Questionário de Revisão Epidemiologia

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Questionário de Revisão para AV2

Evelyn Ribeiro de Lima - 01565309

1. Vetores de Doenças:

a) Diferencie vetores mecânicos e biológicos, exemplificando cada tipo.

Vetor biológico: quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve no vetor.


Vetor mecânico: quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse
simplesmente serve de transporte ao parasito. Ex.: a T. penetrans veiculando esporos de
fungos.

b) Descreva como ocorre a transmissão de doenças por vetores biológicos.

A contaminação por agentes biológicos pode se dar por meio das vias aéreas, ou seja,
pela respiração, pela pele, em contato direto com agente ou acidentes com agulhas
usadas, ou até mesmo por picadas de insetos e animais peçonhentos.

2. Patogenicidade e Virulência:

a) Conceitue patogenicidade e virulência de microrganismos.

A patogenicidade é um conceito absoluto que determina se uma bactéria é ou não capaz


de causar doença em um hospedeiro, enquanto a virulência é uma unidade contínua e se
refere à intensidade do dano causado, podendo variar conforme a cepa ou o ambiente
em que a interação com o hospedeiro se dá.

b) Apresente exemplos que demonstrem a diferença entre os dois conceitos.

3. Análise de Indicadores Epidemiológicos:

1 - População: 200.000
2 - Nascidos vivos no ano: 5.000
3 - Total de Óbitos no ano: 1.000
4 - Óbitos de pessoas de 50 anos e mais: 500
5 - Óbitos de menores de 1 ano: 150
6 - Óbitos por acidente de trânsito: 200

Com base nos dados fornecidos, calcule e intérprete:

● Taxa de mortalidade infantil.

150 x 1000 \ 5000 = 30


● Taxa de mortalidade por causa específica (acidente de trânsito).
1%

● Indicador de Swaroop-Uemura (ISU).

500 x 100 \ 1000 = 50

4. Fases da Infecção:

Descreva as características de cada fase de uma infecção:

Incubação: É a fase em que o agente se multiplica sem causar sintomas.

Prodrômica: Fase em que há sintomas inespecíficos.

Doença: Fase em que há presença de sintomas intensos, específicos e é transmissível.

Transmissibilidade: Fase em que pode haver transmissão mesmo após a recuperação da


doença.

5. Epidemiologia Descritiva:

Qual o papel da epidemiologia descritiva na saúde pública? Cite exemplos de sua


aplicação.

A epidemiologia descritiva desempenha um papel fundamental na saúde


pública ao fornecer uma compreensão detalhada da distribuição e dos determinantes das
doenças em populações específicas. Ao descrever a ocorrência de doenças em termos de
tempo, lugar e pessoa, esta área da epidemiologia permite identificar padrões,
tendências e grupos de risco, proporcionando uma base sólida para a implementação de
intervenções de saúde pública.

6. Prevalência e Incidência:

Conceitue prevalência e incidência, destacando suas diferenças e aplicações em


epidemiologia.

Enquanto a prevalência se refere a casos novos e casos existentes da doença, a


incidência enfoca apenas os casos novos. A prevalência ajuda a monitorar o número
total de indivíduos que necessitam de tratamento contínuo. A incidência é fundamental
para detectar e monitorar surtos de doenças infecciosas. Ela permite uma resposta rápida
para controlar a propagação da doença.

7. Fatores que Influenciam a Prevalência:

Enumere e explique os principais fatores que podem influenciar a prevalência de uma


doença em uma população.

8. Tipos de Estudos Epidemiológicos:

Diferencie os seguintes estudos epidemiológicos:

Estudo transversal: é um tipo de estudo observacional em que o pesquisador não


interage com a população amostral de modo direto senão por análise e avaliação
conseguidas através da observação.

Ensaio clínico: Os ensaios clínicos têm como objetivo avaliar a eficácia e segurança de
intervenções médicas, como medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou terapias
comportamentais.

Estudo de coorte: Os estudos de coorte visam identificar a relação entre uma exposição
específica e o desenvolvimento de uma doença ao longo do tempo.

9. Epidemiologia Aplicada:
Um surto de doença X misteriosa está afetando uma comunidade rural. Você é o
epidemiologista designado para investigar a situação.
a) Descreva os passos essenciais que você tomaria para investigar o surto.
Rever informações existentes.Determinar natureza, local e gravidade do
problema.Confirmar o diagnóstico.Estabelecer uma definição de caso
(tempo/lugar/pessoa), Identificar e quantificar os casos. Curva epidêmica e Listagem de
casos, Análise descritiva dos casos, estabelecer a existência de um surto.

b) Quais tipos de dados você coletaria e como os analisaria para identificar a causa da
doença e propor medidas de controle?
dados demográficos, idade, sexo, etc; dados clínicos como sintomas, inicio dos
sintomas; Dados epidemiologicos como contatos, consumo de alimentos ou água, etc; E
por fim, dados ambientais como presença de saneamento básico, presença de vetores. A
análise seria a analítica, usando de estatísticas para identificar fatores de risco

c) Que medidas de comunicação em saúde pública você implementaria para informar a


comunidade e evitar a propagação da doença?
sobre como se prevenir,Educação em saúde, etc, e também como monitoramento.

10. Estudos Epidemiológicos em Ação:


Um estudo de coorte está sendo realizado para avaliar a relação entre o consumo de
café e o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
a) Quais são as características essenciais de um estudo de coorte? em como fases
essenciais a identificação e seleção da população de estudo, montagem de grupo de
indivíduos expostos e não expostos, seguimento da coorte para avaliação da
incidência da doença a ser estudada, comparação entre grupos.
b) Descreva os principais desafios éticos e metodológicos que podem ser
encontrados na condução de um estudo de coorte sobre dieta e saúde.
Os desafios éticos enfrentados são o consentimento transparente, privacidade e
confidencialidade, riscos e benefícios, acesso aos resultados.
c) Como os resultados de um estudo de coorte podem ser utilizados para informar
políticas públicas de saúde relacionadas à prevenção da diabetes tipo 2?
Podem ser úteis para a identificação de fatores de risco mais significativos para o
desenvolvimento de diabetes tipo 2, avaliação de possíveis intervenções preventivas,
além de avaliar a eficácia das intervenções e avaliar estratégias, estimar a carga de
doença na população estudada e monitoramento e avaliação, para desenvolvimento
de possíveis novas estratégias caso necessário.

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