07 Introducao A Mecanica Pneumatica e Hidraulica
07 Introducao A Mecanica Pneumatica e Hidraulica
07 Introducao A Mecanica Pneumatica e Hidraulica
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
4 BOMBAS HIDRÁULICAS................................................................. 18
5 PNEUMÁTICA ................................................................................. 36
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5.6 Compressores rotativos............................................................. 46
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro –
quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida
sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta
para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma
coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 A MECÂNICA E A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: kalatec.com.br
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2.1 Projetos mecânicos
6
3 SISTEMAS HIDRÁULICOS
Fonte: gradusengenharia.com.br
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Hidrostática: estuda líquidos em repouso (teorias como a variação
da pressão em um fluido em estático, a teoria da manometria, a
teoria de forças hidrostáticas em superfícies submersas, a teoria
do empuxo, entre outras)
Hidrodinâmica: estuda os líquidos em movimento (teoria da
vazão, teorema de transporte de Reynolds, equação de Bernoulli,
entre outras).
Os sistemas hidráulicos são necessários principalmente quando
precisamos multiplicar uma força a ser aplicada, utilizando-se de um líquido sob
pressão para tal finalidade. As principais características de sistemas hidráulicos
são: (SIMÕES, 2016)
Elevado custo inicial;
Baixa relação peso/ potência;
Movimentos rápidos controlados e movimentos de precisão
extremamente lentos;
Armazenamento simples de energia através de acumuladores
hidráulicos; sistema auto lubrificante;
Possibilidade de poluição ambiental devido a vazamentos;
Perigo de incêndio devido ao fluido de trabalho ser inflamável.
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Fonte: br.pinterest.com
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Para entender como os fluidos se comportam na Hidráulica, é necessário
conhecer suas variedades de características, descrevendo-os de modo
qualitativo e quantitativo. A descrição qualitativa identifica a natureza ou tipo:
velocidade, área, comprimento, cor, calor, etc. A descrição quantitativa identifica
a quantidade mensurável da natureza ou tipo: segundos, metro, quilogramas,
joule, lumens, etc. (RODOLFO, MARTINS e GUKOVAS, 2013)
Um fluido é uma substância que pode escoar, adaptando-se rapidamente
ao contorno de qualquer recipiente que o contenha. Nos sólidos, os átomos estão
organizados em arranjo tridimensional completamente rígido, que recebe o nome
de cristalina. No caso dos fluidos, não há qualquer arranjo organizado ou
ordenado de grande alcance, e as interações restringem-se às moléculas
vizinhas. (SILVEIRA FILHO, 2013)
Dentre as finalidades que um fluido deve ter, destacam-se:
Transmitir com eficiência a potência que lhe é fornecida
Lubrificar satisfatoriamente os componentes internos do sistema
Dissipar o calor gerado na transformação de energia
Remover as impurezas, proteger contra corrosão, etc.
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Fluidos resistentes ao fogo:
Em casos especiais, onde a segurança é mais priorizada, são utilizados
fluidos resistentes ao fogo. Os mais comuns são os fosfatos de ésteres,
cloridratos de hidrocarbonos, água-glicóis e água em óleo. Esses fluidos tornam-
se diferentes do óleo mineral pois possuem algumas características, sendo
elas:(SILVEIRA FILHO, 2013)
Aumento do desgaste do equipamento quando da utilização de
base aquosa;
Redução da viscosidade com o uso normal
Separação da base aquosa através de partes móveis dos
componentes do sistema.
Fluidos sintéticos:
Esse tipo de fluidos, apresentam boas características de lubrificação e
resistência ao tempo de uso, em contrapartida, apresenta alto custo. São
exemplos os fosfatos de ésteres e cloridratos de carbonos, os quais, devido às
suas estruturas químicas, oferecem resistência à propagação do fogo. Os fluidos
sintéticos tendem a deteriorar os elementos elásticos e de isolamento elétrico do
sistema, assim como agir como solventes para tintar. (SILVEIRA FILHO, 2013)
Água-glicólis:
Esse tipo de fluido é encontrado na forma de mistura de 25% a 50% de
água com etileno ou propileno de glicol. A resistência ao fogo se deve à presença
da água; porém, com a evaporação, essa resistência decresce, e a viscosidade
aumenta. Certos aditivos auxiliam na lubrificação e agem contra a corrosão que
pode ser provocada pela evaporação da água. (SILVEIRA FILHO, 2013)
Fluidos biodegradáveis:
Esses fluidos não degradam o meio ambiente, em caso de vazamentos.
Lubrificantes biodegradáveis normalmente são produzidos a partir do óleo
vegetal, entretanto, apesar dos óleos vegetais possam ser utilizados em sua
forma natural, eles não têm estabilidade oxidativa elevada o suficiente para o
uso seguro como um lubrificante. Resultando da modificação química e da
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adição de antioxidantes, esses produtos têm sido aproveitados para estabilizar
os óleos vegetais. (SILVEIRA FILHO, 2013)
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indicado para sistemas hidráulicos, varia muito pouco com a mudança de
temperatura, promovendo uma lubrificação uniforme.(SIMÕES, 2016)
Valor lubrificante
Quando existem superfícies móveis relativamente próximas entre si que
podem efetuar contato metal-metal, o valor lubrificante de um fluido depende
de sua estrutura química e reação a várias superfícies metálicas. Quanto maior
for o poder lubrificante e a oleosidade do fluido, maior será seu valor
lubrificante.(SIMÕES, 2016)
Ponto mínimo de fluidez
O ponto mínimo de fluidez de um fluido é definido pela menor temperatura na
qual ele flui quando é resfriado sob determinadas condições.
Convenientemente, o ponto de fluidez deve estar 11°C abaixo da menor
temperatura em que ele será exposto no sistema quando estiver em
trabalho.(SIMÕES, 2016)
Oxidação e contaminação
A oxidação ocorre por causa de uma reação entre o fluido e o oxigênio do ar,
o que resulta em uma baixa capacidade de lubrificação e, assim, aumenta a
viscosidade do fluido.
A contaminação interfere na transmissão de energia, vedando pequenos
orifícios nos componentes hidráulicos. Nessa condição, a utilização das
válvulas não é apenas imprevisível e improdutiva, mas também insegura. Por
causa da viscosidade, do atrito e das mudanças de direção, o fluido hidráulico
gera calor durante a operação do sistema. Quando o líquido retorna ao
reservatório, transfere calor às suas paredes. As partículas contaminantes
formam um sedimento, interferindo no resfriamento do líquido. O maior
problema com a contaminação é que ela interfere na lubrificação. A falta desta
causa desgaste excessivo, resposta lenta, operações não sequenciadas,
queima da bobina do solenoide da válvula e falha prematura dos componentes
hidráulicos. (SIMÕES, 2016)
Antiemulsificação
Um óleo antiemulsionável é aquele que tem grande capacidade de se separar
da água. O óleo hidráulico deve apresentar essa característica e não pode
perde-la com o uso.(SILVEIRA FILHO, 2013)
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Número de neutralização
É a medida de acidez do óleo ou, em casos mais raros, de alcalinidade. Uma
alteração do número de neutralização indica a formação de substâncias
prejudiciais ao sistema hidráulico, que corroem metais e atacam elementos de
vedação. A maioria dos fabricantes de óleo hidráulico admitem variação de
0,5%.(SILVERIA FILHO, 2013)
Fonte: plastico.com.br
Trocadores de calor
Os trocadores de calor são utilizados para resfriar o fluido hidráulico no
caso de o reservatório não conseguir manter o fluido em uma temperatura de
trabalho adequada. Portanto, quando ocorre o superaquecimento dele, são
utilizados trocadores de calor ar/água (mais utilizados). No trocador de calor ar,
também conhecido como resfriador ou radiador, o fluido é bombeado nos tubos
aletados, enquanto que o ar é soprado por um ventilador. Já o de calor água, em
geral, são trocadores de casco-tubo, em que o fluido é bombeado nos tubos
aletados e a água de resfriamento é bombeada no casco.(SIMÕES, 2016)
Filtragem
A confiabilidade de uma instalação hidráulica depende fundamentalmente
da limpeza do sistema, isto é, da filtragem do fluido hidráulico. A função do filtro
é reduzir o nível de impurezas sólidas de um sistema, dentro de um valor
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aceitável, protegendo os outros componentes de um desgaste elevado. Nesse
caso, muitos fatores devem ser considerados, por exemplo, o tipo de partículas
(seu tamanho e sua classe); o número de partículas de impurezas; a velocidade
(vazão) do fluido nos vários elementos individuais; a pressão do sistema e suas
quedas de pressão; as tolerâncias e características construtivas (SIMÕES, 2016)
3.4 Aditivos
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Fonte: portallubes.com.br
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alguns padrões e normas para serem seguidas de acordo com fatores já
estabelecidos, como:(SILVEIRA FILHO, 2013)
Fonte: lubrimaq.com.br
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4 BOMBAS HIDRÁULICAS
Fonte: highsolutions.com.br
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Relações de Pressão A faixa de pressão de uma bomba é determinada
pelo fabricante, baseada na vida útil da bomba.
Deslocamento é o volume de líquido transferido
durante uma rotação e é equivalente ao volume de
uma câmara multiplicado pelo número de câmaras
que passam pelo pórtico de saída da bomba,
Deslocamento durante uma rotação da mesma. O deslocamento é
expresso em centímetros cúbicos por rotação e a
bomba é caracterizada pela sua capacidade
nominal, em litros por minuto.
Capacidade de Fluxo A capacidade de fluxo pode ser expressa pelo
deslocamento ou pela saída, em litros por minuto.
Teoricamente, uma bomba desloca uma
quantidade de fluido igual a seu deslocamento em
cada ciclo ou revolução. Na prática, o deslocamento
é menor, devido a vazamentos internos. Quanto
Eficiência volumétrica maior a pressão, maior será o vazamento da saída
para a entrada da bomba ou para o dreno, o que
reduzirá a eficiência volumétrica. A eficiência
volumétrica é igual ao deslocamento real dividido
pelo deslocamento teórico, dada em porcentagem.
Fonte: AGOSTINI, 2009
19
Fonte: ottosistemas.com.br
20
Fonte: ottosistemas.com.br
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o dreno, o que reduzirá a eficiência volumétrica. A eficiência volumétrica é igual
ao deslocamento real dividido pelo deslocamento teórico, dada em porcentagem
Fonte: sites.google.com
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também porque é possível bloquear-se completamente seu pórtico de saída em
pleno regime de funcionamento da bomba. (AGOSTINI, 2009)
Bombas centrífugas:
Dentre as bombas hidrodinâmicas, as mais difundidas são as centrífugas.
São de tipo muito simples, constituídas por uma câmara de secção crescente,
situando-se no seu interior uma turbina de diferentes formas, que rodando a uma
grande velocidade, cria uma força centrífuga na periferia e uma depressão no
centro.(AGOSTINI, 2009)
Fonte: slideplayer.com.br
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Fonte:AGOSTINI, 2009
Fonte: novakgouveia.com.br
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Fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. A
movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão
da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito
este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas) (BRASIL, 2019)
São bombas cuja entrada e saída são isoladas entre si, evitando assim
que a pressão da saída interfira na entrada. Neste tipo de bomba a saída do
fluido independe da pressão, com exceção de existência de perdas e
vazamentos, por isso são as bombas mais apropriadas para transmitir força
hidráulica em equipamento industrial, em maquinaria de construção, em aviação
e demais aplicações. (AGOSTINI, 2009)
Fonte: ottosistemas.com.br
25
Fonte: edral.com.br
Fonte: tetralon.com.br
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As bombas deste tipo, são preferencialmente utilizadas, pelas seguintes
vantagens:(AGOSTINI,2009)
Preço relativamente baixo;
Segurança de funcionamento, mesmo em condições severas;
Bom comportamento numa larga gama de viscosidades
correspondentes aos fluidos hidráulicos correntes e aos óleos de
lubrificação;
Posição indiferente;
Grande gama de velocidades de acionamento;
Boas características de aspiração;
Construção robusta;
Funcionamento:
Agostini (2009), descreve o funcionamento da bomba de engrenagem
externa da seguinte forma:
As bombas de engrenagens exteriores são constituídas basicamente por
um par de pinhões, normalmente de dentado direito, encerrado numa caixa
metálica (aço, bronze ou liga leve). O veio de um dos pinhões é acionado,
enquanto o outro gira louco. Em cada pinhão, os ocos entre dentes, após
desengrenamento, aspiram óleo da câmara de admissão, arrastam-no durante
a rotação até à câmara de expulsão. A estanqueidade entre a aspiração e a
expulsão é conseguida pela folga reduzida entre a crista dos dentes e o corpo
da bomba, pelo contato entre os dentes e pelas tampas que mantêm
lateralmente os pinhões. As velocidades de acionamento máximas, variam entre
1500 e 3000 rot. / min, dependendo das dimensões e do modo de construção.
Nas aplicações correntes, raramente se ultrapassam as 1500 rot. /min por causa
do ruído.
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Fonte: AGOSTINI,2009
Fonte: slideshare.net
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de expulsão. A estanqueidade entre as duas câmaras é conseguida de um lado
através do engrenamento e do outro pelas cristas dos dentes em contato com
uma peça em forma de crescente solidária da carcaça. O pinhão interior será
tanto menor quanto mais elevadas forem as pressões e a duração da carga.
(AGOSTINI, 2009)
Fonte: rzrbombas.com.br
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4.6 Bombas de palhetas
Fonte: vacuubrand.com
30
Fonte: BRASIL, 2010
Fonte: serv-o.com
31
Fonte: AGOSTINI, 2009
32
Fonte: actbr.com.br
33
Fonte: slideplayer.com.br
Fonte: fenomenosdaengenharia.blogspot.com
5 PNEUMÁTICA
Fonte: txrbr.com
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pneumático, mas apesar disso, o ar(mistura de 78% de nitrogênio e 21% de
oxigênio, aproximadamente) é o mais usual.
A automação indústria é a forma que muitas empresas encontraram de
melhorar seu processo de produção. Uma das vantagens de se usar a
automoção industrial é o fato de que as máquinas aliadas aos avanços
tecnológicos e à informática conseguem fazer melhor e mais rapidamente o
trabalho do homem. Dessa forma a utilização da pneumática tornou-se um meio
barato e simples devido às propriedades do ar comprimido, que incluem:
abundância na atmosfera, fácil transporte, possibilidade de armazenamento em
reservatórios para posterior utilização, flexibilidade às diferentes temperaturas,
segurança, limpeza, altas velocidades de trabalho, resistência a sobrecargas,
baixa custo para construção dos elementos e fácil manutenção. (SILVEIRA
FILHO, 2018)
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SEGURANÇA: Não existe o perigo de explosão. Portanto, não são
necessárias custosas proteções contra explosões.
LIMPEZA: o ar comprimido é limpo. O ar que eventualmente escapa das
tubulações ou outros elementos inadequadamente vedados, não polui o
ambiente. Esta limpeza é uma exigência, por exemplo, nas indústrias
alimentícias, madeireiras, têxteis e químicas.
CONSTRUÇÃO DOS ELEMENTOS: Os elementos de trabalho são de
construção simples e, portanto, de custo vantajoso.
VELOCIDADE: o ar comprimido é um meio de trabalho rápido, permitindo
alcançar altas velocidades de trabalho. (A velocidade de trabalho dos cilindros
pneumáticos oscila entre 1-2 m/seg.).
REGULAGEM: As velocidades e forças de trabalho dos elementos a ar
comprimido são reguláveis sem escala
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA; Os elementos e ferramentas a ar
comprimido são carregáveis até a parada total e, portanto seguros contra
sobrecargas.
Fonte: EEEP, 2012
Limitações do ar comprimido:
PREPARAÇÃO: o ar comprimido requer uma boa preparação. Impureza e
umidade devem ser evitadas, pois provocam desgastes nos elementos
pneumáticos.
COMPRESSIBILIDADE: Não é possível manter uniforme e constante as
velocidades dos cilindros e motores pneumáticos mediante ar comprimido.
FORÇAS: o ar comprimido é econômico somente até uma determinada força,
limitado pela pressão normal de trabalho de 700 kPa (7 bar), e também pelo
curso e velocidade. O limite está fixado entre 20.000 a 30.000 N (2000 a 3000
kpa).
ESCAPE DE AR: o escape de ar é ruidoso. Com o desenvolvimento de
silenciadores, este problema está atualmente solucionado.
Fonte: EEEP, 2012
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5.2 Comportamento do ar comprimido
Fonte: foodsafetybrazil.org
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superaquecidos e obedecem aproximadamente às leis físicas dos gases. Já
vapores saturados não obedecem às leis físicas dos gases. No estudo dos gases
são comuns os termos gases ideais e gases reais. (SILVA, 2002)
O gás real é como definido acima, um vapor superaquecido que
apresenta certa temperatura de condensação (se torna líquido). Já o gás ideal
não condensa no resfriamento até o ponto zero absoluto, consistindo num estado
ideal (modelo) que facilita o equacionamento teórico do seu comportamento,
mas não ocorre na prática. No entanto, visto que o ponto de condensação dos
gases reais ocorre em baixas temperaturas e altas pressões, pode-se na
pneumática a princípio, tratar o gás real com suficiente exatidão como gás ideal.
(SILVA, 2002)
Compressibilidade do ar: Como todos os gases o ar comprimido não
tem uma forma definida. O ar se altera à menor resistência, ou seja, ele se adapta
a forma do ambiente. O ar se deixa comprimir (compressão), mas tende sempre
a se expandir (expansão). O que nos demonstra isto é a lei de BOYLE-
MARIOTTE. Sob temperatura constante, o volume de um gás fechado em um
recipiente é inversamente proporcional à pressão absoluta, quer dizer, o produto
da pressão absoluta e o volume são constantes para uma determinada
quantidade de gás. (EEEP,2012)
Elasticidade: o ar pode voltar ao seu volume inicial assim que for extinta
a força responsável pela redução. (SILVEIRA FILHO, 2018.)
40
Fonte: SILVEIRA FILHO, 2018.
41
capacidade máxima de absorção for ultrapassada o vapor d'água condensa e
precipita na forma de água condensada (neblina, pingos, etc.). O ar comprimido
é o ar atmosférico condensado, que possui energia de pressão armazenada e,
portanto, está em condição de realizar trabalho. Durante a compressão se
produz calor. Quando o ar comprimido se expande, ocorre um resfriamento.
(SILVA, 2002)
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A preparação do ar consiste em: compressão; redução da temperatura;
remoção de água; remoção de partículas sólidas; controle da pressão e adição
de lubrificante. As variáveis importantes na produção, preparação e distribuição
de ar comprimido são a pressão, a vazão e o teor de água de partículas sólidas
e de óleo. (SIMÕES, 2016)
5.4 Compressores
Fonte: citisystems.com.br
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Fonte: SIMÕES, 2016
I. Compressor de pistão
Este tipo de compressor de êmbolo com movimento linear é hoje o mais
utilizado. Ele é apropriado não só para baixas e médias pressões, mas também
para altas pressões- o campo de pressão é de cerca de 100 kPa (1 bar) até
milhares de kPa. (EEEP, 2012)
Fonte: mtibrasil.com.br
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II. Compressor de pistão de 2 ou mais estágios
Para se obter ar a pressões elevadas, são necessários compressores de
vários estágios de compressão. O ar aspirado será comprimido pelo primeiro
êmbolo (pistão), refrigerado intermediariamente, para logo ser comprimido pelo
segundo êmbolo (pistão). O volume da segunda câmara de compressão é, em
relação ao primeiro, menor. Durante o trabalho de compressão se torna uma
quantidade de calor, que tem que ser eliminada pelo sistema de refrigeração.
(EEEP, 2012)
Os compressores de êmbolo podem ser refrigerados por ar ou água. Para
pressões mais elevadas são necessários mais estágios, como segue: (EEEP,
2012)
Até 400kPa (4 bar), 1 estágio
Até 1500kPa (15 bar), 2 estágios
Acima de 1500kPa (15 bar), 3 ou mais estágios
Fonte: learnchannel-tv.com
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Estes compressores são utilizados com preferência nas indústrias alimentícias,
farmacêuticas e químicas. (EEEP, 2012)
Fonte: medicalexpo.com
46
Fonte: docsity.com
47
Fonte: canaldapeca.com.br
I) Compressor axial
A compressão, neste tipo de compressor, se processa pela aceleração do
ar aspirado no sentido axial do fluxo. (EEEP, 2012)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SCHEKIERA, A, A.Curso Para Operadores De Maquinas Florestais. Ed.
Clube de Autores (managed), 2020.
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