Minas Gerais - julho de 2023 | Ano 2 | Edição 21 | www.aedasmg.

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PROJETOS DE DEMANDAS
DAS COMUNIDADES
ENTIDADE GESTORA DO ANEXO I.1 É HOMOLOGADA PELO JUIZ
2 Minas Gerais - agosto de 2023 | Ano 2 | Edição 21 | distribuição gratuita

Olá atingidos e atingidas!

M uita coisa se passou desde a
assinatura do acordo judicial
em fevereiro de 2021 entre a
vale, instituições de justiça e o estado
pessoas atingidas são e devem ser pro-
tagonistas nesse processo, debatendo
o que é governança popular, o que é a
entidade gestora, a diferença entre
garantir a participação da diversidade
da população atingida, principalmente
considerando os grupos vulnerabiliza-
dos e suas especificidades, entre outros
de minas gerais. Nesse acordo temos os projetos comunitários e linhas de cré- temas importantes.
projetos de demandas das comunida- dito e microcrédito, a importância de Também servirá como material de
des, previstos no anexo i.1, Que ainda constante consulta, para que possamos,
está em construção. Essa construção é sempre que necessário, relembrarmos o
importante e necessária, pois é nesse caminho que as pessoas atingidas, junto
anexo do acordo que está previsto de às assessorias técnicas independentes,
forma expressa a participação das pes- construíram e seguem construindo para
soas atingidas para decidirem como a que seja um processo transparente, de-
reparação será feita. No último dia 23, o juiz mocrático e sobretudo justo.
Convidamos todas e todos para lerem
No último dia 23, o juiz da 2ª vara da da 2ª vara da fazenda esta edição especial, intitulada projetos
fazenda pública e autarquias da co- pública e autarquias de demandas das comunidades – entida-
marca de belo horizonte, murilo silva de gestora do anexo 1.1. É homologada
de abreu, decidiu pela homologação da da comarca de belo pelo juiz, que trata de um tema muito
entidade gestora escolhida pelas insti- horizonte, murilo central para a população atingida e re-
tuições de justiça. A vencedora foi a a
parceria formada pelas candidatas cá- silva de abreu, decidiu afirma que o debate que está perto de
nós, é coletivo e vivo.
ritas brasileira regional minas gerais, pela homologação É um material também em memória
associação nacional dos atingidos por
barragens – anab, instituto conexões
da entidade gestora das 272 joias, vítimas do rompimento da
barragem de brumadinho e aos seus fa-
sustentáveis – conexsus, instituto e-di- escolhida pelas miliares. Pelo direito a não repetição!
nheiro brasil. Esse é um fato importan-
te pois, com a homologação da entida-
instituições de justiça Sigamos na construção, boa leitura!
de gestora, o anexo 1.1 Caminhará para
uma fase de definições que vão permitir
o início da gestão dos recursos e a rea-
lização dos projetos comunitários e li- O Rio Ainda corre. O povo ainda Luta!
nhas de crédito e microcrédito.
Esta edição especial do jornal vozes
do paraopeba foi construída para fa-
zermos um resgate do que já consoli-
damos e conquistamos até agora para o
o anexo i.1. É um material para resga-
tarmos a construção e os entendimen-
tos sobre essa parte da reparação que
deve ser feita pelo acordo e como as

Expediente
A Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) foi Aedas - Coordenação Estadual: Cauê Melo, Heiza Maria Este material foi elaborado com contribuições de todos
criada em 2000 e pratica a defesa do ser humano e do meio Dias, Luis Henrique Shikasho integrantes da equipe técnica multidisciplinar nas Regiões 1
ambiente. Em sua atuação de Assessoria Técnica Independente às Aedas Paraopeba - Coordenação Geral de Projeto: Flávia e 2 de atuação da Aedas | Tiragem: 8 mil exemplares
pessoas atingidas na Região 1 (Brumadinho) e Região 2 (Betim, Gondim I Assessoria da Coordenação Institucional: Nina de
www.aedasmg.org CNPJ: 03.597.850/0001-07
Igarapé, Juatuba, Mário Campos e São Joaquim de Bicas) da Bacia Castro Jorge, Gabriela Cotta RenaI Coordenação Territorial:
do Paraopeba, a Aedas realiza dois trabalhos principais: execução Vanderlei Martini Contatos Aedas Paraopeba
de estudos e processos participativos nos quais as pessoas Coordenação de Comunicação: Elaine Bezerra, Diva Braga I
atingidas têm acesso à informação sobre o processo de reparação Equipe de Comunicação: Aleff Rodrigues, Felipe Cunha,
e podem discutirseus danos. Informar, levantar e discutir as Lucas Jerônimo, Valmir Macêdo, Wagner Túlio Paulino.
propostas das pessoas atingidas sobre a melhor maneira de reparar Ilustrações e Diagramação: Aleff Rodrigues e Diva Braga Este Jornal é produzido com recursos provenientes do
os prejuízossofridos, também construindo sínteses e documentos. acordo de reparação. Honramos a memória das 272
joias ceifadas no rompimento da barragem da Vale S. A.
em Brumadinho, ocorrido em Janeiro de 2019.
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O 1 Qual a importância dos “Projetos de Demandas das

CAPÍTUL
Comunidades”, disposto no Anexo I.1 no Acordo Judicial:
Hoje tem nossa Roda de Diálogo no quintal da casa do SEU Juvenal...
a prosa vai ser boa demais e muito importante! Vamos falar do dos “Projetos de Demandas das
Comunidades”, disposto no Anexo I.1. pra entender tudinho e continuar nos organizando e participando...

é isso aí! vamo é isso mesmo! o acordo

EI PESSOAL! Vocês SE lembram
garantir nossa judicial de fevereiro de
daquele “GAA Balanço do
participação na luta 2021 trouxe algumas mo-
Acordo Judicial” que aconteceu
pela nossa reparação dalidades e ações de re-
em junho de 2021? Lá falamos
integral! paração dos danos cau-
sobre o acordo judicial e seus
anexos. Mas como é importante sados pelo rOmpimento
continuar conversando pra da barragem. elas foram
entender tudo e garantir a organizadas em anexos
nossa participação, hoje vamos diferentes dentro do
falar sobre o anexo I.1, né acordo JUDICIAL.
mesmo, tereza?

Uma dessas modalida-

des é o “Programa de
Reparação Socioeconô-
mica”, chamado de Ane-
xo I. Ele é composto de
quatro partes (I.1, I.2, I.3
e I.4) que visam diferen-
tes ações de reparação
socioeconômica, e cada
Em alguns a Vale tem obrigação uma delas com recur-
de pagar e fazer; e em outros sos próprios e regras
obrigação apenas de pagar para específicas.
que seja feito.

Reparação Integral
Édasbom lembrar que para a Reparação Integral de todos
os danos acontecer, o anexo I.1 - “Projetos de Deman-
das Comunidades”, tem um papel complementar com
outros caminhos de reparação existentes. Precisa ca-
minhar junto com a Reparação socioambiental (anexo
II) porque tem propostas de projetos das comunidades
que não daria pra fazer sem a melhoria das condições
do meio ambiente.

Por exemplo, um projeto de horta comunitária precisa-

rá que a distribuição de água limpa e adequada esteja
resolvida pra funcionar. Deve andar junto com o PTR
(anexo 1.2) que contribui para condições financeiras
mínimas à participação durante o processo de constru-
ção da Governança popular e elaboração dos projetos.

Anda junto com o fortalecimento dos serviços públicos

municipais (anexo e 1.3/1.4) para que as políticas públi-
cas locais estejam funcionando bem e dialogando com
os projetos das comunidades. Anda junto também com a
reparação individual que precisa cuidar do que é mais
específico pra cada pessoa ou família
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É mesmo SEU Juvenal!

Precisamos conhecer sobre
Então bora falar um
esse Anexo I.1. eu bem lembro
pouco mais hoje sobre
da “Roda de Diálogo Anexo
quais são as ações, os
I.1 e Governança Popular”
recursos e as regras
que participei lá em março
do Anexo I.1 do Acordo O Acordo Judicial
de 2022. é muito importante
Judicial? diz o seguinte sobre
pra gente retomar e até o Anexo I.1:
mesmo melhorar a nossa
condição de vida ao que era
antes do rompimento da As pessoas atingidas te-
barragem da VALE.
rão participação infor-
mada assegurada na
concepção, formulação,
execução, acompanha-
mento e avaliação dos
planos, programas, pro-
jetos e ações relaciona-
Olha, Margarida! De uma dos ao Anexo I.1 - Pro-
coisa eu tenho certeza,
jetos de Demandas das
Então me Comunidades Atingidas.
o Anexo I.1 é uma con- (página 7 do Acordo Judi-
explica quista nossa, das pesso-
melhor o
cial)”.
as atingidas, do povo! A
que é esse gente lutou para que ele
Anexo I.1? existisse e vai continuar
lutando para fazer valer
o que tá lá.

Ah, entendi! Então No Anexo I.1 as pessoas atingidas

O valor total do Anexo I.1 é de 3 bilhões e deverá ser
agora explica pra participam das decisões sobre os
destinado R$ 2 bilhões para projetos comunitários
gente direitinho projetos comunitários e as linhas
e R$ 1 bilhão para linhas de crédito e microcrédito,
qual é o valor de crédito e microcrédito que serão
sempre lembrando que é para a reparação dos
desse Anexo I.1 e apoiadas com os recursos do Anexo I.1,
danos coletivos e difusos sofridos pelas pessoas
como ele vai poder uma conquista do povo.
e comunidades atingidas de toda Bacia do Paraopeba
ser usado?
e Lago Três Marias.
Nosso Recurso
E isso deverá ser feito garantindo e respeitando Nossos projetos!
as formas diversas como as pessoas e comunidades
atingidas organizam os seus modos de vida, a sua
cultura, a sua religião, e a sua existência no
território.

Eu preciso entender melhor isso,

gente! Se tanto o Anexo I.1 como
os Anexos I.3 e I.4 são para apoiar
projetos, qual a diferença entre
esses anexos?
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Isso é bem diferente Foi isso mesmo! As pessoas atingidas se juntaram

mesmo de como foi com os com as assessorias técnicas, se organizaram para
projetos dos Anexo I.3 e I.4 escrever e enviar projetos pro Anexo I.3 e I.4. Mas
onde as pessoas atingidas depois fomos apenas consultados sobre quais
foram apenas consultadas. projetos deveriam ser implementados com recursos
desses Anexos .

Pois é, mas mesmo sendo consultados, a

gente nem foi ouvido não, gente! Porque
muitos dos projetos que elaboramos e
que indicamos para nossas comunidades
nem foram selecionados.

Tem Outra diferença! Os projetos

... Os projetos comunitários deverão ser organizados
implementados com os recursos dos Anexos
coletivamente, para saber o que a comunidade quer. Ou
I.3 e I.4 devem assegurar serviços e políticas
seja, as pessoas vão propor algo que traga benefício
públicas.
para toda sua comunidade. Já as linhas de crédito e
microcrédito, poderão ser acessadas individualmente.
Uai! Quer dizer que os projetos dos Anexos As pessoas poderão pedir empréstimos para si mesmas,
I.3 e I.4 devem ser usados para a reforma ou seus negócios, suas associações etc.
construção de escolas públicas, melhoria dos
serviços públicos de saúde, do transporte
público e da segurança e também garantir
lazer, esporte e cultura pro povo. É isso mesmo?

Então foi por isso que as propostas

de projetos no I.3 e I.4 poderiam ser
enviadas pelas pessoas atingidas, mas
também pelas prefeituras dos municípios
atingidos e pelo estado de Minas?

É isso mesmo Salete e Luiz, vocês estão

entendendo certinho! Já no Anexo I.1, Entendemos! O Direito à participar das decisões e que os
as comunidades e grupos de pessoas recursos sejam usados para a nossa reparação integral
atingidas poderão propor projetos Está garantido pelo Acordo Judicial. Agora precisamos
que deverão beneficiar diretamente as continuar construindo coletivamente para Tornar con-
comunidades e pessoas atingidas, nos creta essa determinação. criaRo as estruturas e os me-
mais diversos temas. canismos de gestão e de controle social de todo Anexo
I.1 e garantir que esse recurso seja usado com transpa-
rência.

Oh Tereza, então como deverá ser

usado os recursos do Anexo I.1 e
quem vai poder propor os projetos
comunitários e acessar as linhas de
crédito e microcrédito?
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PÍTULO 2 Como as pessoas atingidas decidem sobre os

CA
projetos de Demandas das Comunidades - Anexo I.1?
Na volta para casa, Dona Joaninha e Margarida conversam ...
Dona Joaninha, e essa tal dessa Gover- é fácil! Esse nome é diferente mesmo.
nança Popular que tá todo mundo fa- pense assim: a gente não faz parte
lando? A que vai comandar o Anexo I.1. da associação lá do bairro?! partici-
A senhora já entendeu? pa das decisões, presta conta do di-
nheiro que tem em caixa... Pois! A Go-
vernança popular é assim, com várias
representações e funções, tem que
ter fiscalização e votação , para todo
mundo poder decidir coletivamente.

Ah, entendi! A gente vai pensar todas as pessoas atin-

gidas da Bacia do Paraopeba e do Lago Três Marias so-
bre as regras que tem que ter, né?! Mas e essa Entida-
de Gestora?

Sim, Dona Joaninha! Precisamos ficar aten-

tas, porque esse anexo foi uma vitória nossa.
Agora mais cedo na RD a gente lembrou como
foi nos outros anexos desse Acordo. Esse
Anexo I.1 não é pra lucro de poucos, é para
reparar os danos que sofremos, com distri-
buição justa.

E com participação de todo mundo!

O nome já diz! Vai ser a or- Lembra dos Seminários Temáticos de
ganização que fará a gestão Mulheres, Dona Joaninha?
do dinheiro do Anexo I.1, mas
sempre em diálogo e com
transparência. É isso que a
gente precisa ficar atenta e
participando sempre.

Então a senhora vai lembrar que lá a gen-

te discutiu a importância de nós mulhe-
res estarmos atentas e organizadas para
participar e ter representação nessa go-
vernança popular.

Lembro sim, foi em março de

2022. Teve em várias comuni-
dades. Eu participei!
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...Teve também outros

espaços, que a gente
discutiu isso. A gover-
nança popular precisa
garantir a participação
Ah se lembro!
para as mulheres, para
Rsrsrs
Não só participar, mas que te- os Familiares de Vítimas
nha projetos nossos também. Fatais, Povos e Comunida-
des Tradicionais e para
É tão difícil a gente conseguir proje- as pessoas negras, né?!
tos só de mulheres, né?! Lembra lá na
associação, que o povo já ia decidindo
tudo e a gente ficava pra depois?!

Menino, cuidado os car-

ros!!! A mãe dele foi traba-
lhar, Margarida, aí tô to-
Vamos continuar con- mando conta dele.
versando, porque esse
Anexo i.1 tem que ser
para o seu neto, para a
senhora, para mim, para
Povos e Comunidades
Tradicionais, o povo
tem sofrido muito, e
Sei como é, a gente tem que se
a gente precisa fa-
desdobrar em várias coisas. O
zer que isso aconteça
meu tá aqui, pra nascer!
mesmo.

Sim, Margarida! Se tiver-

mos projetos pensados
e executados por nós mu-
lheres, com certeza vai
melhorar a vida de toda a
comunidade, das crianças,
das famílias. Vamos con-
versando e participando
dos espaços. Só assim a
Margarida: Eu já tô até pensan- gente de fato vai reparar
do em um projeto dos bons os danos e fortalecer
com as mulheres lá da associa- nossa comunidade.
ção, mas a gente conversa de-
pois para pensar melhor. Tchau!

Até logo!
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CAPÍTULO33
CAPÍTULO
O que construímos até agora? Desde o início da AEDAS, fizemos os Registros FAmiliares e espaços
participativos de RODAS DE DIÁLOGOS (D’s) e GRUPOS DE ATINGIDOS E
ATINGIDAS (GAA’s), e um tanto de entrevista, conversas e sei lá mais o
Dias desses, na casa de Dona Salete, ela e sua vizinha Deise conversam sobre o que já foi construído no Anexo quê para falar dos danos que a gente sofreu, as coisas que a gente
I.1 e a importância de ter a Entidade Gestora escolhida...
perdeu e tudo mais. Isso vai ser útil para alguma coisa agora?

E o que é esse tal de Edital de Seleção Vai sim, e muito! O Edital e TR

da Entidade Gestora, que tem em anexo um afirmam que reparação nos
Termo de Referência (TR)? O que ele tem a O I Encontro dos Atingi-
“Projetos de Demandas das
ver com essa história toda, Deise? dos e Atingidas da Bacia
Comunidades do Anexo I.1” tem
do Paraopeba e Lago Três
que ser baseada em danos co-
Marias que aconteceu em de-
letivos e difusos. Isso quer
zembro de 2021 ali em Sarze-
Então quer dizer que dizer que todo projeto co-
do, e também do Encontro de
aqueles espaços que munitário e linha de crédito e
aLIMENTO

Atingidas e Atingidos da Bacia

nOSSOS
PROJETOS

tivemos antes não foi microcrédito tem que existir

do Paraopeba e Lago de Três
tudo em vão não, né? para reparar os danos. ¬
eDUCAÇÃO
SAÚDE

Marias, aconteceu lá em Belo

Horizonte em junho de 2022

Tô entendendo sim, bem direitinho ago-

ra! É isso aí que vai permitir que o di-
nheiro do I.1 seja usado diretamente
Isso mesmo! Nossa
para reparar danos coletivos e difusos
participação e luta
ligados ao rompimento.
tem dado resulta-
dos positivos!

Essas informações sobre os danos sofridos pelas comunidades

E quem é essa da Região 1 e 2 estão sendo organizados pela AEDAS. É um diagnós-
Olha, não participamos diretamente tico participativo de danos que vem sendo levantado desde 2020,
entidade gestora?
da escolha Entidade Gestora, mas com informação dos espaços participativos, das consultorias da
nossas sugestões dos critérios AEDAS, dos levantamentos feitos pela UFMG e muito mais.
que ela deveria cumprir foram in-
cluídos no Edital e TR pelas Ins-
tituições de Justiça. E esses do-
A Entidade Gestora É um grupo de instituições
cumentos afirmam que ela deverá
considerar tudo que já construí- que se reuniram pra fazer uma proposta para
mos sobre a Governança popular. gerir o Anexo I.1.
Foi nada, Dona Salete! Foram nesses
O Edital de Seleção e o TR espaços participativos que construí-
que veio em anexo é aque- mos nossos entendimentos e acúmu-
le documento, escrito e los sobre a Governança popular do
publicado pelas IJ’s, com Anexo I.1 que queremos. Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais - Cáritas.
todas as regras para se-
leção e contratação da Associação Nacional dos Atingidos por Barragens – ANAB.
Entidade Gestora e como
Nós também organizamos e tivemos en-
ela deverá gerir uma par- Ahhh! Isso é bom sinal mesmo! Mas
contros grandes, com a participação de Instituto Conexões Sustentáveis - Conexsus.
te dos recursos do Anexo ainda tenho um tanto de dúvidas...
pessoas atingidas das 5 regiões para
I.1 no período de 2 anos.
construirmos juntas e juntos essa do Instituto E-Dinheiro Brasil – E-Dinheiro.
Anexo I.1.
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CAPÍTULO 4 O que precisamos fazer a partir de agora?

A RD de hoje vai ser aqui na nossa Associação Comunitária e discutiremos os caminhos que ainda
precisamos percorrer até a ser implementada e que a reparação com os recursos do Anexo I.1
aconteça.

Significa que após a decisão do juiz

(chamada de homologação), a Entidade
Gestora terá um prazo de 90 dispara
construir a proposta definitiva da Go-
vernança popular forma participativa
com as pessoas atingidas.

Oi gente, vamos começar nossa con- Mas Tereza, o que significa essa ho-
versa de hoje? Já sabemos que a Entida- mologação, eu tava conversando
de Gestora foi escolhida, mas ainda falta o dias desses com Salete sobre a En-
juiz reconhecer oficialmente, ou seja, ho- tidade Gestora e a gente não enten-
mologar. deu essa parte?

E depois que a Entidade Gestora Uai, essa é fácil seu Juvenal! A gente já começou a
Mulher! Então é boa começar seu trabalho, quando a pensar as medidas de reparação durante o diagnós-
mesmo essa homolo- gente vai poder elaborar os pro- tico de danos que fizemos com AEDAS né?
gação! jetos das comunidades?

Mas entendi que só de-

pois que tivermos a
proposta definitiva da
Governança popular é
que poderemos definir
a execução do dinheiro
dos projetos das co-
munidades e linhas de
crédito e microcrédito
desse Anexo.
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Também deve ter algu- Um exemplo de dano coletivo e difuso

mas regras que devem relatado por vocês, e já sistematiza-
ser seguidas para quem do pela AEDAS, é a perda dos quintais
vai propor os projetos, produtivos e áreas de cultivo pós
isso garante que mesmo rompimento da barragem.
que várias pessoas pro-
ponham projetos diferen-
tes, eles sempre seguirão
aquilo acordado entre as Entendi! Então, na minha comu-
pessoas atingidas nidade podemos fazer um pro-
jeto de horta comunitária? Pra
plantar pra gente mesmo, mas
também pra vender nas feiras?!

Isso! A gente pode escrever um projeto pra

compra de materiais e equipamentos para prepa-
rar o terreno, produzir as mudas de hortaliças e
frutas, fazer a irrigação e por aí vai.

Já podemos colocar aí nesse proje- É isso mesmo, pessoal! E pode até

to também o apoio e incentivo pra reali- mesmo ter linha de crédito e mi-
zar nossa feira comunitária de produção crocrédito voltado pra geração
local, porque é lá que vendemos nossos de renda e a produção local com
produtos, para troca e doação de nossas objetivo de reparar esse dano co-
mudas e sementes. E é uma alegria só o po- letivo e difuso, sabe?!
vão todo reunido na feira pra valorizar a
produção das nossas comunidades! Isso é
bom que só pra nós...

Verdade, a gente tem que garantir

que pessoas que sempre têm dificul-
Além disso precisamos garantir for- dade de acessar consigam, como as
mas mais descomplicadas de acesso, mulheres, as pessoas negras, Povos e
pois não é para gerar endividamento, Comunidades Tradicionais, juventude,
é para a retomada da economia e for- pessoas de baixa renda . Só assim vai
talecimento das comunidades. ser justo.
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Entendi! E quando é que a gente Estamos vivendo um momento decisivo do Anexo I.1. A permanência das pesso-
começa a preparar tudo isso? as atingidas na construção é essencial, pois, nesses 90 dias, que é o prazo
que tá no edital, precisaremos definir algo central, a proposta definitiva da
governança popular.

será através dela que as pessoas atingidas

poderão decidir, fiscalizar e fazer o controle
da gestão e dos recursos do Anexo I.1.

Algumas questões já fo-

ram consolidadas entre as
pessoas atingidas de toda a
Bacia, e está registrado no
produto A que tá no site da
AEDAS. Mas muita coisa ainda
precisa ser definida. Já sa-
A gente já sabe o que é bemos que precisamos ter
a governança popular, e espaços locais, regionais e a
a importância dela, pois nível Bacia de representação
vai ser através dela que e decisão.
a gente vai decidir. Mas
como vai ser?

Ah, isso é importante mesmo,

porque a gente aqui da co-
munidade é que vai saber o
Isso mesmo! Esses espa-
ços é que estamos chaman-
do de Instâncias. Elas são
Instâncias
que tá acontecendo e o que importantes porque além de
precisa ser feito. ser um espaço para as de-
cisões nas comunidades, a
nível regional e a nível Bacia
elas também terão funções
diferentes. InteR-Regional

Regional

Local
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Ah, isso eu sei! tem que ter a parte da administração,

Tem que ter também um controle nosso de como esse
do suporte técnico pra ajudar a gente a fazer os
dinheiro tá sendo gasto, se de fato tá sendo destina-
projetos, os espaços de participação e tomada de
do para o que a gente quer. Tem que ter transparência.
decisões.

É! Não pode ser muito A governança popular tem

Isso mesmo, pessoal. Todos esses complicada a ponto de Muito bom, gente! O de-
que ser de todo mundo,
espaços, instâncias, ainda deverão nem entender. Mas tem safio agora é manter o
respeitando a diversidade
ser definidos. É uma coisa grande, que ser direitinho para diálogo para seguimos
de pessoas atingidas. Pre-
mas não pode ser tão trabalho- todo mundo participar. nessa construção co-
cisa ter as mulheres, as
sa e complicada. Precisamos achar Todo mundo vai fazer par- letiva, pois a Entidade
pessoas negras, os Povos
um equilíbrio para que as coisas te da Governança? Gestora foi homolo-
e Comunidades Tradicio-
funcionem bem e não demore muito gada. Precisamos ficar
nais e outros sujeitos.
tempo para acontecer. atentos aos espaços
que vão acontecer.
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TROCARTA
DE ATINGIDAS
ABERTA DAS E ATINGIDOS
PESSOAS DADA BACIA
ATINGIDAS
DO PARAOPEBA EELAGO
DO PARAOPEBA LAGODE DE
TRÊSTRÊS
MARIAMARIAS

o a Gestão Popular dos Projetos de Comunidades e do Sistema de Participação

Belo Horizonte, 12 de junho de 2022

Um convite baseado na indignação e esperança,

porque juntos somos mais fortes
ERTA DAS PESSOAS ATINGIDAS DA BACIA DO PARAOPEBA
E TRÊS MARIAS
N os dias 11 e 12 de junho, estivemos reunidos no Encontro de Atingidas e Atingidos da Bacia do Paraopeba e Lago de Três
Marias, representando a diversidade da vida que resiste em todas as
onte, 12 comunidades
de junhodosde 2022 atingidos pelo rompimento da barragem da Vale S.A em
27 municípios
Brumadinho. Somos atingidas e atingidos, parte de grupos sociais como os familiares de vítimas fatais (AVABRUM), articulações de
atingidos/as como Paraopeba Participa e outros grupos locais e regionais, povo indígena Kaxixó, quilombolas, povos e comunidades
e baseado
tradicionaisna indignação
de religião e esperança,
ancestral de matriz africana, pescadorasporque juntos
e pescadores, somos
ribeirinhas mais
e ribeirinhos, fortes”
integrantes das comissões de
atingidos e atingidas e seus grupos sociais organizados, de movimentos que lutam pelos direitos humanos (RENSER), de atingidos
por barragens (MAB), atingidos pela mineração (MAM), sem-terra (MST). Reafirmamos nossa firme unidade em prol da participação
e 12 de junho,
informada, estivemos
efetiva reunidos
e deliberativa em no Encontro
todas as instâncias de Atingidas
e processos da reparação integral dose Atingidos
danos decorrentes do da Bacia do
rompimento.
e LagoNos desolidarizamos
Três Marias, com todasrepresentando a diversidade
as vidas ceifadas, 272 joias da vida
perdidas e com o sofrimento que resiste
continuado em
das famílias todas as
e comunidades,
agravado ainda mais com as enchentes que novamente trouxe os rejeitos tóxicos de responsabilidade da Vale S/A para dentro das
des doscasas27 municípios
de milhares de pessoas. atingidos pelo rompimento da barragem da Vale S.A em
ho. Somos atingidas
Repudiamos emorte
a lógica da atingidos,
da Vale S/A eparte dedagrupos
do sistema sociaisque
minério-dependência, como osnofamiliares
faz vítimas Paraopeba e Lago de vítimas
Três Marias,
no Rio Doce e em todo o Brasil, e, afirmamos que a vida precisa estar acima do lucro. Exigimos a punição efetiva da Vale S/A, da Tüv
BRUM), Südarticulações
e de todas as empresasdee pessoas
atingidos/as
que colocaram como
e colocamParaopeba Participa e outros grupos locais
o lucro acima da vida.
, povo indígena Kaxixó, quilombolas, povos e comunidades tradicionais de religião
e matriz africana,A Vale têm um projeto
pescadoras de morte
e pescadores, e nós temos
ribeirinhas um projetointegrantes
e ribeirinhos, de vida” das
de atingidos e atingidas e seus grupos sociais organizados, de movimentos que
s direitos humanos
Reafirmamos (RENSER),
direitos já conquistadosde
desdeatingidos por
os marcos legais barragens
internacionais, (MAB),
passando atingidos
pela Constituição pela
Federal mine-
até a Política
M), sem-terra (MST).
Estadual de Direitos dosReafirmamos nossa
Atingidos por Barragens, com a firme unidade
centralidade em
no sofrimento daprol
vítimada participação
e o direito informa-
à reparação integral. Com
apoio das Assessorias Técnicas Independentes (ATIs), percorremos diálogos e construções com mais de 2.000 pessoas de nossas co-
deliberativa
munidades eem todas
territórios as instâncias
ao longo de toda bacia, emetorno
processos da reparação
do tema da participação integral
e gestão popular dos danos
dos recursos do Acordo decor-
Judicial
ompimento.
firmado com a Vale S.A em 04 de fevereiro de 2021. Nesse Encontro de conhecimentos, que reuniu 153 lideranças, desaguamos no
fortalecimento das nossas reivindicações e a continuidade do debate.
Denunciamos novamente que o Acordo Judicial foi construído sem a participação das pessoas atingidas. Apesar disso, consideramos
izamos umacom todas
conquista da luta as vidas
do povo ceifadas,
a destinação 272para
de recursos joias perdidas
a reparação dos danosecoletivos
com o sofrimento
e difusos, continua-
sobretudo pelo seu Anexo
ílias eI.1comunidades, agravado
que, em resumo, estabelece como direitoainda mais
de todas as pessoascom asa participação
atingidas enchentes efetiva,que novamente
com apoio trouxe
das ATIs, na concepção,
formulação, execução, monitoramento e avaliação dos projetos de demandas das comunidades e linhas de crédito e microcrédito
óxicosnode totalresponsabilidade
de R$ 3 bilhões de reais. da Vale S/A para dentro das casas de milhares de pessoas.
os a lógica da com
No encontro, morte
objetivoda Vale aS/A
de construir e do
proposta sistema
de governança dadominério-dependência,
popular que da
anexo I.1 e debater o sistema de participação faz
Bacia do Paraopeba e Lago de Três Marias, demandamos:
Paraopeba e Lago Três Marias, no Rio Doce e em todo o Brasil, e, afirmamos que a vida
ar acima RECURSO
do lucro.É NOSSO:
Exigimos
Queremosaserpunição efetiva
protagonistas da
em todas as ValedeS/A,
decisões gestãoda TüvI.1!
do anexo Süd e de
É nosso todas
direito estar emas

e pessoas que
todos os colocaram
espaços e colocam
de decisão que definam oelucro
os projetos acima
programas da
de crédito vida. assim como definindo os critérios de
e microcrédito,

m um projeto de morte e nós temos um projeto de vida”

 Minas Gerais - agosto de 2023 | Ano 2 | Edição 21 | distribuição gratuita

candidatura e escolhendo a entidade gestora que deve obedecer regras de funcionamento criadas por nós. Queremos uma entidade
que transforme esse recurso na melhoria das nossas comunidades, na recuperação da renda do povo, no retorno do lazer e vivência
comunitária, na restauração e desenvolvimento do acesso à educação, cultura, saúde, transporte e outros.

Queremos construir programas e projetos das

comunidades atingidas que reparem os danos
que atravessam as nossas vidas e territórios

AS PROPOSTAS SÃO NOSSAS: A construção do Plano Participativo de Reparação e Desenvolvimento do Anexo I.1 será norteada
pelo mapeamento de danos construídos por nós com as assessorias técnicas, considerando as desigualdades históricas e as popu-
lações mais vulneráveis nesses territórios. É um retrato do que queremos reparar e desenvolver que vai definir quais os projetos e
linhas de microcrédito devem ser feitas, suas formas de execução e objetivos do plano participativo de reparação e desenvolvimento.
Exigimos também que esse processo tenha uma agilidade compatível com a participação das pessoas atingidas garantindo rapidez
e atendimento às demandas da população.

O tempo passa, o sofrimento aumenta”

PARTICIPAÇÃO EM TUDO: Queremos construir um sistema de participação da Bacia do Paraopeba e Lago de Três Marias para
que nós possamos ter protagonismo nas decisões e na fiscalização das medidas que vão garantir a justiça, o desenvolvimento e a recu-
peração das nossas vidas, dos nossos rios e águas, dos nossos peixes e animais, das nossas matas e do nosso chão. Nossa participação
precisa acontecer em todo o processo de reparação socioambiental, na proposição de medidas de recuperação de toda a fauna e da
flora, como por exemplo repovoamento dos peixes, recuperação das águas superficiais e subterrâneas, na construção de medidas
emergenciais e de longo prazo para garantia da saúde humana frente a poluição e destruição ambiental causada pelo rompimento
com base nos diagnósticos e olhar das pessoas atingidas. Participação na implementação do Programa de Transferência de Renda
de forma justa e inclusiva, na efetivação das propostas dos projetos para a Bacia do Paraopeba e Lago de Três Marias, na Matriz de
Danos e Reconhecimento e nos critérios para indenizações individuais integrais.

Exigimos participar de tudo que esteja voltado para a reparação,

para garantir a retomada e melhoria das condições de nossas vidas

Diante de tantas violações, exigimos justiça e o respeito aos direitos das populações atingidas: a garantia de que a reparação será
feita por nós e para nós; por quem vive e conhece os danos e sabe como repará-los, por quem tem lutado há três anos se agarrando
à esperança, que resiste por meio da unidade na diversidade.
Apresentaremos uma proposta de gestão e implementação do anexo I.1 que será fruto da luta e união do nosso povo atingido, ga-
rantindo que nosso sofrimento, nossas demandas e nosso desejo de desenvolver os nossos territórios sejam atendidos e reparados.
Nós temos esse direito e somos as pessoas com mais condições de fazer isso.
Também contamos com o compromisso e parceria das Instituições de Justiça em tornar real os direitos firmados no Acordo Judicial:
haverá reparação integral e desenvolvimento. A força é do povo. Assumimos aqui nosso engajamento na multiplicação e enraizamento
dos debates e demandas deste Encontro em cada território, comunidade, vilarejo e grupos dos quais somos parte.

O RIO AINDA CORRE, O POVO AINDA LUTA!

PARTICIPAÇÃO POPULAR
NA REPARAÇÃO SOCIOECONÔMICA
Caminhos que trilhamos juntos na construção do Anexo I.1
04/02/2021 11 e 12 de junho de 2022
•Assinatura do Acordo •Encontro de Atingidas e
Atingidos da Bacia do Paraopeba
Março 2021 e Lago de Três Marias
•GAA – Acordo Judicial de
Reparação (Anexo I.1) 12/06/2022
•Atingidos e atingidas do
Julho 2021 Paraopeba lançam Carta Pública
•GAA Balanço do Acordo Judicial e exigem protagonismo nas
Agosto e setembro 2021 decisões de gestão do Anexo 1.1
•Início das discussões do
Julho 2022
Anexo I.1 – Formações com
•Instituições de Justiça solicitam
comissões e lideranças
sugestões para chamamento
Outubro 2021 público da entidade gestora
•Intercâmbio Governança
popular Anexo I.1 Junho e Julho de 2022
•Sistematização e envio do
11 e 12 de dezembro de 2021 Produto A: “Processo Participativo
•“I Encontro dos Atingidos e do Anexo I.1”
Atingidas da Bacia do
Paraopeba e Lago Três Marias”, Agosto 2022
em Sarzedo, organizado pelas •Envio das sugestões construídas
lideranças e movimentos pelas pessoas atingidas e
sociais das pessoas atingidas sistematizadas pela Aedas para o
Termo de Referência
Janeiro 2022
•Roda de Diálogo (RD 02): avanços
•Cartilha: Construindo
do Plano Participativo do Anexo I.1
a reparação que a gente quer: A
governança popular no Anexo I.1
Outubro 2022
do Acordo Global de Reparação.
•AGM’s – Sistema de Participação –
•Jornal Vozes do Paraopeba
Divisão dos Eixos Temáticos.
“Recursos do Povo: Quem decide
o Anexo I.1” setembro 2022
23/08/2023 •Parecer Técnico Preliminar emitido
Fevereiro e Março 2022
•Roda de Diálogo Anexo I.1 e (RD01) •entidade pela CAMF/LATACI sobre os
produtos sistematizados a partir
Março 2022
gestora é da construção com as pessoas
•Seminários Temáticos – homologada atingidas e entregues pelas
Protagonismo das Mulheres pelo juiz Assessorias Técnicas
Atingidas do Paraopeba na Independentes (ATIs) – Aedas,
Luta pela Reparação Integral Guaicuy e Nacab

14/04/2022 11/10/2022
•Live “Projetos das comunidades próximos passos •Publicação do Edital de Chamamento
atingidas: Quem decide?” sobre anexo 1.1 Público e do Termo de Referência (TR)
13 de abril de 2022 •implementação da equipe das Instituições de Justiças (IJ´s)
•Caderno “Construindo Projetos e da entidade gestora 28/10/2022
Demandas com Participação Popular”, •o Comitê de Compromitentes realiza
lançado em conjunto pelas ATIs em live. •90 dias, prazo de acordo reunião virtual para responder
Abril 2022 com o edital para dúvidas de lideranças atingidas
•Formação de Agentes construção da proposta 01/03/2023
Multiplicadores – AGM´s – •Comunicado nº10 Publicação da
Encontros Regionais de Formação
definitiva de governança
Entidade Gestora Selecionada