Funcoes Reais de Variavel Real
Funcoes Reais de Variavel Real
Funcoes Reais de Variavel Real
Nomes:
Celcio Bone Remisse
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
2. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL...........................................................................5
2.1. Definições e propriedades elementares sobre funções reais de variável real......................5
2.2. Exemplos de funções...........................................................................................................8
2.2.1. Funções Polinomiais.........................................................................................................8
2.2.2. Funções Racionais..........................................................................................................10
2.2.3. Função Exponencial e Logarítmica................................................................................11
2.2.4. Funções Trigonométricas e Trigonométricas Inversas...................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................16
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Introdução
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2. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
Introdução ao estudo de funções reais de variável real: noções básicas e exemplos; funções
trigonométricas inversas.
Como este é um conteúdo com que todos os alunos já tiveram algum contato prévio, não serão
apresentados muitos exemplos para as noções mais elementares. Cada um destes posts baseia-
se no que aconteceu durante uma aula do curso, onde o tempo disponível obriga a algumas
opções na apresentação.
Dados dois conjuntos e , dizemos que é uma função definida com valores de para
a toda a correspondência entre e que a cada elemento de faz corresponder um e um só
elemento de . Representamos esta correspondência por e também
escrevemos para indicar que ao elemento fazemos corresponder o
elemento .
Dizemos que é uma função real de variável real (frvr) quando e são subconjuntos
de .
De agora em diante, a menos que seja dito algo em contrário, consideraremos sempre funções
reais de variável real, que, para simplificar o texto, passaremos a tratar simplesmente por
funções.
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Dizemos que é uma função limitada se existe tal que , para todo
o . Por outras palavras, é uma função limitada se é um conjunto limitado. Também
dizemos que é uma função majorada/minorada se o for enquanto conjunto.
De modo análogo, ao supremo/ ínfimo /máximo/ mínimo do conjunto chamamos supremo/
ínfimo/ máximo/ mínimo de , sempre que existirem.
Exemplo:
Exemplo:
A função , com tem contradomínio . É uma função
minorada, tem mínimo , mas não é uma função majorada, pelo que não é, então, uma função
limitada.
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Dizemos que uma função
é par se para todo o ;
é ímpar se para todo o .
O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas, enquanto que o
gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
O seu gráfico é simétrico em relação ao eixo das ordenadas. Por outro lado, a
função é uma função ímpar, pois
–
Dizemos que uma função é uma função periódica de período se
para todo o .
O gráfico de uma função periódica de período repete-se de em unidades do eixo das
abcissas, associado aos objetos da função.
Exemplo: A função é periódica de período , pois para qualquer ,
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é injetiva se para todo o tais que tivermos ;
é sobrejetiva se para todo o existe tal que ;
é bijetiva se for injetiva e sobrejetiva.
Uma função é injetiva se o seu gráfico interseta qualquer reta horizontal, no máximo, uma
vez.
Exemplo:
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onde são constantes reais, chamadas coeficientes.
Em particular, se uma função polinomial tem grau zero, um, dois ou três, é chamada
de função constante, afim, quadrática ou cúbica, respetivamente. Vejamos os seguintes
exemplos:
Função constante ( )
O seu gráfico é uma reta paralela ao eixo das abcissas e que contém o ponto (0, ).
Função afim ( )
O seu gráfico é uma reta que interseta o eixo das ordenadas (eixo ) no ponto e tem
declive .
Função quadrática ( )
O seu gráfico é uma parábola de eixo vertical e concavidade voltada para cima se , ou
concavidade voltada para baixo se ; a parábola interseta o eixo das abcissas nos zeros
da função.
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2.2.2. Funções Racionais
Dizemos que uma função real de variável real é racional se pode ser escrita na forma
onde e são polinómios em . O domínio de uma função racional com esta forma é
o conjunto de todos os números reais, excepto aqueles para os quais se tem .
Exemplo: .
O seu domínio é .
Uma representação do seu gráfico é
Exemplo: , com .
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Seja $latex a\in{\mathbb R}^+\setminus\{1\}. Chamamos função exponencial de base à
função real de variável real
Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base maior que
1:
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Recordemos algumas propriedades das potências de números reais. Sejam
e .
1. Exemplo: .
2. Exemplo: .
3. Exemplo: .
4. Exemplo: .
5. Exemplo: .
6. Exemplo: .
7. Exemplo: .
8. Exemplo: .
–
Como qualquer função exponencial de base é injetiva, admite função
inversa. Seja , chamamos função logarítmica de base à função real de variável
real
.
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Em particular, quando , chamamos logaritmo Neperiano ao logaritmo de base e
representa-se usualmente por . Temos se e só se . No caso de a base ser 10
representa-se simplesmente por .
É necessário, no entanto, ter algum cuidado com a notação, pois alguma bibliografia opta
por para representar o logaritmo Neperiano.
1.
2.
3. para todo o
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4. (mudança de base)
5. e
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A função arco seno – GeoGebra Folha Gráfica Dinâmica
Bibliografia
https://calcubi.wordpress.com/2013/10/16/aula-3-introducao-as-funcoes-reais-de-variavel-
real/ acessado aos 10 de Maio de 2021 as 11h: 25m
Pereira , Rossana M.M. Sodré, Ulysses. Matemática Essencial Ensino Fundamental, Médio
e Superior no Brasil
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