Exercicios Praticos
Exercicios Praticos
Exercicios Praticos
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Exercícios práticos
Exercício 1
João Fortes é administrador Banco Kumbu e por referência ao mês de Fevereiro de 2018 auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a
Segurança social e o IRT a reter na fonte. João Fortes é português e contribui para a Segurança Social em Portugal.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
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Exercícios práticos
Exercício 2
Carla Chicola tem nacionalidade angolana e é directora financeira da Angola Pack. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo
indicados. Carla Chicola não tem qualquer dependente. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o
IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
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Exercícios práticos
Exercício 2
Carla Chicola tem nacionalidade angolana e é directora financeira da Angola Pack. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo
indicados. Carla Chicola não tem qualquer dependente. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o
IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
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Exercícios práticos
Exercício 3
Carlos Paulo tem nacionalidade angolana e é comercial da Seguradora África. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados.
Carlos Paulo tem um dependente. As suas funções não incluem qualquer trabalho que envolva contacto com dinheiro. Calcule a Segurança
Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Rendimento
Valor Rendimento
Rendimento sujeito a IRT
(AKZ)
Salário Base 100.000
Salário Base 100.000
Horas extraordinárias 25.000
Horas extraordinárias 25.000
Subsídio de alimentação
Subsídio de alimentação 15.000
0
Subsídio de transporte
Subsídio de transporte 12.000
Abono para falhas 4.500
Abono para falhas 4.500
Abono de família 0
Abono de família 5.000
Subsídio de férias 25.000
Subsídio de férias 125.000
Prémio objectivos 50.000
Prémio objectivos 50.000
Abonos sujeitos a SS Segurança Social suportada -3.000
Salário base = 100.000
Segurança social Decreto n.º 38/08
Matéria colectável 201.500
100.000 x 3% = 3.000
IRT a pagar 21.190
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Exercícios práticos
Exercício 3
Carlos Paulo tem nacionalidade angolana e é comercial da Seguradora África. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados.
Carlos Paulo tem um dependente. As suas funções não incluem qualquer trabalho que envolva contacto com dinheiro. Calcule a Segurança
Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
José Malembo tem nacionalidade angolana e é técnico de manutenção. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. José
Malembo tem cinco dependentes. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
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Exercícios práticos
Exercício 4
José Malembo tem nacionalidade angolana e é técnico de manutenção. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. José
Malembo tem cinco dependentes. Calcule a Segurança Social (Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
Peter Dickson tem nacionalidade norte-americana. Tem autorização de residência em Angola. E é director de operações sem assento no
conselho de administração. Dois dependentes. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a Segurança Social
(Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Rendimento
Valor Rendimento
Rendimento sujeito a IRT
(AKZ)
Salário Base 450.000
Salário Base 450.000
Subsídio de transporte
Subsídio de transporte 15.000
0
Subsídio de alimentação
Subsídio de alimentação 15.000
Subsídio de renda (contrato de
Subsídio de renda (contrato de
valor mensal de 250.000 AKZ 125.000
valor mensal de 250.000 AKZ 250.000
registado na repartição fiscal)
registado na repartição fiscal)
Abono de família 0
Abono de família 22.500
Subsídio de Natal 0
Subsídio de Natal 450.000
Subsídio de turno 80.000
Subsídio de turno (regular) 80.000
Abonos Segurança Social suportada -15.900
Salário base = 450.000
Subsídio de turno = 80.000 Decreto n.º 38/08 Matéria colectável 639.100
Segurança social
530.000 x 3% = 15.900 IRT a pagar 95.297
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Exercícios práticos
Exercício 5
Peter Dickson tem nacionalidade norte-americana. Tem autorização de residência em Angola. E é director de operações sem assento no
conselho de administração. Dois dependentes. Em determinado mês, auferiu os rendimentos abaixo indicados. Calcule a Segurança Social
(Decreto n.º 38/08 e Decreto Presidencial n.º 227/18) e o IRT a reter na fonte.
Valor Rendimento
Rendimento Rendimento
(AKZ) sujeito a IRT
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“Deloitte” refere-se a Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido (DTTL), ou a
uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro e suas entidades relacionadas. A DTTL e cada uma das firmas membro da sua rede
são entidades legais separadas e independentes. A DTTL (também referida como "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Para
aceder à descrição detalhada da estrutura legal da DTTL e suas firmas membro consulte http://www.deloitte.com/view/pt_PT/pt/quem-
somos/index.htm
A Deloitte presta serviços de auditoria, consultoria fiscal, consultoria de negócios e de gestão e corporate finance a clientes nos mais
diversos sectores de actividade. Com uma rede globalmente ligada de firmas membro em mais de 150 países e territórios, a Deloitte
combina competências de elevado nível com oferta de serviços qualificados conferindo aos clientes o conhecimento que lhes permite
abordar os desafios mais complexos dos seus negócios. Os mais de 200.000 profissionais da Deloitte empenham-se continuamente para
serem o padrão de excelência.
Esta comunicação apenas contém informação de carácter geral, pelo que não constitui aconselhamento ou prestação de serviços
profissionais pela Deloitte Touche Tohmatsu Limited, pelas suas firmas membro ou pelas suas entidades relacionadas (a “Rede Deloitte”).
Nenhuma entidade da Rede Deloitte é responsável por quaisquer danos ou perdas sofridos pelos resultados que advenham da tomada de
decisões baseada nesta comunicação.
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Processamento salarial – Retenções na fonte em sede de
imposto sobre o rendimento e contribuições
Deloitte & Touche – Auditores, Lda.
Conteúdos
• Legislação aplicável • Contribuições para a Segurança Social
• Exercícios práticos
• Questões
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Legislação aplicável
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Legislação aplicável
• Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro - Código do IRT • Lei n.º 7/04, de 15 de Outubro – Lei de Bases da Protecção
• Decreto-Lei n.º 1/03, de 21 de Janeiro – normativo que Social
estabelece a organização e aplicação da estrutura indiciária das • Decreto n.º 38/08, de 19 de Junho – Regime Jurídico de
Tabelas Salariais da Função Pública e dos Subsídios ou Vinculação e Contribuição da Protecção Social Obrigatória
Suplementos Remuneratórios • Decreto Presidencial n.º 227/18, de 27 de Setembro –
Regime Jurídico de Vinculação e Contribuição da
Protecção Social Obrigatória
• Decreto Presidencial n.º 8/11, de 7 de Janeiro – Regime
Jurídicos das Prestações Familiares
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Imposto sobre os Rendimentos do
Trabalho
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Grupos de tributação
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Código
Grupos de tributação do IRT
Artigo 3.º
Compreende as remunerações percebidas: Compreende as remunerações auferidas por: Trabalhadores por conta própria que
desempenham actividades industriais e
• Pelos trabalhadores por conta de outrem • Trabalhadores por conta própria que
comerciais, constantes na tabela de lucros
e pagas por uma entidade patronal por desempenham, de forma independente,
mínimos em vigor.
força de vínculo laboral como definido actividades constantes da lista de
nos termos da Lei Geral do Trabalho; profissões anexa ao Código do IRT – Os rendimentos auferidos por conta própria
profissões de carácter técnico, científico são enquadráveis no Grupo C quando não
• Pelos trabalhadores cujo vínculo de
e artístico; constarem da lista de profissões anexa ao
emprego se encontra regulado pelo
Código do IRT.
regime jurídico da função pública. • Pelos titulares dos cargos de gerência
ou administração ou aos titulares de
órgãos sociais de sociedades.
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Código
Grupos de tributação do IRT
Artigo 3.º
Compreende as remunerações percebidas: Compreende as remunerações auferidas por: Trabalhadores por conta própria que
desempenham actividades industriais e
• Pelos trabalhadores por conta de outrem • Trabalhadores por conta própria que
comerciais, constantes na tabela de lucros
e pagas por uma entidade patronal por desempenham, de forma independente,
mínimos em vigor.
força de vínculo laboral como definido actividades constantes da lista de
nos termos da Lei Geral do Trabalho; e profissões anexa ao Código do IRT – Os rendimentos auferidos por conta própria
profissões de carácter técnico, científico são enquadráveis no Grupo C quando não
• Pelos trabalhadores cujo vínculo de
e artístico; e constarem da lista de profissões anexa ao
emprego se encontra regulado pelo
Código do IRT.
regime jurídico da função pública. • Pelos titulares dos cargos de gerência
ou administração ou aos titulares de
órgãos sociais de sociedades.
Exemplo: qualquer funcionário que aufira Exemplos: gerentes, administradores e outros Exemplos: mecânicos, agentes comissionistas,
rendimentos associados a um contrato de órgãos sociais de sociedades, advogados, estivadores, funcionários de limpeza, motoristas,
trabalho engenheiros, consultores, artistas, médicos, seguranças privados.
arquitectos, despachantes, construtores civis,
entre outros.
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Isenções
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Código
Isenções do IRT
Subjectivas
Artigos 5.º / 6.º
1 2 3 4
Auferidos pelos agentes das Auferidos por pessoal dos Auferidos pelo pessoal ao Auferidos por pessoas
missões diplomáticas e serviços de organizações serviço das organizações não singulares que prestem serviço
consulares estrangeiras, internacionais, nos termos governamentais, nos termos militar e paramilitar nos órgãos
sempre que haja reciprocidade estabelecidos em acordos estabelecidos nos acordos com de Defesa e Ordem Interna,
de tratamento ratificados pelo órgão entidades nacionais, com o mas apenas aqueles derivados
competente do Estado reconhecimento prévio por dessa prestação
escrito do líder da AGT
5 6 7 8
Auferidos pelos deficientes Auferidos pelos cidadãos Cujo quantitativo mensal seja Rendimentos decorrentes do
físicos e mutilados de guerra, nacionais com idade superior a igual ou inferior ao valor exercício das actividades
cujo grau de invalidez ou 60 anos derivados do trabalho mínimo a isentar constante da previstas nos grupos de
incapacidade seja igual ou por conta de outrem tabela em vigor do IRT (34.450 tributação A e B auferidos pelos
superior a 50%, comprovada AKZ) – aplicável para Grupo A antigos combatentes, deficientes
com a apresentação pelo de guerra e familiares de
contribuinte de documentação combatente tombado ou
emitida por autoridade perecido, desde que devidamente
competente para o efeito registados no Departamento
Ministerial de tutela
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Apuramento da matéria colectável
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
Incidência
Artigos 1.º / 4.º
ÂMBITO
DE INCIDÊNCIA
• O IRT incide sobre rendimentos por conta própria ou por • Consideram-se sempre obtidos em Angola os rendimentos
conta de outrem expressos em dinheiro ou em espécie, derivados de:
de natureza contratual ou não contratual, periódicos ou
ocasionais, fixos ou variáveis, independentemente da sua ‒ Actividades dos tripulantes de navios ou aeronaves
proveniência, local, moeda, forma estipulada para o seu pertencentes a empresas que possuam no território
cálculo e pagamento. nacional sede, direcção efectiva ou estabelecimento
estável;
• O IRT é devido pelas pessoas singulares, quer residam,
quer não, em território nacional, cujos rendimentos sejam ‒ Actividade dos titulares de cargos de gerência,
obtidos por serviços prestados, directa ou indirectamente, a administração, e órgãos sociais de sociedades que tenham
pessoas singulares ou colectivas com domicílio, sede, direcção a sua sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável
efectiva ou estabelecimento estável em Angola. no território nacional.
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Apuramento da matéria colectável
Exercício prático
Mr. Thomas Greene é residente fiscal no Reino Unido e administrador da Global Pack UK, holding do Grupo
que detém a Angola Pack
Silvino da Costa é angolano e trabalha na Global Pack UK como administrador executivo para a região de
África
Carlos Osório é advogado e presta serviços por conta própria à Angola Pack
António de Sousa é português e é um funcionário expatriado na Angola Pack. Recebe a sua remuneração
mensal em conta bancária no Brasil
Márcio Kiamkubu tem um contrato de trabalho como vendedor de peças para manutenção de máquinas da
Angola Pack
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
Rendimentos sujeitos
Artigos 1.º / 2.º
1 2 3
Ordenados, vencimentos, salários, Os subsídios diários de representação, de As remunerações dos detentores de
honorários, avenças, gratificações, viagens ou deslocações e quaisquer outras participações sociais pelo desempenho de
subsídios, prémios, comissões, senhas de importâncias da mesma natureza trabalho nas respectivas sociedades
presença, emolumentos, participações em
multas, custas, margens, os rendimentos
comerciais e outras remunerações
acessórias
4 5 6
As remunerações dos membros dos órgãos Os aumentos patrimoniais e despesas As remunerações pagas por partidos políticos
estatutários das pessoas colectivas e efectivamente realizadas sem a devida e outras organizações de carácter político ou
entidades equiparadas comprovação da origem do rendimento social
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Apuramento da matéria colectável
Exercício prático
Subsídio de disponibilidade
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
1 2 3 4
As prestações sociais pagas As gratificações de fim de Os abonos para falhas, em O abono de família, pago pela
pelo Instituto Nacional da carreira devidas no âmbito da montante que não ultrapassem entidade empregadora privada,
Segurança Social, no âmbito da relação jurídico-laboral o limite máximo estabelecido em montante que não
protecção social obrigatória, para os funcionários públicos ultrapasse o limite máximo de
nos termos da lei (5% do salário base, nos 5% do ordenado base do
termos do Decreto-Lei n.º 1-03, trabalhador
de 21 de Janeiro)
Abono de família
Constituem condições de atribuição do abono de família: (i) ter registo de nascimento; (ii) ter cumprido o calendário de vacinação estabelecido pelo Ministério
da Saúde; (iii) estar a frequentar estabelecimento de ensino oficial ou particular devidamente comprovado e com aproveitamento nos anos subsequentes, no
caso dos descendentes com idade escolar; (iv) ter documento comprovativo de incapacidade, no caso de descendentes portadores de deficiência incapazes para
aprendizagem – artigo 21.º do Decreto Presidencial n.º 8/11, de 7 de Janeiro.
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
5 6 7 8
As contribuições para a Os subsídios de renda de casa As compensações pagas a Os salários e outras
Segurança Social até ao limite de 50% do valor do trabalhadores por rescisão remunerações devidas aos
contrato de arrendamento, desde contratual independentemente trabalhadores eventuais agrícolas
que os interessados entreguem de causa objectiva, que não e aos trabalhadores domésticos
cópia do contrato de ultrapassem os limites máximos contratados directamente por
arrendamento na Repartição previstos na LGT pessoas singulares ou agregados
Fiscal competente, no prazo de familiares
15 dias a partir da data da
assinatura do contrato, sob pena
dos montantes atribuídos ao
trabalhador a título de subsídio
de renda de casa constituírem
matéria colectável na sua
totalidade
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
9 10 11
Os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos Os subsídios diários, os subsídios de As gratificações de férias e de Natal até ao
nacionais portadores de deficiências representação, os subsídios de viagem e limite de 100% do salário base do
motoras, sensoriais e mentais deslocação atribuídos aos funcionários do trabalhador
Estado, que não ultrapassem os limites
estabelecidos na sua legislação própria
12 13
Os subsídios diários de alimentação e transporte, atribuídos a O reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores dependentes,
trabalhadores dependentes que não sejam funcionários do Estado, quando deslocados ao serviço da entidade patronal, desde que estas
até ao limite de 30.000 AKZ do seu valor agregado despesas se encontrem devidamente documentadas nos termos do
Código do Imposto Industrial
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Apuramento da matéria colectável
Rendimentos não sujeitos - Exercício prático
Banco Kumbu paga subsídio de transporte e refeição no valor total de 45.000 AKZ
15.000 AKZ
Banco Kumbu demitiu um funcionário por extinção do posto de trabalho, tendo pago indemnização
Banco Kumbu paga um subsídio de renda por referência a uma habitação de funcionário recém-contratado
(não houve entrega do contrato na RFGC)
Administrador do Banco Kumbu viajou e apresentou facturas referentes a despesas de hotel, refeições e
transporte
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Apuramento da matéria colectável
Rendimentos não sujeitos/isentos - Exercício prático
Determine se os seguintes rendimentos são sujeitos / não sujeitos / isentos de tributação em sede de IRT
Salário de 100.000 AKZ auferido por deficiente físico cujo grau de invalidez comprovado é de
60%.
Subsídio de férias de 125.000 AKZ, atribuído a um colaborador cujo ordenado base ascende
a 75.000 AKZ. 50.000 AKZ
Ordenado de 45.000 AKZ pago pela Seguradora África a empregada doméstica em habitação
de funcionário
Abono para falhas no montante de 10.000 AKZ atribuído a um colaborador cujo ordenado
base ascende a 180.000 AKZ. 1.000 AKZ
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Código
Apuramento da matéria colectável do IRT
Grupo A e B
Artigo 7.º / 8.º
GRUPO A GRUPO B
• A matéria colectável é constituída por todas as remunerações • Na determinação da matéria colectável dos rendimentos dos
expressas em dinheiro ou em espécie, de natureza contratual titulares dos cargos de gerência e administração ou
ou não contratual, periódicas ou ocasionais, fixas ou variáveis, titulares de órgãos sociais de sociedades dever-se-ão ter
independentemente da sua proveniência, local, moeda, forma em consideração as regras estabelecidas para o Grupo A.
estipulada para o seu cálculo e pagamento, auferidas por
trabalhadores por conta de outrem nos termos da LGT.
• A determinação da matéria colectável far-se-á pela seguinte
ordem:
‒ Dedução à retribuição global das contribuições obrigatórias
para a Segurança Social (componente que constitui encargo
do trabalhador – 3%);
‒ Dedução das componentes remuneratórias não sujeitas ou
isentas, nos termos do Código do IRT.
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Apuramento da matéria colectável
Workflow
RENDIMENTOS Da totalidade dos rendimentos atribuídos, identificar os que não são sujeitos a
NÃO SUJEITOS tributação em sede de IRT
CONTRIBUIÇÕES PARA Apurar montante de contribuições para a Segurança Social suportadas pelo
A SEGURANÇA SOCIAL colaborador (ver slides seguintes)
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Taxas de IRT
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Código
Taxas de IRT do IRT
Artigo 16.º
GRUPO A GRUPO B
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Código
Taxas de IRT do IRT
Artigo 16.º e
0 – 34.450 Isento
35.001 – 40.000 Parcela fixa AKZ 550 + 7% sobre o que exceder os 35.000
40.001 – 45.000 Parcela fixa AKZ 900 + 8% sobre o que exceder os 40.000
45.001 – 50.000 Parcela fixa AKZ 1.300 + 9% sobre o que exceder os 45.000
50.001 – 70.000 Parcela fixa AKZ 1.750 + 10% sobre o que exceder os 50.000
70.001 – 90.000 Parcela fixa AKZ 3.750 + 11% sobre o que exceder os 70.000
90.001 – 110.000 Parcela fixa AKZ 5.950 + 12% sobre o que exceder os 90.000
110.001 – 140.000 Parcela fixa AKZ 8.350 + 13% sobre o que exceder os 110.000
140.001 – 170.000 Parcela fixa AKZ 12.250 + 14% sobre o que exceder os 140.000
170.001 – 200.000 Parcela fixa AKZ 16.450 + 15% sobre o que exceder os 170.000
200.001 – 230.000 Parcela fixa AKZ 20.950 + 16% sobre o que exceder os 200.000
Mais de 230.001 Parcela fixa AKZ 25.750 + 17% sobre o que exceder os 230.000
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Taxas de IRT
Grupos A e B – Exercício prático
Determine qual a taxa de IRT aplicável às seguintes situações e respectivo imposto a pagar (valores tributáveis indicados já deduzidos da
Segurança Social eventualmente suportada):
No mês de Janeiro de 2015 foram atribuídos rendimentos tributáveis a Francisca Kitumba, chefe de contabilidade,
no valor de 78.000 AKZ
John Ryan, administrador da Angola Pack, auferiu um total de rendimentos tributáveis no valor de 452.000 AKZ
António Martins é funcionário de limpezas da fábrica da Angola Pack e auferiu um total de rendimentos tributáveis
no valor de 32.000 AKZ
Núria Andrade é santomense tem 67 anos e é funcionária da Angola Pack no refeitório, auferindo rendimentos
mensais tributáveis de 58.000 AKZ
António Silva é angolano e funcionário de manutenção e auferiu rendimentos mensais tributáveis de 34.700 AKZ
Martins da Cunha é administrador não executivo e auferiu em determinado mês rendimentos por senhas de
presença em reuniões no conselho de administração no valor de 30.000 AKZ
Maria das Dores é empregada doméstica e trabalha na habitação de um colaborador da Angola Pack. Auferiu em
determinado mês 34.451 AKZ
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Taxas de IRT
Grupos A e B – Exercício prático
Determine qual a taxa de IRT aplicável às seguintes situações e respectivo imposto a pagar (valores tributáveis indicados já deduzidos da
Segurança Social eventualmente suportada):
No mês de Janeiro de 2015 foram atribuídos rendimentos tributáveis a Francisca Kitumba, chefe de contabilidade,
4.630 AKZ
no valor de 78.000 AKZ
John Ryan, administrador da Angola Pack, auferiu um total de rendimentos tributáveis no valor de 452.000 AKZ 67.800 AKZ
António Martins é funcionário de limpezas da fábrica da Angola Pack e auferiu um total de rendimentos tributáveis
Isento
no valor de 32.000 AKZ
Núria Andrade é santomense tem 67 anos e é funcionária da Angola Pack no refeitório, auferindo rendimentos
2.550 AKZ
mensais tributáveis de 58.000 AKZ
António Silva é angolano e funcionário de manutenção e auferiu rendimentos mensais tributáveis de 34.700 AKZ 250 AKZ
Martins da Cunha é administrador não executivo e auferiu em determinado mês rendimentos por senhas de
4.500 AKZ
presença em reuniões no conselho de administração no valor de 30.000 AKZ
Maria das Dores é empregada doméstica e trabalha na habitação de um colaborador da Angola Pack. Auferiu em
1 AKZ
determinado mês 34.451 AKZ
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Liquidação e pagamento
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Código
Liquidação e pagamento do IRT
Artigo
GRUPO A pela aplicação da tabela de taxas do IRT em vigor (variáveis de acordo com o nível de
rendimento), após efectuadas as respectivas deduções.
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Código
Liquidação e pagamento do IRT
Artigo
pela entidade pagadora desses rendimentos quando atribuídos aos titulares de cargos
de gerência ou administração ou titulares de órgãos sociais de sociedades, nos termos
estabelecido para o Grupo A.
GRUPO B
• O imposto devido deverá ser entregue, mediante preenchimento e entrega do DAR quanto
aos rendimentos pagos por pessoas colectivas ou pessoas singulares com contabilidade
organizada, até ao final do mês seguinte ao do pagamento, na repartição fiscal em que se
encontra registada a pessoa colectiva.
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Contribuições para a Segurança
Social
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Decreto n.º 38/08, de 19 de Junho
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Incidência e isenções
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Decreto n.º
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Taxas e liquidação
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Decreto n.º
Contribuições para a Segurança Social 38/08
Artigos 13.º e
Taxas e liquidação 15.º
3% Encargo do trabalhador
11%
8% Encargo do empregador
Compete à entidade empregadora proceder ao pagamento obrigatório das contribuições devidas à entidade gestora da
Protecção Social, incluindo a parcela do trabalhador;
Semestralmente a entidade empregadora deve informar o colaborador (por escrito) sobre a respectiva situação contributiva.
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Decreto Presidencial n.º 227/18, de
27 de Setembro
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Incidência e isenções
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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18
Incidência e isenções
Artigos 3.º, 4.º
e 13.º
Considera-se base de incidência contributiva a Os trabalhadores que exercem actividade profissional renumerada
remuneração ilíquida do trabalhador, nomeadamente ao abrigo de contrato de trabalho, nos termos da legislação
todas as prestações pecuniárias que, nos termos da laboral;
relação juridico-laboral, são devidas pelas entidades
empregadoras aos trabalhadores. Os funcionários públicos, agentes administrativos e os
trabalhadores contratados na função pública;
No caso de o trabalhador auferir parte da remuneração
em espécie, esta deve ser referenciada em dinheiro, As pessoas singulares que em função das características
para efeito de base de incidência contributiva. específicas da actividade exercida sejam consideradas
trabalhadores por conta de outrem;
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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18
Artigos 3.º, 4.º
Incidência e isenções e 13.º
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Lei n.º 7/04
Artigo 17.º
Decreto
Incidência e isenções
Artigos 3.º e 4.º
Isenções
Nota: Podem não ser abrangidos os trabalhadores que se encontrem transitoriamente a exercer actividade em Angola, por período a
definir e que provem estar enquadrados em regime de protecção social de outro país, sem prejuízo do estabelecido em instrumentos
internacionais aplicáveis.
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Vinculação
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Lei n.º 7/04
Artigos 19.º e
33.º
Decreto
Vinculação e financiamento
Artigos 6.º a 9.º
Vinculação
É obrigatória a inscrição da entidade empregadora (contribuinte) e dos trabalhadores adstritos à organização (segurado) junto da
Entidade Gestora da Protecção Social Obrigatória;
Cabe à entidade empregadora assegurar a sua inscrição, a do trabalhador e dos seus dependentes (trinta dias após o início a sua
constituição, e trinta dias a partir do início do vínculo jurídico-laboral, respectivamente – prazos que podem ser alargados para 60 dias
mediante pedido fundamentado);
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Lei n.º 7/04
Artigo 19.º
Decreto
Vinculação e financiamento
Artigos 6.º a 9.º
Vinculação
A entidade empregadora deve ainda comunicar à Entidade Gestora da Protecção Social Obrigatória:
A modificação do contrato de trabalho de que resulte a suspensão ou cessação da obrigação contributiva (30 dias após a verificação do
facto);
A alteração de quaisquer dos elementos relativos à sua identificação, incluindo os relativos aos estabelecimentos comerciais, bem
como o início, suspensão ou cessação da actividade;
As situações de trabalhadores não inscritos no Sistema de Protecção Social Obrigatória ou relativamente aos quais não estejam a ser
pagas contribuições e que estejam a trabalhar.
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Taxa contributiva e obrigações
declarativas
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Decreto
Presidencial
Artigos 10.º
3% Encargo do trabalhador
11%
8% Encargo do empregador
A taxa contributiva para a entidade empregadora é de 8% e a taxa contributiva para o trabalhador é de 3%, em ambos os casos
sobre o total das remunerações do trabalhador sobre as quais incidem as contribuições.
A taxa contributiva pode ser actualizada por Decreto Presidencial, tendo como pressupostos a realização de estudos actuais, a
análise dos indicadores macroeconómicos, bem como o custo da Protecção Social Obrigatória, nomeadamente as despesas com as
prestações e de funcionamento.
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Decreto
Presidencial
Artigo 14.º
Taxa contributive e obrigações declarativas
Obrigações declarativas
As entidades empregadoras devem apresentar mensalmente uma folha de registo de remunerações à Entidade Gestora da Protecção
Social Obrigatória, na qual se declara:
A folha de registo de remunerações deve ser elaborada através do sistema electrónico disponibilizado pela Entidade Gestora da Protecção
Social Obrigatória.
Na eventualidade de a entidade empregadora não declarar a base de incidência contributiva real de um ou de vários trabalhadores num
determinado mês (sem que faça qualquer declaração de suspensão ou desvinculação correspondente), o valor da remuneração que constitui a
base de incidência contributiva é a última remuneração declarada, sem prejuízo do apuramento oficioso do valor real.
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Pagamento
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Decreto
Presidencial
Artigo 15.º
Pagamento
Pagamento
• O pagamento das contribuições – quer as devidas pelo empregador, como as respeitantes ao trabalhador – é da responsabilidade
da entidade empregadora, devendo esta fazer o desconto directo na remuneração do trabalhador.
• As contribuições devem ser pagas mensalmente, através da liquidação da guia de pagamento, até ao dia 10 do mês
seguinte àquele a que as contribuições dizem respeito (salvo nos regimes especiais em que forem determinados outros
prazos).
• A obrigação contributiva extingue-se apenas no momento em que for completado o pagamento, no caso do montante pago ser
insuficiente para o cumprimento integral da contribuição devida.
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Penalidades e Prescrição
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Lei n.º 7/04
Artigo 40.º
Decreto
Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
32.º
Penalidades
As entidades empregadoras que não cumpram com as suas obrigações relativas à vinculação na Protecção Social Obrigatória incorrem na
prática de contravenção punível nos seguintes termos:
A falta ou atraso na comunicação do início da sua actividade, bem como da respectiva suspensão, é punível com uma multa de uma a três vezes
a remuneração média mensal;
A não inscrição dos trabalhadores é punível com uma multa de três a seis vezes a remuneração média mensal;
O atraso na inscrição ou na comunicação de admissão de trabalhador já inscrito é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração
média mensal;
A não comunicação de que não tem ao seu serviço trabalhadores é punida com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
A falta de informação sobre a sua mudança de endereço ou de sede é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
A não remessa dos comprovativos dos dependentes dos trabalhadores é punível com uma multa de uma a três vezes a remuneração média
mensal;
As falsas declarações, ou a utilização de qualquer outro meio, de que resulte enquadramento num regime da Protecção Social Obrigatória sem que
se verifiquem as condições legalmente exigidas, e das quais resulte prejuízo para o Sistema de Protecção Social Obrigatória, é punível com uma
multa de três a oito vezes a remuneração média mensal.
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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18
Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
31.º
Penalidades
As entidades empregadoras que não cumpram com as suas obrigações relativas à relação jurídica contributiva incorrem na prática de
contravenção punível, nos seguintes termos:
As falsas declarações ou a utilização de meios fraudulentos de que resulte a aplicação indevida de um esquema contributivo é punível com uma
multa de quatro a oito vezes a remuneração média mensal;
A falta de entrega das folhas de registo de remuneração e da liquidação da respectiva contribuição nos prazos regulamentares, é punível com
uma multa de uma a seis vezes o valor da remuneração média mensal;
A não inclusão de trabalhadores nas folhas de registo de remuneração é punível com uma multa de quatro a oito vezes o valor da
remuneração média mensal;
A retenção indevida do valor relativo ao desconto da remuneração do trabalhador destinado à obrigação contributiva é punível com uma multa
de quatro a oito vezes o valor da remuneração média mensal;
A não utilização das Folhas de Registo Electrónica de Remunerações é punível com uma multa de três a seis vezes a remuneração média
mensal;
A recusa em pagar as prestações de segurança social ou fornecer documentos é punível com uma multa de três a seis vezes o valor da
remuneração média mensal.
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Decreto
Presidencial
Contribuições para a Segurança Social n.º 227/18
Artigos 16.º,
Penalidades e Prescrição 19.º a 31.º
Penalidades
As entidades empregadoras que não cumpram com a obrigação contributiva no prazo previsto estão ainda sujeitas ao pagamento de juros de
mora de 1% ao mês sobre o valor do capital inicial da dívida.
Os juros de mora começam a ser contados no dia seguinte à data limite do pagamento das contribuições.
Nota: Por salário médio mensal, entende-se o montante que resulta da soma dos salários ilíquidos e de outras remunerações efectivamente
praticados na empresa, no mês anterior ao da prática da infracção, que constituam base de incidência contributiva para a Protecção Social
Obrigatória, dividindo essa soma pelo número de trabalhadores da empresa em causa.
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Lei n.º 7/04
Artigo 40.º
Decreto
Penalidades e Prescrição
Artigos 19.º a
32.º
Prescrição
O procedimento por contravenção prescreve no prazo de 5 anos a contar da prática do facto ilícito.
A prescrição do procedimento por contravenção suspende-se durante o tempo em que o procedimento estiver pendente, a partir da interposição do
recurso da decisão, até à decisão final do mesmo.
Com a comunicação ao infractor dos despachos, decisões ou medidas contra ele tomadas ou qualquer notificação, designadamente para o
exercício do direito de audição;
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