Exercicios Praticos

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Exercícios práticos

© 2018. Para informações, contacte Deloitte & Touche – Auditores, Lda. Processamento salarial – Retenções na fonte em sede de imposto sobre o rendimento e contribuições 55
Exercícios práticos
Exercício 1

João Fortes é administrador Banco Kumbu e por referência ao mês de Fevereiro de 2018 auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a
Segurança social e o IRT a reter na fonte. João Fortes é português e contribui para a Segurança Social em Portugal.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 400.000 Salário Base 400.000

Subsídio de alimentação 25.000 Subsídio de alimentação


30.000
Subsídio de transporte 35.000 Subsídio de transporte

Senhas de presença 12.500 Senhas de presença 12.500

Subsídio escolar 45.000 Subsídio escolar 45.000

Prémio de produtividade 150.000 Prémio de produtividade 150.000

Nota: Estrangeiros que exercem actividade em A abater Segurança Social 0


Angola, por período a definir e que provem estar
enquadrados em regime de protecção social de outro país, Matéria colectável 637.500
sem prejuízo do estabelecido em instrumentos
internacionais aplicáveis, estão isentos do pagamento Taxa de IRT 15%
desta contribuição.
IRT a pagar 95.625

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Exercícios práticos
Exercício 2

Carla Chicola tem nacionalidade angolana e é directora financeira da Angola Pack. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo
indicados. Carla Chicola não tem qualquer dependente. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o
IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 200.000 Salário Base 200.000

Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação


2.000
Subsídio de transporte 17.000 Subsídio de transporte

Abono para falhas 12.500 Abono para falhas 2.500

Abono de família 45.000 Abono de família 45.000

Subsídio de representação 50.000 Subsídio de representação 50.000

Abonos sujeito a SS Segurança Social suportada -6.000


Salário base = 200.000
Segurança social Decreto n.º 38/08 Matéria colectável 293.500
200.000 x 3% = 6.000
IRT a pagar 36.545

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Exercícios práticos
Exercício 2

Carla Chicola tem nacionalidade angolana e é directora financeira da Angola Pack. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo
indicados. Carla Chicola não tem qualquer dependente. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o
IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 200.000 Salário Base 200.000

Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação


2.000
Subsídio de transporte 17.000 Subsídio de transporte

Abono para falhas 12.500 Abono para falhas 2.500

Abono de família 45.000 Abono de família 45.000

Subsídio de representação 50.000 Subsídio de representação 50.000

Segurança Social suportada -10.185


Abonos sujeito a SS
Salário base + Subsídio de alimentação + Subsídio de
transporte + Abono para falhas + Abono de família + Matéria colectável 289.315
Subsídio de representação = 339.500
Segurança social Decreto Presidencial IRT a pagar 35.834
339.500 x 3% = 10.185 n.º 227/18

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Exercícios práticos
Exercício 3

Carlos Paulo tem nacionalidade angolana e é comercial da Seguradora África. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados.
Carlos Paulo tem um dependente. As suas funções não incluem qualquer trabalho que envolva contacto com dinheiro. Calcule a Segurança
Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Rendimento
Valor Rendimento
Rendimento sujeito a IRT
(AKZ)
Salário Base 100.000
Salário Base 100.000
Horas extraordinárias 25.000
Horas extraordinárias 25.000
Subsídio de alimentação
Subsídio de alimentação 15.000
0
Subsídio de transporte
Subsídio de transporte 12.000
Abono para falhas 4.500
Abono para falhas 4.500
Abono de família 0
Abono de família 5.000
Subsídio de férias 25.000
Subsídio de férias 125.000
Prémio objectivos 50.000
Prémio objectivos 50.000
Abonos sujeitos a SS Segurança Social suportada -3.000
Salário base = 100.000
Segurança social Decreto n.º 38/08
Matéria colectável 201.500
100.000 x 3% = 3.000
IRT a pagar 21.190
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Exercícios práticos
Exercício 3

Carlos Paulo tem nacionalidade angolana e é comercial da Seguradora África. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados.
Carlos Paulo tem um dependente. As suas funções não incluem qualquer trabalho que envolva contacto com dinheiro. Calcule a Segurança
Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 100.000 Salário Base 100.000

Horas extraordinárias 25.000 Horas extraordinárias 25.000

Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação


0
Subsídio de transporte 12.000 Subsídio de transporte

Abono para falhas 4.500 Abono para falhas 4.500

Abono de família 5.000 Abono de família 0

Subsídio de férias 125.000 Subsídio de férias 25.000

Prémio objectivos 50.000 Prémio objectivos 50.000


Abonos sujeitos a SS Segurança Social suportada -6.195
Salário base + Horas extraordinárias + Subsídios de
alimentação e de transporte + Abono para falhas +
Matéria colectável 198.305
Prémios objectivos = 206.500
Segurança social Decreto Presidencial
206.500 x 3% = 6.195
n.º 227/18 IRT a pagar 20.696
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Exercícios práticos
Exercício 4

José Malembo tem nacionalidade angolana e é técnico de manutenção. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. José
Malembo tem cinco dependentes. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 290.000 Salário Base 290.000

Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação 0

Pagamento directo por parte Pagamento directo por parte


da Seguradora África da renda da Angola Pack da renda da
200.000
da casa onde habita (não há 200.000 casa onde habita – benefício
evidência de registo do em espécie
contrato de arrendamento)
Abono de família 35.500
Abono de família 50.000
Subsídio de Natal 0
Subsídio de Natal 145.000
Subsídio de disponibilidade 80.000
Subsídio de disponibilidade 80.000
Segurança Social suportada -8.700
Abonos
Salário base = 290.000 Decreto n.º 38/08 Matéria colectável 596.800
Segurança social
290.000 x 3% = 8.700
IRT a pagar 88.106

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Exercícios práticos
Exercício 4

José Malembo tem nacionalidade angolana e é técnico de manutenção. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. José
Malembo tem cinco dependentes. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 290.000 Salário Base 290.000

Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação 0

Pagamento directo por parte Pagamento directo por parte


da Seguradora África da renda da Angola Pack da renda da
200.000
da casa onde habita (não há 200.000 casa onde habita – benefício
evidência de registo do em espécie
contrato de arrendamento)
Abono de família 35.500
Abono de família 50.000
Subsídio de Natal 0
Subsídio de Natal 145.000
Subsídio de disponibilidade 80.000
Subsídio de disponibilidade 80.000
Segurança Social suportada -21.900
Abonos
Salário base + Subsídio de alimentação + Subsídio de
renda + Subsídio de natal + Subsídio de disponibilidade
Matéria colectável 583.600
= 730.000
Segurança social
Decreto Presidencial IRT a pagar 85.862
n.º 227/18
730.000 x 3% = 21.900
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Exercícios práticos
Exercício 5

Peter Dickson tem nacionalidade norte-americana. Tem autorização de residência em Angola. E é director de operações sem assento no
conselho de administração. Dois dependentes. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a Segurança Social
(Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Rendimento
Valor Rendimento
Rendimento sujeito a IRT
(AKZ)
Salário Base 450.000
Salário Base 450.000
Subsídio de transporte
Subsídio de transporte 15.000
0
Subsídio de alimentação
Subsídio de alimentação 15.000
Subsídio de renda (contrato de
Subsídio de renda (contrato de
valor mensal de 250.000 AKZ 125.000
valor mensal de 250.000 AKZ 250.000
registado na repartição fiscal)
registado na repartição fiscal)
Abono de família 0
Abono de família 22.500
Subsídio de Natal 0
Subsídio de Natal 450.000
Subsídio de turno 80.000
Subsídio de turno (regular) 80.000
Abonos Segurança Social suportada -15.900
Salário base = 450.000
Subsídio de turno = 80.000 Decreto n.º 38/08 Matéria colectável 639.100
Segurança social
530.000 x 3% = 15.900 IRT a pagar 95.297
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Exercícios práticos
Exercício 5

Peter Dickson tem nacionalidade norte-americana. Tem autorização de residência em Angola. E é director de operações sem assento no
conselho de administração. Dois dependentes. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a Segurança Social
(Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.

Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT

Salário Base 450.000 Salário Base 450.000

Subsídio de transporte 15.000 Subsídio de transporte


0
Subsídio de alimentação 15.000 Subsídio de alimentação

Subsídio de renda (contrato de Subsídio de renda (contrato de


valor mensal de 250.000 AKZ 250.000 valor mensal de 250.000 AKZ 125.000
registado na repartição fiscal) registado na repartição fiscal)

Abono de família 22.500 Abono de família 0

Subsídio de Natal 450.000 Subsídio de Natal 0

Subsídio de turno (regular) 80.000 Subsídio de turno 80.000


Abonos
Salário base + Subsídios de transporte e de alimentação
Segurança Social suportada -37.800
+ Subsídio de renda + Subsídio de natal + Subsídio de
turno = 1.260.000 Matéria colectável 617.200
Segurança social Decreto Presidencial
1.260.000 x 3% = 37.800
n.º 227/18 IRT a pagar 91.574
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Questões

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“Deloitte” refere-se a Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido (DTTL), ou a
uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro e suas entidades relacionadas. A DTTL e cada uma das firmas membro da sua rede
são entidades legais separadas e independentes. A DTTL (também referida como "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Para
aceder à descrição detalhada da estrutura legal da DTTL e suas firmas membro consulte http://www.deloitte.com/view/pt_PT/pt/quem-
somos/index.htm

A Deloitte presta serviços de auditoria, consultoria fiscal, consultoria de negócios e de gestão e corporate finance a clientes nos mais
diversos sectores de actividade. Com uma rede globalmente ligada de firmas membro em mais de 150 países e territórios, a Deloitte
combina competências de elevado nível com oferta de serviços qualificados conferindo aos clientes o conhecimento que lhes permite
abordar os desafios mais complexos dos seus negócios. Os mais de 200.000 profissionais da Deloitte empenham-se continuamente para
serem o padrão de excelência.

Esta comunicação apenas contém informação de carácter geral, pelo que não constitui aconselhamento ou prestação de serviços
profissionais pela Deloitte Touche Tohmatsu Limited, pelas suas firmas membro ou pelas suas entidades relacionadas (a “Rede Deloitte”).
Nenhuma entidade da Rede Deloitte é responsável por quaisquer danos ou perdas sofridos pelos resultados que advenham da tomada de
decisões baseada nesta comunicação.

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Processamento salarial – Retenções na fonte em sede de
imposto sobre o rendimento e contribuições
Deloitte & Touche – Auditores, Lda.
Conteúdos
• Legislação aplicável • Contribuições para a Segurança Social

• Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho  Decreto n.º 38/08, de 19 de Junho

• Grupos de tributação • Incidência e isenções


• Isenções • Taxas e liquidação
• Apuramento da matéria colectável  Decreto Presidencial n.º 227/18, de 27 de
Setembro
• Taxas de IRT
• Liquidação e pagamento • Incidência e isenções
• Não sujeição e âmbito de aplicação
• Vinculação e Financiamento
• Taxa contributiva e obrigações declarativas
• Pagamento
• Penalidades e Prescrição

• Exercícios práticos

• Questões

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Legislação aplicável

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Legislação aplicável

Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho Segurança Social

• Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro - Código do IRT • Lei n.º 7/04, de 15 de Outubro – Lei de Bases da Protecção
• Decreto-Lei n.º 1/03, de 21 de Janeiro – normativo que Social
estabelece a organização e aplicação da estrutura indiciária das • Decreto n.º 38/08, de 19 de Junho – Regime Jurídico de
Tabelas Salariais da Função Pública e dos Subsídios ou Vinculação e Contribuição da Protecção Social Obrigatória
Suplementos Remuneratórios • Decreto Presidencial n.º 227/18, de 27 de Setembro –
Regime Jurídico de Vinculação e Contribuição da
Protecção Social Obrigatória
• Decreto Presidencial n.º 8/11, de 7 de Janeiro – Regime
Jurídicos das Prestações Familiares

Outra legislação relevante

• Lei n.º 7/15, de 15 de Junho – Lei Geral do Trabalho


• Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro – Código do Imposto Industrial
• Decreto Presidencial n.º 149/13, de 1 de Outubro – Regime
Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes

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Imposto sobre os Rendimentos do
Trabalho

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Grupos de tributação

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Código
Grupos de tributação do IRT

Artigo 3.º

GRUPO A GRUPO B GRUPO C

Compreende as remunerações percebidas: Compreende as remunerações auferidas por: Trabalhadores por conta própria que
desempenham actividades industriais e
• Pelos trabalhadores por conta de outrem • Trabalhadores por conta própria que
comerciais, constantes na tabela de lucros
e pagas por uma entidade patronal por desempenham, de forma independente,
mínimos em vigor.
força de vínculo laboral como definido actividades constantes da lista de
nos termos da Lei Geral do Trabalho; profissões anexa ao Código do IRT – Os rendimentos auferidos por conta própria
profissões de carácter técnico, científico são enquadráveis no Grupo C quando não
• Pelos trabalhadores cujo vínculo de
e artístico; constarem da lista de profissões anexa ao
emprego se encontra regulado pelo
Código do IRT.
regime jurídico da função pública. • Pelos titulares dos cargos de gerência
ou administração ou aos titulares de
órgãos sociais de sociedades.

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Código
Grupos de tributação do IRT

Artigo 3.º

GRUPO A GRUPO B GRUPO C

Compreende as remunerações percebidas: Compreende as remunerações auferidas por: Trabalhadores por conta própria que
desempenham actividades industriais e
• Pelos trabalhadores por conta de outrem • Trabalhadores por conta própria que
comerciais, constantes na tabela de lucros
e pagas por uma entidade patronal por desempenham, de forma independente,
mínimos em vigor.
força de vínculo laboral como definido actividades constantes da lista de
nos termos da Lei Geral do Trabalho; e profissões anexa ao Código do IRT – Os rendimentos auferidos por conta própria
profissões de carácter técnico, científico são enquadráveis no Grupo C quando não
• Pelos trabalhadores cujo vínculo de
e artístico; e constarem da lista de profissões anexa ao
emprego se encontra regulado pelo
Código do IRT.
regime jurídico da função pública. • Pelos titulares dos cargos de gerência
ou administração ou aos titulares de
órgãos sociais de sociedades.

Exemplo: qualquer funcionário que aufira Exemplos: gerentes, administradores e outros Exemplos: mecânicos, agentes comissionistas,
rendimentos associados a um contrato de órgãos sociais de sociedades, advogados, estivadores, funcionários de limpeza, motoristas,
trabalho engenheiros, consultores, artistas, médicos, seguranças privados.
arquitectos, despachantes, construtores civis,
entre outros.

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Isenções

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Código
Isenções do IRT

Subjectivas
Artigos 5.º / 6.º

1 2 3 4
Auferidos pelos agentes das Auferidos por pessoal dos Auferidos pelo pessoal ao Auferidos por pessoas
missões diplomáticas e serviços de organizações serviço das organizações não singulares que prestem serviço
consulares estrangeiras, internacionais, nos termos governamentais, nos termos militar e paramilitar nos órgãos
sempre que haja reciprocidade estabelecidos em acordos estabelecidos nos acordos com de Defesa e Ordem Interna,
de tratamento ratificados pelo órgão entidades nacionais, com o mas apenas aqueles derivados
competente do Estado reconhecimento prévio por dessa prestação
escrito do líder da AGT

5 6 7 8
Auferidos pelos deficientes Auferidos pelos cidadãos Cujo quantitativo mensal seja Rendimentos decorrentes do
físicos e mutilados de guerra, nacionais com idade superior a igual ou inferior ao valor exercício das actividades
cujo grau de invalidez ou 60 anos derivados do trabalho mínimo a isentar constante da previstas nos grupos de
incapacidade seja igual ou por conta de outrem tabela em vigor do IRT (34.450 tributação A e B auferidos pelos
superior a 50%, comprovada AKZ) – aplicável para Grupo A antigos combatentes, deficientes
com a apresentação pelo de guerra e familiares de
contribuinte de documentação combatente tombado ou
emitida por autoridade perecido, desde que devidamente
competente para o efeito registados no Departamento
Ministerial de tutela

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Apuramento da matéria colectável

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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Incidência
Artigos 1.º / 4.º

ÂMBITO
DE INCIDÊNCIA

Objectiva genérica e subjectiva

• O IRT incide sobre rendimentos por conta própria ou por • Consideram-se sempre obtidos em Angola os rendimentos
conta de outrem expressos em dinheiro ou em espécie, derivados de:
de natureza contratual ou não contratual, periódicos ou
ocasionais, fixos ou variáveis, independentemente da sua ‒ Actividades dos tripulantes de navios ou aeronaves
proveniência, local, moeda, forma estipulada para o seu pertencentes a empresas que possuam no território
cálculo e pagamento. nacional sede, direcção efectiva ou estabelecimento
estável;
• O IRT é devido pelas pessoas singulares, quer residam,
quer não, em território nacional, cujos rendimentos sejam ‒ Actividade dos titulares de cargos de gerência,
obtidos por serviços prestados, directa ou indirectamente, a administração, e órgãos sociais de sociedades que tenham
pessoas singulares ou colectivas com domicílio, sede, direcção a sua sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável
efectiva ou estabelecimento estável em Angola. no território nacional.

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Apuramento da matéria colectável
Exercício prático

Determine se os seguintes rendimentos são ou não sujeitos a tributação em sede de IRT

Rendimento Sujeito Não sujeito

Mr. Thomas Greene é residente fiscal no Reino Unido e administrador da Global Pack UK, holding do Grupo
que detém a Angola Pack

Silvino da Costa é angolano e trabalha na Global Pack UK como administrador executivo para a região de
África

John Ryan é residente fiscal no Reino Unido e é administrador da Angola Pack

Sara Moreira é administrativa da Angola Pack

Carlos Osório é advogado e presta serviços por conta própria à Angola Pack

António de Sousa é português e é um funcionário expatriado na Angola Pack. Recebe a sua remuneração
mensal em conta bancária no Brasil

Márcio Kiamkubu tem um contrato de trabalho como vendedor de peças para manutenção de máquinas da
Angola Pack

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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Rendimentos sujeitos
Artigos 1.º / 2.º

1 2 3
Ordenados, vencimentos, salários, Os subsídios diários de representação, de As remunerações dos detentores de
honorários, avenças, gratificações, viagens ou deslocações e quaisquer outras participações sociais pelo desempenho de
subsídios, prémios, comissões, senhas de importâncias da mesma natureza trabalho nas respectivas sociedades
presença, emolumentos, participações em
multas, custas, margens, os rendimentos
comerciais e outras remunerações
acessórias

4 5 6

As remunerações dos membros dos órgãos Os aumentos patrimoniais e despesas As remunerações pagas por partidos políticos
estatutários das pessoas colectivas e efectivamente realizadas sem a devida e outras organizações de carácter político ou
entidades equiparadas comprovação da origem do rendimento social

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Apuramento da matéria colectável
Exercício prático

Determine se os seguintes rendimentos são ou não sujeitos a tributação em sede de IRT

Rendimento Sujeito Não sujeito

Ordenado decorrente de contrato de trabalho

Angola Pack pagou a renda de casa a um funcionário

Angola Pack pagou os 11% de contribuições para a Segurança Social a um funcionário


3%

Angola Pack pagou um dividendo a um accionista individual

Pagamento de uma renda a um proprietário de um imóvel no qual opera a Angola Pack

Pagamento de honorários a um comissionista

Subsídio de disponibilidade

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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Rendimentos não sujeitos


Artigos 2.º

1 2 3 4
As prestações sociais pagas As gratificações de fim de Os abonos para falhas, em O abono de família, pago pela
pelo Instituto Nacional da carreira devidas no âmbito da montante que não ultrapassem entidade empregadora privada,
Segurança Social, no âmbito da relação jurídico-laboral o limite máximo estabelecido em montante que não
protecção social obrigatória, para os funcionários públicos ultrapasse o limite máximo de
nos termos da lei (5% do salário base, nos 5% do ordenado base do
termos do Decreto-Lei n.º 1-03, trabalhador
de 21 de Janeiro)

Abonos para falhas


Complemento remuneratório acessório pago pela entidade patronal pelos riscos inerentes ao exercício de funções que, pela sua natureza, sejam susceptíveis de
gerar falhas contabilísticas em operações de tesouraria, pelas quais possam ser directamente responsabilizados.

Abono de família
Constituem condições de atribuição do abono de família: (i) ter registo de nascimento; (ii) ter cumprido o calendário de vacinação estabelecido pelo Ministério
da Saúde; (iii) estar a frequentar estabelecimento de ensino oficial ou particular devidamente comprovado e com aproveitamento nos anos subsequentes, no
caso dos descendentes com idade escolar; (iv) ter documento comprovativo de incapacidade, no caso de descendentes portadores de deficiência incapazes para
aprendizagem – artigo 21.º do Decreto Presidencial n.º 8/11, de 7 de Janeiro.
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Rendimentos não sujeitos


Artigos 2.º

5 6 7 8
As contribuições para a Os subsídios de renda de casa As compensações pagas a Os salários e outras
Segurança Social até ao limite de 50% do valor do trabalhadores por rescisão remunerações devidas aos
contrato de arrendamento, desde contratual independentemente trabalhadores eventuais agrícolas
que os interessados entreguem de causa objectiva, que não e aos trabalhadores domésticos
cópia do contrato de ultrapassem os limites máximos contratados directamente por
arrendamento na Repartição previstos na LGT pessoas singulares ou agregados
Fiscal competente, no prazo de familiares
15 dias a partir da data da
assinatura do contrato, sob pena
dos montantes atribuídos ao
trabalhador a título de subsídio
de renda de casa constituírem
matéria colectável na sua
totalidade

Compensações pagas a trabalhadores por rescisão contratual


Na anterior redacção do Código do IRT, havia referência à não sujeição de IRT sobre as “indemnizações por despedimento”, o que poderia limitar o âmbito de
aplicação a situações de despedimento efectivo e unilateral.
A rescisão contratual poderá decorrer de uma situação voluntária ou involuntária.

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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Rendimentos não sujeitos


Artigos 2.º

9 10 11
Os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos Os subsídios diários, os subsídios de As gratificações de férias e de Natal até ao
nacionais portadores de deficiências representação, os subsídios de viagem e limite de 100% do salário base do
motoras, sensoriais e mentais deslocação atribuídos aos funcionários do trabalhador
Estado, que não ultrapassem os limites
estabelecidos na sua legislação própria

12 13

Os subsídios diários de alimentação e transporte, atribuídos a O reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores dependentes,
trabalhadores dependentes que não sejam funcionários do Estado, quando deslocados ao serviço da entidade patronal, desde que estas
até ao limite de 30.000 AKZ do seu valor agregado despesas se encontrem devidamente documentadas nos termos do
Código do Imposto Industrial

Subsídios diários, representação, subsídios de viagem e deslocação a funcionários do Estado


A não sujeição destes subsídios a IRT é só aplicável a funcionários do Estado. Limites estabelecidos nos termos do Decreto-Lei n.º 1/03, de 21 de Janeiro.

Subsídios diários de alimentação e transporte


O valor agregado destes subsídios não poderá exceder os 30.000 AKZ por mês.

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Apuramento da matéria colectável
Rendimentos não sujeitos - Exercício prático

Determine se os seguintes rendimentos são ou não sujeitos a tributação em sede de IRT

Rendimento Sujeito Não sujeito

Subsídio de Natal de 120.000 AKZ, quando o salário base é de 100.000 AKZ


20.000 AKZ

Banco Kumbu pagou subsídio de representação de 50.000 AKZ a um administrador

Banco Kumbu paga subsídio de transporte e refeição no valor total de 45.000 AKZ
15.000 AKZ

Banco Kumbu demitiu um funcionário por extinção do posto de trabalho, tendo pago indemnização

Banco Kumbu paga um subsídio de renda por referência a uma habitação de funcionário recém-contratado
(não houve entrega do contrato na RFGC)

Administrador do Banco Kumbu viajou e apresentou facturas referentes a despesas de hotel, refeições e
transporte

Abono para falhas atribuído ao Director de Auditoria Interna

Abono de família atribuído a funcionário que não tem qualquer dependente

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Apuramento da matéria colectável
Rendimentos não sujeitos/isentos - Exercício prático

Determine se os seguintes rendimentos são sujeitos / não sujeitos / isentos de tributação em sede de IRT

Rendimento Sujeito Não sujeito Isento

Subsídio de renda de habitação no montante de 120.000 AKZ. O valor do contrato de


arrendamento é de 100.000 AKZ, tendo o mesmo sido entregue na Repartição Fiscal
competente 70.000 AKZ

Salário de 100.000 AKZ auferido por deficiente físico cujo grau de invalidez comprovado é de
60%.

Senhas de presença atribuídas a Director (cidadão nacional) com 63 anos

Subsídio de férias de 125.000 AKZ, atribuído a um colaborador cujo ordenado base ascende
a 75.000 AKZ. 50.000 AKZ

Ordenado de 25.000 AKZ atribuído a um funcionário

Ordenado de 45.000 AKZ pago pela Seguradora África a empregada doméstica em habitação
de funcionário

Abono para falhas no montante de 10.000 AKZ atribuído a um colaborador cujo ordenado
base ascende a 180.000 AKZ. 1.000 AKZ

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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT

Grupo A e B
Artigo 7.º / 8.º

GRUPO A GRUPO B

• A matéria colectável é constituída por todas as remunerações • Na determinação da matéria colectável dos rendimentos dos
expressas em dinheiro ou em espécie, de natureza contratual titulares dos cargos de gerência e administração ou
ou não contratual, periódicas ou ocasionais, fixas ou variáveis, titulares de órgãos sociais de sociedades dever-se-ão ter
independentemente da sua proveniência, local, moeda, forma em consideração as regras estabelecidas para o Grupo A.
estipulada para o seu cálculo e pagamento, auferidas por
trabalhadores por conta de outrem nos termos da LGT.
• A determinação da matéria colectável far-se-á pela seguinte
ordem:
‒ Dedução à retribuição global das contribuições obrigatórias
para a Segurança Social (componente que constitui encargo
do trabalhador – 3%);
‒ Dedução das componentes remuneratórias não sujeitas ou
isentas, nos termos do Código do IRT.

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Apuramento da matéria colectável
Workflow

PERFIL DO Determinação do grupo de tributação do funcionário – Grupo A ou B – e enquadramento pessoal


FUNCIONÁRIO (idade, número de filhos)

RENDIMENTOS Apuramento da totalidade dos rendimentos em dinheiro e em espécie atribuídos ao


ATRIBUÍDOS funcionário em determinado mês

RENDIMENTOS Da totalidade dos rendimentos atribuídos, identificar os que não são sujeitos a
NÃO SUJEITOS tributação em sede de IRT

CONTRIBUIÇÕES PARA Apurar montante de contribuições para a Segurança Social suportadas pelo
A SEGURANÇA SOCIAL colaborador (ver slides seguintes)

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Taxas de IRT

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Código
Taxas de IRT do IRT

Artigo 16.º

GRUPO A GRUPO B

São aplicáveis as taxas progressivas É aplicável a taxa única de 15%


constantes na tabela do IRT anexa
ao Código.

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Código
Taxas de IRT do IRT
Artigo 16.º e

Grupo A Tabela Anexa

Matéria colectável (AKZ) Cálculo do Imposto (AKZ)

0 – 34.450 Isento

34.451 – 35.000 Sobre excesso de 34.450

35.001 – 40.000 Parcela fixa AKZ 550 + 7% sobre o que exceder os 35.000

40.001 – 45.000 Parcela fixa AKZ 900 + 8% sobre o que exceder os 40.000

45.001 – 50.000 Parcela fixa AKZ 1.300 + 9% sobre o que exceder os 45.000

50.001 – 70.000 Parcela fixa AKZ 1.750 + 10% sobre o que exceder os 50.000

70.001 – 90.000 Parcela fixa AKZ 3.750 + 11% sobre o que exceder os 70.000

90.001 – 110.000 Parcela fixa AKZ 5.950 + 12% sobre o que exceder os 90.000

110.001 – 140.000 Parcela fixa AKZ 8.350 + 13% sobre o que exceder os 110.000

140.001 – 170.000 Parcela fixa AKZ 12.250 + 14% sobre o que exceder os 140.000

170.001 – 200.000 Parcela fixa AKZ 16.450 + 15% sobre o que exceder os 170.000

200.001 – 230.000 Parcela fixa AKZ 20.950 + 16% sobre o que exceder os 200.000

Mais de 230.001 Parcela fixa AKZ 25.750 + 17% sobre o que exceder os 230.000

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Taxas de IRT
Grupos A e B – Exercício prático

Determine qual a taxa de IRT aplicável às seguintes situações e respectivo imposto a pagar (valores tributáveis indicados já deduzidos da
Segurança Social eventualmente suportada):

Rendimento IRT a pagar

No mês de Janeiro de 2015 foram atribuídos rendimentos tributáveis a Francisca Kitumba, chefe de contabilidade,
no valor de 78.000 AKZ

John Ryan, administrador da Angola Pack, auferiu um total de rendimentos tributáveis no valor de 452.000 AKZ

António Martins é funcionário de limpezas da fábrica da Angola Pack e auferiu um total de rendimentos tributáveis
no valor de 32.000 AKZ

Núria Andrade é santomense tem 67 anos e é funcionária da Angola Pack no refeitório, auferindo rendimentos
mensais tributáveis de 58.000 AKZ

António Silva é angolano e funcionário de manutenção e auferiu rendimentos mensais tributáveis de 34.700 AKZ

Martins da Cunha é administrador não executivo e auferiu em determinado mês rendimentos por senhas de
presença em reuniões no conselho de administração no valor de 30.000 AKZ

Maria das Dores é empregada doméstica e trabalha na habitação de um colaborador da Angola Pack. Auferiu em
determinado mês 34.451 AKZ

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Taxas de IRT
Grupos A e B – Exercício prático

Determine qual a taxa de IRT aplicável às seguintes situações e respectivo imposto a pagar (valores tributáveis indicados já deduzidos da
Segurança Social eventualmente suportada):

Rendimento IRT a pagar

No mês de Janeiro de 2015 foram atribuídos rendimentos tributáveis a Francisca Kitumba, chefe de contabilidade,
4.630 AKZ
no valor de 78.000 AKZ

John Ryan, administrador da Angola Pack, auferiu um total de rendimentos tributáveis no valor de 452.000 AKZ 67.800 AKZ

António Martins é funcionário de limpezas da fábrica da Angola Pack e auferiu um total de rendimentos tributáveis
Isento
no valor de 32.000 AKZ

Núria Andrade é santomense tem 67 anos e é funcionária da Angola Pack no refeitório, auferindo rendimentos
2.550 AKZ
mensais tributáveis de 58.000 AKZ

António Silva é angolano e funcionário de manutenção e auferiu rendimentos mensais tributáveis de 34.700 AKZ 250 AKZ

Martins da Cunha é administrador não executivo e auferiu em determinado mês rendimentos por senhas de
4.500 AKZ
presença em reuniões no conselho de administração no valor de 30.000 AKZ

Maria das Dores é empregada doméstica e trabalha na habitação de um colaborador da Angola Pack. Auferiu em
1 AKZ
determinado mês 34.451 AKZ

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Liquidação e pagamento

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Código
Liquidação e pagamento do IRT
Artigo

Grupo A 10.º / 11.º

• A liquidação do imposto devido, e respectivo preenchimento do Documento de Liquidação


de Imposto (DLI), é efectuada:

 pela entidade responsável pelo pagamento dos rendimentos;

 com periodicidade mensal – na altura da sua atribuição ou pagamento;

GRUPO A  pela aplicação da tabela de taxas do IRT em vigor (variáveis de acordo com o nível de
rendimento), após efectuadas as respectivas deduções.

• A responsabilidade quanto ao pagamento do imposto devido recai sobre a entidade


empregadora, responsável pela sua retenção, mediante preenchimento e entrega do
Documento de Arrecadação de Receita (DAR), até ao final do mês seguinte ao do
pagamento dos rendimentos, na repartição fiscal competente sobre a área em que o
trabalhador se encontra a desempenhar a prestação de trabalho.

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Código
Liquidação e pagamento do IRT
Artigo

Grupo B 10.º / 11.º

• A liquidação do imposto devido é efectuada através de DLI:

 pela entidade pagadora desses rendimentos quando atribuídos aos titulares de cargos
de gerência ou administração ou titulares de órgãos sociais de sociedades, nos termos
estabelecido para o Grupo A.
GRUPO B
• O imposto devido deverá ser entregue, mediante preenchimento e entrega do DAR quanto
aos rendimentos pagos por pessoas colectivas ou pessoas singulares com contabilidade
organizada, até ao final do mês seguinte ao do pagamento, na repartição fiscal em que se
encontra registada a pessoa colectiva.

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Contribuições para a Segurança
Social

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Decreto n.º 38/08, de 19 de Junho

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Incidência e isenções

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Decreto n.º

Contribuições para a Segurança Social 38/08

Artigos 14.º, 3.º

Incidência e isenções e 4.º

Incidência objectiva e Incidência subjectiva / Isenções

 Vencimento base;  São abrangidos obrigatoriamente os trabalhadores por


 As prestações e complementos remuneratórios pagos directa ou conta de outrem, nacionais e estrangeiros
residentes, e os familiares que estejam a seu cargo
indirectamente em dinheiro:
incluindo os que desenvolvam actividades temporárias ou
 Retribuição por trabalho por turnos e nocturno com carácter regular; intermitentes, como são o caso das actividades eventuais
 Retribuição correspondente ao período de suspensão de trabalho com ou sazonais;

perda de salário como acção disciplinar;


 Indemnização por despedimento sem justa causa;  O reformado que retornar à actividade laboral bem
como o respectivo empregador;
 A quantia paga ao trabalhador em cumprimento do acordo de cessação
de trabalho;
 Participação nos lucros da empresa; • Podem não ser abrangidos os trabalhadores que se
encontrem transitoriamente a exercer actividade em
 Subsídio por regime de disponibilidade com carácter regular Angola, por período a definir e que provem estar
(tecnicamente diferente de isenção de horário). enquadrados em regime de protecção social de outro
país, sem prejuízo do estabelecido em instrumentos
internacionais aplicáveis.

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Taxas e liquidação

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Decreto n.º
Contribuições para a Segurança Social 38/08
Artigos 13.º e
Taxas e liquidação 15.º

3% Encargo do trabalhador

11%
8% Encargo do empregador

 Compete à entidade empregadora proceder ao pagamento obrigatório das contribuições devidas à entidade gestora da
Protecção Social, incluindo a parcela do trabalhador;

 Semestralmente a entidade empregadora deve informar o colaborador (por escrito) sobre a respectiva situação contributiva.

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Decreto Presidencial n.º 227/18, de
27 de Setembro

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Incidência e isenções

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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Incidência e isenções
Artigos 3.º, 4.º
e 13.º

Incidência objectiva Incidência subjectiva / Isenções

 São abrangidos os seguintes grupos de trabalhadores e pessoal


equiparado:

 Considera-se base de incidência contributiva a  Os trabalhadores que exercem actividade profissional renumerada
remuneração ilíquida do trabalhador, nomeadamente ao abrigo de contrato de trabalho, nos termos da legislação
todas as prestações pecuniárias que, nos termos da laboral;
relação juridico-laboral, são devidas pelas entidades
empregadoras aos trabalhadores.  Os funcionários públicos, agentes administrativos e os
trabalhadores contratados na função pública;
 No caso de o trabalhador auferir parte da remuneração
em espécie, esta deve ser referenciada em dinheiro,  As pessoas singulares que em função das características
para efeito de base de incidência contributiva. específicas da actividade exercida sejam consideradas
trabalhadores por conta de outrem;

 As pessoas singulares titulares de empresas agrícolas, de


comércio, indústria ou prestação de serviços, os sócios, os
gerentes ou administradores ou membros de órgãos sociais e os
directores contratados de pessoas colectivas, com ou sem
finalidade lucrativa, que sejam remunerados;

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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18
Artigos 3.º, 4.º
Incidência e isenções e 13.º

Incidência objectiva Incidência subjectiva / Isenções

 O contratado por empresa de trabalho temporário, que presta


 Não integram a base de incidência contributiva as serviço para atender à necessidade transitória de substituição de
seguintes prestações pecuniárias: pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de
serviço de empresas;
 As prestações sociais pagas pelas entidades
empregadoras no âmbito da Protecção Social  O trabalhador contratado no âmbito da legislação nacional que
Obrigatória – Decreto Presidencial n.º 8/11, de 7 de presta serviços no exterior em instituições que representam o
Janeiro (subsídio de maternidade e pré-maternidade e Estado Angolano;
abono de família).
 O estagiário que presta serviços à Entidade Empregadora
 O valor correspondente ao Subsídio de Férias;
contribuinte da Protecção Social Obrigatória;
 Os valores correspondentes à subscrição ou
 Os trabalhadores que prestam actividade de carácter temporário ou
participação efectuada pelos trabalhadores e pelas
entidades empregadoras de modalidades de
sazonal legalmente estabelecido;
protecção social complementar previstas em
legislação própria.  O reformado que retomar à actividade laboral.

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Lei n.º 7/04
Artigo 17.º
Decreto

Contribuições para a Segurança Social


Presidencial
n.º 227/18

Incidência e isenções
Artigos 3.º e 4.º

Isenções

Nota: Podem não ser abrangidos os trabalhadores que se encontrem transitoriamente a exercer actividade em Angola, por período a
definir e que provem estar enquadrados em regime de protecção social de outro país, sem prejuízo do estabelecido em instrumentos
internacionais aplicáveis.

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Vinculação

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Lei n.º 7/04
Artigos 19.º e
33.º
Decreto

Contribuições para a Segurança Social Presidencial


n.º 227/18

Vinculação e financiamento
Artigos 6.º a 9.º

Vinculação

 É obrigatória a inscrição da entidade empregadora (contribuinte) e dos trabalhadores adstritos à organização (segurado) junto da
Entidade Gestora da Protecção Social Obrigatória;

 Cabe à entidade empregadora assegurar a sua inscrição, a do trabalhador e dos seus dependentes (trinta dias após o início a sua
constituição, e trinta dias a partir do início do vínculo jurídico-laboral, respectivamente – prazos que podem ser alargados para 60 dias
mediante pedido fundamentado);

 Entende-se por dependentes:


 Cônjuge ou pessoa em situação legalmente equiparada;
 Descendentes.

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Lei n.º 7/04
Artigo 19.º
Decreto

Contribuições para a Segurança Social


Presidencial
n.º 227/18

Vinculação e financiamento
Artigos 6.º a 9.º

Vinculação

 A entidade empregadora deve ainda comunicar à Entidade Gestora da Protecção Social Obrigatória:

 Sempre que estabeleça relação jurídico-laboral com um trabalhador já inscrito;

 A modificação do contrato de trabalho de que resulte a suspensão ou cessação da obrigação contributiva (30 dias após a verificação do
facto);

 A alteração de quaisquer dos elementos relativos à sua identificação, incluindo os relativos aos estabelecimentos comerciais, bem
como o início, suspensão ou cessação da actividade;

 As situações de trabalhadores não inscritos no Sistema de Protecção Social Obrigatória ou relativamente aos quais não estejam a ser
pagas contribuições e que estejam a trabalhar.

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Taxa contributiva e obrigações
declarativas

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Decreto
Presidencial

Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Artigos 10.º

Taxa contributiva e obrigações declarativas a 12.º

3% Encargo do trabalhador

11%

8% Encargo do empregador

 A taxa contributiva para a entidade empregadora é de 8% e a taxa contributiva para o trabalhador é de 3%, em ambos os casos
sobre o total das remunerações do trabalhador sobre as quais incidem as contribuições.

 A taxa contributiva para o trabalhador já reformado é de 8%.

 A taxa contributiva pode ser actualizada por Decreto Presidencial, tendo como pressupostos a realização de estudos actuais, a
análise dos indicadores macroeconómicos, bem como o custo da Protecção Social Obrigatória, nomeadamente as despesas com as
prestações e de funcionamento.

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Decreto
Presidencial

Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Artigo 14.º
Taxa contributive e obrigações declarativas

Obrigações declarativas

 As entidades empregadoras devem apresentar mensalmente uma folha de registo de remunerações à Entidade Gestora da Protecção
Social Obrigatória, na qual se declara:

 A relação dos trabalhadores ao seu serviço;

 O valor da remuneração que constitui a base de incidência contributiva;

 A taxa contributiva aplicável.

 A folha de registo de remunerações deve ser elaborada através do sistema electrónico disponibilizado pela Entidade Gestora da Protecção
Social Obrigatória.

 Na eventualidade de a entidade empregadora não declarar a base de incidência contributiva real de um ou de vários trabalhadores num
determinado mês (sem que faça qualquer declaração de suspensão ou desvinculação correspondente), o valor da remuneração que constitui a
base de incidência contributiva é a última remuneração declarada, sem prejuízo do apuramento oficioso do valor real.

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Pagamento

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Decreto
Presidencial

Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Artigo 15.º
Pagamento

Pagamento

• O pagamento das contribuições – quer as devidas pelo empregador, como as respeitantes ao trabalhador – é da responsabilidade
da entidade empregadora, devendo esta fazer o desconto directo na remuneração do trabalhador.

• As contribuições devem ser pagas mensalmente, através da liquidação da guia de pagamento, até ao dia 10 do mês
seguinte àquele a que as contribuições dizem respeito (salvo nos regimes especiais em que forem determinados outros
prazos).

• A obrigação contributiva extingue-se apenas no momento em que for completado o pagamento, no caso do montante pago ser
insuficiente para o cumprimento integral da contribuição devida.

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Penalidades e Prescrição

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Lei n.º 7/04
Artigo 40.º
Decreto

Contribuições para a Segurança Social Presidencial


n.º 227/18

Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
32.º

Penalidades

As entidades empregadoras que não cumpram com as suas obrigações relativas à vinculação na Protecção Social Obrigatória incorrem na
prática de contravenção punível nos seguintes termos:

 A falta ou atraso na comunicação do início da sua actividade, bem como da respectiva suspensão, é punível com uma multa de uma a três vezes
a remuneração média mensal;
 A não inscrição dos trabalhadores é punível com uma multa de três a seis vezes a remuneração média mensal;
 O atraso na inscrição ou na comunicação de admissão de trabalhador já inscrito é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração
média mensal;
 A não comunicação de que não tem ao seu serviço trabalhadores é punida com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
 A falta de informação sobre a sua mudança de endereço ou de sede é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
 A não remessa dos comprovativos dos dependentes dos trabalhadores é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
 As falsas declarações, ou a utilização de qualquer outro meio, de que resulte enquadramento num regime da Protecção Social Obrigatória sem que
se verifiquem as condições legalmente exigidas, e das quais resulte prejuízo para o Sistema de Protecção Social Obrigatória, é punível com uma
multa de três a oito vezes a remuneração média mensal.

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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
31.º

Penalidades

As entidades empregadoras que não cumpram com as suas obrigações relativas à relação jurídica contributiva incorrem na prática de
contravenção punível, nos seguintes termos:

 As falsas declarações ou a utilização de meios fraudulentos de que resulte a aplicação indevida de um esquema contributivo é punível com uma
multa de quatro a oito vezes a remuneração média mensal;
 A falta de entrega das folhas de registo de remuneração e da liquidação da respectiva contribuição nos prazos regulamentares, é punível com
uma multa de uma a seis vezes o valor da remuneração média mensal;
 A não inclusão de trabalhadores nas folhas de registo de remuneração é punível com uma multa de quatro a oito vezes o valor da
remuneração média mensal;
 A retenção indevida do valor relativo ao desconto da remuneração do trabalhador destinado à obrigação contributiva é punível com uma multa
de quatro a oito vezes o valor da remuneração média mensal;
 A não utilização das Folhas de Registo Electrónica de Remunerações é punível com uma multa de três a seis vezes a remuneração média
mensal;
 A recusa em pagar as prestações de segurança social ou fornecer documentos é punível com uma multa de três a seis vezes o valor da
remuneração média mensal.

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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18

Artigos 16.º,
Penalidades e Prescrição 19.º a 31.º

Penalidades

As entidades empregadoras que não cumpram com a obrigação contributiva no prazo previsto estão ainda sujeitas ao pagamento de juros de
mora de 1% ao mês sobre o valor do capital inicial da dívida.

Os juros de mora começam a ser contados no dia seguinte à data limite do pagamento das contribuições.

Nota: Por salário médio mensal, entende-se o montante que resulta da soma dos salários ilíquidos e de outras remunerações efectivamente
praticados na empresa, no mês anterior ao da prática da infracção, que constituam base de incidência contributiva para a Protecção Social
Obrigatória, dividindo essa soma pelo número de trabalhadores da empresa em causa.

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Lei n.º 7/04
Artigo 40.º
Decreto

Contribuições para a Segurança Social Presidencial


n.º 227/18

Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
32.º

Prescrição

 As contribuições prescrevem no prazo de 10 anos a contar da data do vencimento.

 O procedimento por contravenção prescreve no prazo de 5 anos a contar da prática do facto ilícito.

 A prescrição do procedimento por contravenção suspende-se durante o tempo em que o procedimento estiver pendente, a partir da interposição do
recurso da decisão, até à decisão final do mesmo.

 O prazo da prescrição do procedimento por contravenção interrompe-se:

 Com o levantamento do auto de notícia;

 Com a comunicação ao infractor dos despachos, decisões ou medidas contra ele tomadas ou qualquer notificação, designadamente para o
exercício do direito de audição;

 Com as declarações prestadas pelo infractor;

 Com a decisão da autoridade administrativa que procede à aplicação da multa.

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