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Fobia Social e Fobia Específica na Infância e Adolescência
Thais Quintão
Introdução
Uma fobia é uma circunstância em que um indivíduo sofre do medo
intenso de um objeto ou de uma situação que dure por um período prolongado e
não tenha nenhuma causa racional.
Pode igualmente ser definida como a emergência de um medo indesejável
em relação a uma situação, a um incidente, ou a uns objetos particulares. As
fobias são um tipo de perturbação da ansiedade. As crianças que sofrem umas
ou várias fobias têm constantemente a ansiedade. As fobias as mais comuns
compreendem um medo das alturas, da interação pública, do sangue, dos
insetos, ou dos animais.
As fobias são comuns às crianças e aos adultos. Algumas fobias que
elevaram durante a resolução da infância espontaneamente enquanto a criança
cresce, quando outros puderem persistir. Algumas fobias importantes que
afetam crianças:
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• Ansiedade social: Nesta desordem, as crianças comparam-se com
outras crianças e concluem-se que são menos dignas ou inúteis, se
tornando extremamente tímidas e incapazes da interação com as outro
fora de suas HOME
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viver, têm que ir à escola ou a estar atrasadas. Podem igualmente
constantemente preocupar-se sobre o perigo pessoal.
• 9-10 anos: Podem temer que seus pais separem ou divórcio, ou temem
que possam ter que enfrentar o perigo em sua vida. Isto manifesta
geralmente como o medo do sangue e da reunião com os ferimentos.
Fobia Social
A Fobia Social é uma condição comum e incapacitante que tem como
característica um medo patológico de agir de forma constrangedora ou
inadequada na presença de outras pessoas. Tende a se apresentar numa idade
mais precoce, frequentemente se desenvolve na infância com um pico na
adolescência. Diferentes estudos relatam que a idade média de início da Fobia
Social está entre 15 e 16 anos.
O início precoce da ansiedade social é um fator importante devido as suas
implicações para o desenvolvimento do indivíduo e os prejuízos acadêmicos e
nos relacionamentos sociais.
Há evidências de que indivíduos que iniciaram a patologia com idade muito cedo,
antes dos 15 anos, correm mais risco de desenvolverem depressão ou
alcoolismo futuramente.
A orientação de pais é uma intervenção importante no tratamento da
criança com Fobia Social, porque a infância é um período crítico para o
desenvolvimento das habilidades sociais e os pais são os mediadores dessa
aquisição.
As relações pai-filho possuem um caráter afetivo, educativo e de cuidado
que cria muitas e variadas demandas de habilidades sociais.
O exercício dessas habilidades é orientado para promover o
desenvolvimento integral dos filhos e prepará-los para a vida.
De acordo com o DSM-5, a Fobia Social se caracteriza por um medo acentuado
e persistente de situações sociais ou de desempenho nas quais o indivíduo
poderia sentir embaraço.
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A exposição à situação social ou de desempenho provoca, na maioria das
vezes, uma resposta imediata de ansiedade. A situação social ou de
desempenho, frequentemente, é evitada, embora, às vezes, seja suportada com
pavor.
Nas situações sociais ou de desempenho temidas, os indivíduos com
Fobia Social apresentam preocupações acerca de embaraço e desenvolvem
pensamentos de avaliação negativa.
Os fóbicos sociais podem estar incluídos em um subtipo generalizado que
corresponde ao medo da maioria das situações de interação social e de
desempenho, e em um subtipo mais circunscrito que seria medo de uma situação
pública de desempenho e de algumas situações de interação social.
Os adolescentes com Fobia Social reconhecem que o medo é excessivo
e irracional, no entanto, isto pode não ocorrer com crianças.
As crianças podem apresentar choro, ataques de raiva, imobilidade,
comportamento aderente ou permanência junto a uma pessoa familiar.
Crianças pequenas podem mostrar-se excessivamente tímidas em contextos
sociais estranhos, retraindo-se do contato, recusando-se a participar de
brincadeiras com pares, permanecendo tipicamente na periferia das atividades
sociais e tentando permanecer próximas a adultos conhecidos.
Diferentes dos adultos, as crianças com Fobia Social, em geral, não têm opção
de evitar completamente as situações temidas e podem ser incapazes de
identificar a natureza de sua ansiedade.
O impacto negativo da Fobia Social no desenvolvimento normal reflete-se
no baixo desempenho educacional, que é relatado em pesquisas.
O medo da interação com pequenos grupos na escola pode levar a
prejuízo acadêmico.
A educação tende a ficar comprometida em crianças que sofrem de
ansiedade social e eles têm mais chances de abandonar a escola precocemente.
A Fobia Social pode prejudicar o desenvolvimento social normal. A idade
precoce de início na adolescência interfere na aquisição das habilidades sociais
que são aprendidas nessa faixa etária. As consequências são percebidas no
isolamento dos indivíduos que apresentam a patologia. Em amostras clínicas,
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um número significativo de pacientes com Fobia Social apresenta contato social
restrito ao meio familiar.
O prejuízo do Transtorno em crianças, devido ao início precoce e curso
crônico da psicopatologia, tende a assumir a forma de um fracasso em atingir o
nível esperado de funcionamento, ao invés de um declínio a partir de um nível
mais elevado.
Em contraste, quando o início ocorre na adolescência, a patologia provoca
declínio no desempenho social e acadêmico. Segundo o DSMV a Fobia Social
tipicamente inicia em uma fase intermediária da adolescência, às vezes,
surgindo a partir de uma história de inibição social ou timidez na infância.
Alguns indivíduos relatam um início na infância. O início pode ser abruptamente
a uma experiência estressante ou humilhante ou pode ser insidioso. A Fobia tem
um curso contínuo frequentemente. A comorbidade mais frequente é com outros
Transtornos de Ansiedade.
O fóbico social apresenta um grande desejo de causar uma impressão
favorável nos outros e uma insegurança significativa na sua habilidade de atingir
esse objetivo.
Concluindo, o terapeuta deve no tratamento da criança com Fobia Social
estar atento aos seguintes pontos: avaliar se os pais apresentam algum
Transtorno Mental e compreender como a psicopatologia dos pais favoreceu
para o surgimento e manutenção da ansiedade social da criança, quando
necessário encaminhar os pais para tratamento individual. Avaliar as
habilidades-chave do dos pais para lidar e reforçar os comportamentos positivos
da criança.
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