Anais - Semana de Psicologia 2023
Anais - Semana de Psicologia 2023
Anais - Semana de Psicologia 2023
SEMANA DE PSICOLOGIA
CIÊNCIA E PROFISSÃO:
HISTÓRICO, CONCEITOS E PRÁTICAS
______________________________________________
2023
ANAIS
SEMANA DE PSICOLOGIA
COMISSÃO ORGANIZADORA
Anual
ISSN: 2446-8819
I. Anais II. Psicologia III. Ciências da Saúde IV. Ciências Humanas V. Ciências
Sociais.
APRESENTAÇÂO
Colegas da Psicologia!
Que alegria ter vocês por perto neste momento de comemoração do dia da(o)
Psicóloga(o).
Neste ano chegamos a nossa XVII edição da Semana de Psicologia da Unifio.
Trata-se de um momento mais que especial, pois comemoramos também os 17
anos do curso. Ao longo deste período, formamos mais de 1200 Psicólogas(os) e
que atuam nas diferentes áreas da nossa Ciência e Profissão: pesquisa, saúde,
educação, social, clínica, trânsito, Judiciário, organizacional e do trabalho para
dizermos, de forma breve, dos campos que mais representam a inserção da
categoria na sociedade brasileira.
Contudo, não é apenas o compartilhamento do conhecimento científico e ético
que construiu a trajetória de sucesso da formação em Psicologia na Unifio. Diante de
tantas histórias e memórias que este evento e o curso registraram e, ainda hoje
registram, em cada um de nós, preparamos uma semana com muitas atividades fora
do espaço de debate nas salas de comunicação oral e das mesas de discussão.
Sabemos que no curso sempre fizemos mais do que construir o conhecimento
acadêmico e científico, pois sempre buscamos encontros alegres e potentes e, por
este motivo, esperamos que o evento promova novos bons encontros e, quem sabe,
bons (re)encontros. Além disso, pensamos que a comemoração do dia da nossa
profissão pudesse representar, especialmente, o momento que estamos vivendo
atualmente no curso. Isto é, estamos cuidando da nossa memória e história coletiva
enquanto espaço de produção do conhecimento, mas, sem perder de vista, nossas
práticas coletivas e singulares que construíram, constroem e continuarão
construindo o fazer ético da profissão que está socialmente comprometido com as
problemáticas do seu tempo.
Neste caderno que estamos apresentando a nossa comunidade interna e
externa compartilhamos, ou melhor dizendo, registramos o incentivo à produção do
conhecimento científico voltado, principalmente, ao exercício ético e responsável da
Psicologia que no curso estão definidos em dois grandes temas: “Psicologia Social,
Trabalho e Instituições” e “Processos clínicos, Saúde e Subjetividade”.
Desejo que o curso, as práticas de incentivo a pesquisa e este evento tenham
vida longa. Que possamos apostar, no cotidiano da nossa profissão, nas ações
cientificamente consolidadas ao longo da nossa história e que apostam, sobretudo,
na relação humana construída por uma Ética que respeita as diferenças, que
enfrenta e não aceita a violação dos direitos humanos e que não é conivente com a
perpetuação de preconceitos, estigmas e estereótipos. Todas as vidas importam e
por este motivo faremos, todos os dias e em todos os lugares, uma Psicologia
Antirracista e Anticapacitista, que defende a igualdade de gênero e que não aceita a
desigualdade social como um processo natural da nossa história.
Seguimos juntas(os)!
Excelente leitura!
INTRODUÇÃO
E-mail: [email protected]
13
podem contribuir para que os pais/responsáveis e profissionais da saúde e da
educação tenham um posicionamento de subestimar e subtratar os sintomas
ansiosos patológicos que se manifestam na infância
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
14
tratar a ansiedade no público infantil dentro da perspectiva da ACT. No primeiro
modelo, a configuração está baseada no Manual de Classificação de Transtornos
Mentais, descreve que “o medo é a resposta emocional à ameaça iminente real ou
percebida, enquanto a ansiedade é a antecipação de ameaça futura.” (APA, 2023, p.
215), eles se sobrepõem e podem ser diferenciados. Esse modelo tem o seu foco nas
síndromes, características formais, nas topografias dos eventos públicos observáveis
de comportamentos. (WILSON et al., 2001).
O modelo baseado em processos classifica funcionalmente as psicopatologias
que advêm da Análise do Comportamento, a qual coloca o foco na função que o
comportamento possui em determinado contexto. (MATOS; FERREIRA,2016). Nesse
modelo baseado em processos, a “análise funcional da ansiedade se caracteriza
como um padrão de respostas do indivíduo que deve ser explicado a partir de suas
relações funcionais com eventos ambientais e outras respostas.” (ASSAZ;
FERREIRA, 2021 p.133). Os autores ainda descrevem que na literatura não existe
um consenso se há como separar o medo e a ansiedade. Para a ACT, embora esse
ponto seja difícil de se identificar e operacionalizar, deve ser feito o processo de
identificação das relações funcionais definidoras, das relações respondentes, e o
papel do comportamento verbal.
MATERIAS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
15
Esta pesquisa trouxe nos capítulos descritos uma contextualização sobre
o longo processo que a Terapia Comportamental passou para chegar na
terceira geração, a qual junto ao Behaviorismo Radical, torna-se uma base para
a Terapia de Aceitação e Compromisso. A ACT e o modelo transdiagnóstico
salientam a importância de que o enfoque não seja no diagnóstico ou
ansiedade, mas sim, para o que está além dele.
Desse modo, contribui para práticas onde os pais/responsáveis e
profissionais da saúde e da educação não tenham um posicionamento de subestimar
e subtratar os sintomas ansiosos patológicos que se manifestam na infância, mas sim
compreender quais são as necessidades da criança, a fim de que ela tenha um
desenvolvimento emocional, físico e social sadio.
Diante das pesquisas, verificou-se, ainda a existência de poucos estudos sobre
intervenções para o Transtorno de Ansiedade Infantil com base na Terapia de
Aceitação e Compromisso, demonstrando, portanto, a importância de que mais
estudos e pesquisas sejam desenvolvidos sobre esse tema.
REFERÊNCIAS
ASSIS, S.G. de; XIMENES, L. F.; AVANCI, J. Q.; PESCE, Renata Pires. Ansiedade
em crianças: um olhar sobre transtornos de ansiedade e violências na infância.
Rio de Janeiro: Fio Cruz, 2007.88 p.
16
LHULLIER, R. B; SERRA, R. G.Transtorno de Ansiedade. In: TISSER, L e cols.
Transtornos psicológicos na infância e na adolescência. Novo Hamburgo:
Sinopsys, 2018. cap 7, p. 127- 168.
17
A CLÍNICA WINNICOTTIANA: UMA ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS DO
TERAPEUTA WINNICOTTIANO E DO CONCEITO DE SOBREVIVÊNCIA DO
ANALISTA NO SETTING
Kauani Tanfere1
Larissa Oliveira Castilho
Maria Amélia Nunes
Nicoli Regina Duzi Barone
Vitória Maria Rossi Giati
Ricardo da Silva Franco2
INTRODUÇÃO
18
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para isso, a mãe suficientemente boa deve fazer uso do gesto holding, muito
importante no período de dependência absoluta, definido como um movimento de
sustentar física e psicologicamente o bebê. Há também o conceito de handling, que
ajuda o bêbê a criar o mundo à sua volta, reconhecendo seu próprio self.
Elsa ressalta que, o que possibilita colocar em prática todas essas habilidades
dentro do setting, é a capacidade do terapeuta em sobreviver ao movimento do
paciente, se recordando que o objetivo da terapia winnicottiana é auxiliar o sujeito a
organizar e reconhecer suas necessidades, oferecendo um ambiente favorável. Em
determinado momento do desenvolvimento emocional do bebê, se faz uma fusão
entre mãe-ambiente e mãe-objeto.
A primeira como a que se adapta às necessidades do bebê, enquanto a outra
é atingida pelos ataques deste em busca de aliviar suas tensões pulsionais, criando-
se um sentimento ambivalente, a mesma dinâmica que o terapeuta winnicottiano tem
dentro do setting, mantendo-se vivo e disposto física e emocionalmente, suportando
a retaliação para que o bebê possa fortalecer seu self e transformar o sentimento de
culpa em sentimento de preocupação.
19
Se, por algum momento, a resposta for de retaliar em troca, o sentimento de
culpa fica intolerável. Por isso, como Dias (2002) destaca
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
21
VALLER, E. H.R. A teoria do desenvolvimento emocional de D. W. Winnicott.
Revista Brasileira de Psicanálise, v. 24, ed. 2, p. 155-170.
22
A COMPULSÃO ALIMENTAR NO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA DE
GASTROPLASTIA REDUTORA
INTRODUÇÃO
A proposta deste trabalho é estudo do comer compulsivo em pacientes
submetidos à cirurgia de gastroplastia redutora. A relevância deste tema se dá pelo
fato do Brasil ser um país com 863.086 pessoas com IMC acima de 40 kgm², ou seja,
acometidos pela doença da obesidade (SBCBM, 2023, np) e um dos meios de
tratamento da doença é a cirurgia popularmente conhecida como “redução de
estômago”.
Muitos indivíduos submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade possuem o
transtorno de compulsão alimentar (TCA). Ao realizarem a gastroplastia redutora
solucionam questões hormonais que influenciam na compulsão por alimento, contudo
o tratamento psicológico ainda é necessário para identificar as questões internas e
inconscientes daquele comportamento – não modificado com o procedimento cirúrgico
– mas que limita fisicamente a quantidade de alimento ingerida.
Para tanto, esta investigação acadêmica se subdivide em três eixos de estudo.
O primeiro trata do contato inicial entre o indivíduo e o alimento: amamentação. O
contato do leite quente com a mucosa oral nos levou ao estudo da zona de prazer oral
e a busca constante pela retomada do primeiro e inigualável prazer proporcionado
pela primeira mamada.
A relação do homem com o alimento foi modificada ao longo dos anos: antes
era energia para sobreviver e, atualmente, intrínseca a questões de socialização. O
segundo eixo debate a obesidade como doença, sem nenhum juízo estético. A
funcionalidade biológica da alimentação e os modelos cirúrgicos de gastroplastia
redutora foram objeto de estudo.
O terceiro eixo se comprometeu em discorrer sobre o transtorno da compulsão
alimentar e a psicologia nos enlaces do procedimento cirúrgico. Esta pesquisa se deu
por revisão bibliográfica narrativa de interesse.
1Estudante do 10º termo de psicologia, estagiária do hospital Santa Casa da Misericórdia de Ourinhos,
Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, Psicologia, [email protected].
⁴ Psicóloga (UNIFIO), pedagoga (FPSJ), mestra em psicologia (UNIB), professora do curso de
psicologia. Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, [email protected]
23
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
24
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed.,
2017.
26
A INFLUÊNCIA DA TRANSMISSÃO PSÍQUICA GERACIONAL NO
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA
INTRODUÇÃO
Este trabalho traz contribuições de Donald Woods Winnicott e René Kaës, eles
são dois importantes teóricos da psicanálise e suas obras abordam diferentes
aspectos dentro desse campo. No entanto, há algumas conexões e pontos de
intersecção entre suas ideias, que iremos explorar.
O psicanalista britânico Winnicott, enfatizou a importância das relações iniciais
e do ambiente no processo de formação e desenvolvimento emocional, explorou
temas como desenvolvimento psíquico, saúde, maturidade e crescimento emocional
e escreveu sobre a “teoria do desenvolvimento emocional que demarcava a
importância do papel da família e do ambiente nesse processo” (SEI, 2011, p. 35).
Segundo Winnicott, para um crescimento saudável, o indivíduo precisa socializar e se
identificar com o meio em que vive, considerando tanto fatores pessoais quanto
ambientais e vai abordar esse tema que é primordial para o desenvolvimento
emocional, dividido em três categorias: dependência absoluta, dependência relativa e
rumo à independência.
René Kaës, psicanalista francês, concentrou seus estudos na psicanálise de
grupo e na transmissão psíquica intergeracional. Ele observou como as dinâmicas
familiares e os laços transgeracionais influenciam o funcionamento psíquico dos
indivíduos e como as experiências, fantasias e traumas não resolvidos podem ser
transmitidos entre as gerações. Para Kaës a transmissão psíquica ocorre quando
conteúdos emocionais, traumas e experiências não elaboradas são transmitidos de
uma geração para outra de forma inconsciente. Isso pode levar a padrões repetitivos
e comportamentos desconcertantes nas famílias. Para ele existem duas formas de
transmissão psíquica: a transgeracional e a intergeracional.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho é fazer uma análise da série The Act, em português
O Ato, a partir das teorias apresentadas. A série é baseada em fatos reais e conta a
história de Gypsy, uma menina que acredita ter sérios problemas de saúde. A mãe,
Dee Dee, manteve a filha na condição de doente, vivia em uma cadeira de rodas, com
a cabeça raspada, era medicada diariamente e totalmente infantilizada, se vestia
como uma criança pequena e sempre carregava bichinhos de pelúcia, mesmo já
sendo uma adolescente. Com isso Dee preservava a condição de total dependência
da filha aos seus cuidados, mas tudo não passava de uma mentira que a mãe contava
e fez com que ela acreditasse ao longo de sua vida. Quando Gypsy descobre a farsa,
ela planeja e realiza o assassinato da mãe.
REFERÊNCIAS
29
HENRIQUES, M. I. G., & GOMES, I. C. Mito familiar e transmissão psíquica: uma
reflexão temática de forma lúdica. Psychê, 9(16), 183-196. 2005
30
A PARANOIA E SEUS CONTORNOS NA CLÍNICA PSICANALÍTICA: UM ESTUDO
DE CASO NO SERVIÇO-ESCOLA DE PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
S. Freud, o fundador da teoria psicanalítica, se fundamentou em três estruturas
principais formativas da personalidade humana, sendo elas a Neurose, Psicose e
Perversão. Neste estudo de caso específico, concentramos nossa análise na psicose
na clínica psicanalítica.
O caso analisado é de uma mulher, chamada A M, nascida na zona rural
próxima de Apucarana, PR. Ela é a mais velha de 4 irmãos e viveu no sítio até os 18
anos, tendo um forte apego ao pai. A M teve episódios marcantes em sua infância,
como brincar de atirar com um revólver em latas e presenciar a morte de seu cachorro
atropelado.
1 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
2 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
3 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
4 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
5 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email:[email protected]
6 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email:[email protected]
7 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
8 Psicóloga clínica, docente, supervisora técnica e institucional. Doutoranda em Psicologia e Sociedade
31
Aos 18 anos, mudou-se para Apucarana, onde se casou aos 22 anos, mas
considera o casamento um "deslize". Permaneceu casada por quase 30 anos, pois
não sabia o que faria se não estivesse casada. Tem uma filha de cerca de 37 anos.
Em 1984, teve sua "pior crise" com pensamentos obsessivos, isolamento e depressão,
sendo testemunhada por sua filha. Atualmente, A M mora na casa dela com seu genro.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste presente trabalho, tem-se por escopo a Psicose enquanto uma formação
de completa diferença em relação a Neurose. No artigo A construção do conceito de
psicose de Freud a Lacan e suas implicações na prática clínica (2018), se transparece
esta diferença desde seu trabalho inicial como:
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
34
LACAN, J. (1956) XVI Secretário do alienado. IN: Seminário 3, as psicoses. 2° ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. p. 235-243
______, Antonio. Psicose uma estrutura clínica. IN: Teoria e Clínica da Psicose.
Rio de Janeiro: 3° Ed. Forense Universitária, 2006, p, 3-26.
35
A PROBLEMATIZAÇÃO DA PSEUDOCIÊNCIA E SEU IMPACTO NA VIDA DOS
SUJEITOS
Guilherme do Prado 1
Nei Vinicius Hércules Rodrigues Miranda2
INTRODUÇÃO
O presente artigo inicia abordando as definições de ciência e a pseudociência
utilizando autores como Popper, Sagan, Hansson, Kuhr, e diversos autores que
contribuem com a filosofia da ciência. Dentre os objetivos do artigo pretende debater
assuntos como demarcações sobre a ciência e pseudociência a fim de demostrar os
impactos que a utilização de recursos que se dizem científicos causam na vida social,
física e mental dos sujeitos envolvidos.
Ao longo da monografia é discutido assuntos como os locais onde se
encontram a pseudociência como no SUS e no sistema jurídico, os motivos das
procuras por essas pseudociências, como a utilização de recursos e promessas falsas
e as consequências da utilização e o não debate dessas práticas pseudocientíficas,
onde os próprios sujeitos que acreditam estar sendo tratados permanecem em anos
de tratamentos sem evidencias de melhoras, comprometendo sua qualidade de vida
diante a métodos mais eficazes e respaldados por evidências.
Ao findar do trabalho é proposto algumas considerações sobre a possibilidade
de aumento a divulgação cientifica, principalmente nas áreas de saúde, as quais
exigem que um tratamento de fato propõe alguma intervenção.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
36
Ao longo da apresentação caminhamos para os critérios utilizados por Hansson
(1983) com uma lista de multicritérios para a definição de uma pseudociência. O qual
é complementado por Ferreira (2021) a qual acrescenta mais demarcação para o que
seria a pseudociência.
Por fim, é debatido onde encontram, as causas e a problematização das
pseudociências, onde é apresentado as terapias disponíveis no SUS, a utilização de
constelações familiar no sistema jurídico e a ausência de evidência e o prejuízo aos
sujeitos que aderem a essas práticas.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
(...), todavia, acredita que tal ética pode também ser classificada como uma
ética da responsabilidade, já que exige e pressupõe a responsabilidade do
sujeito. Exige responsabilidade, porque não deixa que esta recaia apenas
sobre uma autoridade, mas que seja compartilhada por todos. (FERRIOL,
2006, p. 180).
Como colocado pela autora, a ciência que deve ser defendida não limita a uma
ciência dura e positivista, na qual somente a base empírica deve ser reformulada, mas
para uma possibilidade de atuação em todos campos acadêmicos é preciso uma
demarcação para que teorias sejam refutadas e que pseudociências sejam
escancaradas a fim de objetivos para a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
39
A UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA (ABA) EM
CRIANÇAS QUE POSSUEM DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO ESPECTRO
AUTISTA (TEA)
INTRODUÇÃO
Como uma abordagem cientifica, ABA é definida como um método para avaliar,
explicar e modificar comportamentos baseados nos princípios do condicionamento
operante introduzidos por B.F Skinner (SKINNER, 1953). Ou seja, ela explica e
modifica o comportamento humano. Dessa maneira, a Análise do Comportamento
Aplicada procura intervenções derivadas dos comportamentos do sujeito. Nos casos
de crianças com TEA, a Análise do Comportamento Aplicada inicia uma série de
procedimentos para desenvolver intervenções que vão auxiliar o sujeito com relação
as demandas que possui, seja ele em sua comunicação, em suas habilidades, em seu
convívio social ou no seu desenvolvimento. Sendo assim, podemos dizer que a
avaliação na Análise do Comportamento é algo para investigar e descobrir o
comportamento do sujeito, é descobrir as suas habilidades ou os déficits que possui,
é descobrir déficits comportamentais do mesmo.
Dessa maneira, irá ser apresentado, com extrema importância, os
atrasos/prejuízos no desenvolvimento do sujeito e todo o acompanhamento que é
necessário para o desenvolvimento de habilidades em que o sujeito possui esse
atraso/prejuízo.
O objetivo desse projeto será apresentar o que é o Transtorno Espectro Autista
e a eficácia da ABA em crianças com o diagnóstico do TEA. Irei discorrer sobre a
utilização da Análise do Comportamento Aplicada e o seu acompanhamento no
desenvolvimento do sujeito, auxiliam nos possíveis atrasos e prejuízos no sujeito e no
seu desenvolvimento.
É importante relembrar que, por um tempo a “causa” do autismo foi relacionada
às vacinas como a contra sarampo, caxumba e rubéola ou qualquer outra vacina que
era dada na infância do sujeito. Não há evidencias que comprovem a relação dessas
vacinas ao autismo. Afirma-se que as pesquisas realizadas anteriormente que
utilizaram esses dados, foram feitas com erros metodológicos.
E-mail: [email protected]
40
Conforme o DSM-IV-TR (APA, 2002) o autismo passou a ser descrito em três
dificuldades características, sendo elas as dificuldades de interação social, déficits na
comunicação e comportamentos repetitivos, restritos e estereotipados.
O sujeito possui habilidades comunicacionais pequenas, habilidades sociais
bastantes limitadas, interesses restritos e comportamento repetitivos. Como o
Transtorno Espectro Autista não é um transtorno que possui um único déficit ou
comprometimento no desenvolvimento, o seu diagnóstico e seu acompanhamento
também não é único. Para acompanhamento do sujeito diagnosticado com TEA,
precisa-se de um acompanhamento multidisciplinar, com diversos profissionais de
diferentes áreas que visam o mesmo objetivo.
Dentre esses profissionais, temos psicólogos que utilizam a Análise do
Comportamento Aplicada (ABA). A Análise do Comportamento Aplicada elabora
diversas estratégias de ensino para desenvolver-se junto ao sujeito.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Essa pesquisa será pautada em livros que citem sobre o autismo, o Transtorno
Espectro Autista, a Análise do Comportamento Aplicada, o prejuízo na comunicação,
a linguagem do sujeito, a interação social e a dificuldade no desenvolvimento social
do sujeito com autismo. Pesquisas serão feitas em artigos que dissertem sobre o
Transtorno Espectro Autista e a utilização da Análise do Comportamento Aplicada. O
projeto será norteado pela obra de Ana Carolina Sella e Daniela Mendonça Ribeiro
(2018), no que se refere a Análise do Comportamento Aplicada no Brasil e ás pessoas
com Transtorno Espectro Autista, que merecem receber tratamentos efetivos.
Portanto, para realizar o projeto de pesquisa utilizaremos dois livros: Analise do
Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro Autista(2018) e Analise do
Comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características
e pressupostos filosóficos(2013) essas obras serão ligadas com o tema do projeto;
também serão utilizados artigos científicos e pesquisas em geral, a partir de 2000 até
o ano de 2023, que citem sobre o espectro autista através da visão e contribuição da
Análise do Comportamento, o prejuízo na comunicação, os déficits de habilidades e
desenvolvimentos e a utilização da Análise do Comportamento Aplicada em crianças
com autismo. Foi utilizado como critério de exclusão a abordagem teórica, pois foi
analisado e pesquisado apenas com enfoque na Análise do Comportamento.
A pesquisa será construída a partir das palavras chaves: autismo, espectro,
comportamento, intervenção, linguagem, comunicação, desenvolvimento,
habilidades. O seu referencial teórico será pautado em obras cientificas, com a
intenção de apresentar os temas discorridos no trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com toda a pesquisa levantada através de livros e artigos que citam o tema,
pode-se analisar que é de suma importância toda a pesquisa, pois através dela
consegue-se entender melhor sobre o Transtorno Espectro Autista, desde seu
diagnostico até seus prejuízos e atrasos no desenvolvimento e sobre a Análise do
Comportamento Aplicada, desde seus estudos e objetivos até ao trabalho com
crianças que possuem o diagnóstico do TEA. Conseguiu-se estabelecer uma ligação
entre a Análise do Comportamento Aplicada e o desenvolvimento de habilidades de
crianças com o diagnóstico do Transtorno Espectro Autista adquiridos através de todo
planejamento realizado no início do acompanhamento do profissional da psicologia
com a criança diagnosticada com TEA, podendo ser elas: aquisição ou melhor
desenvolvimento de uma fala funcional, habilidades sociais, desenvolvimento de
autonomia, dentre outras já apresentadas.
Foi apresentado pontos importantes para os sujeitos que não possuem
conhecimento sobre o tema e/ou sobre cada conceito que está inserido nessas
discussões. Com isso, ressalta-se a necessidade de todos os sujeitos buscarem
conhecimento sobre o assunto, pois é através do conhecimento que se consegue um
42
diagnóstico precoce do TEA e com isso adquire-se uma intervenção precoce,
resultando em melhorias para a criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
43
FERNANDES, Fernanda. CARDOSO, Carla. SASSI, Fernanda. AMATO, CIBELLE.
SOUSA-MORATO, Priscilla. Fonoaudiologia e autismo: resultado de três diferentes
modelos de terapia de linguagem. Pró-Fono R. Atual. Cient, 2008. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pfono/a/xthV7BntgMJjKWrXfH54XPh/?lang=pt#. Acesso em:
05 maio. 2023.
INSTITUTO NEUROSABER. DSM-5 e o diagnóstico no TEA. INSTITUO
NEUROSABER, 1 out. 2020. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/dsm-
5-e-o-diagnostico-no-tea/. Acesso em: 2 set. 2022.
ONU NEWS. OMS afirma que autismo afeta uma em cada 160 crianças no
mundo. ONU NEWS, 2 abr. 2017. Disponível em:
44
https://news.un.org/pt/story/2017/04/1581881-oms-afirma-que-autismo-afeta-uma-
em-cada-160-criancas-no-mundo. Acesso em: 2 set. 2022.
45
ADOLESCÊNCIA E A ANSIEDADE: REVISÃO DA LITERTURA PÓS PANDEMIA
DE COVID-19
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É certo dizer que a adolescência se inicia aos doze anos, porém o seu término
é incerto. O Estatuto da criança e do Adolescente delimita sua consumação aos
dezoito anos. No ano de 2018, algumas matérias jornalísticas afirmaram que haveria
uma mudança nessa idade final e, consequentemente, uma mudança na Lei,
aumentando este período até os vinte e quatro anos. Uma reportagem realizada pela
British Broadcasting Corporation (BBC) News Brasil (2018), relata as discussões
sobre essa mudança na idade final da adolescência, e a justificativa para esse fato é
que os adolescentes se encontram nas Universidades até essa idade e, em
decorrência, ainda dependem dos adultos em sua vida, atrasando a “saída” de casa.
A adolescência é uma construção histórica e social, um conceito que sofreu
alterações significativas durante as décadas, assim como os direitos desses cidadãos.
46
Outrora era comum tratar o adolescente como adulto, tendo os mesmos encargos e
responsabilidades. Estes, trabalhando desde a infância e tendo maior autonomia,
porém, com o avanço do capitalismo, bem como de suas instituições, esta idade da
vida passa a ser protegida não só pela lei, mas pelos pais e responsáveis, que
procuraram preservá-los por mais tempo dos problemas da vida adulta, o que retardou
a maturidade antes experimentada por eles (CALLIGARIS, 2009).
Portanto, com mudanças, como a Revolução Industrial, os adolescentes que
antes saíam cedo de casa, não tinham estudos, trabalhavam desde muito pequenos,
se encontravam por mais tempo dentro das escolas. (ARIÈS, 1981)
Essa frequência era exigida, ou seja, era uma obrigação dos responsáveis por
aquele indivíduo, que, antes tinha tempo para as atividades domésticas e agora passa
a ser obrigado a frequentar a instituição escolar. Essa mudança gerou conflitos no
âmbito familiar, pois ocorreu uma descontinuidade entre a adolescência vivida pelos
genitores e a adolescência experienciada por seus filhos. (ABERASTURY, KNOBEL,
1981)
Junto com essas mudanças psicológicas, ocorrem as mudanças biológicas. O
corpo da criança de ontem, hoje, passa a se desenvolver para o corpo de um adulto,
com características e desejos do mesmo. Esse período, diferente do conceito de
adolescência, é bem demarcado, já que é avaliado devido as mudanças no corpo do
indivíduo, sendo um processo biológico, marcado pelo aumento nos níveis hormonais,
como o hormônio do crescimento (GH), que amplia sua ação durante esse período e,
por isso, a puberdade não é sinônimo de adolescência (LOURENÇO, QUEIROZ,
2010).
Os autores em geral, têm consenso de que a adolescência é diferente da
puberdade, sendo uma construção do meio biopsicossocial, marcada em alguns
contextos, por sentimentos diversos como a incerteza e, muitas vezes, a rebeldia.
Sentimentos que o sujeito que está passando por essa transição utiliza para se
expressar, e mostrar sua preocupação e indignação com as mudanças que ocorrem
na sua vida, pois até aquele momento ela era um indivíduo sem responsabilidade
alguma e, passa, a partir de então a ter obrigações a cumprir, mas, ainda não tem a
autonomia desejada. (CALLIGARIS, 2000)
Como já ressaltado, o adolescente está passando por uma fase conflituosa em
que tenta entender seu lugar na sociedade, fato que pode levar à um transtorno
ansioso, devido a busca incessante de solucionar os conflitos que são inerentes a
essa fase de suas vidas.
A ansiedade pode ser confundida muito facilmente com medo, porém, o
segundo difere do primeiro por ter um objeto para esse sentimento. Por exemplo, um
indivíduo sente medo por estar cara a cara com um urso gigante, sendo o animal o
objeto dessa emoção. Fisiologicamente, medo e ansiedade desencadeiam a mesma
resposta, com liberação de noradrenalina e adrenalina, neurotransmissores
conhecidos pelo mecanismo que desencadeiam de “luta ou fuga”. Porém, no caso da
ansiedade, não há objeto real que opere o mecanismo da fuga, dito de outra forma,
não existe um urso gigante que amedronta, mas o sentimento do medo está presente.
(MENEZES, MOURA, MAFRA, 2017)
47
Além disso, os transtornos de ansiedade fazem parte das doenças psiquiátricas
mais comuns na adolescência, em torno de 10 a 30%, superado apenas pelo
Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (FILHO, SILVA, 2013, p. 33).
Os sintomas psíquicos como a apreensão e inquietação, podem estar
acompanhados de sintomas somáticos, devido a liberação dos neurotransmissores,
causando uma ativação fisiológica, observando-se palpitações, dificuldades em
respirar, tonturas, suores, sensações de calor e frio ou tremores, etc. (BAPTISTA,
CARVALHO, LORY, 2005, p. 268)
O Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG) é o mais abordado entre os
jovens e, alguns dos parâmetros diagnósticos são:
MATERIAS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
48
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
49
ANSIEDADE E O MEDO DE DIRIGIR: INTERVENÇÃO ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL
INTRODUÇÃO
E-mail: [email protected]
50
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E METODOS
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve por objetivo discorrer sobre o medo de dirigir e analisar as
contribuições da Psicoterapia na Abordagem da Análise Comportamental na
superação deste medo.
O medo de dirigir pode surgir por muitos motivos. Algumas pessoas, mesmo
após aprovação no processo de habilitação não se sentem aptas e confiantes para
conduzir um veículo. Outras, desejam habilitar-se, porém, não conseguem dar o
52
primeiro passo e se matricular em uma auto-escola para obtenção da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH). Há quem conviva com a limitação e não procura
ajuda por vergonha ou por não acreditarem na própria capacidade. Tais
comportamentos de esquiva impedem a conquista da independência e autonomia, o
que afeta a qualidadede vida.
O processo de Psicoterapia da Análise do Comportamento considera que o
medo, assim como qualquer outro comportamento, é aprendido. Os comportamentos
são mantidos por contingências comportamentais, portanto é necessário olhar para
a história do indivíduo de forma abrangente, tendo a consciência de que a
manifestação do medo pode não estar ligado apenas ao objeto fóbico. Assim, através
de práticas especificas de ensino e aprendizagem torna-se viável a mudança de
comportamento para o enfrentamento do medo de dirigir.
REFERENCIAS
BELLINA, C. C. O. Dirigir sem medo. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
CORASSA, N. Vença o medo de dirigir. 1.ed. São Paulo: Editora Gente, 2000.
53
APRENDENDO COM A CLÍNICA-ESCOLA: OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA
SUPERVISIONADA NA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO
INTRODUÇÃO
Assis/SP (2003); Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -
UNESP Marília/SP na área de Infância e Realidade brasileira; Experiência na área de Psicologia, com
ênfase em Ludoterapia, Psicoterapia individual de orientação psicanalítica, Psicodiagnóstico e
Orientação vocacional; Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho - UNESP Marília/SP (2016); Pós-doutorado em Filosofia da Educação pela Universidade Estadual
Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP Marília/SP (2018); Especialização em Psicoterapia de
Orientação Psicanalítica (2009) pelo Centro Universitário Eurípedes de Marília - UNIVEM; Docente no
Centro Universitário de Ourinhos - UNIFIO, [email protected].
54
supervisão competente e bem estruturada para garantir a eficácia da
intervenção terapêutica.
Sobre esse recurso, Silva et al. (2019) e Mendes e Ribeiro (2020),
apontam que é uma estrutura que envolve professores supervisores, psicólogos
clínicos e estudantes de psicologia. O contato com essa equipe permite que os
alunos possam aplicar suas habilidades, realizar psicodiagnósticos e
desenvolver planos de tratamento, além de vivenciar a prática clínica em um
ambiente seguro e supervisionado. Essa experiência é vista pelos estudantes
como um espaço fundamental para a sua formação, já que conseguem
desenvolver habilidades que serão importantes para a sua atuação (Silva et al,
2019).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
57
SILVA, A. B., et al. Percepção dos estudantes de Psicologia sobre a
Clínica Escola. Revista Brasileira de Psicologia, 2019, 45(2), 78-92.
58
CONCEPÇÕES SOBRE O LUTO EM TEMPOS DE COVID-19: SOB O VIÉS
PSICANALÍTICO
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo quase infindável das elaborações das perdas, sendo inata aos seres
humanos, carregam simbolismos, significados culturais e refletem os modos de
subjetivação de cada sujeito, bem como as formas com que são elaboradas as perdas
atuais e futuras. Esse aspecto deixa evidente que o processo, sinuoso, requer tempo e
espaço particulares. No entanto, o contexto investigado ao promover alterações
socioculturais deixa lacunas nesse processo e desorganizam o sujeito, seja pelas perdas
simbólicas, pelas perdas de entes queridos de maneira súbita ou a associação de
diferentes fenômenos, como sentimentos de medo, estresses, culpa e negação da morte,
os quais podem favorecer um intenso sofrimento psíquico, resultando na complicação do
luto. Logo, foram verificados o desencadeamento ou acentuação de quadros depressivos,
compulsivos, e de ansiedade durante o período analisado. Portanto, o espaço para a
verbalização de afetos e/ou práticas de atos simbólicos se faz indispensável para a
estruturação da organização psíquica. Constata-se, assim, que estratégias precisam ser
traçadas para minimizar os sofrimentos no contexto pós-pandêmico.
REFERÊNCIAS
FREUD, S. Luto e Melancolia. In: ______. Obras completas, volume 12: Introdução
ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916).
Tradução e notas Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010b.
62
CONTRIBUIÇÃO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA (ABA) NO
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA (TEA)
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
E-mail: [email protected]
63
(Moreira; Medeiros; 2007). Além dele, tem-se o comportamento operante, que produz
consequências (modificações no ambiente) que o afetam. Nesse sentido, é aqui que
a psicologia pode atuar manipulando consequências (reforço ou punição) do
comportamento e, com isso conseguindo modifica-lo (Moreira; Medeiros; 2007).
Portanto, a consequência da ação do sujeito influencia na repetição do
comportamento. Essa interação representa a relação de aprendizagem e todos os
indivíduos estão sujeitos e sensíveis a esse processo (MATOS; 2016).
Segundo Martins, Acosta e Machado (2016), o TEA é uma desordem do
neurodesenvolvimento e apresenta prejuízos nas áreas de comunicação, socialização
e comportamento, com padrões de comportamentos restritos e repetitivos. Os déficits
e excessos comportamentais que estão envolvidos são classificados como
comportamentos operantes (CRUZ; MOREIRA; 2021), estando, portanto, suscetíveis
à aprendizagem por consequências. No TEA, os níveis evolutivos, as necessidades
terapêuticas e educativas serão diferentes para cada portador (BARCELOS et al;
2020).). Portanto, os comportamentos, as habilidades, as preferências, as
necessidades de aprendizagem variam para cada criança (BOYD et al., 2008; LORD
et al., 2000). A Análise do Comportamento Aplicada vem comprovando sua eficácia
através da redução de sintomas em crianças autistas e promovendo o
desenvolvimento de diversas habilidades sociais, de comunicação e comportamentos
adaptativos. (HOWARD et al., 2005; LANDA, 2007; VIRUES-ORTEGA, 2010;
VISMARA; ROGERS, 2010). É aplicada de forma sistemática buscando ampliar o
repertório comportamental e as habilidades sociais, diminuir comportamentos
inadequados socialmente (BARCELOS ET AL; 2020) e auxiliar no desenvolvimento
de tolerância às frustrações e alterações em ambientes.
MATERIAS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das discussões aqui realizadas, entende-se que, diante dos critérios de
diagnóstico do Transtorno de Espectro Autista, isso é, os déficits, a Análise do
Comportamento (ABA), fundamentada nas concepções no Behaviorismo Radical de
Skinner, é a intervenção mais indicada para indivíduos portadores desse Transtorno.
O TEA interfere diretamente no comportamento, e a intervenção fundamentada na
ABA permite o manejo no repertório comportamental, ensinando comportamentos
adequados, as habilidades adaptativas sociais e enfraquecendo comportamentos
inadequados socialmente.
REFERÊNCIAS
CRUZ, Aline Ellen Alves Queiros; MOREIRA, Márcio Borges. Autismo: estratégias
científicas para lidar com comportamentos desafiadores. Brasília: Instituto
Walden 4, 2021. 183 p. Disponível em:
https://play.google.com/books/reader?id=GBUZEAAAQBAJ&pg=GBS.PA1.w.6.0.0&hl
=pt_PT. Acesso em: 04 mar. 2023.
65
HOWARD, J. S., et al. A comparison of intensive behavior analytic and eclectic
treatments for young children with autism. Research in Developmental Disabilities,
v. 26, n. 4, p. 359-383, 2005.
LORD, C.; ET AL. Autism spectrum disorders. Neuron, v. 28, n. 2, p. 355-363, 2000.
66
WOLF, M. M. Social validity: the case for subjective measurement or how applied
behavior analysis is finding its heart. Journal of Applied Behavior Analysis, v. 11,
n. 2, p. 203-214, 1978.
67
DEPRESSÃO: SOFRIMENTO FÍSICO E PSÍQUICO DOS TRABALHADORES DA
MARUGADA
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIA
DISCUSSÃO
70
ainda na infância ou ligadas a pais extremamente exigentes e críticos, esse sujeito
poderá sofre com depressão crônica.
O transtorno depressivo influencia em todos os âmbitos da vida do sujeito, e
isso inclui a sua vida profissional, a depressão ligada ao mercado de trabalho ou
ocupacional pode ser dividida com situacional e estrutural. Na situacional o
desenvolver das atividades vão proporcionar o aparecimento, o surgimento da
patologia, nessa perspectiva a depressão é considerada leve, pois é possível que o
trabalhador desenvolva formas para supera-la. E na estrutural as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador trarão a tona os sintomas do transtorno já existente,
nessa perspectiva a depressão é considerada grave, por que o trabalhador perde o
controle de si. A depressão está diretamente ligada ao estresse, ao esgotamento, a
satisfação no exercício profissional e outros. Uma das causas para que o trabalhador
peça demissão das suas funções é a ansiedade, sendo esta gerada por estresse,
excesso de tarefas, falta de reconhecimento etc. Os conflitos interprofissionais,
salários baixos, falta de lazer também aparecem como causadores para o aumento
de casos de ansiedade.
A ansiedade vai influenciar de forma considerável na vida do trabalhador e na
rotina das pessoas que fazem parte do seu convívio, é necessário que seja tratado
para que não se torne algo crônico. O trabalhador que esteja sofrendo de depressão
e ansiedade, o risco de ser afastado do seu trabalho é maior, lembrando que o
funcionário adoecido com esses transtornos também é ruim para o seu empregador,
essa condição de seu funcionário poderá acarretará em queda na produtividade, gerar
rotatividade, absenteísmo e outros, caso esse funcionário deixe seu emprego, isso
será ruim para o governo também, pois este indivíduo estará desempregado é
necessitará fazer uso de serviços e assistências públicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
72
DIAGNÓSTICO PRECOCE DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: QUAL
A IMPORTÂNCIA PARA O PROGNÓSTICO
INTRODUÇÃO
E-mail: [email protected]
73
Schmidt (2017) salienta que em adultos há uma pobreza enorme na vida social,
independente e educacional, assim como nas relações de trabalho, isso somado ao
fato de o transtorno, por ser uma condição da infância, despertar maior interesse em
estudos nesse público, deixando de lado o público adulto, que muitas vezes passa a
vida sem ter diagnóstico, ou sem ter políticas públicas para melhora na qualidade de
vida.
Por essa perspectiva observa-se a importância de estudar sobre o prognóstico
quando acontece um diagnóstico tardio e o quanto é importante na vida da pessoa
essa descoberta.
O objetivo deste estudo é entender quais os prejuízos causados na vida do
adulto autista nível 1 por não ter recebido diagnóstico precoce, investigar o
funcionamento desse público, seus desafios e suas relações sociais.
O presente trabalho será feito a partir de um estudo bibliográfico com revisão
de literatura, utilizando as bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Pubmed e
Cochrane Library, bem como consulta aos manuais descritores e livros relacionados
ao tema, pesquisando sobre diagnóstico precoce do TEA, o funcionamento de adultos
autistas nível 1 de suporte, quais suas dificuldades e em que implicam no seu dia a
dia.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Para atingir os objetivos propostos foi realizada uma pesquisa qualitativa feita
a partir de revisão bibliográfica. Utilizando para fundamentação teórica revistas
científicas, livros impressos, artigos científicos disponíveis nas bases de dados Scielo,
Pubmed, Cochrane Library. Foram utilizados materiais nas línguas portuguesa,
espanhola e inglesa. Observando em cada material qual o impacto do diagnóstico
precoce do autismo e como isso implica no prognóstico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GABBAY-DIZDAR, N.; ILAN, M.; MEIRI, G.; FAROY, M.; MICHAELOVSKI, A.;
FLUSSER, H.; MENASHE, I.; KOLLER, J.; ZACHOR, D. A.; DINSTEIN, I. Early
diagnosis of autism in the community is associated with marked improvement
in social symptoms within 1-2 years. Autism. 2022 Aug;26(6):1353-1363. doi:
10.1177/13623613211049011. Epub 2021 Oct 8. PMID: 34623179; PMCID:
PMC9340129. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34623179/>.
76
MODOS DE PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE NA ATUALIDADE
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREUD, S. O Futuro de uma ilusão. ed. 1. Vol. 17. São Paulo: Schwarcz,
2014.
KRENAK, A. A vida não é útil. Ed. 1. São Paulo: Companhia da Letras, 2020.
80
SANTOS, D. M. B. Logoterapia: compreendendo a teoria através de mapa de
conceitos. Arquivos brasileiros de psicologia, v. 68, n. 2, p. 128-142, 2016.
Disponível em https://www.redalyc.org/pdf/2290/229048487011.pdf. Acesso
em 07 abr 22.
81
NARCISISMO E AUTOESTIMA: UMA VISÃO PSICANALÍTICA SOBRE AS
POSSÍVEIS FALHAS NARCÍSICAS E OS IMPACTOS NA AUTOESTIMA DO
ADOLESCENTE
INTRODUÇÃO
especialista em História, Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG, mestre e
doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, Professor do curso de
Psicologia do Centro Universitário de Ourinhos UNIFIO (2023). Email: [email protected].
3 Desde o início da nossa pesquisa, elucidamos que cada processo de constituição e construção da
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
1Quando mencionado durante toda a explanação o termo” figuras genitoras” estamos nos referindo a
quem faz o papel de cuidados primários com o bebê, suprindo suas necessidades básicas, não
necessariamente o genitor ou a genitora.
84
BULFINCH T. O livro de Ouro da Mitologia: histórias de deuses e heróis. 27°ed.
Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
VASCO. A.B. Sinto e penso, logo existo! Abordagem integrativa das emoções.
Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE.
PsiLogos. Volume 11. Pág. 37-44. junho, 2013. Disponível em
http://www.psilogos.com/Revista/Vol11N1/Indice14_ficheiros/Psilogos_Antonio_Bran
co_Vasco_pag37_44.pdf Acesso em 27 de junho de 2023.
85
NARCISISMO E SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1
Graduanda do curso de Psicologia do Centro Universitário de Ourinhos/SP - UNIFIO. E-mail:
[email protected]
² Psicólogo (Unesp), mestre e doutor em Filosofia (Unifesp), professor do curso de Psicologia Centro
Universitário de Ourinhos. E-mail: [email protected]
86
uma perversão, mas o complemento libidinal do egoísmo do instinto1 de
autoconservação, o qual justificadamente atribuímos uma porção a cada ser vivo”. De
forma que organiza uma reflexão teórica sobre o narcisismo, o que antes não estava
inserido nos estudos da psicanálise.
Vislumbra que o narcisismo primário é o esboço do Eu. E, que o narcisismo
primário do bebê se origina de seus pais, ou seja, o bebê é a reprodução do narcisismo
primário de seus pais. A narcisização do bebê é pelo olhar, cuidados e amor do outro
parental. A criança deve realizar os sonhos não realizados de seus pais. A projeção
que os pais fazem sobre a criança, buscando nelas a satisfação de suas necessidades
não realizadas. O investimento libidinal por parte de seus cuidadores é necessário
para a formação do Eu do sujeito em desenvolvimento. (Freud 2010, p. 36-37)
A fase do autoerotismo e a escolha de objeto, é marcada como uma etapa
importante no desenvolvimento psicossexual. A paranoia e a esquizofrenia é o retorno
deste estado. É o que leva o conceito de narcisismo secundário. Isso ocorre quando
Eu não encontra satisfação no objeto externo.(Marini; Martinez, 2019). Contudo, assim
como explicitado na citação anterior, o narcisismo secundário é etapa permanente na
vida do sujeito e, nem sempre, patológica.
Novas formas de sofrimento psíquico refletem a relação deste sujeito com o
seu meio social. De acordo com Birman a contemporaneidade se revela como uma
fonte permanente de surpresa para o sujeito e questões relacionadas à economia,
política, ciências, artes e cotidianeidade, fazem com que este se choque com o
imprevisível, trazendo desnorteamento. O mesmo autor relata sobre como a
sociedade atual produz novas formas de significação, trazendo o olhar do outro como
um fator primordial para a valorização pessoal e aprovação, algo que antes era
constituído sobre uma lógica de interioridade e autoconhecimento. Nas palavras do
psicanalista:
MATERIAIS E MÉTODOS
3 Instinto é uma idiossincrasia do tradutor Paulo Cesar de Souza, na qual se refere à pulsão.
87
Utilizar-se-á como método o dedutivo-indutivo, lastreado em pesquisa
bibliográfica com ênfase na teoria psicanalítica, aplicada a eventos e manifestações
individuais e coletivas contemporâneas, que demonstrem verve narcísica.
O material utilizado para a realização desta pesquisa compõem-se de livros e
artigos que dizem respeito à teoria psicanalítica, em especial de autoria dos
psicanalistas Freud: Introdução ao Narcisismo, Mal estar na civilização, Green:
Narcisismo de Vida, Narcisismo de morte, Garcia-Roza : Freud e o Inconsciente,
Birman: O Sujeito na Contemporaneidade, Mezan: A trama dos Conceitos. Que serão
citados às referências bibliográficas de forma especificada, após sua utilização.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
88
primordial para a sua autoestima e bem estar. O que dificulta a formação de
identidades sólidas, autonomia e os laços sociais.
REFERÊNCIAS
PACHÁ, Andréa. A vida não é justa. Rio de Janeiro, ed. Intrínseca: 2022, p.12)
89
NOVOS MODOS DE SUBJETIVAÇÃO E A REPERCUSSÃO NO ADOLESCER
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1 Aluna do 10º termo do Curso de Psicologia do Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos/SP. E-mails: [email protected]
2 Psicólogo (Unesp), mestre e doutor em Filosofia (Unifesp), Professor do curso de Psicologia do Centro
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta pesquisa nos faz refletir sobre como a sociedade vêm nos ensinando a
nos perceber no mundo, sobre como as mídias interferem na nossa construção
subjetiva, perpetuando a redução de nossa humanidade a vitrines, nas quais
“vendemos” quem somos acentuando a superficialidade (Birman, 2007). Também nos
ajuda a compreender os processos de maturação dos sujeitos da a infância até a
adolescência construídos por Freud (2016) e Winnicott (2022).
Ao falarmos sobre as novas construções familiares, compreendemos o impacto
que isso causa na construção dos sujeitos, e ajuda entender os fenômenos sociais
através das lentes psicanalíticas. Ainda temos um longo caminho a percorrer para que
seja feita a manutenção de nossa sociedade, na tentativa de tornar o mundo um lugar
mais acolhedor e restabelecer a humanidade que nos fora tirada (Birman, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BIRMAN,Joel. sujeitonacontemporaneidade.CivilizaçãoBrasileira;2ªEd;2012.
92
FIGUEIREDO, L.C. Trauma e dissociação na "contemporaneidade": De volta ao
assunto vinteanos depois. Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro - CPRJ – Brasil.
vol.40 n.39. Rio de Janeiro,jul./dez. 2018.
LACAN, Jacques. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. ISBN
8571107513.
KLEIN, Melanie. Psicanálise da Criança. 3. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
93
O DESENVOLVIMENTO DO REPERTÓRIO DE HABILIDADES SOCIAIS A PARTIR
DO PROCESSO DE PSICOTERAPIA
INTRODUÇÃO
E-mail: [email protected]
94
portanto, o uso de materiais que sejam específicos dessa linha teórica. A pesquisa
bibliográfica foi realizada a partir de livros e artigos científicos que abordem sobre esse
tema, utilizando palavras-chave como: habilidades sociais, análise do
comportamento, assertividade.
Compreendemos que essa temática se justifica pela abrangência, importância
e aplicabilidade na vida dos seres humanos, uma vez que somos, a todo momento,
participantes de interações e conexões humanas.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAS E MÉTODOS
O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica, uma vez que busca
discorrer sobre uma temática e sua aplicabilidade a partir de materiais já produzidos
sobre o tema. O material utilizado consiste em artigos e livros publicados sobre o
assunto, delimitando a abordagem como sendo a análise do comportamento, bem
como o termo “habilidades sociais” como sendo comum entre essas publicações.
Foram utilizados materiais encontrados em bases de dados como Google Acadêmico,
Scielo, PePsic e Portal de Periódicos da CAPES. As ideias foram estruturadas em três
momentos: 1) O que são Habilidades Sociais dentro da Análise do Comportamento;
2) A importância da construção de um repertório adequado de Habilidades Sociais e
3) Como essas habilidades podem ser trabalhadas dentro do processo de
psicoterapia.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
100
utilizado o método psicanalítico, neste, utilizamos atenção flutuante e associação livre,
que são técnicas fundamentais do método psicanalítico (Zimerman, 2004).
No caso dos atendimentos psicoterápicos com crianças, foi de suma
importância a utilização da ludoterapia, pois, o brincar possibilita de forma gradativa,
que a criança supere a situação traumática simbolizando, falando e representando os
conteúdos que a perturbam, que a criança nomeia e conhece melhor as situações,
ideais, pessoas e coisas (Gomes, et.al. 2015, p.40).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
101
CASSONI, C. Estilos parentais e práticas educativas parentais: revisão
sistemática e crítica da literatura. Dissertação. (Mestrado em Psicologia).
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, p. 203, 2013.
GOMES, T. RIBEIRO, M.; BRAGANÇA. A.; PIZETA, H.; GREGIO, L.; BUCHVITZ, P.
Ludoterapia em Psicanálise: o real das crianças e das brincadeiras. Humanas
Sociais e Aplicadas, v. 5, n. 14, 15 de dez. de 2015.
103
PSICANÁLISE, LITERATURA E CINEMA: UM PROJETO DE EXTENSÃO
PARA ADOLESCENTES
INTRODUÇÃO
[email protected]
3 Graduando do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Ourinhos (UniFio). email:
[email protected]
4 Graduando do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Ourinhos (UniFio). email:
[email protected] ou [email protected]
5 Psicólogo (Unesp), mestre e doutor em Filosofia (Unifesp), Professor do curso de Psicologia do Centro
104
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
105
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
107
PSICO-HISTÓRIA E A ANÁLISE DAS LETRAS DO SLIPKNOT: EXPLORANDO OS
SIGNIFICADOS SUBJACENTES NA EXPRESSÃO ARTÍSTICA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise revela uma variedade de temas e emoções ao longo dos álbuns, que
refletem aspectos da condição humana e exploram questões profundas relacionadas
à psicologia, sociologia e ética. A evolução lírica ao longo dos álbuns pode ser
observada na complexidade crescente dos temas abordados, no aprofundamento das
análises sociais e no surgimento de uma expressão mais intensa de emoções. Essas
descobertas mostram a capacidade da música em contar histórias complexas e
provocar reflexões sobre a vida e a sociedade.
Ao longo dos álbuns, é possível observar uma evolução lírica, na qual os temas
explorados se aprofundam e se tornam mais complexos. Inicialmente, podem surgir
110
temas mais introspectivos, como conflito interno e arrependimento. Conforme a
discografia avança, esses temas podem se expandir para abordar dilemas morais e
éticos mais amplos, envolvendo segredos, revelações e busca por redenção.
REFERÊNCIAS
ASIMOV, Isaac. Fundação. Trad. de Braulio Tavares. São Paulo: Aleph, 2009.
BAUER, Martin W.; GASKELL, Georgs (Org.). Pesquisa qualitativa com texto,
imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Bookman, 2004.
111
SUBJETIVAÇÃO CONTEMPORÂNEA: O PARALELISMO ENTRE ARTE E
SUBJETIVIDADE
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Todas essas experiências se remetem a algo muitas vezes bem definido, como
um simples “sou assim”, e nesse campo de certezas concretas esconde-se um debate
sobre a subjetividade. Tende-se a considerar a subjetividade como algo que diz
respeito à identidade, no entanto, a discussão é muito mais profunda.
O termo surge nas obras de Platão, trazendo com ele uma filosofia ligada à
transcendência. A subjetividade aqui estará sendo compreendida como uma tentativa
de representação de algo divino. Relação de simulacro. No entanto, Deleuze propõe
uma nova perspectiva que preza pela imanência, conteúdo já abordado pelos sofistas
mas explorado aqui de outra forma.
1 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
2 Psicóloga clínica, docente, supervisora técnica e institucional. Doutoranda em Psicologia e Sociedade
a subjetividade não é mais do que uma coleção de dados sem ordem, sem
estrutura e sem lei, e não coincide com o sujeito porque este é apenas um
efeito das articulações às quais as ideias estão submetidas. Além disso, a
lógica identitária dos termos é substituída pela lógica dos encontros, que
substitui o verbo Ser (A é B) pela conjunção “e” (A e B). (MIRANDA; SOARES;
2009, p. 5)
A subjetividade passa a ser contemplada sob a ótica que funde o sujeito a ela,
assim, “construímos a identidade numa repetição da experiência, ou seja, no hábito
de adquirir hábitos, que forjamos isso que chamamos de espírito, alma, consciência,
subjetividade” (DELEUZE, 2001). Ela já não é mais representada por uma categoria
metafísica, mas acontece no presente, através das relações Sujeito/Mundo,
permitindo então que tudo seja potência de subjetivação.
Se torna possível admitir que mesmo objetos inanimados carregam capacidade
criadora de subjetividade. Por exemplo, instituições podem causar alterações na
maneira que o sujeito se relaciona, sente, reage etc. Assim, neste jogo de encontros
e desencontros de como Ser no mundo que se estão os modos de subjetivação.
A arte entra então como uma dessas ferramentas que tal como a instituição,
são capazes de produzir subjetividades. Permitem ao sujeito encontrar uma maneira
de se expressar através da composição, pintura, escrita, fala, entre outros modos de
produzir artístico. Para exemplificar trago o conto de Kafka “Um Artista da Fome”
(1922), denotando a relação entre o artista e sua arte, que se aproxima a uma
simbiose. Não há um sem o outro, não produzir sua arte é não Ser, quase como uma
aniquilação de parte de si.
Pode-se compreender a inspiração para construção artística advinda de um
contato com o sensível, algo que de certo modo apenas o artista compreende. Esta
aproximação que o artista realiza com o sensível, se assemelha ao processo
terapêutico, pois permite a elaboração das questões vividas pelo sujeito, produzindo
novas subjetividades.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GUATTARI, Felix. Caosmose: Um novo paradigma estético. 1ª. ed. [S. l.]: Editora
34, 1992. 183 p.
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica Cartografias do Desejo. 4ª. ed. [S.
l.]: Vozes, 1996. 327 p.
114
STUBS, R.; TEIXEIRA-FILHO, F.; GALINDO, D.. Experiências e apontamentos para
a pesquisa em psicologia baseada nas artes. Psicologia & Sociedade, v. 32, p.
e172031, 2020.
115
SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE NA PERSPECTIVA DA LOGOTERAPIA E
ANÁLISE EXISTENCIAL
Simone de Souza1
Luciano Ferreira Rodrigues Filho2
INTRODUÇÃO
A alta incidência de suicídio na população da terceira idade tem provocado em
estudiosos de diversas áreas o debate sobre comportamentos autodestrutivos que
colocam a vida em risco, como a ideação suicida, motivação e prevenção de tal
fenômeno.
O objetivo desse estudo é a reflexão sobre o suicídio, numa perspectiva
Humanista e da Análise Existencial, tendo a Logoterapia como contribuição para a
prevenção do suicídio.
As frustações existenciais identificadas após a aposentadoria e análise da vida,
abandono, depressão, limitações funcionais entre outros, enfraquece potencialmente
o sujeito e sem condições de sobrevivência satisfatória optam pela morte.
Para o ser humano a busca por um sentido é a motivação fundamental da vida,
logo o “ser humano é capaz de viver e morrer pelos seus valores” (Frank, 2008, p.125).
O empoderamento, o autodistanciamento e a autotranscendência são
instrumentos que a Logoterapia se beneficia para auxiliar na busca e encontro do
sentido da vida e valorização da capacidade humana.
O autodistanciamento é um instrumento citada por Viktor Frankl para ajudar a
pessoa a se afastar emocionalmente da situação, distanciar de si para ir ao encontro
do outro, deixar de olhar pra si e olhar para o outro e assim ganhar perspectiva e
clareza sobre os acontecimentos, sentimentos, pensamento e emoções, dessa forma
favorecer a reflexão e posição perante os acontecimentos.
Já o empoderamento é um processo que permite ao indivíduo agir em benefício
próprio, promove sentimento de pertença, emancipação do indivíduo, desenvolve a
autonomia e fortalece-o em espaços de participação social, renunciando ao papel de
dependência e impotência, para se transformarem em pessoas ativas, protagonistas
de si, determinadas e autônomas, trás força para o enfrentamento, determinação e
superação nas incertezas na adversidade (Kleba; Wandausen, 2009).
A autotranscendência é a capacidade humana de ir além de si mesmo,
capacidade de se superar, ir ao encontro do sentido da vida através do trabalho, do
[email protected]
116
amor e dos projetos, permite ir em direção a algo além de si mesmo e diferente de si,
é dispor-se a algo ou alguém no mundo que o leve a autorrealização, esquecer- se de
si mesmo indo ao encontro do mundo externo, se entregar a uma causa, realizar
trabalho que lhe traga prazer, ter uma pessoa a quem se dedique ou amar alguém
(Frankl, 2017 p. 99).
Logo, a realização da vida só é possível no movimento para fora de si, para
além de si mesmo (Frankl, 2003).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
117
MATERIAIS E MÉTODOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
118
de sentido assume característica de sentido da vida, permitindo ao paciente a
reativação dos valores em especial o valor de atitude (Frankl, 2019).
Mesmo em situações adversas, é possível encontrar significado na vida através
de envolvimento em atividades que tragam satisfação e conexão com os outros isso
porque o sentido da vida pode ser descoberto por meio de experiências pessoais, de
criação de laços com outras pessoas e na busca de objetivos significativos.
REFERÊNCIAS
119
VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
INTRODUÇÃO
A palavra violência vem do Latim vis, que significa força. É uma ação que surge
através das relações sociais e interpessoais e é marcada pela opressão e pela
intimidação, além de ser caracterizada por comportamentos brutais, abusivos e
desumanos, que podem envolver agressão física e/ou psicológica (CHAUI, 2017).
Por esse motivo, a violência é vista pela maior parte da sociedade como algo a
ser evitado, entretanto, foi necessário que diversos movimentos e reivindicações
acontecessem para que fosse possível chegar a essa realidade. Um desses
movimentos ocorreu em 1988, após a ditadura militar, onde acontece no Brasil a
imposição de uma nova Constituição que garantiria a proteção dos grupos minoritários
e que denunciaria o poder excessivo que os homens possuíam. A então chamada
Constituição Cidadã implantou algumas leis, como o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o Estatuto do Idoso e a Lei Maria da Penha, que passaram a considerar
como crime todo abuso cometido contra pessoas destes grupos. (MUSZKAT;
MUSZKAT, 2016).
A denominação “violência doméstica” e “violência intrafamiliar”, provém do
surgimento dessa nova Constituição (MUSZKAT; MUSZKAT, 2016). Apesar de serem
bastante confundidas, existem pequenas diferenças entre essas duas formas de
violência. De acordo com o Ministério da Saúde (2002, p. 15) “a violência doméstica
distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função
parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem-se aí empregados(as),
pessoas que convivem esporadicamente, agregados.”
Ao perceber que a relação e o afeto dos pais para com os seus filhos tem
influência direta com o desenvolvimento infantil, com a aprendizagem e com as
UNESP (2004); Especialização em Psicopedagogia (2006); Saúde Pública com Ênfase em Saúde da
Família (2010); Neuropsicologia (2011); e Especialização em Ativação de Processos de Mudança na
Formação Superior de Profissionais de Saúde (2014). Mestrado em Psicologia UNESP – Assis/SP
(2013). Atualmente é Psicóloga Judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, docente da
UNIFIO - Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos/Supervisora do Núcleo de
Estágio Institucional em Psicologia Jurídica no CEPP (Centro de Estudos e Práticas em Psicologia).
120
vivências da criança, surge a necessidade de se falar sobre a violência intrafamiliar e
as suas consequências.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Nesta pesquisa foi utilizada como método a revisão bibliográfica. Dessa forma,
foi recorrido a materiais já existentes (artigos e livros) referentes à Violência
Intrafamiliar e suas consequências.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
121
responsáveis, acontece a desmistificação da família como centro protetor da criança
(GONÇALVES, 2009).
Winnicott (1963), pesquisador conhecido por seus estudos na área da infância,
destaca a importância da presença e dos cuidados da mãe, ou figura cuidadora, para
a construção da personalidade de uma criança. Para ele, a mãe deve ser capaz de
atender as necessidades de seu filho, sendo nomeada de suficientemente boa,
quando consegue promover o desenvolvimento físico, emocional e a independência
gradual da criança de forma saudável (TEIXEIRA, 2017). Entretanto, da mesma forma
que um ambiente saudável pode ser um exemplo, um ambiente problemático também
tem suas influências sobre a vida da criança. Viver em um ambiente familiar
conturbado pode causar diversos conflitos internos, que podem afetar de forma
negativa o seu desenvolvimento.
Apesar de possuir muitos estudos sobre a importância de um ambiente
saudável na vida e no desenvolvimento de uma criança, Winnicott também possui
algumas ideias sobre os prejuízos que podem existir em caso de negligência com um
bebê em sua fase de desenvolvimento (TEIXEIRA, 2017). Quando a criança é privada
dos cuidados maternos necessários, existem grandes chances de ocorrer uma
distorção no seu desenvolvimento. “Se a criança for constantemente forçada a reagir
às intrusões, isso impede e paralisa sua tendência natural ao amadurecimento,
ocorrendo uma interrupção ou distorção deste seu processo” (BIANCO, 2020, p. 65).
Diferente daqueles que nunca vivenciaram frustrações em sua infância, pessoas que
passaram por traumas causados por decepções do ambiente e que ainda se lembram
dos sentimentos daquele momento, possuem grandes chances de levarem uma vida
tensa e de desenvolverem algum transtorno mental (ANDRADE, REZENDE e FILHO,
2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
REIS, Deliane Martins; PRATA, Luana Cristina Gonçalves; PARRA, Cláudia Regina.
O Impacto da Violência Intrafamiliar no Desenvolvimento Psíquico Infantil. O Portal
dos Psicólogos, 2018. Disponível em:
https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1253.pdf.
123
WINNICOTT, D. W. Da dependência à independência no desenvolvimento do
indivíduo (1963). In: WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de
maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto
Alegre: Artmed, 1983, p. 79-87.
124
VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL: CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS NA VIDA
ADULTA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Para essa pesquisa foi realizada como método a revisão bibliográfica nas
plataformas do scielo, google acadêmico, pepsic, e biblioteca Unifio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ATTIA. Evelyn. Walsh. Timothy.B. Bulimia nervosa. Manual MSD versão saúde
para a família. 2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-
alimentares/bulimia-nervosa. Acesso em 05.maio.2023.
LANDIM, C. C., Miranda, I. C. de A., Lira, I. S. de, Fermoseli, A. F. de O., & Oliveira,
J. S. de. (2021). TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE COMO
CONSEQUÊNCIA DO ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS. Caderno De Graduação -
Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - ALAGOAS, 6(3), 224. Recuperado de
https://periodicos.grupotiradentes.com/fitsbiosaude/article/view/9495
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH). "81% dos casos
de violência contra crianças e adolescentes ocorrem dentro de casa".
Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/81-dos-
casos-de-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-ocorrem-dentro-de-casa. Acesso
em: 16 abr. 2023.
TOSTA. Rosa. Bianco. Omar. Abuso sexual infantil, trauma e depressão na vida
adulta: um estudo de caso. Revista interinstitucional de psicologia. 14 (2), 2021.
Disponivel em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
82202021000200004#:~:text=Os%20resultados%20indicam%20que%20os,a%20fut
ura%20eclos%C3%A3o%20dessa%20patologia. Acesso em: 25.maio.2023
128
TRANSTORNOS ALIMENTARES NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA
INTRODUÇÃO
Clínica e Institucional pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP (2013). Especialista em
Educação Especial Inclusiva pela Faculdade Corporativa Cespi - FACESPI (2014). Equoterapeuta
formada pela Associação Nacional de Equoterapia ANDE-Brasil (2014). Graduada em Pedagogia pela
Faculdade Paulista São José (2018). Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário das
Faculdades Integradas de Ourinhos (2011). Docente no ensino superior no Centro Universitário de
Ourinhos - UniFio (2022-atual). Supervisora do Núcleo de Estágio Institucional Psicologia Hospitalar e
Inclusiva no Centro Universitário de Ourinhos - UniFio (2022-atual). Atuou como Psicóloga e
Equoterapeuta durante os anos de 2013 à 2022 no movimento APAEano paulista. Tem experiência na
área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia, Psicanálise, Equoterapia,
Psicossomática, Transtornos do Neurodesenvolvimento, Deficiência Intelectual e Estimulação Precoce.
129
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
133
A EQUOTERAPIA E SUA INFLUÊNCIA NO TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DE
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTRODUÇÃO
1 Graduanda do 10° termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos.
2Psicóloga (UNIFIO), pedagoga (FPSJ), mestra em psicologia (UNIB), professora do curso de
134
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Por intermédio das palavras dos autores acima, podemos analisar que o
psicólogo deve exercer em sua prática em um centro de equoterapia o papel de
técnico e responsável pelas intervenções in loco, mas também o papel de mediador
das relações interpessoais e interlocutor entre o praticante – paciente – e o cavalo.
Esta mediação e confiança é que permitirá a obtenção de resultados satisfatórios
durante o processo terapêutico.
Desta forma, podemos analisar conforme Eckert (2013), a Equoterapia pode
ser definida como um protocolo terapêutico, que associado as intervenções clinicas,
busca a reabilitação e da qualidade de vida aos sujeitos com deficiência. É importante
pontuar, que a equitação terapêutica, nomeada aqui em nosso país como
Equoterapia, distinguindo-se do tratamento clínico tradicional, por ser efetivada ao ar
livre, suscitando uma conexão o praticante – paciente em ato de montaria ou atividade
com o equino –, equipe terapêutica e cavalo. Entretanto, promove muitos benefícios
aos seus cavaleiros, incluindo bem estar e inclusão social.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
136
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
137
A JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO ALTERNATIVA AO SISTEMA DE JUSTIÇA
CRIMINAL TRADICIONAL: AS CONTRIBUIÇÕES DO(A) PSICÓLOGO(A) NA
ÁREA
Kauani Tanfere1
Luciano Ferreira Rodrigues Filho²
INTRODUÇÃO
1
Graduanda do curso de Psicologia do Centro Universitário de Ourinhos/SP - UNIFIO. E-mail:
[email protected]
² Docente no Centro Universitário de Ourinhos/SP – UNIFIO. E-Mail: [email protected]
138
psicólogo(a) através de sua escuta e acolhimento qualificado, poderá contribuir
significativamente nestas situações de conflito, subsidiando os envolvidos no
processo e até mesmo a equipe técnica da instituição.
Através da presente pesquisa bibliográfica exploratória, de caráter qualitativo,
visa-se analisar o Sistema de Justiça Brasileiro, observando o Sistema Prisional e sua
eficácia, em comparativo com a Justiça Restaurativa e seus métodos. Por fim,
realizaremos uma análise acerca das possibilidades de atuação do profissional de
Psicologia no âmbito da Justiça Restaurativa.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
141
A MEDICALIZAÇÃO DE CRIANÇAS MATRICULADAS NOS PRIMEIROS ANOS
DO ENSINO FUNDAMENTAL I: REVISÃO DE LITERATURA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
144
AQUINO, J. G.; A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação n. 24.
Jul 1998. Acesso em 28 de maio de 2023. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rfe/a/HcncVTNW39bFcg64tSPXfNq/?lang=pt&format=html
MOYSÉS, M.A.; COLLARES, C.A.L. Dislexia e TDAH: uma análise a partir da ciência
médica. In: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Medicalização de crianças e
adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de
indivíduos., São Paulo: Casa do Psicólogo p.71-110., 2011
RIBEIRO, P. R.M: História da educação escolar no Brasil: Notas para uma reflexão., USP,
Rib. Preto, fev/jul, 1993. Acesso em 29 de maio de 2023. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/paideia/a/DDbsxvBrtzm66hjvnLDdfDb/?format=pdf&lang=pt
145
A VIOLÊNCIA DISFARÇADA DE LIBERDADE: O MUNDO DO TRABALHO E
O SOFRIMENTO PSÍQUICO NA CONTEMPORANEIDADE
INTRODUÇÃO
1 Graduandos do 10º termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos (UNIFIO). E-mail: [email protected] e [email protected]
2 Possui graduação em PSICOLOGIA e LETRAS pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
A violência subjetiva, segundo Žižek (2014), é aquela que nos vem à mente
quando pensamos em violência, como assaltos e assassinatos, cometidos por um
agente identificável. Porém, ele destaca que há também dois outros tipos: a violência
simbólica, presente na linguagem e nas relações de dominação social; e a violência
sistêmica, resultante das consequências catastróficas do funcionamento habitual dos
sistemas econômico e político. Esses três tipos formam um triunvirato, sendo a
violência subjetiva a mais visível entre eles.
Utiliza-se a definição de violência segundo Žižek, priorizando as formas
objetivas. Examina-se as contradições sociais contemporâneas, marcadas pelo
modelo neoliberal, caracterizado pelo laissez-faire e mercado autorregulável. O
neoliberalismo não apenas é um modelo socioeconômico, mas também uma
engenharia social que produz uma nova subjetividade empresarial em detrimento da
identidade do trabalhador. Essa mudança traz consigo formas hegemônicas de
sofrimento psíquico. Os teóricos neoliberais defendem uma liberdade reduzida à
propriedade, isentando o contexto socioeconômico e político, colocando a
responsabilidade do sucesso e felicidade inteiramente no indivíduo. Essa dinâmica
discursiva isolante extingue o espírito coletivo, estimulando a competição entre os
sujeitos. O conceito de liberdade utilizado pelo neoliberalismo é usado para incentivar
a competição. Essa defesa é um ataque violento à classe trabalhadora, ocultando as
contradições sociais contemporâneas e culpando o indivíduo pelo insucesso e
infelicidade.
O trabalho contemporâneo, segundo Ricardo Antunes (2009) é marcado pela
intensificação da produção multifuncional desespecializada, redução da mão de obra
e apropriação do trabalho intelectual pelo capital. A busca incessante pela eliminação
de direitos trabalhistas prevalece na "empresa moderna" com diferentes modos de
flexibilização, iniciado pelo Toyotismo e sua "empresa enxuta". A retórica do
empresário de si impacta o trabalhador, obrigado a buscar constantemente
produtividade e felicidade absoluta. Essa busca inalcançável causa sofrimentos
psíquicos e esgotamento. O trabalho também pode gerar mal-estar quando não
permite descarregar a energia psíquica e não se articula com seu conteúdo
(DEJOURS, 2015).
Dessa forma, a liberdade neoliberal só se concretiza na competição
mercadológica, resultando em uma subjetividade precarizada e em uma competição
mortífera que afeta toda a vida social (DARDOT e LAVAL, 2016). O neoliberalismo
também influencia a gramática do sofrimento psíquico, substituindo as neuroses pela
depressão como forma hegemônica de sofrimento. Nessa sociedade, a felicidade é
imperativa, e a tristeza é vista como patologia (KEHL, 2009). Assim, a violência
disfarçada de liberdade precariza tanto o trabalho quanto as subjetividades. As
relações entre os experimentos neoliberais e a reconstrução das estruturas clínicas
são profundas (SAFATLE et al., 2020).
147
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
148
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
149
CUIDADOS PALIATIVOS: A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO
ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM DOENÇAS
NEURODEGENERATIVAS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Cicely Saunders foi quem criou o conceito do que hoje se conhece como
cuidados paliativos. Ela trabalhava como enfermeira voluntária, e como tinha
problemas de coluna, acabou indo trabalhar no serviço social. No novo trabalho,
conheceu David Tasma. Os dois tinham o desejo de criar um local onde doentes
pudessem estar como em sua casa, acompanhados pela família e cuidados por
uma equipe composta de vários profissionais, com atenção a dor e aos outros
sintomas na fase final de vida. Saunders foi quem criou o termo “Dor Total”,
inserindo o conceito de que o sofrimento não é apenas físico, mas um conjunto
afetivo que implica os aspectos psíquicos, sociais e espirituais do sujeito.
Atualmente, os cuidados paliativos está presente em diversos países, e tem um
olhar voltado para o conforto de todos os pacientes incuráveis, e não apenas
os com câncer (Figueiredo, 2008).
Os cuidados paliativos têm como princípio buscar controlar a dor e outros
sintomas desconfortáveis, reconhecendo que a morte é um processo natural e
integrando os aspectos físicos, sociais, psicológicos e espirituais do paciente.
Os princípios éticos são aplicáveis desde o início da doença crônica e exigem
uma abordagem multiprofissional que respeita a autonomia do paciente e sua
família. Nas doenças neurológicas, é imprescindível a introdução dos cuidados
paliativos como forma de humanização. Esses cuidados são abrangentes e
ativos, com o objetivo de promover alívio da dor e de outros sintomas.
MATERIAIS E MÉTODOS
151
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
152
Os cuidados paliativos surgiram como forma de atenuar o sofrimento por
enfermidades progressivas e degenerativas, tendo em vista a impossibilidade
de cura de uma doença. Têm como princípio buscar controlar a dor e outros
sintomas desconfortáveis, reconhecendo que a morte é um processo natural e
integrando os aspectos físicos, sociais, psicológicos e espirituais do paciente.
As doenças neurodegenerativas são causadas pela perda progressiva de
neurônios nas estruturas do sistema nervoso, ocasionando alteraçõe s
funcionais gradativas. São debilitantes, incuráveis e de rápido avanço. A faixa
etária que mais são atingidos pela doença são adultos e idosos, nos quais são
mais predominantes o Alzheimer, doença de Parkinson e a esclerose múltipla.
Os pacientes perpassam pelas fases do luto, precisando encontrar formas de
elaborá-lo, além de ressignificar toda a dinâmica da sua vida. Diante disso, o
profissional da Psicologia, juntamente com a equipe multidisciplinar, estará
inserido com o objetivo de humanizar e atenuar o sofrimento do paciente e de
seus familiares, desenvolvendo intervenções psicológicas e possibilitando um
espaço de escuta e acolhimento.
REFERÊNCIAS
153
PAZ, E. G. et al. Doenças neurodegenerativas em adultos e idosos: um estudo
epidemiológico descritivo. Rev. Neurociências, v. 29, p. 1-11, 2021.
Disponível em: <
https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/12348/8854
>.
154
DROGAS E PROIBIÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
[email protected]
2 Psicólogo, mestre e doutor em psicologia pela Unesp - Assis. Professor de Psicologia no Centro
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
BALICK, Michael J.; COX, Paul Alan. Plants, people, and culture: the science of
ethnobotany. Garland Science, 2020.
MINTZ, Sidney. Sweetness and Power: the place of sugar in modern history.
Nova York: Viking Penguin, 1986.
158
HABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS COM TEA NO CONTEXTO DE
INCLUSÃO ESCOLAR: REVISÃO DE LITERATURA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas pesquisas realizadas foi possível apresentar dados positivos
relacionados ao treino de habilidades sociais em criança com o Transtorno do
Espectro Autista (TEA), devido a defasagem que esses apresentam em seu
desenvolvimento, sendo o treino uma forma de melhorar suas relações interpessoais,
com comportamentos adaptativos necessários para o âmbito social ao qual esses
fazem parte, promovendo uma qualidade de vida mais satisfatória, podendo esse
processo ser ampliando a todos os ambientes ao qual essas crianças estão inseridas,
em especial o escolar onde essas, com o processo de inclusão, passam por grandes
desafios e necessitam de ajuda para conseguir superar tais demandas, e assim ter
um papel mais ativo e dinâmico no convívio social.
Não foram detectados artigos ou livros específicos a pergunta norteadora desta
pesquisa, sendo feito recortes dos estudos encontrados que contemplaram em parte
o questionamento apontado. Apesar da abordagem de escolha para a construção
desse estudo ser a comportamental, grande parte dos artigos analisados não
apontaram abordagens terapêuticas específicas. No Brasil vem aumentando as
pesquisas em habilidades sociais nos últimos anos, porém alguns dos artigos
apontaram que ainda carece de estudos voltados para a área, principalmente quando
envolve crianças com o Transtorno do Espectro Autista em contexto de inclusão
escolar.
REFERÊNCIAS
162
CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A. Competência social, inclusão escolar e autismo:
revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 1, p. 65–74, jan.
2009.Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/psoc/a/KT7rrhL5bNPqXyLsq3KKSgR/?lang=pt#> Acesso em
10 jul. 2023.
163
SOUZA, C. A. F.; ARAÚJO, H. J. N.; BARBOSA, M. F. Ensino de habilidades sociais
para pessoas com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática. Revista
Educação Especial. Disponível
em:<https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/download/65428/47621>.
Acesso em: 10 jul. 2023.
164
O PAPEL DA FAMÍLIA ADOTIVA NA INCLUSÃO DA CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
167
pais adotivos desempenham um papel central no desenvolvimento emocional e na
autoestima da criança.
Em resumo, é fundamental que políticas públicas e práticas sejam
implementadas para promover a igualdade de oportunidades, valorizar a diversidade
e garantir os direitos das pessoas com deficiência intelectual. Ao compreender de
maneira mais profunda as dinâmicas familiares e seu impacto na adaptação da
criança ao ambiente social, é possível desenvolver diretrizes e intervenções eficazes
que promovam uma adoção mais inclusiva e acolhedora.
REFERÊNCIAS
168
OS DESAFIOS PARA A EFETIVAÇÃO DO CUIDADO ÀS PESSOAS QUE FAZEM
USO PREJUDICIAL DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: CONTRIBUIÇÕES
TEÓRICO-TÉCNICAS A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS EM UM CAPS AD
INTRODUÇÃO
1 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
2 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
3 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
4 Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
5 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
6 Psicóloga clínica, docente, supervisora técnica e institucional. Doutoranda em Psicologia e Sociedade
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
170
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BALICK, M.; COX, P. Plants, people, and culture: the science of ethnobotany.
Garland Science, 2020.
173
PARA ALÉM DO ALTO RENDIMENTO NA PSICOLOGIA DO ESPORTE: UM
GRANDE ROMPIMENTO CONCEITUAL
INTRODUÇÃO
Letras de Assis (Curso reconhecido pela Portaria CEE/GP nº 436, de 08/08/2008, publicada no D. O.
E. de 09/08/2008), Mestre em Psicologia e Sociedade pelo programa de Pós Graduação da Faculdade
de Ciências e Letras (UNESP - Campus de Assis) e Doutorando no Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo (USP) no programa de Psicologia Social e do trabalho. Possui experiência
como Psicólogo no SUAS atuando na proteção social básica e especial, educação permanente e
gestão. Professor e coordenador do curso de Psicologia no Centro Universitário das Faculdades
Integradas de Ourinhos (UniFio) e supervisor de estágio no campo da Assistência Social. Está como
colaborador do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo CRP/ 06 - Subsede de Assis na
discussão sobre a Psicologia na Assistência Social. Suas áreas de interesse são: Psicologia e Políticas
Públicas, Assistência Social, Psicologia Social e Psicanálise.. [email protected]
174
sempre sob o domínio das ideologias produzidas e impostas pela classe
social, pelo Estado, pela Igreja ou pela Escola, e que os seus pensamentos
e palavras são meros reflexos dessas ideologias. (CABECINHA, 2004, p.127)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Dante (2002), a Psicologia do Esporte é uma área que avança
junto com a Psicologia Social. Levando em consideração que, a Psicologia do Esporte
tem a Psicologia Social desde os seus primórdios como referenciais teóricos.
Entretanto, o (CFP, 2019), notou que em 1980, os referenciais da Psicologia
Social mudaram, e consequentemente, a Psicologia do Esporte, começou a perceber,
a necessidade de olhar para os sujeitos e para o Esporte, como um fenômeno
atravessado por movimentos, socioculturais, históricos, políticos e subjetivos. E como
o Conselho Federal de Psicologia, percebeu isto? Da década de 1953 até 1979, as
referencias utilizadas eram as da Cognição Social e após este período, usa-se até
hoje, as Representações Sociais, que se articula com a Cognição Social em uma
camada teórica. Porém, de qualquer forma, em si, continua-se por avançar deste outro
conceito.
Resumidamente, o objetivo central desta pesquisa, é a de discorrer sobre o
conceito de Cognição Social e Representação Social para mostrar como a Psicologia
do Esporte nos dias de hoje se configura em sua prática e pesquisa pela teoria das
Representações Sociais. (MEDEIROS, LACERDA, MUNIZ, 2007)
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho se utiliza da ferramenta de pesquisa, Revisão de Literatura
(ANTÔNIO, 2012), que tem como por objetivo metodológico, a construção de uma
análise qualitativa. Tendo como prioridade, as revisões literárias de periódicos
175
acadêmicos e não acadêmicos, como por exemplo, artigos e revistas publicadas por
universidades e livros de editoras não universitárias. Com a finalidade de embasar a
construção dos levantamentos de dados e especificar as características do seu Objeto
de Pesquisa.
De acordo com (PEREIRA, 1998), a construção do Objeto de Pesquisa elucida,
a caracterização do fenômeno que a(o) autora escolhe para pesquisar, ou seja,
quando organizado e decidido as características do fenômeno, passa-se de fenômeno
para Objeto de Pesquisa. Por isto, temos a percepção que este é o efeito ético da
Revisão de Literatura na pesquisa e na(o) pesquisadora(o).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho contribui para o olhar das ciências pro Esporte, de maneira
democrática e diversa. Suas limitações encontradas, foram a percepção de que ao
contrário de sua contribuição, este tema ainda é visto como a única e exclusiva forma
de olhar e atuação pelas(os) profissionais e pela sociedade para com a própria
Psicologia do Esporte e suas experiencias entre si na vivência humana. Por isto, a
importância deste trabalho é de caminhar a defronte destes olhares limitantes.
Para futuros trabalhos e possibilidades de pesquisa, creio que este trabalho
pincela sobre o olhar como as(os) profissionais que escolherem olhar para atletas,
possam perceber que antes de serem atletas, elas(es) são humanas(os) e
176
atravessados por processos biopsicossociais, e que a Teoria das Representações
Sociais dá subsídios para esta visão.
REFERÊNCIAS
177
PRÁTICAS DE ESTÁGIO INSTITUCIONAL: INTERVENÇÕES DA
PSICOLOGIA NAS ESCOLAS
INTRODUÇÃO
[email protected]
5 Doutora em Educação e pós doutoranda em Psicologia UNESP – Docente do Curso de
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
180
REFERÊNCIAS
181
PRÁTICAS DE ESTÁGIO INSTITUCIONAL: PSICOLOGIA, ESCOLA E
CONTEMPORANEIDADE
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
185
PRÁTICAS DOS ESTAGIÁRIOS DE PSICOLOGIA HOSPITALAR: VIVÊNCIAS E
INTERVENÇÕES
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este trabalho está fundamentado nos escritos feitos por Alfredo Simonetti
(2016) em seu livro intitulado “Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença”.
Clínica e Institucional pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP (2013). Especialista em
Educação Especial Inclusiva pela Faculdade Corporativa Cespi - FACESPI (2014). Equoterapeuta
formada pela Associação Nacional de Equoterapia ANDE-Brasil (2014). Graduada em Pedagogia pela
Faculdade Paulista São José (2018). Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário das
Faculdades Integradas de Ourinhos (2011). Centro Universitário da Faculdades Integradas de
Ourinhos, Psicologia, [email protected]
186
O primeiro ponto a ser retomado pelos ensinamentos de Freud (1980, vol. XII,
apud SIMONETTI) é a importância do uso das palavras para a psicologia. Neste
sentido, o psicólogo hospitalar tem como principal função auxiliar o paciente a usar as
palavras para exprimir seus sentimentos. Para tanto, o psicólogo pode se valer de
algumas técnicas para que o paciente possa se sentir confortável ao utilizar a fala para
externalizar seus sentimentos. A fala não irá excluir o sentimento, mas possibilita que
no lugar da angústia sejam colocadas palavras, dando espaço para elaboração e
ressignificação do momento vulnerável em que se encontra (SIMONETTI, 2016, p.
115-116).
Para que a magia das palavras possa acontecer, conforme colocado por Freud
em 1980 (apud SIMONETTI, 2016, p. 115), o psicólogo pode se valer de três práticas:
entrevista inicial, livre associação e o silêncio (SIMONETTI, 2016, p. 116).
A associação livre consiste em deixar claro ao paciente que ele pode dizer
sobre qualquer assunto pois não existe roteiro ou limite para tanto, em contraponto, o
psicólogo deve estar preparado para uma livre escuta também, ou seja, devemos
estar preparados para escutar ao paciente, e não “à doença”, ou sobre à doença.
(SIMONETTI, 2016, p. 116-117).
A entrevista realizada pelo psicólogo ao leito do paciente e inicia um diálogo
para saber sobre o que aconteceu até que ele chegasse ao momento da internação,
mas também o indaga sobre questões para além deste momento delicado, qualquer
assunto que estabeleça um vínculo entre o paciente e o profissional que o atende.
(SIMONETTI, 2016, p. 117).
O silêncio trata-se de uma importante técnica para que as palavras surjam
durante o atendimento, por isso o silêncio deve ser preenchido por falas do paciente.
Eventualmente podem existir falas do psicólogo, mas devem ser direcionadas para
que o paciente retome o seu discurso, neste sentido, não deve existir uma
preocupação em não falar, por parte do psicólogo, mas em permitir a fala do paciente,
lhe ofertando uma verdadeira escuta (SIMONETTI, 2016, p. 118).
Uma das principais práticas e intervenções no contexto hospitalar e nos
ambientes de saúde em geral, é o acolhimento. O acolhimento se designa como uma
prática de escuta, compaixão, compreensão e validação ao sofrimento de um outro.
O acolhimento está atrelado a uma escuta qualificada e ética, ambos baseados
no CFP (Conselho Federal de Psicologia), que em sua legislação aponta condutas de
não julgamento ao sofrimento e história de vida de outra pessoa, independentemente
de sua classe social, gênero, etnia, raça e entre outros.
MATERIAIS E MÉTODOS
187
Iniciamos no dia 28 de março de 2023 às práticas institucionais no espaço
hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos. Sendo supervisionados na
instituição por três profissionais da psicologia que trabalham no hospital como a
Amanda Tupiná Persiani de CRP 06/112648 a qual é a principal supervisora da
psicologia e assistência social. A Áurea Rodrigues Santos Coimbra de CRP
06/142452 e Paula Zucco Schneider Dias de CRP 06/111401.
Ao longo do tempo foi realizado em torno de quatro a cinco semanas
acompanhando as supervisoras para entendermos a relação e a pratica profissional
realizada, até a possibilidade de atender alguns pacientes sozinhos com base em
acompanhamentos já realizados e com a experiência clínica, assim foi possível que
as intervenções realizadas com os pacientes pudessem ser proveitosas. Diante de
dúvidas as supervisoras estavam sempre à disposição para auxiliar a condução do
caso.
Por fim, eram realizados dois atendimentos por semana na instituição Santa
Casa, em conjunto com uma supervisão semanalmente no Centro de Estudos e
Práticas em Psicologia (CEPP) a qual relatamos os casos realizados, observando
dificuldades e possibilidades para uma prática correta. A supervisora Rita Ferreira da
Silva, psicóloga CRP 06/108847 e professora do Centro Universitário das Faculdades
de Ourinhos (UNIFIO), apresentava possíveis interpretações das situações relatadas
pelos alunos, fazendo com que percebam as necessidades dos pacientes internados
para que possam amenizar seu sofrimento diante a hospitalização.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
188
Retomar em palavras a sua rotina, os seus convívios sociais e também a
possibilidade de falarem sobre outras questões de cunho pessoal que afetam o
momento da hospitalização foi muito importante para aceitarem o atendimento da
equipe de psicologia e até mesmo na possibilidade de iniciaram atendimento
psicológico contínuo após o período de internação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
189
PSICOLOGIA HOSPITALAR: PRÁTICAS NA PSICO-ONCOLOGIA
INTRODUÇÃO
[email protected].
3 Psicóloga (UNIFIO), pedagoga (FPSJ), mestra em psicologia (UN IB), professora do curso de
191
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
192
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
193
SCANNAVINO, et al. Psico-oncologia: atuação do psicólogo no hospital de
câncer de Barretos. Psicologia USP, São Paulo, p. 35-53, 2013. Disponível
em: <https://www.scielo.br/pdf/pusp/v24n1/v24n1a03.pdf>.
194
PSICOLOGIA INCLUSIVA: O TRABAHO NAS APAEs
INTRODUÇÃO
1 Estagiárias do núcleo de Psicologia Inclusiva na APAE de Ourinhos – SP, Centro Universitário das
Faculdades Integradas de Ourinhos, Psicologia, [email protected].
2 Professora Universitária UniFio, Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos,
Psicologia, [email protected].
195
A APAE é reconhecida como uma referência importante na área da
psicologia inclusiva, oferecendo suporte psicológico e clínico para pessoas com
deficiência intelectual e suas famílias. Por meio de abordagens terapêuticas
centradas na pessoa e na família, a APAE visa fortalecer o desenvolvimento
emocional e psicossocial das pessoas atendidas, além de apoiar as famílias no
enfrentamento dos desafios associados à deficiência. O trabalho conjunto
busca promover a inclusão, a autodeterminação e a qualidade de vida desses
indivíduos, fornecendo o suporte necessário para que possam alcançar seu
pleno potencial.
O principal objetivo da psicologia inclusiva é desenvolver estratégias e
práticas que garantam a igualdade de oportunidades e a inclusão de todas as
pessoas. Isso envolve conscientização sobre diversidade, capacitação de
profissionais, criação de ambientes terapêuticos inclusivos e promover
mudanças sociais para construir uma sociedade que valorize e respeite a
diversidade.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
198
FERNANDES, R. S. et al. O uso da percepção ambiental como instrumento de
gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental In:
ENCONTRO DA ANPPAS, 2. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa
em Ambiente e Sociedade, Belém, 2004.
199
PSICOLOGIA JURÍDICA E SUBÁREAS: CONSIDERAÇÕES
INTRODUÇÃO
(2004); Especialização em Psicopedagogia (2006); Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família
(2010), Neuropsicologia (2011); e Especialização em Ativação de Processos de Mudança na Formação
Superior de Profissionais de Saúde (2014). Mestrado em Psicologia UNESP - Assis (2013). Atualmente
é Psicóloga Judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e docente da UNIFIO - Centro
Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos. Supervisora do Núcleo de Estágio Institucional
em Psicologia Jurídica.
200
esses campos conseguem relacionar aspectos da racionalidade pertinente ao jurídico
ao estudo da subjetividade da psique humana (MIRA y LÓPEZ, 2018).
Sacramento (2012), afirma que a Psicologia Jurídica é uma nomenclatura
genérica, de todas as aplicações associadas às práticas jurídicas, dessa forma, pode-
se compreender que a Psicologia Criminal, Forense e Judiciária são ramificações da
mesma área. Rovinski e Cruz (2009) ainda explicam que a Psicologia do Testemunho,
Policial e Penitenciária compõem as diversas vertentes da Psicologia Jurídica. Por
meio do supracitado, percebe-se que a Psicologia Jurídica é um campo de atuação
abrangente, que no geral não é compreendido em sua totalidade. Dessa forma,
pretende-se elucidar o que é a Psicologia Jurídica, quais práticas constituem sua
atuação no contexto jurídico e quais são as ramificações dessa área do conhecimento.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
201
reflete a necessidade de abordagens psicológicas no contexto policial. (NOBREGA et
al, 2018).
Destacamos ainda, a Psicologia do testemunho, uma área que se dedica à
compreensão e análise dos processos psicológicos relacionados ao testemunho em
contextos judiciais (ROVINSKI E CRUZ, 2009). Seu objetivo principal é investigar
como fatores psicológicos podem influenciar a precisão e a confiabilidade dos relatos
de testemunhas em situações legais, como os relacionados à memória humana.
(AMBROSIO, 2010).
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AFONSO, L. A; SENRA, L. X. Panorama histórico da regulamentação da
especialização em Psicologia Jurídica no Brasil. Psicologia.pt: O Portal dos
Psicólogos. 2014. Disponível em:
<https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0858.pdf>. Acesso em: 15 de maio de
2023.
203
SACRAMENTO, L. T. Pressupostos básicos da Psicologia Jurídica: delimitando
o campo. Sandro André: Esetec Editores Associados, 2012.
204
REFORMA PSIQUIÁTRICA, ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E SEUS DESAFIOS
ATUAIS: CONTRIBUIÇÕES E REFLEXÕES ACERCA DE UMA EXPERIÊNCIA EM
UM CAPS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nota-se que tal situação acaba por acontecer até mesmo em locais que, em
teoria, almejam lutar contra isso, como nos CAPS espaços quais.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
206
padrão rígido e acabam por negligenciar os indivíduos atendidos, tratando-os apenas
como sujeitos passivos.
A proposta de novas oficinas aparece, assim, como possibilidade de construção
de autonomia e de um senso de pertencimento, além de inclusão social, valorizando
formas individuais de expressão. A utilização da arte é proposta como uma ferramenta
essencial nesse contexto, permitindo que os indivíduos expressem as suas
experiências e sofrimentos psíquicos de forma sensível. Ao oferecer um espaço para
explorar questões profundas, a arte pode contribuir para romper o ciclo de repetição
estagnado e abrir caminho para uma abordagem mais terapêutica e menos
patologizante.
A oficina de pintura e escrita poderá construir pontes entre o que os
participantes sentem, pensam, desejam, criando assim, novos modos de simbolização
para suas angústias e desejos, novos espaços e sentidos para sentimentos ali
expressados (DIDIER 1997). Por fim, a música será utilizada como instrumento
através de uma oficina de karaokê a partir da qual se abre um espaço de expressão,
podendo produzir o alívio de sintomas, bem como a manifestação de diferentes afetos,
pois um ambiente de apoio e compreensão mútua gerado nesse contexto promove a
socialização, reduz o isolamento social e o tédio que muitos passam em alguns
horários no local.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MOTTA, Arnaldo Alves da. A Ponte de Madeira. [S. l.]: Casa do Psicólogo® Livraria
e Editora Ltda., 1997.
TEIXEIRA, Antônio; CALDAS, Heloisa. Psicopatologia Lacaniana. 1a. ed. [S. l.]:
Autêntica, 2017. 359 p. v. 1.
208
SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
211
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
212
SER NEGRO NO BRASIL: UMA CRÍTICA À PSICOLOGIA E AO EPISTEMICÍDIO
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
215
REFERÊNCIAS
216
SÍNDROME DE BURNOUT: SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O termo burnout é derivado do verbo em inglês “to burn out”, que significa
“queimar por completo ou ser consumido”, (CORBAL, 2014; BENSBERG; LAMANA,
2017). Representa uma síndrome psicológica decorrente da tensão emocional crônica
que acomete profissionais que estão envolvidos com trabalhos que exigem atenção
direta e contínua, podendo envolver qualquer profissional, mas os mais frágeis a essa
síndrome são os profissionais de serviços, tratamento ou educação. (CASTRO;
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIPP, Marilda Emmanuel Novaes. O Stress está dentro de você. 2ª ed. – São
Paulo: Contexto, 2000.
PEREIRA, Ana Maria T. Benevides. Burnout, por quê? Uma Introdução. 2002.
Disponível em: <https://www.livrebooks.com.br/livros/burnout-ana-maria-t-benevides-
pereira-emnnjkladqic/baixar-ebook>. Acesso em: 25 mar 2023.
SILVA, L.N.S.; MEDEIROS, G.P.A.; SILVA, M.F.; SILVA, C.M.S.; MARREIRO, J.V.S.
Guia prático sobre a Síndrome de Burnout. 2020. Disponível em:
<https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2020/09/Ebook_Guia-
220
pra%CC%81tico-sobre-a-Si%CC%81ndrome-de-Burnout-2.pdf>. Acesso em: 25 mar
2023.
TOMAZ, Henrique Cisne; TAJRA, Fábio Solon; LIMA, Andrea Conceição Gomes;
SANTOS, Marize Melo dos. Síndrome de Burnout e fatores associados em
profissionais da Estratégia Saúde da Família. 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/icse/a/dphvYH39MprDY7 LmfCP886J/?lang=pt>. Acesso em:
25 mar 2023.
221
TREINAMENTO DE HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA EM
ADOLESCENTES
INTRODUÇÃO
E-mail: [email protected]
222
• Examinar a generalização das habilidades aprendidas para situações do
cotidiano dos adolescentes.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Essas habilidades sociais são essenciais para que elas possam interagir
efetivamente com os outros, estabelecer relacionamentos saudáveis e enfrentar os
desafios sociais de forma positiva. (Cia & Barham, 2009). Ao aprender a se comunicar
de forma assertiva, os adolescentes estão mais bem preparados para se expressar,
construir relacionamentos positivos e lidar com conflitos de maneira construtiva,
estabelecendo uma base para um funcionamento social adulto mais saudável.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1 Alunas do 10º termo do Curso de Psicologia do Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos/SP. [email protected] e [email protected]
2 Psicólogo, mestre e doutor em psicologia pela Unesp - Assis. Professor de Psicologia no Centro
227
MATERIAIS E MÉTODOS
Para se obter as informações foi feita uma revisão bibliográfica sistemática. Ela
foi conduzida por meio de pesquisas em bases de dados acadêmicos, bibliotecas
digitais e plataformas de pesquisa, utilizando palavras-chave: "Psicologia", "violência
de gênero" e "caça às bruxas". Os conteúdos selecionados foram analisados e
sintetizados de forma sistemática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
228
perseguição direcionada às mulheres e a opressão enfrentada por elas nesse
contexto.
A psicologia desempenha um papel fundamental no enfrentamento da violência
de gênero, contribuindo para a compreensão das causas e consequências dessa
violência, a partir da análise de fatores individuais, relacionais e socioculturais. Em
suma, a compreensão do conceito de gênero e da violência de gênero, aliada ao papel
da psicologia no enfrentamento dessa violência, são fundamentais para promover a
igualdade de gênero e combater a violência baseada no gênero. É importante
mencionar que o trabalho requer pesquisas mais aprofundadas para minuciar
questões específicas, bem como detalhar assuntos já mencionados.
REFERÊNCIAS
229
VISÃO ECOLÓGICA DO FENÔMENO BULLYING: TENDO COMO PONTO DE
PARTIDA O CONTEXTO ESCOLAR
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
[email protected]
3 Professor de Educação Infantil e docente do Centro Universitário das Faculdades Integradas de
230
atitudes individuais e coletivas, dentre um contexto social, e assim expressam seus
valores, intolerância, influências familiares, sociais e escolares. Ele se manifesta de
forma direta (apelidos, agressões físicas e verbais) e indireta (isolamento social,
difamação e exclusão) e pode variar de acordo com o gênero, com meninos mais
propensos a agressões físicas e meninas a agressões verbais sutis. As vítimas do
bullying podem sofrer mudanças de comportamento a curto e longo prazo, incluindo
baixa autoestima, isolamento e até ideação suicida. Os espectadores também temem
serem alvos futuros.
As vítimas geralmente sofrem em silêncio, temendo expor-se e enfrentar
consequências piores, o que pode levar a sentimentos de raiva, ideação suicida e
fobias sociais. Os agressores, por sua vez, sentem-se impunes e poderosos, o que os
incentiva a intimidar. (Fante, 2008)
Fante (apud Pereira, 2009) observou em suas pesquisas que a violência
doméstica é um fator importante na reprodução da violência escolar. Isso revela um
ciclo de violência que envolve família, escola e sociedade, com manifestações no
contexto escolar.
Segundo a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção À
Infância e Adolescência), o bullying é mais prevalente entre alunos de 11 e 13 anos e
que 51,8% dos autores disseram não terem orientações ou advertências quanto aos
atos praticados (Lopes Neto, 2005).
Para lidar com esse problema recorrente, foi criada a Lei 13.185/15, conhecida
como Lei Antibullying, que visa à conscientização, prevenção e combate à intimidação
sistemática em todo o território nacional. O MEC, Secretarias Estaduais e Secretarias
Municipais estão envolvidos na capacitação de profissionais, orientação dos pais e
identificação de vítimas e agressores (Brasil, 2015).
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bullying e a violência que este traz consigo revela um fenômeno social que
se compõe e se transforma historicamente, que se desemboca, sobretudo, na escola
por ser este um espaço contínuo de encontro das diversidades, afinal a nossa
sociedade não absorve o que é diferente, quer seja no tom de pele, no tipo de cabelo,
na estrutura corporal, no gênero, na classe social, etc, pois tendemos a sermos
preconceituosos e intolerantes. Esse nocivo fenômeno que extrapola as escolas e se
torna social, necessita ser conhecido em sua essência, para que haja transformações
e ter intervenções pontuais, para que haja conscientizações e contenções.
E a família que é a principal base formadora tem expressado uma falta de
estrutura e um índice muito alto de violência, e tal violência é refletida no contexto
escolar, e assim vai se gerando um círculo de violência, e as vítimas ativas na
realidade são agressores e os que sofrem agressões, e os expectadores são vítimas
passivas do medo de ser a próxima vítima.
Portanto, ter uma educação emocional, desenvolvendo o autoconhecimento, e
o reconhecimento dos sentimentos, é muito importante e a presença de um psicólogo
no contexto escolar fará toda a diferença, afinal ele saberá como conduzir os
enfrentamentos e as prevenções necessárias, terá uma escuta de qualidade e saberá
considerar as especificidades de cada instituição, por meio de um mapeamento,
elencando as características culturais, sociais, psicológicas, mediante a realidade da
escola.
232
REFERÊNCIAS
233
LUTOS E RUPTURAS SOFRIDOS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE SE
ENCONTRAM EM SITUAÇÃO DE TRANSIÇÃO DO ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL PARA A ADOÇÃO – UMA REVISÃO DA LITERATURA
Sheila Fermino 1
Damaris Bezerra de Lima 2
INTRODUÇÃO
Conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as
instituições de acolhimento são caracterizadas como uma medida protetiva utilizada
pelo Estado para assegurar a integralidade dos direitos de crianças e adolescentes
no Brasil. Essas entidades possuem como objetivo retirar o sujeito de um contexto de
vida adverso e proporcionar a essa população, pleno desenvolvimento. A
institucionalização possui caráter provisório e é utilizada como uma medida transitória,
isto é, até que haja condições adequadas para o retorno da criança ou adolescente
ao círculo familiar natural. O poder judiciário articula juntamente com outras equipes
multidisciplinares, as responsabilidades, nesses casos, de fortalecer a capacidade
protetiva da família, a fim de que esta esteja preparada para propiciar um ambiente
no qual a criança ou adolescente possam viver de forma saudável, para que o retorno
ocorra. Contudo, em muitos casos, apesar da realização desse trabalho pela rede, a
família não possui estruturas para receber novamente sua prole, logo, essas crianças
e adolescentes são encaminhados à adoção.
A adoção é uma forma de garantir que crianças e adolescentes cresçam no
seio de uma família, e, desenvolvam afetos, compreendam qual o seu lugar no mundo
e construam uma identidade. No entanto, apesar dessa medida protetiva visar uma
convivência saudável e pacífica, pode ser que a transição da institucionalização para
a adoção seja dolorosa para as crianças e adolescentes, visto que estarão cientes da
impossibilidade de seu retorno para a família nuclear, e terão que desvincular-se de
outros infantes e profissionais que estavam presentes em seu cotidiano. Diante desse
cenário, onde a adoção é uma medida de proteção que possui como finalidade atender
as necessidades e interesses da criança ou adolescente acima de tudo, mas que
também pode provocar sofrimentos em razão das rupturas que ocasiona, a pesquisa
possui como objetivo realizar uma revisão na literatura a fim de verificar por quais lutos
as pessoas institucionalizadas passam, quando vivenciam o processo de adoção. Por
meio desse estudo será possível realizar futuramente uma pesquisa de campo que
analise até que ponto as instituições de acolhimento estão equipadas para fornecer
[email protected].
234
uma preparação psicológica para a criança ou adolescente que será adotado, visando
auxiliar o infante a elaborar os seus lutos e ser capaz de construir novos vínculos
afetivos com a família adotante.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
235
A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas
quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na
família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009).
MATERIAIS E MÉTODOS
Tratou-se de uma pesquisa do tipo Estudo da Arte que possui como objetivo
realizar uma Revisão Bibliográfica da produção acadêmica e ou científica a respeito
de determinada temática, dentro de uma área específica do conhecimento (SILVA;
CARVALHO, 2014). Nessa revisão, foram incluídos: (i) artigos publicados entre 2013
e 2022, a fim de recuperar apenas a produção mais recente acerca do tema
investigado; (ii) publicados em periódicos indexados e disponíveis na íntegra; (iii)
artigos em português; (iv) com temáticas pertinentes aos objetivos da revisão
(processos de lutos e rupturas passados por crianças e adolescentes na transição da
institucionalização para adoção). Também, foram incluídos trabalhos como teses,
monografias, dissertações, livros e capítulos de livros não tão recentes, mas de
notoriedade na área, fundamentais para entendimento da temática em questão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
236
Silva (2013) explanaram que a preparação de crianças e adolescentes que vivem em
instituições de acolhimento é vital para que a adoção tenha sucesso e para minimizar
a probabilidade de medos acerca da necessidade de se adaptar a uma nova realidade.
Gomes e Levy (2019) e Soares (2021) ressaltam a relevância de permitir que nessa
fase de preparação, a criança ou adolescente represente a futura família adotiva por
meio da inclusão de objetos, lugares e pessoas e reconte sua história de vida a fim de
poder a ressignificar. Esse processo preparatório é importante, pois, como explicam
Tinoco e Franco (2011) apud Silva e Abrão (2021), em uma instituição de acolhimento,
as criança ou os adolescentes estão propensos a vivenciar muitos rompimentos, visto
que, não estão afastados apenas de sua família, mas também de seus pertences,
hábitos e convívio social. Além disso, a transição da instituição de acolhimento para a
família adotiva alude a mudanças e despedidas, tanto da família biológica, quanto das
pessoas com as quais o infante convivia no acolhimento, podendo ser encarada como
uma nova situação de abandono (SILVA; ABRÃO, 2021). Dessa forma, é possível
constatar que esse processo de transição é ambivalente, visto que, a criança ou
adolescente possui sempre ligações positivas e negativas dos convívios (MENDES,
2006 APUD DIAS, 2017).
A integração desse sujeito em um novo âmbito familiar, implica na adaptação
dessa criança ou adolescente a uma realidade que não fazia parte de seu contexto.
Em uma pesquisa realizada por Rocha (2018), três crianças que participaram
revelaram que estavam com medo de que o processo não fosse concretizado ou que
ocorresse uma devolução. Dessa forma, é impossível negar que a adaptação a uma
nova família é marcada por um “choque natural” visto que se pressupõe que as
expectativas de ambos (adotado e adotando) se ajustem. Como o adotado necessita
se adaptar a uma série de princípios, rotinas, regras e hábitos, muitas vezes ela tem
de vivenciar o luto da idealização de uma família novelesca, a fim de que o real se
sobreponha ao ideal (HUEB, 2016). Dessa forma, os pais adotivos devem respeitar a
história de vida da criança ou adolescente adotado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CARVALHO, F. A., GOMES, I. C., PIZZITOLA, J. M.; SANTOS, M., & YSHARA, Y.
Grupos reflexivos com pretendentes a adoção: alcances e limites. In M.Y. Okamoto,
T. S. Emídio (Orgs.). Perspectivas psicanalíticas atuais para o trabalho com
grupos e famílias na Universidade (pp. 48–67). 1 ed. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2017.
239
A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO CRAS: SOB UM OLHAR DE UMA
PSICOLOGIA NÃO DISCIPLINAR E NORMATIVA
INTRODUÇÃO
1Graduando em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos- UNIFIO.
Email: [email protected]
2Graduado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Faculdade de Ciências e
Letras de Assis (Curso reconhecido pela Portaria CEE/GP n 436, de 08/08/2008, publicada no D. O. E.
de 09/08/2008) e Mestre em Psicologia e Sociedade pelo programa de Pós Graduação da Faculdade
de Ciências e Letras - UNESP Campus de Assis. Possui experiência como Psicólogo no SUAS atuando
na proteção social básica e especial, supervisão técnica, educação permanente e gestão. É professor
e coordenador do curso de Psicologia no Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos
- UniFio e supervisor de estágio no campo da Assistência Social. Esteve como membro da Comissão
Gestora do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - Subsede de Assis e da Subsede de
Campinas - SP. Está como coordenador do Núcleo Sobre a Psicologia na Assistência Social do CRP/
06 - Subsede de Assis. Suas áreas de interesse são: Psicologia e Políticas Públicas, Assistência Social,
Psicologia Social e Psicanálise.
240
existência sejam garantidas, porém estão em condições de vulnerabilidade social
como dificuldades econômicas e vínculos familiares e comunitários rompidos
Diante disso, estamos interessados em discutir o modo como as intervenções
no contexto social brasileiro estão sendo construídas. Ou seja, somo levados a crer
que a possibilidade de analisar o contexto de uma política pública como a Assistência
social nos levam a construção de questionamentos acerca das condições que
produzem a desigualdade social no nosso país. Para tanto, buscamos analisar os
discursos de saber- poder que eventualmente aparecem na prática de Psicólogas(os)
nos serviços da assistência social, promovendo, neste sentido, debates que possam
contribuir para o desafio de construir uma atuação profissional que compreenda os
desafios em relação a inclusão e exclusão dos indivíduos e das famílias que
demandam proteção social por parte do Estado.
Para analisar as práticas discursivas o trabalho utiliza o método genealógico de
Foucault para debater sobre o tema proposto. A Genealogia é um método de
investigação de Foucault, a genealogia investiga os indícios nos fatos que não são
considerados, são desvalorizados e muitas vezes encobertos ou apagados da história
linear e tradicional. Foucault usa a genealogia para saber como os saberes se formam
em determinado momento histórico, qual é a origem desses saberes e dos discursos
de saber. Do ponto de vista da genealogia, as práticas de poder compõem as práticas
discursivas, sendo assim são geradoras de saberes (FOUCAULT, 1987).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
242
REFERÊNCIAS
CARDOSO JR, Hélio Rebello. Foucault em voo rasante Sociologia & Educação:
Leituras e interpretações 1. Campinas Avercamp: Impresso, 2006
243
A AUTOESTIMA FEMININA EM VIRTUDE DOS PADRÕES IMPOSTOS PELA
SOCIEDADE E PELA MÍDIA
INTRODUÇÃO
Atualmente, para uma mulher ser considerada bela, essa tem que ser
extremamente magra e prover de outras características específicas. E não é de hoje
que existem padrões de beleza julgando as mulheres, todavia, nos dias de hoje isso
tem se perdurado mais e mais, fato que se justifica pelo crescimento das tecnologias
em massa, e cirurgias plásticas. Conforme destaca Amaral e Ribeiro (2020, p.6) “a
mídia apresenta um discurso de culto à beleza divulgando padrões estéticos femininos
a serem seguidos”. Posto isso, torna-se possível relatar que o avanço das tecnologias,
as redes sociais, bem como as redes televisivas impõem este padrão de beleza por
meio de mulheres fenotipicamente brancas e magras.
Além das tecnologias, com o passar do tempo, surgiram os avanços das
cirurgias estéticas. Segundo Wolf (2022, p.28) “novas tecnologias de cirurgias
estéticas invasivas e fatais, foram desenvolvidas ao longo do tempo, com o objetivo
de exercer sobre as mulheres formas de controle médico”. Dessa forma, analisamos
que, as cirurgias de risco só aumentaram e cresceram, principalmente, com a chegada
dos anos 2000.
O padrão de beleza comentado segue o de mulheres brancas, magras, corpos
esbeltos, cabelos lisos, rosto afinado, e olhos claros. Posto isso, de acordo com
Cardoso (2018, p.2):
245
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
WOLF, Naomi. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as
mulheres/ Naomi Wolf; tradução Waldéa Barcellos. - 19. ed. - Rio de Janeiro: Rosa
dos Tempos, 2022.
247
A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO DO
TRABALHO PARA OS OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1Aluna do 10º termo do Curso de Psicologia do Centro Universitário das Faculdades Integradas
de Ourinhos/SP. E-mail: [email protected].
2 Prof. Ms. do Curso de Psicologia do Centro Universitário das Faculdades Integradas de
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
251
SENADO FEDERAL. Direitos Humanos: Atos Internacionais E Normas
Correlatas. Secretaria De Editoração e Publicações. Coordenação De Edições
Técnicas. 4°ed, p. 22, 2013.
252
A PSICOLOGIA A SERVIÇO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: UM NOVO SABER-
FAZER PSICOLÓGICO COMO CONSEQUÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DE 1988
INTRODUÇÃO
1 Graduanda do 10° termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos, [email protected].
2 Docente na UniFio. Psicóloga graduada pela Unesp, mestra e doutoranda pela mesma universidade,
[email protected].
253
de uma nova Seguridade Social composta pela Saúde, Assistência Social e
Previdência Social. Portanto, este entremeio transforma-se em um importante
contexto responsável pela criação de “uma estrutura que absorveu sistematicamente
psicólogos em seus quadros” (Oliveira e Costa, p. 34, 2018). Oliveira e Amorim (2012),
ainda reiteram que o contexto cria discussões capitaneadas pelo Conselho Federal
de Psicologia (CFP), que, sob o discurso do compromisso social, convoca a profissão
a repensar suas práticas.
A inserção do profissional de psicologia e da Psicologia propriamente dita, em
um cenário recém-inaugurado de políticas públicas advindas da Constituição Federal
de 1988, promove, até hoje, intensas discussões. Isto, pois, embora a atuação do
psicólogo deva ter como enfoque a potencialização dos sujeitos (Gesser, 2013), é
necessário que se permita um ponderamento sobre a denominação de “ajuste
neoliberal e desajuste social” (Yamamoto e Oliveira, 2010), ou seja, um avanço
neoliberal em vista de um panorama permeado pelas sequelas de problemas políticos,
sociais e econômicos postos pela emergência da classe operária.
Destarte, o objetivo presente pauta-se em expor as pegadas históricas da
Psicologia no Brasil como parte de um movimento crítico e dialético, buscando,
justamente, compreender a quem o saber psicológico respondia inicialmente, para
então demonstrar um novo compromisso e identidade da Psicologia resultante da
inserção desta em políticas públicas criadas no contexto de redemocratização do país,
destacando uma nova atuação. Todavia, a análise das demandas do trabalho do
profissional da Psicologia em espaços públicos permanece como objetivo essencial
para que se possa dar luz a importantes embates políticos que atravessam a
sociedade atual.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
254
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
256
PEREIRA, Fernanda Martins; NETO, André Pereira. O psicólogo no Brasil: notas
sobre seu processo de profissionalização. Psicologia em estudo, v. 8, p. 19-27,
2003.
SENRA, Carmem Magda Ghetti; GUZZO, Raquel Souza Lobo. Assistência social e
psicologia: sobre as tensões e conflitos do psicólogo no cotidiano do serviço
público. Psicologia & Sociedade, v. 24, p. 293-299, 2012.
SPINK, Mary Jane; MATTA, Gustavo Corrêa. A prática profissional Psi na saúde
pública: configurações históricas e desafios contemporâneos. A psicologia em
diálogo com o SUS: prática profissional e produção acadêmica, p. 25-51, 2007.
Vladimir Safatle, Nelson da Silva Júnior & Christian Dunker (orgs.). Neoliberalismo
como gestão do sofrimento psíquico.Belo Horizonte, Autêntica, 2020, 286 págs.
257
A PSICOLOGIA FRENTE ÀS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: UM
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
INTRODUÇÃO
UNESP (2004); Especialização em Psicopedagogia (2006); Saúde Pública com Ênfase em Saúde da
Família (2010); Neuropsicologia (2011); e Especialização em Ativação de Processos de Mudança na
Formação Superior de Profissionais de Saúde (2014). Mestrado em Psicologia UNESP – Assis/SP
(2013). Atualmente é Psicóloga Judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, docente da
UNIFIO - Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos/Supervisora do Núcleo de
Estágio Institucional em Psicologia Jurídica no CEPP (Centro de Estudos e Práticas em Psicologia).
[email protected]
258
diálogo entre o Estado e a sociedade, para atender os direitos fundamentais dos
envolvidos (HIRIGOYEN, 2006, p.185).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
De acordo com Sousa et al. (2019), a pesquisa bibliográfica deve ser realizada
buscando selecionar fontes que condizem com dados de realidade sobre o assunto
escolhido. Esta pesquisa aborda questões dentro da Psicologia que foram levantadas
por meio da coleta de informações encontradas em artigos publicados localizados em
sites de pesquisas acadêmicas e revistas eletrônicas como: Scielo, Jornal O Globo,
Revista Ciência e Psicologia, e etc, permitindo ao investigador mais informações a
respeito do tema escolhido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
259
problemas de saúde pública (LUCENA; VIANNA; NASCIMENTO; CAMPOS;
OLIVEIRA 2017).
A violência doméstica causa diversos prejuízos à saúde da mulher, afetando
seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, moral ou afetivo. Os sintomas
psicológicos mais relatados pelas vítimas são insônias, pesadelos, irritabilidade e falta
de apetite. Além disso, problemas mentais graves podem se manifestar em
decorrência da violência sofrida, podem surgir também comportamentos
autodestrutivos como formas de aliviar o sofrimento (FONSCECA; LUCAS, 2006).
Este problema sociocultural é um assunto de urgência que deve ser tratado
com profissionalismo e justiça, apesar de grandes e recentes avanços, muitas
mulheres infelizmente acabam mortas vítimas da VDCM, levando alguns casos a
crimes de feminicídio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
VELASCO, C.; GRANDIN, F.; PINHONI, M.; FARIAS V. Brasil bate recorde de
feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas. Portal G1, cidade, 08
mar. 2023. Disponível em:<https://g1.globo.com/monitor-da-
violencia/noticia/2023/03/08/brasil-bate-recorde-de-feminicidios-em-2022-com-uma-
mulher-morta-a-cada-6-horas.ghtml>.
261
A PSICOLOGIA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL: CENTRO POP
INTRODUÇÃO
O intuito deste presente trabalho trata-se sobre o entendimento da atuação do
Psicólogo dentro da Assistência Social, focando em específico no Centro de
Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), previsto
no Decreto nº 7.053/2009 e na Tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais,
que constitui-se em unidade de referência da PSE de Média Complexidade, de
natureza pública e estatal.
Entendendo a Psicologia em um diálogo com a saúde coletiva, a atuação do
psicólogo visa entender a questão da vulnerabilidade demarcada por esta população.
Neste contexto, é importante ressaltar que foi em 2009 que o Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) aprovou a Resolução nº 109/2009, tratando-se da
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, sendo uma resolução importante
para a consolidação do Sistema Único de assistência Social (SUAS), portando, a
proteção social especial de média complexidade, tipificou o Serviço Especializado
para Pessoas em Situação de Rua.
De acordo com a Resolução nº 109/2009, o Centro de ReferênciaEspecializado
para População em Situação de Rua, é o local designado para a oferta desse serviço.
Reconhecendo a necessidade de um atendimento específico e especializado para as
pessoas em situação de rua, considerando sua vulnerabilidade e complexidade de
demandas, marcando o surgimento de um novo paradigma em relação ao
atendimento às pessoas em situação de rua, rompendo com o assistencialismo e a
tutela e adquirindo status de direito (BRASIL, 2011).
Esse Serviço é voltado às pessoas que fazem das ruas seu espaço de
moradia e/ou sobrevivência, por meio de ações integralizadas, com foco na
inserção social, no acesso a direitos e à proteção social; deve oferecer
acompanhamento individual e/ou familiar e promover a articulação
intersetorial com as demais políticas públicas, como saúde, habitação,
segurança alimentar, trabalho e renda, favorecendo o convívio, a participação
Assis, Mestre em Psicologia e Sociedade pelo programa de Pós Graduação da Faculdade de Ciências
e Letras (UNESP – Campus Assis) e Doutorando no Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo (USP) no Programa de Psicologia Social e do Trabalho. Atual coordenador do curso de Psicologia
do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos e supervisor do núcleo de estágio
Psicologia e Assistência Social.
262
social, novos projetos de vida, fortalecimento coletivo e social, bem como da
autoestima e autonomia (BRASIL, 2011).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
263
sujeito e da sociedade (Dattmann; Aragão; Margotto, 2016).
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
266
CENÁRIOS HISTÓRICOS PRESENTES: TRABALHADORAS DOMÉSTICAS NO
BRASIL
INTRODUÇÃO
267
Diante do cenário histórico em que a mulher negra foi inserida no trabalho, a
nossa pesquisa propõe-se a investigar, as trabalhadoras domésticas e as relações
históricas do período escravista existente no contexto dessas trabalhadoras
atualmente, com o intuito de compreender como essa estrutura tem contribuído para
uma exclusão da mulher negra no âmbito do trabalho e da cidadania.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GORDON, Lewis R. Prefácio; FANON, Franz; SILVEIRA, Renato da. Pele Negra,
Máscaras Brancas. 2008.
TONET, Ivo; LESSA, Sérgio. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular, 2008.
270
IMPLICAÇÕES DA SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA EM RELAÇÃO AO
ISOLAMENTO SOCIAL CAUSADO PELO COVID 19
INTRODUÇÃO
Assis/SP (2003); Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -
UNESP Marília/SP na área de Infância e Realidade brasileira; Experiência na área de Psicologia, com
ênfase em Ludoterapia, Psicoterapia individual de orientação psicanalítica, Psicodiagnóstico e
Orientação vocacional; Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho - UNESP Marília/SP (2016); Pós-doutorado em Filosofia da Educação pela Universidade Estadual
Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP Marília/SP (2018); Especialização em Psicoterapia de
Orientação Psicanalítica (2009) pelo Centro Universitário Eurípedes de Marília - UNIVEM; Docente no
Centro Universitário de Ourinhos - UNIFIO, [email protected].
271
Diante disso, esse estudo tem como objetivo explorar as implicações da saúde
mental da criança em relação ao isolamento social causado pela pandemia de COVID-
19, bem como conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger a saúde
mental das crianças durante crises sanitárias e períodos de isolamento social.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
272
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
273
REFERÊNCIAS
BROOKS, S. K., WEBSTER, R. K., SMITH, L. E., WOODLAND, L., WESSELY, S.,
GREENBERG, N., & RUBIN, G. J. (2020). The psychological impact of quarantine
and how to reduce it: rapid review of the evidence. The Lancet, v. 395, n. 10227, p.
912-920, 2020.
274
MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA: VIOLÊNCIA SEXUAL E
VULNERABILIDADE SOCIAL
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível obter dados importantes sobre uma condição que perpassa quase
que cotidianamente à vista da sociedade, estampada em praças, ruas, viadutos, e que
se caracteriza como comum, o sofrimento e a vulnerabilidade relacionados a essa
problemática escancara uma realidade complexa e urgente principalmente no campo
de políticas públicas, de uma necessidade na continuação do diálogo entre assistência
social e psicologia, uma grande limitação social em compreender e abordar por vezes
um tema tão necessário que é a violência sexual relacionada a reflexões sobre papéis
sociais e de classe, mas que ao mesmo tempo, permanece em movimento nos
estudos e questionamentos que precisam ser feitos, pensando na magnitude que essa
situação tomou após um longo período de pandemia na saúde e na sociedade de
maneira geral. Por isso, apesar da dificuldade em dialogar sobre as implicações que
afetam essa parcela da população, ainda sim há de existir esperança e muita
discussão para impulsionar uma mudança na sociedade.
276
REFERÊNCIAS
277
O AGRAVAMENTO DA ANSIEDADE DURANTE A PANDEMIA DA SARS-COV-2
(COVID-19)
INTRODUÇÃO
Os anos 2020 e 2021 foram marcados por um cenário caótico que se alastrou
pelo mundo todo: a chegada da doença Sars-cov-2, conhecida popularmente como
Covid-19. Com a rapidez que essa se alastrou, em 11 de março de 2020, poucos
meses após a chegada da doença no Brasil, a Organização Mundial de Saúde, UNA-
SUS, declarou com uma pandemia mundial (ASCOM SE/UNA-SUS, 2020).
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz (julho de 2021), pandemia
é a disseminação mundial de uma nova doença, epidemia é considerada uma
pandemia quando o surto afeta uma região e se espalha por diferentes continentes,
sendo sustentada a transmissão.
A diversidade e complexidade dos sintomas: tosse, dor de garganta, cabeça e
muscular, febre, sintomas e problemas respiratórios (fadiga, desconforto ao inspirar e
expirar) torna-se preocupante, pois os sintomas não acometiam de forma igual os
indivíduos e muitas vezes estes eram assintomáticos, ou seja, não manifestavam
sintoma nenhum (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANAS DA SAÚDE, 2020).
Devido as complicações e agravamentos dos infectados, redes e profissionais
de saúde começam a enfrentar o problema de superlotação. A disseminação da
doença aumenta cada vez mais, ninguém está imune ao vírus, então, uma medida
extrema, porém necessária é tomada pelo Governo Brasileiro em 20 de abril de 2020:
o confinamento, mais conhecido pelo termo inglês lockdown, uma abordagem bem
sucedida em Wuhan, China, que consiste em um isolamento em massa, ou seja, o
cidadão deve ficar confinado em sua residência e não sair sem ser necessário e sem
ordens (UNA-SUS, 2020).
Com as intensas mudanças em curto período de tempo, o cidadão brasileiro
encontra-se desorientado com “novo estilo de vida”, sendo obrigado a abrir mão de
sua rotina e adequar-se as normas de proteção que foram impostas, tais mudanças
além da sensação de perda (subjetiva, acadêmica, profissional) acarretam uma série
de psicopatologias, caracterizadas pelo sofrimento. Dentre elas podemos citar
ansiedade, que teve um aumento de 25% no cenário pandêmico brasileiro
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, OMS).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
279
MATERIAIS E MÉTODOS
RSEULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
280
como tal evento contribuiu de forma tão significativa para o agravamento nos quadros
de ansiedade no Brasil, durante o período pandêmico.
REFERÊNCIAS
FREUD, S. Inibição, sintoma e angústia. In: ______. Obras completas, volume 17:
Inibição, sintoma e angústia, O futuro de uma ilusão e outros textos (1926-1929) /
Sigmund Freud; tradução Paulo César de Souza. – 1ª ed.- São Paulo: Companhia
das Letras, 2014.
KOLLER, Sílvia H.; COUTO, Maria Clara de P.; HOHENDORFF, Jean V. Manual de
Produção Científica. Porto Alegre: Grupo A, 2014. E-book.
281
O ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM
SITUAÇÃO DE RUA
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa aborda estudos que investigam a relação entre mães e recém-
nascidos na comunicação e na introdução familiar. Para Winnicott (2020), destaca-se
a importância da mãe primária na identificação e estímulo do vínculo para o
desenvolvimento da criança. De acordo com a teoria Winnicottiana, o período de
dependência absoluta é crucial para o crescimento emocional e social do bebê.
As trocas de sentimentos afetivos são fundamentais para a transição do estado
não integrado para a integração. Durante esse processo, o nenê começa a expressar
suas necessidades, sinalizando o que é essencial para sua sobrevivência,
aproximando-se da dependência relativa em busca da independência.
Os afetos são muito importantes para a comunicação, relações, estabilidade
emocional e desenvolvimento adequado. Winnicott argumenta que (2020), quando o
bebê se torna independente e usa a imaginação para criar sua própria identidade.
Além disso, a ausência da cuidadora pode ser suprida pelas fantasias com o objeto
transicional, contribuindo para a sensação de segurança e a criação de um mundo de
desejos e sentimentos. Dessa forma, requer ainda a necessidade de orientações dos
pais para as novas experiências e os novos modelos de relacionamento na fase de
independência.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
285
em:< https://aplicacoes.mds.gov.br/snas/documentos/04-caderno-creas-final-
dez..pdf>. Acesso em: 29 de jul, 2023.
286
A PSICOLOGIA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL: UMA CONTEXTUALIZAÇÃO NO
PERÍODO PÓS CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
INTRODUÇÃO
1 Graduanda do 10° termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos.
2 Graduado em Psicologia e Mestre pela UNESP – Campus Assis. Doutorando pela USP. Coordenador
287
Estado Brasileiro (PRIOLI, 2018). Com a criação da PNAS, ocorre que um novo
modelo voltado a pensar a questão social no Brasil ganha destaque. A nova
concepção que pensa a proteção social como ação política por parte do Estado
representa a construção coletiva do novo desenho da política que tem como finalidade
implantar o Sistema Único de Assistência Social – o SUAS, já previsto nos
delineamentos da LOAS (Lajús, 2022).
Conforme trata Couto (2009), o Sistema Único de Assistência Social introduz
uma nova concepção de sistema orgânico responsável pela criação de espaços
físicos e concepções de atenção que propõe formas de atuar que possam refletir
acerca do que é a realidade Brasileira e, neste sentido, construir proposta de
atendimento na AS. Isto é, como o Estado passa a ser o principal responsável em
articular da rede de serviços socioassistenciais, com a criação de espaços físicos
como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros
Especializados de Assistência Social (CREAS), que tornaram-se imprescindíveis na
atenção ofertada pela política.
Neste sentido, os objetivos deste trabalho, como parte das reflexões que foram
sendo construídas na experiencia do estágio supervisionado em Psicologia social, são
pautados pela investigação e compreensão em relação aos desafios, as
possibilidades e os limites da atuação do profissional da Psicologia no âmbito da
Assistência Social. No mais, as reflexões apresentadas representam as discussões e
os atravessamentos que a prática neste campo produz. Ou seja, buscamos construir
uma análise crítica dessa atuação, a fim de problematizar o fazer da Psicologia
pautado no compromisso social da Ciência e Profissão, sem perder de vista as
dificuldades enfrentadas atualmente quanto ao processo de institucionalização
profissional da Psicologia nos espaços do SUAS. Dessa forma, por meio de uma
pesquisa qualitativa, baseada em uma revisão bibliográfica e no diálogo com a
experiencia em campo, o estudo justifica-se pela necessidade de uma
problematização quanto ao lugar do psicólogo nessa conjuntura, que ainda se
encontra em construção e nos mostra como o fazer no contexto da Psicologia Social
brasileira é inacabado e está em constante movimento (Senra e Guzzo, 2012),de
forma que podemos analisar a fragmentação das práticas e os desafios éticos e
políticos da atuação.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Diante dos objetivos que este trabalho se dispôs em analisar, que pautam-se
pelo levantamento de informações na bibliografia pertinente ao tema e a experiencia
de estágio, buscamos refletir sobre a atuação de psicólogos na Assistência Social,
especialmente, no período pós Constituição Federal de 1988, que foi um marco
histórico e que teve uma papel importante quanto a construção do papel da
Seguridade Social no Brasil e seus efeitos para a construção da cidadania e dos
direitos sociais no Brasil,. Portanto, realizamos um levantamento bibliográfico, que,
assim como afirma Lozada e Nunes (2019, p. 158), consiste na busca de informações,
em fontes bibliográficas, que se relacionem ao problema de pesquisa e o
fundamentem. A pesquisa também conta com um caráter qualitativo, ou seja,
“preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados,
centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais”
(Gerhart e Silveira, 2009, p. 34). Com isso, utiliza-se a noção de ex-post-facto, que,
de acordo com Lozada e Nunes (2019), verifica as consequências de um fato sobre
um objeto depois que tal fato aconteceu, visando, justamente, compreender os efeitos
da nova Constituinte na atuação do psicólogo na Assistência Social enquanto Sistema
Único e sob responsabilidade do Estado.
Dessa forma, para alcançar tais objetivos recorremos a base de dados que
sejam confiáveis e que possam ser um ponto de apoio para que a argumentação
proposta neste recorte de pesquisa, tais como: Google Acadêmico, SciELO e
Periódicos CAPES, valendo-se de trabalhos acadêmicos, artigos e também livros. O
estudo é fundamentado, também, em autores e psicólogos que atuam na área de
políticas públicas e que estejam próximos ao campo da Psicologia Social. Além disso,
é importante destacar que o uso de diários de campo como uma ferramenta que nos
289
ajuda a pensar a descrição do campo e da experiencia do fazer pesquisa estiveram
presentes em nosso experiencia de analisar a atuação de Psicólogas(os) no SUAS.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
290
em vista de uma constante luta contra uma Psicologia a-histórica e um processo de
institucionalização comumente observados nestas instituições.
REFERÊNCIAS
LAJÚS, Maria Luiza de Souza et al. Sistema Único de Assitência Social: um difícil
caminho rumo à conquista da cidadania. 2010.
291
RIBEIRO, Maisa Elena; GUZZO, Raquel Souza Lobo. Psicologia no Sistema Único
de Assistência Social (SUAS): reflexões críticas sobre ações e dilemas
profissionais. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 9, n. 1, p. 83-96,
2014.
SENRA, Carmem Magda Ghetti; GUZZO, Raquel Souza Lobo. Assistência social e
psicologia: sobre as tensões e conflitos do psicólogo no cotidiano do serviço
público. Psicologia & Sociedade, v. 24, p. 293-299, 2012.
292
O CÁRCERE E AS MULHERES TRANSEXUAIS: O PAPEL DA PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
1 Andreynna Rocha Rezende, Graduanda do 10ª termo de Psicologia pelo Centro Universitário das
Faculdades Integradas de Ourinhos (UNIFIO). E-mail: [email protected]
2 Possui graduação em PSICOLOGIA e LETRAS pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
294
Nesse atual cenário que vivenciamos das mulheres transexuais dentro de
âmbito carcerário, é de extrema importância o papel do psicólogo(a), pois sua atuação
é voltada para a saúde mental das mulheres, priorizando o bem estar de cada uma.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. 1999. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 20.ª ed. Tradução
de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Editora Vozes.
296
O IMPACTO DO FEMINISMO NA INDÚSTRIA DA BELEZA: ESTUDO SOBRE A
EVOLUÇÃO DAS MARCAS E CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS PARA ATENDER
ÀS DEMANDAS DAS MULHERES
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Psicologia, [email protected]
3 Graduação em Psicologia Clínica e Organizacional pelo Centro Universitário de Ourinhos/UNIFIO,
graduação em Pedagogia pela Faculdade União Cultural do Estado de São Paulo e mestrado em
Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, UNIFIO, Psicologia, lu-
[email protected]
297
filhos. Essa exclusão limitou suas oportunidades sociais e políticas, reforçando sua
dependência da figura masculina.
O movimento feminista contemporâneo teve origem nos EUA nos anos 1960 e
se expandiu para outros países industrializados até 1977. Sua principal luta é pela
libertação das mulheres e busca pela igualdade e respeito, com raízes históricas que
remontam desde as bruxas perseguidas na Idade Média até as sufragistas que
buscavam o direito ao voto. No Brasil, o feminismo foi influenciado pelos ideais
anarquistas e socialistas trazidos por imigrantes europeus, e as mulheres se
envolveram em lutas por melhores salários e condições de trabalho.
No século XX, o movimento feminista brasileiro se diversificou em correntes
mais conservadoras e mais incisivas, enfrentando oscilações de acordo com as
mudanças políticas no país entre as décadas de 1930 e 1960. Durante a Ditadura
Militar nos anos 1970, o movimento feminista se uniu a outros movimentos sociais de
resistência, como o dos negros e dos homossexuais.
No século XXI, as principais demandas do feminismo concentram-se no
combate à cultura do estupro, ao assédio e à violência contra as mulheres, além da
busca por políticas públicas que garantam igualdade de condições no mercado de
trabalho.
As mulheres enfrentaram lutas para conquistar direitos iguais aos dos homens
no mercado de trabalho. Por muito tempo, eram esperadas apenas para cuidar do lar,
enquanto os homens eram vistos como figuras superiores na sociedade. Durante o
século XX, especialmente durante as guerras mundiais, a participação das mulheres
no mercado de trabalho aumentou. No Brasil, a partir de 1930, houve mudanças
significativas no mercado de trabalho, mas ainda persistia discriminação, como
diferenças salariais e de cargos, justificadas pela ideia de menor força física das
mulheres.
O feminismo busca a igualdade de gênero e valorização das mulheres na
sociedade, mas historicamente a indústria da beleza explorou estereótipos e padrões
inatingíveis de beleza feminina. No entanto, algumas empresas têm adotado
estratégias de marketing mais inclusivas e empoderada, celebrando a diversidade e
valorizando a autoestima feminina. É essencial analisar de forma crítica se essas
empresas realmente apoiam o feminismo ou se estão apenas aproveitando o
movimento para aumentar as vendas. Empresas com ações consistentes e verdadeiro
apoio ao movimento feminista merecem o suporte das consumidoras. Algumas
marcas, como Avon, Dove, Fenty Beauty e Glossier, são exemplos de empresas que
valorizam a autenticidade e se comprometem genuinamente com a igualdade de
gênero em suas campanhas publicitárias. Essa tendência é valorizada pelos
consumidores que buscam marcas alinhadas com seus valores.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em resumo, a história tem sido marcada por uma mentalidade patriarcal que
oprime as mulheres, mas o movimento feminista surge como uma resposta poderosa
para buscar a igualdade de gênero, libertação e valorização das mulheres. No
contexto brasileiro, o feminismo tem enfrentado desafios ao longo do tempo, lutando
por direitos iguais no mercado de trabalho e combatendo a cultura de violência contra
as mulheres. Essa luta é contínua e essencial para construir uma sociedade mais justa
e igualitária.
Além disso, a indústria da beleza, historicamente associada à exploração de
estereótipos inatingíveis, está começando a adotar uma postura mais inclusiva e
empoderada em suas campanhas, abraçando a causa feminista e celebrando a
diversidade e autoestima das mulheres. Contudo, é fundamental que as consumidoras
avaliem de forma crítica o compromisso real das empresas com a igualdade de gênero
antes de apoiá-las. O movimento feminista é uma jornada pela emancipação das
mulheres e pela construção de uma sociedade onde homens e mulheres sejam
299
tratados com equidade e respeito. Essa luta deve ser continuamente apoiada e
fortalecida por todas as pessoas conscientes da importância da igualdade de gênero
para o progresso e a justiça social.
REFERÊNCIAS
300
O LAÇO SOCIAL CAPITALISTA E SEUS EFEITOS PARA A POPULAÇÃO
EM SITUAÇÃO DE RUA: UMA ANÁLISE A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES
DA PSICANÁLISE
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1 Graduanda em psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos. Email:
[email protected]. Area de estudos: População em situação de rua, Políticas públicas e
Psicanálise.
2 Psicóloga clínica, docente, supervisora técnica e institucional. Doutoranda em Psicologia e Sociedade
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
305
O TRABALHO DO PSICÓLOGO NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL: ANTES E DEPOIS DA PANDEMIA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
307
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CORDEIRO, Mariana Prioli; SVARTMAN, Bernard; SOUZA, Laura Vilela e (org.). Psicologia
na assistência social: um campo de saberes e práticas. São Paulo: Psicologia/USP,
2018.
FARO, André; BAHIANO, Milena de Andrade; NAKANO, Tatiana de Cassia; REIS, Catiele;
SILVA, Brenda Fernanda Pereira da; VITTI, Laís Santos. COVID-19 e a saúde mental: a
emergência do cuidado. Estud. psicol. Campinas-SP 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/dkxZ6QwHRPhZLsR3z8m7hvF/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 31 de Jul de 2023.
FREIRE, Mayara Aparecida Bonara; PINTO, Felipe Ferreira; VIEIRA, Bruna Renata
Scarduelli. Os processos de Trabalho e os efeitos da pandemia no cotidiano do CRAS: Da
objetificação do sujeito à subversão da demanda. Revista Fórum UNIFIO, Ourinhos-S
2020.
309
O TRABALHO EM GRUPO NO CRAS: RELATOS E REFLEXÕES SOBRE A
PRÁTICA DE PSICÓLOGAS(OS) A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM
PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
Letras de Assis (Curso reconhecido pela Portaria CEE/GP n 436, de 08/08/2008, publicada no D. O. E.
de 09/08/2008) e Mestre em Psicologia e Sociedade pelo programa de Pós Graduação da Faculdade
de Ciências e Letras - UNESP Campus de Assis e doutorando pela Universidade de São Paulo (USP).
É professor e coordenador do curso de Psicologia no Centro Universitário das Faculdades Integradas
de Ourinhos - UniFio e supervisor de estágio no campo da Assistência
Social. [email protected]
310
Tal conquista, em tão breve tempo, leva a uma rápida constatação: a
disponibilidade e o anseio dos atores sociais em efetivá-la como política
pública de Estado, definida em Lei. Muitos, às vezes e ainda, confundem a
assistência social com clientelismo, assistencialismo, caridade ou ações
pontuais, que nada têm a ver com políticas públicas e com o compromisso do
Estado com a sociedade. O MDS/SNAS e o CNAS estão muito empenhados
em estabelecer políticas permanentes e agora com a perspectiva prioritária
de implantar o SUAS, para integrar o Governo Federal com os Estados,
Distrito Federal e Municípios em uma ação conjunta. Com isso, busca-se
impedir políticas de protecionismo, garantindo aquelas estabelecidas por
meio de normas jurídicas universais (BRASIL, 2004, p. 12).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
311
Técnicas do PAIF, v.2 é definido como responsabilidade da equipe técnica o trabalho
com as famílias.
313
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
314
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretária
Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas sobre o PAIF v.2. Brasília,
2012.
315
OS IMPACTOS DO POSICIONAMENTO POLÍTICO DAS MULHERES E AS
INIQUIDADES DE GÊNERO: UMA ANÁLISE EM UM MUNICÍPIO NO INTERIOR
DE SÃO PAULO-SP
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 27 ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2014.
320
PANDEMIA SARS-COV-2: IMPACTOS DO ISOLAMENTO SOCIAL NO
DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL EM CRIANÇAS
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
322
embasada sobre os impactos do isolamento social durante a pandemia no
desenvolvimento biopsicossocial de crianças.
A revisão integrativa é uma abordagem importante para compreender às
consequências do isolamento social nas crianças, pois permite uma seleção de
informações relevantes de diferentes estudos, além de contribuir para o
embasamento teórico do projeto de conclusão de curso. Dessa forma, podemos
identificar padrões e evidências que auxiliem na construção de um trabalho
acadêmico mais completo e fundamentado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AYDOGDU, A.L.F. Children’s mental health during the pandemic caused by the new
coronavirus: integrative review. Journal Health NPEPS, 5(2), p.1-17, 2020.
324
TRINDADE, M.; SERPA, M. O papel dos psicólogos em situações de emergências e
desastres. Estudos e Pesquisas em Psicologia, n.13(1), p. 279-297, 2013. Acesso
em: 04.jul.2023. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812013000100017
YEASMIN, S.; BANIK, R.; HOSSAIN, S.; et al. Impact of COVID-19 pandemic on the
mental health of children in Bangladesh: A cross-sectional study. Children and
Youth Services Review, v. 117, p. 105-277, 2020.
325
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA EM ÁREAS AFASTADAS: PESQUISA DE CAMPO
NA COMUNIDADE RIBEIRINHA DE MARQUÊS DOS REIS
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Localizada a 1km de Ourinhos (SP), Marquês dos Reis é um bairro do município
de Jacarezinho (PR) ficando a 18 km de distância desse. Ele se encontra na
convergência entre a BR-153 e a BR-369, permanecendo à margem esquerda do rio
Paranapanema, abaixo da ponte que divide os estados do Paraná e de São Paulo.
Sua divisão hidrográfica está presente ao lado do rio Paranapanema, em que há uma
enorme importância ambiental e agrícola para a região, especialmente no que tange
ao cultivo de cana-de-açúcar e às atividades agroindustriais com esse cultivo.
Salientado no Portal de Londrina (2012), o número de habitantes do bairro é em torno
de 2,1 mil indivíduos, a maioria deles trabalha na cidade de Ourinhos (SP), cuja
localização e oportunidade de emprego se tornam mais viáveis.
Com esse contexto, ademais, deve-se salientar a história por trás do
deslocamento desses sujeitos que não possuíam moradias, ou seja, os mais
marginalizados, à beira do rio Paranapanema. Esse fato foi motivado por diversos
fatores preponderantes no cotidiano de cada um, como aspectos econômicos e
sociais, e que será retomado com as entrevistas semiestruturadas.
Devido a essa circunstância, porém, outros moradores começaram a construir
assentamentos de lazer à beira do rio, sem nenhuma comprovação de proteção
ambiental e de compra/venda do terreno, como ranchos de lazer. Logo, essa situação
promoveu a ação do Ministério Público Federal (MPF) de Jacarezinho (PR), com
outros órgãos estaduais a sancionar a vistoria e, consequentemente, a ordem de
despejo e demolição dessas propriedades tidas como irregulares.
Essa ação foi sancionada de acordo com a Lei do Código Florestal, Lei nº
12.651/12, 25 de maio de 2012, Seção II: Do Regime de Proteção das Áreas de
Preservação Permanente Art. 7º “A vegetação situada em Área de Preservação
Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a
qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado”. Ou seja, os
sujeitos que se locomoveram à beira do rio, além de não possuírem a documentação
de propriedade, também alguns não cumpriram e mantiveram a vegetação da área
preservada, assim, coagindo a ação do Ministério Público Federal de Jacarezinho.
O grande impasse desse acontecimento, entretanto, está diante de alguns
moradores irregulares que não possuem moradias própria fora do Área de
Preservação Permanente (APP) e que serão ou já foram despejados. Esse fator será
analisado criticamente em prol de demonstrar a realidade de cada sujeito,
328
considerando os desafios psicossociais e econômicos, além da investigação do plano
de ação social dos órgãos regentes diante desse ato.
REFERÊNCIAS
329
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E O PAPEL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: REFLEXÃO
SOBRE O SERVIÇO DO CREAS
INTRODUÇÃO
1
Graduandos do 9° termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos.
2
Graduado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências e Letras de
Assis, Mestre em Psicologia e Sociedade pelo programa de Pós Graduação da Faculdade de Ciências
e Letras (UNESP – Campus Assis) e Doutorando no Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo (USP) no Programa de Psicologia Social e do Trabalho. Atual coordenador do curso de Psicologia
do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos e supervisor do núcleo de estágio
Psicologia e Assistência Social.
330
a partir da investigação realizada em 80 países entre os anos de 2006 a 2011. Diante
disso, a legislação Brasileira que busca garantir proteção as mulheres no campo
jurídico.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
331
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Somos levados a crer, então, que a discussão sobre atuação com mulheres
vítima de violência não é algo pronto e acabado. Apontamos, a partir desta experiencia
de pesquisa e ação no campo, a necessidade da Assistência Social no âmbito da rede
de apoio (CREAS) qualificar a intervenção com essas mulheres em situação de
violência, de forma que a atuação dos profissionais e, especialmente da equipe do
CREAS, que promova intervenção por meio de grupo e atendimentos individuais
utilize a escuta como ferramenta para a construção de uma proposta de acolhimento
qualificado. Portanto, podemos apontar nesse recorte que traz o relato da experiencia
como algo que impulsiona as problematizações sobre a prática profissional a
necessidade da Assistência Social se preocupar em atender essas mulheres sem que
elas possam ser alvo de preconceito e julgamentos morais por parte das equipes.
332
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAID, Amanda; PAIVA, Karla; ARAÚJO, Neurialan; SANTOS, Juliana; MELO, Ana;
GOMES, Douglas. Intervenção com Mulheres Vítimas de Violência: Uma Abordagem
Multidisciplinar. Saúde e Transformação Social.
333
VISÃO COMPUTACIONAL PARA DETECÇÃO DE EMOÇÕES: EXPLORANDO A
INTERFACE ENTRE TECNOLOGIA E PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
337
BUOLAMWINI, Joy; GEBRU, Timnit Gebru. Gender Shades: Intersectional
Accuracy Disparities in Commercial Gender Classification. Proceedings of
Machine Learning Research 81:1–15, 2018
COELHO, Teixeira. Inteligência Artificial, ética artificial. In: COZMAN, Fabio G.;
PLONSKI, Guilherme Ary; NERI, Hugo. Inteligência artificial: avanços e tendências.
São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, 2021.
MEAD, George Herbert. Mind, Self, and Society. Chicago: University of Chicago
Press, 1934.
338
VIVÊNCIAS ATRAVÉS DO RAP: UM POSSÍVEL INSTRUMENTO DE ANÁLISE DA
PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Para atingir nosso objetivo, fizemos uma revisão narrativa, utilizamos livros,
periódicos, artigos científicos, que se propuseram a trabalhar na mesma temática. A
primeira fase consistiu em buscar mais sobre a história do Rap, como ele surgiu no
Brasil e grandes nomes que foram de influência para sua chegada no país.
Posteriormente utilizamos letras de músicas de diversos artistas brasileiros para poder
justificar indagações e comparações com o cotidiano mais antigo e o mais atual, que
continuam a denunciar os mesmos preconceitos. Também nos debruçamos
sucintamente a respeito do conceito de subjetividade e identidade grupal, tendo em
vista, as ideias de Félix Guattari e Gilles Deleuze sobre a constituição da subjetividade
e de Pierre Bourdieu sobre os grupos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAZÉ, Clotildes Maria de Jesus Oliveira; OLIVEIRA, Adriana da Silva. Hip Hop:
Cultura, Arte e Movimento no Espaço da Sociedade Contemporânea. In: Encontro
de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 4., 2008, Salvador. Anais Eletrônicos.
Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBA, 2008. Disponível em:
<http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14300.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2023.
342
O USO DA TECNOLOGIA DIGITAL E SEUS IMPACTOS NA SAUDE MENTAL E
DESENVOLVIMENTO DOS ADOLESCENTES
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1 Graduandos do 10° termo de Psicologia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos.
2Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP
Assis/SP (2003). Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -
UNESP Marília/SP. Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -
UNESP Marília/SP (2016); Também é docente do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de
Ourinhos.
343
chegou à escola motivando os professores a aprenderem a utilizá-la em sala de aula.
No início da década de 1970 começa a construção dos PC (Personal Computer),
disseminado nas instituições públicas e privadas e, passaram a ser comercializados
para a população em geral. (VALENTE, 1994)
Para Moran (2001), a consideração de aprendizagem, desenvolvimento mental
está modificando e a função atualmente diante às novas metodologias educacionais
não se transforma, mas se expande. O que modifica são as considerações de
ambiente e período. Atualmente pode-se interatuar com milhares de pessoas sem
retirar-se de casa, do escritório ou da escola, pode-se trocar milhões de
conhecimentos e ainda acessá-las em segundos.
Os adolescentes lideram o ranking de uso de celular e internet. De acordo com
o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em
2010 e o Conselho Brasileiro de Governança da Internet (CGI.Br) em 2014, observou-
se que em um grupo de 34,1 100.000 pessoas de 10 a 19 anos no país Cerca de 81%
da população acessa a Internet todos os dias. Isso mostra o quão arraigada e
persuasiva a internet está nos lares brasileiros
Sob o ponto de vista de Nardon (2006), durante a adolescência, a vida social
se expande e a participação em diferentes grupos aos quais os adolescentes
pertencem, como: escola, esportes, cursinhos, lazer etc. No entanto, nem sempre é
assim e, em alguns casos, a intimidade e os encontros com grupos com os mesmos
interesses ficam à mercê das comunicações digitais.
As famílias têm o papel de ajudar a geração adolescente a resolver vários
problemas em que se encontram, por exemplo, usando tecnologias digitais para
ganhar experiências em mundos virtuais. As famílias devem estar cientes dos novos
estilos de comunicação, que mudam a forma como a comunicação dentro da família
é tratada.
De acordo com Silva e Silva (2017) o uso da tecnologia de forma indiscriminada
pelos adolescentes causa o desequilíbrio cognitivo do ser. Com isso, ela potencializa
os transtornos de atenção, transtornos obsessivos, de ansiedade e problemas com a
linguagem e a comunicação, o que afeta diretamente a aprendizagem.
De acordo com Zimerman (1999) e Calligaris (2011), pode-se afiançar que a
adolescência é caracterizada por transformações de resolução biopsicossociais,
assinalada por rupturas e aprendizados, ritos de passagens e procura por
pertencimento a determinado grupo fora do domínio familiar.
A adolescência não deve ser cenário somente como uma passagem para a
vida adulta. A criança ingressa na adolescência com muitos conflitos e inseguranças
e necessita sair dela com sua maturidade consolidada, com atitude e originalidade
adultos. (Aberastury&Knobel, 1981). É impraticável pensar em uma exclusiva
adolescência, de atitude universal. Trata-se de um fato psicológico e social, composto
histórica e culturalmente, designado como tal no século XX, sendo assinalada como
um procedimento de transição entre a infância e a vida adulta (Verza, 2008).
É necessária a união da escola com os pais orientando ao uso correto das
tecnologias para que os educandos não percam o interesse pelos estudos e entrem
em defasagem escolar. Assim, o advento da tecnologia e a ampla quantidade de
informações apresentam propiciado alterações expressivas no modo de ser e estar
no mundo, ou seja, nos valores éticos, moral, sociais e na qualidade das inter-relações
344
na contemporaneidade. O que não constitui que os jovens de tempos passados
cruzavam a adolescência sem encarar transformações, conflitos e problemas. Cada
geração defronta-se com as demandas características da realidade social na qual está
implantada (Shibuya, 2012), e, no mundo atual, a internet transcorre o
desenvolvimento de muitos adolescentes.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
345
A adolescência é uma fase crucial do desenvolvimento, marcada por mudanças
físicas, emocionais e cognitivas, e o impacto da tecnologia nesse período requer
atenção e cuidado. Nesse sentido, é fundamental que pais, educadores e profissionais
de saúde estejam atentos ao uso consciente e equilibrado das tecnologias pelos
adolescentes, bem como à promoção de uma educação digital responsável.
REFERÊNCIAS
346