Adubação Foliar Silicatada Na Cultura Da Rúcula
Adubação Foliar Silicatada Na Cultura Da Rúcula
Adubação Foliar Silicatada Na Cultura Da Rúcula
Valeria Pohlmann1*; Bruno Treichel dos Santos2; Alberto Eduardo Knies3; Fernanda Ludwig4
1
Graduanda em Bacharelado em Agronomia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus em
Cachoeira do Sul.
2
Graduando em Bacharelado em Agronomia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus em
Cachoeira do Sul.
3
Eng.Agrônomo. Doutor em Engenharia Agrícola (UFSM). Professor adjunto na Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul, Campus em Cachoeira do Sul.
4
Eng.Agrônoma. Doutora em Agronomia-Horticultura (UNESP). Professora adjunta na Universidade Estadual
do Rio Grande do Sul, Campus em Santa Cruz do Sul.
*[email protected].
Resumo: A rúcula possui informações insuficientes quanto ao seu manejo nutricional. Substâncias aplicadas
podem se acumular na parte a ser consumida. Deste modo, alternativas para uma produção agrícola mais
sustentável são necessárias. O silício (Si) vem sendo estudado pelos seus benefícios às plantas, como resistência
a estresse bióticos, abióticos e em suas características estruturais. Assim sendo, o objetivou foi avaliar o efeito da
adubação silicatada sobre a produção e na qualidade visual da rúcula. O experimento foi conduzido em casa de
vegetação, com delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados com quatro repetições. Foi
utilizado seis doses de Si (0,00; 0,03; 0,07; 0,10; 0,13; 0,17g Si planta -1). Os vasos com capacidade de 2 L foram
preenchidos com Argissolo Vermelho distrófico, mantidos com irrigação automática. No final do ciclo, as
plantas foram avaliadas quanto ao comprimento da parte aérea e raízes, o número de folhas, o número de plantas,
a fitomassa fresca e seca da parte aérea e raízes e o estado de infecção por patógenos e danos mecânicos
causados por insetos nas folhas. As doses aplicadas causaram fitotoxidez nas plantas, o Si amenizou esse estresse
abiótico, pois quanto maior a dose, maior o número de plantas sobreviventes. As doses de silício afetaram a
altura das plantas, o comprimento de raízes, o número de plantas, a fitomassa seca da parte aérea e a fitomassa
fresca e seca das raízes. As doses não causaram resistência contra doenças e herbívoros. Novos estudos com
diferentes doses e números de aplicações são necessários.
Abstract: Rocket has insufficient information about its nutritional management. Applied substances may
accumulate in the part to be consumed. In this way, alternatives to more sustainable agricultural production are
needed. Silicon (Si) has been studied for its benefits to plants, such as biotic, abiotic stress resistance and its
structural characteristics. Therefore, the objective was to evaluate the effect of silicate fertilization on the
production and visual quality of arugula. The experiment was conducted in a greenhouse, with a completely
randomized block design with four replicates. Six doses of Si (0.00, 0.03, 0.07, 0.10, 0.13, 0.17g Si plant-1) were
used. The vessels with 2 L capacity were filled with dystrophic Red Argisol, maintained with automatic
irrigation. At the end of the cycle, the plants were evaluated for shoot length and roots, root length, number of
plants, fresh and dry phytomass of shoot and roots and the state of infection by pathogens and mechanical
damage caused by insects on the leaves. The applied doses caused phytotoxicity in the plants, the Si reduced the
abiotic stress, because the higher the dose, the greater the number of surviving plants. The silicon doses affected
plant height, leaf number, number of plants, shoot dry matter and fresh and dry root biomass. The doses did not
cause resistance against diseases and herbivores. New studies with different doses and numbers of applications
are needed.
Introdução
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A área ocupada com hortaliças no Brasil é estimada em 800 mil hectares, com produção
de aproximadamente16 milhões de toneladas, gerando em torno de 2,4 milhões de empregos
diretos (AGRIANUAL et al., 2004). A rúcula (Eruca sativa L.) está entre as hortaliças mais
comercializadas no Brasil, ocupando a 24º posição do ranking, e está no quinto lugar entre as
folhosas, após a alface, a cebolinha, a couve e o repolho (EMBRAPA/SEBRAE, 2010).
A rúcula é uma planta herbácea da família Brassicaceae, nativa do mediterrâneo e
introduzida no Brasil pelos imigrantes italianos (OLIVEIRA et al., 2010). Trata-se de uma
hortaliça folhosa com sabor picante, nutritiva, contendo minerais como potássio, enxofre e
ferro, além de vitaminas A e C (PORTO et al., 2013). Auxilia no controle de escorbuto,
anemia, estimula o apetite, possui efeito anti-inflamatório e é desintoxicante para o organismo
humano (SEDIYAMA et al., 2007). Além disso, o consumo de vegetais crucíferos está
associado com a redução do risco de ocorrência de vários tipos de câncer (AZARENKO,
JORDAN, WILSON, 2014).
Apesar de sua grande importância, possui produtividade muito variável em função do
manejo adotado e do clima (COSTA et al., 2011). É uma hortaliça de ciclo rápido, inferior a
40 dias, o que ocasionou o aumento na sua produção nacional, incentivado pela crescente
demanda dos consumidores (SEDIYAMA et al., 2007). Apesar do crescimento na quantidade
comercializada de rúcula e a sua cotação superior a da alface, existem poucos estudos
referentes à fitotecnia envolvendo o manejo da sua nutrição mineral (PURQUEIRO, 2005).
A adubação silicatada é utilizada pelos benefícios que pode proporcionar às plantas.
Mesmo o silício (Si) não sendo considerado um elemento essencial para a maioria destas,
algumas acumulam-no em suas paredes celulares. De acordo com Ma et al. (2001), as plantas
acumuladoras possuem teor foliar de Si de no mínimo 1%, e as não acumuladoras, teor
inferior a 0,5%e geralmente as espécies monocotiledôneas acumulam mais do que as
dicotiledôneas.
Ao se depositar abaixo da cutícula das folhas, forma uma dupla camada de Si-cutícula,
contribuindo na resistência a estresses bióticos e abióticos e na conformação estrutural das
plantas (LIMA FILHO, 2005; ENEJI et al., 2008; HUNT et al., 2008; CUNHA e
NASCIMENTO, 2009; SHEN et al., 2010; TAIZ e ZEIGER, 2013; TEODORO et al., 2015).
Seus benefícios na produção agrícola já foram comprovados em diversas hortícolas, como em
rabanete (LELÉS et al., 2008), alface americana (REZENDE et al., 2007), tomate
(MARODIN et al. 2011), batata (SORATTO et al., 2012) e melão (FERREIRA, 2009).
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Material e Métodos
A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação em Cachoeira do Sul/RS, no período de
dezembro de 2017 a janeiro de 2018. Foi utilizada a cultivar de rúcula Apreciatta Folha Larga,
da Feltrin. Em cada parcela foi semeado aleatoriamente, realizando o desbaste aos 8 dias após
a semeadura (DAS), deixando três plantas por vaso. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos inteiramente casualizados com quatro repetições e três plantas por parcela. As
parcelas foram conduzidas com aplicação foliar única aos 10 dias após a emergência (DAE)
de seis doses de Si: 0,00; 0,03; 0,07; 0,10; 0,13; 0,17g Si planta-1. Como fonte de Si, foi
utilizado o produto Potency com 68,1% de Si, 6,0% de cálcio, 5,7% de fósforo, 5,2% de
potássio, 4,4% de magnésio, 4,0% de ferro, 2,0% de molibdênio, 2,0% de zinco e 1,0% de
cobalto. As concentrações dos demais nutrientes presentes no produto, aplicados nos
tratamentos, foram corrigidas em cada parcela.
O substrato utilizado foi o Argissolo Vermelho distrófico, cujas características foram
determinadas por análise química, apresentando 6,1mg kg -1 de P, 42,0 mg l-1 de K, 0,0 cmolc l
1
de Al, 5,2cmolc l-1 de Ca, 2,8cmolc l-1 de Mg, 1,9cmolc l-1 de H+Al, 9,9cmolcl-1 de CTC, pH7,
8,1cmolc l-1 de CTC efetiva, 2,3% de matéria orgânica, 28,0% de argila, 6,3 de pH e 6,7 de
SMP e corrigidas seguindo a recomendação do Manual de Adubação e Calagem (CQFS
RS/SC, 2016). O solo foi retirado na camada 0-25cm, seco ao ar, peneirado em malha de 5cm
e colocado em vasos do tipo garrafa pet com 2 L de capacidade, revestidos com tinta preta, o
qual constituiu a parcela. A irrigação foi automática, comandada por arduino com sensores de
umidade do solo, cuja tensão de comando foi definida a partir da curva de tensão da água no
solo, utilizada por Knies e Carlesso (2010).
Aos 42 DAS todas as plantas sobreviventes de cada parcela foram avaliadas quanto ao
comprimento da parte aérea da planta (utilizando a comprimento da maior folha),
comprimento das raízes, o número de folhas, o número de plantas, a fitomassa fresca e seca da
parte aérea e raízes. As fitomassas secas foram determinadas em estufa de secagem até
atingirem peso constante. Também foi avaliado com o uso de escalas (Tabela 1), o estado de
infecção por patógenos e danos mecânicos causados por insetos nas folhas (CAVASINI,
2017).
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Tabela 1 – Escala de notas para avaliação de severidade de doenças e ataque de insetos nas
plantas.
Nota Características das manchas Características dos danos mecânicos
6 Ausência de manchas Ausência de danos
5 Manchas pequenas isoladas Danos pequenos isolados
4 1/4 da área manchada 1/4 da área com danos
3 1/2 da área manchada 1/2 da área com danos
2 3/4 da área manchada 3/4 da área com danos
1 Área toda manchada Área toda com danos
Fonte: Adaptado de Cavasini (2017).
Resultados e Discussão
Houve diferença significativa na altura das plantas, no comprimento de raízes, no
número de plantas, na fitomassa seca da parte aérea e na fitomassa fresca e seca das raízes
(Tabela 2). A aplicação foliar de Si ocorreu as 10 DAE, em dose única, e foi observado a
fitotoxidade nas plantas, pois as mesmas não absorveram totalmente o soluto, desidratando,
ocasionando a morte de algumas plantas (Figura 1). O elevado CV (%) observado é resultado
da fitotoxidez pelo produto. Entretanto, houve correlação positiva de 0,90 entre as doses e o
número de plantas, portanto, quanto maior a dose, maior o número de plantas sobreviventes,
exceto para a dose de 0,03 g Si planta-1.
O Si é agente atenuante da toxidade causada por metais nas plantas, já comprovado para
alumínio, manganês, arsênio, cádmio e zinco (BAYLIS et al., 1994; HAMMOND et al.,
1995; NEUMAN e NIEDEN, 2001; IWASAKI et al., 2002; GUO et al., 2005; LIANG et al.,
2005; PINTO et al., 2009). Possivelmente os outros nutrientes presentes no produto Potency
tenham causado fitotoxidez, pois todos estavam balanceados nos tratamentos. Desse modo, o
Si teria reduzido os efeitos desse estresse nutricional. Este comportamento refletiu na
fitomassa seca da parte aérea e fitomassa fresca e seca das raízes, ambas apresentaram
correlação positiva superior a 0,90 com o número de plantas.
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Em estudo com rúcula, também com aplicação foliar, Guerrero et al. (2011) concluíram
que as doses de Si não influenciaram os parâmetros analisados, entretanto, quando analisados
tipos de solo, o solo com textura argilosa, semelhante a do presente estudo, apresentou
diferença significativa para altura, fitomassa fresca e seca total das plantas. Portanto, o tipo de
solo possui significativa influência nos resultados obtidos. Os solos naturalmente possuem Si
na sua composição, variando seus teores. Mauad et al. (2003) observaram que em Latossolo
Vermelho distrófico na dose zero de aplicação de Si, possuía 5,9 mg dm-3 do elemento. O Si é
absorvido pelas raízes das plantas na forma de ácido monossilícico na forma passiva ou ativa.
O transporte ocorre via xilema através do fluxo da transpiração ou por processo ativo,
desencadeado pelo estímulo da proteção das células contra estresses bióticos ou abióticos. O
Si é depositado principalmente nas folhas na forma de sílica amorfa (EPSTEIN, 1999;
RAVEN, 2001; OLIVEIRA, 2009). Dessa maneira, as plantas naturalmente absorvem Si do
solo, e quando o mesmo possui altos teores, a aplicação foliar pode não apresentar resultados.
Figura 1 – Efeito de fitotoxidade em plantas de rúcula após aplicação da solução com Si.
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Tabela 2 – Comprimento da parte aérea (CPA), comprimento das raízes (CR), número de
folhas (NF), número de plantas (NP), fitomassa fresca da parte aérea (FFPA),
fitomassa seca da parte aérea (FSPA), fitomassa fresca raízes (FFR) e fitomassa
seca raízes (FSR) no final do ciclo das rúculas perante adubação silicatada.
Variável analisada
Dose de Si CPA CR NF NP FFPA FSPA FFR FSR
g Si planta-1 cm cm nº nº g g g g
0,00 6,63 5,93 17,75 1,00 2,68 0,28 1,20 0,70
0,03 4,25 3,20 2,00 0,75 0,30 0,05 0,13 0,43
0,07 12,75 12,45 6,43 1,50 3,33 0,43 1,70 1,45
0,10 11,35 10,35 6,68 3,00 3,08 0,50 2,75 2,08
0,13 12,03 11,03 6,75 3,00 10,30 0,55 2,88 2,10
0,17 11,50 10,40 6,15 3,00 2,80 0,58 3,38 2,33
Média 6,42 8,89 7,63 2,04 3,75 0,40 2,00 1,51
D * ** ns ** ns ** ** **
CV (%) 39,9 39,6 157,02 39,57 172,16 40,5 40,96 50,81
Teste F para doses (D). ns: não significativo ao nível de 5% de probabilidade. *,** significativo a 5% e 1% de
probabilidade.
CV= coeficiente de variação. D= doses.
A escala de notas para manchas e danos mecânicos causados por insetos apresentou
correlação positiva de 0,83 para manchas e 0,90 para danos mecânicos, portanto, quanto
maior a dose, menor os danos visíveis oriundos por esses estresses bióticos. Apesar disso, o Si
não resultou em resistência contra patógenos e insetos (Tabela 3). Esses dados não
corroboram com outras pesquisas, pois o Si é demonstrado como redutor da incidência de
doenças e insetos em várias culturas. A severidade e a incidência da antracnose foi reduzida
com aplicação de Si em sorgo (SANTOS et al., 2014) e feijão (MORAES et al., 2006),
respectivamente.
Em hortícolas, o Si atuou na redução da severidade das doenças em melancia (SANTOS
et al., 2010), em batata (SORATTO et al., 2012), em tomate (ANJOS et al., 2014) e em
melão (FERREIRA, 2009). Seu efeito positivo contra insetos foi demonstrado em soja, cujo
elemento diminuiu a incidência de percevejos (BUSSOLARO et al., 2011) e em cacau, pois
diminuiu a incidência e o nível de dano provocado por insetos considerados pragas (PINTO et
al., 2014). O mesmo resultado foi encontrado para hortícolas, como em batata (GOMES et al.,
2008; GOMES, MORAES, NERI, 2009) e em repolho (FREITAS et al., 2012). Para a cultura
da rúcula, o efeito do Si nesses parâmetros não está elucidado, requerendo mais pesquisas
com diferentes doses e números de aplicações.
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Tabela 3 – Escala de notas para manchas causadas por doenças e danos mecânicos causados
por insetos na colheita das plantas de rúcula.
Variável analisada
Dose de Si Escala de Manchas Escala de danos mecânicos
g Si planta-1 Nota Nota
0,00 2,75 2,00
0,03 3,00 3,00
0,07 5,75 5,00
0,10 5,50 5,75
0,13 5,25 5,00
0,17 5,75 6,00
Média 4,67 4,46
D ns ns
CV (%) 42,26 46,92
Teste F para doses (D). ns: não significativo ao nível de 5% de probabilidade. *,** significativo a 5% e 1% de
probabilidade.
CV= coeficiente de variação. D= doses.
Conclusão
As doses aplicadas via foliar de silício na cultivar de rúcula “Apreciatta Folha Larga”,
conduzida em casa de vegetação afetaram a altura das plantas, o comprimento de raízes, o
número de plantas, a fitomassa seca da parte aérea e a fitomassa fresca e seca das raízes. As
doses de silício não influenciaram na qualidade visual da rúcula, não proporcionando
resistência a doenças e a herbívoros.
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