Relatorio Estatistico Atualizado
Relatorio Estatistico Atualizado
Relatorio Estatistico Atualizado
Idade
7
0
Menor que 20 20 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos Mais de 60 anos
anos
SEXO
18%
82%
ESTADO CIVIL
9%
9%
36%
45%
FILHOS
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Não tem 1 a 3 filhos 4 a 6 filhos Mais de 6
RENDA FAMILIAR
3 salários mínimos
2 salários mínimos
1 salário mínimo
ESCOLARIDADE
9% 9%
18%
64%
Não alfabetizado Ensino fundamental Ensino Médio Ensino Técnico Ensino Superior
10
0
Vive em moradia familiar Vive em casa alugada Possui uma casa Possui duas casas
27%
55%
9%
45%
55%
Sim Não
18%
82%
OCUPACAO TERRITORIAL
Já ocupava o território
0 2 4 6 8 10 12
91%
Sim Não
45%
55%
Sim, Não
45%
55%
ORIGEM
0 1 2 3 4 5 6 7
Há uma forte tendência mostrada pela moda que a maioria saiu da região
Nordeste. Em termos percentuais, 54,5% dos apicultores entrevistados
declararam que vieram da região Nordeste e apenas 27,2% vieram da região
do Alto Turi e 9,1% vieram de outras regiões do Maranhão. Apesar da
proximidade desta região com o Norte/Pará, não se constatou a presença de
apicultores da região do Pará.
F 0 FR 0
Sim, Não,
Os dados apontaram que 72,7% dos apicultores declaram que os pais não
eram apicultores e apenas 27% disseram que os pais eram apicultores.
Relacionar com escolha da profissão.
9%
91%
Sim, Não,
Houve uma forte tendência de resposta mostrada pela moda de que 90,9%
dos apicultores entrevistados são filhos de trabalhadores rurais
TRANSPORTE
27%
45%
27%
18%
82%
Não tem acesso a serviços de saúde pública Tem acesso a serviços de saúde próximo ao domicílio
Tem acesso a serviços de saúde em outra localidade
A moda apontou que mais de 80% não tem acesso à saúde pública, ou sejam
não tem acesso à saúde próximo ao domicílio, precisando procurar por ajuda
médica em outras localidades.
HABITOS ALIMENTARES
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Os dados apontaram que mais de 80% têm uma dieta alimentar saudável, ou
seja, 81,8% dos apicultores entrevistados tem uma dieta de forma saudável,
apenas alimentos frescos com uso de mel.
120 – Variável: VOCE USA MEL COMO ALIMENTO?
91%
Sim Não
A moda aponta que o mel é usado como alimento por quase todos. Em termos
percentuais, 90,9% dos apicultores entrevistados usam o mel como alimento e
apenas 9,1% não usam.
91%
O mel O açucar
Houve uma grande tendência, percebida por meio da moda: quase todos os
apicultores declararam que preferem usa o mel como adoçante. Em dados
numéricos, 90,9% dos apicultores preferem usar o mel na dieta alimentar ao
invés do açúcar. Essa tendência pode implicar no acesso ao produto. O mel
está disponível e o uso pode ser por conta disso.
Dimensão 02 - Trabalho
0
Menos de 20H 20h 40h 44h Mais de 44h
Por meio da moda identificamos que acima de 72% dedicam menos de 20h
semanais de trabalho. O coeficiente de variabilidade foi de 22%, o desvio
padrão é de 6,2 e a variância é de 6,8, significa que os dados estão bem
distantes da média.
Nota-se que 72,7% dos apicultores entrevistados declaram que
trabalham menos de 20 horas por semana, significando que resta tempo
suficiente para realizar outras atividades agrícolas tais como criação de gado,
diversos outros animais, roça etc.
0
Sim, consegui retorno Sim, mas tento algumas Não, pretendo mudar de Não, mas pretendo me
como previsto restrições ramo aperfeiçoar e investir
0
Sim, consegui retorno Sim, mas tento algumas Não, pretendo mudar de Não, mas pretendo me
como previsto restrições ramo aperfeiçoar e investir
Sim, em coletividade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
MODA: a maioria, com cerca de 73%, trabalham de forma coletiva, sendo que
72,7% dos apicultores entrevistados declaram que trabalham coletivamente e
27,3% não trabalham em parceria. A impressão é que quem trabalha mais
coletivamente são os apicultores migratórios.
0 2 4 6 8 10 12
82%
desmaio por conta do calor intoxicação por meio da fumaça ataque das abelhas
A maioria, com cerca de 82% identificou a intoxicação como maior risco para
adquirir doenças. Os maiores riscos do trabalho apícola é a intoxicação por
meio da fumaça. Apenas 9,1% dizem que o maior risco é o desmaio por conta
do calor e 9,1% consideram que o ataque das abelhas é um risco associado à
profissão apícola. Esses trabalhadores não têm carteira assinada, são
desprovidos de segurança no trabalho. Eles devem assumir os próprios riscos
específico ao seu trabalho. Os riscos não são assumidos pelas grandes
empresas atravessadoras e exportadoras do mel e nem tampouco pelo Estado.
O trabalho apícola pode ser classificado como um trabalho insalubre.
45%
55%
Sim Não
27%
73%
Sim Não
18%
82%
Contra A favor
É essa questão nos leva a pensar que é o resultado da junção entre apicultor e
agricultura se caracterizado, portanto, como apicultor/camponês.
Sim, pontualmente
Sim, rotineiramente
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
9%
9%
73%
Não
0 2 4 6 8 10 12
18%
82%
Dimensão 3-Renda
45%
55%
54% dos apicultores declaram que a apicultura não é a principal fonte de renda.
Para 45% a apicultura é a principal fonte de renda. O percentual de apicultores
migratórios na região é de 72% e esse dado significa dizer que eles praticam a
apicultura de forma industrial em oposição aos apicultores sedentários.
Podemos distinguir três categorias de apicultores: os profissionais que migram,
os sedentários que não migram e os que praticam a apicultora como robe.
50 mil ou mais
0 1 2 3 4 5 6 7
A maioria com 54% sente plenamente satisfeita, isto representa 54% dos
entrevistados dizem que a apicultura é suficiente para manter uma boa
qualidade de vida e que estão plenamente satisfeitos com o trabalho apícola e
27,3% afirmam que a apicultura é suficiente, mas ainda procuram outros meios
para sobreviver e aumentar a renda. Observa-se que 18% dos entrevistados
dizem que a apicultura não é suficiente para manter uma boa qualidade de
vida, mas conseguem sobreviver apenas com essa atividade.
27%
45%
18%
9%
36%
64%
Não. Sim.
DIMENSÃO 4 – PRODUÇÃO
Entre 40 e 49 caixas
Entre 30 e 39 caixas
Entre 10 e 29 caixas
Menos de 10 caixas
0 1 2 3 4 5 6 7
entre 3 e 4t
entre 2t e 3t
entre 1t e 2t
Entre 750 kg e 1t
Entre 50 e 300 kg
Abaixo de 50kg
0 1 2 3 4 5 6
27%
73%
Moda: a maioria, com cerca de 73% considere que o maior problema são as
más condições das estradas; os entrevistados afirmam que as estradas são
sempre ruins, em péssimas condições. Durante a aplicação do questionário um
apicultor disse: “ é difícil o transporte e nem todo mundo tem condições de
comprar um, é muito sofrimento com o escoamento da produção”(José-
apicultor). Um outro apicultor assim se expressava” eu tenho aí 8 tambores de
mel e as empresas não vem buscar porque é pouco, não compensa por causa
da distância” (Miguel, apicultor).
Mais de 5km
Entre 4 e 5 km
Entre 2 e 3 km
Menos de 2 km
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Moda, a maioria, com cerca de 64% percorre mais de 5km até ao apiário
3.5
2.5
1.5
0.5
0
Menos de 2 km Entre 2 e 3 km Entre 4 e 5 km Mais de 5 km
45%
55%
Mais de 5km
Entre 4 e 5 km
Entre 2 e 3 km
Menos de 2 km
0 1 2 3 4 5 6 7 8
DIMENSÃO 05 – CRÉDITO
501 – Variável: VOCÊ FOI CONTEMPLADO COM ALGUMA FORMA DE
CRÉDITO PARA PRODUÇÃO?
36%
55%
Sim, apenas para financiar parte da produção. Sim, com financiamento total
Não, fiz com recursos próprios Não, não me enquadrei no perfil
3.5
2.5
1.5
0.5
0
Não ser proprietário da terra Não ter documentação suficiente Estar inadimplente no mercado
0
Bancos públicos Bancos privados Cooperativas Associações Empresas NÃO RECEBI
0
Menos de 5 Entre 5 e 10 Entre 10 e Entre 20 e Entre 30 e Entre 40 e Acima de 50 NÃO RECEBI
mil mil 20mil 30 mil 40 mil 50 mil mil
Dimensão 06 – Cooperativismo
601 – Variável: EXISTE UMA COOPERATIVA QUE SUSTENTA AS
ATIVIDADES DA APICULTURA NA SUA REGIÃO?
Não.
0 2 4 6 8 10 12
45%
Sim, sendo muito engajada. Sim, mas sem muito engajamento Não.
10
0
Sim Não Já teve
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
nte
sso
o
r
tua
cip
cip
a
cip
i
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En
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do
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Nã
Nã
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DIMENSÃO 7 – MERCADO
Apenas mel
0 1 2 3 4 5 6 7 8
4
3
2
1
0
r
do
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do
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fo
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De
De
De
pa
da
ixa
de
é
ão
Mais de 60
reais
50-60 reais
40-50 reais
30-40 reais
Até 30 reais
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Mais de 40
reais
30-40 reais
20-30 reais
10-20 reais
Até 10 reais
0 2 4 6 8 10 12
705 – Variável: O preço que as empresas pagam pelo quilo do mel é justo?
10
0
Sim Não
É consenso entre os entrevistados que o preço pago pelo quilo do mel não é
justo. É por esta razão que 36,3% vendem direto ao consumidor para evitar a
exploração do atravessador. Em média o valor do kg de mel vendido direto
para o consumidor é de 33,36 reais. Isso não se compara com o valor do kg
que é vendido para os atravessadores que em 2023 variou entre 7,50 e 8,00
reais. Um apicultor assim se expressou durante a aplicação do questionário: “a
gente ganha mais no pinga-a-pinga, mas a gente não sabe o que faz com o
dinheiro. Quando a gente vende para o atravessador a gente recebe todo e dá
para fazer alguma coisa, algum benefício.” (Jorge, apicultor). Um outro apicultor
afirma: se for colocar na ponta do lápis não dá para pagar os custos de
produção (Acildo, apicultor) e um terceiro assim se expressa: “para mim não
compensa esse preço de 8,00 reais pois sai aproximadamente a 10,80 o litro,
sendo que eu entrego a domicílio por 35 reais o litro. Sei que vou demorar um
tempo para vender, mas até chegar a próxima safra já terei vendido todo mel
estoque” (Natim, apicultor).