07 Introducao A Mecanica Pneumatica e Hidraulica

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4

2 A MECÂNICA E A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ................................ 5

2.1 Projetos mecânicos ..................................................................... 6

3 SISTEMAS HIDRÁULICOS ............................................................... 7

3.1 Conceitos e princípios básicos da hidráulica ............................... 9

3.2 Tipos de fluidos hidráulico ......................................................... 10

3.3 Propriedades dos fluidos ........................................................... 12

3.4 Aditivos ...................................................................................... 15

3.5 Procedimentos com óleos hidráulicos e manutenção ............... 16

4 BOMBAS HIDRÁULICAS................................................................. 18

4.1 Tipos de bombas ....................................................................... 20

4.2 Especificação de Bombas ......................................................... 21

4.3 Bombas hidrodinâmicas(deslocamento não-positivo) ............... 22

4.4 Bombas hidrostáticas (deslocamento positivo) ......................... 24

4.5 Bombas de engrenagens .......................................................... 25

4.6 Bombas de palhetas .................................................................. 30

4.7 Bomba de Pistão ....................................................................... 31

4.8 Bombas de parafuso ................................................................. 34

4.9 BOMBAS DE ÊMBOLOS .......................................................... 35

5 PNEUMÁTICA ................................................................................. 36

5.1 Propriedades do ar comprimido ................................................ 37

5.2 Comportamento do ar comprimido ............................................ 39

5.3 Produção do ar comprimido ...................................................... 42

5.4 Compressores ........................................................................... 43

5.5 Compressor de êmbolo ............................................................. 44

2
5.6 Compressores rotativos............................................................. 46

5.7 Turbo compressores.................................................................. 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 49

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro –
quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida
sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta
para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma
coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 A MECÂNICA E A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fonte: kalatec.com.br

Mecânica industrial é qualquer atividade relacionada à manutenção de


máquinas e equipamentos, instalação e manutenção de ferramentas, máquinas
e sistemas de automação. Os profissionais desse campo precisam ter um
conhecimento profundo de máquinas-ferramentas, pneumáticos, hidráulicos,
equipamentos eletrônicos, sistemas de controle, acionamentos mecânicos e
ferramentas de equipamentos. (NEVES, 2012)
Independente do ramo ou tipo de indústria, a mecânica industrial é
imprescindível na manutenção de diversos tipos de máquinas, como tornos
CNC, empilhadeiras, prensas, motores, válvulas, caldeiras, fornos, entre outros.
(NEVES, 2012)
A atuação da mecânica no processo de automação industrial, inicia-se
com o projeto mecânico da máquina. Esse projeto representa um papel
fundamental para o sucesso na indústria como um todo, pois um erro
considerado simples nessa fase, pode impactar negativamente a produção e seu
processo.

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2.1 Projetos mecânicos

Os projetos mecânicos podem ser entendidos como um conjunto de


tarefas complexas, as quais é permitido atingir a elaboração de um sistema
mecânico, iniciando com uma série de requisitos técnicos e alcançando ao
design do produto que se deseja fabricar. (ALVES et al, 2019 apud SOUSA,
2013)
O gerenciamento de projetos do departamento mecânico utiliza
tecnologia, habilidades e conhecimentos para desenvolver serviços ou
atividades relacionadas a uma série de objetivos pré-determinados por meio de
tecnologia e recursos humanos, sob um determinado período de tempo, custo e
qualidade. De fato, todo projeto deve estar dentro do orçamento e do tempo
planejados, mas isso dificilmente aconteceu. A possibilidade de falha faz parte
da realidade de cada parte do projeto. (ALVES et al, 2019)
Em resumo, os desenhos sobre os projetos mecânicos dos produtos ou
peças mecânicas que se desejam fabricar, são indispensáveis que estejam
rigorosamente apresentadas. As anotações e os desenhos devem estar de
acordo com padrões regulamentados e inúmeras normas nacionais e
internacionais, objetivando, tanto a execução do projeto mecânico, quanto a
interpretação dos desenhos de peças mecânicas. (ALVES et al, 2019)

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3 SISTEMAS HIDRÁULICOS

Fonte: gradusengenharia.com.br

A força fluida tem sua origem a milhares de anos antes de Cristo. É


conhecimento que o marco inicial do uso da força fluida foi o uso da potência
fluida em uma roda d’água, que emprega a energia potencial da água
armazenada a uma certa altura, para a geração de energia. Os romanos por sua
vez, tinham um sistema de armazenamento de água e transmissão, através de
canais ou dutos para as casas de banho ou fontes ornamentais. (AGOSTINI,
2009)
A Hidráulica é definida como a ciência que estuda os fenômenos físicos
dos fluidos, seja em repouso ou em movimento. Esse estudo utiliza-se de leis de
conservação de massa, de movimento e de energia para estudar variáveis
importantes do escoamento, como a pressão, a vazão, a temperatura, a
viscosidade, a perda de carga, entre outras. (SIMÕES, 2016)
Ela utiliza em seu sistema, um fluido como meio transmissor de energia
para a execução do trabalho útil. (SILVEIRA FILHO, 2013)
A hidráulica pode ser dividida em duas grandes áreas: (SIMÕES, 2016)

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 Hidrostática: estuda líquidos em repouso (teorias como a variação
da pressão em um fluido em estático, a teoria da manometria, a
teoria de forças hidrostáticas em superfícies submersas, a teoria
do empuxo, entre outras)
 Hidrodinâmica: estuda os líquidos em movimento (teoria da
vazão, teorema de transporte de Reynolds, equação de Bernoulli,
entre outras).
Os sistemas hidráulicos são necessários principalmente quando
precisamos multiplicar uma força a ser aplicada, utilizando-se de um líquido sob
pressão para tal finalidade. As principais características de sistemas hidráulicos
são: (SIMÕES, 2016)
 Elevado custo inicial;
 Baixa relação peso/ potência;
 Movimentos rápidos controlados e movimentos de precisão
extremamente lentos;
 Armazenamento simples de energia através de acumuladores
hidráulicos; sistema auto lubrificante;
 Possibilidade de poluição ambiental devido a vazamentos;
 Perigo de incêndio devido ao fluido de trabalho ser inflamável.

O uso da energia hidráulica tem uma grande vantagem, que é a facilidade


de controle da velocidade e inversão, praticamente instantânea, do movimento.
Além disso, os sistemas são auto lubrificados e compactos se comparados com
as demais formas de transmissão de energia. (AGOSTINI, 2009)

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Fonte: br.pinterest.com

De acordo com Agostini (2009) a hidráulica é usada em vários ramos


industriais como:
Maquinas injetoras de plásticos: Essas maquinas envolvem forças de
compressão da ordem de toneladas. A hidráulica e utilizada para gerar essas
forças.
Máquinas agrícolas e industriais: Geralmente todas elas funcionam
com base na hidráulica.
Aviação: Os aviões, assim como automóveis, trens, caminhões e outros
meios de transporte, possuem em seu interior uma grande quantidade de
sistemas hidráulicos. Praticamente todos os comandos são hidráulicos.

3.1 Conceitos e princípios básicos da hidráulica

A pneumática e a hidráulica utilizam fluidos como meios de transmissão


de energia: ar e óleo, respectivamente. Os aspectos físicos desses fluidos,
permite que seu uso seja adequado para os tipos de instalações que utilizam a
hidráulica como fonte de energia para funcionamento. (SILVEIRA FILHO, 2013)
O fluido hidráulico é o elemento essencial de um sistema hidráulico
industrial. Suas funções são vitais, pois ele atua como: um meio de transmissão
de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de transferência de calor.

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Para entender como os fluidos se comportam na Hidráulica, é necessário
conhecer suas variedades de características, descrevendo-os de modo
qualitativo e quantitativo. A descrição qualitativa identifica a natureza ou tipo:
velocidade, área, comprimento, cor, calor, etc. A descrição quantitativa identifica
a quantidade mensurável da natureza ou tipo: segundos, metro, quilogramas,
joule, lumens, etc. (RODOLFO, MARTINS e GUKOVAS, 2013)
Um fluido é uma substância que pode escoar, adaptando-se rapidamente
ao contorno de qualquer recipiente que o contenha. Nos sólidos, os átomos estão
organizados em arranjo tridimensional completamente rígido, que recebe o nome
de cristalina. No caso dos fluidos, não há qualquer arranjo organizado ou
ordenado de grande alcance, e as interações restringem-se às moléculas
vizinhas. (SILVEIRA FILHO, 2013)
Dentre as finalidades que um fluido deve ter, destacam-se:
 Transmitir com eficiência a potência que lhe é fornecida
 Lubrificar satisfatoriamente os componentes internos do sistema
 Dissipar o calor gerado na transformação de energia
 Remover as impurezas, proteger contra corrosão, etc.

3.2 Tipos de fluidos hidráulico

Os fluidos hidráulicos são divididos em dois tipos: os minerais (à base de


petróleo) e os sintéticos. Os fluidos minerais são divididos em: óleos parafínicos,
provenientes do petróleo da Pensilvânia; óleos naftênicos, oriundos da Costa do
Golfo; óleos de base mista (mistura de compostos parafínicos e naftênicos).
(SIMÕES, 2016)
Óleo mineral:
O fluido hidráulico comum é o óleo mineral, um derivado do petróleo que
é obtido a partir de refino elaborado. O óleo, para ser funcional deve ter uma
série de qualidades, sendo que algumas são próprias e outras são adicionadas
(os aditivos), de forma que seja assegurada uma boa performance do sistema
hidráulico. (SILVEIRA FILHO, 2013)

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Fluidos resistentes ao fogo:
Em casos especiais, onde a segurança é mais priorizada, são utilizados
fluidos resistentes ao fogo. Os mais comuns são os fosfatos de ésteres,
cloridratos de hidrocarbonos, água-glicóis e água em óleo. Esses fluidos tornam-
se diferentes do óleo mineral pois possuem algumas características, sendo
elas:(SILVEIRA FILHO, 2013)
 Aumento do desgaste do equipamento quando da utilização de
base aquosa;
 Redução da viscosidade com o uso normal
 Separação da base aquosa através de partes móveis dos
componentes do sistema.

Fluidos sintéticos:
Esse tipo de fluidos, apresentam boas características de lubrificação e
resistência ao tempo de uso, em contrapartida, apresenta alto custo. São
exemplos os fosfatos de ésteres e cloridratos de carbonos, os quais, devido às
suas estruturas químicas, oferecem resistência à propagação do fogo. Os fluidos
sintéticos tendem a deteriorar os elementos elásticos e de isolamento elétrico do
sistema, assim como agir como solventes para tintar. (SILVEIRA FILHO, 2013)

Água-glicólis:
Esse tipo de fluido é encontrado na forma de mistura de 25% a 50% de
água com etileno ou propileno de glicol. A resistência ao fogo se deve à presença
da água; porém, com a evaporação, essa resistência decresce, e a viscosidade
aumenta. Certos aditivos auxiliam na lubrificação e agem contra a corrosão que
pode ser provocada pela evaporação da água. (SILVEIRA FILHO, 2013)

Fluidos biodegradáveis:
Esses fluidos não degradam o meio ambiente, em caso de vazamentos.
Lubrificantes biodegradáveis normalmente são produzidos a partir do óleo
vegetal, entretanto, apesar dos óleos vegetais possam ser utilizados em sua
forma natural, eles não têm estabilidade oxidativa elevada o suficiente para o
uso seguro como um lubrificante. Resultando da modificação química e da

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adição de antioxidantes, esses produtos têm sido aproveitados para estabilizar
os óleos vegetais. (SILVEIRA FILHO, 2013)

3.3 Propriedades dos fluidos

As propriedades pertencentes aos fluidos, irão direcionar sua escolha,


conforme a finalidade de cada um. A escolha do fluido hidráulico precisa envolver
duas considerações: ter características e propriedades essenciais para o
funcionamento adequado do sistema e apresentar essas características e
propriedades durante um certo período de tempo. (SIMÕES, 2016)

Dentre as características dos fluidos, destacam-se:


Massa e peso específicos
A massa específica, também conhecida como densidade, indica a massa de
fluido contida em uma unidade de volume, dada em kg/m3 no S.I. (Sistema
Internacional de Unidades). O peso específico indica o peso do fluido contido
em uma unidade de volume, dado em N/m3 no S.I. A massa específica relativa
de um dado fluido é definida como sendo a relação entre a massa específica
dele e a massa especifica da água na condição padrão (temperatura de 4°C e
pressão atmosférica). Os fluidos hidráulicos têm massa específica relativa na
faixa de 0,80 a 1,45.(SIMÕES, 2016)
Viscosidade
A viscosidade de um fluido é a medida da resistência oferecida ao
escoamento, assim como a capacidade de evitar o contato “metal com metal”
e efetuar a lubrificação. Quando a viscosidade aumenta, a resistência ao
escoamento também aumenta. As perdas no fluxo aumentam com perda de
pressão em válvulas, tubos e mangueiras; além disso, têm-se perdas
pequenas por fuga e bom poder lubrificante. Quando a viscosidade diminui,
ocorrem perdas pequenas no fluxo, estado favorável ao escoamento, altas
perdas por fuga e redução do poder lubrificante. (SILVERIA FILHO, 2013)
Índice de Viscosidade
O Índice de Viscosidade (IV) do fluido hidráulico nos indica como a viscosidade
varia em relação à temperatura. A viscosidade de um fluido com alto IV,

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indicado para sistemas hidráulicos, varia muito pouco com a mudança de
temperatura, promovendo uma lubrificação uniforme.(SIMÕES, 2016)
Valor lubrificante
Quando existem superfícies móveis relativamente próximas entre si que
podem efetuar contato metal-metal, o valor lubrificante de um fluido depende
de sua estrutura química e reação a várias superfícies metálicas. Quanto maior
for o poder lubrificante e a oleosidade do fluido, maior será seu valor
lubrificante.(SIMÕES, 2016)
Ponto mínimo de fluidez
O ponto mínimo de fluidez de um fluido é definido pela menor temperatura na
qual ele flui quando é resfriado sob determinadas condições.
Convenientemente, o ponto de fluidez deve estar 11°C abaixo da menor
temperatura em que ele será exposto no sistema quando estiver em
trabalho.(SIMÕES, 2016)
Oxidação e contaminação
A oxidação ocorre por causa de uma reação entre o fluido e o oxigênio do ar,
o que resulta em uma baixa capacidade de lubrificação e, assim, aumenta a
viscosidade do fluido.
A contaminação interfere na transmissão de energia, vedando pequenos
orifícios nos componentes hidráulicos. Nessa condição, a utilização das
válvulas não é apenas imprevisível e improdutiva, mas também insegura. Por
causa da viscosidade, do atrito e das mudanças de direção, o fluido hidráulico
gera calor durante a operação do sistema. Quando o líquido retorna ao
reservatório, transfere calor às suas paredes. As partículas contaminantes
formam um sedimento, interferindo no resfriamento do líquido. O maior
problema com a contaminação é que ela interfere na lubrificação. A falta desta
causa desgaste excessivo, resposta lenta, operações não sequenciadas,
queima da bobina do solenoide da válvula e falha prematura dos componentes
hidráulicos. (SIMÕES, 2016)
Antiemulsificação
Um óleo antiemulsionável é aquele que tem grande capacidade de se separar
da água. O óleo hidráulico deve apresentar essa característica e não pode
perde-la com o uso.(SILVEIRA FILHO, 2013)

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Número de neutralização
É a medida de acidez do óleo ou, em casos mais raros, de alcalinidade. Uma
alteração do número de neutralização indica a formação de substâncias
prejudiciais ao sistema hidráulico, que corroem metais e atacam elementos de
vedação. A maioria dos fabricantes de óleo hidráulico admitem variação de
0,5%.(SILVERIA FILHO, 2013)

Fonte: plastico.com.br

 Trocadores de calor
Os trocadores de calor são utilizados para resfriar o fluido hidráulico no
caso de o reservatório não conseguir manter o fluido em uma temperatura de
trabalho adequada. Portanto, quando ocorre o superaquecimento dele, são
utilizados trocadores de calor ar/água (mais utilizados). No trocador de calor ar,
também conhecido como resfriador ou radiador, o fluido é bombeado nos tubos
aletados, enquanto que o ar é soprado por um ventilador. Já o de calor água, em
geral, são trocadores de casco-tubo, em que o fluido é bombeado nos tubos
aletados e a água de resfriamento é bombeada no casco.(SIMÕES, 2016)

 Filtragem
A confiabilidade de uma instalação hidráulica depende fundamentalmente
da limpeza do sistema, isto é, da filtragem do fluido hidráulico. A função do filtro
é reduzir o nível de impurezas sólidas de um sistema, dentro de um valor

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aceitável, protegendo os outros componentes de um desgaste elevado. Nesse
caso, muitos fatores devem ser considerados, por exemplo, o tipo de partículas
(seu tamanho e sua classe); o número de partículas de impurezas; a velocidade
(vazão) do fluido nos vários elementos individuais; a pressão do sistema e suas
quedas de pressão; as tolerâncias e características construtivas (SIMÕES, 2016)

3.4 Aditivos

Fonte: SHELL lubrificantes

Os aditivos são introduzidos aos óleos para melhorar suas características


que também vão preservar o sistema hidráulico de outros tipos de ataques físico-
químicos:(SILVEIRA FILHO, 2013)

Antioxidação: a oxidação é a reação química que ocorre entre o óleo e


o oxigênio, produzindo ácido e borra. As temperaturas elevadas e impurezas
atuam como catalisadores e aceleram essa reação.
Antiespumante: quando ocorrem problemas de vedação ou falta de fluido
hidráulico, há a formação de bolhas de ar, originando a espuma. A formação de
espuma poderá acarretar cavitação e trabalho defeituoso, já que o ar é altamente
compressível. O aditivo antiespumante permite a rápida desaração.

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Fonte: portallubes.com.br

Antidesgastante: a química moderna permite uma nova geração de


fluidos. Assim o aditivo antidesgastante permite a redução do degaste em
bombas, motores e outros equipamentos, no trabalho em condições adversas.
Detergentes: são aditivos que dissolvem partículas em suspensão o óleo
hidráulico. Esses aditivos não são recomendados em sistemas hidráulicos, pois
tornam difícil a filtragem normal de impurezas.

3.5 Procedimentos com óleos hidráulicos e manutenção

Para a conservação e manutenção dos sistemas hidráulicos a filtragem


correta é de extrema importância. Assim como ocorre nos motores automotivos,
existem filtros que retiram as impurezas, como partículas metálicas em
suspensão e outros depósitos. Em períodos de tempos determinados os filtros,
e o próprio fluido, devem ser trocados de acordo com as informações já
especificadas pelo fabricante.(SILVEIRA FILHO, 2013)
A troca do fluido hidráulico não apresenta um procedimento padrão, uma
vez que este depende do ciclo de trabalho e da fixação dos aditivos. É preciso
também, levar em conta a possibilidade de contaminação por corrosão,
alcalinidade, umidade e saturação de poeira. Dessa forma é possível estabelecer

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alguns padrões e normas para serem seguidas de acordo com fatores já
estabelecidos, como:(SILVEIRA FILHO, 2013)

 1.500 a 2.000 horas por ciclos de trabalho leve sem


contaminação
 1.500 horas para ciclos de trabalho leve com contaminação, ou
ciclos de trabalho pesado sem contaminação.
 500 a 1.000 horas para ciclos de trabalho pesado com
contaminação.

Quanto a troca do fluido de óleo, Silveira Filho (2013) diz:

Quando se tem um volume grande de óleo, opta-se por uma filtragem


mais acurada e pela introdução de aditivos de três a quatro vezes antes
de efetuar a troca. Ademais, nunca se deve misturar diferentes tipos
de óleos, pois os aditivos e inibidores de um, podem combinar com os
de outro. Nesse processo, o óleo deverá ser armazenado em
recipientes limpos, fechados, identificados e longe de poeira. No
momento da troca, o óleo usado é drenado de todo o circuito, incluindo
ambos os lados do cilindro, tubulações e reservatórios. Se houver filtro
de sucção, deve ser feita a sua retirada e limpeza. Em seguida,
substitui-se o elemento filtro de retorno. Por último, o reservatório deve
ser limpo com jato de óleo diesel e seco com panos secos – nunca com
estopa.

Fonte: lubrimaq.com.br

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4 BOMBAS HIDRÁULICAS

Fonte: highsolutions.com.br

A bomba é responsável pela geração de vazão dentro do sistema


hidráulico, sendo, portanto, responsável pelo acionamento dos atuadores. As
bombas são utilizadas para converter energia mecânica em hidráulica.
(SILVEIRA FILHO,2018)
A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba, o que
permite que a pressão atmosférica force o fluido do tanque, através da linha de
sucção, a penetrar na bomba. A bombapassará ofluido para a abertura de
descarga, forçando-oatravés do sistema hidráulico. As bombas são
classificadas, basicamente, em dois tipos: (SCHEKIERA, 2020)
 Hidrodinâmicas
 Hidrostáticas.

As bombas são, geralmente, especificadas pela capacidade de pressão


máxima de operação e pelo seu deslocamento, em litros por minuto, em uma
determinada rotação por minuto:(AGOSTINI, 2009)

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Relações de Pressão A faixa de pressão de uma bomba é determinada
pelo fabricante, baseada na vida útil da bomba.
Deslocamento é o volume de líquido transferido
durante uma rotação e é equivalente ao volume de
uma câmara multiplicado pelo número de câmaras
que passam pelo pórtico de saída da bomba,
Deslocamento durante uma rotação da mesma. O deslocamento é
expresso em centímetros cúbicos por rotação e a
bomba é caracterizada pela sua capacidade
nominal, em litros por minuto.
Capacidade de Fluxo A capacidade de fluxo pode ser expressa pelo
deslocamento ou pela saída, em litros por minuto.
Teoricamente, uma bomba desloca uma
quantidade de fluido igual a seu deslocamento em
cada ciclo ou revolução. Na prática, o deslocamento
é menor, devido a vazamentos internos. Quanto
Eficiência volumétrica maior a pressão, maior será o vazamento da saída
para a entrada da bomba ou para o dreno, o que
reduzirá a eficiência volumétrica. A eficiência
volumétrica é igual ao deslocamento real dividido
pelo deslocamento teórico, dada em porcentagem.
Fonte: AGOSTINI, 2009

19
Fonte: ottosistemas.com.br

4.1 Tipos de bombas

Silveira Filho (2018) descreve sobre os tipos de bombas em sistemas


óleo-hidráulicos, que utilizam as bombas de deslocamento positivo que
geralmente são apresentadas pela sua capacidade máxima de vazão nominal e
pressão a que podem resistir, a partir de determinada rotação e potência do
motor. A vazão da bomba aumenta ou diminui em relação direta com a rotação
fornecida.
O deslocamento das bombas é classificado em fixo ou variável, sendo que
as de deslocamento variável podem variar a vazão de zero até um valor máximo.
Os tipos de bombas mais utilizados e conhecidos são: os manuais, de
engrenagens, de palhetas e de parafusos e pistões. As bombas de vazão
variável são do tipo manual, de palhetas e de pistões (radial e axial). (SILVEIRA
FILHO, 2018)

20
Fonte: ottosistemas.com.br

4.2 Especificação de Bombas

Para definir qual finalidade cada bomba será melhor empregada,


Schekiera (2020) discorre sobre as particularidades das bombas hidráulicas que
são, geralmente, especificadas pela capacidade de pressão máxima de
operação e pelo seu deslocamento, em litros por minuto, em uma determinada
rotação por minuto.
Relações de Pressão: A faixa de pressão de uma bomba é determinada
pelo fabricante, baseada na vida útil da bomba.Se uma bomba for operada com
pressões superiores às estipuladas pelo fabricante, sua vida útil será reduzida.
Deslocamento: Deslocamento é o volume de líquido transferido durante
uma rotação e é equivalente ao volume de uma câmara multiplicado pelo número
de câmaras que passam pelo pórtico de saída da bomba, durante uma rotação
da mesma. O deslocamento é expresso em centímetros cúbicos por rotação e a
bomba é caracterizada pela sua capacidade nominal, em litros por minuto.
Capacidade de Fluxo: A capacidade de fluxo pode ser expressa pelo
deslocamento ou pela saída, em litros por minuto.
Eficiência volumétrica: Teoricamente, uma bomba desloca uma
quantidade de fluido igual a seu deslocamento em cada ciclo ou revolução. Na
prática, o deslocamento é menor, devido a vazamentos internos. Quanto maior
a pressão, maior será o vazamento da saída para a entrada da bomba ou para

21
o dreno, o que reduzirá a eficiência volumétrica. A eficiência volumétrica é igual
ao deslocamento real dividido pelo deslocamento teórico, dada em porcentagem

4.3 Bombas hidrodinâmicas(deslocamento não-positivo)

Fonte: sites.google.com

São utilizadas para transferência de fluido, nos lugares em que as


resistências são o peso dacoluna e o atrito.São bombas que não apresentam
boa vedação entre as câmaras de entrada e as de saída(deslocamento não-
positivo).Embora forneçam um fluxo suave e contínuo, sua vazão diminui quando
a resistência aumenta.(BATISTA, 2019)
É possível bloquear totalmente a sua saída, mesmo quando ela está em
pleno funcionamento, semqualquer dano inicial. Por essas razões, raramente
são utilizadas em sistemas óleo-hidráulicos.O seu regime de trabalho é
considerado de baixa pressão, se comparado ao das bombas hidrostáticas. Um
exemplo desse tipo de bomba, são as bombas centrífugas instaladas em
cisternas usadas para alimentar caixas d’água.(BATISTA, 2019)
Essas bombas raramente são usadas em sistemas hidráulicos, porque
seu poder de deslocamento de fluido se reduz quando aumenta a resistência e

22
também porque é possível bloquear-se completamente seu pórtico de saída em
pleno regime de funcionamento da bomba. (AGOSTINI, 2009)

Bombas centrífugas:
Dentre as bombas hidrodinâmicas, as mais difundidas são as centrífugas.
São de tipo muito simples, constituídas por uma câmara de secção crescente,
situando-se no seu interior uma turbina de diferentes formas, que rodando a uma
grande velocidade, cria uma força centrífuga na periferia e uma depressão no
centro.(AGOSTINI, 2009)

Fonte: slideplayer.com.br

Principais Características: (AGOSTINI, 2009)


 Rendimento elevado mesmo que o líquido apresente massas
sólidas, graças a sua forma circular axial.
 As partículas sólidas podem passar pela bomba sem a danificar.
 Fácil e rápido acesso as várias partes da bomba, para limpeza e
manutenção

23
Fonte:AGOSTINI, 2009

4.4 Bombas hidrostáticas (deslocamento positivo)

Fonte: novakgouveia.com.br

São bombas que possuem boa vedação entre as câmaras de entrada e


as de saída (deslocamentopositivo). Assim, o volume de fluido succionado é
transferido para o lado da saída, ou seja, é fornecida aosistema uma quantidade
de fluido para cada rotação (deslocamento) ou ciclo. (BATISTA, 2019)

24
Fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. A
movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão
da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito
este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas) (BRASIL, 2019)
São bombas cuja entrada e saída são isoladas entre si, evitando assim
que a pressão da saída interfira na entrada. Neste tipo de bomba a saída do
fluido independe da pressão, com exceção de existência de perdas e
vazamentos, por isso são as bombas mais apropriadas para transmitir força
hidráulica em equipamento industrial, em maquinaria de construção, em aviação
e demais aplicações. (AGOSTINI, 2009)

4.5 Bombas de engrenagens

A bomba de engrenagens é uma bomba que cria determinada vazão,


devido ao constante engrenamento e desengrenamento de duas ou mais
dentadas. (SILVEIRA FILHO, 2018)

Fonte: ottosistemas.com.br

As duas engrenagens estão alojadas em uma carcaça e, a engrenagem


denominada engrenagem motriz, tem um eixo passante, que transmite a
potência fornecida pelo motor. A outra engrenagem que efetua o engrenamento
é chamada de conduzida ou movida. (SILVEIRA FILHO, 2018)

25
Fonte: edral.com.br

1) Bombas de engrenagens externas


As bombas de engrenagem externa, são bombas onde ambas as
engrenagens têm dentes em suas circunferências externas. Devido a sua
estrutura, elas também são conhecidas como bombas de dentes-sobre-dentes.
Existem, resumidamente, três tipos de engrenagens usadas em bombas de
engrenagem externa: engrenagens de dentes retos e helicoidais e as que têm
forma de espinha de peixe. Visto que as bombas de engrenagem de dentes retos
são as mais fáceis de fabricar, este tipo de bomba é o mais comum. (BRASIL,
2010)

Fonte: tetralon.com.br

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As bombas deste tipo, são preferencialmente utilizadas, pelas seguintes
vantagens:(AGOSTINI,2009)
 Preço relativamente baixo;
 Segurança de funcionamento, mesmo em condições severas;
 Bom comportamento numa larga gama de viscosidades
correspondentes aos fluidos hidráulicos correntes e aos óleos de
lubrificação;
 Posição indiferente;
 Grande gama de velocidades de acionamento;
 Boas características de aspiração;
 Construção robusta;

Como inconvenientes maiores há a considerar a impossibilidade de


variação da cilindrada, a dificuldade em suportar pressões elevadas (<210 bar,
em geral), o mau comportamento a baixas velocidades de acionamento (< 500
rot. /min) e a grande pulsação do caudal, independentemente da pressão, e
consequente ruído.(AGOSTINI,2009)

Funcionamento:
Agostini (2009), descreve o funcionamento da bomba de engrenagem
externa da seguinte forma:
As bombas de engrenagens exteriores são constituídas basicamente por
um par de pinhões, normalmente de dentado direito, encerrado numa caixa
metálica (aço, bronze ou liga leve). O veio de um dos pinhões é acionado,
enquanto o outro gira louco. Em cada pinhão, os ocos entre dentes, após
desengrenamento, aspiram óleo da câmara de admissão, arrastam-no durante
a rotação até à câmara de expulsão. A estanqueidade entre a aspiração e a
expulsão é conseguida pela folga reduzida entre a crista dos dentes e o corpo
da bomba, pelo contato entre os dentes e pelas tampas que mantêm
lateralmente os pinhões. As velocidades de acionamento máximas, variam entre
1500 e 3000 rot. / min, dependendo das dimensões e do modo de construção.
Nas aplicações correntes, raramente se ultrapassam as 1500 rot. /min por causa
do ruído.

27
Fonte: AGOSTINI,2009

2) Bombas de engrenagens internas

Fonte: slideshare.net

Nesse tipo de bomba, as engrenagens movem-se na mesma direção,


apresentando uma construção mais compacta. Assim, elas fornecem uma vazão
mais leve e com menor ruído. Entretanto, são mais caras, o que limita a sua
aplicação. O fluido succionado é levado pelas engrenagens em volta de um anel
crescente até a saída, quando é empurrado para fora com o engrenamento dos
dentes do outro lado. (SILVEIRA FILHO, 2018)
São constituídas por um pinhão interior (condutor) arrastando uma roda
exterior de dentado interior. O óleo é aspirado nos ocos dos dentes através da
janela de aspiração talhada nas tampas laterais e transportado para a câmara

28
de expulsão. A estanqueidade entre as duas câmaras é conseguida de um lado
através do engrenamento e do outro pelas cristas dos dentes em contato com
uma peça em forma de crescente solidária da carcaça. O pinhão interior será
tanto menor quanto mais elevadas forem as pressões e a duração da carga.
(AGOSTINI, 2009)

Fonte: rzrbombas.com.br

29
4.6 Bombas de palhetas

Fonte: vacuubrand.com

As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo


com que as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. O
mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta consiste de: rotor,
palhetas, anel e uma placa de orifício com aberturas de entrada e saída.
(BRASIL, 2010)
O rotor possui em todo o seu contorno exterior sedes radiais, onde são
alojadas e guiadas as palhetas. Estas, por efeito da força centrifuga e da
pressão, são premidas contra a pista de deslizamento do estator. Esta pista de
deslizamento apresenta uma excentricidade em relação ao rotor, fruto do desvio
dos eixos do estator e do rotor. (AGOSTINI, 2009)

30
Fonte: BRASIL, 2010

4.7 Bomba de Pistão

Fonte: serv-o.com

As bombas de pistão geram uma ação de bombeamento, fazendo com os


pistões se alternem dentro do furo do diâmetro interno do pistão. São bombas
de alto rendimento volumétrico, que podem fornecer pressões elevadas (até 700
atm). São de dois tipos: axiais e radiais. (SILVEIRA FILHO, 2018)
O mecanismo de bombeamento de uma bomba de pistão consiste
basicamente de um tambor de cilindro, pistões com sapatas, placa de
deslizamento, sapata, mola de sapata e placa de orifício. (AGOSTINI, 2009)

31
Fonte: AGOSTINI, 2009

1) Bombas de pistões axiais


Esse tipo de bomba trabalha com pistões paralelamente ao eixo. É
constituída de eixo, prato-guia, pistões e carcaça (tudo gira internamente à
carcaça, menos o prato-guia. O giro do eixo provoca a rotação do bloco, que, por
sua vez, arrasta os pistões consigo. O deslocamento é determinado pela
distância a qual os pistões são puxados para dentro e empurrados para roa do
tambor do cilindro. Alterando o ângulo de placa, alteram-se os cursos dos pistões
e o volume da bomba. (SILVEIRA FILHO, 2018)
As bombas de pistão axial também podem ser construídas com pressão
compensada. Além disso, é possível a reversão do fluxo dessas bombas, por
meio da inclinação positiva ou negativa da placa de deslizamento. (SILVEIRA
FILHO, 2018)

32
Fonte: actbr.com.br

2) Bombas de pistões radiais


A ação de uma bomba de pistões radiais é muito semelhante à bomba de
palhetas. Entretanto, em vez de usar palhetas guiadas pelo anel, a bomba utiliza
pistões. O mecanismo de bombeamento de um pistão radial consiste
basicamente em um tambor de cilindro, pistões com sapatas, um anel e um bloco
de válvulas. O tambor que envolve os pistões está colocado fora do centro do
anel. Conforme o tambor do cilindro gira, forma-se um volume crescente dentro
do tambor na primeira metade de sua rotação. Durante a outra metade, u volume
decrescente é formado. O fluído entra e é descarregado da bomba através do
bloco de válvula que está no centro da bomba. Esse tipo de válvula tem baixo
poder de sucção e necessita de um sistema de supercarga. (SILVEIRA FILHO,
2018)

33
Fonte: slideplayer.com.br

4.8 Bombas de parafuso

Fonte: fenomenosdaengenharia.blogspot.com

Nesse tipo de bomba, as engrenagens se movem na mesma direção,


apresentando uma construção mais compacta. Dessa forma, elas fornecem uma
vazão mais suave e menor ruído; porém, são mais caras, o que limita a sua
aplicação. O fluido succionado é levado pelas engrenagens em volta de um anel
34
crescente até a saída, quando é empurrado para fora com o engrenamento dos
dentes do outro lado. (SILVEIRA FILHO, 2018)
Numa carcaça são dispostos 2 ou mais fusos sem fim. O fuso central, com
rosca à direita, é acionado por meio de um eixo e transmite o movimento de
rotação aos dois fusos externos, com rosca à esquerda. Desta maneira, formam-
se câmaras fechadas entre fusos externos, a carcaça e o fuso central, cujo
volume não se altera, mas desloca-se continuamente com a rotação dos fusos
da conexão de sucção (azul), até ao lado da pressão (vermelho). Assim se obtém
um fluxo constante continuo, e sem pulsações do fluido. (AGOSTINI, 2009)

4.9 BOMBAS DE ÊMBOLOS

1) Bombas de êmbolos axiais


As bombas e motores de êmbolos axiais são máquinas volumétricas, nas
quais os cilindros se encontram dispostos paralelamente ao eixo de rotação do
corpo (carcaça de alojamento dos cilindros). A transformação do movimento
rotativo de acionamento no movimento alternativo dos êmbolos, realiza-se de
forma análoga, mas segundo 3 princípios básicos diferentes: (AGOSTINI, 2009)
 Prato inclinado
 Corpo inclinado
 Prato oscilante
De uma forma genérica poder-se-á dizer que, o veio da bomba faz acionar
o (Prato inclinado, ou Corpo inclinado, ou Prato oscilante) pela forma como está
acoplada com estes sistemas, o qual transmite aos êmbolos (não rotativos) o
seu movimento axial alternativo. A cilindrada destas bombas é função do ângulo
que o prato faz com a normal ao veio de acionamento. (AGOSTINI, 2009)

2) Bombas de êmbolos radiais


Numa bomba de pistões radiais os pistões estão dispostos em forma de
estrela, radialmente ao eixo de acionamento. O movimento dos êmbolos é feito
no sentido radial, isto é, perpendicular ao eixo. O fluxo nas bombas de pistões
radiais é comandado utilizando-se o princípio de válvulas ou de ranhuras,
podendo ser de volume de deslocamento constante ou variável. As bombas
ainda podem ser divididas em mais dois grupos distintos. Curva de acionamento
35
interno (os êmbolos são dispostos externamente) e curva de acionamento
externo (os êmbolos são dispostos internamente). (AGOSTINI, 2009)

5 PNEUMÁTICA

Fonte: txrbr.com

A Pneumática tornou-se popular devido à necessidade de certas


indústrias para transportar itens urgentes em uma distância relativamente curta.
Ela é conceituada como sendo a matéria que trata os movimentos e fenômenos
dos gases. Em comparação com a hidráulica, a pneumática é mais simples, com
maior rendimento e de menor custo, podendo ser utilizado como solução de
inúmeros problemas na automação. (CIRYNO, 2017)
Na atualidade, a maioria das máquinas modernas de hoje utilizam alguma
forma de sistema pneumático dentro de sua composição para cumprir com
determinadas funções. Para entender como os componentes pneumáticos se
tornaram partes importantes de muitas invenções que usamos hoje, precisamos
primeiro entender sua história e como elas evoluíram. (CIRYNO, 2017)
Para Silveira Filho (2018, apud DORNELS E MUGGE,2008) a pneumática
é a ciência que trata do comportamento dos gases e de seu emprego para a
transmissão de energia. Todos os gases são facilmente compessíveis, e é essa
propriedade que mais os diferencia dos líquidos como meio de transmissão de
energia. Em sua grande maioria, qualquer gás pode ser usado em um sistema

36
pneumático, mas apesar disso, o ar(mistura de 78% de nitrogênio e 21% de
oxigênio, aproximadamente) é o mais usual.
A automação indústria é a forma que muitas empresas encontraram de
melhorar seu processo de produção. Uma das vantagens de se usar a
automoção industrial é o fato de que as máquinas aliadas aos avanços
tecnológicos e à informática conseguem fazer melhor e mais rapidamente o
trabalho do homem. Dessa forma a utilização da pneumática tornou-se um meio
barato e simples devido às propriedades do ar comprimido, que incluem:
abundância na atmosfera, fácil transporte, possibilidade de armazenamento em
reservatórios para posterior utilização, flexibilidade às diferentes temperaturas,
segurança, limpeza, altas velocidades de trabalho, resistência a sobrecargas,
baixa custo para construção dos elementos e fácil manutenção. (SILVEIRA
FILHO, 2018)

5.1 Propriedades do ar comprimido

Para entender como a pneumática funciona, é necessário compreender


as características e funções do ar comprimido. Algumas vantagens e
desvantagens do uso do ar comprido possuem grande importância para a
escolha do uso ou não desse sistema.
Vantagens do ar comprimido:
QUANTIDADE: o ar, para ser comprimido, se encontra em quantidades
ilimitadas praticamente em todos os lugares.
TRANSPORTE: o ar comprimido é facilmente transportável por tubulações,
mesmo para distâncias consideravelmente grandes. Não há necessidade de
preocupação com o retorno do ar.
ARMAZENAMENTO: no estabelecimento não é necessário que o compressor
esteja em funcionamento contínuo. O ar pode ser sempre armazenado em um
reservatório e, posteriormente, tirado de lá. Além disso, é possível o transporte
em reservatórios.
TEMPERATURA; o trabalho realizado com ar comprimido é insensível às
oscilações da temperatura. Isto garante, também em situações térmicas
extremas, um funcionamento seguro.

37
SEGURANÇA: Não existe o perigo de explosão. Portanto, não são
necessárias custosas proteções contra explosões.
LIMPEZA: o ar comprimido é limpo. O ar que eventualmente escapa das
tubulações ou outros elementos inadequadamente vedados, não polui o
ambiente. Esta limpeza é uma exigência, por exemplo, nas indústrias
alimentícias, madeireiras, têxteis e químicas.
CONSTRUÇÃO DOS ELEMENTOS: Os elementos de trabalho são de
construção simples e, portanto, de custo vantajoso.
VELOCIDADE: o ar comprimido é um meio de trabalho rápido, permitindo
alcançar altas velocidades de trabalho. (A velocidade de trabalho dos cilindros
pneumáticos oscila entre 1-2 m/seg.).
REGULAGEM: As velocidades e forças de trabalho dos elementos a ar
comprimido são reguláveis sem escala
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA; Os elementos e ferramentas a ar
comprimido são carregáveis até a parada total e, portanto seguros contra
sobrecargas.
Fonte: EEEP, 2012

Limitações do ar comprimido:
PREPARAÇÃO: o ar comprimido requer uma boa preparação. Impureza e
umidade devem ser evitadas, pois provocam desgastes nos elementos
pneumáticos.
COMPRESSIBILIDADE: Não é possível manter uniforme e constante as
velocidades dos cilindros e motores pneumáticos mediante ar comprimido.
FORÇAS: o ar comprimido é econômico somente até uma determinada força,
limitado pela pressão normal de trabalho de 700 kPa (7 bar), e também pelo
curso e velocidade. O limite está fixado entre 20.000 a 30.000 N (2000 a 3000
kpa).
ESCAPE DE AR: o escape de ar é ruidoso. Com o desenvolvimento de
silenciadores, este problema está atualmente solucionado.
Fonte: EEEP, 2012

38
5.2 Comportamento do ar comprimido

Fonte: foodsafetybrazil.org

Pressão: Os gases são formados por moléculas em agitação


(movimento) que produzem forças de pressão no recipiente em que o gás está
contido. Indicações de pressão podem ter como referência o ponto zero absoluto
(vácuo) ou a pressão atmosférica. Por isso fala-se em pressão absoluta e
pressão relativa. A pressão atmosférica é produzida pela camada de ar que
envolve a terra e depende da densidade e da altitude, portanto esta não tem um
valor constante. A pressão atmosférica ao nível do mar vale 1,013 bar (=1,013
103 N/m2 = 103 Pa). (SILVA, 2002)
Gás Ideal: Os gases ocupam a totalidade do volume disponível e
produzem forças de compressão devido ao movimento das moléculas que é
produzido pelo efeito do calor. Numa mistura de gases, cada gás se comporta
como se os outros não existissem. A pressão total da mistura é igual a soma das
pressões individuais (pressão parcial) de cada gás. (SILVA, 2002)
O vapor é produzido pela evaporação de líquidos. Dependendo da
temperatura pode haver evaporação até a pressão máxima de vapor, tratando-
se nesse caso de vapor saturado. Os gases podem ser entendidos como vapores

39
superaquecidos e obedecem aproximadamente às leis físicas dos gases. Já
vapores saturados não obedecem às leis físicas dos gases. No estudo dos gases
são comuns os termos gases ideais e gases reais. (SILVA, 2002)
O gás real é como definido acima, um vapor superaquecido que
apresenta certa temperatura de condensação (se torna líquido). Já o gás ideal
não condensa no resfriamento até o ponto zero absoluto, consistindo num estado
ideal (modelo) que facilita o equacionamento teórico do seu comportamento,
mas não ocorre na prática. No entanto, visto que o ponto de condensação dos
gases reais ocorre em baixas temperaturas e altas pressões, pode-se na
pneumática a princípio, tratar o gás real com suficiente exatidão como gás ideal.
(SILVA, 2002)
Compressibilidade do ar: Como todos os gases o ar comprimido não
tem uma forma definida. O ar se altera à menor resistência, ou seja, ele se adapta
a forma do ambiente. O ar se deixa comprimir (compressão), mas tende sempre
a se expandir (expansão). O que nos demonstra isto é a lei de BOYLE-
MARIOTTE. Sob temperatura constante, o volume de um gás fechado em um
recipiente é inversamente proporcional à pressão absoluta, quer dizer, o produto
da pressão absoluta e o volume são constantes para uma determinada
quantidade de gás. (EEEP,2012)

Fonte: SILVEIRA FILHO, 2018.

Elasticidade: o ar pode voltar ao seu volume inicial assim que for extinta
a força responsável pela redução. (SILVEIRA FILHO, 2018.)

40
Fonte: SILVEIRA FILHO, 2018.

Difusibilidade: o ar pode se misturar homogeneamente com qualquer


meio gasoso que não esteja saturado. (SILVEIRA FILHO, 2018.)

Fonte: SILVEIRA FILHO, 2018.

Expansibilidade: ocupa totalmente o volume de qualquer recipiente


adquirindo seu formato. (SILVEIRA FILHO, 2018.)
Peso: como toda a matéria o ar tem peso: um litro de ar, a 0ºC e ao nível
do mar, pesa 1,293 x 10−3Kgf. (SILVEIRA FILHO, 2018.)
Leveza do ar quente em relação ao frio: o ar aquecido fica mais leve e
menos denso, princípio que é aplicado aos balões. (SILVEIRA FILHO, 2018.)

Ar e Ar comprimido: O ar da atmosfera é uma mistura de gases


composto de 78% de Nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases. O ar
contém adicionalmente água em forma de vapor. A capacidade de absorção de
vapor d'água no ar depende da temperatura, porém não da pressão. Se a

41
capacidade máxima de absorção for ultrapassada o vapor d'água condensa e
precipita na forma de água condensada (neblina, pingos, etc.). O ar comprimido
é o ar atmosférico condensado, que possui energia de pressão armazenada e,
portanto, está em condição de realizar trabalho. Durante a compressão se
produz calor. Quando o ar comprimido se expande, ocorre um resfriamento.
(SILVA, 2002)

5.3 Produção do ar comprimido

Para a produção de ar comprimido são necessários compressores, os


quais comprimem o ar para a pressão de trabalho desejada. Na maioria dos
acionamentos e comandos pneumáticos se encontra, geralmente, uma estação
central de distribuição de ar comprimido. A instalação de compressão fornece o
ar comprimido para os devidos lugares através de uma rede tubular. Instalações
móveis de produção são usadas, principalmente, na indústria de mineração, ou
para máquinas que frequentemente mudam de local. (EEEP, 2012)
Já ao projetar, devem ser consideradas a ampliação e aquisição de
outros novos aparelhos pneumáticos. Por isso é necessário sobre dimensionar
a instalação para que mais tarde não venha se constatar que ela está
sobrecarregada. Uma ampliação posterior da instalação se torna geralmente
muito cara. Muito importante é o grau de pureza do ar. Um ar limpo garante uma
longa vida útil da instalação. A utilização correta dos diversos tipos de
compressores também deve ser considerada. (EEEP, 2012)
A implantação de uma rede de ar comprimido em um setor industrial visa
tanto o aumento da produção, com investimento relativamente baixo, quanto a
redução dos custos operacionais, devido à rapidez dos movimentos pneumáticos
e à automação de processos e operações repetitivos. (SIMÕES, 2016)
As vantagens da utilização do sistema pneumático são a robustez dos
componentes, que são relativamente insensíveis a vibrações e golpes; a
facilidade de implantação; a resistência a ambientes hostis (poeira, atmosfera
corrosiva, oscilações de temperatura e umidade); a simplicidade de manipulação
dos controles pneumáticos; a segurança (pressões moderadas e baixo risco de
explosão) e a redução de acidentes, devido à baixa incidência de fadiga e
automação. (SIMÕES, 2016)

42
A preparação do ar consiste em: compressão; redução da temperatura;
remoção de água; remoção de partículas sólidas; controle da pressão e adição
de lubrificante. As variáveis importantes na produção, preparação e distribuição
de ar comprimido são a pressão, a vazão e o teor de água de partículas sólidas
e de óleo. (SIMÕES, 2016)

5.4 Compressores

Fonte: citisystems.com.br

Compressores são máquinas hidráulicas utilizadas para elevar a pressão


de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas, até uma
determinada pressão exigida na execução dos trabalhos realizados pelo ar
comprimido nos equipamentos consumidores. (SIMÕES, 2016)
No geral, são dois tipos de compressores usados. O primeiro se trata de
um tipo baseado no princípio de redução de volume. Aqui se consegue a
compressão, sugando o ar para um ambiente fechado, e diminuindo-se
posteriormente o tamanho destes ambientes. Este tipo de construção denomina-
se compressor de êmbolo ou pistão (compressores de êmbolo de movimento
linear). O outro tipo de construção funciona segundo o princípio de fluxo. Sucção
do ar de um lado e compressão no outro por aceleração da massa (turbina).
(EEEP, 2012)

43
Fonte: SIMÕES, 2016

5.5 Compressor de êmbolo

I. Compressor de pistão
Este tipo de compressor de êmbolo com movimento linear é hoje o mais
utilizado. Ele é apropriado não só para baixas e médias pressões, mas também
para altas pressões- o campo de pressão é de cerca de 100 kPa (1 bar) até
milhares de kPa. (EEEP, 2012)

Fonte: mtibrasil.com.br

44
II. Compressor de pistão de 2 ou mais estágios
Para se obter ar a pressões elevadas, são necessários compressores de
vários estágios de compressão. O ar aspirado será comprimido pelo primeiro
êmbolo (pistão), refrigerado intermediariamente, para logo ser comprimido pelo
segundo êmbolo (pistão). O volume da segunda câmara de compressão é, em
relação ao primeiro, menor. Durante o trabalho de compressão se torna uma
quantidade de calor, que tem que ser eliminada pelo sistema de refrigeração.
(EEEP, 2012)
Os compressores de êmbolo podem ser refrigerados por ar ou água. Para
pressões mais elevadas são necessários mais estágios, como segue: (EEEP,
2012)
 Até 400kPa (4 bar), 1 estágio
 Até 1500kPa (15 bar), 2 estágios
 Acima de 1500kPa (15 bar), 3 ou mais estágios

Fonte: learnchannel-tv.com

III. Compressor de membrana


Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Uma
membrana separa o êmbolo da Câmara de trabalho; o ar não tem contato com
as peças móveis. Portanto, o ar comprimido está isento de resíduos de óleo.

45
Estes compressores são utilizados com preferência nas indústrias alimentícias,
farmacêuticas e químicas. (EEEP, 2012)

Fonte: medicalexpo.com

5.6 Compressores rotativos

Neste tipo, se estreitam (diminuem) os compartimentos, comprimindo


então o ar contido em seu interior. (EEEP, 2012)

I) Compressor rotativo multicelular


Em um compartimento cilíndrico, com aberturas de entrada e saída, gira
um rotor alojado excentricamente. O rotor tem palhetas que em conjunto com as
paredes, formam pequenos compartimentos (células). Quando em rotação, as
palhetas serão pela força centrífuga apertadas contra a parede. Devido à
excentricidade de localização do rotor há uma diminuição e aumento das células.
As vantagens deste compressor estão em sua construção, bem como em seu
funcionamento silencioso, continuo e equilibrado, e no fornecimento uniforme de
ar, livre de qualquer pulsação. (EEEP, 2012)

II) Compressor duplo parafuso (dois eixos)


Dois parafusos helicoidais, os quais, pelos perfis côncavo e convexo
comprimem o ar que é conduzido axialmente. (EEEP, 2012)

46
Fonte: docsity.com

III) Compressor roots


Nestes compressores o ar é transportado de um lado para o outro sem
alteração de volume. A compressão (vedação) é feita no lado da pressão pelos
cantos dos êmbolos. (EEEP, 2012)

5.7 Turbo compressores

Estes tipos trabalham segundo o princípio de fluxo e são adequados para


o funcionamento de grandes vazões. Os turbo compressores são construídos
em duas versões: axial e radial. Em ambos os tipos de construções o ar é
colocado em movimento por uma ou mais turbinas, e esta energia de movimento
é então transformada em energia de pressão. (EEEP, 2012)

47
Fonte: canaldapeca.com.br

I) Compressor axial
A compressão, neste tipo de compressor, se processa pela aceleração do
ar aspirado no sentido axial do fluxo. (EEEP, 2012)

II) Compressor radial


Neste tipo, o ar é impelido para as paredes da câmara e posteriormente
em direção ao eixo e daí no sentido radial para outra câmara sucessivamente
em direção à saída. (EEEP, 2012)

48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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paginapessoal.utfpr.edu.br › at_download › file. Acesso em: jul.; 2020.

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IMPORTÂNCIA DO CONTROLE EM SUA MITIGAÇÃO. Disponível em:
https://www.unaerp.br/documentos/3405-rci-falhas-em-projetos-de-engenharia-
a-importancia-do-controle-em-sua-mitigacao-06-2019/file. Acesso em: jul. 2020.

BRASIL, A.N. BOMBAS - CLASSIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO. Disponível em:


https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5817712/LOQ4015/capitulo3_bo
mbasclassificacaoedescricao.pdf. Acesso em: ago. 2020.

CARVALHO, D.F. SILVA, L.D.B. FUNDAMENTOS DE HIDRÁULICA.


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CIRYNO, L. PNEUMÁTICA, HISTÓRIA E SUA EVOLUÇÃO. Disponível em:


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https://planetamecanica.wordpress.com/2012/05/14/9/. Acesso em: jul. 2020.

RODOLFO, S. MARTINS, J.R.S. GUKOVAS, M. Hidráulica Básica Guia de


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49
SCHEKIERA, A, A.Curso Para Operadores De Maquinas Florestais. Ed.
Clube de Autores (managed), 2020.

SILVEIRA FILHO, E.S.D. Introdução à hidráulica: características gerais dos


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SILVEIRA FILHO, E.S.D. Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos. [S. l.], p. 1-16,


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SIMÕES, R. M.I. SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS. Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 264 p.

50

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