
atm bar 1,013
atm kgf/cm² 1,033
atm MPa 0,10132
bar psi 14,50
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bar atm 0,9869
bar kgf/cm² 1,02
bar MPa 0,1
kgf/cm² bar 0,9807
kgf/cm² psi 14,22
kgf/cm² atm 0,9678
kgf/cm² MPa 0,098
MPa bar 10
MPa psi 145,04
MPa atm 9,87
MPa kgf/cm² 10,2
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Vazão: volume deslocado por unidade de tempo.
Q = V/t Q = Vazão
V = Volume deslocado
t = tempo
PARA EM MULTIPLICAR
CONVERTER POR
pcm cfm 1
pcm L/s 0,4720
pcm m³/min 0,02832
pcm m³/h 1,69923
L/s m³/min 0,06
L/s pcm 2,1186
m³/min pcm 35,31
Nm³/h: Normal metro cúbico por hora - definido à pressão de 1,033 Kg/Cm2 , temperatura de
0°C e umidade relativa de 0%.
SCFM: Standard cubic feet per minute - definida à pressão de 14,7 lb/ pol 2,, temperatura de
60°F e umidade relativa de 0%.
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4.2 – Simbologia / Resumo
Símbolos gráficos mais utilizados para componentes de sistemas pneumáticos segundo norma
ISO1219-1.
Mangueira flexível.
União de linhas.
Possibilidade de regulagem
( Inclinação à 45º ).
Direção do fluxo.
Fluxo pneumático.
Sentido de rotação
motor elétrico.
motor térmico.
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4..3.3 - Acoplamentos
Acoplamento
4.3.7 - Compressores:
Filtro.
Desumidificador de ar.
Lubrificador.
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Reservatório de ar:
3/2 vias
4/3 vias
Detente ou trava
Manual
Mecânico (rolete)
Pedal
Alavanca
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Botão
Mola
Solenóide
Piloto
Duplo acionamento
Osciladores.
De haste dupla
Orifício fixo
Orifício variável
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4.3.14 Válvula de Retenção:
Simples
Alivio ou segurança.
Redutora de pressão
Manômetro.
Vacuômetro.
Termômetro.
Filtro.
Registro fechado.
Registro aberto.
4.4 - Anexos
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Aplicações Hidraulicas
Fi
g.4.9 : Maquinas & Ferramentas
Fig.4.10 :Prensas
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Fig.
4.15: Enclusa
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Aplicações Pneumaticas
Fig.4.19: Furadeira
Fig.4.18: Lixadeira
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Fig.
4.23: Grampeador
Fig.4.22: Britadeira
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4.5 – BIBLIOGRAFIA
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