Tesouro - Lição 6 - Discipulado I (Parte V)
Tesouro - Lição 6 - Discipulado I (Parte V)
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PARTE V
MANSIDÃO
Vem do grego termo “prautes”, significa: ter disposição em ser gentil, manso,
paciente, tolerante contra injúrias, sem espírito vingativo, ter o equilíbrio entre
todos os sentimentos, o contrário da ira.
“Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos,
apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem,
na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao co-
nhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade...” (2Timóteo
2.24-25).
Aqueles que se entregaram a Cristo, devem se esforçar para ter uma conduta
mansa e humilde, não se envolvendo em contendas, mas sempre instruindo
com amor, aqueles que não conhecem a verdade.
“...revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e pa-
ciência”. (Colossenses 3.12)
DOMÍNIO PRÓPRIO
“Fujam da imoralidade sexual... Acaso não sabem que o corpo de vocês é san-
tuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e
que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Por-
tanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo”. (1Coríntios 6.19-20).
O ser humano foi criado santo, mas quando a raça humana caiu no pecado, ela
se tornou corrompida, totalmente contaminada e degenerada. É por esse moti-
vo, que o homem faz naturalmente o que é mau.
“Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem”.
(Mateus 24.37)
Sendo assim, não existiria pecado, nem certo ou errado. Apenas a predominân-
cia do ser mais adaptado, que subjuga os menos evoluídos. Apenas a fraqueza
seria condenável, e o poder dominador, exaltado.
Completamente oposta a isso, a Bíblia afirma que o domínio próprio é sinal de
força espiritual. As armas do cristão são espirituais, por meio delas, levamos
todo pensamento cativo a vontade de Deus.
“As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são podero-
sas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão
que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensa-
mento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2Co 10.4-5)
O domínio próprio como fruto do Espírito, não se manifesta apenas nas atitu-
des mas, em muitas vezes nas palavras, conduzindo o cristão a evitar palavras
vãs, e buscando proferir apenas palavras que edificam.
“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal ho-
mem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”.(Tiago 3.2)
Após a análise de todas essas nove virtudes do Fruto do Espírito, que devem
ser desenvolvidas na vida do cristão, o leitor poderá perceber que elas podem
ser subdivididas em três grupos de virtudes.
Existem virtudes do fruto do Espírito que estão associadas ao nosso relaciona-
mento com Deus. Outras porém, guiam nosso relacionamento com as demais
pessoas (o próximo). Por último, algumas nos moldam no relacionamento que
devemos ter com nós mesmos.
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Referência Bibliográfica