Saude Ocupacional 04
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Portal Educação
CURSO DE
SAÚDE OCUPACIONAL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
SAÚDE OCUPACIONAL
MÓDULO IV
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MÓDULO IV
23 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas
finalidades, esse tem maior preferência pela utilização do EPI, já que colabora no
processo minimizando os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que
apresenta diversos riscos ao trabalhador.
Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos
completamente ou se oferecer proteção parcialmente.
24 PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA) nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao
empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
Os tipos de equipamentos de proteção individual utilizados podem variar
dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a
saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
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Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão,
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
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Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do
ruído já que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia
causar à audição do empregado será eliminado.
A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de
tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional, além de evitar quaisquer
possibilidades futuras de pagamento de indenização de danos morais ou materiais
em função da falta de utilização do EPI.
Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao
empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado
de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado.
São muitos os casos de empregados que, com desculpas de que não se
acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da função deixa de utilizá-lo e
consequentemente, passam a sofrer as consequências de um ambiente de trabalho
insalubre.
Nesses casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar
o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertência e suspensão num
primeiro momento e, havendo reincidências, sofrer punições mais severas como a
demissão por justa causa.
Para a Justiça do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o
equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, não exime o
empregador do pagamento de uma eventual indenização, pois a norma estabelece
que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz por meio de fiscalização e
de medidas coercitivas, se for o caso.
No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora N° 6
(Equipamento de proteção individual), aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de 08
de junho de 1978 06/07/78 e atualizada pelas portarias:
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Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/03;
Portaria SIT n.º 108, de dezembro de 2004 10/12/04;
Portaria Nº 194, de 22/12/2006 22/12/06;
Portaria Nº 121, de 30 de Setembro de 2009;
Portaria Nº 145, de Janeiro de 2010;
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São responsabilidades do empregador quanto ao equipamento de proteção
individual:
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São responsabilidades do órgão regional do Ministério do Trabalho e
Emprego:
25 PROTEÇÃO COLETIVA
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Enclausuramento acústico de fontes de ruído;
Placas sinalizadoras;
Avisos, Sinalizações;
Sensores de máquinas;
Corrimão;
Ventiladores;
Iluminação;
Piso antiderrapante.
Guarda-corpos;
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Protetores de maquinas;
Purificadores de ar/água;
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Uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador do
Ministério da Saúde, a RENAST responde pela execução de ações curativas,
preventivas, de promoção e de reabilitação à saúde do trabalhador brasileiro.
A RENAST (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador) é
uma rede desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da Saúde, as
Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tem
como estratégia a garantia da atenção integral à saúde dos trabalhadores.
Ela é composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde
do Trabalhador (CEREST) - ao todo, até setembro de 2008, 173 unidades
espalhadas por todo o País - e por uma rede de 500 serviços sentinela de média e
alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm relação com o
trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN).
A RENAST é uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde do
Trabalhador do Ministério da Saúde e tem como objetivo integrar a rede de serviços
do SUS, voltados à assistência e à vigilância, para o desenvolvimento das ações de
Saúde do Trabalhador.
É composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do
Trabalhador que desempenham, na sua área de abrangência, função de suporte
técnico, de educação permanente, de coordenação de projetos de assistência,
promoção e vigilância à saúde dos trabalhadores.
A RENAST prevê a organização da Rede de Serviços Sentinela em Saúde
do trabalhador, considerando a importância da produção, sistematização, análise e
disseminação da informação em Saúde do trabalhador.
O termo sentinela é utilizado para designar os serviços assistenciais de
retaguarda de média e alta complexidade já instalados na rede, são qualificados
para garantir informação e viabilizar a vigilância em saúde.
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27 CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR- CEREST
Estaduais;
Regionais.
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Contribuição para as ações de vigilância em saúde.
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Ao CEREST Regional, enquanto unidade especializada de retaguarda para
as ações de Saúde do Trabalhador no SUS compete:
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9. Contribuir no planejamento e na execução da proposta de formação
profissional da rede do SUS e nos polos de capacitação;
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15. Prover subsídios para o fortalecimento do controle social na região e
nos municípios do seu território de abrangência;
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23. Participar, no âmbito do seu território de abrangência, do treinamento e
da capacitação de profissionais relacionados com o desenvolvimento de ações no
campo da Saúde do Trabalhador, em todos os níveis de atenção.
Carteira de identidade;
Carteira Profissional;
Exames; Laudos;
Atestados médicos relacionados com a doença ou o acidente de
trabalho;
Comprovante de endereço.
Emergência;
Exames admissionais, demissionais, periódicos e de mudança de
função;
Atestado de saúde física ou mental e/ou processos de insalubridade ou
periculosidade.
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28 REDE SENTINELA
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explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar
riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação
da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a
democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde
tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade.
O SINAN pode ser operacionalizado no nível administrativo mais periférico,
ou seja, nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS.
A Ficha Individual de Notificação (FIN) deve ser preenchida pelas unidades
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de
saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.
Esse instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela
informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que precisam
repassar semanalmente os arquivos para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades precisam
preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de
entrega. Essa é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o
sistema de vigilância da área estão alerta para a ocorrência de tais eventos e evitar
a subnotificação.
Se os municípios não alimentarem o banco de dados do SINAN, por dois
meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica
(PAB), conforme Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997.
A notificação é compulsória, sendo um instrumento indispensável para o
planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja
avaliado o impacto das intervenções. Deixar de notificar pode gerar a perpetuação
de situações graves (acidentes e doenças decorrentes do trabalho).
Está prevista no Código Penal Brasileiro: Decreto-Lei nº 2.848, de 7/12/40.
Sua parte geral foi posteriormente alterada pela Lei n° 7.209, de 1/7/84. Parte
Especial – Título VIII – Dos Crimes Contra a Incolumidade Pública – Capítulo III –
Dos Crimes Contra a Saúde Pública.
No Art. 269, a omissão de notificação de doença (deixar de denunciar à
autoridade pública doença cuja notificação é compulsória): Pena – detenção, de 6
(seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
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FIM DO MÓDULO IV
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ANEXOS
ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A.1 - Capacete
A.2 - Capuz
a) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;
c) capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes
giratórias ou móveis de máquinas.
B.1 - Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
a) protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;
c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infravermelha;
d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
a) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas
volantes;
b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultravioleta;
c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infravermelha;
d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
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c) protetor auditivo semiauricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.
a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou gases
ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de
produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases
emanados de produtos químicos;
g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos.
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
a) respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de
escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio
menor que 18 % em volume.
E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica,
mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de
água.
E.2 Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo,
para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. (Incluído pela PORTARIA MTE/SIT/DSST Nº
191/2006)
F.1 - Luva
a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de
acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
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F.3 - Manga
F.4 - Braçadeira
F.5 - Dedeira
a) dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 - Calçado
a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 - Meia
G.3 - Perneira
G.4 - Calça
a) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso
de água.
H.1 - Macacão
a) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
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c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
H.2 - Conjunto
a) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra chamas.
a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações
com água.
a) dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
I.2 - Cinturão
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, depois de observado o disposto
no subitem 6.4.1.
ANEXO II
1.1 - O cadastramento das empresas fabricantes ou importadoras será feito mediante a apresentação
de formulário único, conforme o modelo disposto no ANEXO III, desta NR, devidamente preenchido e
acompanhado de requerimento dirigido ao órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho.
1.2 - Para obter o CA, o fabricante nacional ou o importador, deverá requerer junto ao órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a aprovação do EPI.
1.3 - O requerimento para aprovação do EPI de fabricação nacional ou importado deverá ser
formulado, solicitando a emissão ou renovação do CA e instruído com os seguintes documentos:
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que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, ou, ainda, no caso
de não haver laboratório credenciado capaz de elaborar o relatório de ensaio, do Termo de
Responsabilidade Técnica, assinado pelo fabricante ou importador, e por um técnico
registrado em Conselho Regional da Categoria;
c///) c/) cópia autenticada e atualizada do comprovante de localização do estabelecimento, e,
d///) d/) cópia autenticada do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro
autorizando o importador ou o fabricante nacional a comercializar o produto no Brasil, quando
se tratar de EPI importado.
ANEXO III
a) Diretores:
b) Departamento Técnico:
4 - Observações:
a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração,
acompanhado de requerimento ao DSST / SIT / MTE;
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b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais da empresa, a
fabricação e/ou importação de EPI.
_______________________________________________
Diretor ou Representante Legal
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Considerando a Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006, que divulga e
aprova as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006;
Considerando a Portaria nº 699/GM, de 30 de março de 2006, que aprova o
Regulamento do Pacto pela Vida e de Gestão;
Considerando a Portaria nº 3.085/GM, de 1º de dezembro de 2006, que regulamenta
o Sistema de Planejamento do SUS;
Considerando a Portaria nº 3.332/GM, de 28 de dezembro de 2006, que aprova
orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS;
Considerando a Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o
financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços
de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e
controle;
Considerando a Portaria nº 1.956/GM, de 14 de agosto de 2007, que define que a
gestão e a coordenação das ações relativas à Saúde do Trabalhador, no âmbito do
Ministério da Saúde, sejam exercidas pela Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS/MS); e Considerando a Portaria nº 3.176/GM, de 24 de dezembro de 2008,
que aprova orientações acerca da elaboração, da aplicação e do fluxo do Relatório
Anual de Gestão, resolve:
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I - estruturação da rede de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador
(CEREST);
II - inclusão das ações de saúde do trabalhador na atenção básica, por meio da
definição de protocolos, estabelecimento de linhas de cuidado e outros instrumentos
que favoreçam a integralidade;
III - implementação das ações de promoção e vigilância em saúde do trabalhador;
IV - instituição e indicação de serviços de Saúde do Trabalhador de retaguarda, de
média e alta complexidade já instalados, aqui chamados de Rede de Serviços
Sentinela em Saúde do Trabalhador; e
V - caracterização de Municípios Sentinela em Saúde do Trabalhador.
§ 4º A orientação para o desenvolvimento da Rede de Serviços Sentinela em Saúde
do Trabalhador está estabelecida nos Anexos a esta Portaria.
Art. 2º Os Municípios Sentinela serão definidos a partir de dados epidemiológicos,
previdenciários e econômicos, que indiquem fatores de riscos significativos à saúde
do trabalhador, oriundos de processos de trabalho em seus territórios.
§ 1º Os Municípios Sentinela devem desenvolver políticas de promoção da saúde,
de forma a garantir o acesso do trabalhador às ações integradas de vigilância e de
assistência, em todos os níveis de atenção do SUS.
§ 2º Os critérios de definição dos Municípios Sentinela serão objeto de ato normativo
do Ministério da Saúde, a ser expedido após pactuação por meio da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT) do SUS.
Art. 3º Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde a gestão federal da RENAST,
com a participação dos níveis estadual, distrital e municipal de gestão do SUS.
Art. 4º Compete à Coordenação-Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde a coordenação técnica da RENAST.
Art. 5º As Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
devem adotar as providências necessárias à implementação de ações em Saúde do
Trabalhador, em todos os níveis da atenção da rede pública de saúde.
Parágrafo único. Deverão ser consideradas como estratégias de cumprimento do
disposto neste artigo a criação de mecanismos para o fortalecimento da capacidade
de gestão do SUS e a atualização dos critérios de habilitação e certificação dos
serviços e atividades que vierem a integrá-lo, bem como as diretrizes operacionais
contidas nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.
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Art. 6º As ações em Saúde do Trabalhador deverão estar inseridas expressamente
nos Planos de Saúde nacional, estaduais, distrital e municipais e nas respectivas
Programações Anuais.
Parágrafo único. Deverão ser consideradas nos Planos de Saúde e nas respectivas
Programações Anuais, na forma do caput, ações e indicadores para:
I - organização de ações de atenção integral à saúde do trabalhador,
compreendendo promoção, vigilância, atenção básica e serviços de média e alta
complexidade;
II - inserção das ações de atenção integral à saúde do trabalhador nas redes de
atenção à saúde, locais e regionais;
III - qualificação em Saúde do Trabalhador, incluindo diretrizes de formação para
representantes do controle social, como por exemplo, representantes de Conselhos
de Saúde, sindicatos de trabalhadores e outros; e
IV - promoção da Saúde do Trabalhador por meio de articulação intra e intersetorial.
Art. 7º O CEREST tem por função dar subsídio técnico para o SUS, nas ações de
promoção, prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em saúde
dos trabalhadores urbanos e rurais.
§ 1º Poderão ser implantados CERESTs, de abrangência estadual, regional e
municipal.
§ 2º A implantação de CERESTs de abrangência municipal está condicionada a uma
população superior a 500 mil habitantes.
§ 3º Os CERESTs habilitados de abrangência regional somente poderão alterar sua
área de abrangência mediante prévia aprovação da Comissão Intergestores Bipartite
(CIB).
§ 4º Os CERESTs não poderão assumir as funções ou atribuições correspondentes
aos Serviços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) ou
similar, tanto do setor público quanto do privado.
Art. 8º Definir que o controle social nos serviços que compõem a RENAST, com a
participação de organizações de trabalhadores e empregadores, se dê por
intermédio das Conferências de Saúde e dos Conselhos de Saúde, previstos na Lei
nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, bem como por meio das Comissões
Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CIST) vinculadas aos respectivos
Conselhos.
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Art. 9º Estabelecer que, após o cumprimento dos procedimentos para habilitação
dos novos CERESTs, de acordo com a Portaria nº 598/GM, de 23 de março de
2006, deva ser encaminhada à SVS, por meio de ofício do Gestor, cópia da
publicação da resolução da CIB que aprovou a implantação do CEREST.
§ 1º A implantação do serviço deverá ser atestada pelo gestor estadual do SUS, por
meio de visita técnica, pela inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES) e pela alimentação do Sistema de Informações Ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde (SIA/SUS), no prazo de noventa 90 (noventa) dias após o
recebimento do recurso.
§ 2º No Distrito Federal, a implantação do serviço deverá ser atestada pelo gestor
distrital do SUS.
Art. 10 Estabelecer que o incentivo de implantação, voltado para a estruturação do
CEREST, e os repasses mensais corram por conta do Programa de Trabalho
10.302.1220.8585, do orçamento do Ministério da Saúde.
§ 1º O incentivo de implantação no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) será
pago em uma só vez no ato da habilitação.
§ 2º Os recursos deverão ser repassados do Fundo Nacional de Saúde para os
Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no bloco de
gestão do SUS e no bloco de financiamento da média e alta complexidade,
conforme o caso, e serão aplicados pelas Secretarias de Saúde e fiscalizados pelo
Conselho de Saúde.
§ 3º Os recursos destinam-se ao custeio das ações de promoção, prevenção,
proteção e vigilância desenvolvidas pelos CERESTs, sendo vedada a utilização
destes recursos nos casos especificados na Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de
2007.
§ 4º A destinação dos recursos deverá constar nos Planos de Saúde nacional,
estaduais, distrital, municipais e respectivas Programações Anuais.
Art. 11 Classificar os CERESTs a serem habilitados, segundo os valores de
manutenção abaixo:
I - municipais e regionais, sob gestão estadual ou municipal, R$ 30.000,00 (trinta mil
reais) mensais; e
II - estaduais, R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) mensais.
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Art. 12. Caberá à SVS publicar portaria constando os CEREST que foram
habilitados.
Art. 13. Verificado o descumprimento do prazo para implantação do CEREST, a SVS
adotará as seguintes providências:
I - oficiará ao gestor do SUS responsável e à CIB, para justificar o fato, no prazo de
30 (trinta) dias do recebimento da correspondência;
II - manifestará, em 30 (trinta) dias, seu entendimento sobre a justificativa
apresentada;
III - não enviada a justificativa ou não aceita, a SVS solicitará ao Fundo Nacional de
Saúde a suspensão do repasse mensal das parcelas subsequentes e comunicará a
decisão aos responsáveis; e
IV - verificada a adequação, serão retomados os repasses.
Art. 14. A comprovação da aplicação do incentivo e aos repasses mensais deverá
constar do Relatório Anual de Gestão, apresentando os resultados na forma da
regulamentação específica do SUS.
Art. 15. Os critérios de acompanhamento do funcionamento da RENAST, bem como
o fluxo da informação, serão instituídos em ato normativo específico e pactuados na
CIT.
Art. 16. Caberá à Secretaria de Vigilância em Saúde expedir os atos normativos
específicos relativos a esta Portaria.
Art. 17. As atribuições e a composição de pessoal dos CERESTs serão explicitadas
no Manual da RENAST, a ser elaborado em 90 (noventa) dias a partir da publicação
desta Portaria.
Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 19. Fica revogada a Portaria nº 2.437/GM, de 7 de dezembro de 2005, publicada
no Diário Oficial da União 236, de 9 de dezembro de 2005, Seção 1, página 78.
ANEXO I
Funções do Ministério da Saúde na gestão da RENAST O Ministério da Saúde, na
gestão nacional da RENAST, deve atuar na definição das diretrizes, na regulação e
pactuação das ações e no apoio político, financeiro e técnico, com as seguintes
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incumbências:
I - elaborar a Política Nacional de Saúde do Trabalhador para o SUS, aprovada pelo
Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pactuada pela CIT;
II - coordenar a RENAST com a participação das esferas estaduais e municipais de
gestão do SUS;
III - elaboração de projetos de lei e normas técnicas pertinentes à área, com a
participação de outros atores sociais como entidades representativas dos
trabalhadores, universidades e organizações não governamentais;
IV - inserir as ações de Saúde do Trabalhador na Atenção Básica,
Urgência/Emergência, Rede Hospitalar, Vigilância Sanitária, Epidemiológica e
Ambiental;
V - assessorar os Estados na realização de ações de alta complexidade, quando
solicitados;
VI - definir acordos e cooperação técnica com instituições afins com a Saúde do
Trabalhador para capacitação e apoio à pesquisa na área;
VII - definir rede de laboratórios de análises químicas e toxicológicas como
referências regionais ou estaduais;
VIII - definir a Rede Sentinela e os Municípios Sentinela em Saúde do Trabalhador
no âmbito nacional;
IX - definir o financiamento federal para as ações de Saúde do Trabalhador,
garantindo repasses regulares fundo a fundo;
X - realizar estudos e pesquisas definidos a partir de critérios de prioridade,
considerando a aplicação estratégica dos recursos e conforme a demanda social; e
XI - promover a articulação intersetorial com os Ministérios do Trabalho e Emprego,
da Previdência Social, do Meio Ambiente e outros, com vistas a fortalecer o modelo
de atenção integral a saúde dos trabalhadores.
ANEXO II
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As Secretarias de Saúde Estaduais e do Distrito Federal devem definir diretrizes,
regular e pactuar ações de Saúde do Trabalhador no seu âmbito respectivo e,
quando necessário, atuar de forma integrada ou complementar aos Municípios e aos
serviços de referências regionais, na qualidade de instância gestora, técnica e
política da área de saúde do Trabalhador na região, com as seguintes
competências:
I - elaborar a Política de Saúde do Trabalhador, definir o financiamento, pactuar na
CIB e submeter à aprovação do Conselho de Saúde, em seu âmbito respectivo;
II - conduzir as negociações nas instâncias do SUS no sentido de inserir as ações e
indicadores de Saúde do Trabalhador no Plano de Saúde e na Programação Anual
de Saúde, bem como seu financiamento no seu âmbito respectivo;
III - contribuir na elaboração de projetos de lei e normas técnicas pertinentes à área,
com outros atores sociais como entidades representativas dos trabalhadores,
universidades e organizações não governamentais;
IV - inserir as ações de Saúde do Trabalhador na Atenção Básica,
Urgência/Emergência e Rede Hospitalar, por meio da definição de protocolos,
estabelecimento de linhas de cuidado e outros instrumentos que favoreçam a
integralidade;
V - executar ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental voltadas à
Saúde do Trabalhador no seu âmbito respectivo;
VI - implementar as ações de atenção de média e alta complexidade, definidas em
conjunto com a CIB;
VII - assessorar os CERESTs, os serviços e as instâncias regionais e municipais na
realização de ações de Saúde do Trabalhador, no seu âmbito respectivo;
VIII - definir e executar projetos especiais em questões de interesse próprio com
repercussão local, em conjunto com as equipes municipais, quando e onde couber;
IX - realizar estudos e pesquisas definidos a partir de critérios de prioridade,
considerando a aplicação estratégica dos recursos e conforme a demanda social;
X - articular e capacitar, em parceria com os Municípios e com os Centros de
Referência em Saúde do Trabalhador, os profissionais de saúde do SUS, em
especial as equipes dos centros regionais, da atenção básica e de outras vigilâncias
e manter a educação continuada e a supervisão em serviço, respeitadas as
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diretrizes para implementação da Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde;
XI - implementar estratégias de comunicação e de educação permanente em saúde
dirigidas à sociedade em geral, aos trabalhadores e a seus representantes, aos
profissionais de saúde e às autoridades públicas;
XII - estabelecer e definir fluxo de trabalho integrado com a rede de serviços de
apoio diagnóstico e terapêutico, incluindo, entre outros, exames radiológicos, de
anatomia patológica, de patologia clínica, de toxicologia e retaguarda de reabilitação;
XIII - estabelecer e definir fluxo de trabalho integrado com a rede de laboratórios de
análises para avaliações de amostras de contaminantes ambientais e produtos de
interesse à Saúde do Trabalhador;
XIV - pactuar na CIB a Rede Sentinela e os Municípios Sentinela em Saúde do
Trabalhador no seu âmbito respectivo;
XV - propor as linhas de cuidado para todos os agravos de notificação compulsória
dispostos na Portaria nº 777/GM, de 28 de abril de 2004, a ser seguidas para a
atenção integral dos trabalhadores usuários do SUS, a ser aprovada pela CIB;
XVI - propor os fluxos de referência e contrarreferência de cada linha de cuidado de
atenção integral à Saúde do Trabalhador, a ser aprovado na CIB;
XVII - propor normas relativas a diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes
portadores de agravos à saúde decorrentes do trabalho, a ser aprovada na CIB; e
XVIII - participar nas instâncias de definições políticas de desenvolvimento
econômico e social junto às demais Secretarias do Estado e Distrito Federal.
ANEXO III
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II - atuar e orientar no desenvolvimento de protocolos de investigação e de pesquisa
clínica e de intervenção, juntamente ou não, com as universidades ou órgãos
governamentais locais ou da rede do SUS;
III - articular com outros Municípios quando da identificação de problemas e
prioridades comuns;
IV - informar a sociedade, em especial os trabalhadores, as CIPAs e os respectivos
sindicatos sobre os riscos e danos à saúde no exercício da atividade laborativa e
nos ambientes de trabalho;
V - capacitar, em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde e com os
CERESTs, os profissionais e as equipes de saúde para identificar e atuar nas
situações de riscos à saúde relacionados ao trabalho, assim como para o
diagnóstico dos agravos à saúde relacionados com o trabalho, respeitadas as
diretrizes para implementação da Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde.
VI - inserir as ações de Saúde do Trabalhador na Atenção Básica,
Urgência/Emergência e Rede Hospitalar, por meio da definição de protocolos,
estabelecimento de linhas de cuidado e outros instrumentos que favoreçam a
integralidade;
VII - executar ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental;
VIII - definir a Rede Sentinela em Saúde do Trabalhador no âmbito do Município;
IX - tornar público o desenvolvimento e os resultados das ações de vigilância em
Saúde do Trabalhador, sobretudo as inspeções sanitárias nos ambientes de trabalho
e sobre os processos produtivos para garantir a transparência na condução dos
processos administrativos no âmbito do direito sanitário;
X - estabelecer e definir fluxo de trabalho integrado com a rede de serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico, incluindo, entre outros, exames radiológicos, de anatomia
patológica, de patologia clínica, de toxicologia e retaguarda de reabilitação;
XI - propor os fluxos de referência e contrarreferência de cada linha de cuidado de
atenção integral à Saúde do Trabalhador, a ser aprovado no nível municipal;
XII - realizar estudos e pesquisas definidos a partir de critérios de prioridade,
considerando a aplicação estratégica dos recursos e conforme a demanda social; e
XIII - participar nas instâncias de definições políticas de desenvolvimento econômico
e social junto às demais Secretarias do Município.
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(*) A ampliação por Estados e Distrito Federal dar-se-á mediante o pleito pactuado
nas CIBs, aprovados pelo Ministério da Saúde, com destaque para a capacidade
instalada no Município e na região da implantação dos novos serviços.
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156
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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157
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Notificação de acidentes do trabalho fatais,
graves e com crianças e adolescentes / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2006. 32 p.
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158
LACAZ, F.A.C.; Machado, J.M.H. & Porto, M.F.S. Estudo da situação e tendências
da Vigilância em Saúde do Trabalhador no Brasil. Relatório de Pesquisa. 116 ps +
anexos [mimeo], 2002.
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159
______ Política Nacional de Saúde do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde.
Documento em elaboração 2004.
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160
______ Saúde do Trabalhador. In: Cattani, A.D. (org.) Trabalho e tecnologia;
dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 1997.
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161
VELOSO, E. F. R; SCHIRMEISTER, R; LIMONGI-FRANÇA, A.C.A. Influência da
Qualidade de Vida em situações de Transição Profissional: um estudo de caso
sobre desligamento voluntário. Revista Administração e Diálogo, v. 9, n. 1, 2007.
FIM DO CURSO!
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